HomeServe compra a Servitis e reforça posição junto das seguradoras em Portugal

  • ECO Seguros
  • 25 Julho 2021

A marca britânica expande nos serviços de assistência técnica prestados a empresas como worten e edp. Nos seguros, Allianz e Europ Assistance são alguns dos clientes.

A filial espanhola da HomeServe acaba de comprar a portuguesa Servitis, reforçando posicionamento de ambas junto das seguradoras, na prestação de serviços e garantia de assistência a empresas e domicílios. “Fazer parte de uma empresa como a HomeServe é um grande passo para a Servitis,” disse João Cunha, diretor geral da empresa portuguesa.

Fundada em 2006, sediada no Porto e com sucursal a sul (Vialonga – Vila Franca de Xira), a Servitis tem parcerias estabelecidas com leque de seguradoras (Allianz, Europ Assistance, Fidelidade e Mapfre).

Convidada por ECO Seguros a explicar funcionamento da parceria, Allianz Partners – também especialista em assistência e com ampla operação internacional – confirmou existência (em Portugal) de projetos conjuntos com a Servitis.

Miguel de Mello Rego, CEO da Allianz Partners Portugal, explicou alguns dos pontos relevantes da parceria. A relação envolve:

  • Os serviços de assistência ao domicílio da carteira Allianz “que visam o envio de um técnico especializado para reparação de equipamentos, pequenos e grandes eletrodomésticos, incluindo equipamentos de frio como de ar condicionado e de refrigeração. O trabalho do técnico deverá garantir a execução do serviço no domicílio do cliente, ficando o custo da reparação a cargo do cliente final e a deslocação à responsabilidade da Allianz Partners”.
  • A parceria “integra ainda os seguros de extensão de garantia da nossa carteira de clientes, em que o seguro é solicitado pelo cliente final no momento de aquisição do equipamento. A Servitis é o nosso prestador responsável pela reparação dos equipamentos dentro e fora da garantia, dependendo da cobertura contratada e no âmbito dos equipamentos de linha branca”.
  • Todos os serviços, além da deslocação do técnico, “incluem ainda a averiguação e elaboração de relatório técnico e consequentemente a sua aprovação pela nossa parte.”

A parceria na área técnica – assistência ao domicílio e extensões de garantia aplicadas a aquisição de equipamento -, tem objetivo de “garantir sempre o melhor serviço aos nossos clientes,” esclareceu o responsável da Allianz Partners Portugal.

A HomeServe Plc instala e mantém sistemas de climatização HVAC (heating; ventilation; air conditioning). Além de prestar assistência a eletrodomésticos e equipamento de energia, desenvolve atividade na Europa e EUA, exibindo uma carteira de 16 milhões de contratos de assistência. A companhia está presente em Portugal há mais de um ano através da HomeServe Espanha, criada em 2007 após compra da Reparalia.

Assumindo modelos de negócio alinhados e contando com uma rede extensa de técnicos especializados para prestar serviços de manutenção e reparação de equipamento doméstico, Servitis e HomeServe Spain comungam “valores chave, como a orientação para o cliente.” Fernando Prieto, CEO da HomeServe España, afirma que o investimento “responde à nossa estratégia de nos convertermos, e nível mundial, na empresa de confiança na gestão de reparações e remodelações para o lar.

No mesmo comunicado, o diretor geral da Servitis assume que, com a marca britânica, abre-se um futuro de crescimento e desenvolvimento: “Fazer parte de uma empresa como a HomeServe é um grande passo para a Servitis, uma vez que fortalece o nosso posicionamento no mercado de prestação de serviços energéticos, assegurando mais confiança, empenhamento e segurança,” disse João Cunha.

Com a aquisição, a HomeServe amplia a carteira de casas que servirá em Portugal, esperando atingir 100 mil assistências ou reparações/ano.

A companhia britânica está há 25 anos em atividade. Posicionando-se no espaço ibérico como “líder internacional” em instalação, manutenção e reparações, a HomeServe Spain assume “a gestão integral de sinistros das principais companhias de seguros,” nomeadamente SegurCaixa, Santalucía, BBVA Seguros, estendendo-se ainda aos setores real estate (imobiliário), utilities, retalho especializado (worten) e PME.

