Carris vai comprar 24 autocarros a gás natural

  • Joana Abrantes Gomes
  • 26 Julho 2021

A Carris lançou um concurso público para adquirir 24 autocarros articulados a gás natural comprimido (GNC), num contrato com valor base de 9 milhões de euros e prazo de execução de 385 dias.

A Carris abriu um concurso público para adquirir 24 autocarros articulados a gás natural comprimido (GNC), da categoria M3 e Classe I, para “transporte público coletivo urbano de passageiros”.

Com valor base de nove milhões de euros, o contrato, publicado esta segunda-feira em Diário da República, cumpre “com os requisitos para o acesso facilitado para pessoas com mobilidade condicionada” e tem um prazo de execução de 385 dias. As propostas podem ser apresentadas durante os próximos 70 dias.

Este concurso surge na sequência do anúncio de um investimento de 60 milhões de euros para comprar 15 novos elétricos articulados, 30 autocarros elétricos e 16 novos postos de carregamento duplo.

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Especulação sobre entrada da Amazon leva bitcoin a disparar 15%

O principal cripto ativo regista a maior valorização em dois meses perante a especulação de que a Amazon poderá entrar no mercado cripto. A bitcoin está a reaproximar-se dos 40 mil dólares.

A bitcoin está a aproximar-se do patamar dos 40 mil dólares novamente, onde não chega desde a primeira quinzena de junho. Esta subida está a ser atribuída às apostas na descida da cotação (“shorts”) do cripto ativo, assim como a especulação sobre um investimento potencial da Amazon no setor, de acordo com a Bloomberg. No total, o mercado cripto está a valorizar quase 10%.

O maior cripto ativo do mercado chegou a valorizar 15% para os 39.681 dólares nesta sessão, mas neste momento encontra-se a subir 11,14% para os 38.316,5 dólares. Durante o fim de semana, a bitcoin ficou acima da sua média dos últimos 50 dias, o que muitos consideram ser um sinal positivo. A Ethereum, o segundo maior cripto ativo, está a subir 8% para os 2.342,66 dólares e o restante mercado também sobe significativamente, como é o caso da Binance Coin, Cardano, XRP e Dogecoin.

No arranque desta semana, mais de 700 milhões de “shorts” de bitcoin foram liquidados, o valor mais elevado num só dia dos últimos três meses, de acordo com os dados da Bybt.com citados pela Bloomberg. Vijay Ayyar, diretor da corretora de cripto Luno, diz que “provavelmente” foi este o fator que alimentou a subida da bitcoin.

Porém, há outra especulação que poderá estar a influenciar: na semana passada, a Amazon publicou um anúncio para contratar um profissional para “digital currency product lead“, o que levou muitos a crer que a empresa de Jeff Bezos passará a aceitar “moedas” digitais para as transações na sua gigante plataforma. Caso se concretize, este passo poderá ter impacto no mercado, tal como teve Elon Musk quando anunciou que a Tesla iria aceitar bitcoin, o que foi revertido mais tarde.

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Amazon junta-se à AICEP para ajudar empresas a expandir negócio online

Os webinars, que têm como objetivo promover a internacionalização das empresas portuguesas, são gratuitos e decorrem nos dias 27 e 29 de julho.

A Academia AICEP lança este mês um ciclo de webinars, em colaboração com a Amazon, para apoiar as empresas portuguesas a expandirem o seu negócio online através desta plataforma eletrónica. As sessões são gratuitas, em formato digital e decorrem nos dias 27 e 29 de julho. Os webinars serão retomados em setembro.

Estes webinars têm como objetivo promover a internacionalização das empresas portuguesas e acompanhar os seus negócios online, desde uma fase inicial, sobre como funciona a venda na Amazon e o registo de conta, até uma fase mais avançada com as diferentes opções de logística e como expandir o online na Europa com armazenamento flexível.

Os temas a abordar serão variados e dedicados a empresas com foco B2C ou B2B, distribuidores, revendedores ou fabricantes, desde que comercializem produtos adaptáveis à venda online.

