Mais 14 mortes e 2.595 casos de Covid-19. Internamentos descem e Rt está abaixo de 1

Desde o início da pandemia, Portugal soma 966.041 casos de infeção e 17.344 óbitos por Covid-19. O número de recuperados está atualmente em 897.886.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 2.595 novos casos de Covid-19, elevando o número total de infetados desde o início da pandemia para 966.041. O boletim diário da DGS revela ainda mais 14 mortes nas últimas 24 horas, para um total de 17.344 óbitos. A incidência média no território continental estabilizou nos 439,3 casos por 100 mil habitantes, enquanto o risco de transmissibilidade (Rt) desceu para 0,98.

O boletim dá conta de um total de 897.886 recuperados, mais 3.331 do que no balanço anterior. Há, neste momento, 50.811 casos ativos em Portugal, menos 750 face a quinta-feira.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa e volta a registar-se uma descida no número de pessoas hospitalizadas com a doença. Atualmente, 924 doentes estão internados em unidades hospitalares (mais seis nas últimas 24 horas), dos quais 199 em unidades de cuidados intensivos (menos nove).

Em termos regionais, a maioria das novas infeções foi registada na região Norte. Dos 2.595 novos casos confirmados, 950 localizam-se nesta região (36,6%), seguindo-se a região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), que contabilizou 913 novas infeções (35,2%).

Boletim epidemiológico de 30 de julho:

Ainda assim, LVT é a região onde foram registados mais casos e mortes até ao momento (377.697 casos de infeção e 7.400 mortes), seguindo-se o Norte (374.443 casos e 5.422 mortes), o Centro (129.566 casos e 3.042 mortes), o Alentejo (33.673 casos e 982 mortes) e o Algarve (32.638 casos e 389 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 7.443 casos e 38 mortos, enquanto a Madeira regista 10.581 casos e 71 vítimas mortais.

Há ainda 78.737 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, menos 410 face a quinta-feira.

Rt e incidência descem

Os dados da DGS revelam ainda que o valor do Rt, que mostra quantas pessoas cada infetado contagia em média, desceu para 0,98, quer a nível nacional, quer no continente. É a primeira vez que este indicador está abaixo de 1 no espaço de mais de dois meses e trata-se, portanto, de um ligeiro recuo face ao último balanço (estava em 1,01 quer a nível nacional, quer no continente), o que coloca Portugal na zona laranja da matriz de risco do Governo.

Matriz de risco com dados de 29 de julho de 2021Fonte: Direção-Geral da Saúde

Também a incidência (média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias) caiu ligeiramente a nível nacional e estabilizou no continente, estando agora em 419,2 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e em 439,3 casos por 100 mil habitantes no continente (na última atualização anterior estes valores eram 428,3 por 100 mil habitantes e 439,3 por 100 mil habitantes, respetivamente).

(Notícia atualizada às 14h36)

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Ryanair procura tripulantes de cabine em Portugal

Questionada pela Pessoas sobre o número de vagas, a companhia aérea que "ainda não foram tomadas decisões finais sobre a distribuição das aeronaves".

A Ryanair anunciou uma “grande campanha de recrutamento” para tripulantes de cabine para as suas bases portuguesas, à medida que a companhia recupera da pandemia da Covid-19. A tripulação será recrutada pela Cabin Crew International, empresa parceira da Ryanair em Portugal. A companhia aérea não adiantou o número de vagas específico. “Esperamos ter um número significativo de oportunidades para tripulantes de cabine em todas as bases da Ryanair.”

“Temos o prazer de anunciar o recrutamento de tripulantes de cabine para as suas bases portuguesas, bem como para outras bases da companhia na Europa e Reino Unido. Trata-se de uma oportunidade fantástica que oferece aos candidatos a possibilidade de garantir as melhores posições no setor da aviação e na maior companhia aérea da Europa, na qual o trabalho árduo é reconhecido com rápidas oportunidades de desenvolvimento de carreira”, afirma Mark Duffy, deputy director HR – head of talent de Ryanair, em comunicado.

Questionada pela Pessoas sobre o número de vagas, a companhia aérea que “ainda não foram tomadas decisões finais sobre a distribuição das aeronaves”. “No entanto, com a nossa encomenda de 210 Boeing 737-8200 Gamechanger, e as nossas tarifas baixas que estimulam o tráfego para acelerar a recuperação da aviação europeia, esperamos ter um número significativo de oportunidades para tripulantes de cabine em todas as bases da Ryanair”, refere fonte oficial da empresa.

