Portugal é 16.º na União Europeia em mortes atribuídas à Covid-19

  • Lusa
  • 4 Abril 2022

Portugal é 16.º na UE em mortes por Covid-19, ficando ligeiramente acima da média europeia. Em novos casos diários por milhão de habitantes, Portugal desceu de uma média de 1.060 para 985.

Portugal é o 16.º país da União Europeia com mais mortes diárias atribuídas à Covid-19, com uma média de 2,4 óbitos por milhão de habitantes nos últimos sete dias, segundo o ‘site’ estatístico Our World in Data.

De acordo com os números atualizados à data de esta segunda-feira, Portugal está ligeiramente acima da média da União Europeia neste indicador, que está em 2,33, tal como da mundial, que está em 0,52.

Dos países da UE, a Grécia apresenta a média maior (5,73), seguida da Letónia (5,2), Áustria (5), Finlândia (4,97) e Lituânia (4,73).

A nível mundial e considerando apenas países com mais de um milhão de habitantes, Hong Kong (região administrativa especial chinesa) desce de 25,6 para 17,4 mas continua com a média maior, seguido da Coreia do Sul (6,31), Grécia, Letónia e Áustria.

Em relação a novos casos diários por milhão de habitantes, Portugal desceu de uma média de 1.060 para 985 nos sete dias anteriores passou da 15.ª para a 14.ª mais alta da União Europeia.

Neste indicador, é Chipre que apresenta a média maior, de 4.770, seguida da Alemanha (3.060), Áustria (2.980), França (2.050) e Grécia (2.030).

A média europeia de novos casos diários por milhão de habitantes aumentou de 1.110 para 1.280 e a mundial desceu de 184 para 176.

No resto do mundo, considerando apenas os países com mais de um milhão de habitantes, a Coreia do Sul mantém a média maior de novos casos, apesar de descer de 6.740 para 5.560, seguida de Chipre, Alemanha, Áustria e Nova Zelândia (2.590).

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

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Conselho dá luz verde final a roaming na UE sem encargos adicionais até 2032

  • Lusa
  • 4 Abril 2022

Em qualquer Estado-membro, os cidadãos da União Europeia poderão fazer comunicações móveis sem custos adicionais e com a mesma qualidade de que beneficiam no seu país.

O Conselho da União Europeia (UE) deu esta segunda-feira ‘luz verde’ final ao acordo que permite aos cidadãos europeus utilizar os seus telemóveis em outros Estados-membros para chamadas, mensagens ou internet sem custos adicionais por mais 10 anos.

“Depois do Parlamento Europeu, o Conselho aprovou hoje [segunda-feira] a prorrogação, até 2032, do regime itinerância como em casa”, que prevê que “as pessoas possam continuar a fazer chamadas, enviar mensagens de texto e navegar na Internet quando viajam para outros países da UE, sem custos adicionais”, informa a estrutura em comunicado.

Com as regras atualizadas, está então previsto que os cidadãos possam, em qualquer parte da UE, fazer comunicações móveis sem custos adicionais e com a mesma qualidade de que beneficiam no seu país.

O atual regulamento sobre o roaming caduca em 30 de junho de 2022, pelo que a proposta aprovada esta segunda-feira e acordada entre os negociadores do Parlamento e do Conselho em dezembro passado prorroga o regime de itinerância como em casa por mais 10 anos, ajustando as tarifas grossistas máximas e introduzindo novas medidas para assegurar que os consumidores beneficiem de acesso a serviços de itinerância com a mesma qualidade de que usufruem no país de origem.

Previsto está, também, que os viajantes tenham o direito a serem devidamente informados sobre a possibilidade de os serviços que utilizam em itinerância ocasionarem encargos inadvertidos, bem como acesso gratuito e melhorado a comunicações de emergência.

Além disso, a Comissão deverá avaliar as medidas relativas às comunicações intra-UE (chamadas e mensagens de texto do país de origem para outro Estado-membro) e aferir a necessidade de reduzir os limites máximos em benefício dos consumidores.

O texto revisto ajusta ainda os valores máximos dos preços grossistas para garantir que a prestação de serviços de itinerância ao nível retalhista a preços domésticos é sustentável para os operadores em toda a UE.