O primeiro webinar decorre dia 27 de julho com o mote “Vender na Amazon: Aprenda como expandir o seu negócio online através da Amazon“. Nesta sessão os empresários podem obter um conhecimento mais profundo e especializado sobre como vender na Amazon em português e como a Amazon pode ajudar o tecido industrial português a vender nos vários países europeus. Os interessados podem fazer a inscrição através deste link.

Dia 29 de julho realiza-se o segundo webinar com o tema “Aprenda tudo sobre o registo e verificação de uma conta de Vendedor na Amazon”. Durante este webinar as empresas vão aprender como abrir uma conta de vendedor com a Amazon e será fornecida informação sobre o processo de validação da conta (KYC – Know Your Customer), incluindo os documentos necessários para a verificação, assim como recomendações e erros mais comuns. Para assistir deve inscrever-me através deste link.

Desde 2018 que a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) tem vindo a apostar em novos produtos e serviços dedicados ao e-commerce para capacitar as empresas para a sua expansão online, uma tendência que a pandemia veio acelerar.

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Ouro, um Tesla ou um apartamento. Em Hong Kong, há prémios de luxo para quem se vacina contra a Covid-19

  • Joana Abrantes Gomes
  • 26 Julho 2021

Na primeira semana, mais de um milhão de residentes totalmente vacinados contra a Covid-19 inscreveram-se no sorteio para receber o apartamento avaliado em 1,4 milhões de dólares.

À medida que a variante Delta se alastra, e face à relutância dos mais jovens para receber a vacina contra a Covid-19, vários países desdobram-se em incentivos para que as pessoas sejam vacinadas. Hong Kong está oferecer os “prémios” mais vistosos, como barras de ouro, um Tesla ou um apartamento completamente novo avaliado em 1,4 milhões de dólares.

Só na primeira semana, mais de um milhão de residentes totalmente vacinados contra a Covid-19 inscreveram-se no sorteio para receberem o apartamento de 449 metros quadrados, oferecido pelo Sino Group e pela ChineseEstates, revela a Bloomberg (acesso pago).

A administração de Hong Kong apoia-se nas empresas e instituições locais para ajudar as pessoas a serem vacinadas, depois de o Governo ter lutado para convencer os residentes mais relutantes numa atmosfera de desconfiança, após os protestos anti-Pequim realizados desde 2019.

Os magnatas locais que estão interessados em que a cidade não seja deixada para trás enquanto outros centros financeiros se abrem responderam com uma série de incentivos. Os sorteios diários de alguns dos prémios mais pequenos – como iPhones – começaram em julho e os prémios maiores estão previstos para agosto e setembro.

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António Ramalho defende Vítor Fernandes e afasta-se de Luís Filipe Vieira

  • ECO
  • 26 Julho 2021

Numa carta enviada à comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco, Ramalho defende Vítor Fernandes na venda da dívida da Imostep e afasta "qualquer relação especial" com Vieira.

O presidente do Novo Banco enviou uma carta à comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco, onde defende Vítor Fernandes na venda da dívida da Imostep e afasta “qualquer relação especial” com o antigo presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, revela o Público (acesso pago).

Na carta datada de 22 de julho, a que o Público teve acesso, António Ramalho argumenta que as decisões relativas ao crédito da Imosteps foram “tomadas colegialmente e não por nenhum administrador individualmente ou de forma isolada”. Com estas explicações, o presidente do Novo Banco contesta a tese do Ministério Público que considera que Vítor Fernandes terá sido informador de Luís Filipe Vieira na compra de dívida da Imosteps e através de um esquema que lesou o Fundo de Resolução.

Além disso, António Ramalho aproveita ainda para se distanciar de Luís Filipe Vieira, com quem diz não ter “qualquer relação especial”. Recorde-se que no âmbito da Operação “Cartão Vermelho”, o antigo presidente do Benfica está em prisão domiciliária até pagar uma caução de 3 milhões de euros.

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Novos créditos para a casa com taxa fixa quase duplicam

Peso dos créditos com taxa fixa aumentou, com taxa mista também. Maioria dos empréstimos para a casa continua a ser, no entanto, com taxa variável, que apresenta um custo inferior ao fim do mês.