A companhia aérea já já começou a receber as primeiras entregas das suas novas aeronaves Boeing 737-8200, o que permitirá à Ryanair diminuir custos, bem como reduzir o consumo de combustível, ruído e CO2. “O investimento em novas aeronaves demonstra o enorme compromisso ambiental da Ryanair, reforçando a sua posição como companhia aérea mais ecológica e verde da Europa, ao mesmo tempo que cria novas oportunidades de trabalho para tripulantes de cabine”, pode ler-se.

Ainda a meio deste mês, a companhia aérea anunciou que pretende recrutar mais dois mil pilotos durante os próximos três anos, procurando repor a mão-de-obra perdida por causa da pandemia do novo coronavírus. Estes pilotos serão essenciais para dar resposta ao aumento das viagens, mas também para que a companhia de baixo custo possa colocar no ar os mais de 200 Boeing 737 Max que se prepara para receber.

A nível nacional com bases em Lisboa, Porto, Ponta Delgada e Faro, todas as oportunidades na Ryanair podem ser consultadas aqui.

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BPI sem planos para despedir ou comprar bancos

João Pedro Oliveira e Costa diz que o foco do banco não passa pela redução de custos, porque isso significaria "definhar". CEO do BPI também não vê fusões e aquisições de relevo tão cedo.

O CEO do BPI diz que não tem previsto nenhum plano de redução de pessoal. “O foco não são os custos”, salientou João Pedro Oliveira e Costa esta sexta-feira, pois o caminho não é “definhar”. Também afastou qualquer eventual aquisição. Aliás, até diz que negócios de M&A na banca em Portugal “dignos de relevo” não vão acontecer tão cedo.

“Temos a ambição de crescer. Crescimento orgânico é o que queremos perseguir”, afirmou Oliveira e Costa em conferência de imprensa de apresentação de resultados. Os lucros do BPI subiram 330% para 185 milhões de euros no primeiro semestre do ano.

Oliveira e Costa disse ser “prematuro” falar numa eventual aquisição, assegurando que o “BPI está no maior grupo da Península Ibérica”, o que é “perfeitamente suficiente para dar as capacidades competitivas”.

Segundo explicou, as circunstâncias do mercado não tornam “tão fácil nem óbvio” que se vão concretizar operações de M&A relevantes, citando fatores como os juros negativos, a pressão ao nível das receitas, e a necessidade de conter os custos.

Saídas? Caminho não passa por “definhar”

Na dimensão dos custos, Oliveira e Costa afirmou que é importante ter mão nessa rubrica, sobretudo porque a banca atua numa indústria muito competitiva e com custos regulatórios elevados. Mas o banco não tem nenhum plano para reduzir o pessoal – BCP, Santander, Novo Banco, Montepio anunciaram planos de saídas que vão atingir cerca de 3.000 trabalhadores.

“O nosso foco não são custos. O nosso foco são proveitos, mais qualidade de serviços, mas clientes por essa via”, declarou. “O caminho só pode ser esse, porque o outro caminho só pode ser de definhar”, acrescentou o CEO do BPI.

O BPI chegou a junho com 4.562 trabalhadores, menos 60 em relação ao final do ano passado, e com 386 unidades comerciais, entre balcões (326), centros premier (25), um balcão móvel e centros de empresas (34).

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Dono da Zara compra 12% da REN. Entra também no capital da espanhola REE

A Mazoon transmitiu à sociedade Pontegadea Inversiones a totalidade das ações que aquela detinha na REN. A Pontegadea é de Amancio Ortega, que é o dono da Zara.

Amancio Ortega comprou uma posição no capital da Redes Energéticas Nacionais (REN). Através da Pontegadea Inversiones, adquiriu 12% da empresa portuguesa, passando a ser o terceiro maior acionista da cotada liderada por Rodrigo Costa, isto um dia depois de ter passado também a ser acionista da REE, em Espanha.

Em comunicado enviado à CMVM, a REN informa “o mercado e o público em geral que recebeu (…) das sociedades Mazoon e Pontegadea Inversiones” comunicações relativas a participações assumidas no seu capital. A Mazoon, que é a Oman Oil, transmitiu à Pontegadea a “totalidade das ações que aquela detinha na REN, correspondendo a uma participação de 12,006% do capital social desta sociedade”, acrescenta.

