Dielmar tentou reconversão para máscaras ou pijamas para evitar falência

A Dielmar tentou direcionar as linhas de produção para a produção de máscaras comunitárias ou até mesmo pijamas, mas não conseguiu, sabe o ECO. Pijamas exigiam mais investimento em nova maquinaria.

A Dielmar tentou evitar a insolvência através da reconversão para máscaras sociais ou pijamas, pediu ajuda ao Governo e à autarquia local, mas a empresa acabou por entrar em falência e fechar portas após 56 anos de atividade.

A administradora da Dielmar, Ana Paula Rafael, filha de um dos quatro fundadores tentou direcionar as linhas de produção para a produção de máscaras comunitárias ou até mesmo pijamas, mas não conseguiu, sabe o ECO. A solução para salvar a empresa não podia passar por aqui uma vez que as máscaras são um produto de baixo custo e os pijamas exigiam mais investimento em nova maquinaria, um esforço adicional que a empresa não podia suportar.

Nos últimos meses, a gestão da Dielmar alertou os vários poderes políticos (central e local) para o risco de insolvência da empresa devido aos efeitos do confinamento na atividade da empresa. Mas, em simultâneo, tentou atrair investidores que entrassem no capital, mas tal processo revelou-se infrutífero.

O presidente da autarquia albicastrense esclareceu ao ECO que “imediatamente após o pedido de insolvência foi realizada uma reunião com a administração da empresa”, mas destaca que “não pode ser a autarquia a fazer esse trabalho, mas sim o Governo”.

De acordo com o autarca albicastrense, a insolvência “era uma situação que se vinha a desenhar de há uns tempos a esta parte”, pelo que “era expectável”. No entanto, realça que é “lamentável chegarmos a este ponto”. “A Câmara Municipal tem estado sempre a acompanhar esta situação, no entanto, aquilo que não queríamos que acontecesse, aconteceu”, disse José Augusto Alves ao ECO.

O autarca destaca ainda que a empresa pediu uma reunião com o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, mas que “até à data não tiveram qualquer tipo de resposta”. Para além do mais, o presidente da autarquia refere que foi feito um pedido de apoio ao Banco de Fomento por parte da administração da Dielmar, mas que “não foi diferido favoravelmente”. “Esta recusa foi muito má para a empresa, tendo em conta que iria atenuar a situação da Dielmar”, explica o presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco.

A empresa disse em comunicado que os últimos 16 meses foram “longos e duros” e que fez “um esforço imenso e solitário” para conseguir sobreviver e manter os atuais cerca de 300 postos de trabalho. Um esforço sem sucesso que dita o fim da empresa com 56 anos de existência.

Perante o desfecho que põe em causa mais de 300 postos de trabalho, o presidente da autarquia contou ao ECO que “já estão a ser feitos contactos para transitar todos os colaboradores da Dielmar para outras empresas da região de Castelo Branco que têm falta de mão-de-obra. “É uma forma de atenuar a situação do impacto económico do fecho da Dielmar“, destaca José Augusto Alves.

Apesar do pedido de insolvência, a empresa localizada em Alcains, Castelo Branco, tem “esperança” que bazuca europeia dê uma segunda oportunidade à empresa e que “a “insolvência possa abrir novas oportunidades que poderão proporcionar o ressurgimento da empresa”.

Está marcado para esta segunda-feira um plenário com os trabalhadores, por volta das 15h00 à porta da empresa. “A Comissão Sindical na Dielmar não sabe de nada. Pedimos informações urgentes junto da administração”, afirma Marisa Tavares, dirigente do Sindicato Têxtil da Beira Baixa, ao Jornal do Fundão.

“Queremos que sejam tomadas todas as medidas para que não haja paragem da laboração, para que seja continuada a laboração após as férias, e para a manutenção dos postos de trabalho”, disse à agência Lusa a presidente do sindicato.

Marisa Tavares considerou “inaceitável que as trabalhadoras tenham sabido da intenção da empresa pela comunicação social no decorrer do dia de ontem [domingo], quando estão de férias”. “É uma situação que não devia ter acontecido”, declarou a dirigente, adiantando que o sindicato, com sede na Covilhã, “não estava a contar com a apresentação da empresa à insolvência”.

