Casas inteligentes: Quase metade dos portugueses aceita partilhar dados com seguradoras
Para mais de metade dos portugueses residências com 'smart devices,' equipamentos que podem ser controlados remotamente, são o caminho a seguir. Conforto e segurança são fatores essenciais em casa.
Quase metade dos portugueses (45%) estão disponíveis para partilhar informação dos smart devices com as seguradoras, “caso isso ajude a prevenir acidentes e emergências em casa,” indica um estudo da Liberty Seguros.
No que diz respeito à utilização de aparelhos eletrónicos e smart devices nas habitações, um terço dos portugueses confirma ter mais dispositivos eletrónicos nas suas residências do que no período que antecedeu a atual crise de saúde. Por seu lado, 53% dos portugueses defendem que casas com smart devices – isto é, equipadas com iluminação, aquecimento e dispositivos eletrónicos que podem ser controlados remotamente por smartphone ou computador – são o caminho a seguir.
As conclusões são do relatório ‘Flexi‘ desenvolvido pela Liberty Mutual para a Liberty na Europa (Portugal, Espanha e Irlanda) – em março e abril de 2021. O estudo acabado de divulgar conclui que a pandemia alterou a perceção das pessoas destes três países face às suas residências.
“Na Liberty as pessoas estão sempre em primeiro lugar. Por isso, é com frequência que realizamos este tipo de avaliações, de forma a mantermos o nosso negócio ajustado às necessidades dos clientes, por um lado e, por outro, às tendências do mercado. Com a pandemia vimos os comportamentos mudar e conceitos como o teletrabalho e casas inteligentes ganharem força. Assim, é essencial garantir que os seguros e coberturas se mantêm atualizados às novas formas de vida e que as pessoas continuam protegidas”, destaca Alexandre Ramos, CIO da Liberty Europa.
O estudo, que representa as respostas de 500 portugueses, 800 espanhóis e 520 irlandeses, concluiu que o conforto (37%) e a segurança (35%) são os fatores que os portugueses mais privilegiam nas suas casas – valores que estão em linha com os respondentes dos outros mercados analisados.
Por outro lado, a valorização de áreas ao ar livre é muito divergente: apenas 9% dos portugueses estão preocupados com este elemento, por sua vez selecionado por 30% dos espanhóis e 16% dos irlandeses.
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