Mesmo com a pandemia, que mergulhou o país numa crise sem precedentes, os portugueses continuaram a comprar casas. Recorreram a financiamento junto da banca, optando quase sempre pelo indexante tradicional, a taxa variável, que por ser mais baixa garante acesso a prestações também elas mais reduzidas. Mas cresceu o peso dos empréstimos com taxa fixa. Praticamente duplicou a proporção de novos créditos em que as famílias preferiram a estabilidade da mensalidade mesmo que sendo superior.

“A generalidade dos novos contratos de crédito à habitação continuou a ter taxa variável, mas este tipo de taxa perdeu importância”, diz o Relatório de Acompanhamento dos Mercados Bancários de Retalho de 2020. Representou “82,3% dos contratos celebrados em 2020 e 82,9% do montante de crédito concedido”, ainda assim proporções inferiores às de 2019: 86,4% e 87,4%, respetivamente, perdendo “terreno” para os financiamentos que foram indexados a taxas mistas ou fixas.

Segundo dados do Banco de Portugal, “aumentou a importância dos contratos com taxa mista (que têm um período inicial de taxa fixa seguido de um período de taxa variável)”, que passou de 10,3% para 12% dos novos empréstimos. Mas o maior salto foi dado pelos créditos com taxa fixa, apesar de continuarem a ser os que tiveram menor peso no total dos financiamentos para a compra de casa.

A proporção dos contratos com taxa fixa quase duplicou. “Representaram 5,7% do número de contratos celebrados e 5% do montante de crédito concedido”, o que compara com 3,3% e 2,8% em 2019, respetivamente, segundo dados do regulador. Contudo, considerando o total dos empréstimos em carteira, a taxa fixa continua a ser residual.

A taxa variável representava 93,3% do total de contratos em carteira no final de 2020, a taxa mista correspondia a 5,5% dos contratos, “enquanto a taxa fixa continuava a ter um peso residual, representando 1,2% do número de contratos em carteira e 1,3% do saldo em dívida”.

Aproveitar os juros baixos, mas a prémio

Assistiu-se, durante o ano passado, a uma crescente aposta na taxa fixa nos créditos para a casa, mas insuficiente para contrariar a “avalanche” de empréstimos associados às Euribor. Portugal continua, assim, a contrariar a tendência da generalidade dos países europeus em que o peso da taxa fixa é elevado.

A escolha pela taxa variável é simples de explicar: os indexantes são, por norma, mais baixos. Atualmente, as Euribor, independentemente do prazo ser a 3, 6 ou 12 meses, estão em valores inferiores a zero, reflexo da política monetária seguida pelo Banco Central Europeu. A perspetiva de juros baixos por mais tempo vai manter estas taxas de mercado nestes níveis mais alguns anos, sendo os juros negativos descontados nos spreads que, também eles, têm vindo a baixar.

A tradução desta conjugação de fatores é uma taxa associada aos financiamentos para a compra de casa que é baixa, levando a que as prestações mensais sejam também elas reduzidas. E, assim, o esforço ao final do mês acaba por ser menor, o que tende a ser privilegiado em detrimento da estabilidade associada à taxa fixa.

Os dados do Banco de Portugal tornam isso mesmo evidente. No global, a TAEG média dos contratos de crédito à habitação celebrados em 2020 foi de 2,9%, sendo que nos empréstimos com taxa variável “foi de 2,8%, abaixo da TAEG dos contratos a taxa mista e dos contratos a taxa fixa”, de 3,3% em ambos os casos.

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Nas notícias lá fora: emprego, EUA-China e vacinação

  • ECO
  • 26 Julho 2021

O executivo espanhol prepara-se para lançar a maior oferta de emprego público da sua história, enquanto a China culpa os EUA por "impasse" nas relações bilaterais e Hong Kong premeia vacinados.

