Ryanair agrava perdas, mas certificado Covid puxa pelas reservas de verão

  • Lusa
  • 26 Julho 2021

Covid-19 continua a "causar estragos" no setor apesar de as vacinas e a introdução de certificados digitais na União Europeia terem impulsionado "com força" as reservas para o verão.

A companhia aérea irlandesa de baixo custo Ryanair perdeu 272,6 milhões de euros no primeiro trimestre fiscal (entre abril e junho), mais 47% do que em igual período no ano passado.

A empresa com sede em Dublin indicou hoje que a pandemia de Covid-19 continua a “causar estragos” no setor apesar de as vacinas e a introdução de certificados digitais na União Europeia terem impulsionado “com força” as reservas para o verão.

Através de um comunicado, a Ryanair assinala que o trânsito de passageiros aumentou 7,6% no primeiro trimestre, relativamente a 2020, até aos 8,1 milhões de euros elevando a faturação em 196%.

A Ryanair refere também que registou melhorias no índice de ocupação (medição do número de lugares ocupados em cada voo) passando de 61% para 73% tendo verificado um aumento de 116% nos custos operacionais, até aos 675 milhões de euros.

“A (pandemia) de Covid-19 continuou a causar estragos no nosso negócio durante o primeiro trimestre. A maior parte dos voos foram cancelados durante a Semana Santa porque o levantamento das restrições por parte dos governos na União Europeia foi mais lento do que o previsto“, explicou ainda nota de Michael O’Leary, da Ryanair.

De acordo com O’Learey, “ainda existe grande incerteza” no setor mas acrescentou que se a “pandemia não provocar mais contratempos” e caso se mantenha o ritmo atual de reservas a companhia pode vir a transportar quase nove milhões de clientes entre julho e 10 de agosto.

Neste contexto, a Ryanair que lidera na Europa a venda de voos de baixo custo, anunciou em junho que prevê contratar mais dois mil pilotos “na reativação do setor”.

Desta forma, a Ryanair confirmou hoje o envio de um pedido para 12 novos aviões Boeing 737-8200 “Gamechanger” em agosto, depois de ter recebido um primeiro lote de aparelhos em junho.

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Media Capital está a recrutar para a redação da CNN Portugal

  • Lusa
  • 26 Julho 2021

"Procuramos profissionais apaixonados por notícias, que sejam independentes, empenhados e ousados", diz a Media Capital. Interessados podem candidatar-se até 31 de agosto.

A Media Capital está a recrutar para integrar a redação da CNN Portugal e as candidaturas terminam em 31 de agosto, anunciou a dona da TVI.

Em comunicado, a Media Capital adianta que “está a reforçar a sua equipa através do recrutamento de novos colaboradores para integrar a redação da CNN Portugal, que tem por objetivo tornar-se o maior e mais dinâmico canal de notícias” do país.

“Queremos ser o maior e mais dinâmico canal de notícias do país” e “reforçar a nossa equipa com novos colaboradores é um passo importante para cumprir a missão de informar 24 horas por dia”, afirma o presidente executivo.

Os interessados podem inscrever-se em www.cnnportugal.pt.

“Procuramos profissionais apaixonados por notícias, que sejam independentes, empenhados e ousados”, refere o grupo, em comunicado.

A CNN Portugal está neste momento a abrir vagas para pivô, jornalista/repórter, produtor de informação, coordenador de régie, infografista digital e gestor de redes sociais.

Podem candidatar-se “todos os profissionais que tenham curso superior concluído e/ou cursos de formação profissional na área do jornalismo e da comunicação”.

Todos os candidatos devem preencher a ficha de inscrição e enviar um vídeo de apresentação, com a duração de um minuto.

“Nesse vídeo, devem mencionar porque desejam trabalhar na CNN Portugal”, refere a dona da TVI.

O processo de recrutamento decorre em quatro fases: seleção inicial, entrevista, formação e decisão final de quem integra o projeto.

