AHRESP pede reforço do apoio a fundo perdido à tesouraria das empresas

  • Lusa
  • 30 Dezembro 2021

Associação da hotelaria e restauração defende que deve ser reforçado o apoio a fundo perdido à tesouraria das empresas.

A associação da hotelaria e restauração AHRESP defendeu esta quinta-feira que o Governo deve reforçar o apoio a fundo perdido atribuído à tesouraria das empresas, para compensá-las das “fortes perdas” devido à redução da atividade económica provocada pela pandemia.

Devido à “elevada taxa de transmissibilidade” da nova variante do vírus, a Ómicron, as empresas da restauração, similares e do alojamento turístico estão a “registar fortes cancelamentos de reservas”, o que provoca “enormes prejuízos”, refere a AHRESP em comunicado.

Em simultâneo, afirma que muitas empresas “estão a ser obrigadas” a fazer “encerramentos involuntários”, devido à ausência de trabalhadores, que estão infetados com Covid-19.

A AHRESP realça que “a época de Fim de Ano, por regra, é um período em que as empresas [do setor] conseguem reforçar as suas tesourarias”, mas devido ao atual momento de restrições à atividade e com os encerramentos involuntários, a associação considera ser “da maior importância o reforço dos apoios a fundo perdido” para que se possam manter os negócios e os respetivos postos de trabalho.

A Covid-19 provocou mais de 5,41 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da AFP. Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.921 pessoas e foram contabilizados 1.330.158 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

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Inflação em Espanha acaba o ano em máximos de quase 30 anos

  • Joana Abrantes Gomes
  • 30 Dezembro 2021

Devido à subida dos preços da eletricidade e dos alimentos, a inflação em Espanha termina 2021 em 6,7%, depois de subir 1,2 pontos percentuais face a novembro.

A inflação em Espanha acelerou 1,2 pontos percentuais em dezembro e termina o ano de 2021 em 6,7%, o valor mais alto desde março de 1992, ano em que se realizou a Expo de Sevilha e os Jogos Olímpicos de Barcelona. Segundo a estimativa rápida do Instituto de Estatística espanhol (INE), a subida dos preços da eletricidade e dos alimentos motivou o disparar da inflação.

O preço da eletricidade foi o grande responsável pela aceleração da inflação, depois de os preços grossistas terem registado valores acima dos 300 megawatts por hora (MWh) durante vários dias deste mês, bastante acima dos registados há exatamente um ano. Tendo chegado a atingir 400 euros, dezembro de 2021 encerra como o mês mais caro de toda a série histórica, superando o valor registado em outubro (199,9 euros/MWh).

Fonte: INE

Em menor medida, a subida dos preços dos alimentos também pesou, em comparação com o decréscimo registado em 2020, revela o INE espanhol. Os alimentos e as bebidas não alcoólicas tiveram uma subida do preço anual de 4,9%, sendo que, quando divididos entre alimentos não processados e alimentos processados, o aumento anual registado foi, respetivamente, 6,5% e 3,5%.

Por outro lado, os dados preliminares também revelam uma descida nos preços dos combustíveis para veículos pessoais, depois de terem sofrido um aumento no ano passado.

Mas se inicialmente se apontava para o facto de a inflação ser temporária e estar apenas relacionada com a subida dos preços dos combustíveis, a inflação subjacente (sem alimentos e sem produtos energéticos) começa a apontar em sentido contrário já que também aumento quatro décimas para 2,1%, o valor mais alto desde março de 2013. Ganham assim força os receios de que o Banco Central Europeu possa vir a aumentar os juros mais cedo do que se espera. Christine Lagarde já reconheceu que a taxa de inflação será mais elevada nos próximos anos, e anunciou um abrandamento no ritmo de compras de dívida pública nos mercados, um primeiro passo na mudança da política monetária na zona euro.

O INE revela ainda que os bens ligados à pandemia, tais como máscaras e testes para detetar a Covid-19, aumentaram em termos anuais 3,9%, enquanto os serviços deram um salto de 18,3%.

Embora a taxa anual de inflação seja a mais elevada em quase três décadas, este não é o aumento mensal mais forte do ano, já que, em outubro, o IPC subiu 1,5 pontos percentuais. Mas, também é preciso recuar a dezembro de 1983 para encontrar uma taxa de inflação mensal em dezembro tão elevada.