Na sequência da aprovação desta segunda-feira da posição do Parlamento Europeu pelo Conselho, o ato legislativo é adotado, pelo que, depois de assinado, será publicado no Jornal Oficial da UE e entrará em vigor a 1 de julho de 2022.

O roaming gratuito foi introduzido na UE em 2017.

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Auditor mantém reserva às contas da Associação Mutualista

Em causa estão os ativos por impostos diferidos no valor de quase 890 milhões de euros que a PwC considera que estão sobreavaliados “por um montante materialmente relevante”.

Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) e auditor externo mantêm o braço-de-ferro por causa dos chamados créditos fiscais, que totalizaram os 886,8 milhões de euros no final do ano passado. A PwC mantém a opinião de que ativos por impostos diferidos se encontram sobreavaliados “por um montante materialmente relevante”, isto apesar de a instituição ter tentado demonstrar que estão bem contabilizados. O auditor deixa ainda um alerta sobre o impacto da guerra na recuperação do investimento no banco.

“A entidade não demonstra capacidade para gerar resultados tributáveis suficientes que permitam recuperar parte substancial dos ativos por impostos diferidos registados”, sinaliza o auditor Carlos Maia na reserva que colocou na certificação legal de contas que consta do relatório individual de 2021.

“Desta forma, na nossa opinião, os ativos por impostos diferidos, os capitais próprios e o resultado líquido do exercício, constantes do balanço e da demonstração dos resultados da entidade em 31 de dezembro de 2021 e em 31 de dezembro de 2020, encontram-se sobreavaliados por um montante materialmente relevante, a magnitude do qual não estamos em condições de quantificar, dada a incerteza inerente às projeções dos resultados tributáveis”, justifica ainda.

Desde 2020 que AMMG e PwC mantêm esta divergência em relação aos créditos fiscais criados em 2017, ainda no tempo de Tomás Correia. A oposição interna criticou esta operação por considerar que se tratou de um truque fiscal e contabilístico para esconder o desequilíbrio entre ativos e passivos da instituição.

Para tentar resolver esta disputa, foi criado um grupo de trabalho que incluiu especialistas externos, dirigentes do próprio Montepio, incluindo o presidente Virgílio Lima, e ainda o anterior auditor KPMG e a BDO. Este grupo já produziu as suas conclusões, considerando que a PwC que está a fazer uma interpretação “à letra” das normas de contabilidade internacionais e interpretando-as “cegamente” e que não está a fazer uma avaliação correta da questão. Contudo, a PwC manteve a sua opinião em relação a esta matéria.

Na avaliação à reserva da PwC nas contas do ano passado, o conselho fiscal da AMMG fez questão de manifestar “a sua discordância com o teor da reserva e, consequentemente, com a incerteza material relacionada com o pressuposto de continuidade”.

Além do tema dos ativos por impostos diferidos, há outra questão a separar mutualista e auditor: a valorização do banco no balanço da AMMG. O investimento da associação mutualista no Banco Montepio encontra-se avaliado em 1.500 milhões de euros, representando 40% do total do ativo. A esse investimento está associada uma perda por imparidade de 875,5 milhões. A PwC mantém a ênfase sobre a avaliação do banco, por considerar que também estará sobreavaliada. Além disso, deixa um alerta: os “desenvolvimentos recentes da guerra na Ucrânia” poderão dificultar a recuperação dos investimentos no banco.

A AMMG registou lucros de 44,6 milhões de euros no ano passado, à boleia sobretudo do aumento das receitas com associados. Compara com os prejuízos de 17,9 milhões e 408,8 milhões em 2020 e 2019, o que levou o presidente Virgílio Lima – acabado de ser eleito em dezembro de forma incontestável — a falar em “virar de página”. As contas foram aprovadas pela recém-eleita assembleia de representantes na semana passada.

As receitas associativas subiram para 680 milhões de euros, levando a margem associativa a aumentar dos 78,8 milhões para os 126,4 milhões, o que explica a melhoria do resultado líquido.

Os capitais próprios (diferença entre ativo e passivo) melhoraram 60 milhões para os 364 milhões de euros.