Em Espanha, o Governo prevê abrir um total de 30.455 vagas na Administração Geral do Estado, representando a maior oferta de emprego público da sua história. No universo asiático, a China culpa os EUA por um “impasse” nas relações entre ambos, acusando o país de criar um “inimigo imaginário”, e viu os investidores mundiais venderem 2 mil milhões das suas ações, numa altura em que a repressão às empresas do setor educativo acentua os receios relativos ao aperto dos reguladores. Em Hong Kong, há “prémios” para quem queira ser vacinado, que podem ir desde barras de ouro a um apartamento novo e avaliado em 1,4 milhões de dólares, enquanto a tabaqueira Philip Morris apelou ao Governo britânico pela abolição de cigarros no espaço de uma década.

El País

Governo espanhol lança maior oferta de emprego público da história

Pedro Sánchez vai aprovar nos próximos dias um decreto real para lançar a maior oferta de emprego público da sua história, abrindo um total de 30.455 vagas na Administração Geral do Estado. Este valor representa um aumento de 8,5% em relação aos 28.055 postos de trabalho disponíveis no ano passado. Do total, 9.509 serão através de promoção interna, a maior operação de consolidação para funcionários públicos alguma vez lançada pelo Governo espanhol. A proposta será apresentada esta semana aos sindicatos que representam a função pública.

Leia a notícia completa em El País (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Reuters

China culpa EUA por “impasse” nas relações bilaterais

A China culpa os Estados Unidos por um “impasse” nas relações bilaterais, acusando o país de criar um “inimigo imaginário”, e adquirindo um tom de confronto durante uma reunião com a secretária de Estado Adjunta norte-americana Wendy Sherman. A diplomata dos EUA chegou domingo à cidade de Tianjin, no país asiático, para raras negociações tendo em conta o agravamento das relações entre as duas maiores economias do mundo. A televisão estatal chinesa citou o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Xie Feng, como tendo dito durante a reunião que “as relações entre os EUA e a China estão num impasse e enfrentam sérias dificuldades”.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Bloomberg

Receber a vacina pode significar ganhar um apartamento de 1,4 milhões de dólares

Com as populações mais jovens a terem alguma relutância a receber a vacina contra a Covid-19, os países desdobram-se em incentivos para incentivarem os cidadãos a serem inoculados. Em Hong Kong, os “prémios” para quem queira ser vacinado vão desde barras de ouro, um Tesla ou, até, um apartamento completamente novo e avaliado em 1,4 milhões de dólares, oferecido pelo Sino Group e pela Chinese Estates. Só na primeira semana, mais de um milhão de residentes totalmente vacinados contra a covid-19 inscreveram-se para receber o apartamento.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

The Guardian

Philip Morris quer acabar com os cigarros no espaço de uma década

O presidente executivo da Philip Morris Internacional, a maior tabaqueira a nível mundial, pediu ao Governo do Reino Unido que proíba a venda de cigarros dentro de 10 anos, num movimento que tornaria ilegal as suas próprias marcas de tabaco, como a Marlboro, Chersterfield e L&M. Jacek Olczak defende que os cigarros devem ser vistos como carros a gasolina, pelo que devem ser proibidos a partir de 2030. “Quanto mais cedo isso acontecer, melhor será para todos”, aponta.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês)

Financial Times

Repressão à educação gera venda massiva de ações na China

Os investidores mundiais venderam 2 mil milhões de ações chinesas esta segunda-feira, numa altura em que a repressão às empresas do setor educativo acentua os receios relativos ao aperto dos reguladores. O colapso nos mercados foi provocado após Pequim ter proibido as empresas do setor educativo de distribuírem lucros, levantarem capital ou abrirem capital.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

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Investimento em imobiliário cresceu 57% no segundo trimestre

  • Lusa
  • 26 Julho 2021

Apesar da recuperação no segundo trimestre, o saldo no semestre fica aquém de 2020. Investimento de 575 milhões de euros representa uma quebra de 63% em relação ao primeiro semestre de 2020.

O investimento imobiliário cresceu 57% no segundo trimestre deste ano, face ao trimestre anterior, quando se tinha fixado em 224 milhões de euros, atingindo um total de 351 milhões de euros, segundo dados da consultora JLL.

Ainda assim, tendo em conta o agregado do semestre, de 575 milhões de euros de investimento, registou-se uma quebra de 63% em relação ao primeiro semestre de 2020, de acordo com a consultora.

