Vendas de vinhos do Douro e Porto com “valores recorde” de 600 milhões de euros em 2021

  • Lusa
  • 4 Abril 2022

Venda de vinhos do Porto e Douro atingem recorde de 600 milhões de euros em 2021. Vinho do Porto fatura mais de 330 milhões em exportações, no ano passado, enquanto Douro fica acima dos 70 milhões.

As vendas de vinhos do Porto e Douro atingiram “valores recorde” de 600 milhões de euros em 2021, representando 403 milhões de euros em exportações e um crescimento de 12,4%, foi anunciado esta segunda-feira.

“Foi verdadeiramente histórico, sobretudo no que concerne a exportações, mas continua a existir um grande trabalho de promoção, proteção e formação a realizar para conquistar novos mercados”, afirmou o presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), Gilberto Igrejas, citado em comunicado.

Segundo dados divulgados pelo instituto público, as vendas totais de vinhos do Porto e Douro alcançaram, em 2021, “valores recorde” de 600 milhões de euros.

Gilberto Igrejas ressalvou que “o mercado nacional, fruto do decréscimo do turismo, está em ligeira perda, no vinho do Porto” e salientou que “urge, portanto, cativar os portugueses, reiterando a aposta promocional nas faixas etárias mais jovens”.

Em termos de faturação das exportações, o vinho do Porto representou no ano passado “mais de 330 milhões de euros e o vinho do Douro acima dos 70 milhões de euros”.

O instituto disse que os vinhos produzidos na mais antiga região demarcada e regulamentada do mundo “reforçaram a sua posição dominante no ‘ranking’ de exportações portuguesas no setor, incluindo dois vinhos no ‘top 3’ e registando um crescimento total de 12,4%, acima da média total de exportações de vinhos portugueses”.

As exportações de vinhos portugueses totalizaram “um novo máximo de 926 milhões de euros” em 2021.

O IVDP referiu que o vinho do Porto “detém uma quota de 36% do total das exportações, enquanto as vendas ao exterior de todos os vinhos da Região Demarcada do Douro representaram 44% desse total”.

“Se nos cingirmos exclusivamente às exportações de vinhos com denominação de origem, os valores sobem para a casa dos 58% no caso do vinho do Porto, e para 70% no que se refere aos vinhos da região”, acrescentou o instituto no comunicado.

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França em alerta energético. Preço grossista da luz toca 3.000 euros/MWh

Com quase metade dos reatores nucleares offline, França viu os preço da eletricidade no mercado grossista a tocar máximos históricos. Governo garante que luz não vai subir mais do que 4% em 2022.

Com quase metade dos reatores nucleares offline para manutenção e perante uma vaga de frio inesperada, França enfrenta esta segunda-feira fortes constrangimentos no seu sistema elétrico. A situação levou mesmo o preço spot da eletricidade no mercado grossista a tocar um máximo histórico de quase 3.000 euros por megawatt-hora (MWh) ao início da manhã.

No sábado, a Rede de Transporte de Energia Elétrica (RTE), equivalente à REN em Portugal, já tinha pedido aos cidadãos para que aproveitassem o fim de semana para ligar as máquinas de lavar loiça e roupa, para poupar eletricidade esta segunda-feira, segundo a Bloomberg.

Ora, de acordo com os dados oficiais, o preço spot da eletricidade no mercado grossista francês chegou a tocar nos 2.987,89 euros/MWh entre as oito e as nove da manhã (horas locais). O preço médio para o dia fixou-se em 551,43 euros/MWh. A título comparativo, esta segunda-feira, o preço médio da eletricidade no mercado grossista ibérico é de 251,41 euros/MWh para Portugal, de acordo com os dados da Omie, o operador do Mibel, longe do recorde alcançado a 8 de março, quando o MWh tocou nos 542,78 euros.

Estimava-se que o consumo de eletricidade em França rondasse os 73 mil MW pelas 9h locais, aquém dos 65 mil MW de geração elétrica previstos para essa altura e dos 11 mil MW que poderiam ser importados. Perante estas perspetivas, a RTE declarou o nível de alerta laranja para ameaças de risco de abastecimento elétrico, fruto da paralisação das centrais nucleares e de uma vaga de frio, que leva os franceses a consumirem mais energia. Neste contexto, foi ainda pedido às empresas e às populações que reduzissem o consumo de energia elétrica, “em particular entre as 7h e as 10h” locais.

