Guerra na Ucrânia pode custar até 35 mil milhões à indústria de seguros

  • ECO Seguros
  • 4 Abril 2022

Os custos da destruição são ainda incertos para o setor segurador. Parte importante dos pedidos de compensação será confrontada com cláusulas de exclusão e capitais máximos inscritos nas apólices.

O conflito militar na Ucrânia representará 16 a 35 mil milhões de dólares em perdas para os seguros (um equivalente a cerca de 23 mil milhões de euros no ponto médio do intervalo), incidindo sobretudo em ramos menos comuns (Specialty Insurance), aponta estimativa divulgada pela S&P Global Ratings.

Os cálculos da agência de notação financeira incluem possíveis perdas de seguros de aviação por um total que oscila entre seis mil milhões e 15 mil milhões de dólares. Outras linhas de especialidade suscetíveis de serem afetadas pela agressão militar da Rússia são os seguros cibernéticos, risco político e marinha mercante. Para as coberturas de aviação, o relatório antevê anos de disputas legais entre locadoras e companhias de seguros por causa dos aviões retidos em solo da Rússia como medida de retaliação pelas sanções internacionais aplicadas a Moscovo e partes relacionadas com o governo russo, após a invasão militar na Ucrânia. Pode demorar “muitos anos a liquidar as perdas finais incorridas pelas companhias de leasing de aeronaves, seguradoras e resseguradoras”, admite a agência de notação financeira.

Outras fontes referem que os custos da agressão prosseguida pela Rússia na Ucrânia são ainda incertos para a indústria seguradora, uma vez que parte importante dos pedidos de compensação será confrontada com cláusulas de exclusão e capitais máximos de cobertura inscritos nas apólices.

A AerCAP, considerada maior locadora de aviões no mundo, já apresentou um pedido junto das seguradoras reclamando 3,5 mil milhões de dólares de compensação por mais de 100 aeronaves retidas na Rússia. “Submetemos um pedido de compensação de seguro por cerca de 3,5 mil milhões de dólares relativamente aos nossos aviões e motores que permanecem na Rússia”, disse Peter Juhas, administrador financeiro (CFO) da irlandesa AerCap numa conferência com analistas.

Entre mais de 20 das maiores resseguradoras globais acompanhadas pela S&P muitas serão confrontadas provavelmente, com cerca de metade das perdas globais previstas. Se o impacto significará apenas menos lucros para algumas, para outras, o esforço para gerir os efeitos indiretos da guerra (somados aos custos com catástrofes naturais) pode representar volume de imparidades que afetarão as respetivas posições de capital.

Ucrânia vai reclamar à Rússia reparação por danos de guerra

O governo ucraniano já estimou custo total (provisório) dos danos da agressão russa em mais de 560 mil milhões de dólares e irá batalhar por uma compensação financeira depois da guerra. A vice-PM ucraniana Yulia Sviridenko disse que os danos causados pela Rússia desde o início da invasão militar, em 24 de fevereiro, ascendem provisoriamente a um equivalente a superior a 515 mil milhões de euros.

A decisão de reclamar reparação pelos danos da guerra já tinha sido referenciada pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. O governador do banco central ucraniano também afirmou que a reconstrução da Ucrânia terá de ser paga pela Rússia. Os custos, que a Ucrânia reclamará à Rússia a título de reparação financeira pela destruição resultante da guerra e pelos prejuízos de outros efeitos indiretos (desemprego, despesa de consumo, quebra do PIB e receita pública), parcelas que aumentam a cada dia da operação militar do invasor. Siviridenko, que acumula a pasta da Economia e Comércio, indicou que o montante mais elevado relaciona infraestruturas, nomeadamente cerca de 8.000 quilómetros de estradas destruídas ou danificadas, dezenas de estações e aeroportos.

A governante listou os danos e respetivos montantes provisórios, entre outras parcelas, atribuindo 119 mil milhões de dólares pela destruição de infraestrutura pública destruída, 112 mil milhões de dólares em perdas na atividade económica (pib) de 2022 e mais de 90 mil milhões de dólares em prejuízos em imóveis de habitação, que somam a outros sobre o parque automóvel e cadeias de abastecimento alimentar.