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Três em cada quatro mortes por Covid-19 foram em pessoas com mais de 70 anos

  • ECO
  • 25 Julho 2021

"Estamos perante casos de pessoas que já estiveram infetadas e que ainda não receberam a vacina", diz o infeciologista Silva Graça.

Em cada quatro óbitos três ocorreram em pessoas com mais de 70 anos, revelou o infeciologista Silva Graça, em declarações à RTP. Nos últimos quatro dias foram registados 65 óbitos e deste 51 em pessoas com mais de 70 anos.

nos 80 anos, a incidência é de 128 casos por 100 mil habitantes, o que representa um crescimento de 54% face à quinzena anterior.

“Estamos perante casos de pessoas que já estiveram infetadas e que ainda não receberam a vacina”, diz Silva Graça. Os especialistas insistem que, nestes casos, os idosos só devem fazer a vacina passados seis meses. Para o infeciologista “este intervalo é excessivo” e levanta a dúvida se estes óbitos estão a surgir na faixa de 5% dos maiores de 80 anos que não estão vacinados.

Os especialistas pedem esclarecimentos das autoridades e alvitram a possibilidade de ser necessário alterar a estratégia de combate à pandemia, — terça-feira os especialistas têm nova reunião no Infarmed, que ajudará o Executivo a tomar decisões no Conseho de Ministros de quinta-feira — tendo em conta que os surtos em lares voltaram a marcar presença. Segundo a DGS, há uma semana eram 32, mais de metade em Lisboa e Vale do Tejo. Este domingo, a União das Misericórdias garante que os casos têm sido pontuais e pouco expressivos.

“Há uma semanas havia seis surtos com três mortes em Faro e Mafra. Passadas uma semana ou duas, já era 16 surtos em lares de idosos”, disse em declarações à RTP João Ferreira Almeida. O presidente da Associação de Lares e Casas de Repouso reconheceu que começam a” ficar preocupados”, admitindo que a entrada “de novos utentes que não estejam vacinados” poder estar a potenciar estas situações ou de funcionários.

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Hiscox Group nomeia sucessor de Bronek Masojada

  • ECO Seguros
  • 25 Julho 2021

CEO do grupo há 21 anos, Masojada informou o conselho de administração da seguradora global sobre intenção de se reformar no final do ano. Aki Hussain é o sucessor.

Aki Hussain, atualmente Chief Financial Officer do grupo Hiscox, foi nomeado para o cargo de CEO, segundo decisão unânime do Board da companhia sediada na Bermuda.

Aki Hussain nomeado CEO do Hiscox Group, com efeitos a partir de janeiro de 2022. Juntou-se à seguradora em 2016 como administrador financeiro.

Hussain é a escolha certa, afiança o líder histórico da companhia, Bronek Masojada, Group Chief Executive, que decidiu aposentar-se. Depois de passar pela McKinsey, o CEO cessante cumpriu 28 anos na Hiscox, dos quais 21 na liderança da seguradora global especialista na cobertura de riscos menos comuns.

“Trabalhei de perto com Aki nos últimos cinco anos. A sua experiência notável em banca, telecomunicações e media fazem dele a escolha ideal para liderar a empresa,” disse Masojada. Afirmando que é o momento para nova liderança, estará em funções até final de 2021, para assegurar uma transição tranquila na processo de transferência da pasta para Hussain, que será efetivo no cargo a partir de janeiro de 2022.

Salientando a longa carreira na indústria, a Hiscox reconhece o importante papel de Masojada na modernização do setor segurador e contributo para o desenvolvimento da companhia. Foi vice-presidente da Lloyd’s of London, presidiu ao Insurance Institute of London e membro da administração Associação Britânica de Seguradores (ABI).

O seu sucessor, Aki Hussain acumula 15 anos de experiência em funções executivas. Antes de entrar na Hiscox em 2016, como administrador financeiro do grupo, depois de ter exercido em entidades como Prudential Plc, Lloyds Banking Group e a Virgin Media. O novo CEO é auditor certificado, especialista em contas com estágio concluído na KPMG elidera o comité de auditoria na Visa Europe, enquanto administrador não executivo.

O grupo Hiscox, representado em Portugal pela Innovarisk, é atualmente operador global com oferta diversificada no Reino Unido, Europa e América do Norte, com capitalização de mercado superior a 3000 milhões de libras esterlinas (cerca 3,48 mil milhões de euros) e um volume bruto de prémios 4000 milhões de dólares.