Entradas de 35,6 mil associados ao longo de 2021 permitiram compensar as 32,7 mil saídas, com a AMMG a voltar a ter mais de 600 mil associados.

Entretanto, foi marcada a assembleia geral do Banco Montepio que vai eleger os novos órgãos sociais do banco. A administração será reduzida face aos 17 membros e, como o ECO avançou, Carlos Tavares está de saída do cargo de chairman, enquanto Pedro Leitão manter-se-á como CEO. A assembleia tem lugar no dia 29 de abril.

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Estas são as empresas que se destacam pelo ambiente de trabalho, segundo a Great Place to Work

Anturio, Groupe SEB, Janssen, Cisco Systems e Capgemini foram as empresas que encabeçaram as cinco listas, elaboradas segundo o número de colaboradores das organizações.

Já são conhecidas empresas que mais se destacaram pela excelência do ambiente de trabalho e pelas boas práticas na gestão de pessoas. Este ano, a Great Place to Work aumentou o número de distinções, tendo reconhecido um total de 50 empresas. Anturio, Groupe SEB (representante de marcas de eletrodomésticos como Krups, Moulinex, Rowenta e Tefal), Janssen, Cisco Systems e Capgemini foram as cinco empresas que subiram ao primeiro lugar do pódio dos Melhores Lugares para Trabalhar em Portugal até 50 colaboradores, entre 51 e 100 trabalhadores, na dimensão entre 101 e 500, entre 501 e 1.000 e mais de 1.000 colaboradores, respetivamente.

“A lista ou o ranking deve ser visto como uma consequência e nunca como um fim em si mesmo. É consequência do trabalho das organizações em criar um clima de confiança e em valorizar o capital humano. Deste modo, a participação no nosso estudo deve ser entendida como uma ferramenta de diagnóstico, que irá não só provocar melhorias nos ambientes e nas relações de trabalho, mas também no negócio e nos resultados financeiros”, afirma Mauricio Korbivcher, CEO & country manager da Great Place to Work em Portugal, citado em comunicado.

Os rankings de 2022 saem ainda reforçados pelo aumento de empresas oriundas de setores como o industrial, engenharia e construção civil, sinal de que a atenção em desenvolver um bom ambiente de trabalho é tendência cada vez mais transversal a todos os setores.

A metodologia para este reconhecimento centra-se principalmente na opinião dos colaboradores (que corresponderá a 75% da nota final, em 2023) e na avaliação das práticas de gestão de pessoas. Totalmente confidencial e voluntário, o survey analisa o ambiente organizacional e a experiência dos colaboradores nas seguintes dimensões: credibilidade, respeito, imparcialidade, orgulho e camaradagem.

Deste modo, o inquérito levado a cabo permite a identificação de pontos fortes e de oportunidades de melhoria, assumindo-se como o primeiro passo para criação e implementação de um plano de ações.

Consulte as cinco listas dos Best Workplaces™ Portugal aqui.

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Combustíveis já tinham subido até 5,2% antes do início da guerra

Em fevereiro, o gasóleo aumentou 5,2% e a gasolina 4,2% face a janeiro, subidas que aconteceram antes de se materializar com maior substância o impacto da guerra na cotação do petróleo

A invasão russa à Ucrânia puxou pelos preços combustíveis em março, mas estes já registavam uma trajetória de subida em fevereiro. Nesse mês, o gasóleo subiu 5,2% e a gasolina aumentou 4,2% no mercado português, variações que só incorporam parcialmente o efeito da guerra, iniciada em 24 de fevereiro.

Depois de um período em que as famílias portuguesas enfrentaram preços muito elevados nas bombas, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) destaca que os mercados internacionais de petróleo e derivados vão continuar a enfrentar turbulência. O regulador cita dados da Agência Internacional da Energia (AIE) para indicar que “a previsão para abril aponta para que a Rússia introduza menos três milhões de barris de petróleo por dia no mercado global devido às sanções”. “É expectável que disrupções na produção de petróleo russa causem um choque na oferta global”, acrescenta.