A Ucrânia “vai exigir uma compensação financeira” ao invasor, através de decisões judiciais ou da transferência direta para o Estado de bens russos atualmente congelados na Ucrânia, afirmou a ministra citada pelas agências noticiosas internacionais.

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Guterres condena governos e empresários mentirosos que encaminham mundo para “catástrofe”

  • Lusa
  • 4 Abril 2022

"Alguns governos e líderes empresariais dizem uma coisa e fazem outra. Estão a mentir e a deitar gasolina no fogo", acusou António Guterres, na apresentação do relatório sobre alterações climáticas.

O secretário-geral das Nações Unidas criticou esta segunda-feira duramente governos e empresas que “dizem uma coisa e prometem outra” nos compromissos para combater as alterações climáticas, considerando que as suas opções energéticas conduzirão o mundo à catástrofe.

Intervindo através de uma mensagem vídeo gravada na apresentação dum relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, António Guterres afirmou que as suas conclusões são “uma litania de promessas climáticas quebradas, um arquivo vergonhoso que cataloga os compromissos vazios” que colocam o mundo no caminho de se tornar irrespirável.

“Alguns governos e líderes empresariais dizem uma coisa e fazem outra. Estão a mentir e a deitar gasolina no fogo”, acusou António Guterres, considerando que as conclusões do painel são “um veredito condenatório” das suas ações.

Salientando que não se trata de “ficção ou exagero”, elencou “cidades submersas, ondas de calor sem precedentes, tempestades terríveis, falta de água generalizada e extinção de um milhão de espécies de plantas e animais” como consequências “das políticas energéticas atuais”.

Enquanto as conclusões dos cientistas do clima são um aviso de que se está “perigosamente perto de pontos sem retorno que poderão levar a impactos em cascata irreversíveis”, os líderes que continuam a investir em combustíveis fósseis “estão a asfixiar o planeta baseados nos seus interesses e numa história de investimento em combustíveis fósseis quando há soluções renováveis e baratas que garantem empregos, segurança e estabilidade energética”, argumentou Guterres.

“Os ativistas pelo clima são retratados como perigosos radicais, mas os radicais são os países que aumentam a produção de combustíveis fósseis. Investir nessas infraestruturas é uma loucura moral e económica“, considerou o secretário-geral das Nações Unidas, defendendo que é preciso “triplicar a velocidade da mudança para energia renovável”.

António Guterres invocou a “esperança ingénua” com que saiu da última conferência do clima das Nações Unidas, em novembro passado, quando se continua no ponto em que os compromissos atuais de neutralidade carbónica e fim do uso de combustíveis fósseis asseguram “um aumento de 14 por cento em emissões”, longe da redução de 45% que permite acalentar o objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5 graus acima da temperatura média global pré-industrial até ao fim do século.

“E os principais [países] emissores nem sequer estão a dar passos para cumprir estas promessas”, salientou.

António Guterres afirmou que se vive uma altura de “turbulência global, desigualdade a níveis sem precedentes, uma recuperação da pandemia da covid-19 escandalosamente desigual, inflação a subir e uma guerra na Ucrânia que faz disparar os preços dos alimentos e dos preços da energia”.

“Aumentar a produção de combustíveis fósseis só tornará tudo pior”, sustentou, salientando que as escolhas que se fizerem agora ditarão a capacidade de cumprir a meta de 1,5 graus.

“As promessas e planos para o clima têm de ser tornados em realidade e ação agora. É tempo de parar de queimar o planeta e investir na abundante energia renovável que nos rodeia”, defendeu.

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Emissões mais altas que nunca, mas aumento tem abrandado, alerta ONU

  • Lusa
  • 4 Abril 2022

Para cumprir o objetivo de limitar até 2100 a 1,5 graus o aumento da temperatura média global, é preciso parar de queimar carvão para produzir energia, alerta o IPCC.

As emissões de gases com efeito de estufa estão no nível mais alto de sempre, mas o seu crescimento tem vindo a abrandar desde o início do século, segundo a avaliação de cientistas da ONU.

As conclusões do grupo de peritos do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas divulgadas esta segunda, que se referem às medidas de mitigação do aquecimento global, indicam que as cerca de 59 gigatoneladas de emissões provocadas pela atividade humana em 2019 são 20 por cento superiores às de 2010 e 54% superiores às de 1990.