“Este semestre fica marcado pela entrada de novos players internacionais, por um lado, e pela crescente atividade dos investidores nacionais institucionais e também dos privados”, indicou a JLL numa nota na qual estima “que o volume de investimento total em 2021 ultrapasse os 2,5 mil milhões de euros, o que comprova a atratividade de Portugal como destino de investimento, mesmo num cenário de retoma e de alguma incerteza”.

De acordo com a consultora, “este volume é impactado por um dos maiores portfolios com grande exposição a ativos hoteleiros, que se perspetiva que seja transacionado este ano”.

Segundo a JLL, o segmento da ocupação de escritórios deverá crescer “na segunda metade do ano, considerando o interesse demonstrado pelas empresas na tomada de espaços e a retoma do interesse internacional”.

A consultora reconhece que os níveis de ocupação estão “aquém do verificado em anos anteriores”, mas destacou “a profunda reestruturação deste setor com os escritórios a serem encarados mais como espaços de colaboração e socialização do que meros espaços de trabalho, centrados no bem-estar dos seus colaboradores”, algo que, salientou, “impulsiona a procura por espaços de qualidade com critérios de sustentabilidade e eficiência”.

A JLL adiantou que se sentiu, “obviamente, um abrandamento da atividade nos primeiros meses do ano, com uma descida da ocupação, mas um crescimento pontual ao nível da taxa de desocupação, ao mesmo tempo que se registou uma correção em baixa da renda ‘prime’ para os 24 euros/m2[metro quadrado]/mês em Lisboa”.

Por outro lado, diz a JLL, “na habitação, além de uma crescente procura nacional, incluindo por produtos fora dos centros das principais cidades, como Oeiras, Cascais, Matosinhos ou Leça, a procura internacional está em crescimento”.

A consultora concluiu ainda que “o final do programa dos vistos gold nos moldes atuais em janeiro de 2022 está a pressionar as vendas a estrangeiros e a diversificar o leque de nacionalidades ativas como o Brasil, França e Estados Unidos”, sendo que segundo a consultora há uma “grande resiliência nos preços da habitação em produto novo, bem concebido e ajustado ao mercado, o que é comprovado pelo número de pré-vendas, superior a 50%, de vários dos empreendimentos lançados pela JLL, no primeiro semestre do ano”.

De acordo com a JLL, o retalho é “um dos segmentos mais afetados pelos confinamentos e constantes constrangimentos sanitários”, mas tem “ainda assim resistido à pressão decrescente das rendas e evidencia um interesse crescente em alguns segmentos particulares, como o retalho alimentar, ‘bricolage’ e decoração, bem como o comércio de conveniência e proximidade”.

Por outro lado, no que diz respeito às rendas, “assiste-se a uma maior partilha de risco entre proprietários e inquilinos nos processos de renegociação e à resiliência nas rendas ‘prime’”.

A consultora revelou que existe uma “tendência para renegociação das rendas em baixa, solicitando-se revisão na ordem de -5% a -10%”, mas ainda não tem “efeitos visíveis nos valores praticados”.

Por isso, a renda prime mantém-se estável, fixando-se em 115 euros/m2/mês nos centros comerciais e 130 euros/m2/mês no Chiado (Lisboa).

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Estes foram os temas mais pesquisados no Google durante a pandemia

  • Tiago Lopes
  • 26 Julho 2021

Durante a pandemia, os portugueses quiseram aprender a fazer pão, desinfetante caseiro e máscaras. Foi a primeira vez que o tópico meteorologia não ocupou o primeiro lugar da tabela.

Num ano marcado pela pandemia do novo coronavírus, os termos mais pesquisados no Google em Portugal não fugiram à regra, com a crise da Covid-19 a dominar grande parte das pesquisas dos portugueses.

De tal forma que foi a primeira vez em que o primeiro lugar do ranking de pesquisas do Google não está relacionado com o tópico meteorologia, assunto que desperta sempre muita curiosidade junto dos internautas.