Esta Pontegadea Inversiones é detida por Amancio Ortega, o dono da Zara, que de um momento para o outro passa a ser o segundo maior acionista da REN. É “uma decisão de acordo com a lógica de investimento da Pontegadea no que toca ao setor, tipo de empresa e de mercado”, refere a empresa do empresário em comunicado.

O investimento de Ortega na REN surge um dia depois de ter sido conhecida a compra de 5% de Red Eléctrica de España (REE), a empresa que faz a gestão da rede energética em Espanha.

Este investimento na REE, que fez de Ortega também o segundo maior acionista da empresa, implicou um investimento de cerca de 456 milhões de euros. E não é o único na energia do multimilionário espanhol, que conta ainda com outros 5% da Enagás.

“Os investimentos financeiros da Pontegadea estão concentrados em infraestruturas e seguem os mesmos critérios de investimento que o conjunto da sua carteira imobiliária: ativos de qualidade, com um retorno previsível, em mercados de topo e destinados ao desenvolvimento da atividade económica por outras empresas”, acrescenta a gestora.

A Pontegadea tem investimentos em Portugal desde 2002. “É um mercado de investimento natural para a Pontegadea devido à proximidade geográfica, ao conhecimento e experiência prévios e à estabilidade, segurança e perspetivas que oferece”, refere.

“O primeiro investimento da Pontegadea em Portugal, onde a empresa tem um escritório local dedicado à gestão de ativos imobiliários, foi realizado em 2002, apenas um ano após a sua constituição”, lembra, em comunicado. “Atualmente, a Pontegadea tem uma carteira de ativos imobiliários no país
avaliada em mais de 250 milhões de euros”.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h22 com mais informação)

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Dormidas de não residentes caíram 50,8% no primeiro semestre

  • Lusa
  • 30 Julho 2021

De acordo com o INE, as dormidas de turistas não residentes caíram 50,8% no primeiro semestre e a subida de 23,7% das dormidas de residentes não evitou a queda de 21,3% das dormidas totais.

As dormidas de turistas não residentes caíram 50,8% no primeiro semestre, em termos homólogos, e a subida de 23,7% das dormidas de residentes não evitou a queda de 21,3% das dormidas totais, segundo o INE.

Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que as dormidas de não residentes em alojamentos turísticos, entre janeiro e junho de 2019, 2020 e 2021, caíram de 21.894, para 6.259 e 3.078, sem sinais de recuperação desde o registo dos primeiros casos da doença Covid-19, no ano passado.

No primeiro semestre deste ano, registaram-se aumentos nos mercados polaco (+29%), suíço (+11,9%) e belga (+3,3%), enquanto os restantes principais mercados registaram decréscimos, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo instituto.

Pelo contrário, as dormidas de residentes em Portugal, que caíram de 8.828 para 4.117 entre os primeiros semestres de 2019 e 2020, recuperaram nos primeiros seis meses deste ano para 5.092, apesar de o INE destacar que, em junho, 25,3% dos estabelecimentos de alojamento turístico estavam encerrados ou sem registo de movimento de hóspedes (37,2% em maio).

“Note-se que estas variações são influenciadas pelo facto de nos dois primeiros meses de 2020 não se ter ainda feito sentir o impacto da pandemia”, destaca o instituto, na publicação divulgada esta sexta-feira, adiantando que, face ao primeiro semestre de 2019, as dormidas diminuíram 73,4% (-42,3% nos residentes e -85,9% nos não residentes).

No primeiro semestre do ano, registaram-se crescimentos no número de dormidas na Região Autónoma dos Açores (+28,2%) e no Alentejo (+15,4%), enquanto as restantes regiões apresentaram diminuições, segundo o INE.

Já as dormidas de residentes, nos primeiros seis meses do ano, aumentaram em todas as regiões, especialmente em ilhas da Madeira (+99,8%) e dos Açores (+66,3%) e no Algarve (+52,6%).

Neste período, o INE regista em todas as regiões decréscimos no número de dormidas de não residentes, com as menores reduções a registarem-se no Alentejo (-15,9%), enquanto as restantes regiões apresentaram diminuições superiores a 30%.