No entanto, a taxa de aumento desceu de 2,3% por ano no início do século para 1,3% na década entre 2010 e 2019, calculam os quase 300 cientistas que contribuíram para a avaliação, notando a redução de 50% no ritmo anual de aumento de emissões nos setores energético e industrial.

A par de compromissos políticos como os adotados por mais de 800 cidades e 100 regiões do mundo que estabeleceram metas para serem neutras em emissões, assiste-se desde 2010 a uma redução dos custos das energias renováveis: 85% no caso da solar, 55% na eólica e uma redução de 85% do custo das baterias de iões de lítio, usadas nos veículos elétricos.

Durante a década de 2010, a utilização de energia solar aumentou dez vezes e o número de veículos elétricos em circulação aumentou 100 vezes, embora estes indicadores tenham grandes variações conforme a região.

O painel defende que para cumprir o objetivo de limitar até 2100 a 1,5 graus o aumento da temperatura média global em relação à era pré-industrial, é preciso parar de queimar carvão para produzir energia e reduzir até 2050 a utilização de petróleo em 60% e a de gás em 70% em relação a níveis de 2019.

A produção de energia elétrica deverá assentar em fontes sem emissões ou de baixas emissões carbónicas, consideram os cientistas que terminaram hoje a sexta avaliação do estado do clima.

Os peritos reunidos em torno do relatório do grupo de trabalho dedicado à mitigação dos efeitos das alterações climáticas recomendam ainda ação imediata em relação aos usos do solo, no sentido de aumentar a capacidade dos sumidouros de dióxido de carbono e de modos de cultura sustentáveis que não sejam tão intensos em emissões.

Propõem apostas em organização urbana que concentrem serviços, habitação e locais de emprego a distâncias entre si que facilitem as deslocações, bem como investimentos em transportes públicos elétricos e em edifícios em que se use eficientemente a energia.

Defendem ainda comportamentos individuais que favoreçam a redução de emissões e a eficiência na utilização de eletricidade, desde mudanças na dieta para incluir mais frutas ou vegetais, até à redução do desperdício.

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Açoreana lança campanha e apoia digressão de Cuca Roseta

  • ECO Seguros
  • 4 Abril 2022

A marca utilizada nos Açores pela Generali vai fazer campanha publicitária aos seus 130 anos e apoia a digressão de Cuca Roseta que vai cantar em todas as ilhas.

A Açoreana vai lançar uma campanha publicitária alusiva aos seus 130 anos e realizar ao longo do ano diversas iniciativas institucionais . Para começar associou-se ao Tour “Açores no Coração” de Cuca Roseta, que se vai realizar nos próximos meses de maio e junho. Esta digressão irá passar pelas nove ilhas do arquipélago e é um projeto especial da artista que arranca a 20 de maio em São Jorge e termina a 10 de junho, dia de Portugal, em Ponta Delgada.

É um projeto abrangente e muito importante para a marca nas diferentes vertentes – cultural, social e regional – e é também uma iniciativa muito relevante para toda a comunidade” afirma Maria João Silva, diretora de Marketing da Açoreana. Para Cuca Roseta “esta digressão é um projeto que queria realizar há muito tempo, pela paixão e ligação que tenho com os Açores e os açorianos e que só agora se tornou possível graças ao apoio da Açoreana”, referiu a cantora.

O projeto tem uma forte vertente social associada, com a oferta da receita de bilheteira de cada concerto a instituições de solidariedade locais. Para além desta ação, Cuca Roseta pretende ainda convidar um artista de cada ilha para participar nos concertos, juntando assim o seu fado à cultura e tradições locais.

A Açoreana, fundada em 1892 e que conta com 11 lojas e 80 Corretores e Agentes, é a marca do grupo Generali na Região Autónoma dos Açores, sendo Tranquilidade a marca utilizada no continente e Madeira.

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Portugal é o 6.º país no mundo com mais mulheres empresárias

Ainda assim existem algumas área em que há muito a fazer para alcançar a média global das economias avanças, nomeadamente no acesso a produtos financeiros.

