Depois do Reino Unido, Dinamarca também quer enviar refugiados para o Ruanda

A Dinamarca está em negociações com o governo do Ruanda sobre um eventual acordo para reenviar migrantes e requerentes de asilo de várias nacionalidades para o país da África Oriental.

A Dinamarca está em negociações com o governo do Ruanda sobre um eventual acordo para reenviar migrantes e requerentes de asilo de várias nacionalidades para o país da África Oriental, anunciou o ministro dinamarquês da Imigração e Integração, em comunicado, citado pelo Politico.

Estas negociações surgem cerca de uma semana depois de o Reino Unido ter chegado a acordo com Ruanda “para acolher os requerentes de asilo e migrantes, e oferecer-lhes formas legais de viver” no país, afirmou o ministro ruandês dos Negócios Estrangeiros, Vincent Biruta, a 15 de abril, numa declaração divulgada pela agência France Presse.

Este acordo vai custar ao Reino Unido cerca de 120 milhões de libras (cerca de 144,14 milhões de euros à taxa de câmbio atual) e passa por reenviar os refugiados que passam o Canal da Mancha, para chegarem a solo britânico à procura de asilo, para o Ruanda. Esta decisão gerou duras críticas por parte de várias ONG’s internacionais, que apelidam o plano de “cruel e desagradável”.

Não obstante, segundo o Político, as autoridades dinamarquesas defendem que um acordo como o feito pelo Reino Unido é a melhor maneira para evitar que os refugiados caiam no negócio de tráfico de pessoas. “É necessária uma reforma do atual sistema de asilo para romper com o modelo de negócios cínico dos contrabandistas de seres humanos”, justificou Mattias Tesfaye, ministro da Imigração e Integração da Dinamarca.

O assunto vai ser discutido na próxima semana pelo Parlamento dinamarquês, sendo que em junho de 2021 os deputados dinamarqueses aprovaram uma lei que prevê a transferência de requerentes de asilo para fora da União Europeia, apesar de a iniciativa ter merecido a oposição por parte da Comissão Europeia e do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados.

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PS anuncia subcomissão para acompanhar fundos europeus e PRR

  • Lusa
  • 21 Abril 2022

"Na legislatura anterior estava em funcionamento uma comissão eventual. Uma comissão eventual tem limitações de tempo", explicou o deputados socialista Carlos Pereira.

O PS vai apresentar um projeto para criar uma subcomissão de acompanhamento dos fundos europeus e do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que esteja em funções durante toda a legislatura, foi esta quinta-feira anunciado.

Em conferência de imprensa, na Assembleia da República, o vice-presidente da bancada socialista Carlos Pereira considerou “absolutamente essencial” a criação daquela subcomissão, enquadrada na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, para a “fiscalização política” da totalidade dos fundos europeus e do Plano de Recuperação e Resiliência.

Na legislatura anterior estava em funcionamento uma comissão eventual. Uma comissão eventual tem limitações de tempo (…). A sua condição jurídica permitia apenas três meses de vigilância”, sustentou Carlos Pereira, acrescentando que a subcomissão proposta terá a duração de toda a legislatura.

O grupo parlamentar do PS equacionou a criação desta subcomissão para que “o país possa executar bem, possa executar com as prioridades certas e possa executar com transparência” os fundos provenientes de Bruxelas, acrescentou o vice-presidente.

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Relação decide contra Carlos Alexandre e quer jornalistas julgados

Apesar do juiz Carlos Alexandre ter arquivado o caso, a Relação vai levar a julgamento os jornalistas Carlos Rodrigues Lima e Henrique Machado pelo crime de violação de segredo de justiça.

O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) decidiu levar a julgamento os jornalistas Carlos Rodrigues Lima, da Visão, e Henrique Machado, da CNN/TVI, pelo crime de violação de segredo de justiça, avançou a revista Visão. O caso tinha sido arquivado pelo juiz Carlos Alexandre por considerar ser “mais forte a probabilidade” de em julgamento não serem condenados, mas a procuradora Andrea Marques recorreu para o TRL. O TRL mantém apenas a decisão de arquivamento em relação ao inspetor da Polícia Judiciária Pedro Fonseca.

Em causa está que no dia 6 de março de 2018 os dois jornalistas avançaram com a informação da detenção de Paulo Gonçalves, assessor jurídico da SAD do Benfica que foi detido no âmbito da investigação do processo E-Toupeira por crimes de corrupção. Antes mesmo da diligência ter começado.