Notícia alterada às 12h45 de 26 de julho, com retificação de valor (volume de bruto de prémios).

 

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Mais uma reunião que podia ser um email? 5 estratégias para liderar equipas em teletrabalho

Será que está a cometer um erro fulcral: agendar videochamadas pouco essenciais e que duram demasiado tempo? Conheça as dicas da Adecco para melhorar a sua liderança.

Skype, Webex, Zoom, Microsoft Teams, WhatsApp… Estas plataformas digitais tornaram-se os pontos de encontro diários para milhões de pessoas em teletrabalho. Desde o início da pandemia que as reuniões e encontros presenciais foram substituídos por novas rotinas que incluem as videochamadas diárias e que, muitas vezes, se estendem por várias horas.

“Ninguém acha boa ideia ocupar boa parte do dia em reuniões, todos os dias, mas desde o início do trabalho remoto na era pandémica, muitas pessoas têm vindo a fazer exatamente isso. Um calendário cheio de videoconferências com a equipa virtual pode parecer uma espécie de limbo: um estado de tagarelice sobre o que precisa de ser feito, mas não está a ser feito… porque está demasiado ocupado em reuniões”, começa por referir a Adecco Portugal, em comunicado.

Perante a “febre” das videochamadas e de forma a ajudar os líderes a ultrapassarem as dificuldades de gerir equipas em teletrabalho, a empresa de recursos humanos dá algumas dicas para reunir com menos frequência, mas manter o sentimento de envolvimento e integração:

1. Faça a si próprio esta pergunta: é mesmo necessário convocar uma reunião?

Um estudo anónimo da atividade das equipas da Microsoft, realizado entre fevereiro e agosto de 2020, mostrou um aumento de 55% no número de reuniões e chamadas por semana, impulsionado pela mudança para trabalho remoto durante a Covid-19. “Foi uma tentativa compreensível de permanecer ligado, e provou ser insustentável”, afirma a Adecco.

A comunicação deve ser, cada vez mais, assíncrona, o que não impede a colaboração ou o avança do trabalho, Aliás, muitas vezes, diz a empresa, as equipas conseguem fazer o mesmo trabalho de maneira mais rápida e conveniente se as pessoas intervierem de forma assíncrona. E, quando precisar realmente de se reunir, não se esqueça de atribuir papéis (líder, apresentador, anotador) e comunicar o objetivo da reunião no convite.

2. Reequacione periodicidade ou duração das reuniões

Às vezes, as reuniões mais longas são realmente necessárias. Mas enquanto reúne, os colaboradores envolvidos na meeting têm as suas tarefas suspensas e, por vezes, só conseguem recuperar se trabalharem horas a mais, de modo a cumprirem os prazos.

Há duas soluções possíveis: “talvez não seja possível evitar uma reunião longa, mas vale a pena reequacionar a sua periodicidade; ou então manter a mesma periodicidade, mas reduzir o tempo de reunião”.

3. Tenha em conta o tempo médio de concentração

Após cerca de 30 a 40 minutos de concentração, é normal que a fadiga começa a instalar-se. A sugestão da Adecco é que, sempre que seja possível, limite as reuniões a 25 – 50 minutos. No entanto, se precisar de mais tempo, opte por criar um intervalo de cinco minutos. “Dê ao seu cérebro – e ao da sua equipa – tempo para recarregar.”

4. Mantenha a cultura empresarial viva

Apesar de, muito provavelmente, no ano passado não se ter realizado o retiro anual da empresa, o jantar de Natal ou a comemoração do aniversário, é importante manter viva a cultura da empresa e criar alguns momentos mais informais, de descontração e convívio entre todos os elementos das equipas.

“Seja criativo e aproveite para inovar dentro da cultura da empresa: pode ser difícil, mas este período é uma oportunidade para tal.”

5. Resista à síndrome de FOMO (Fear of missing out)

“É provável que esteja a assistir a reuniões onde a sua presença não é necessária. O medo de perder algo, ficar de fora e falhar é um sentimento real. Permita-se a si e aos seus colegas de equipa faltar a reuniões não essenciais”, aconselha a empresa de recursos humanos.

Pode, por exemplo, pedir a alguém que tome notas claras e concisas, seguir a reunião através de um chat ou ouvir a gravação da mesma mais tarde.