Portugal ocupa a sexta posição do ranking dos países com maior percentagem de mulheres empresárias, estando este ano à frente de países como Espanha, Itália ou Irlanda. No entanto, ainda existem algumas área em que há muito a fazer para alcançar a média global das economias avanças, nomeadamente no acesso a produtos financeiros, na competitividade ou no ambiente empresarial. Estes indicadores atiram o país para o 22.º lugar do ranking global, atrás da Polónia (21.º), Espanha (15.º), Bélgica (14.º), Irlanda (12.º) e França (11.º), e à frente de países como a República Checa (39.º) ou Itália (43.º), revelam os resultados da quinta edição do Índice Mastercard de Mulheres Empreendedoras (MIWE).

“Existe um conjunto de indicadores que nos dão confiança de que a evolução nos próximos anos seja positiva ao nível da igualdade de género nas empresas e no trabalho”, começa por dizer começa por dizer Maria Antónia Saldanha, country manager da Mastercard, citada em comunicado.

No que toca à percentagem de mulheres gestoras de empresas, Portugal assume uma posição dianteira, com 37,4%, à frente de países como a Irlanda (35,7%), França (34,6%) ou Alemanha (29,7%). Além disso, em indicadores como a percentagem de mulheres em trabalhos especializados e técnicos, Portugal (52,5%) mostra paridade, superando mesmo as percentagens registadas na Dinamarca (50,3%), Alemanha (52%), Irlanda (51,4%) ou Espanha (49,7%).

“Existem ainda muitas áreas em que é fundamental trabalharmos para podermos criar mais oportunidades para as mulheres e contribuirmos decisivamente para reduzirmos as desigualdades de género”, destaca Maria Antónia Saldanha. “Isso passa, naturalmente, por mobilizar recursos para áreas chave como as PME, a inclusão financeira, para políticas que facilitem o acesso das mulheres ao crédito e ao investimento, mas também a recursos para o desenvolvimento de competências, conhecimento e inovação“, detalha a country manager da Mastercard.

Portugal longe da média no acesso a apoio financeiro

Duas das áreas em que Portugal está significativamente abaixo da média global são o acesso das mulheres empresárias a produtos financeiros (31.º), muito distante de economias como o Reino Unido (9.º), Alemanha (11.º) ou França (13.º); e também o apoio a pequenas e médias empresas (PME), ao ocupar a 32.º posição, a 14 pontos de Espanha e a dez da Irlanda.

Apesar disso, no que respeita a condições empresariais, “Portugal apresenta uma melhor posição em resultado, sobretudo, da boa qualidade da gestão empresarial, apesar de estar ainda longe da média em domínios como a competitividade, perceções culturais do empreendedorismo e quadro geral empresarial”, salienta a Mastercard.

A falta de acesso ao financiamento é, aliás, uma das principais barreiras que as mulheres empreendedoras enfrentam em todo o mundo, equivalendo a uma lacuna de financiamento que ascende a mais de 1,54 mil milhões de euros.

Pandemia ameaça reverter décadas de progresso

Apesar dos esforços globais para mitigar o impacto da pandemia vivida ao longo dos últimos dois anos, a verdade é que acabaram por ser as mulheres a sofrer um impacto mais desproporcional, que ameaça reverter décadas de progresso para alcançar a paridade de género no trabalho e nos negócios.

Aliás, de acordo com Fórum Económico Mundial, em comparação com o período pré-pandemia, são hoje necessários mais 36 anos para colmatar as desigualdades globais de género. Também segundo o estudo da Mastercard, cerca de duas em cada três empresas lideradas por mulheres foram fortemente afetadas pela pandemia. Cerca de 54% das pessoas que perderam emprego durante este período foram mulheres, em resultado da sobre-representação em setores mais atingidos pelo confinamento e do aumento do tempo gasto em cuidados familiares.

Além disso, 90% das mulheres que perderam esses empregos ainda não conseguiram regressar ao mercado de trabalho. “Os encargos adicionais induzidos por sucessivos confinamentos e o encerramento de escolas, não só conduziram a níveis mais baixos de produtividade, devido a alterações nas rotinas de trabalho, ao acesso desproporcionado a equipamentos de teletrabalho, como, em alguns casos, obrigaram as mulheres a abandonar completamente os seus empregos”, detalha a empresa.

No atual quadro de maior adoção de ferramentas digitais, é essencial promover políticas que garantam que mulheres empreendedoras beneficiam da nova economia digital.