Dias depois, os dois jornalistas foram alvo de um processo de violação de segredo de Justiça pela titular do inquérito, a procuradora-adjunta DIAP, Andrea Marques. Com o intuito de descobrir as fontes dos jornalistas, a 3 e abril de 2018 a procuradora ordenou que a PSP vigiasse Carlos Rodrigues Lima e Henrique Machado. Pedido esse que não foi validado por um juiz, tal como determina a Lei nº 5/2002, que admite que só é necessária essa validação jurídica em crimes que têm uma moldura penal superior a cinco anos. A de violação do segredo de justiça é de dois anos.

Durante cerca de dois meses, entre abril e junho de 2018, os dois jornalistas foram vigiados pelas autoridades que seguiram os seus movimentos, fotografando-o em frente ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal, onde os agentes registaram um cumprimento circunstancial entre o jornalista e o procurador José Ranito, que liderou a investigação do caso BES, e no Campus da Justiça, em Lisboa.

Após umas buscas realizadas às instalações da Polícia Judiciária em setembro de 2019, a DIAP suspeita de um inspetor da autoria da alegada fuga de informação. Este é constituído arguido a 5 de dezembro de 2019.

Tanto a conta bancária do agente como de um dos jornalistas são analisadas em janeiro de 2020. “Com o objetivo de esclarecer as razões que terão movido o agente a fornecer informação sujeita a segredo de justiça, foi, a partir de janeiro de 2020, determinada a solicitação de documentação bancária referente ao arguido e, por despacho de 26 de fevereiro de 2020, quebrado o sigilo fiscal”, lê-se no esclarecimento do DIAP.

“No decurso da investigação, todas as diligências foram devidamente ponderadas e efetuadas com respeito pela legalidade e objetividade que devem nortear a atuação do Ministério Público. Quando suscitaram maior melindre, as diligências realizadas foram previamente comunicadas e, inclusivamente, acompanhadas pela hierarquia”, refere o DIAP.

Entretanto, o Sindicato dos Jornalistas pediu esclarecimentos urgentes à procuradora-geral da República (PGR) depois de ter sido informado da situação.

O caso E-Toupeira remonta a 2018 e, segundo a acusação do Ministério Público (MP), o presidente da Benfica SAD, Luís Filipe Vieira, teve conhecimento e autorizou a entrega de benefícios aos dois funcionários judiciais, por parte de Paulo Gonçalves, a troco de informações sobre processos em segredo de justiça, envolvendo o Benfica, mas também clubes rivais. Mas na fase de instrução, a SAD do Benfica e Luís Filipe Vieira não foram pronunciados.

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Federação Internacional exclui padel feminino também nas categorias promocionais

  • Servimedia
  • 21 Abril 2022

A Federação Internacional de Padel não abriu inscrições à modalidadade feminina em dois dos três torneios da FIP Star, a categoria mais alta do circuito, violando um dos requisitos impostos em 2019.

O tratamento dado pela Federação Internacional de Padel (FIP) à modalidade feminina volta a ser notícia, já que da mesma forma que na estreia do seu circuito Premier Padel pela mão de Nasser al-Khelaïfi, dois dos três torneios da categoria FIP Star (Cairo, Egipto, e Doha, Qatar) não abriram inscrições à categoria feminina, segundo o site oficial da FIP, noticia a Servimedia.

Esta situação viola um dos requisitos mínimos impostos em junho de 2019, quando a entidade presidida por Luigi Carraro acordou com World Padel Tour a unificação do ranking internacional e o lançamento do circuito promocional FIP Tour. Para cada uma das categorias desta plataforma de desenvolvimento para que os jovens talentos locais “possam alcançar o profissionalismo de uma forma mais progressiva”, a FIP ditou então uma série de condições para a organização destes torneios.

Especificamente, no caso da FIP Star – a categoria mais alta do circuito até à criação em fevereiro de 2021 dos eventos FIP Gold – foi determinado que cada campeonato teria um sorteio feminino onde, para além de partilhar um total de 4.200 euros em prémios monetários, as jogadoras abaixo do número 16 do novo ranking unificado participariam, tal como comunicado em fevereiro de 2020 pela própria federação através de material infográfico no seu website.

Contudo, e se esta situação não se inverter, a crescente influência do Qatar e do Egipto na FIP poderá afetar a progressão das jogadoras mais promissores do momento, já que entre os dois países partilharão a organização de seis dos 14 eventos FIP Star da época.