Esta primeira estimativa ainda não detalha a contribuição para os preços de cada categoria, o que só acontecerá em 14 de janeiro, quando o INE disponibilizar os primeiros dados consolidados.

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Governo regula incentivos à descarbonização da indústria

  • Lusa
  • 30 Dezembro 2021

Portaria que aprova o regulamento do sistema de incentivos foi publicada esta quinta-feira no Diário da República. É financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência.

A portaria que aprova o regulamento do Sistema de Incentivos à Descarbonização da Indústria, financiado pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), foi publicada esta quinta-feira em Diário da República (DR) e entra em vigor na sexta-feira.

Nos termos do regulamento, anexo à portaria, o Sistema de Incentivos à Descarbonização da Indústria tem como objetivo “promover e apoiar financeiramente projetos que visem processos e tecnologias de baixo carbono na indústria, medidas de eficiência energética na indústria, incorporação de energia de fonte renovável e armazenamento e desenvolvimento de roteiros de descarbonização da indústria”.

O Sistema de Incentivos à Descarbonização da Indústria é aplicável às atividades económicas do setor da indústria, categorias B – Indústrias extrativas e C – Indústrias transformadoras, e apoiará projetos que visem “processos e tecnologias de baixo carbono na indústria”, a “adoção de medidas de eficiência energético na indústria” e a “incorporação de energia de fonte renovável e armazenamento de energia”.

Poderão candidatar-se aos incentivos à descarbonização “empresas, de qualquer dimensão ou forma jurídica, da área da indústria, bem como entidades gestoras de zonas industriais cujos investimentos possam impactar a redução de emissões de gases de efeito de estufa nas indústrias instaladas nas áreas sob sua gestão”.

Para serem elegíveis, os candidatos têm de estar legalmente constituídos e ter a situação tributária e contributiva regularizada. Outro dos requisitos exigidos é que apresentem “uma situação económico-financeira equilibrada” ou demonstrem “ter capacidade de financiamento da operação”, sendo também necessário ter “a situação regularizada em matéria de reposições, no âmbito de financiamentos dos FEEI [Fundos Europeus Estruturais e de Investimento]”, assim como “declarar e comprovar que não configura uma ‘empresa em dificuldade’”.

As candidaturas são apresentadas no âmbito de avisos de abertura de concurso (AAC) e são submetidas através de formulário eletrónico, disponível no sítio do IAPMEI, sendo selecionadas com base numa avaliação apurada através dos critérios “emissões”, “maturidade técnica”, “maturidade financeira” e “redução de consumos”.

A admissão, análise e seleção das candidaturas é assegurada pelo IAPMEI, com o apoio do Comité Coordenador para as iniciativas da Descarbonização da Indústria, que integra, além do IAPMEI, a Autoridade de Gestão do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (COMPETE), a Agência Nacional de Inovação (ANI), a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

A decisão sobre as candidaturas é proferida pelo IAPMEI, no prazo de 60 dias úteis a contar da data limite para a submissão de candidatura e os apoios serão atribuídos sob a forma de incentivo não reembolsável e aplicáveis as taxas máximas de cofinanciamento sobre as despesas consideradas elegíveis.

Os beneficiários terão de “iniciar os investimentos no prazo máximo de seis meses após a notificação da decisão, salvo motivos não imputáveis ao beneficiário e aceite pelo IAPMEI”.

O investimento produtivo ou as infraestruturas financiadas “devem ser mantidos e afetos à respetiva atividade e, quando aplicável, na localização geográfica definida na operação, pelo menos durante cinco anos, ou três anos quando estejam em causa investimentos de PME [pequenas e médias empresas], caso não esteja previsto prazo superior na legislação europeia aplicável ou nas regras dos auxílios de Estado, em ambos os casos, a contar da data do pagamento final ao beneficiário final”.

Assinada pelo ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, a portaria entra em vigor na sexta-feira.

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Portugal vai gastar mais 291 milhões de euros na compra de vacinas da Covid-19

O Governo autorizou a realização de despesa adicional até 291 milhões de euros para a aquisição de vacinas contra a Covid-19 em 2022.