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Hoje nas notícias: inovação, Novo Banco e Salgado

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Portugal recuou sete lugares no ranking da inovação da União Europeia, estando agora em 19.º lugar. O Presidente do Novo Banco escreveu uma carta aos deputados da Comissão de Inquérito ao Novo Banco onde ampara Vítor Fernandes e afasta-se de Vieira. Ao mesmo tempo, Ricardo Salgado está na Sardenha, após ter sido dispensado de ir a tribunal no âmbito da Operação Marquês. As poupanças dos portugueses atingiram os 450 mil milhões de euros.

Portugal recua sete lugares no ranking da inovação

Portugal caiu sete lugares no ranking da inovação da União Europeia, estando atualmente em 19.º lugar. Trata-se da primeira inversão da trajetória ascendente no European Innovation Scoreboard desde 2014. A economia portuguesa é agora classificada como moderadamente inovadora, tal como a Lituânia, República Checa, Espanha, Eslovénia, Malta, Chipre e Itália.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

António Ramalho afasta-se de Luís Filipe Vieira e ampara Vítor Fernandes

O presidente do Novo Banco escreveu uma carta aos deputados da comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco onde argumenta que as decisões sobre o crédito da Imosteps foram tomadas de forma colegial e não isoladamente por um administrador do banco, contestando a tese do Ministério Público que consideram que Vítor Fernandes era informador de Vieira. Além disso, nesta carta, António Ramalho distancia-se do antigo presidente do Benfica, com quem diz não ter “qualquer relação especial”.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Salgado descansa na Sardenha, após ter sido dispensado de ir a tribunal

Ricardo Salgado está a descansar com a família, na ilha italiana da Sardenha. Há três semanas, o antigo presidente do Banco Espírito Santo (BES), começou a ser julgado no âmbito da Operação Marquês, mas beneficiou da lei que permite aos arguidos com mais de 70 anos não marcarem presença em tribunal devido aos riscos associados à pandemia. Antes de viajar, Ricardo Salgado deu conhecimento da estadia no estrangeiro ao tribunal de Lisboa.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

81,9% das empresas que usaram lay-off são microempresas

Segundo o relatório do Centro de Relações Laborais (CRL), 113,1 mil empresas recorreram ao “lay-off” simplificado entre março de 2020 e janeiro deste ano, sendo que 81,9% destas eram microempresas (com menos de 10 trabalhadores). O peso das grandes empresas (250 ou mais trabalhadores) neste total representa apenas 0,5%. Apesar desta discrepância, o relatório aponta que a maior parte dos trabalhadores abrangidos pela medida de apoio extraordinária estariam empregados nas empresas de maior dimensão, devido ao elevado número de trabalhadores que as grandes empresas empregam.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Portugueses têm 76,8 mil milhões de euros parados nas contas

Em maio, os portugueses tinham 76,8 mil milhões de euros em contas à ordem. Já os depósitos a prazo atingiram, nos cinco primeiros meses do ano, os 89 mil milhões de euros, de acordo com os últimos dados disponibilizados pelo Banco de Portugal ao Correio da Manhã. Em ano de pandemia, as poupanças dos portugueses aumentaram 17,5 mil milhões de euros, face ao ano anterior.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

 

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Provisões levam banco do BCP na Polónia para prejuízos de 112,7 milhões

Avultadas provisões registadas com a carteira de crédito em moeda estrangeira atiraram os resultados do banco polaco do BCP para prejuízos de 112,7 milhões de euros.

O Bank Millennium, banco polaco controlado pelo BCP, fechou os primeiros seis meses do ano com prejuízos de 112,7 milhões de euros, um resultado explicado pelas avultadas provisões registadas com a carteira de crédito em moeda estrangeira.

Em comunicado enviado à CMVM, o BCP revela que o “resultado líquido consolidado do Grupo Bank Millennium, no primeiro semestre de 2021, atingiu -512 milhões de zlótis (-112,7 milhões de euros)” devido às provisões relacionadas com riscos legais associados à carteira de créditos hipotecários concedidos em moeda estrangeira.