Na internet, a grande generalidade dos portugueses quis saber mais sobre o vírus que veio alterar a vida de todos. A partir desta pesquisa surgiram muitas outras, à medida que a Covid-19 ia condicionando tudo. “O que é o coronavírus?”, “como surgiu o coronavírus?”, “como se transmite o coronavírus?” ou “como saber se tenho coronavírus?” foram algumas das pesquisas relacionados com o principal tópico pesquisado em Portugal durante a pandemia.

A pandemia do novo coronavírus ficou ainda marcada pelo fecho das escolas, obrigando milhares de alunos e famílias a adaptarem-se a uma realidade que, até à data, era totalmente desconhecida. Assim, não é de estranhar que a pesquisa por “escola virtual” tenha ocupado a segunda posição no quadro geral dos temas mais pesquisados durante a pandemia.

Confinadas em casa, as pessoas ficaram com mais tempo disponível e quiseram aprender mais: “como fazer pão?”, “como fazer máscaras?”, “como fazer desinfetante caseiro?” ou “como funciona a STAYAWAY COVID?” foram algumas das perguntas mais pesquisadas no maior motor de busca do mundo.

“O que é o layoff?”, “o que significa estado de emergência?”, “o que é mitigação?” ou “o que é calamidade pública?”, foram outras das pesquisas mais realizadas pelos portugueses.

“No meio de uma pandemia global, todas as pessoas de todos os locais tentaram perceber o que se estava a passar à sua volta – e é por isso que não é surpresa que o coronavírus tenha sido a pesquisa mais popular em todo o mundo este ano e, obviamente, Portugal não foi exceção”, refere a Google.

Quais são os hotéis mais caros do país? Quem são as personalidades mais influentes no TikTok? E os gestores mais bem pagos da nossa bolsa? De segunda a sexta-feira, todos os dias há um ranking para ver aqui no ECO.

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Salgado de férias na Sardenha após ter sido dispensado de ir a tribunal

  • ECO
  • 26 Julho 2021

Antes de viajar, Ricardo Salgado deu conhecimento da estadia no estrangeiro ao tribunal de Lisboa, onde começou a ser julgado há três semanas por três crimes de abuso de confiança.

O antigo presidente do Banco Espírito Santo (BES) Ricardo Salgado está de férias com a família na ilha italiana da Sardenha, revela o Jornal de Notícias (acesso pago). Há três semanas, começou a ser julgado no âmbito da Operação Marquês, mas beneficiou da lei que permite aos arguidos com mais de 70 anos não marcarem presença em tribunal, devido aos riscos associados à pandemia.

Antes de viajar, Ricardo Salgado deu conhecimento da estadia no estrangeiro ao tribunal de Lisboa, onde está a ser julgado por três crimes de abuso de confiança, por, alegadamente, ter desviado 10,7 milhões de euros do Grupo Espírito Santo, em 2011.

O advogado do ex-banqueiro, Francisco Proença de Carvalho, explicou que, “conforme informação que deu ao tribunal e em todos os processos”, Salgado “deslocou-se à Suíça para realizar exames médicos relativos a uma situação de saúde relevante e passar uns dias com a sua família próxima que não vê há cerca de um ano (filha e netos menores) na Suíça (onde vivem) e na Sardenha”. O advogado sublinhou ainda que a ausência do arguido das audiências do julgamento “tem enquadramento legal, como aliás foi confirmado pelo Tribunal”.

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Energia pressiona bolsa em dia vermelho na Europa

Lisboa está a perder valor, em linha com as restantes praças europeias. A condicionar o desempenho do PSI-20 estão as cotadas ligadas ao setor energético. Recuos do BCP e Nos também pesam.

A bolsa de Lisboa arranca a semana a desvalorizar, em linha com as restantes praças europeias. A condicionar o desempenho do PSI-20 estão as cotadas ligadas ao setor energético. Além disso, recuos de mais de 1% do BCP e Nos atiram praça nacional para o “vermelho”.

Pela Europa, o Stoxx 600 desvaloriza 0,7%, enquanto que o alemão DAX cede 0,5% a par com o britânico FTSE 100, o francês CAC-40 cai 0,9% e o o espanhol IBEX-35 perde 0,9%, numa semana em que várias cotadas apresentam as contas ao mercado e que a Fed vai reunir-se para avaliar a política monetária atual.