Para além da controvérsia suscitada pelos convites que algumas fontes da indústria consideram aleatórios aos jogadores veteranos no Major de Premier Padel em Doha, os critérios de seleção dos pares no torneio FIP Star na semana passada na capital do Qatar também violam os requisitos acordados na implementação do circuito promocional da FIP.

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Lewis Hamilton e Serena Williams unidos para comprar o Chelsea FC

Lewis Hamilton e Serena Williams são os mais recentes investidores a juntarem-se a Martin Broughton, presidente da British Airways, na proposta de aquisição do Chelsea FC.

O piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton e a tenista Serena Williams uniram-se ao empresário e presidente da British Airways, Martin Broughton, na proposta de aquisição do Chelsea FC, propriedade de Roman Abramovich, avançou esta quinta-feira a Sky News. Fonte próxima esclareceu que o envolvimento de Hamilton e Serena se deve à sua experiência na construção de marcas desportivas globais.

Lewis Hamilton, alegadamente, comprometeu-se com 10 milhões de libras para a compra do clube de futebol, embora porta-voz do piloto tenha avançado que essa informação “não é precisa”.

Na corrida à propriedade do Chelsea encontram-se três consórcios, sendo que Williams e Hamilton estão há semanas em negociações com o consórcio liderado por Martin Broughton. O grupo do presidente da British Airways é liderado exclusivamente por britânicos e conta ainda com a participação do antigo campeão olímpico de atletismo, Sebastian Coe.

Entre os restantes investidores do consórcio de Broughton estão a família Rogers do Canadá, acionista maioritária no grupo de média e telecomunicações Rogers Communications, o empresário norte-americano e fundador da Arnold Ventures LLC, John Arnold, e a família Tsai, natural do Taiwan e proprietária de equipas de várias equipas de basebol.

O segundo consórcio, em competição com o de Broughton, é liderado pelos multimilionários Steve Pagliuca e Larry Tanenbaum, e o terceiro é encabeçado por Todd Boehly, embora a norte-americana Clearlake Capital seja o maior acionista individual desse consórcio. Os três grupos candidatos à propriedade do Chelsea foram instruídos a comprometer-se legalmente com, pelo menos, mil milhão de libras para o investimento em infraestrutura, na academia e na equipa feminina do clube.

A consultora norte-americana Raine Group está a supervisionar o processo de venda do clube, e deverá escolher um consórcio até ao final do mês, mediante uma avaliação a cada interveniente, conforme requerido pela atual direção do clube. Mais de 10.000 apoiantes do Chelsea também já se mostraram interessados em controlar ações no valor de mais de 150 milhões de libras, como parte do acordo para a substituição de Roman Abramovich.

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Armatis contrata human resources director em Portugal

O profissional assume a responsabilidade de apoiar a equipa local, nomeadamente construir oportunidades de crescimento e contribuir para a excelência da experiência do colaborador.

A Armatis anunciou a nomeação de Luís Decq Mota como human resources director da companhia francesa. O profissional é agora responsável por apoiar a equipa local, nomeadamente construir de forma sustentada oportunidades de crescimento pata todos e contribuir para a excelência da experiência do colaborador.

“O sucesso de qualquer organização começa e termina na forma como as pessoas vivem o mundo do trabalho e, são elas que trazem sucesso aos processos e às organizações. O desafio de encontrar o melhor talento e vê-lo evoluir dentro organização sempre foi uma das minhas motivações e na Armatis encontramos a cultura certa para o fazer. Estou muito feliz por me juntar a esta equipa”, comenta Luís Decq Mota, human resources director da Armatis, citado em comunicado.

Antes de juntar-se à Armatis, Luís Decq Mota passou por organizações como a Força Aérea Portugal, Grupo Inditex, NetJets Europe e Flying Tiger Copenhagen, tendo desempenhado funções como desenvolvimento de políticas e programas para a aquisição e desenvolvimento de talento, gestão de desempenho, mentoria e coaching e gestão de carreiras.

A nível académico, o profissional é licenciado em Gestão de Recursos Humanos e tem uma especialização em Gestão Estratégica de Equipas de Alta Performance.

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Caravela entra nos seguros agrícolas com a Safe-Crop

  • ECO Seguros
  • 21 Abril 2022

A seguradora junta-se à agência de subscrição especializada para lançar um seguro de colheitas que marca a entrada nos mercados agrícola e florestal. No setor apenas 6% dos riscos estão cobertos.