Este “resultado foi substancialmente influenciado por provisões relacionadas com riscos legais associados à carteira de créditos hipotecários concedidos em moeda estrangeira no montante total de 1.047 milhões de zlótis (230,6 milhões de euros), das quais 75 milhões de zlótis (16,4 milhões de euros) relacionadas com a carteira do Euro Bank”, acrescenta.

O nível de provisões acumuladas aumentou, depois das registadas este trimestre, para “14,9% do valor da carteira de créditos hipotecários concedidos em moeda estrangeira pelo Bank Millennium”.

Sem provisões, banco tinha lucros

Excluindo provisões relacionadas com riscos legais associados à carteira de créditos hipotecários concedidos em moeda estrangeira, “o resultado líquido atingiu 449 milhões de zlótis (99,0 milhões de euros)”, refere o BCP.

Neste período, o banco apresentou um bom desempenho operacional. Os proveitos operacionais aumentaram 0,5%, em termos homólogos, sendo que a margem financeira reduziu-se 4,0%, em termos homólogos. As comissões, por seu lado, aumentaram 10,9%, suportadas, em parte, no aumento da concessão de novos créditos.

O banco revela um “crescimento de 7% do crédito a retalho, em termos homólogos (18%, em termos homólogos, excluindo crédito hipotecário concedido em moeda estrangeira)”, salientando que registou o “nível mais elevado de sempre na nova produção trimestral de créditos hipotecários, 2,6 mil milhões de zlótis (0,6 mil milhões de euros) no segundo trimestre de 2021, um aumento de 68%, em termos homólogos”.

No caso das empresas, houve um aumento de 2% do crédito, em termos homólogos, registando-se um “crescimento de 10% dos depósitos, em termos homólogos (4%, em termos trimestrais), e crescimento de 22% do volume de contas correntes, em termos homólogos (5%, em termos trimestrais)”.

Custos em queda, rácios acima do limite

O Bank Millennium revela que a ajudar os seus resultados esteve um forte corte nos custos. Os custos operacionais “diminuíram 12,7%, em termos homólogos suportado por menores custos relacionados com contribuições regulamentares e iniciativas de corte de custos (-6,8% sem custos com contribuições regulamentares e integração do Euro Bank)”.

Esse corte nos custos foi mais do que anulado pelas provisões, que atiraram o banco para resultados negativos. Ainda assim, os rácios de capital do banco permaneceram “confortavelmente acima dos requisitos regulamentares”.

De acordo com o banco do BCP, os rácios de capital total (TCR) e CET1 do grupo situaram-se em 18,7% e 15,6%, respetivamente, acima dos mínimos definidos de 14,1% e 11,3%, respetivamente.

(Notícia atualizada às 8h01 com mais informação)

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Galp passa de prejuízos a lucros de 166 milhões no semestre

Além de voltar aos lucros, o EBITDA da Galp Energia ascendeu a 1.071 milhões, "um acréscimo de 41%, dadas as melhores condições de mercado".

A Galp Energia registou lucros de 166 milhões de euros no primeiro semestre de 2021, isto depois dos prejuízos de 22 milhões apresentados nos primeiros seis meses de 2020, informou a petrolífera em comunicado enviado esta segunda-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Em relação aos últimos três meses, a empresa dá conta de lucros na ordem dos 140 milhões de euros, mais 192 milhões do que em igual período de 2020, quando a petrolífera registou perdas de 52 milhões. No primeiro trimestre de 2021, os resultados apontam para lucros de 26 milhões.

A empresa dá conta de resultados antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) de 1.071 milhões, “um acréscimo de 41%, dadas as melhores condições de mercado”, justifica a empresa liderada por Andy Brown.

Quanto às margens de refinação, a Galp dá conta de 2,1 dólares por barril, uma subida de 15% face aos 1,9 dólares registados no semestre homólogo. Olhando só para os últimos três meses, de abril a junho, as margens situaram-se em 2,4 euros por barril, um aumento de 28% face ao ano passado, “refletindo um contexto de refinação marginalmente mais favorável, apesar dos elevados preços do crude”.