Em junho, o setor do alojamento turístico registou 1,4 milhões de hóspedes e 3,4 milhões de dormidas, refletindo um crescimento de 186,9% e 230,1%, respetivamente (+674,2% e +681,2% em maio, pela mesma ordem), mas face a junho de 2019, os hóspedes diminuirão 50,1% e as dormidas caíram 52,6%.

As dormidas na hotelaria (80,1% do total) aumentaram em junho 261,5%, face a junho de 2020, mas diminuíram 54% face a junho de 2019.

As dormidas nos estabelecimentos de alojamento local (14,1% do total) cresceram 183,4% (-53,9% face ao mesmo mês de 2019) e as de turismo no espaço rural e de habitação (quota de 5,9%) aumentaram 84,4% (-6,6% face a junho de 2019).

Os números de junho, no entanto, ficaram abaixo daqueles do mesmo mês de 2019, registando o INE uma diminuição no número de hóspedes e de dormidas de 50,1% e 52,6%, respetivamente.

Em junho, as dormidas de residentes aumentaram nas regiões autónomas da Madeira e Açores e no Alentejo e Algarve, concentrando este último 34,1% das dormidas, seguindo-se a Autoridade Metropolitana de Lisboa (16,8%), o Norte (15,8%) e o Centro (12,6%).

A estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,49 noites) aumentou 15,1% em junho (+0,9% em maio), em resultado de a estada média dos residentes crescer 5% e a dos não residentes 6,9%.

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BPI prepara-se para dar 50% dos lucros a Espanha após BCE levantar travão aos dividendos

BPI apresenta "uma fortaleza de capital" e tem uma carteira de crédito de baixo risco. Por isso, CEO Oliveira e Costa considera razoável distribuir metade dos lucros com os acionistas espanhóis.

O BPI prepara-se para distribuir 50% dos lucros ao seu acionista espanhol, o CaixaBank, depois de o Banco Central Europeu (BCE) levantar o travão aos dividendos a partir do final de setembro, avançou o CEO do banco português, João Pedro Oliveira e Costa.

Oliveira e Costa disse que era “perfeitamente razoável” o BPI repartir metade dos resultados com a casa-mãe, pois o banco que lidera apresenta “uma fortaleza de capital”, tem uma carteira de crédito de baixo risco e precisa de manter a confiança do acionista para continuar os investimentos no mercado português.

“É muito positivo o pagamento de dividendos para instituições que estejam muito bem capitalizadas para manter a confiança dos investidores, nomeadamente os investidores dos bancos. Sem essa capacidade será muito difícil continuar a ter serviço de qualidade”, explicou o CEO do BPI em conferência de imprensa, após ter anunciado uma subida de 300% dos lucros para 185 milhões de euros no primeiro semestre do ano.

O grupo CaixaBank propôs interinamente um payout de 50%, sendo que o BPI irá seguir essa proposta quando for permitido, embora ainda não haja nenhuma decisão nesse sentido, destacou Oliveira e Costa.

Há uma semana o BCE levantou o travão que mantinha sobre os dividendos na banca, que estavam limitados a 15% dos lucros e a um impacto reduzido no capital da instituição. Ainda assim, recomendou prudência.

BFA dá dividendos, mas é para vender

Em relação ao banco em Angola, que distribuiu dividendos ao BPI no primeiro semestre do ano, Oliveira e Costa diz que foi uma notícia positiva pois ajuda a aliviar a pressão do BCE para se reduzir a participação na instituição angolana. Contudo, o banco português mantém a intenção de vender. “Não alteramos a perspetiva”, adiantou.

“A nossa pressão diminui claramente, isso tem sido transmitido para o regulador. (…) Temos abertura para reduzir parcial ou totalmente quando surgir uma oportunidade credível”, disse o CEO do BPI, que não aponta para data em relação ao processo de desinvestimento.

Oliveira e Costa explicou que a decisão do BFA permitiu reduzir a exposição angolana no balanço do BPI em cerca de 80 milhões de euros, embora o banco português mantenha a participação de 48,1% no banco angolano.

O BFA anunciou a distribuição de dividendos ordinários de 40 milhões ao BPI, tendo já pago 21 milhões. Além disso, procedeu à distribuição de reservas na ordem dos 79 milhões de euros, dos quais 50 milhões foram reconhecidos em resultados e 29 milhões diretamente em reservas do BPI.

“Os 119 milhões serão reconhecidos no Common Equity T1 (CET1) à medida que forem recebidos em Portugal”, adianta o banco.