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Marcelo sublinha papel dos privados para aguentar o investimento depois do efeito dos fundos europeus

Para Marcelo, "é evidente que com a passagem da pandemia a endemia, a reconstrução económica acelera", tanto no investimento público e como no social, mas, acima de tudo, dos privados".

O Presidente da República sublinhou o papel dos investidores privados para “aguentar” o aumento do investimento, após o efeito dos fundos europeus.

Reconhecendo que o investimento vai subir à boleia do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), até 2026, e do próximo quadro comunitário de apoio, o Portugal 2030, até 2027, Marcelo Rebelo de Sousa frisou que “a questão é aguentar essa subida nos anos seguintes”, sendo para isso fundamental “o papel dos privados”.

O Chefe de Estado, em declarações transmitidas pela TVI 24, em Celorico de Bastos, recusou fazer qualquer comentários sobre as eleições autárquicas ou sobre o círculo eleitoral onde vota ou sobre as medidas a adotar no âmbito da pandemia de coronavírus, tendo em conta a reunião dos especialistas que se realiza terça-feira no Infarmed. “Como se quebram as bolhas? Quem decidir terá de decidir”, disse Marcelo chutando para o Governo qualquer decisão sobre o rumo a seguir tendo em conta a evolução da pandemia.

Para Marcelo, “é evidente que com a passagem da pandemia a endemia, a reconstrução económica acelera”, tanto no investimento público e como no social, mas, acima de tudo, dos privados”. “Vão ser os privados — as micro, pequenas e médias empresa — que terão um papel fundamental em 2022 e 2023″, acrescentou o Presidente da República.

Replicando os dados que o próprio primeiro-ministro sublinhou no debate do Estado da Nação, o Chefe de Estado sublinhou que “o investimento já está a recuperar, correspondendo a 92% de todo o ano de 2019”, o que quer dizer que “o investimento, quer nacional quer internacional, está a chegar”. Um sinal que traduz o facto de que “há várias coisas que estão a acontecer em Portugal”, que as pessoas não se dão conta: “houve setores que não pararam, como a construção, outros confinaram brevemente, como a indústria que exporta”.

A combinação dos fundos europeus do Quadro Financeiro Plurianual e do Next Generation EU permitirá a Portugal aceder a um volume de cerca de 50 mil milhões de euros no período de 2021 a 2029, considerando apenas as subvenções, ou seja, as verbas a fundo perdido.

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Travelers triplica lucro semestral

  • ECO Seguros
  • 25 Julho 2021

Ajustado dos reembolsos a automobilistas segurados, por conta das restrições de circulação associadas à pandemia, o volume de prémios cresceu 4% no ramo automóvel.

The Travelers Companies, grupo segurador com atividade não Vida e operações centradas na América do norte, Europa e presença em outras partes do mundo, incluindo uma parceria no Brasil, apresentou resultado de 1,66 mil milhões de dólares no primeiro semestre, 198% superior aos 560 milhões de lucros consolidados um ano antes.

A receita conjunta dos segmentos de negócio (seguros pessoais; linhas comerciais; garantia e caução e responsabilidade profissional) cresceu 11%, até uns redondos 17 000 milhões de dólares, com o volume líquido de prémios emitidos (valor bruto deduzido do cedido em resseguro) a representar 15,64 mil milhões, mais 6% comparativamente ao período janeiro a junho 2020.

O negócio de seguros pessoais gerou resultado financeiro de 435 milhões de dólares, mais 89 milhões face a junho de 2020, enquanto o rácio combinado da companhia – que opera sobretudo ramo automóvel, habitação e seguros de empresas – foi calculado em 95,1%, melhorando 3,6 pontos em comparação com 99,5% um ano antes.

Citado em comunicado da companhia, Alan Schnitzer, presidente e CEO da Travelers, salientou a “excelência dos resultados” no segundo trimestre e do conjunto do semestre, destacando o RoE (rentabilidade de capitais próprios), que alcançou 13,7% no segundo trimestre, fechando o semestre nos 11,6%, acrescentando 7,3 pts face ao apurado em junho de 2020.

Desempenho financeiro da companhia, a primeira a reportar números entre as seguradoras cotadas em Nova Iorque, superou expectativas de analistas, após inversão de perdas (40 milhões de dólares no segundo trimestre de 2020), para um ganho de 934 milhões de dólares no 2ºT de 2021. O volume líquido de prémios apresentou subida homóloga de 11% face a igual trimestre do ano precedente, até 8,13 mil milhões, com o rácio combinado (indicador de eficiência) estabilizou em 91,4% no final do período trimestral.