Jane Prokop

EVP, líder de segmento global para pequenas empresas da Mastercard

Apesar deste cenário que colocou as profissionais do sexo feminino numa situação mais vulnerável, muitas mulheres mostraram uma forte resiliência e adaptabilidade, com 14 das economias avaliadas no relatório da Mastercard a mostrarem sinais positivos de crescimento do empreendedorismo feminino, em particular em economias de baixo e médio rendimento, onde a compensação financeira direta dos governos tende a ser inferior.

“A recuperação económica global depende da retoma de um crescimento mais sustentável e inclusivo, que capacite as mulheres empreendedoras e que apoie as suas empresas”, afirma Jane Prokop, EVP, líder de segmento global para pequenas empresas da Mastercard.

“O Índice Mastercard de Mulheres Empreendedoras identifica alguns dos maiores desafios que as mulheres enfrentam nos negócios, e apresenta indicadores que revelam um movimento global positivo em muitos países. E, no atual quadro de maior adoção de ferramentas digitais, é essencial promover políticas que garantam que mulheres empreendedoras beneficiam da nova economia digital.”

Ainda no âmbito do objetivo da Mastercard de apoiar e contribuir para a redução das desigualdades de género e de equidade, a empresa assumiu o compromisso global de ligar 25 milhões de mulheres empreendedoras à economia digital até 2025.

O Índice Mastercard de Mulheres Empreendedoras analisa a igualdade género no mundo das empresas e do trabalho, e de como o empreendedorismo feminino tem vindo a progredir em 65 países, entre os quais Portugal.

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Experts de vinhos especializam-se em Vila Nova de Gaia

Pela primeira vez, Portugal é palco do curso da Court of Master Sommeliers. São 41 pessoas a dar provas para conquistar o certificado como expert de vinhos que os posiciona na corrida para Master.

Cheirar e provar um vinho às cegas para depois descrever ao pormenor as características e melhor aconselhar o cliente de um restaurante pode não ser pera doce nem sequer para qualquer um. Existe uma entidade em Inglaterra que certifica os peritos em vinhos em restaurantes – a Court of Master Sommeliers – e que por estes dias está, pela primeira vez, em Portugal, a ensinar e testar 41 pessoas que sonham ter o certificado que os pode habilitar mundialmente a fazê-lo. E a um passo de conquistarem, numa fase posterior, o reconhecido título de Master Sommeliers (MS) que só 267 pessoas têm em todo o mundo, dois deles portugueses.

Um sommelier é um profissional especializado com um alto conhecimento e faz a gestão da adega de vinhos de um restaurante de qualidade, escolhe a carta de vinhos e aconselha o cliente na mesa”, descreve ao ECO Ana Sofia Oliveira, da The Wine Agency, co-organizadora deste evento, no The Lodge Wine & Business Hotel, em Vila Nova de Gaia, com Cláudio Martins da Martins Wine Advisor. Esta iniciativa resulta de uma parceria com a Court of Master Sommeliers para o arranque, em Portugal, dos cursos Introductory e Certified, os primeiros passos obrigatórios para o tão desejado título de Master Sommelier, o mais alto grau de instrução de um profissional nesta área.

Um dos objetivos de trazer esta formação para Portugal é também ter mais sommeliers portugueses, pois só há dois com este título tão importante no mundo dos vinhos”, nota Ana Sofia Oliveira, acrescentando que esta formação “é um evento memorável, numa região que tem o Vinho do Porto como ex-líbris”. Cláudio Martins frisa, por seu lado, que “este é o local perfeito para uma imersão no mundo dos vinhos portugueses, com as melhores marcas de Vinho do Porto nacionais”.

Ao todo, 41 peritos em vinhos, um terço deles estrangeiros, prestam provas para levar para casa os cursos Introductory e Certified, o primeiro nível que custa 700 euros e o segundo nível na ordem dos 350 euros, respetivamente. Podem nem conseguir passar nos exames. “São formações difíceis e só depois de terem estes níveis é que poderão concorrer ao título de Master Sommelier”, explica Ana Sofia Oliveira, acrescentando que os formandos têm de fazer provas cegas com vinhos portugueses.

A organização portuguesa espera ainda conquistar o paladar dos responsáveis da Court of Master Sommeliers presentes em Vila Nova de Gaia, e conseguir, assim, colocar os vinhos portugueses na lista dos 21 vinhos de treino para esta formação.