França tem o segundo maior sistema elétrico da Europa, sendo apenas ultrapassado pelo alemão, pelo que esta situação vai obrigar o país a importar mais eletricidade dos países vizinhos. Contudo, Emmanuel Macron já veio sinalizar que a eletricidade não vai subir mais de 4% em 2022, segundo o El País, com os aumentos que acontecerem a partir dessa meta a serem absorvidos pela empresa de energia público-privada Électricité de France (EDF).

Uma das empresas que está a cortar o consumo de eletricidade é o Carrefour. A empresa decidiu reduzir a iluminação e o aquecimento nos escritórios, segundo a Bloomberg.

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Covid: Reino Unido acrescenta nove sintomas de infeção incluindo dor de garganta

  • Lusa
  • 4 Abril 2022

Os sintomas originais té agora reconhecidos no Reino Unido eram febre, tosse contínua e perda do olfato ou paladar.

A lista oficial de sintomas da covid-19 foi alargada para incluir outros nove sinais de infeção pela Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido, incluindo dor de garganta, dores musculares e diarreia.

A atualização da informação ocorre mais de dois anos após o início da pandemia e inclui outros novos sintomas, como dificuldade de respiração, cansaço, dor de cabeça, nariz congestionado, falta de apetite e indisposição.

As autoridades salientam que “sintomas da covid-19 e de outras infeções respiratórias” como gripe e constipação são muito semelhantes.

Os sintomas originais de uma infeção com covid-19 até agora reconhecidos no Reino Unido eram febre, tosse contínua e perda do olfato ou paladar.

Para o epidemiologista britânico Tim Spector, criador de uma aplicação informática que recolhe informação de infetados, esta é uma atualização que devia ter acontecido há mais tempo. “Pena que eles tenham errado a ordem, mas é um começo e pode ajudar a reduzir infeções”, comentou na rede social Twitter.

A novidade surge numa altura em que o Reino Unido regista um número recorde de casos e também o fim dos autotestes rápidos fornecidos pelo Governo.

Um estudo do instituto de estatísticas Office for National Statistics (ONS) estimou que 4,9 milhões de pessoas estavam infetadas na semana passada, contra 4,3 milhões na primeira semana do ano, que era o recorde anterior no país de 67 milhões de pessoas.

A vaga atual é atribuída à subvariante Ómicron BA.2, que se tornou dominante nas últimas semanas após o levantamento das restrições em Inglaterra, incluindo o uso obrigatório de máscaras, isolamento profilático para infetados e testes para viajantes internacionais.

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Câmara do Porto não consegue travar transferência de competências

Foi indeferido pedido de decretamento da providência cautelar que a Câmara do Porto intentou para travar a transferência de competências. Só com pessoal não docente vai gastar mais de 12 milhões.

O presidente da câmara do Porto, Rui Moreira, anunciou, em reunião de executivo privada, que “foi indeferido o pedido de decretamento provisório e não foi concedido efeito suspensivo à providência” intentada pela autarquia para travar o processo de transferência de competências na área da educação. “Por essa razão tivemos, a 1 de abril, de assumir a transferência de competências na área da educação – pessoal e funcionamento -, ao abrigo do DL nº 21/ 2019, de 30 de janeiro, salvo se entretanto surgirem novos desenvolvimentos no âmbito da providência cautelar em curso”, informou o autarca.

A câmara do Porto está, assim, “a acautelar as situações mais urgentes, nomeadamente garantir o pagamento ao pessoal não docente agora transferido”, avisou Rui Moreira. Por isso mesmo, a autarquia já alterou a data de pagamento da remuneração mensal a todos os trabalhadores do município, passando a ser a 23 de cada mês em vez de 26, com efeitos já em abril. Esta medida visa, explicou, “acomodar as expectativas/necessidades do pessoal que será transferido do Ministério da Educação para o município”.