Neste período, o EBITDA aumentou 281 milhões (por comparação com o trimestre homólogo) para 571 milhões “devido a uma maior contribuição do upstream, suportado pelo aumento dos preços do petróleo, assim como um desempenho do downstream menos pressionado pelo contexto macro”, explicou a petrolífera.

O EBITDA do negócio de upstream aumentou 85%, de 490 para 906 milhões de euros, “refletindo o aumento dos preços
do petróleo”, enquanto no segmento Industrial, que inclui as atividades de refinação, cogeração e logística o EBITDA caiu 59%, para 45 milhões de euros, ”

Ainda assim, a Galp dá conta de perdas no negócio de exploração de petróleo no primeiro semestre do ano, com imparidades registadas de 48 milhões de euros no upstream.

No que diz respeito à produção média líquida (net entitlement), esta caiu no primeiro semestre do ano 4%, para 125,1 mil barris de petróleo equivalente por dia, quando em igual período do ano passado esta produção estava nos 130 mil barris. As vendas de produtos petrolíferos (inclui segmento Comercial) aumentaram 9% entre janeiro e junho deste ano, para 7,2 milhões de toneladas, enquanto as vendas a clientes cresceram 2% para 2,9 milhões de toneladas. As vendas de gás natural a clientes caíram 18% e as vendas de eletricidade também aumentaram 25%.

Este foi o semestre em que a produção de energia renovável da Galp disparou significativamente, tendo sido quase 45 vezes superior: 667 GWh registados até junho, quando no primeiro trimestre de 2020 tinha sido de apenas 15 GWh.

Na semana passada a Galp anunciou a saída de três gestores da sua Comissão Executiva, mas a empresa garante que “as alterações na estrutura organizacional não terão impacto nos segmentos incluídos no reporte financeiro da Galp em 2021, que seguirá a estrutura anunciada na apresentação do Capital Markets Day de 2021″.

Investimento sobe 43% para 402 milhões de euros

Nestes primeiros seis meses do ano, o investimento da Galp totalizou 402 milhões de euros e aumentou 43%, face aos 280 milhões registados no ano passado. A fatia de leão do investimento foi para o negócio de upstream, que representou 71% deste total, enquanto o downstream representou 11% e as Renováveis e Novos Negócios 16%.

No seu plano estratégico apresentado recentemente, a Galp dá conta de uma redução de 20% no investimento, para cerca de 800 a mil milhões de euros. Para 2021 a perspetiva de investimento é entre 500 a 700 milhões de euros.

Diz a petrolífera que os investimentos no upstream foram maioritariamente alocados a atividades no Brasil, nomeadamente mas explorações de Bacalhau e BM-S-11. No dia 1 de junho, a Galp, através da sua subsidiária Petrogal Brasil, juntamente com a Equinor (operadora), ExxonMobil e Pré-sal Petróleo (PPSA) aprovaram o desenvolvimento do campo de Bacalhau, no pré-sal brasileiro, na Bacia de Santos, com um investimento total de cerca de oito mil milhões de dólares.

Já o investimento em atividades da área Comercial destinou-se à transformação do negócio (atividades non-fuel e instalações logísticas em Moçambique) e nas Renováveis e Novos Negócios foi para o desenvolvimento e execução de projetos solares na Península Ibérica.

De acordo com o comunicado enviado à CMVM, o investimento líquido da Galp representa um ganho de oito milhões de euros, “considerando receitas de desinvestimentos durante o período, com destaque para a participação na Galp Gás Natural Distribuição (GGND)”.

Até junho, o cash flow operacional ajustado da Galp aumentou 68% para 914 milhões de euros, face ao semestre homólogo. A geração de free cash flow totalizou 746 milhões de euros, “com uma forte geração de caixa suportada pelo desempenho operacional e pelo desinvestimento na GGND.