Lisboa acompanha o sentimento negativo vivido nas restantes praças europeias. O PSI-2O recua 0,60% para 5.045,33 pontos, com apenas quatro cotadas em “terreno” positivo, uma inalterada e as restantes no “vermelho”.

A condicionar o desempenho do índice de referência nacional estão as cotadas ligadas ao setor energético. A Galp Energia recua 1,32% para 8,2380 euros, isto apesar de ter revelado esta segunda-feira que registou lucros de 166 milhões de euros no primeiro semestre de 2021, depois dos prejuízos de 22 milhões apresentados nos primeiros seis meses de 2020.

A petrolífera portuguesa está, assim, a ser penalizada pela queda das cotações de petróleo nos mercados internacionais. O Brent, de referência europeia, recua 1,11% para os 73,28 dólares, ao passo que o WTI cede 1,26% para os 71,16 dólares, em Nova Iorque.

Ainda pelo setor energético, a EDP Renováveis perde 0,29% para os 20,92 euros, depois de ter chegado a recuar mais de 1% na abertura, ao passo que a “casa mãe” desvaloriza 0,61% para 4, 5410 euros.

A penalizar o PSI-20 estão ainda os títulos do BCP e da Nos. As ações do banco liderado por Miguel Maya caem 1,17% para 12,08 cêntimos. Esta segunda-feira, o Bank Millennium, banco polaco controlado pelo BCP, revelou que fechou os primeiros seis meses do ano com prejuízos de 112,7 milhões de euros, devido às avultadas provisões registadas com a carteira de crédito em moeda estrangeira. Já a empresa de telecomunicações recua 1,14% para 3,1300 euros.

Em contraciclo, e a evitar uma queda mais expressiva do PSI-20 está o CTT, cujos títulos avançam 0,11% para 4,4450 euros.

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Popeyes quer abrir 40 restaurantes em Portugal e criar 1.000 empregos

RBI Iberia vai apostar num conceito de restaurante tipo chalet com serviços de entrega e takeaway. Marca norte-americana chega a Portugal depois da entrada há dois anos em Espanha.

Maria Jimenez, diretora de franchisados da RBI Iberia

A RBI Iberia está a preparar a entrada da Popeyes em Portugal. Em cinco anos, a partir de 2022, querem abrir mais de 40 restaurantes da cadeia especializada em frango, criar até mil novos empregos, num investimento superior a 50 milhões de euros. Depois de entrar há dois anos com a marca em Espanha, a RBI Iberia faz agora uma “aposta estratégica” no mercado nacional.

Portugal é um mercado estratégico para nós e por isso temos um ambicioso plano de crescimento com restaurantes próprios e franchisados. Para o levar a cabo, queremos encontrar parceiros locais com os quais possamos fazer crescer e desenvolver a marca no país”, adianta Maria Jimenez, diretora de franchisados RBI, ao ECO.

Em Espanha nem a pandemia impediu a expansão da marca norte-americana de restauração especializada em frango. “A aceitação em Espanha tem sido muito boa. Um exemplo deste sucesso é que o nosso objetivo era fechar o ano com cerca de 30 restaurantes e afinal prevemos fechar o ano com cerca de 50. O nosso objetivo é tornarmo-nos a primeira opção quando se trata de consumir frango”, adianta Maria Jimenez.

Apesar da crise sanitária – que impôs fortes limitações à restauração – a operação da RBI Ibérica, que é master franchiser, entre outras marcas do Burger King, conseguiu resistir. “O setor da restauração tem sido um dos mais afetados pela pandemia, mas os nossos resultados não caíram tanto quanto a média do setor e isso deve-se ao reconhecimento sustentado nos últimos anos e ao desenvolvimento de canais alternativos para os restaurantes como o auto e delivery”, garante a diretora de franchisados. “Em Portugal não fechámos nenhum restaurante. Em 2020, abrimos cerca de 20 restaurantes e em 2021 planeamos abrir 30 restaurantes e criar 1.000 empregos.”