A este propósito, referiu que “a comissão sindical tem reunido mensalmente com representantes” da Dielmar “e não estava colocada em cima da mesa esta possibilidade”, disse em declarações à Lusa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bolt fecha ronda de 600 milhões para entregas rápidas de mercearia. Está a contratar

Startup pretende arrancar “nos próximos meses” com o Bolt Market, novo serviço de entrega rápidas de mercearia, em dez mercados, incluindo Portugal.

A Bolt fechou uma ronda de investimento de 600 milhões de euros, aumentando a avaliação da plataforma de mobilidade para mais de quatro mil milhões de euros. O valor levantado vai permitir à startup arrancar “nos próximos meses” com o novo serviço de entrega rápidas de mercearia em dez mercados, incluindo Portugal. A plataforma está a contratar para o novo serviço de entregas, o Bolt Market.

“A missão da Bolt é tornar as viagens urbanas acessíveis e sustentáveis. Estamos a construir um futuro em que as pessoas não sejam obrigadas a comprar carros que causam trânsito e poluição, mas a usar o transporte on demand apenas quando realmente precisam. Após sete anos de execução incansável, os produtos de mobilidade e entregas da Bolt oferecem uma melhor alternativa a quase todos os casos de utilização do veículo individual. Estou entusiasmado com o facto de poder levar os nossos serviços a milhões de clientes em toda a Europa e África, tirando o destaque aos carros, e devolvendo as cidades às pessoas”, diz Markus Villig, CEO da Bolt, citado em nota enviada às redações.

A ronda de investimento foi liderada por novos investidores, como a Sequoia, a Tekne e Ghisallo, assim como por investidores que já apostaram na Bolt, como G Squared, D1 Capital e Naya.

“A Bolt está a redefinir o transporte urbano em grande parte do mundo. O Markus é um fundador motivado que construiu um negócio excelente em termos operacionais que abrange o continente europeu e africano e implementou uma cultura orientada para a sua missão, o que é a base de uma empresa duradoura. A Bolt ajuda clientes, cidades e o meio ambiente. Estamos muito satisfeitos por fechar esta parceria”, justifica Andrew Reed, partner da Sequoia, citado na nota de imprensa.

Bolt Market vai chegar a dez países europeus

Com este encaixe a Bolt quer “acelerar a expansão da sua rede de mobilidade e de entrega de produtos”, mas também lançar “nos próximos meses” o Bolt Market em dez países europeus. Portugal está entre o lote de mercados para o arranque do novo serviço que incluem o Báltico e a Europa Central, Suécia, Croácia e Roménia.

“A Bolt usará a sua tecnologia e rede de estafetas da Bolt Food, bem como a sua experiência em operações de entrega de alimentos, para lançar o novo serviço”, refere. Em Portugal a plataforma está a recrutar para reforçar a equipa, com cinco pessoas.

No ano passado a empresa cresceu para 75 milhões de clientes a nível global, segundo dados divulgados pela startup. Além do seu serviço principal, oferece ainda soluções de trotinetes e bicicletas elétricas, bem como a Bolt Food, que permite aos clientes pedir refeições em restaurantes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

ALS compra Sagilab por três milhões de euros para expandir rede laboratorial em Portugal

  • Joana Abrantes Gomes
  • 2 Agosto 2021

A ALS Life Sciences Portugal comprou a totalidade do capital social da empresa portuense especializada em análises químicas e microbiológicas Sagilab, por três milhões de euros.

A ALS anunciou esta segunda-feira que vai expandir a sua rede laboratorial em Portugal. Para isso comprou a Sagilabpor cerca de três milhões de euros, passando agora a contar com mais cinco laboratórios.

A compra da totalidade do capital social da Sagilab foi feita através da ALSLifeSciences Portugal e tem como objetivo criar “sinergias” com a rede ALS já existente. A Sagilab, sediada no Porto, especializou-se na realização de análises químicas e microbiológicas para controlo ambiental, higiene hospitalar, alimentos e serviços de consultoria especializada nestes domínios e tem um volume de negócios anual de 1,6 milhões de euros.

“Esta é uma aquisição estratégica para nós em Portugal. A Sagilab possui uma base de operações e clientes de grande qualidade e está alinhada com a nossa estratégia de aquisição, com foco nas oportunidades de serviços laboratoriais e técnicos, suportando o nosso plano estratégico de aumentar os negócios não cíclicos dentro do grupo”, salienta o CEO da ALS Limited, Raj Naran, citado em comunicado enviado às redações.