Nos seguros pessoais, os prémios emitidos cresceram 16%, ou 8% ajustado dos reembolsos processados um ano antes em benefício dos segurados do ramo automóvel (em compensação pelas restrições de atividade rodoviária por causa da pandemia). Em concreto, no ramo automóvel, o volume de prémios emitidos avançou 22%, face ao segundo trimestre de 2020. Deduzindo o valor dos reembolsos, a variação foi de 4%, suportada por novos contratos e taxas de retenção.

A Travelers Inc emprega cerca de 30 mil pessoas e fechou 2020 gerando receita aproximada de 32 mil milhões de dólares.

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📹 Quanto gasta cada português por ano em energia? Perguntou ao Google, nós respondemos

Eletricidade, gás e gasóleo. Tudo somado, ao final de um ano quanto dá a fatura somando parcela a parcela?

Consome-se menos 30% de energia em Portugal do que há 10 anos. Mas a fatura ao fim do mês pela eletricidade, o gás e os combustíveis é mais mais cara 4,4%.

Dentro de casa dos portugueses qual é o tipo de energia mais usado? Que tipo de aquecimento mais se utiliza? E combustíveis? Tudo somado quanto se gasta por ano na fatura energética?

Veja a resposta neste vídeo:

http://videos.sapo.pt/yQpvN00cwZKZ3Mk58iPN

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Oito mortes e mais 2.625 casos de Covid-19 em Portugal

Desde o início da pandemia o país soma 953.059 casos e 17.292 óbitos por Covid-19.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou mais 2.625 casos de infeção por SARS-CoV-2, elevando o número total de infetados do país para 953.059 desde o início da pandemia. A região de Lisboa voltou a ter mais novos casos do que o Norte. O boletim epidemiológico deste domingo dá conta de oito mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, duas das quais nos Açores e na Madeira. Já morreram 17.292 pessoas desde que a pandemia chegou a Portugal.

O boletim dá conta de um total de 881.570 recuperados, mais 1.202 que no dia anterior. Atualmente há 54.197 casos ativos, mais 1.415 que no sábado, ou seja, o número de novos casos foi superior ao dos recuperados.

Do número total de infetados, a esmagadora maioria está a fazer o tratamento em casa, sendo que 879 (+44, ou seja um aumento de 5,3%, quando no dia anterior até houve um recuo) estão internados em unidades hospitalares, dos quais 193 (+12) nos cuidados intensivos. Há mais de 80.147 mil pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, cerca de menos duas mil do que no dia anterior (-2.777).

A região de Lisboa voltou a superar o Norte ao nível de novas infeções registadas nas últimas 24 horas: Lisboa teve mais 1.042, acompanhada de quatro vítimas mortais e o Norte teve mais 1.019 e dois óbitos. Depois surge o Algarve com mais 228 novos casos, superando a região Centro. Este domingo também houve duas vítimas mortais: uma nos Açores e outra na Madeira.

(Notícia atualizada com mais informação)

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Alemanha admite restrições para não vacinados para travar aumento de contágios

  • Lusa
  • 25 Julho 2021

ministro alemão acrescentou que caso as infeções continuem a subir, os não vacinados terão que voltar a reduzir os seus contactos, ainda que prossiga a estratégia de testagem massiva à população. 

O ministro alemão Helge Braun admitiu este domingo, numa entrevista a um jornal local, restrições para os não vacinados e liberdades apenas para pessoas com esquema de vacinação completo caso se mantenha a subida das infeções por Covid-19.

“Os vacinados terão mais liberdades do que os não vacinados”, disse Braun, em declarações ao BildamSonntag (acesso livre, conteúdo em alemão).

O ministro alemão acrescentou que caso as infeções continuem a subir, os não vacinados terão que voltar a reduzir os seus contactos, ainda que prossiga a estratégia de testagem massiva à população. “Tal poderá significar que idas a restaurantes, cinema ou estádios não sejam possíveis para não vacinados, ainda que tenham o teste negativo, porque o risco é demasiado grande”, afirmou.

A incidência semanal na Alemanha está atualmente nos 13,8 contágios por 100.000 habitantes, segundo os últimos datos do Instituto Robert Koch (RKI) de virologia.