“Tivemos de comprar 21 vinhos do mundo inteiro, desde Espanha, passando por França, Nova Zelândia até Estados Unidos da América para os participantes provarem durante o curso”, resume Ana Sofia Oliveira. Entre os vinhos que os alunos têm de provar e aprender a descrever, está por exemplo, o vinho branco seco francês Sancerre.

O distrito do Porto deverá ser novamente cenário de mais formações da entidade inglesa. Até porque, justifica Bryan Dawes, da Court of Master Sommeliers, “as cidades de Vila Nova de Gaia e do Porto são famosas pelo vinho e seus produtores, e gostaríamos de repetir aqui as formações”.

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Portuguesa Marta Martins Pinto é a nova líder de pessoas da Heineken UK

A profissional era até aqui diretora de RH da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas. Até ao momento, a posição na dona da Sagres ainda não está fechada.

A portuguesa Marta Martins Pinto é, desde abril, a nova diretora de Pessoas da Heineken no Reino Unido, sucedendo a Jane Brydon, que assumiu a função de diretora de Pessoas para as Funções Globais e Finanças da Heineken NRV, com sede em Amesterdão. A profissional era até aqui diretora de RH da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas. Até ao momento, a posição na dona da Sagres ainda não está fechada.

“A Marta tem um historial incrível de desenvolvimento de talento e gestão da mudança, e estamos encantados por ela se juntar à equipa de gestão do Reino Unido. Ela irá liderar a agenda das pessoas da Heineken UK num momento incrivelmente importante, à medida que sairmos da crise dos últimos dois anos. Também quero agradecer à Jane pela sua dedicação e realizações significativas nos últimos sete anos e felicitá-la pelo seu novo papel global na Heineken”, diz Lawson Mountstevens, diretor-geral interino da Heineken UK, citado em comunicado.

Marta Martins Pinto está na Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (SCC) desde 2015, tendo assumido em 2019 como diretora de RH. Com esta nomeação estará sediada em Londres onde se juntará à equipa de gestão do Reino Unido.

“Com um vasto historial na conceção e liderança de agendas transformacionais, ela moldará e liderará a estratégia de pessoas da Heineken UK que inclui capacidades de liderança e transformação, inclusão e diversidade, e saúde e bem-estar dos colaboradores”, refere a companhia.

Marta Pinto juntou-se à Heineken vinda da Burberry, a empresa de bens de luxo, e anteriormente desempenhou funções de RH na Aviação (NetJets), entre outras empresas.

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Lisboa volta aos ganhos com impulso da EDP Renováveis e Jerónimo Martins

A bolsa de Lisboa acompanhou os ganhos da Europa, numa altura em que os investidores estão de olho nas declarações do Banco Central Europeu.

A bolsa nacional voltou aos ganhos na primeira negociação da semana, depois de na sexta-feira ter quebrado um ciclo de seis sessões consecutivas em alta. Com este desempenho, impulsionado pela EDP Renováveis e pela Jerónimo Martins, a praça lisboeta acompanha o sentimento positivo vivido entre as congéneres europeias.

O índice de referência nacional PSI subiu 0,21% para os 6.000,57 pontos, com seis cotadas no verde e sete no vermelho, enquanto duas — a Greenvolt e a Altri — permaneceram inalteradas face à última sessão.

A contribuir para o desempenho do índice destaca-se a EDP Renováveis, que subiu 1,15% para os 23,67 euros, bem como a Jerónimo Martins, que ganhou 0,85% para os 21,38 euros.

Nota também para a Semapa, que liderou os ganhos ao avançar 2,34% para os 12,26 euros, para a Ren, que somou 0,53% para os 2,82, e para a casa-mãe EDP, com uma valorização de 0,36% para os 4,40 euros.

Já nas perdas, destaque para a Galp Energia, que caiu 0,52% para os 11,53 euros. Nesta altura, o petróleo volta a subir depois de na semana passada ter registado a maior queda semanal dos últimos dois anos. O barril de Brent, referência europeia, sobe 1,84% para os 106,31 dólares.