Já o diretor geral da ALS Life Sciences Portugal, João Cotta, destaca que o grande valor desta aquisição da Sagilab está na qualidade das pessoas que agora se juntam à equipa da ALS, na qual encontrarão “excelentes oportunidades de formação e desenvolvimento”, lê-se no mesmo comunicado. A estrutura de gestão permanecerá a mesma, integrada na organização e dentro dos valores e políticas corporativas da ALS.

A ALS tem presença em mais de 70 países, com 15.000 colaboradores em todo o mundo. Com esta compra, a ALS reforça a sua cobertura em Portugal com mais de 280 colaboradores, cinco laboratórios e 6 escritórios.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Colaboradores da Dielmar podem transitar para outras empresas de Castelo Branco, diz presidente da autarquia

"Estão a ser feitos contactos para transitar os 300 colaboradores da Dielmar para outras empresas da região de Castelo Branco que têm falta de mão-de-obra", adianta ao ECO, José Augusto Alves.

O encerramento da Dilemar, ao fim de 56 anos de atividade, vai ter um impacto regional relevante no emprego ao atirar três centenas de colaboradores para o desemprego. O presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, José Alves, explica ao ECO que está em cima da mesa a hipótese de recolocar os 300 colaboradores da Dielmar noutras empresas da região.

“Já estão a ser feitos contactos para transitar os 300 colaboradores da Dielmar para outras empresas da região de Castelo Branco que têm falta de mão-de-obra. Esta transição para outras empresas do concelho, de outras áreas, é uma forma de atenuar a situação do impacto económico do fecho da Dielmar“, adianta ao ECO, o presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco.

A histórica empresa de vestuário, localizada em Alcains, tentou evitar a insolvência e nos últimos meses, a gestão da Dielmar alertou o poder político, central e local, para o risco de insolvência da empresa. José Alves esclareceu ao ECO que “imediatamente após o pedido foi realizada uma reunião com a administração da empresa”, mas destaca que “não pode ser a autarquia a fazer esse trabalho, mas sim o Governo”.

De acordo com o autarca, a insolvência “era uma situação que se vinha a desenhar de há uns tempos a esta parte”, pelo que “era expectável”. No entanto, realça que é “lamentável chegarmos a este ponto”. “A Câmara Municipal tem estado sempre a acompanhar esta situação, no entanto, aquilo que não queríamos que acontecesse, aconteceu”, afirma José Augusto Alves.

O autarca destaca ainda que a empresa pediu uma reunião com o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, mas que “até à data não tiveram qualquer tipo de resposta”. Para além do mais, o presidente da autarquia refere que foi feito um pedido de apoio ao Banco de Fomento por parte da administração da Dielmar, mas que “não foi diferido favoravelmente”. “Esta recusa foi muito má para a empresa, tendo em conta que iria atenuar a situação da Dielmar”, explica o presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco.

A decisão de insolvência, prende-se essencialmente com os efeitos da pandemia de Covid-19, contaminada por um conjunto de situações que foram letais. A empresa justifica em comunicado que “esta crise atacou, globalmente, o que de melhor sustentava a atividade: o convívio social, os eventos e casamentos, com a elegância, o glamour da alfaiataria por medida e a personalização em que nos especializámos e o trabalho profissional no escritório que eram a base fundamental do negócio da Dielmar”.

Até março, a empresa liderada por Ana Paula Rafael faturou pouco mais de 700 mil euros, quando no ano anterior tinha registado um volume de negócios da ordem dos cinco milhões de euros. A unidade fabril entrou em período de férias no final de julho, mas a gestão entendeu que não teria condições para manter o pagamento de salários a partir de agosto.

Perante o desfecho da maior empregadora da região de Castelo Branco, o autarca destaca que é “uma situação lamentável e trágica para a região de Castelo Branco e para o país, tendo em conta que é uma marca de referência nacional e internacional”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Manuel Pinho arrepende-se de ter sido ministro: “Foi um erro enorme”

  • ECO
  • 2 Agosto 2021

Na sua defesa, o ex-ministro garante que Ricardo Salgado não tem nada a ver com a nomeação de António Mexia para a EDP e garante que nunca recebeu um "euro indevido" do BES.