Rui Moreira destacou ainda que “do levantamento feito nas escolas, existem mais de 8 mil equipamentos informáticos, sendo que 75% têm mais de 15 anos”. Mais, notou, “para a manutenção dos jardins e arvoredo das escolas, o custo estimado é de 440 mil euros por ano”. Só com o pessoal não docente prevê gastar, por ano, mais de 12 milhões de euros.

A autarquia fez um levantamento exaustivo relativamente ao pessoal que é transferido para o município do Porto e os encargos associados, nomeadamente os recursos humanos e a manutenção do edificado. De acordo com o documento, o pessoal não docente gerido pela Direção Municipal de Educação (DME) em trabalho direto nas escolas passa a ser de 1.135, ou seja 759 assistentes operacionais e 166 assistentes técnicos, além dos 210 assistentes já pertencentes ao quadro de pessoal do município e afetos aos jardins-de-infância.

A presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Luísa Salgueiro, já tinha alertado para os possíveis “constrangimentos financeiros das autarquias”. E que “o ponto mais crítico” era precisamente a área da educação.

O município do Porto fez ainda uma radiografia em números: 23.338 alunos, 11.022 refeições diárias estimadas e 1.135 não docentes, 265 professores das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) e de Atividades de Animação e Apoio ao Estudo, além de 69 na administração e gestão da DME.

Rui Moreira deu ainda nota, durante a reunião do executivo, que tem falado com “outros autarcas que também veem esta matéria – a transferência de competências – com preocupação”. Por fim, o presidente da câmara do Porto informou ainda que recebeu um telefonema da ministra da Coesão Territorial a propor reunião com o ministro da educação, à semelhança do que o ECO já tinha noticiado. “Também pretendo que esteja presente nesse encontro, o presidente da AMP, Eduardo Vítor Rodrigues”, concluiu.

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Deloitte concluiu 3.ª auditoria especial ao Novobanco. Finanças já enviaram ao Parlamento, Tribunal de Contas e PGR

Ministério das Finanças já remeteu o novo relatório da terceira auditoria especial ao Novobanco à Assembleia da República, Tribunal de Contas e PGR.

A Deloitte já concluiu a terceira auditoria especial ao Novobanco e o documento já seguiu para a Assembleia da República, Tribunal de Contas e Procuradoria-Geral da República, anunciou o Ministério das Finanças esta segunda-feira, sem divulgar conclusões.

Esta auditoria especial surge por conta da Lei 15/2019, que “vem estabelecer obrigações de transparência e escrutínio às operações de capitalização, resolução, nacionalização ou liquidação de instituições de crédito com recurso, direto ou indireto, a fundos públicos”.

Isto é, como o Novobanco pediu dinheiro ao Fundo de Resolução em 2021 — cerca de 430 milhões de euros — por causa dos prejuízos em 2020, o Governo ordenou a realização de uma nova auditoria especial à Deloitte, que já tinha feito as anteriores.

“A auditoria especial analisa operações realizadas entre 01.01.2020 e 31.12.2020, incluindo operações de crédito, subsidiárias e associadas, outros ativos, e ainda operações de venda de carteiras”, indica o ministério liderado por Fernando Medina.

O relatório será ainda remetido ao Banco Central Europeu, ao Banco de Portugal, ao Fundo de Resolução, à Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões e à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, de acordo com as Finanças. “O relatório da auditoria especial exigirá a análise e a avaliação pelos seus destinatários”, assinala.

Vem aí quarta auditoria?

Apesar dos lucros de 185 milhões de euros em 2021, o Novobanco acabou de apresentar um novo pedido de 209 milhões de euros ao Fundo de Resolução, que é uma entidade que está na esfera pública, ao abrigo do mecanismo de capital contingente negociado em 2017.

Enquanto o Fundo de Resolução e as Finanças entendem que não será devido qualquer pagamento ao banco, se isso acontecer, terá mesmo de haver uma quarta auditoria por causa da injeção de dinheiros públicos.

António Ramalho anunciou na semana passada que está de saída da liderança do banco, que acontecerá em agosto.