Pela Europa, o dia foi positivo, com os investidores de olho no Banco Central Europeu (BCE), nomeadamente naquilo que os responsáveis poderão dizer sobre o disparo da inflação e os últimos desenvolvimentos na Ucrânia. O índice de referência Stoxx 600 subiu 0,9%, bem como o francês Cac 40, enquanto o alemão Dax ganhou 0,6% e o espanhol Ibex somou 0,2%.

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Suécia vai dar quarta dose da vacina contra a Covid-19 a pessoas acima dos 65 anos

  • Joana Abrantes Gomes
  • 4 Abril 2022

Considerando que o efeito da vacina contra a Covid-19 diminui com o tempo, as autoridades sanitárias suecas decidiram avançar com a vacinação com uma quarta dose das pessoas com mais de 65 anos.

A Suécia vai oferecer uma quarta dose da vacina contra a Covid-19 a pessoas a partir dos 65 anos, de modo a reforçar as suas defesas contra a doença, disse esta segunda-feira a Autoridade Nacional de Saúde Pública sueca.

Para pessoas com 65 anos ou mais, passaram agora quatro meses desde a dose de vacina anterior, e o efeito protetor da vacina diminui com o tempo“, afirmou a agência de saúde, numa declaração citada pela Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês).

Anteriormente, as autoridades suecas ofereceram uma quarta dose a pessoas com 80 ou mais anos de idade.

A Suécia aboliu quase todas as restrições no início de março. É difícil aferir o nível de disseminação da Covid-19 no país, uma vez que terminou a testagem massiva da população, mas o número de doentes infetados nos cuidados intensivos é o mais baixo em 18 meses.

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Licínio Pina reconduzido como presidente da Caixa Central do Crédito Agrícola

  • Lusa
  • 4 Abril 2022

Licínio Pina, no quarto mandato à frente do banco, diz é preciso continuar a desenvolver uma "banca sustentável" e "continuar a gerar resultados líquidos positivos, que reforcem os fundos próprios".

Licínio Pina tomou esta segunda-feira posse como presidente da Caixa Central do Crédito Agrícola, no seu quarto mandato à frente do banco, segundo a informação à imprensa. De acordo com o comunicado, na tomada de posse, Licínio Pina falou na necessidade de o grupo financeiro “continuar a gerar resultados líquidos positivos, que reforcem os fundos próprios”.

O gestor, que trabalha no Crédito Agrícola há mais de 30 anos (sendo o seu lugar de origem a Caixa de Crédito Agrícola da Serra da Estrela) e que lidera a Caixa Central desde 2013, considerou ainda que é preciso continuar a desenvolver uma “banca sustentável” com “crescente aposta no capital humano e na digitalização” para que o Crédito Agrícola continue a “contribuir para o desenvolvimento das economias regionais, e sucessivamente, da economia nacional”.

Os órgãos sociais da Caixa Central de Crédito Agrícola tomaram posse esta segunda, depois de terem sido eleitos na assembleia-geral extraordinária de 5 de fevereiro. A lista única candidata aos órgãos sociais da Caixa Central teve mais de 92% dos votos expressos, segundo o comunicado de imprensa.

O Conselho de Administração Executivo é composto por Licínio Pina, como presidente, e tem como vogais Ana Paula Freitas, Isabel Alves, Luís Seabra e Sérgio Frade. A Mesa da Assembleia Geral é constituída por Nuno Carrilho, José Soares e Joaquim Mendes.

O Conselho Geral e de Supervisão é composto por Ricardo Pinheiro, Vitor Gonçalves, Ana Cristina Simões, João Duque, Maria Helena Vasconcelos, Licínia Bugalho, João Laranjeira, Orlando Felicíssimo e Armandino Silva. Já do Conselho Superior fazem parte António Sousa, Hélio Rosa, José Barbosa, José Nunes, Afonso Marto, José Silva, João Gonçalves, Artur Faria e Magda Santolini.

O grupo Crédito Agrícola é composto por 75 Caixas de Crédito Agrícola Mútuo e Caixa Central que, em conjunto, detêm cerca de 624 agências. Tem ainda atividade nas áreas seguradora, de gestão de ativos e capital de risco. Em 2021, o grupo Crédito Agrícola teve lucros de 158,8 milhões de euros, mais 82,9% face a 2020.