A equipa do novo seguro. Do lado da Safe-Crop Filipe Charters de Azevedo, António Quadros e Costa e Rodrigo Chaves. Pela Caravela o diretor Técnico Rui Machado.

A Safe-Crop, agência de mediação independente vocacionada para seguros agrícolas, aliou-se à Caravela Companhia de Seguros para lançar o Seguro de Colheitas, o primeiro produto da seguradora dedicado ao setor agrícola. Este seguro visa segurar a produção, garantindo ao agricultor uma indemnização em caso de sinistro de origem meteorológica. O custo do prémio de seguro é apoiado até ao nível máximo de 70% e conta com comparticipação comunitária.

O novo produto foi apresentado na Ovibeja, a maior feira agrícola realizada anualmente pela ACOS – Associação de Agricultores do Sul, que arrancou esta quinta feira e, com ele, a Safe-Crop “pretende diversificar as linhas de distribuição e de acompanhamento das peritagens de forma a estar mais próxima do cliente”.

“Queremos estar junto dos agricultores portugueses e apostar em soluções especializadas em cada área de negócio. Os desafios do setor agrícola, pautados por uma enorme incerteza climatérica, são por isso uma área que carece da especial atenção das seguradoras”, afirma Rui Machado. diretor técnico da Caravela, explicando a escolha para anunciar o Seguro Colheitas na Ovibeja “um evento considerado um importante motor do desenvolvimento e promoção da cultura e da economia do Alentejo, tanto do ponto vista económico como social”.

Riscos agrícolas são oportunidade e desafio

Apenas 6% de toda a produção agrícola está abrangida por apólices de Seguro, se excluirmos o setor vinícola. Esta reduzida penetração dos seguros no setor agrícola, constitui uma oportunidade e um desafio”, explica Filipe Charters de Azevedo, sócio da Safe-Crop, “os riscos climáticos são uma preocupação de todos os que trabalham no campo, e basta por vezes uma chuva mais forte, um granizo, ou qualquer outro evento, que os produtores ficam sem o trabalho e sem a fonte de receita de um ano”.

Já Rodrigo Chaves, outro membro da Safe-Crop, afirma que “apesar dos apoios públicos promoverem uma contratação coletiva de seguros de colheitas, a verdade é que o mercado é atomizado, por vezes com áreas muito pequenas. Temos de encontrar formas de chegar a todos os produtores” destaca.

“As peritagens são também um desafio”, salienta Filipe Charters. “São o momento da verdade do serviço que prestamos. A transparência e a capacidade de resolução são fundamentais e queremos ter uma postura diferenciadora também neste mercado.”

A Caravela é uma Companhia de Seguros Não Vida, focada em clientes Particulares e nas Pequenas e Médias Empresas, com uma oferta relevante através de mediadores tendo atingido, em 2021, cerca de 115 milhões de euros em receitas de prémios.

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Musk assegura 46 mil milhões para comprar Twitter

Líder da Tesla diz que está pronto a avançar com a oferta de 43 mil milhões de dólares para comprar o Twitter, depois de ter assegurado todos os fundos para financiar a operação.

Elon Musk desvendou o seu plano de financiamento de 46 mil milhões de dólares para comprar o Twitter e diz que está pronto para lançar uma oferta pelas ações da rede social, de acordo com um comunicado enviado ao mercado.

O líder da Tesla assegurou um financiamento de 25,5 mil milhões de dólares — incluindo 12,5 mil milhões relativos a um empréstimo que tem por base as suas ações da Tesla – junto de um grupo de bancos liderado pelo Morgan Stanley, o seu advisor financeiro.

Separadamente, irá pessoalmente avançar com 21 mil milhões em capital próprio, segundo os documentos submetidos esta quinta-feira na Securities and Exchange Commission (SEC), o regulador do mercado dos EUA.

Este plano de financiamento é apresentado depois de Musk, o segundo maior acionista do Twitter, ter feito uma oferta de 43 mil milhões de dólares pela rede social, que sairá de bolsa caso a operação seja bem-sucedida.

O Twitter contratou o JPMorgan Chase e o Goldman Sachs como seus advisors neste negócio. As ações sobem cerca de 0,5% para os 46,9 dólares esta quinta-feira.