(Notícia atualizada às 15h15)

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Twitter brilha em Wall Street com subida de 22%

Num dia de ganhos contidos, o setor tecnológico está a brilhar em Nova Iorque. O Twitter dispara 22% depois de Elon Musk ter comprado uma participação na empresa.

Os principais índices de Nova Iorque abriram a semana sem uma tendência definida. Contudo, o setor tecnológico está a destacar-se, fortemente impulsionado pelo Twitter, cujas ações disparam mais de 20%, depois de ser tornado público que Elon Musk comprou uma participação de 9,2% na empresa. Esta segunda-feira, os investidores também estão a analisar os sinais de alerta do mercado obrigacionista e a subida dos preços do petróleo.

O índice de referência S&P 500 está a recuar 0,03%, para 4.544,50 pontos, acompanhado pelo Dow Jones, que perde 0,43%, para 34.667,92 pontos. A contrariar esta tendência está o tecnológico Nasdaq, que soma 0,82%, para 14.378,06 pontos.

As ações do Twitter estão a disparar 23,14%, para 48,41 dólares, mas já estiveram a subir mais de 25% nas negociações antes da abertura, depois de ter sido noticiado que Elon Musk comprou uma participação de 9,2% na empresa. Com base na cotação de sexta-feira, a “fatia” comprada pelo dono da Tesla vale 2,89 mil milhões de dólares (2,62 mil milhões de euros), de acordo com a CNBC.

Apesar deste desempenho, os investidores continuam a acompanhar os sinais recentes de uma recessão, depois de os juros das obrigações do Tesouro a dois e a dez anos terem invertido pela primeira vez desde 2019.

Enquanto isso, o preço do petróleo está a subir, com o WTI, negociado em Nova Iorque, a valorizar 3,93% para 103,17 dólares, voltando a superar os 100 dólares por barril.

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Cuatrecasas fatura quase 350 milhões de euros em 2021

O aumento de receitas acumuladas da Cuatrecasas nos últimos cinco anos foi de 102,3 milhões de euros. Mas, desse valor, não se sabe qual foi a faturação do escritório em Lisboa.

A Cuatrecasas atingiu em 2021 um volume de faturação total de 349.956.214 euros, um crescimento de 11% em relação a 2020, segundo comunicado do escritório. Em Espanha, a faturação ascendeu aos 285.922.128 euros. Em 2021, o crescimento ocorreu em todos os territórios e áreas de prática. Porém, o escritório não revelou qual é o valor relativamente ao escritório de Lisboa por não pretenderem comunicar “números desagregados”.

“Os resultados de 2021 confirmam a tendência de crescimento que se tem vindo a registar na Cuatrecasas nos últimos cinco anos. Entre 2017 e 2021, a sociedade obteve um aumento de receitas acumuladas de 102,3 milhões de euros (+41,3%)”, explica a firma.

Segundo o mesmo comunicado, a faturação de novos assuntos cresceu 30% e registou-se um aumento de 50% nas receitas derivadas de operações de compra e venda. O volume do negócio internacional, ou seja a faturação em assuntos encaminhados por escritórios internacionais, assuntos de clientes com domicílio fora de Portugal e de Espanha e assuntos com jurisdição predominantemente estrangeira, representou 35,2% do total das receitas.

O CEO da Cuatrecasas, Jorge Badía, considera que o crescimento dos últimos cinco anos não é circunstancial. “Não é que tenha sido um bom ano, é que as coisas estão a resultar bem. Encontrámos um método que nos tem permitido incorporar profissionais com um talento excecional e, ao mesmo tempo, dispor de uma oferta de serviços atrativa para o mercado”, sublinhou.

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RBMS assessora renovação de Bruno Fernandes no Manchester United

O processo de renovação de contrato do português Bruno Fernandes com o clube inglês Manchester United até 2026 foi acompanhado pelo sócio Tiago Rodrigues Bastos e por David Valente Bastos.

A sociedade de advogados RBMS – Rodrigues Bastos, Magalhães e Silva e Associados assessorou a MRP Positionumber, intermediária desportiva, na renovação de contrato do internacional português Bruno Fernandes com o clube inglês Manchester United até 2026.