Como o seu processo não está em segredo de Justiça, o ex-ministro da Economia e da Inovação de José Sócrates decidiu revelar a sua defesa no site manuelpinhoconfined.com, a qual foi divulgada pelo Expresso esta segunda-feira. Diz estar “confinado” há nove anos, arrepende-se de ter sido ministro e queixa-se da lentidão da Justiça portuguesa por ter demorado 1.484 dias (nove anos) para o ouvir. Foi isto que transmitiu na semana passada no interrogatório no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).

Ter aceite exercer um cargo político foi um erro enorme, porque além dos custos que eu e a minha família tivemos de suportar em termos financeiros (empobreci muito na política, ao contrário de enriquecer) e de exposição pública, posteriormente a minha vida nunca mais foi a mesma, tendo levado a um confinamento que já leva nove anos”, escreve Manuel Pinho no seu site, arrependendo-se de ter sido ministro de Sócrates entre 2005 e 2009.

Nas críticas que faz à Justiça, o ex-ministro chega a comparar com a ditadura: “Há cada vez mais pessoas que pensam, e até o escrevem, que situações destas não se passariam no Estado Novo“, escreve, relatando que a sua vida profissional e relações sociais “foram devastadas” pela investigação. “Espero pelo dia em que os tribunais internacionais irão julgar esta situação que não se verificaria em nenhum país civilizado”, garante, apelidando o processo de uma “campanha difamatória” contra si.

Ao longo de 29 páginas, o ex-ministro faz uma cronologia dos últimos anos e faz a sua defesa, começando pela relação com o BES. “Ricardo Salgado não teve rigorosamente nada a ver com a nomeação de António Mexia“, garante, alegando que “há muitas testemunhas que o podem confirmar”. “Isto quer dizer que Ricardo Salgado e o BES não têm rigorosamente nada a ver com o caso EDP, que diz respeito a supostos favorecimentos que nunca existiram”, remata.

Assim, “posso garantir que não recebi um euro indevido do BES“, assegura, negando que tenha favorecido o seu ex-empregador (BES) ou a EDP em alguma decisão enquanto ministro. Em causa estão transferências mensais da ES Enterprise, o apelidado “saco azul” do GES, para uma conta da qual era titular, através de uma empresa no Panamá. “Sobre quaisquer pagamentos que em concreto me tenham sido feitos, continuo à espera que me mostrem os documentos que os titulam, o que os meus advogados requereram em 19/09/2019 e em 30/10/2019, sem resposta até hoje, mas não quero deixar de dizer que nunca recebi nada que não me fosse devido”, diz apenas.

Manuel Pinho foi constituído arguido pela Polícia Judiciária no verão de 2017 por suspeitas de que o ex-ministro de José Sócrates possa ter recebido cerca de um milhão de euros entre 2006 e 2012 de uma empresa do Grupo Espírito Santo. O processo das rendas excessivas da EDP investiga alegadas práticas de corrupção nos negócios dos CMEC (Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

WYgroup quer desconstruir clichés com nova campanha institucional

  • Conteúdo Patrocinado
  • 2 Agosto 2021

Após um rebranding no início do ano que reposicionou a marca, o WYgroup aposta agora numa campanha institucional em digital e imprensa que pretende quebrar esteriótipos.

Recentemente, o WYgroup, o maior grupo independente de Serviços de Marketing e Experiência do Consumidor em Portugal, fez um rebranding e reposicionou a sua marca no mercado. A identidade “ShapedbyCuriosity” é a tradução da curiosidade instintiva e característica do grupo que desafia as normas estabelecidas, que impulsiona ideias inovadoras e incentiva o pensamento empreendedor e visionário, e que reflete a sua abordagem orientada à experiência do consumidor – como designers de experiências.

Além deste espírito entusiasta, curioso e desafiador, e do facto de ser uma one-stop-shop, o WYgroup é também um grupo com experiência internacional, com uma cultura muito própria e vincada e que prima pela relação de proximidade que mantém com os seus clientes. Foram estas valências únicas no mercado que deram o mote à campanha institucional lançada em julho, onde se pretende desconstruir as ideias típicas que os clientes têm sobre as agências e desafiá-los, através de uma provocação positiva, a entender toda uma nova realidade que o WYgroup oferece.

"Queremos desafiar o mercado português a ver-nos com os olhos com que já somos apreciados e reconhecidos lá fora, e que não nos fiquemos pelos clichés de mercado. Temos de lançar o desafio de desconstruir rótulos e questionar – porquê?”