O Governo deu “luz verde” ao reforço da despesa associada à compra de vacinas contra a Covid-19, face ao agravamento da pandemia, bem como à necessidade de administrar doses de reforço e doses em idades pediátricas. De acordo com a Resolução do Conselho de Ministros publicada esta quinta-feira em Diário da República, foi autorizada a despesa adicional de 291 milhões de euros, para o ano de 2022.

“Face à evolução da situação pandémica, importa garantir que o Estado Português possa continuar a adquirir, no decurso do ano de 2022, mais vacinas contra a Covid-19, de forma a permitir desenvolver o plano de vacinação em consonância com a situação epidemiológica e as recomendações de saúde pública, nomeadamente a administração de doses de reforço à população e das doses definidas para as idades pediátricas“, explica o Executivo, no diploma agora publicado.

Foi por isso que o Governo resolveu autorizar, para o ano de 2022, a realização de despesa adicional para a aquisição de vacinas contra a Covid-19, no âmbito dos acordos de aquisição, até ao montante máximo de 291.433.477 euros.

Fica claro também que os encargos financeiros resultantes desta decisão serão satisfeitos “por verbas a inscrever no orçamento da Direção-Geral da Saúde“, sendo responsabilidade do Ministério da Saúde — ainda que com a faculdade de subdelegação — a “prática de todos os atos necessários à aquisição de vacinas”.

Na Resolução do Conselho de Ministros agora conhecida, o Executivo de António Costa lembra que em junho de 2020 foi aprovado o modelo de acordo com os Estados-membros da União Europeia sobre a aquisição de vacinas contra o vírus pandémico e procedimentos conexos. Nesse âmbito, até ao momento, Portugal já conseguiu utilizar cerca de 25 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, incluindo vacinas administradas e vacinas objeto de doação ou revenda a outros países.

Para 2020, tinha sido inscrita uma despesa máxima de 20 milhões de euros para a aquisição e administração de vacinas contra a Covid-19. Já em 2021, esse teto subiu, inicialmente, para 174 milhões de euros e acabou por ser revisto em alta para 241 milhões de euros.

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CGD critica greve “banalizada” e diz que paga 19% acima dos outros bancos

A administração liderada por Paulo Macedo mostra os valores dos ordenados, dos subsídios e das promoções para contestar a greve convocada pelo STEC, que fala numa proposta “insultuosa e vergonhosa".

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) lamenta a decisão do Sindicato de Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC) de avançar para a greve em pleno processo de negociação de revisão salarial, reclamando que esse direito “não deve ser banalizado, nem ser uma desvantagem competitiva face aos concorrentes”.

O banco público calcula ter uma tabela de remunerações “muito acima dos restantes bancos com quem concorre” — mais de 19% –, com uma remuneração média para colaboradores em funções diretivas de 5.715 euros e de 2.353 euros funções não diretivas, além da pensão média ascender a 2.118 euros.

Num comunicado enviado às redações, a instituição financeira liderada por Paulo Macedo sublinha ainda que “o trabalho, mérito, empenho e dedicação dos seus trabalhadores tem tido reconhecimento”, contabilizando que cerca de 1.350 foram promovidos em 2021 e que vão ser realizadas 802 promoções no primeiro trimestre de 2022. No ano que está a terminar, acrescenta, 82% acumulou prémios de desempenho e potencial.

“A Caixa continuará a cumprir o seu papel, em concorrência com os restantes bancos, apesar da maior tabela salarial e de maiores encargos com o Fundo de Pensões (com condições únicas no país). Como banco português e de capitais públicos, cumpre-lhe assegurar que tem a solidez financeira para enfrentar os desafios futuros, mas também para prosseguir a missão de devolver os montantes que os portugueses e investidores que lhe confiaram aquando da recapitalização de 2017”, frisa.

Esta reação oficial surge no dia em que os trabalhadores da CGD cumprem o primeiro de dois dias de greve contra “a miserável recompensa de 0,4% de aumento salarial”. Citado pela Lusa, o STEC fala numa proposta “insultuosa e vergonhosa” e acusa a administração do banco de adotar uma postura de “total sobranceria, intransigência e desrespeito para com os trabalhadores”.

O sindicato mais representativo do banco público já tinha também marcado e tem estado a cumprir uma greve ao trabalho suplementar não pago, que começou a 13 de dezembro e que vai até 14 de janeiro de 2022.