Tiago Rodrigues Bastos, sócio e responsável pela área de Direito do Desporto da RBMS, juntamente com o advogado estagiário David Valente Bastos, acompanharam todo este processo que culminou no dia 31 de março, em Old Trafford, com a assinatura do novo vínculo.

Bruno Fernandes, que representa os Red Devils desde 2020, referiu nesta ocasião que “é um verdadeiro privilégio vestir esta camisola”.

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Consumo de gás natural sobe quase 8% em março, impulsionado pela produção elétrica

  • Lusa
  • 4 Abril 2022

Segundo a REN, o consumo de gás natural registado no segmento de produção de energia elétrica “foi o mais elevado de sempre para o primeiro trimestre”.

O consumo de gás natural em Portugal aumentou 7,7% em março, em termos homólogos, impulsionado pelo uso para produção elétrica, que mais do que duplicou, devido à seca e descida da produção hidroelétrica, divulgou a REN esta segunda-feira.

O consumo de gás natural registou “um crescimento homólogo de 7,7%, devido ao comportamento do segmento de produção de energia elétrica que apresentou um aumento de mais de 100%, ainda devido à reduzida disponibilidade de energia renovável, ao contrário do que tinha acontecido no período homólogo anterior”, informou a REN – Redes Energéticas Nacionais, em comunicado.

Segundo a REN, o consumo de gás natural registado no segmento de produção de energia elétrica “foi o mais elevado de sempre para o primeiro trimestre”.

No segmento convencional, que abrange os restantes consumidores, manteve-se “a forte tendência de contração que se vem registando”, sobretudo ao nível dos grandes consumidores industriais, com uma variação homóloga negativa de 21%.

Em termos de evolução anual, o consumo de eletricidade registou, no final do primeiro trimestre, uma variação positiva de 1,3%, ou 2,5% com correção da temperatura e dias úteis, enquanto o de gás natural “registou uma variação de 6,6%, resultado de um crescimento de 118% no segmento de produção de energia elétrica e uma contração de 24% no segmento convencional”.

Já o consumo de energia elétrica “subiu 9,4% em março, face ao período homólogo, ou 8,3% com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis”, segundo os dados da REN.

Em março, apesar da chuva, o índice de produtibilidade hidroelétrico não ultrapassou os 0,43 (média histórica igual a 1), devido ao prolongado período de seca. Já nas eólicas, o regime foi mais favorável com o índice de produtibilidade respetivo a registar 1,11 (média histórica igual a 1), enquanto nas fotovoltaicas se situou em 0,80 (média histórica igual a 1).

A produção renovável abasteceu 57% do consumo, a não renovável 30%, enquanto os restantes 13% corresponderam a energia importada.

Em termos trimestrais, entre janeiro e março o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 0,30 (média histórica igual a 1), o de produtibilidade eólica em 0,93 (média histórica igual a 1) e o de produtibilidade solar em 1,05 (média histórica igual a 1).

Naquele período, a produção renovável abasteceu 49% do consumo, repartida pela eólica com 28%, hidroelétrica com 12%, biomassa com 6% e fotovoltaica com 3,5%.

A produção a gás natural abasteceu 30% do consumo, enquanto os restantes 21% correspondem ao saldo importador.

O abastecimento de gás natural foi efetuado integralmente a partir do Terminal de Sines, mantendo-se exportações através da interligação com Espanha equivalentes, no mês em análise, a cerca de 7% do consumo nacional.

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Orçamento terá resposta aos efeitos da guerra, assegura Medina

À entrada da sua primeira reunião do Eurogrupo, o novo ministro das Finanças garantiu que a proposta de Orçamento do Estado para 2022 terá uma resposta às consequências da guerra na Ucrânia.

É a primeira promessa do novo ministro das Finanças. Esta segunda-feira, à entrada da sua primeira reunião do Eurogrupo, Fernando Medina garantiu que a proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022) terá uma resposta às consequências económicas e sociais da guerra na Ucrânia, sem especificar quais serão as novas medidas a implementar. O ministro garantiu que a nova proposta do OE2022 será apresentada este mês.