João Santos

COO do WYgroup

“Não podemos ficar parados no tempo e continuar a acreditar que a verdade é imutável. É preciso acompanhar a evolução das marcas, das empresas e das suas capacidades. Porque é que ainda acreditamos que só as multinacionais é que conhecem o mercado internacional, se nós trabalhamos em múltiplas latitudes? Porque é que continuamos a colocar em lados opostos a consultoria e a criatividade, sem considerar o movimento sinérgico e de trabalho conjunto, que traz ainda mais valor real para o cliente? E porque é que oferecer serviços de media, tecnologia, dados e criatividade num único local é impossível? Claro que é possível. Queremos desafiar o mercado português a ver-nos com os olhos com que já somos apreciados e reconhecidos lá fora, e que não nos fiquemos pelos clichés de mercado. Temos de lançar o desafio de desconstruir rótulos e questionar – porquê? Afinal, essa é a própria essência da nossa marca”, refere João Santos, COO do WYgroup.

Esta campanha, lançada no ano em que o grupo celebra os seus 20 anos, assinala também um novo ciclo que consolida positivamente o seu crescimento face ao ano anterior em 20% e traz consigo novos projetos, mais inovação e criatividade a uma família de 340 pessoas cheias de talento e que cresce todos os dias, com a ambição de ampliar o seu crescimento no desenvolvimento de ofertas inovadoras de marketing e media que continuem a criar o futuro, nos próximos anos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

AHRESP defende que autarquias devem oferecer testes ou facilitar testagem

Associação afirma que algumas autarquias disponibilizaram testes gratuitos às empresas, que têm sido "especialmente fustigadas pelas medidas de controlo da pandemia".

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) defendeu esta segunda-feira que as autarquias devem oferecer testes aos habitantes ou, pelo menos, facilitar os processos de testagem.

Em comunicado, a associação representada por Ana Jacinto afirma que “várias autarquias têm sido pioneiras nas políticas intensivas de testagem a moradores, mas também aos profissionais dos nossos setores” e que “algumas disponibilizaram mesmo testagem em horários adequados aos picos da restauração e testes gratuitos às empresas”.

Assim, a AHRESP defende que este deve ser o caminho a seguir pelas autarquias, uma vez que continua a ser necessário fazer teste (para quem não tem a vacinação completa) para aceder ao interior dos estabelecimentos. A associação “apela a que mais sigam o exemplo de ajudar estes setores de atividade, especialmente fustigados pelas medidas de controlo da pandemia”, refere o comunicado.

Desde ontem que os horários da restauração voltaram ao normal, mas os clientes sem certificado digital continuam a ter de fazer teste — no local — para poderem fazer as refeições no interior dos estabelecimentos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pandemia dá gás ao maior boom nos preços das casas em duas décadas

Taxas de juro historicamente baixas, economias abaladas pelos confinamentos e vontade de mais espaço durante o teletrabalho têm alimentado tendência de subida dos preços.

Eram muitos os que acreditavam que os preços das casas iam cair com a pandemia, mas a realidade mostrou ser bastante diferente. Os preços estão a disparar em quase todas as grandes economias do mundo, naquela que é a maior recuperação em mais de duas décadas, criando preocupações quanto às potenciais ameaças à estabilidade financeira, diz o Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Dos 40 países para os quais a OCDE tem dados, apenas três viram uma descida nos preços das casas no primeiro trimestre deste ano: é a maior proporção desde que a série de dados foi criada, em 2000, revela um estudo do FT. Taxas de juro historicamente baixas, economias abaladas durante os confinamentos e a vontade de mais espaço enquanto se está em teletrabalho têm alimentado esta tendência.

A curto prazo, esta subida dos preços pode ser “algo positivo para a economia, porque quem já tem casa sente-se mais rico e pode lucrar mais com a valorização dos seus ativos”, diz Claudio Borio, responsável do Departamento Económico do Banco de Pagamentos Internacionais. Contudo, o especialista reconhece que se esta tendência de subida persistir, pode transformar-se num boom insustentável, que pode originar o “reverso”.

Os baixos custos dos empréstimos tornam a compra de uma casa mais acessível em relação ao arrendamento ou outros investimentos. Ao mesmo tempo, houve muitas pessoas a mudar de casa, normalmente para espaços maiores e em zonas mais calmas, resultado de várias horas de teletrabalho. A situação foi “acentuada pela falta de oferta e pelo aumento dos preços de construção”, diz Mathias Pleissner, economista da Scope Ratings.