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Forte crescimento do PIB torna “possível ultrapassarmos” meta de 4% em 2021, diz Leão

O Ministério das Finanças congratula-se pelo "nível mais alto do PIB desde o início da pandemia" no segundo trimestre e argumenta que este torna "possível ultrapassarmos" a meta de 4% em 2021.

É com agrado que o ministro das Finanças, João Leão, recebeu a notícia de que a economia portuguesa cresceu 15,5% em termos homólogos e 4,9% em cadeia no segundo trimestre. Em comunicado, o gabinete de Leão assinala que este é “o crescimento mais elevado nas séries trimestrais disponíveis”, muito influenciado pela base muito baixa do segundo trimestre de 2020 (pior trimestre da pandemia), e nota que esta expansão “mais do que compensou” a queda do primeiro trimestre provocada pelo segundo confinamento.

Com o olho no futuro, o ministro volta a afirmar a expectativa de que o crescimento anual do PIB este ano fique acima da previsão de 4% inscrita no Programa de Estabilidade em abril. Porém, não refere a ambição de chegar aos 5%, como tinha feito há umas semanas.

“Portugal atinge o nível mais alto do PIB desde o início da pandemia, o que confirma a forte retoma económica em Portugal e a perspetiva de que com o avanço da vacinação e o controlo da situação pandémica, seja possível ultrapassarmos a estimativa de crescimento de 4% apresentada no Programa de Estabilidade”, escreve o Ministério das Finanças num comunicado divulgado esta sexta-feira após a divulgação dos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Também em reação aos números do PIB, António Costa, citado pela Lusa, disse que “os sinais de recuperação são animadores” e que, por isso, “há é que prosseguir e continuar a trabalhar”. Os números são “um excelente sinal” da “resiliência da economia, com o conjunto de medidas que foram adotadas”, acrescentou o primeiro-ministro, assinalando também os números do mercado de trabalho que foram divulgados esta quinta-feira e que mostraram uma redução da taxa de desemprego.

Finanças realçam crescimento acima da Zona Euro

No mesmo comunicado, o Ministério das Finanças realça ainda o crescimento de Portugal face à média europeia: “Tanto o crescimento homólogo, como o crescimento em cadeia, situam-se consideravelmente acima das médias da Zona Euro e da UE, sinalizando a retoma do processo de convergência interrompido durante a pandemia”, escreve o gabinete de João Leão.

Contudo, esta comparação das Finanças esquece o que aconteceu no primeiro trimestre deste ano e no segundo trimestre de 2020. No arranque deste ano, Portugal registou a maior queda do PIB da UE, o que ajudou a empolar o crescimento em cadeia no segundo trimestre.

Já no segundo trimestre de 2020, Portugal tinha registado das maiores quedas do PIB da UE, a par da Espanha, França e Itália, que também são os países que mais crescem agora. Isto não significa que estes países estão a sair mais rápido da crise, até pelo contrário: as previsões da Comissão Europeia apontam para que sejam os últimos. Na linha da frente estão países que crescem “pouco” (em termos percentuais) agora, mas porque já recuperaram mais rapidamente ou nunca chegaram a sofrer tanto com a crise pandémica.

De acordo com as previsões da Comissão Europeia e do Fundo Monetário Internacional, Portugal (e outros países do Sul da Europa como Espanha, Itália, Grécia e França) será dos países da UE que mais demorará a recuperar totalmente o PIB pré-pandemia, conseguindo esse feito apenas em 2022 quando na média o PIB europeu chega lá no final deste ano.

(Notícia atualizada às 12h56 com mais informação)

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Alemanha impõe a partir de domingo teste a viajantes sem vacina

  • Lusa
  • 30 Julho 2021

“Todos os veraneantes não vacinados terão de ser testados, quer regressem de avião, carro ou comboio”, afirmou o ministro da Saúde alemão,

A Alemanha vai impor a partir de domingo um teste à Covid-19 a todos os viajantes não imunizados que pretendam entrar no país, para evitar um aumento dos contágios, confirmou esta sexta-feira o Ministério da Saúde alemão.

Hoje, a Alemanha registou 2.454 novos casos e 30 mortes atribuídas a Covid-19.

“Todos os veraneantes não vacinados terão de ser testados, quer regressem de avião, carro ou comboio”, afirmou o ministro da Saúde alemão, o conservador Jens Spahn, citado num comunicado de imprensa.