Mas este agravamento da crise na oferta de petróleo já vinha de trás, à medida que as cotações da matéria-prima vinham a subir na expectativa do eclodir da guerra na Europa. Em fevereiro, a gasolina simples 95 em Portugal aumentou 4,2% face a janeiro, sendo que, de acordo com a ERSE, os impostos representaram cerca de 54% do total da fatura, seguidos dos 33,5% da cotação e frete. Já a gasolina aditivada custou, em média, mais 2,1% do que a gasolina simples 95.

Quanto ao gasóleo, o combustível mais consumido pelas famílias portuguesas, o preço de venda ao público aumentou 5,2% em fevereiro, face ao mês anterior, com a componente de impostos a pesar 48,2% na fatura, seguindo-se a componente de cotação internacional e frete (37,1%). Nesse mês, abastecer com gasóleo aditivado ficava, em média, 6,1 cêntimos por litro mais caro do que pôr gasóleo simples.

Pelo contrário, o preço médio do GPL Auto caiu 1,1% nesse período. Aqui, a componente de maior peso é a cotação e frete (43,4%), seguida dos impostos (37,2%).

Tanto na gasolina como no gasóleo e no GPL Auto, a ERSE indica que abastecer nas bombas dos hipermercados ficava mais barato do que nas bombas de petrolíferas. A diferença era de 10,3; 9,7 e 9,3 cêntimos por litro, respetivamente.

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Fórum para a Competitividade vê PIB a crescer até 1,5% no primeiro trimestre

O Fórum para a Competitividade prevê que o PIB vá travar no crescimento em cadeia (entre trimestres) para uma variação de até 1,5%. A variação homóloga pode chegar aos 10,5%.

A economia portuguesa terá travado o seu ritmo de crescimento no arranque de 2022. De acordo com as previsões do Fórum para a Competitividade, o PIB deverá crescer em cadeia (entre trimestres) entre 0% e 1,5%, o que compara com um crescimento de 1,6% no quarto trimestre de 2021. Em termos homólogos, o crescimento será bastante expressiva, porque no primeiro trimestre de 2021 a economia caiu 3,3% por causa do segundo confinamento.

“Só em meados de março é que se terão começado a sentir, de forma mais nítida, os efeitos da guerra na economia portuguesa, pelo que o PIB do primeiro trimestre de 2022 economia terá desacelerado, em cadeia, de 1,6% para entre 0% e 1,5%, a que corresponde uma variação homóloga entre 9% e 10,5%“, escreve o Fórum para a Competitividade na nota de conjuntura de março a que o ECO teve acesso.

Isto sugere uma aceleração homóloga, que só ocorre por um efeito base, porque o primeiro trimestre de 2021 sofreu uma queda trimestral de 2,9%, em resultado do confinamento então vivido”, assinala o Fórum. A dimensão de crescimento homólogo no primeiro trimestre de 2022 já tinha sido antecipada também por outras instituições que fazem previsões. É o caso do ISEG: os economistas apontavam para uma variação homóloga do PIB superior a 10%.

Os números até ao momento sugerem que a “a guerra venha a enfraquecer a economia, por múltiplos canais”, mas tal ainda “não será muito nítido nos dados do primeiro trimestre, mesmo se os primeiros dados quantitativos conhecidos apontem nesse sentido”. O Fórum destaca, porém, uma diminuição “de forma muito pronunciada” da confiança dos consumidores: “Enquanto uma recessão afeta sobretudo os que ficam desempregados e os trabalhadores por conta própria, uma subida de preços afeta todos os agregados familiares, sobretudo os de menor rendimento“.

Em relação ao conjunto do ano, a nota de conjuntura refere que “em 2022, a desaceleração do PIB face às anteriores estimativas deverá ser inferior a um ponto percentual e a aceleração da inflação deverá rondar os dois pontos percentuais”. O Fórum remete uma previsão anual para uma próxima publicação, mas antecipa que, com base nas previsões atuais dos efeitos da guerra na Ucrânia, “é provável que a desaceleração mais forte seja vivida no segundo trimestre, seguindo-se uma recuperação nos trimestres seguintes“.