“Considerando os dividendos pagos a acionistas de 290 milhões de euros e a interesses que não controlam de 78 milhões de euros, assim como outros ajustes, a dívida líquida diminuiu 354 milhões, face ao final de 2020”, referiu a Galp no mesmo comunicado.

A apresentação de resultados do primeiro semestre dá conta de um dividendo interino de 25 cêntimos. O plano estratégico da Galp aponta para uma remuneração acionista que considera um dividendo base de 50 cêntimos por ação, além de uma componente variável adicional.

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Portugal cai sete lugares no ranking da inovação

  • ECO
  • 26 Julho 2021

Portugal cai para 19.º, sendo esta a primeira inversão na trajetória ascendente no European Innovation Scoreboard desde 2014.

Portugal fez marcha-atrás no ranking da inovação. Depois de ter figurado entre as economias mais inovadoras, este ano deu um trambolhão no ranking, ficando em penúltimo do grupo das economias moderadamente inovadoras.

A economia portuguesa estava no 12.º lugar entre todas as da União Europeia. Era a última das fortemente inovadoras, fazendo companhia a Estónia, França, Irlanda, Áustria, Alemanha e Bélgica, lembra o Público (acesso pago).

Este ano, de acordo com o European Innovation Scoreboard 2021, Portugal cai para 19.º, sendo esta a primeira inversão na trajetória ascendente desde 2014. País está em penúltimo do grupo das moderadamente inovadoras, apenas à frente da Grécia neste lote, juntamente com a Lituânia, República Checa, Espanha, Eslovénia, Malta, Chipre e Itália.

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PR apela à vacinação e vê nos números da pandemia motivos de esperança

  • Lusa
  • 26 Julho 2021

É a vacinação que “faz a diferença entre o galope que houve no outono do ano passado” e “o galope que muitos temiam que se desse, mas até agora não se deu, este ano”, diz o Presidente.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defende que a vacinação é “o meio mais seguro” para combater e limitar a duração e efeitos pandemia, considerando haver razões para ter esperança quanto à evolução da Covid-19.

Em Vila Real, em declarações aos jornalistas, transmitidas pelas televisões, depois de ter visitado a bombeira que ficou ferida num acidente a caminho de um incêndio em Vinhais, o chefe de Estado afirmou que os números de hoje da pandemia “deram mais uma razão de esperança”.

“A vacinação é o meio mais seguro, de entre os que existem, de combater a pandemia, de limitar a duração da pandemia e os efeitos da pandemia”, defendeu, deixando um apelo às pessoas para que se vacinem contra a Covid-19.

Para Marcelo Rebelo de Sousa é evidente que é a vacinação que “faz a diferença entre o galope que houve no outono do ano passado” e “o galope que muitos temiam que se desse, mas até agora não se deu, este ano”.

“A resposta, além da competência dos nossos profissionais e do bom senso das pessoas, chama-se vacinas. É muito simples. Vacinas”, reiterou.

Ao analisar os números da pandemia, o Presidente da República destacou que “o Rt está a descer, consistentemente ao longo dos dias”, ou seja, “a transmissibilidade parece estar a reduzir-se por todo o território continental”, o que considerou ser “bom porque logo seguir vem a redução do número de casos”.

“Os internados não atingiram os mil entre as enfermarias e os cuidados intensivos. Tem subido, descido, subido, descido à volta das mesmas centenas e os cuidados intensivos não atingiram os 200. Quando eu declarei o estado de emergência, o segundo, iam em 340”, enumerou.

Tudo isto, para Marcelo Rebelo de Sousa, “é o resultado de uma ação constante, consistente de vacinação”.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 4.156.164 mortos em todo o mundo, entre mais de 193.687.980 de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.292 pessoas e foram registados 953.059 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

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GreenVolt encaixa mais 20 milhões com ações do greenshoe

Os bancos colocadores das novas ações da empresa liderada por Manso Neto vão comprar o lote adicional de títulos a 4,25 euros, cada.