Até agora, essa obrigação só se aplicava às pessoas que chegavam de avião ao país. A medida diz respeito a todos os viajantes com mais de 12 anos.

“Assim, reduzimos o risco de novas infeções”, defendeu o ministro, quando os alemães começam a regressar das férias de verão.

A medida, que já estava a ser estruturada, deverá ser aprovada esta sexta-feira e detalhada pelo Governo alemão.

“É correto que os turistas que não estavam anteriormente sujeitos a esta obrigação estejam agora a ser testados”, disse o vice-chanceler, Olaf Scholz, à televisão pública ARD.

“Quem está de férias também quer um bom outono e um bom inverno”, disse o social-democrata, referindo-se aos receios de uma quarta onda da pandemia, mesmo que o nível de infeção seja menor na Alemanha do que em muitos países europeus.

Pessoas com um certificado de vacinação ou recuperação da Covid-19 estão isentas da obrigação do teste.

No entanto, mesmo as pessoas imunizadas devem ser testadas quando o seu país de origem é classificado como país altamente afetados por variantes do novo coronavírus. Essa categoria atualmente inclui o Brasil e a África do Sul.

O controle das fronteiras terrestres e ferroviárias não será sistemático, disse a polícia federal alemã. Os trabalhadores transfronteiriços não são afetados pela medida.

Os chefes de governo de regiões fronteiriças, incluindo a Baviera e a Renânia-Palatinado, têm pressionado por uma expansão da exigência de testes nos últimos dias.

Neste momento ocorre uma desaceleração da campanha de vacinação, assim o país está preocupado com uma quarta onda da pandemia, ainda que o ressurgimento das infeções causadas pela variante Delta, altamente contagiosa, continue mais moderado do que na maioria dos países vizinhos.

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Valor dos créditos em moratória cai para os 37,5 mil milhões de euros

Montante de crédito em moratória já encolheu em mais de 10 mil milhões face ao máximo de 48,1 mil milhões de euros registado em agosto do ano passado.

O crédito bancário em situação de moratória baixou em mais mil milhões de euros em junho face ao mês anterior, para um montante total de 37,5 mil milhões, de acordo com os dados do Banco de Portugal. Já se reduziu em mais de 10 mil milhões de euros face ao recorde.

Segundo as estatísticas do supervisor, a redução verificada em junho resultou do “decréscimo tanto dos empréstimos concedidos a particulares como a sociedades não financeiras, que diminuíram 0,3 e 0,6 mil milhões de euros, respetivamente”.

O saldo encolheu em mil milhões, menos do que a quebra registada no mês anterior. Mantém a tendência decrescente, registando-se uma redução de 10,6 mil milhões de euros face ao verão do ano passado, altura em que o montante em moratória chegou aos 48,1 mil milhões.

O Banco de Portugal recorda que “no mês de junho, terminaram as moratórias privadas dos empréstimos concedidos a particulares para outras finalidades que não habitação”, o que não teve, contudo, um impacto expressivo no saldo das moratórias. O fim das moratórias privadas para a habitação tiveram maior impacto em março.

Os créditos atualmente em moratória vão deixar de o estar em setembro. Contudo, já foram anunciadas medidas com vista a salvaguardar a estabilidade tanto de famílias como de empresas.

No caso das famílias, o Governo avançou com um projeto de lei que estabelece mecanismos específicos para os clientes particulares que continuam com empréstimos em situação moratória devido às complicações provocadas pela crise pandémica.

Além disso, o Executivo também vai fazer alterações ao regime relativo à prevenção e regularização das situações de incumprimento de contratos de crédito, criado em 2012, o qual já obriga, de resto, os bancos a proporem soluções aos clientes que comprovem estar em dificuldade financeira, no sentido de evitar que percam as suas casas, por exemplo.

No caso das empresas, já tinha sido revelado pelo ministro da Economia, Siza Vieira, que o Estado vai garantir 25% do crédito sob moratória às empresas dos setores mais afetados pela pandemia que acordem com os respetivos bancos uma reestruturação da dívida após o final das moratórias, em 30 de setembro.

(Notícia atualizada às 11h22 com mais informação)

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Lucro do BPI sobe mais de 300% para 185 milhões de euros

Resultado de 89 milhões em Portugal já iguala valor atingido antes da pandemia, salienta o banco liderado por João Pedro Oliveira e Costa, que destacou "regresso à normalidade". Angola também ajudou.