A nota assinada pelo economista Pedro Braz Teixeira assume, tal como as outras instituições que fazem previsões, que a guerra será “limitada, quer no tempo quer no espaço, o que, dadas as últimas notícias militares, parece fazer sentido”. Assim, “mesmo os cenários mais severos considerados são unânimes em excluir uma recessão em 2022“, assinala, reconhecendo que há uma desaceleração comum a todas as economias avançadas.

“O Fórum para a Competitividade irá divulgar as suas novas previsões dentro de três semanas, com a sua publicação trimestral, Perspectivas Empresariais, esperando beneficiar de uma maior clarificação do conflito militar a ocorrer entretanto”, acrescenta.

Previsão do Governo para 2022 é “demasiado otimista”

Na nota de conjuntura de março, o Fórum aproveita para comentar o Programa de Estabilidade, o qual foi entregue na semana passada pelo anterior Governo ao Parlamento. E a primeira crítica incide sobre as previsões macroeconómicas: “A previsão do PIB para 2022 parece demasiado otimista, tal como a da inflação“. O Governo prevê um crescimento de 5% em 2022 e uma taxa de inflação de 2,9%.

O Fórum refere ainda que “é curioso que, ao contrário do Programa do ano passado, o Governo tenha agora considerado um impacto positivo do PRR sobre o potencial de crescimento da nossa economia, indo ao encontro da crítica que então tínhamos feito”. “No entanto, não há grandes razões para aquele otimismo de médio prazo porque o PRR não o justifica, sobretudo em termos de crescimento da produtividade”, assinala.

Sobre as contas externas de Portugal, a sua evolução “aparentemente muito favorável (…) parece dever-se, sobretudo, às transferências comunitárias relativas ao PRR”. No início de 2022, os números não são positivos: “É ainda demasiado cedo para extrapolar destes valores para o conjunto do ano, mas é provável que regressemos aos défices externos em 2022, excluindo os efeitos das transferências comunitárias do PRR”, antevê o Fórum.

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PRR vai financiar sistema de incentivos para modernizar negócios das empresas

  • Lusa
  • 4 Abril 2022

Novo regulamento abrange a investigação e desenvolvimento, incluindo a demonstração e valorização da I&D empresarial, inovação e competitividade empresarial, internacionalização e empreendedorismo.

O Governo criou um sistema de incentivos, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para promover e apoiar financeiramente projetos de modernização do modelo de negócio das empresas e dos seus processos de produção, segundo portaria publicada, sexta-feira.

O Regulamento do Sistema de Incentivos ‘Empresas 4.0’ cria apoios provenientes da dotação do PRR afeta aos investimentos ‘Transição Digital das Empresas’ e ‘Catalisação da Transição Digital das Empresas’, apoiando projetos de desmaterialização dos fluxos de trabalho, mitigação dos défices de competências na utilização das tecnologias digitais, incorporação de ferramentas e metodologias de teletrabalho ou a criação de novos canais digitais de comercialização de produtos e serviços.

No preâmbulo da portaria, o ex-ministro da Economia, Siza Vieira, explica que este regulamento se insere na Componente 16 – ‘Empresas 4.0’, integrada na ‘Dimensão Transição Digital’, que tem como objetivo reforçar a digitalização das empresas “de modo a recuperar o seu atraso face ao processo de transição digital em curso”, concretizando assim o Plano de Ação para a Transição Digital (PATD).

Estas medidas, acrescenta o ex governante, contribuem para a digitalização da economia, ora através da adoção tecnológica por parte dos operadores económicos e pela digitalização dos seus modelos de negócio, ora através da sensibilização e capacitação dos trabalhadores e empresários.

Neste contexto, o Governo destacou que o novo regulamento abrange como domínios de intervenção a investigação e desenvolvimento (I&D), incluindo a demonstração e valorização da I&D empresarial, a inovação e competitividade empresarial, a internacionalização, a qualificação de Pequenas e Médias Empresas (PME), o empreendedorismo, a formação profissional e a criação de emprego nas PME.

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Controlo de tráfego do aeroporto de Lisboa volta a funcionar a 100%

A NAV Portugal, entidade responsável pelo controlo do tráfego aéreo reconhece falha no sistema durante a madrugada, mas garante que já está a operar a 100%.