Depois de obter 130 milhões de euros com o aumento de capital que a levou para a bolsa, a GreenVolt prepara-se para encaixar mais quase 20 milhões de euros com a colocação de um lote suplementar de títulos. Os bancos colocadores das novas ações da empresa liderada por Manso Neto exerceram o greenshoe, ficando com os títulos aos 4,25 euros definidos no IPO.

“Conforme acordado no Underwriting Agreement celebrado no dia 1 de julho de 2021, os Joint Global Coordinators, agindo em nome e por conta dos Managers, exerceram a Greenshoe Option” esta segunda-feira, 26 de julho, revela a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

Ao exercerem esses títulos adicionais, que estavam reservados, a Greenvolt vai avançar com a emissão de mais 4.588.235 ações que serão alienadas ao mesmo preço que foram no IPO, os 4,25 euros. Atualmente, os títulos da empresa de energias verdes da Altri estão a ser transacionados em bolsa a 4,74 euros.

Ao exercerem este direito, sinal de que há potencial nos títulos, os bancos garantem um encaixe adicional para a mais recente empresa da bolsa de Lisboa que já tinha arrecado 130 milhões, dinheiro esse que vai ser utilizado em aquisições de empresas para que a GreenVolt possa crescer no negócio das renováveis.

“A Greenvolt informa ainda que irá, nos próximos cinco dias úteis, deliberar o correspondente aumento de capital no valor de 19.499.998,75 euros, concretizado através da emissão das novas ações opcionais, praticando adicionalmente todos os atos que se mostrem necessários para a efetivação do referido aumento”, remata a empresa.

(Notícia atualizada às 7h10 com mais informação)

 

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5 coisas que vão marcar o dia

Galp e BCP apresentam resultados, Parlamento começa a discutir o relatório do inquérito ao Novo Banco. É ainda o dia de saber se o Benfica conseguiu obter os 35 milhões que pretendia.

Dois pesos pesados da bolsa apresentam resultados trimestrais esta segunda-feira: a Galp e o BCP. No Parlamento, arranca a discussão do (controverso) relatório final da comissão de inquérito às perdas do Novo Banco. É ainda dia de conhecer o resultado da emissão do Benfica, mas também de conhecer os números da execução orçamental, desta vez até junho.

Desconfinamento deu gás à Galp Energia?

A Galp Energia publica as contas do segundo trimestre. É a segunda leva de resultados trimestrais da empresa com Andy Brown no comando executivo, encerrando o primeiro semestre de 2021. Nos primeiros seis meses do ano passado, fortemente marcados pela pandemia, a petrolífera portuguesa perdeu 22 milhões de euros, em comparação com os lucros de 303 milhões em 2019. Já no primeiro trimestre de 2021, a Galp Energia registou um resultado líquido positivo de 26 milhões de euros. Entre abril e junho, a procura por petróleo e derivados terá recuperado com o alívio nas medidas de confinamento. As contas serão divulgadas antes da abertura do mercado de capitais.

BCP travou queda nos lucros?

A 28 de julho de 2020, o BCP anunciou um resultado líquido de 76 milhões de euros entre janeiro e junho. Apesar de positivo, representou uma quebra de 55,3% face aos 169,8 milhões de euros que tinha lucrado nos mesmos seis meses de 2019. A queda foi explicada pela pandemia. Já este ano, nos primeiros três meses, o banco liderado por Miguel Maya assistiu a uma queda mais avultada do resultado líquido, de 77,1%. A conferência de imprensa está marcada para as 17h, depois do fecho da bolsa.

Comissão discute relatório do Novo Banco

Os deputados da comissão de inquérito às perdas do Novo Banco começam hoje, pelas 10h00, a discutir o relatório final, da auditoria do socialista Fernando Anastácio. O documento tem mais de 400 páginas e 100 conclusões e aponta falhas ao Banco de Portugal em todo o processo. Vários partidos apresentaram, entretanto, dezenas de propostas de alteração às conclusões do relatório que acabará por ser votado esta terça-feira.

Como está a execução orçamental?