Embora o nível esteja-a ainda relativamente baixo, a tendência em alta preocupa as autoridades alemãs, depois de a 6 de julho a incidência semanal ter registado o seu nível mais baixo com 4,9 contágios por 100.000 habitantes.

O ministro defendeu ainda a manutenção da obrigação do uso de máscaras no transporte público, em espaços fechados e durante as aulas.

Braun teme que o aumento da incidência possa levar a que se produzam 100.000 contágios diários em setembro, com a abertura do ano escolar, e uma incidência semanal de 850 contágios por 100.000 habitantes.

Nas últimas 24 horas, a Alemanha contabilizou 1.387 novos contágios de Covid-19 face aos 1.292 da semana anterior, numa altura em que cerca de 48,5% já recebeu o esquema de vacinação completo da vacina contra o coronavirus e 60,6% a primeira dose. Desde o início da pandemia registaram-se, na Alemanha, 3.760.992 casos confirmados de coronavirus e 92.001 mortes relacionadas com a doença.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4,1 milhões de mortos em todo o mundo, entre mais de 192,5 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da AFP.

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Senado francês aprova passe sanitário com modificações

  • Lusa
  • 25 Julho 2021

Senado francês quer que o passe sanitário não seja usado nos centros comerciais, por causa do acesso aos supermercados, nem nas esplanadas de bares e restaurantes.

O Senado francês aprovou na madrugada de domingo o passe sanitário, mas com modificações, como a isenção para menores e nas esplanadas de bares e restaurantes e estas alterações serão agora revistas juntamente com a Assembleia Nacional.

Os senadores introduziram diversas alterações ao projeto vindo da Assembleia Nacional, como a utilização do passe sanitário só até ao fim do estado de urgência sanitário, que vai durar até dia 31 de outubro.

O Senado quer que o passe sanitário não seja usado nos centros comerciais, por causa do acesso aos supermercados, nem nas esplanadas de bares e restaurantes. O passe sanitário também não deve ser aplicado a menores, segundo as alterações introduzidas pelos senadores.

Os senadores querem ainda que os jovens de 16 e 17 anos não precisem da autorização dos pais para se vacinarem. Também as medidas de isolamento obrigatório para os infetados foram aligeiradas.

A segunda câmara francesa quer ainda que a obrigatoriedade para todos os restantes locais públicos comece em 15 de setembro e não em 30 de agosto, como pede a Assembleia.

Os senadores e os deputados encontram-se esta tarde numa comissão mista para se concertarem em relação a estas alterações.

Desde o início da pandemia, França contabiliza 111.638 mortos entre 5,9 milhões de infetados.

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Votos físicos das últimas eleições do Benfica contados este mês

  • Lusa
  • 25 Julho 2021

Quanto à AG extraordinária que foi requerida por sócios do Benfica, António Pires de Andrade disse continuar à espera de autorização da Direção-Geral da Saúde (DGS), “para então marcar a data.

O presidente da Mesa da Assembleia-Geral do Benfica informou este domingo que os votos físicos das últimas eleições do clube serão contados este mês e que a marcação da reunião extraordinária está dependente de autorização das autoridades de saúde.

“Antes do final do corrente mês de julho, uma empresa multinacional irá proceder à abertura das urnas e à contagem dos votos físicos, sendo acompanhada pelos serviços do Benfica. Esta empresa, cuja identidade entendo dever ser salvaguardada, por questões de segurança até ao fecho deste processo, não é um fornecedor habitual do grupo Benfica”, anunciou António Pires de Andrade, em comunicado divulgado no site oficial do clube.

Desta forma, Pires de Andrade informa ter dirigido “convites aos mandatários de cada uma das listas concorrentes ao ato eleitoral de outubro passado para se fazerem representar na abertura das urnas e contagem dos votos”, só que “nenhuma das listas respondeu positivamente ao convite endereçado há cerca de três semanas”.

O presidente da MAG, que em junho assumiu o cargo, face ao pedido de demissão de Rui Pereira, informou ainda que o clube está a concluir o processo de “contratação da empresa de auditoria, para fazer o trabalho de análise ao software informático que suporta o voto eletrónico”, a qual será igualmente “uma multinacional que não presta serviços ao grupo neste domínio”.