A NAV Portugal registou durante a madrugada uma falha no sistema de gestão do tráfego aéreo, que levou ao atraso de várias horas em voos no aeroporto de Lisboa. A entidade diz que já está a operar a 100% e a recuperar gradualmente os atrasos.

Em comunicado, a entidade confirma que “registou hoje, ao final da madrugada, pelas 5h41, uma falha no sistema de gestão de tráfego aéreo que obrigou à ativação das medidas previstas para situações desta natureza de modo a assegurar a total segurança no transporte aéreo”.

Uma das medidas de segurança passa “por uma limitação da capacidade de escoamento de tráfego”. O que “acabou por provocar alguns atrasos nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira”, reconhece a NAV. Uma consulta às partidas e chegadas do aeroporto Humberto Delgado permite identificar alguns voos com atrasos.

Na origem do problema estará uma avaria no radar do controlo de tráfego aéreo do aeroporto de Lisboa, que segundo declarações do diretor de comunicação da NAV ao Observador (acesso condicionado) é a primeira vez que acontece na empresa. A TAP também colocou um aviso no seu site, alertando para “a possibilidade de alguns atrasos na operação desta segunda-feira, tanto nas chegadas, como nas partidas”.

A NAV informa que por volta das 10h30 já estava a aceitar perto de 75% do tráfego aéreo, “estando no momento a operar a 100% e a recuperar gradualmente os atrasos provocados”.

A entidade garante que “apesar da falha pontual do sistema de gestão de tráfego aéreo, os procedimentos de segurança existentes para lidar com situações semelhantes garantiram que a segurança do tráfego nunca esteve em causa”.

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“Há muitas necessidades de saúde que não estão a ser satisfeitas”, diz Campos Fernandes

  • ECO
  • 4 Abril 2022

O antigo ministro da Saúde defende que é urgente criar incentivos para captar e reter os profissionais saúde, elencando que "há muitas necessidades de saúde que não estão a ser satisfeitas".

Adalberto Campos Fernandes avisa que a pandemia agravou as dificuldades existentes no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e considera que há “um desalinhamento entre a procura e a resposta”, que é visível, por exemplo, no “pico” das urgências dos hospitais públicos. Em entrevista à Rádio Renascença (acesso livre), o antigo ministro da Saúde defende que é urgente criar incentivos para captar e reter os profissionais saúde.

Há muitas necessidades de saúde que não estão a ser satisfeitas”, sinaliza Campos Fernandes, acrescentando que “a prioridade” do Governo devem ser “as pessoas que sofrem, que estão doentes e que têm dificuldades”. “Existe hoje claramente um problema de desalinhamento entre as respostas e a procura que está, aliás, a ser refletido nos picos das urgências hospitalares e, portanto, é reformar, é introduzir as medidas, é cumprir o Programa do Governo”, acrescenta.

Nesse sentido, Campos Fernandes considera que “não dá para esperar mais tempo” e que o Governo tem de investir em “incentivos de adesão ao Serviço Nacional de Saúde” com “a máxima rapidez”, por forma a atrair profissionais para os hospitais. Por outro lado, o antigo ministro da Saúde aponta ainda que ” o país está muito envelhecido, com muita carga de doença” e que “as necessidades das pessoas mudaram”, pelo que defende que “é preciso aceitar que temporariamente ou de uma forma mais estruturada que, se o SNS não puder no formato tradicional responder, é preciso estabelecer uma rede de respostas que assegure o direito à prestação do serviço às pessoas todas“, conclui.

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Elon Musk compra 9,2% do Twitter e ações da rede social disparam 25%

Patrão da Tesla e fundador da SpaceX comprou quase 10% do Twitter, numa posição avaliada em perto de três mil milhões de dólares, revelou a rede social à CMVM norte-americana.

O patrão da Tesla é acionista de referência do Twitter. Numa informação divulgada ao mercado, a rede social revela que Elon Musk detém quase 73,5 milhões de ações da empresa, o que representa uma posição de 9,2%, avaliada em 2,89 mil milhões de dólares.