A Direção-Geral do Orçamento atualiza hoje os dados da execução orçamental até junho. Na síntese anterior, a execução orçamental até maio registou um agravamento homólogo do défice das contas públicas em 1.895 milhões de euros, para 5.401 milhões de euros, explicado pelos efeitos da pandemia. O relatório mostrou ainda que os pagamentos em atraso das entidades públicas ascenderam a 717,9 milhões de euros no final de maio um aumento de 332,3 milhões face ao período homólogo de 2020.

Resultado da emissão de dívida do Benfica

Chegou ao fim no final da semana passada o prazo de subscrição das obrigações da SAD do Benfica. A emissão, com a qual a SAD espera arrecadar 35 milhões de euros, decorreu num momento conturbado, que passou pela detenção de Luís Filipe Vieira, a sua renúncia à presidência, mas também à revelação de um acordo de venda da posição do “Rei dos Frangos” a um investidor norte-americano. O resultado da operação de financiamento é revelado hoje, após o fecho da bolsa.

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Cuatrecasas assessora Onex Renewables na compra de portfólio eólico à EDPR por 530 milhões

A operação envolveu uma equipa multidisciplinar da Cuatrecasas coordenada pela sócia Mariana Norton dos Reis e pelo sócio Francisco Santos Costa.

A Cuatrecasas assessorou juridicamente a Onex Renewables, uma filial da Onex Holding, na compra de um portfólio de ativos eólicos pertencentes à EDP Renewables (EDPR), localizado em Portugal, por 530 milhões de euros.

A carteira de ativos engloba cinco parques eólicos, três dos quais já em operação e outros dois em fase final de construção, num total de 221,4 MW. Quando a operação estiver concluída, os cinco parques eólicos irão ser geridos pela Exus Management Partners que possui uma forte presença na Península Ibérica.

A operação envolveu uma equipa multidisciplinar da Cuatrecasas coordenada pela sócia responsável da área de Societário e M&A Mariana Norton dos Reis e pelo sócio de M&A especializado em Energia Francisco Santos Costa e incluiu, entre outros, os associados desta mesma área Miguel Lencastre Monteiro e Pedro Sacadura Botte. Na área de Financeiro a equipa foi constituída pelo sócio Manuel Requicha Ferreira e pela consultora Margarida Leal Oliveira, na área de Imobiliário pela sócia Sara Quaresma e pelo associado Gonçalo Nogueira e na área de Público pelo sócio Lourenço Vilhena de Freitas e pelo associado João Sequeira Sena.

Esta é mais uma operação assessorada pela Cuatrecasas no sector das energias renováveis, em especial eólica. No ano passado a firma assessorou várias operações no setor das energias renováveis, incluindo a assessoria à Ventient Energy na aquisição da Iberwind e subsidiárias, que foi uma das maiores transações do ano neste sector.

A conclusão desta operação está ainda dependente da obtenção das necessárias aprovações regulatórias.

Tratou-se do primeiro investimento da Onex no mercado ibérico. A Onex Holding investe e gere ativos estratégicos nos sectores da energia e comércio de combustíveis.

Mariana Norton dos Reis comenta: “Estamos muito satisfeitos pela Onex com o êxito desta operação, que decorreu num ambiente altamente competitivo, com outros bidders muito fortes e conhecedores do mercado português e com um processo delineado pela parte vendedora que apresentava um grande nível de exigência, tanto em prazos, como em eficiência e resultados.”

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Munich Re mantém alvo de lucro anual. Sobre cheias na Europa, “é cedo” para calcular danos

  • ECO Seguros
  • 25 Julho 2021

Índia e África do Sul, com mortalidade elevada por Covid-19, pesaram no negócio Vida e Saúde no 2º trimestre. Sobre as cheias de julho na Europa, a resseguradora diz que é cedo para fornecer cálculos.

A Munich Re, segunda no ranking mundial dos ressguros, alcançou resultado líquido aproximado de 1,1 mil milhões de euros no segundo trimestre, 300 milhões acima do valor médio de estimativas emitidas por 14 analistas. Para o conjunto do primeiro semestre o lucro ronda 1,7 mil milhões de euros, indica anúncio provisório da Münchener Rückversicherungs (Munich Re), com detalhe agendado para 10 de agosto.