Segundo a informação à imprensa, divulgada em março, “o negócio bancário contribuiu com 143,3 milhões de euros, correspondendo a um crescimento homólogo de 109,1%”, dos quais cerca de 76 milhões de euros resultaram da reversão de imparidades e provisões.

O negócio segurador teve também um contributo positivo, com a CA Vida a reportar um resultado líquido de 6,1 milhões de euros e a CA Seguros um lucro de 5,8 milhões de euros.

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Alemanha assume controlo da Gazprom Germania

Regulador energético alemão assume controlo da subsidiária Gazprom Germania até 30 de setembro de 2022, uma medida temporária de modo a garantir o abastecimento energético e a gestão da empresa.

O regulador alemão do setor energético vai assumir o controlo da Gazprom Germania, e irá mantê-lo até 30 de setembro de 2022, anunciou esta segunda-feira o ministro da Economia da Alemanha, Robert Habeck, segundo a Reuters (acesso condicionado).

A medida foi anunciada após a russa Gazprom, empresa mãe da subsidiária Gazprom Germania, abandonar o seu negócio na Alemanha, na passada sexta-feira. Desta forma, Habeck garante que a nova administração do Bundesnetzagentur se trata de uma medida temporária. O ministro alemão acrescenta ainda que a medida se destina a assegurar a gestão da empresa, a “proteger a segurança e a ordem pública e para manter a segurança do abastecimento”, pelo que “esta etapa é obrigatória.”

Já o líder do regulador energético alemão diz que “o objetivo será administrar a Gazprom Germania no interesse da Alemanha e da Europa“, avançou Klaus Mueller, chefe da Bundesnetzagentur, via comunicado. O responsável avança ainda que vão ser tomadas “todas as ações necessárias de modo a garantir a segurança do abastecimento [energético]”.

O anúncio surge após a Comissão Europeia confirmar a realização de “inspeções surpresa” no setor do gás natural, na Alemanha, sob suspeitas de violação das regras europeias da concorrência. Em causa estará o alegado papel da Gazprom na subida dos preços do gás natural na Europa.

Após o anúncio das buscas no setor energético, a Gazprom anunciou na passada sexta-feira o fim das suas operações na Alemanha, através da Gazprom Germania GMBH, e todas as suas subsidiárias com escritórios no Reino Unido, Suíça e República Checa, avançou a Reuters (acesso condicionado).

O comunicado não divulgou qualquer motivo, ou detalhes adicionais, sobre o porquê do encerramento.

Habeck esclareceu que a medida visa evitar uma possível aquisição da Gazprom Germania pela JSC Palmary e pelo serviço de exportação de serviços da Gazprom, LLC, ambas empresas russas. A nova administração será livre para demitir membros executivos, contratar novos funcionários e inquirir a gestão sobre os procedimentos a seguir.

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Descoberta nova subvariante da Ómicron na China

  • Joana Abrantes Gomes
  • 4 Abril 2022

Subvariante BA.1.1. foi descoberta através de um caso de Covid-19 ligeira numa cidade próxima de Xangai, numa altura em que a China atravessa a sua maior vaga de infeções desde o início da pandemia.

O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da China anunciou esta segunda-feira que sequenciou uma nova subvariante da variante Ómicron, de acordo com o jornal chinês estatal Global Times (acesso livre/conteúdo em inglês).

A subvariante, designada BA.1.1., foi descoberta num caso de Covid-19 ligeira na cidade de Suzhou, próxima de Xangai. A BA.1.1. não corresponde a outros tipos de coronavírus sequenciados na China ou reportados à base de dados global da variante.

De momento, a China atravessa a sua maior vaga de infeções por Covid-19 desde o início da pandemia, sendo que Xangai, uma cidade de 25 milhões de habitantes, está atualmente sob confinamento. No domingo, as autoridades chinesas comunicaram mais de 13.000 novos casos e afirmaram que os novos surtos são causados pela subvariante BA.2 da Ómicron.

Também as autoridades britânicas identificaram uma nova subvariante da Ómicron, que denominaram de XE. De acordo com a Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês), centenas de pessoas foram infetadas com a XE, o que corresponde a uma pequena fração do total de infeções por SARS-CoV-2 no país.

Embora tenha sido detetada também na Tailândia, é demasiado cedo para saber se a XE é mais transmissível do que outras subvariantes da Ómicron.

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