Vários subsídios aumentam em 2022

As contas apresentadas pela Caixa vão muito além da revisão da tabela, sustentando que propõe igualmente uma “atualização dos valores das cláusulas de expressão pecuniária, mesmo sendo já as mais altas da banca”. Destaca o subsídio de alimentação (11,32 euros por dia), que diz ser superior em 16,5% ao do setor, e que o valor do subsídio infantil é, em média, superior em 120% ao valor do praticado em toda a banca.

Ainda assim, prossegue no comunicado divulgado esta quinta-feira, a administração diz que apresentou uma proposta de aumento no subsídio de apoio ao nascimento (+1,9%), que passa para 800 euros, que aumenta em 4,7% o subsídio ao trabalhador-estudante e que sobe também o apoio ao estudo dos filhos até ao 12º ano e depois no ensino superior.

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Ricardo Salgado acusado em novo processo ligado ao universo BES/GES

  • ECO
  • 30 Dezembro 2021

O ex-líder do BES, Ricardo Salgado, está a ser acusado de ter alegadamente corrompido um ex-vice-presidente do Banco do Brasil. O MP deduziu acusação contra oito arguidos.

O Ministério Público (MP) deduziu acusação contra oito arguidos num novo processo associado ao universo BES/GES, entre os quais se encontra Ricardo Salgado. O ex-líder do BES está a ser acusado de, alegadamente, ter corrompido um ex-vice-presidente do Banco do Brasil, avançou o Observador.

Nesta acusação, estão em causa pagamentos feitos pela offshore Espírito Santo Enterprises de cerca de dois milhões de euros a Allan Simões Toledo, ex-banqueiro brasileiro que, segundo o Observador, está ligado ao PT de Lula da Silva. Segundo a acusação do MP, estes pagamentos terão sido efetuados por ordens de Salgado e teriam como objetivo que o ex-banqueiro brasileiro, alegadamente, exercesse a sua influência enquanto administrador do Banco do Brasil, para que fosse aprovada uma linha de crédito de cerca de 200 milhões de dólares para financiar o BES.

Em comunicado, o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) sublinha que deduziu acusação contra uma sociedade de advogados e sete pessoas singulares, nomeadamente elementos de entidades financeiras do Grupo Espírito Santo (GES), um elemento da área da gestão de fortunas (GESTAR/ICG) e dois advogados.

O DCIAP referiu ainda que em causa estarão crimes de corrupção ativa com prejuízo do comércio internacional, branqueamento, corrupção passiva no setor privado e falsificação de documento que decorreram entre 2011 e 2014. Estes crimes representaram vantagens num valor superior a 12,2 milhões euros.

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Metro de Lisboa mantém horário na passagem de ano e Carris adota horário de verão

  • Lusa
  • 30 Dezembro 2021

O Metro de Lisboa vai manter o horário habitual na noite de passagem de ano enquanto a Carris irá operar em horário de verão, com alterações ao serviço entre 24 de dezembro e 7 de janeiro.

O Metro de Lisboa vai manter o horário habitual na noite de passagem de ano, circulando com composições de seis carruagens, enquanto a Carris irá operar em horário de verão.

Em comunicado, o Metropolitano de Lisboa referiu esta quinta-feira que irá manter o “seu horário habitual de exploração”, encerrando o serviço à 1h00 na noite de 31 de dezembro para 1 de janeiro e recomeçando a operar às 6h30 de dia 1.

A empresa informou ainda que na noite de 31 de dezembro circulará com composições de seis carruagens em todas as linhas até à 1h00, hora de encerramento ao público.

Na noite de Natal, de 24 para 25 de dezembro, o Metro de Lisboa alterou os seus horários devido à redução da procura que habitualmente se verifica nesta época, tendo encerrado as estações terminais pelas 22h00.

A Carris anunciou também na sua página na internet alterações ao serviço entre 24 de dezembro e 7 de janeiro.

No dia 31 de dezembro, véspera de Ano Novo, os autocarros vão funcionar com o horário de dia útil de verão e a Rede da Madrugada irá funcionar normalmente na noite da passagem de ano.

Já no dia 1 de janeiro, os autocarros estarão com horário de feriado de agosto e algumas carreiras vão funcionar com horário especial.