Na informação preliminar, a companhia afirma que, no segundo trimestre, o grosso da despesa com resseguro de ramos gerais (property-casualty) foi inferior à média de séries históricas para o período, principalmente devido a prejuízo menos significativo em catástrofes naturais. As perdas relacionadas com a pandemia de Covid-19, no resseguro de bens e acidentes, ficaram dentro do esperado. Mas, no resseguro Vida e Saúde, o efeito Covid-19 sobre os gastos excedeu as previsões da companhia, refletindo taxa de mortalidade elevada em países como Índia e África do Sul.

Em relação à Ergo (subsidiária de seguros), a resseguradora de Munique minimiza o impacto da Covid-19 nas contas da companhia e adianta que, numa perspetiva operacional, o segundo trimestre evoluiu favoravelmente em “todas as áreas de negócio”.

No comunicado em que reafirma o alvo fixado para o lucro (2,8 mil milhões de euros no final de 2021), a resseguradora admite agora maior probabilidade de, eventualmente, falhar o seu ‘segundo objetivo’ anual, o qual aponta para resultado técnico de 400 milhões de euros no negócio de resseguros Vida e Saúde.

Danos das chuvas torrenciais na Europa ainda por apurar

Coincidindo com o anúncio preliminar dos trimestrais e um dia depois de ser conhecida estimativa do Berenberg (banco privado de investimento) apontando para dois a 3 mil milhões de dólares de perdas no setor ressegurador em decorrência das fortes chuvas que causaram danos catastróficos na Europa, a Munich Re disse que ainda é cedo para cálculos.

Noutro documento da resseguradora, Törsten Jeworrek, membro do conselho de administração da Munich Re referiu-se aos efeitos do recente desastre natural: “Precisamos de investir mais e com urgência em medidas de proteção – na Alemanha, no resto da Europa e noutros locais – para evitar que danos e tragédias tão terríveis como estas aconteçam no futuro. É especialmente importante pelo facto de este tipo de catástrofes estar a ocorrer com maior frequência devido às alterações climáticas. Melhorar a prevenção tornaria o seguro de edifícios mais acessível, mesmo em zonas de risco mais elevado,” afirmou o administrador que preside a dois comités da empresa (Resseguro; Subscrição e Risco).

A Iceye, operadora de satélites que gere um sistema permanente de monitorização e deteção da superfície terrestre contabilizou, até ao momento, um número superior a 71 mil edifícios na Europa com danos causados pelas inundações.

Em nota de análise distribuída a clientes, o Berenberg refere que as perdas económicas causadas pelas cheias excederão, em muito, os danos segurados, uma vez que apenas 45% dos edifícios na Alemanha estão segurados contra cheias e temporais.

O banco nascido há 430 anos lista Allianz, Axa, Zurich e Generali como sendo as seguradoras sujeitas ao maior número de participações de sinistros associados à catástrofe das inundações de julho. Allianz, com 200 a 300 milhões de euros e a Generali, com uma fatura de 200 a 250 milhões de euros, serão as mais atingidas, antecipou a instituição financeira de Hamburgo.

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#28 O Estado da Nação. De repente o país está rico?

  • ECO
  • 25 Julho 2021

Com os milhões anunciados por António Costa no debate sobre o Estado da Nação, parece até que, de repente, o país está rico.

Na semana em que se discutiu o Estado na Nação no Parlamento, o primeiro-ministro António Costa anunciou milhares de milhões. De repente, o país está rico? Este é o principal mistério do episódio #28 d’O Mistério das Finanças, com os jornalistas Pedro Santos Guerreiro e António Costa.

A mudança na transição climática — os carros a gasolina deixam de ser produzidos até 2035 — e o atraso irremediável no 5G são outros mistérios da semana, neste episódio que está disponível nas plataformas habituais, em Spotify e Apple Podcasts.

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