Os preços médios das casas na OCDE estão a crescer a um ritmo mais rápido do que as rendas, tornando as casas cada vez menos acessíveis. Adam Slater, economista-chefe da Oxford Economics, nota que as casas nas economias avançadas estão cerca de 10% sobrevalorizadas em comparação com as tendências de longo prazo. É um dos maiores booms desde 1900, embora menor do que o que antecedeu a crise financeira de 2008.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Dielmar espera segunda oportunidade com bazuca europeia

Apesar da insolvência, a histórica empresa de vestuário tem esperança que a bazuca chegue um dia à economia do interior e que possa ainda dar uma segunda oportunidade ao projeto.

A Dielmar, que pediu insolvência devido à pandemia da Covid-19 e atirou 300 pessoas para o desemprego, “lamenta imenso” ter que tomar esta decisão. A história empresa de vestuário, localizada em Castelo Branco, tem “esperança que a bazuca europeia dê uma segunda oportunidade a este projeto empresarial” e que a “insolvência possa abrir novas oportunidades que poderão proporcionar o ressurgimento da empresa”.

“Fica a marca e o know-how da Dielmar, as instalações e os equipamentos fabris e a vontade de trabalhar destas gentes, que, porventura com a “bazuca” que um dia certamente chegará à economia do interior para promover a retoma, possam ainda ter uma segunda oportunidade e dar mais 50 anos a este projeto empresarial, garantindo o bem-estar e o futuro destas populações”, explica a empresa num comunicado enviado às redações.

Para a empresa, a insolvência poderá abrir “novas oportunidades que terão certamente a mobilização e apoio do próprio Estado e da autarquia e poderão proporcionar o ressurgimento da empresa e a manutenção dos seus atuais postos de trabalho”.

O presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, José Alves, confirma ao ECO que a bazuca europeia poderá ser “um caminho a explorar” e que o Estado possa proporcionar essa hipótese”.

A decisão de insolvência, prende-se essencialmente com os efeitos da pandemia de Covid-19, contaminada por um conjunto de situações que foram letais. A empresa justifica em comunicado que “esta crise atacou, globalmente, o que de melhor sustentava a atividade: o convívio social, os eventos e casamentos, com a elegância, o glamour da alfaiataria por medida e a personalização em que nos especializámos e o trabalho profissional no escritório que eram a base fundamental do negócio da Dielmar”.

Após cinco séculos de existência e um esforço em manter viva a tradição, Ana Paula Rafael, filha de um dos quatro fundadores, diz em comunicado que “termina hoje o sonho” dos seus “pais e dos fundadores da Dielmar que, há 56 anos, ousaram transformar a sua atividade artesanal com a criação de uma indústria em Alcains que criou milhares de empregos, formou milhares de pessoas, gerou uma imensa riqueza para a região e para o país e levou o nome de Portugal pelo mundo”.

O encerramento da Dielmar vai ter um impacto regional relevante no emprego. A Dielmar pede que sejam “tomadas verdadeiras medidas e iniciativas a favor do Interior, para que todos estes trabalhadores voltem a poder ter o seu emprego e não tenham de sair da sua terra para trabalhar”.

Talvez a insolvência da Dielmar seja o alerta e o farol para que possam repensar com caráter de urgência o Interior e apoiar as indústrias que ainda aqui existem e que suportam, há décadas, a fixação das pessoas e a economia e equilíbrio social da região. E que proporcionam, sobretudo, oportunidades de trabalho para as mulheres”, refere a maior empregadora de Castelo Branco, em comunicado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Banca deu 1.295 milhões em crédito para a casa em junho

Valor financiado em junho elevou para 7.178 milhões de euros o montante total concedido pelos bancos para comprar casa na primeira metade do ano.

A procura por crédito para a casa recuou ligeiramente em junho, mas manteve-se acima do patamar dos mil milhões de euros. De acordo com os dados do Banco de Portugal, os bancos concederam um total de 1.295 milhões de euros em empréstimos para a habitação, elevando o total financiado na primeira metade de 2021 para 7.178 milhões de euros.

Depois de terem concedido 1.314 milhões em maio, o valor dos novos empréstimos para a compra de casa encolheu ligeiramente para os 1.295 milhões de euros no sexto mês do ano. Ainda assim, na comparação com o mesmo mês do ano passado, assiste-se a um salto de cerca de 55% na nova produção de crédito à habitação.