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Horta Osório já tinha furado isolamento para assistir a torneio de ténis

O chairman do Credit Suisse admitiu ter quebrado as regras de quarentena da Suíça em novembro. Auditoria do banco descobriu uma segunda violação, dessa vez no Reino Unido, em meados deste ano.

Uma investigação promovida pelo Credit Suisse concluiu que o chairman António Horta Osório assistiu à final do Torneio de Wimbledon em julho, no Reino Unido, apesar de ser obrigado a cumprir uma quarentena de dez dias à chegada ao país, avança a Reuters.

A confirmar-se, é a segunda vez que o banqueiro português não cumpre regras de quarentena. Horta Osório admitiu ter quebrado as regras impostas pela Suíça durante uma visita ao país em 28 de novembro, que estipulavam que deveria passar dez dias em quarentena à chegada. No entanto, deixou o país a 1 de dezembro.

Na altura, Horta Osório lamentou e pediu desculpa pela contraordenação. “Violei involuntariamente as regras de quarentena suíças ao deixar o país de forma prematura a 1 de dezembro. Lamento sinceramente este erro. Peço desculpa e irei garantir que tal não volta a acontecer.”

Na Suíça, quem não respeita as regras de quarentena ou confinamento está sujeito a uma multa. No caso do banqueiro, a multa poderá chegar aos 5.000 mil francos suíços (4.800 euros).

Na sequência do caso, o Credit Suisse promoveu uma investigação para apurar a existência de outras irregularidades, detetando agora a violação, anterior à da Suíça, agora envolvendo as regras de quarentena no Reino Unido.

As conclusões da equipa jurídica do Credit Suisse foram transmitidas à comissão de auditoria do conselho do banco antes do Natal, que vai agora decidir se é necessário tomar medidas. Contactados pela Reuters, os porta-vozes do Credit Suisse e Horta Osório recusaram-se a fazer comentários.

(Nota do editor: O artigo original indicava que o banqueiro tinha “voltado a furar” as regras de isolamento. Na verdade, o novo caso é anterior. Aos leitores e visados, as nossas desculpas.)

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IVAucher já devolveu 37 milhões de euros aos consumidores

  • Lusa
  • 30 Dezembro 2021

Foram reembolsados 37 milhões de euros aos consumidores aderentes do IVAucher, num total de 14 milhões de transações, equivalente a cerca de 76% do saldo disponível de 49 milhões de euros.

Cerca de 37 milhões de euros foram reembolsados aos consumidores aderentes do IVAucher desde 1 de outubro, num total de 14 milhões de transações, correspondentes a cerca de 76% do saldo à disposição, informou esta quinta-feira o Ministério das Finanças.

“O Programa IVAucher contribuiu, até ao momento, com cerca de 73 milhões de euros para os setores do alojamento, cultura e restauração, os quais foram especialmente afetados pela pandemia”, destaca o ministério em comunicado.

Desde 1 de outubro, data de arranque de utilização do saldo acumulado IVAucher, as Finanças reembolsaram cerca de 37 milhões de euros aos consumidores aderentes.

Eram elegíveis para a utilização de saldo cerca de 82 milhões de euros, acumulados por todos os consumidores que pediram fatura com NIF entre junho e agosto 2021, tendo os consumidores aderentes à disposição um saldo de cerca de 49 milhões de euros e utilizado 76% desse saldo.

O número de adesões ao programa também aumentou face ao início de novembro, quando o Governo deu conta de que mais de um milhão de contribuintes tinham aderido ao programa IVAucher e que tinham sido feitos 2,4 milhões de reembolsos no total de 16,4 milhões de euros.

“Registaram-se no Programa IVAucher perto de 1 milhão e 500 mil consumidores (1.494.317) e quase 10 mil comerciantes (9460), o que corresponde cerca de 35 mil terminais de pagamento (34.934)”, atualiza esta quinta-feira no comunicado.

O ministério faz também o balanço do AUTOvoucher, dando conta da devolução de quase 11 milhões de euros em desconto nos combustíveis, somando, desde 10 de novembro, quando os contribuintes começaram a beneficiar deste desconto, o reembolso de 10.718.905 euros, num total de 2,1 milhões de transações.

“O AUTOvoucher conta já com 1.045 NIF de comerciantes registados, o que corresponde a um total de 9.798 terminais em todo o país”, adianta o ministério das Finanças no comunicado.