O documento, enviado à Securities and Exchange Commission (SEC, correspondente à CMVM portuguesa), indica que Elon Musk é detentor de 73.486.938 ações do Twitter, a título particular, desde 14 de março deste ano. Esta é uma posição passiva, o que significa que Musk não terá um papel ativo na gestão da companhia.

Face a esta informação, as ações da empresa dispararam mais de 25% nas negociações antes da abertura das bolsas em Nova Iorque, cotando em torno dos 49 dólares. Este valor compara com os 39,31 dólares a que os títulos do Twitter encerraram a última sessão na passada sexta-feira.

Apesar de ser uma posição passiva, os investidores estão na expectativa de que Musk tenha alguma carta na manga. “Musk pode tentar tomar uma posição mais agressiva no Twitter. Isto pode eventualmente levar a algum tipo de aquisição”, reagiu Dan Ives, analista da Wedbush, citado pela CNBC.

Elon Musk, um dos homens mais ricos do mundo, é presidente executivo da Tesla, uma fabricante de automóveis elétricos. É também fundador da SpaceX, um grupo privado que opera no setor espacial, bem como de um conjunto de outras empresas em setores tão diversos como a neurotecnologia ou escavação de túneis.

O gestor é uma das personalidades mais proeminentes do Twitter. É conhecido por promover criptomoedas e publicar as suas próprias mensagens, sem filtros, o que lhe já lhe valeu mais de 80 milhões de seguidores, mas também alguns problemas.

Em 7 de agosto de 2018, Elon Musk escreveu no Twitter que estava a “considerar” tirar a Tesla da bolsa, propondo pagar 420 dólares por ação: “Os acionistas poderão ou vender a 420 [dólares] ou passar a [posição] privada.” Duas palavras acabariam por tramar Musk: “Financiamento assegurado.”

A operação não só nunca avançou como a SEC considerou provado que Musk não tinha o financiamento assim tão garantido como tinha dado a entender. O caso custou-lhe o cargo de chairman da Tesla e um acordo através do qual todos os tweets que viesse a publicar sobre a empresa teriam de ter aprovação prévia pela companhia. Musk e a Tesla pagaram ainda uma multa de 20 milhões de dólares cada. Já em março de 2022, Musk pediu a um tribunal que anulasse esse termo do acordo.

Antes disso, em julho de 2018, Musk publicou um tweet em que chamava “pedófilo” a uma das pessoas envolvidas no resgate de uma equipa de futebol que tinha ficado presa numa caverna na Tailândia. O caso chegou aos tribunais, com Vernon Unsworth a reclamar uma indemnização de 190 milhões de dólares por difamação. Musk alegou que não era uma acusação, mas sim um insulto, e acabou por vencer o processo, segundo a BBC.

No final do ano passado, Jack Dorsey, um dos fundadores do Twitter, abandonou a empresa, passando o cargo a Parag Agrawal. Alegadamente, Dorsey já pouco se envolvia na gestão da empresa, dedicando a maior parte do tempo à sua outra companhia, a Square, uma empresa de pagamentos que entretanto mudou de nome para Block.

Antes, em março de 2020, o hedge fund Elliott Investment Management, do temível investidor ativista Paul Singer, adquiriu uma posição relevante no capital do Twitter e tinha tentado remover Dorsey do cargo. O Twitter tem sido um alvo apetecível para aquisições — entre as empresas que já exploraram a compra estiveram a Disney e a Salesforce.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h32)

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Refugiados ucranianos podem beneficiar do contrato emprego-inserção em Portugal

Os apoios emprego-inserção vão passar a abranger também os refugiados, nomeadamente os ucranianos, a partir deste mês.

Os refugiados, nomeadamente os ucranianos, que se inscrevam no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) como desempregados podem beneficiar do contrato emprego-inserção. Este contrato permite que desempregados façam trabalho socialmente necessário, recebendo mais dinheiro além do subsídio de desemprego, enquanto procuram por um contrato de trabalho.

Atualmente o apoio contrato emprego-inserção destina-se a desempregados beneficiários de subsídio de desemprego ou de subsídio social de desemprego. Ao aderirem a esta medida, passam a beneficiar de uma bolsa mensal complementar no valor de 20% do IAS (438,81 euros em 2022), despesas de transporte, subsídio de alimentação e seguro de trabalho. Durante pelo menos quatro dias de cada mês, podem dedicar-se à procura ativa por trabalho.