Junho foi, ainda assim, o quarto mês consecutivo em que os empréstimos para a compra de casa ficaram acima da fasquia dos mil milhões de euros, marca que tinha sido já alcançada no último mês de 2020. Esta evolução revela um maior dinamismo no mercado imobiliário, apesar do contexto de pandemia, traduzindo-se positivamente nos resultados das instituições financeiras.

A ajudar ao novo crédito para a casa tem estado também o baixo custo deste tipo de financiamento, num contexto de juros baixos patrocinado pelo Banco Central Europeu (BCE). “Nas novas operações de empréstimos a particulares para habitação, a taxa de juro média, em junho, manteve-se sem alterações em 0,83%”, diz o Banco de Portugal.

Mais de sete mil milhões para a casa

O montante concedido para a compra de casa em junho veio puxar ainda mais pelo valor concedido para este fim desde o arranque do ano. Os dados apresentados pelo supervisor do sistema financeiro nacional indicam que, em termos acumulados, os bancos já emprestaram 7.178 milhões de euros para a compra de habitação em 2021.

Este valor compara positivamente com o montante concedido no mesmo período do ano passado, que se cifrou em 5.342 milhões de euros. Há um aumento de 34% em termos homólogos, sendo este ainda mais expressivo quando se olha para os valores financiados durante os primeiros seis meses de 2021 e a primeira metade de 2019, antes da pandemia. Há um aumento de 45,7%.

Crédito para o consumo estagna

“Em junho de 2021, os volumes de novas operações de empréstimos para habitação, consumo e outros fins totalizaram 1.295 milhões, 420 milhões e 223 milhões de euros, respetivamente”, diz o Banco de Portugal. Se na habitação houve uma ligeira retração face ao mês de maio, o mesmo acabou por se verificar no caso dos empréstimos ao consumo, que tinham ascendido a 425 milhões no mês anterior.

No caso dos créditos para os outros fins, houve um crescimento. Depois dos 178 registados em maio, em junho foram concedidos 223 milhões em junho, valor que representa um máximo desde março, quando tinham sido financiados 227 milhões nestes empréstimos.

(Notícia em atualização)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Retoma leva a queda da dívida pública para 132,8% do PIB no segundo trimestre

A dívida pública, na ótica de Maastricht, subiu 2,7 mil milhões de euros em junho para os 277,5 mil milhões de euros. O rácio baixou para os 132,8% do PIB no segundo trimestre deste ano.

A dívida pública, na ótica de Maastricht (a que interessa a Bruxelas), subiu 2,7 mil milhões de euros em junho para os 277,5 mil milhões de euros, um novo máximo, segundo os dados divulgados esta segunda-feira pelo Banco de Portugal (BdP). Apesar de o valor ser o mais elevado de sempre, o rácio terminou o segundo trimestre nos 132,8% do PIB, menos do que os 137,2% do PIB no primeiro trimestre.

O rácio da dívida pública em percentagem do Produto Interno Bruto situou-se em 132,8%, o que representa uma redução de 4,3 pp (pontos percentuais) face ao final do primeiro trimestre“, revela o banco central, referindo-se ao segundo trimestre, período em que o PIB cresceu 15,5% em termos homólogos e 4,9% em cadeia, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE). Esta é a maior queda trimestral do rácio da dívida desde o quarto trimestre de 2017.

Rácio da dívida desce no segundo trimestre

Fonte: Banco de Portugal.

Esta queda é explicada integralmente pelo aumento do PIB (denominador) graças à retoma económica do segundo trimestre na sequência do desconfinamento. O segundo trimestre de 2021 foi o melhor da economia portuguesa desde que a pandemia chegou a território nacional. Com um PIB maior, o rácio de endividamento — que é um dos principais indicadores para aferir a sustentabilidade da dívida pública — caiu significativamente, mesmo com o valor da dívida em si a atingir novo recorde.

No segundo trimestre, o stock da dívida pública cresceu cerca de 2,3 mil milhões de euros, sendo que em parte tal se deve à chegada da segunda tranche do SURE, o programa da Comissão Europeia que apoia o emprego. Em junho, segundo o Banco de Portugal, “contribuíram essencialmente as emissões de títulos de dívida (2,2 mil milhões de euros)” para o aumento da dívida.