O BPI obteve lucros de 185 milhões de euros no primeiro semestre do ano, uma subida de 334% em relação ao mesmo período do ano passado, quando havia sido penalizado pelas provisões para a pandemia. O resultado em Portugal foi de 89 milhões e já igualou valor atingido antes da pandemia, salientou o banco liderado por João Pedro Oliveira e Costa, falando num “regresso à normalidade”.

“São resultados muitíssimo satisfatórios, mantemos uma solidez económica e financeira”, destacou o CEO na conferência de imprensa de apresentação das contas dos primeiros seis meses de 2021.

“O que explica a subida dos resultados? Uma parte significativa tem a ver com o produto bancário e crescimento da atividade comercial e do crédito, e também com a diminuição das imparidades de crédito“, explicou Oliveira e Costa.

Angola paga dividendos

Também Angola, através do BFA, deu um forte impulso aos resultados, com o pagamento de um dividendo ordinário de 2020 e a distribuição de reservas livres, com pagamento em três prestações: 40% em setembro 2021, 30% em junho 2022 e 30% em junho 2023.

Com isso, o BPI reconheceu 40 milhões do dividendo ordinário de 2020 em resultados e 79 milhões da distribuição de reservas, dos quais 50 milhões foram reconhecidos em resultados e 29 milhões diretamente em reservas. “Os 119 milhões serão reconhecidos no Common Equity T1 (CET1) à medida que forem recebidos em Portugal”, adianta o banco.

Crédito anima negócio

De acordo com o banco, o produto bancário verificou um “crescimento significativo de 11,5%” para 350 milhões de euros na primeira metade do ano. Foi sobretudo ajudado pelo aumento das comissões em 11% para 130 milhões de euros, enquanto a margem financeira (diferença entre juros cobrados nos empréstimos e juros pagos nos depósitos) subiu 3,2% para 227 milhões de euros.

A explicar a subida das receitas com comissionamento esteve “o crescimento do volume dos fundos de investimento e seguros de capitalização e pelo aumento da intermediação de seguros, e das comissões bancárias associadas a crédito e a contas, que compensaram a descida nas comissões de meios de pagamento”.

O BPI dá ainda destaque ao crescimento da carteira de crédito, que aumentou 5,9% para 26,5 mil milhões de euros — mais 1,5 mil milhões num ano –, com o banco a falar num aumento da quota de mercado.

No segmento empresarial, o crédito subiu 4,4% para 10,2 mil milhões de euros, enquanto o crédito para a compra de casa registou um crescimento de 7% para 12,5 mil milhões.

Os depósitos também subiram significativamente: mais 10% para 27,5 mil milhões de euros.

98% das moratórias em situação regular

O banco tinha 3,9 mil milhões de euros de crédito em moratória no final de junho (14% da carteira), sendo que 97,9% se encontrava em situação regular.

Trata-se de uma descida de 1,7 mil milhões de euros no stock de moratórias em relação ao trimestre anterior, com o BPI a falar num “bom comportamento” dos empréstimos que já retomaram as obrigações de pagamento.

Malparado cai, capital cumpre

O rácio de malparado (NPL) caiu 0,3 pontos percentuais para 1,8% no primeiro semestre, sendo que os ativos NPL estavam cobertos a 157% por imparidades e colaterais, frisa o banco.

O BPI registou imparidades de crédito líquidas de recuperações de dez milhões de euros entre janeiro e junho: em concreto, registou 39 milhões em imparidades, mas teve recuperações de crédito de 29 milhões, incluindo um ganho de 23 milhões com a venda de uma carteira.

Quanto à capitalização do banco, o banco diz cumprir “por margem significativa” os requisitos mínimos do Banco Central Europeu apresentando os seguintes rácios: CET1 de 14,3%, Tier 1 de 15,8% e capital total de 17,4%

(Notícia atualizada às 11h31)

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Governo quer “várias” zonas livres tecnológicas temáticas espalhadas pelo país

Está publicado o enquadramento legal para as zonas livres tecnológicas. Governo assume que quer "várias" espalhadas por todo o país, dedicadas a determinadas tecnologias ou setores.

O Governo já publicou no Diário da República o enquadramento legal para as zonas livres tecnológicas, locais físicos que permitem aos promotores testarem tecnologias em ambiente real ou quase real, de forma segura e acompanhada.