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Sob pressão em Bruxelas, Governo aprova proposta que transpõe lei europeia das telecomunicações

Executivo aprovou em Conselho de Ministros a proposta de lei que transpõe o Código Europeu das Comunicações Eletrónicas. País foi alvo de processo da Comissão por falhar o prazo, que terminou em 2020.

O Governo aprovou em Conselho de Ministros a nova proposta de lei que transpõe o Código Europeu das Comunicações Eletrónicas. A aprovação é o passo necessário para que a discussão do diploma seja retomada na Assembleia da República, depois de a proposta apresentada pelo anterior Governo ter ficado sem efeito com a dissolução do Parlamento.

“Foi aprovado o projeto de proposta de lei que aprova a Lei das Comunicações Eletrónicas e transpõe a Diretiva (UE) n.º 2018/1972, que estabelece o Código Europeu das Comunicações Eletrónicas. A proposta de lei procede a uma simplificação das regras aplicáveis às comunicações eletrónicas, conferindo maior clareza e segurança jurídica no âmbito dos contratos de prestação de serviços de comunicações eletrónicas e acentuando a proteção dos consumidores, seja em matéria de acesso ao serviço universal, seja quanto às regras de mudança de operador, seja ainda em matéria de fidelização”, lê-se num comunicado.

A proposta de lei foi votada numa das primeiras reuniões do Conselho de Ministros do novo Governo, dado que o Executivo está sob forte pressão da Comissão Europeia. A transposição está manifestamente fora de prazo — a lei europeia remonta a 2018 e o prazo para a transposição terminou no final de 2020.

No início do mês, a Comissão Europeia decidiu intentar uma ação contra o país no Tribunal de Justiça da União Europeia, acusando Portugal de não transpor a referida legislação, em violação das regras. Vários países estão na mesma situação irregular de Portugal, para a qual contribuiu também o surgimento inesperado da pandemia em março de 2020, podendo ser alvo de multas.

O Código Europeu das Comunicações Eletrónicas vai substituir a atual Lei das Comunicações Eletrónicas, o que, no fundo, é o enquadramento legal em que operam as empresas de telecomunicações em Portugal, como Meo, Nos e Vodafone. No entanto, as medidas propostas pelo anterior Governo não são consensuais, pelo que a discussão do diploma na Assembleia se adivinhava desafiante.

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Valispace levanta 3,3 milhões para ajudar engenheiros a desenvolver robôs

Nova ronda de investimento irá apoiar expansão e crescimento da equipa da empresa alemã, instalada em Lisboa, em mais 20 pessoas. 

A Valispace, a plataforma que ajuda engenheiros no desenvolvimento de satélites, foguetes ou robôs, levantou 3,3 milhões de euros numa ronda de investimento liderada pela JOIN. A empresa alemã, estabelecida em Portugal, conta com a Airbus, BMW e Masten Space Systems como clientes. Nova ronda irá apoiar expansão e crescimento da equipa em Lisboa em mais 20 pessoas.

“Se existem 20.000 documentos oficiais e 300.000 documentos não oficiais e incoerentes num servidor para um projeto de construção de satélite, não é surpresa que projetos de engenharia tão complexos se tornem tão caros”, diz o CEO Marco Witzmann que, em 2016, cofundou a startup com Louise Lindblad.

“A Valispace reduz os custos de engenharia entre 20% a 30%, e isso, representa uma enorme poupança de dinheiro em grandes projetos. Embora a engenharia de software se tenha tornado muito mais eficiente nos últimos anos, as empresas industriais tendem a ficar para trás quando se trata de desenvolvimento de hardware“, diz.

A ronda de investimento irá apoiar o crescimento da Valispace nas indústrias aeroespacial, automóvel e energética, enquanto continua a expandir-se para novos mercados, como robótica e dispositivos médicos.

Instalada em Portugal — “Lisboa é incrivelmente fértil para quem procura construir um negócio, pois demonstrou uma vantagem competitiva baseada num custo de vida mais acessível do que outras capitais da Europa Ocidental, combinada com um excelente sistema educacional e uma simplificação significativa da implementação de um negócio”, diz Marco Witzmann — com esta ronda a empresa tem igualmente como objetivo reforçar a equipa em mais 20 pessoas a sua equipa, reforçando os atuais 39 colaboradores.

“A Valispace continua assim a abordar o mercado de Ferramentas de Engenharia de Sistemas na Europa, que vale cerca de 7 mil milhões de euros.”