O Orçamento terá uma resposta à crise e guerra na Ucrânia que tem naturalmente uma expressão negativa sobre a vida dos portugueses em aspetos que hoje são sentidos no dia-a-dia“, reconheceu, garantindo que “o Orçamento procurará dar resposta a essa dimensão”. Porém, o ministro não revelou que novos apoios podem estar em cima da mesa, referindo-se apenas a medidas já adotadas ou planeadas.

Quando entregou o Programa de Governo na Assembleia da República, a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, disse que o documento continha um reajustamento face à invasão russa na Ucrânia. Contudo, tal refletiu-se maioritariamente na descrição da situação e não em medidas concretas. Mais tarde, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, argumentou que o Programa de Governo é para o médio e longo prazo e que as respostas de curto prazo estarão nos Orçamentos de Estado.

Agora é Fernando Medina a afirmar que a nova proposta do OE2022, cujo chumbo em outubro do ano passado levaria o PS à maioria absoluta nas eleições antecipadas de janeiro, terá uma resposta aos impactos económicos e sociais da guerra na Ucrânia. Uma das medidas em cima da mesa, a qual carece de aprovação da Comissão Europeia, é a descida do IVA dos combustíveis para 13% (atualmente nos 23%), mas não se sabe se avançará no OE2022. Em vigor estão já vários apoios, como é o caso do Autovoucher, a descida do ISP ou o apoio para famílias mais carenciadas comprarem alimentos.

Naquela que é a sua primeira reunião do Eurogrupo, o novo ministro disse que iria discutir exatamente este assunto com os seus pares europeus de forma a encontrar soluções para “minorar os impactos da guerra na Ucrânia para todos os cidadãos europeus”. A situação na Ucrânia será a “preocupação central” da reunião do Eurogrupo e do ECOFIN, disse, reconhecendo o efeito “muito visível” nos preços dos combustíveis e bens alimentares.

Estou a trabalhar muito intensamente para que possa apresentar muito em breve o Orçamento do Estado para 2022“, acrescentou, assegurando que o documento será entregue este mês. Medina notou que as projeções têm de ser “avaliadas e adaptadas” aos novos dados que forem conhecidos, mas não adiantou se as previsões do OE2022 serão diferentes das do Programa de Estabilidade entregue no final de março.

Portugal “cumpriu e vai continuar a cumprir” as regras orçamentais

Além da situação na Ucrânia, o foco de Medina neste Eurogrupo será apaziguar os seus pares europeus sobre as intenções do novo Governo. “Continuidade e confiança” são as duas palavras de ordem do novo ministro das Finanças, assumindo como a sua missão nesta reunião “transmitir uma mensagem de de confiança na continuidade da política financeira do Estado português“. Ou seja, as “contas certas” apregoadas pelo PS vieram para ficar.

“Portugal cumpriu e vai continuar a cumprir” as regras orçamentais europeias, assegurou Fernando Medina, referindo-se ao défice orçamental de 2021 — ano em que as regras ainda se encontravam suspensas — que ficou nos 2,8% do PIB, abaixo dos 3% definidos pelo limite das regras europeias. Para 2022, com o Governo a apontar para 1,9% do PIB, a “projeção é de voltar a cumprir a meta”, assegurou.

O ministro das Finanças reafirmou que o “pano de fundo” de toda a ação do Governo é o “cumprimento das regras”, nomeadamente a redução do défice orçamental e a trajetória de redução da dívida pública. “É algo que nós fazemos não porque nos é imposto por fora, mas com a consciência de que termos contas certas, caminharmos para uma dívida mais reduzida, melhora as nossas condições de resposta às necessidades dos portugueses“, concluiu Medina.

Questionado sobre a discussão europeia de se manter as regras suspensas em 2023, o ex-presidente da câmara de Lisboa admitiu que pode ser prudente tomar essa decisão. “Neste contexto de incerteza é avisado que possa haver um entendimento flexível relativamente às regras“, reconheceu. Em relação ao debate sobre o futuro das regras orçamentais europeias, Medina saudou a iniciativa do Governo espanhol de apresentar propostas concretas.