Uma alteração à portaria que regulamenta este apoio publicada esta segunda-feira em Diário da República determina que passam a estar abrangidos também os beneficiários de proteção temporária ou refugiados, nomeadamente os ucranianos. Devido à invasão russa na Ucrânia, os países da União Europeia abriram as fronteiras para acolher os refugiados — a Portugal chegaram mais de 20 mil no último mês.

“Neste contexto, e perante a necessidade atual e premente de fazer face a situações de exclusão e risco social que possam vir a resultar da presente situação de crise humanitária na Europa, sem prejuízo de uma revisão mais ampla a empreender no âmbito da concretização do mercado social de emprego, revela-se essencial proceder a uma alteração urgente e pontual da portaria, de modo a permitir que passem a ser integradas na medida contrato emprego-inserção+ as pessoas que, não beneficiando das prestações de subsídio de desemprego, subsídio social de desemprego, ou rendimento social de inserção, estejam inscritas como desempregadas no IEFP, I. P., e sejam beneficiárias de proteção temporária ou refugiados“, explica o Governo na portaria.

Contudo, não é claro qual será o apoio monetário que os desempregados ucranianos terão ao aderir a este contrato emprego-inserção uma vez que são elegíveis para receber o subsídio de desemprego. O ECO questionou o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e aguarda um esclarecimento.

A alteração à portaria refere ainda que as mudanças aplicam-se “a todas as candidaturas, independentemente da data da respetiva apresentação, inclusive às candidaturas já decididas, nas quais ainda seja possível a integração de candidatos”.

O IEFP tem em funcionamento a plataforma “Portugal for Ukraine” onde as empresas podem publicar oportunidades de emprego e os perfis profissionais que procuram, tendo sido carregadas mais de 2 mil propostas de trabalho. “O IEFP criou ainda um grupo de trabalho dedicado a comunicar estas ofertas de emprego junto da comunidade ucraniana e de sites internacionais”, segundo o instituto. Existe um centro de contacto disponível em ucraniano (+351 215 803 470), a funcionar todos os dias úteis, das 9h às 17h.

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TAP retoma todas as rotas que tinha para o Brasil antes da pandemia

  • ECO
  • 4 Abril 2022

Com Porto Alegre, a companhia aérea retoma as 13 rotas que tinha para o Brasil antes da covid-19. Atlântico Sul e Central representava mais de um quarto das receitas em 2019.

A TAP retomou no dia 29 de março os voos para Porto Alegre, com três frequências por semana, repondo a operação para todos os destinos brasileiros para onde voava antes da pandemia, informa a companhia em comunicado.

No total são agora 11 as cidades do Brasil (13 rotas) que a TAP passa a ligar a Portugal, num total de 73 voos por semana. São elas São Paulo, Rio de Janeiro, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Natal, Maceió, Porto Alegre, Recife e Salvador, com voos diretos para Lisboa. O Porto tem ligações diretas a São Paulo e Rio de Janeiro.

O Atlântico Sul e Central era o segundo maior mercado da companhia portuguesa em 2019, antes da pandemia, representando 26,1% das receitas. A Europa era o primeiro, com 40,9%.

A CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, esteve em Porto Alegre, onde reuniu com autoridades locais e estaduais, para assinalar a retoma das rotas que existiam antes da pandemia. A ligação entre Lisboa e a capital do estado do Rio Grande do Sul passa a ser a segunda mais extensa da companhia, depois de São Francisco.

A TAP associou-se também às comemorações do centenário da Travessia do Atlântico Sul de Gago Coutinho e Sacadura Cabral batizando, durante o ano de 2022, um dos seus aviões com o nome “Santa Cruz”.

Um A330-900 recebeu o nome do último Fairey III que a dupla usou para chegar ao Rio de Janeiro há 100 anos e está decorado também com a Cruz de Cristo usada na viagem do comandante Artur Sacadura Freire Cabral e do almirante Carlos Viegas Gago Coutinho, que começou a 30 março de 1922.

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