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Merck Portugal compromete-se a contribuir para igualdade salarial entre géneros

A iniciativa "As One for Diversity, Equity & Inclusion", inspirada no projeto ClosinGap, levado a cabo pela Merck Espanha, chega a Portugal com o apoio da AESE  Business School.

A Merck vai lançar a iniciativa “As One for Diversity, Equity & Inclusion” em Portugal. O objetivo é trabalhar em particular na diversidade de género, tornando os conceitos de diversidade, equidade e inclusão cada vez mais uma realidade, envolvendo vários setores de atividade. Por cá, a iniciativa — inspirada no projeto ClosinGap, levado a cabo pela Merck Espanha — decorre com o apoio da AESE Business School.

“Queremos ser agentes de mudança e ajudar a reduzir o gap. Para isso, convidamos as empresas a juntarem-se à implementação deste projeto, independentemente da sua área de atuação”, refere Pedro Moura, diretor-geral da Merck Portugal, em comunicado.

Apesar de todos os esforços recentes, das promessas e das medidas anunciadas por empresas e autoridades, a igualdade salarial continua a ser apenas uma miragem: ainda vão ser necessários 30 anos para atingir essa meta. “É expectável que apenas em 2052 homens e mulheres recebam o mesmo salário médio mensal para funções homólogas”, refere a Merck, com base no retrato das evoluções registadas em Portugal no decorrer da última década, elaborado pela Spirituc.

Estes e outros dados vão ser apresentados no evento “As One for Diversity, Equity & Inclusion”, uma iniciativa da Merck que vai decorrer esta quinta-feira, pelas 16h00, num registo híbrido.

“São dados que nos devem fazer refletir sobre as mudanças que ainda são necessárias para termos uma verdadeira diversidade, igualdade e inclusão de género”, refere Pedro Moura. “Na Merck, a nossa aposta vai no sentido de equipas heterogéneas, do reconhecimento dos direitos de cada um, de um esforço contínuo para que todos os colaboradores sejam incluídos da mesma forma e isso tem tido tradução nos números: a nível do grupo Merck, existem 35% de mulheres em cargos de liderança e 43% na força de trabalho global e em Portugal mais de metade da liderança é ocupada por mulheres. É certo que há ainda muito a fazer, mas temos de agir e fazer acontecer a mudança e consequente obtenção de resultados”, descreve.

No setor da ciência e tecnologia, a Merck opera nas áreas de healthcare, life science e electronics e conta com cerca de 52.000 colaboradores. Em 2021, a empresa gerou vendas de 19,7 mil milhões de euros nos países onde atua.

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Tesla acelera 10% após fortes resultados e impulsiona Wall Street

Depois de cair 35%, Netflix volta a deslizar 2% esta quinta-feira. Já o setor da aviação descola com a United e American Airlines a dispararem 10% com boom na procura de viagens.

Os investidores deixaram os maus resultados da Netflix para trás e estão agora de olhos postos nas contas que a Tesla apresentou esta quarta-feira. A fabricante de automóveis de Elon Musk bateu as estimativas de Wall Street e tem as ações em forte alta no arranque da sessão desta quinta-feira.

Os títulos da Tesla aceleram 10,94%, para 1.081 dólares, depois de ter anunciado receitas de 18,8 mil milhões de dólares no primeiro trimestre do ano, acima das estimativas de 17,8 mil milhões. O lucro por ação foi de 3,22 dólares, superando os 2,26 dólares esperados pelos analistas.

Também o setor da aviação está em alta, com a United Airlines e a American Airlines a somarem 11% e 9,19%, respetivamente, após terem revelado perspetivas de reservas bastante otimistas perante o boom na procura de viagens.

Em relação à Netflix, que se tornou ontem na ação com o pior desempenho do S&P 500 após afundar 35%, volta a ceder quase 2% para os 222,44 dólares.

“A temporada de resultados tem sido mista até agora. Tivemos obviamente o desapontamento com a Netflix. Provavelmente vamos ter altos e baixos numa base diária”, disse Scott Brown, economista da Raymond James, citado pela agência Reuters.

“Os investidores ainda continuam atentos ao mercado obrigacionista e à política monetária da Fed no longo prazo, e não apenas nos resultados empresariais”, acrescentou.

Neste cenário, o S&P 500 avança 1,12% e o industrial Dow Jones ganha 0,77%. O tecnológico Nasdaq sobe quase 2%.

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