O decreto-lei não cria as referidas zonas livres tecnológicas, mas “determina as condições para a sua criação”. No preâmbulo, o Executivo assume a intenção de “instalar, em Portugal”, várias destas zonas, “cada uma delas especialmente vocacionada para determinadas tecnologias ou setores”.

“O presente decreto-lei vem abrir novos horizontes, consagrando um regime legal inovador, sem paralelo em outros países, para acelerar os processos de investigação, demonstração e testes no país e, consequentemente, a sua competitividade e atratividade para projetos de investigação e inovação”, lê-se no diploma.

“Este processo pode ter ainda um impacto relevante na atração de talento e de empresas e operadores de âmbito internacional para Portugal”, e ganha, para o Governo, especial relevância no contexto do “período de recuperação económica que vamos enfrentar nos próximos anos”.

Através deste enquadramento legal, “uma peça fundamental para a promoção da inovação em Portugal”, escreve o Executivo — tentar-se-á aproveitar o potencial de “oportunidades trazidas pelas novas tecnologias”. O Governo dá a alguns exemplos: “desde a inteligência artificial, à blockchain, passando pela bio e nanotecnologia, a impressão 3D, a realidade virtual, a robótica e a internet das coisas, e incluindo o Big Data e a rede 5G, entre outros”.

Ao nível prático, o decreto-lei prevê a existência de uma “autoridade de testes” que é responsável pelo acompanhamento e monitorização das zonas livres tecnológicas, uma “entidade reguladora”, e uma entidade gestora, que gere a referida zona. O diploma entra em vigor este sábado.

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Estes são os negócios que têm apoio à retoma para todos os funcionários

  • ECO
  • 30 Julho 2021

Apoio destina-se a todas as empresas, mas é maior para que estão de portas fechadas, como os bares, discotecas, parques recreativos e fornecimento ou montagem de eventos.

O Governo prolongou o “apoio à retoma progressiva, enquanto existirem restrições associadas à pandemia”. Este apoio destina-se a ajudar as empresas a pagarem os salários em função da quebra de faturação do negócio, sendo diferenciado em função da quebra da atividade. Já estão definidos os negócios que terão apoio para 100% dos trabalhadores, por estarem em encerrados devido à pandemia.

Para a generalidade das empresas, a redução de 100% do período normal de trabalho (PNT) continua a estar limitada a 75% dos trabalhadores, mas para as que enfrentem quebras de faturação iguais ou superiores a 75%, por estarem encerradas, pode chegar a 100% dos funcionários.

Estes são, de acordo com o decreto-lei publicado em Diário da República, os negócios que terão o apoio para o total da força de trabalho:

  • Empregadores do setor dos bares e discotecas – Aqueles cuja atividade principal se mantém encerrada por determinação legal ou administrativa desde 31 de dezembro de 2020 e cuja Classificação Portuguesa das Atividades Económicas da respetiva empresa, àquela data, seja uma das seguintes:

– 56302: Bares;

– 56304: Outros estabelecimentos de bebidas sem espetáculo;

– 56305: Estabelecimentos de bebidas com espaço de dança;

  • Empregadores do setor dos parques recreativos – Aqueles cuja atividade principal se mantém encerrada por determinação legal ou administrativa desde 31 de dezembro de 2020 e cuja Classificação Portuguesa das Atividades Económicas da respetiva empresa, àquela data, seja uma das seguintes:

– 93210: Atividades dos parques de diversão e temáticos;

– 93294: Outras atividades de diversão e recreativas, n. e.;

  • Empregadores do setor do fornecimento ou montagem de eventos – Aqueles que desenvolvam atividade no âmbito do fornecimento ou montagem de eventos, tanto ao nível das infraestruturas como ao nível do audiovisual, conforme declaração, sob compromisso de honra, de contabilista certificado atestando a prática dessa atividade.

Esta medida deveria terminar em setembro. O prolongamento, “tem como objetivos o reforço do horizonte de confiança e previsibilidade para as empresas, o estímulo à abertura das atividades económicas e o alargamento do horizonte de proteção dos postos de trabalho”, diz o Governo.

O apoio exige, contudo, uma contrapartida. Requer que as empresas mantenham os estabelecimentos abertos e ficam “impedidas de proceder a despedimentos no prazo de 90 dias após a cessação do apoio”, acima dos 60 dias atuais.

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