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CTSU assessora Grupo FCA Bank na compra da SadoRent

A equipa da CTSU foi coordenada por Mónica Moreira, managing partner e responsável pela prática de M&A, e Duarte Ribeiro Telles, associado sénior manager.

A CTSU – Sociedade de Advogados, a Deloitte Legal practice em Portugal, assessorou o Grupo FCA Bank na aquisição, através da subsidiária Leasys Rent, da SadoRent, empresa portuguesa de aluguer de automóveis. Esta operação foi realizada em colaboração com a Deloitte Legal Espanha.

A equipa da CTSU foi coordenada por Mónica Moreira, managing partner e responsável pela prática de M&A, e Duarte Ribeiro Telles, associado sénior manager, com a colaboração de Ana Cruz da Fonseca. Na componente laboral, a operação contou com o apoio do sócio Pedro Ulrich.

Já a equipa da Deloitte Legal Espanha foi coordenada pelo sócio Ignacio Echenagusia, apoiado por Pilar Paris e Jagoba Echarandio.

“Com a aquisição da Sadorent, o FCA Bank e a Leasys Rent reforçam a sua presença em Portugal, consolidando a sua oferta de soluções de aluguer de curta e média duração”, refere a firma em comunicado.

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Nas notícias lá fora: Covid-19, Elon Musk e Hugo Boss

  • Joana Abrantes Gomes
  • 30 Dezembro 2021

Espanha reduziu o isolamento dos infetados com Covid-19 de dez para sete dias, enquanto França anunciou multas de mil euros por trabalhador para empresas que não cumprirem teletrabalho obrigatório.

Enquanto em Portugal se discute a redução do período de isolamento para pessoas infetadas com Covid-19, Espanha já encurtou esse período de dez para sete dias. Em França, foi decretado o pagamento de uma multa de mil euros por trabalhador para as empresas que não cumprem o teletrabalho obrigatório de, “no mínimo”, três dias por semana, a partir de 3 de janeiro. Elon Musk vendeu ações da Tesla no valor de 1,02 mil milhões de dólares. Conheça estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional esta quinta-feira.

Reuters

Espanha reduz isolamento de pessoas infetadas com Covid-19 para sete dias

As autoridades espanholas decidiram reduzir o período de isolamento para as pessoas que testaram positivo à Covid-19 para sete dias, numa altura em que o número de infetados regista novos recordes. Até agora, o período de isolamento era de dez dias. A decisão, tomada por unanimidade num encontro entre a ministra da Saúde, Carolina Darias, e os delegados de saúde regionais, vai ao encontro de opções semelhantes já adotadas em países como os EUA e o Reino Unido. A falta de trabalhadores, devido a longos períodos de isolamento, tem causado perturbações em algumas indústrias, ainda que muitos dos que testam positivo são assintomáticos. O Ministério da Saúde espanhol também reduziu para sete dias o período de quarentena obrigatório para aqueles que estiveram em contacto com casos positivos, mas reduziu a lotação em eventos desportivos.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Les Echos

Multa até mil euros para quem não cumprir teletrabalho

A ministra do Trabalho francesa, Elisabeth Borne, anunciou multas de até mil euros por trabalhador, com um limite de 50 mil euros, para as empresas que não respeitem a obrigatoriedade do teletrabalho. O Governo francês deseja impor às empresas, a partir de 3 de janeiro e durante três semanas, o teletrabalho obrigatório “no mínimo” três dias por semana, ou quatro, sempre que possível.

Leia a notícia completa no Les Echos (acesso pago/conteúdo em francês).

The Wall Street Journal

Musk vendeu ações da Tesla no valor de 1,02 mil milhões de dólares

Elon Musk vendeu nos últimos dias 934.090 ações da Tesla, no valor de 1,02 mil milhões de dólares, segundo dados da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês). O empresário, que tem uma fortuna avaliada em 277 mil milhões de dólares, já vendeu cerca de 15 mil milhões de dólares em ações da fabricante de carros elétricos desde novembro. Segundo o mercado, o multimilionário exerceu também opção de compra sobre 1,6 milhões de ações da Tesla, por um preço de 6,24 dólares, como parte de um pacote de compensação acordado em 2012. Atualmente, o valor por ação é de 1.077 dólares. A participação de Musk na Tesla é agora de cerca de 177 milhões de ações.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês).