Restaurantes chalé sustentáveis

“A pandemia veio reforçar a decisão que já tomámos há alguns anos de apostar no modelo free standing (um modelo tipo chalé) que nos permite integrar canais de venda como o auto ou delivery, tão procurados agora porque requerem menos contacto. Essa será a estratégia que também seguiremos com Popeyes”, revela a responsável.

Maria Jimenez não adianta localizações para os futuros Popeyes, mas a aposta é aproximar a marca “de todos os portugueses, desde os centros urbanos às zonas mais periféricas” através de restaurantes em modelo free standing, permitindo incorporar os serviços de takeaway de carro.

Mas não só. “Os restaurantes contarão ainda com serviço de take away no balcão, sistema de pedido automático e entrega ao domicílio, este último através de plataforma de delivery própria. Desta forma, a Popeyes encarrega-se de entregar todas as encomendas através dos seus próprios estafetas, efetuadas através da app Popeyes Portugal, e através dos diversos agregadores, mantendo o controlo de todo o processo desde a produção até à entrega do produto”, adianta. Opções que dão capacidade aos espaços de – a manterem-se as mesmas regras de funcionamento do HoReCa – manter a operação em funcionamento mesmo durante fases mais agudas da crise sanitária.

O conceito dos futuros restaurantes Popeyes a nascer no País responde igualmente ao tema da sustentabilidade, hoje no topo da agenda de cadeias e consumidores. “O modelo foi concebido desde o seu design para reduzir o impacto ambiental graças a elementos que favorecem a eficiência energética”, diz. “Temos um plano de autoconsumo de energia que será implementado em todas as aberturas de restaurantes, modelos free standing e outros elementos adicionais para promover a eficiência energética. Temos materiais reciclados nas nossas fachadas, esplanadas, toalhas de mesa e zonas para crianças”, descreve. Mas não só. O abastecimento responsável faz parte dos compromissos de sustentabilidade da companhia.

Responder aos novos consumidores

“O frango é o principal produto da Popeyes e, como tal, independente do preço da matéria-prima, a nossa grande preocupação é oferecer a melhor qualidade. Trabalhamos exclusivamente com fornecedores especializados, certificados e de confiança com os quais colaboramos estreitamente, garantindo uma gestão rentável e eficiente graças ao volume gerado. Para além disso, temos o compromisso de trabalhar com parceiros locais para garantir a mais elevada qualidade de nossa matéria-prima”, diz.

“Todo o nosso frango é fresco e isso obriga-nos a controlar todo o processo e a controlar os preços. A carne de frango é uma tendência evidente em todo o setor de restauração rápida (QSR), não só em especialistas como nós, mas também por exemplo nos hambúrgueres tradicionais”, destaca.

Se a procura de frango é uma tendência na restauração rápida, outra que está a ganhar espaço é a oferta de produtos veggie ou de base vegetal. E na Popeyes como estão a responder? “Estamos constantemente a inovar e a trabalhar com os nossos fornecedores para encontrar alternativas e novos produtos que respondam as necessidades e tendências dos consumidores. Nesse sentido, lançámos o nosso frango grelhado, uma inovação em Espanha que não se encontra disponível noutros países. Faremos o mesmo em Portugal e ouviremos ativamente os consumidores portugueses para adequar a nossa oferta às suas preferências”, diz apenas Maria Jimenez.

No mercado nacional, a cadeia vai concorrer diretamente com a KFC, marca sob gestão da Ibersol, que até ao final do ano passado tinha 35 restaurantes. O que traz de novo face a uma cadeia já implementada e reconhecida pelos consumidores nacionais? “Popeyes é uma marca com mais de 45 anos de história e tradição gastronómica. É conhecida pelas suas receitas exclusivas de frango ao estilo de Nova Orleães e é uma das maiores marcas de restaurantes especializados em frango do mundo. O nosso frango é único por três motivos: pelo sabor, pela grande variedade de opções do menu e por cozinhar frango 100% fresco e nacional, não congelado”, afirma.

“Acreditamos que a marca terá uma receção tão boa em Portugal como em Espanha e que se tornará um caso de sucesso tal como o Burger King. Por isso, o mais importante para nós agora é selecionar os melhores parceiros locais para levar a cabo este processo.”

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