Stock da dívida atinge novo máximo

Fonte: Banco de Portugal.

A previsão do Governo é chegar ao final do ano com um rácio da dívida pública de 128% do PIB, menos 5,6 pontos percentuais do que o de 2020. Esta previsão tem subjacente um crescimento anual da economia de 4% e um défice de 4,5% do PIB em 2021, mas estas estimativas poderão mudar quando for apresentado o Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022), até porque o Executivo está confiante de que a economia vá crescer mais.

Sobre os dados mensais, os números do banco central revelam ainda que os ativos em depósitos das administrações públicas — a chamada “almofada financeira” — aumentaram 800 milhões de euros para os 21,5 mil milhões de euros. Assim, a dívida pública líquida de depósitos aumentou 1,9 mil milhões de euros em relação ao mês anterior, totalizando 256 mil milhões de euros.

A próxima atualização dos dados do endividamento público ocorre a 1 de setembro.

(Notícia atualizada às 11h20)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Gerir o trabalho: de grávida para grávidas

  • PESSOAS + EY
  • 2 Agosto 2021

Maristela Abreu, Senior Consultant EY, People Advisory Services, explica como as mulheres podem assegurar a continuidade da alta performance durante o período de gestação.

Um dos maiores desafios para as mulheres é conciliar a vida profissional e a vida pessoal. Enquanto mulheres, temos sonhos, metas e objetivos de singrar nas nossas carreiras e, em paralelo, construir pilares e sistemas de suporte: o nosso lar e uma família feliz.

No mundo corporativo, onde nos é exigida disponibilidade e flexibilidade constantes, estes aspetos tendem a causar adiamentos e/ou (re)planeamentos das nossas vidas pessoais para assegurarmos as metas que traçamos para as nossas carreiras. Ou seja, quanto mais a mulher é bem-sucedida profissionalmente, atingindo níveis na sua carreira num ritmo acelerado, maior poderá ser a tendência de adiar (o máximo possível, dentro das possibilidades biológicas) a constituição da sua família. E assim tentamos ao máximo não deixar que as nossas escolhas pessoais interfiram com as nossas metas profissionais.

Ainda assim, planeado ou não, é natural as mulheres engravidarem durante qualquer período da sua carreira.

conciliar vida profissional e pessoal, mãe e filho

Gravidez, e posteriormente ser mãe, é um trabalho a tempo inteiro, embora já trabalhemos profissionalmente neste regime. Apesar do desconforto e tantos outros desafios, a gravidez não é motivo para minimizar a qualidade, produção e entrega do trabalho. Embora muitas mulheres consigam manter o foco durante a gravidez, ainda assim, trabalhar durante o período de gestação é desafiante para a maior parte de nós. Por isso, abaixo menciono alguns pontos a ter em atenção, como gestante, para garantir que este período flua com a maior suavidade possível:

  1. PLANEAMENTO é a palavra-chave. Faça um planeamento de como pretende viver a sua experiência profissional como gestante e mãe.
  2. Informe-se sobre os seus direitos, nomeadamente regimes legais e especificidades da empresa onde trabalha, em relação a licenças e benefícios.
  3. Partilhe a notícia com os seus superiores, equipa e colegas com um tom positivo, mencionando antecipadamente a data prevista do parto, de forma a ser possível o planeamento eficaz das atividades na sua ausência.
  4. Embora esteja fora do nosso controlo, pode-se ainda assim evitar (até um certo ponto) que os sintomas da gravidez influenciem com a job performance; consulte um conjunto de cuidados disponíveis na Internet à sua disposição.
  5. Garanta que os agendamentos de consultas são feitos tendo em conta os momentos que não exijam a sua presença no trabalho.
  6. Organize de forma atempada as atividades sob sua responsabilidade, delegando tarefas e orientações junto da equipa. Assegure-se que, na sua ausência, o trabalho será feito com excelência e se considerar necessário, opte por receber informação relevante ao longo deste período.
  7. No regresso da licença, se possível, considere abordar com as suas chefias a possibilidade de regressar ao trabalho dentro dum regime facilmente adaptável, durante um curto período.

Sabendo do papel relevante das mulheres na sociedade, através do seu contributo enquanto profissionais e enquanto mães, é fundamental encontrar estratégias que permitem assegurar a continuidade da alta performance durante o período da gravidez e, assim, facilitar a forma como é vivida esta etapa tão relevante na vida de uma mulher.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.