Financial Times

Hugo Boss aproxima capacidade de produção à Europa para encurtar cadeia de abastecimento

A empresa de moda alemã Hugo Boss está a expandir a sua capacidade de produção para mais perto da sua base na Europa. O objetivo é reduzir a sua dependência do Sudeste asiático devido às perturbações nas cadeias de abastecimento globais, que estavam a criar “desafios inacreditáveis” à marca e aos seus concorrentes, tais como escassez de abastecimento, atrasos e custos de transporte mais elevados, apontou o chefe executivo da Hugo Boss, Daniel Grieder. A empresa conta com unidades na Alemanha, na Polónia e na Itália, que, combinadas com outra na Turquia, representam cerca de 20% da produção. Outros 30% provêm de fornecedores na Europa ou de perto dela.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

Bloomberg

Criptomoeda da Binance supera as líderes Bitcoin e Ethereum em 2021

Entre as três maiores criptomoedas em valor de mercado, a Binance Coin (ou BNB) superou significativamente as suas duas maiores rivais, nomeadamente a Bitcoin e a Ethereum. A moeda digital emitida pela Binance teve um ganho de cerca de 1.300% este ano, de acordo com a Arcane Research, enquanto a líder do mercado criptográfico Bitcoin aumentou 65% e a Ethereum, a segunda maior criptomoeda, subiu 40%.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago/conteúdo em inglês).

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Mais de 14.000 portugueses já se registaram na app de desenvolvimento pessoal da Fundação José Neves

Em 2022 será lançado um conjunto de novos conteúdos destinado a um segmento etário mais jovem, entre os 15 e os 20 anos.

A aplicação 29k da Fundação José Neves (FJN), lançada no início de junho para fortalecer a saúde mental e o bem-estar de um milhão de portugueses, vai encerrar o ano com mais de 14.000 portugueses registados. No próximo ano, a FJN vai reforçar a app com novos conteúdos destinados aos mais jovens, adianta Carlos Oliveira, presidente executivo da FJN, à Pessoas.

“Na Fundação José Neves, acreditamos que o desenvolvimento pessoal tem o poder de transformar o mundo. E o que propomos com esta app são intervenções profundas e duradouras. A nossa missão é tornar o desenvolvimento pessoal acessível para todos”, diz Carlos Oliveira, mostrando-se satisfeito com a adesão dos portugueses e pela utilização crescente que a aplicação tem tido.

“Mais de 14.000 portugueses já se registaram na 29k FJN”, revela o presidente executivo da Fundação José Neves, ele próprio um dos utilizadores da aplicação que, diz, se for utilizada com frequência, “contribui positivamente para o bem-estar através de uma maior disciplina e aquisição de hábitos saudáveis no dia a dia, como aprender a respirar corretamente, aceitar os nossos pensamentos e distanciar-nos das nossas emoções.” “É algo muito simples e com um impacto profundo na regulação emocional”, defende.

Lançada em junho, a aplicação tem como objetivo fortalecer a saúde mental, o equilíbrio emocional e o bem-estar de um milhão de portugueses, preocupação que ganhou maior visibilidade com a pandemia da Covid-19.

Para o próximo ano, o ex-secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, deixa antever novidades ao nível dos conteúdos desenhados para um público-alvo mais jovem. “Em 2022 vão ser lançados novos cursos, meditações, exercícios e testes. Um dos cursos é especialmente pensado para o tema da liderança e um conjunto de conteúdos novos para um segmento etário mais jovem (entre os 15 e os 20 anos), para que o utilizador possa usufruir de um dia a dia mais consciente e para que possa viver todos os seus dias de forma plena”, adianta.

A aplicação 29k FJN é baseada em ciência e combina tecnologia e psicologia. Promove a ligação entre as pessoas e a partilha de experiências de uma forma enriquecedora e motivadora, através de cursos de desenvolvimento pessoal, em formato de vídeo, meditação áudio e exercícios, orientados por embaixadores e validados cientificamente. O conteúdo é baseado em terapia cognitivo-comportamental, combinado com uma forte conexão humana.

A app é totalmente digital e gratuita e pode ser descarregada, quer para iOS como para Android, através deste link.

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