Quanto à AG extraordinária que foi requerida por sócios do Benfica, António Pires de Andrade disse continuar à espera de autorização da Direção-Geral da Saúde (DGS), “para então marcar a data e apresentar o modo de funcionamento da mesma”.

Na sequência da demora no agendamento da reunião extraordinária, o movimento ‘Servir o Benfica’ exigiu esta semana a demissão do presidente da MAG, algo que António Pires de Andrade recusa liminarmente.

“Quero comunicar que não me deixo abater por pedidos públicos como o apresentado, sem qualquer fundamento legal, e que continuarei a trabalhar e a servir o Benfica com a mesma energia com que aceitei o cargo e conto com o apoio dos benfiquistas para organizar, em conjunto com os restantes membros da Mesa, o próximo ato eleitoral antecipado, já anunciado, para concretizar até ao final do ano corrente”, concluiu o presidente da MAG.

O Benfica anunciou recentemente que vai realizar ainda este ano eleições para os órgãos sociais, face à saída do ex-presidente da direção Luís Filipe Vieira, entretanto substituído no cargo pelo antigo futebolista Rui Costa, vice-presidente na direção, que assumiu a liderança do clube e da SAD.

Luís Filipe Vieira foi um dos quatro detidos numa investigação que envolve negócios e financiamentos superiores a 100 milhões de euros, com prejuízos para o Estado, SAD do clube e Novo Banco.

Vieira, que está em prisão domiciliária até à prestação de uma caução de três milhões de euros, e proibido de sair do país, está indiciado por abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documentos, branqueamento de capitais, fraude fiscal e abuso de informação.

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Um milhão de estações, 180 operadoras. Os grandes números do 5G

China tem mais de 700 mil estações base de 5G, EUA têm cerca de 40 mil. Há 180 operadoras de quinta geração no mundo e 600 modelos de telemóveis que o suportam. Conheça outros grandes números do 5G.

Em Portugal ainda se leiloam as licenças para o 5G. Mas, noutros países, a quinta geração já é uma realidade. Ainda que em diferentes fases de desenvolvimento, a evolução da rede móvel continua a propagar-se.

Alguns números enchem o olho e estão plasmados no mais recente relatório trimestral do Observatório Europeu do 5G, um organismo da Comissão Europeia que monitoriza o desenvolvimento da quinta geração no mundo.

Comecemos pelos gigantes do 5G fora da União Europeia (UE). São quatro: China, Coreia do Sul, Japão e EUA. As ambições do regime comunista de Xi Jinping passam muito pela tecnologia. Por isso, não é de estranhar que o país, até pela sua dimensão, tenha já mais de 700 mil estações base de 5G. Para comparação, os EUA têm “apenas” cerca de 40 mil.

A Coreia do Sul destaca-se com mais de 150 mil estações base de quinta geração, enquanto o Japão conta com 50 mil, aproximadamente. Nestes quatro territórios, o 5G ainda é non-standalone — significa que opera em frequências próprias, mas ainda recorre a alguma infraestrutura da rede 4G anterior.

Os quatro gigantes do 5G:

Fonte: IDATE DigiWorld via 5G Observatory

Voltando à UE, são 25 os países que já oferecem serviços de 5G aos seus cidadãos — todos, exceto Portugal e Lituânia. Mas apenas 45,8% do espetro dedicado ao 5G já foi atribuído na região.

É a faixa dos 26 GHz que está mais para trás, com 77,8% do espetro por atribuir. É a que permite as velocidades mais elevadas e desbloqueia o maior potencial da quinta geração. Mas, para já, Portugal não vai leiloar nenhuma licença nesta banda.

Mapa do 5G na União Europeia:

Fonte: IDATE DigiWorld via 5G Observatory

Dos países da UE que já têm 5G, muitos ainda não realizaram um leilão. Tal é possível graças a tecnologias como o DSS, Dynamic Spectrum Sharing, que permite lançar o 5G nas frequências do 4G (as operadoras portuguesas não são adeptas desta tecnologia). Dos 25 que já oferecem quinta geração, 19 têm mais do que uma operadora com 5G ligado.

Alargando o espetro de análise, o Observatório Europeu do 5G estima que existiam “perto de 180 operadores” em todo o mundo com serviços de 5G em junho de 2021. Nessa altura, já havia no mercado 600 dispositivos móveis capazes de se ligarem à rede de quinta geração.

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