(Notícia atualizada às 14h30 com mais informação)

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Viktor Orbán declara vitória nas eleições nacionais na Hungria

  • Lusa e ECO
  • 4 Abril 2022

O primeiro-ministro da Hungria declarou vitória nas eleições nacionais, reivindicando um quarto mandato, já que uma contagem parcial de votos prevê uma forte liderança do seu partido.

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, declarou vitória nas eleições nacionais deste domingo, reivindicando um quarto mandato, já que uma contagem parcial de votos prevê uma forte liderança do seu partido de direita, o Fidesz.

Num discurso de dez minutos para funcionários e apoiantes do Fidesz, num evento da noite eleitoral do partido, em Budapeste, Orbán dirigiu-se a uma multidão que aplaudia “Viktor!” e declarou que esta era uma “grande vitória” para o seu partido. “Foi uma vitória tão grande que podem vê-la da lua e certamente podem vê-la de Bruxelas”, disse Orbán.

Enquanto os votos ainda estavam a ser contados, parecia claro que a questão não era se o partido Fidesz de Orban ganharia as eleições, mas sim por quantos votos. Com quase 75% dos votos apurados, parece possível que o Fidesz ganhe outra maioria constitucional.

Os primeiros resultados parciais das eleições nacionais na Hungria realizadas este domingo mostravam uma forte liderança do partido de direita Fidesz. Com 43% dos votos apurados, a coligação de Orbán liderada pelo Fidesz ganhou 57% dos votos, enquanto a coligação da oposição pró-europeia, United for Hungary, obteve 31%, segundo o Centro Nacional de Eleições.

Embora a contagem de votos ainda esteja em andamento, todos os sinais apontam para uma vitória de Orbán.

Mesmo no seu distrito natal, o líder da oposição, Peter Marki-Zay, ficou a mais de 11 pontos atrás do antigo titular do Fidesz, Janos Lazar, com 74% dos votos contados. Foi um sinal desanimador para o candidato a primeiro-ministro que prometeu acabar com o que alega ser a corrupção desenfreada do governo e elevar os padrões de vida aumentando o financiamento para os cuidados de saúde e escolas da Hungria.

Aproximadamente 8,2 milhões de húngaros foram chamados este domingo às assembleias de voto. O nacionalista conservador Viktor Orbán, de 58 anos, é primeiro-ministro da Hungria há 12 anos. Apesar da sua popularidade no país, é acusado pelos opositores de mudar as regras do jogo a seu favor e de beneficiar os seus apoiantes, além de tornar os meios de comunicação social públicos em órgãos de propaganda.

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IGCP quer fazer seis leilões de Bilhetes do Tesouro no segundo trimestre

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública prevê realizar leilões de Bilhetes do Tesouro a 20 de abril, 18 de maio e 15 de junho.

O IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública planeia ir aos mercados no segundo trimestre deste ano, tendo em vista realizar seis leilões de Bilhetes do Tesouro em abril, maio e junho, segundo o calendário divulgado esta segunda-feira.

O calendário prevê então duas operações de reabertura, a três e 11 meses, a 20 de abril, com um montante indicativo de 1.000 a 1.250 milhões de euros. Já a 18 de maio está previsto o lançamento de BT a seis e 12 meses, com um montante de 1.500 a 1.750 milhões. Finalmente, a 15 de junho, o IGCP planeia mais uma reabertura, com um montante de 1.000 a 1.250 milhões de euros.

Quanto às Obrigações do Tesouro (OT), o IGCP prevê para o próximo trimestre “emissões de OT através da combinação de sindicatos e leilões, sendo esperadas colocações de 1.000 a 1.250 milhões de euros por leilão”.

Estes “terão a participação dos Operadores Especializados de Valores do Tesouro (OEVT) e Operadores de Mercado Primário (OMP) e poderão ser realizados à segunda ou quarta quartas-feiras de cada mês após anúncio do montante indicativo e linhas de OT a reabrir até três dias úteis antes da respetiva data de leilão”, sinaliza a agência que gere a dívida pública.

O IGCP acrescenta também que vai acompanhar “ativamente a evolução das condições de mercado, podendo introduzir ajustamentos às presentes linhas de atuação”.

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