Governador de Donetsk apela à evacuação de 350.000 civis face ao avanço russo

  • ECO
  • 6 Julho 2022

Governador de Donetsk apela à retirada dos 350 mil civis da província após retirada do exército ucraniano de Lysychansk, com Putin a declarar vitória sobre Lugansk. Continua a batalha por Sloviansk.

O Governador de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, apelou à retirada dos 350.000 civis desta região da Ucrânia, dado o risco iminente de uma ofensiva russa. O responsável referiu ainda que “o destino de todo o país será decidido pela região de Donetsk”.

O apelo surge após Vladimir Putin declarar vitória sobre a região de Lugansk, que, juntamente com Donetsk, compõem o centro industrial do Donbass. As tropas ucranianas confirmaram na passada terça-feira a retirada da cidade de Lysychansk, na região de Luhansk, estando neste momento em curso a batalha por Sloviansk.

Segundo o governador de Donetsk, a retirada das 350.000 pessoas que permanecem na província é necessária não só para salvar vidas, mas para permitir também que o exército ucraniano defenda melhor as suas cidades do avanço russo.

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Nos Alive começa hoje com regresso dos The Strokes e estreia de Stromae

  • Lusa
  • 6 Julho 2022

Festival Nos Alive regressa ao Passeio Marítimo de Algés, em Oeiras, com o regresso dos The Strokes, Jungle, e a estreia de Stromae. São esperadas 210.000 pessoas para os quatro dias de festival.

Depois de duas edições adiadas por causa da Covid-19, o festival Nos Alive regressa a partir de esta quarta-feira ao Passeio Marítimo de Algés, em Oeiras, acolhendo vários regressos, como The Strokes e Jungle, e a estreia do belga Stromae.

Esta será a 14.ª edição do festival de música, que se estenderá até sábado com 165 atuações, repartidas por sete palcos, a começar no pórtico de entrada dos espectadores, passando por um coreto, um palco dedicado à comédia, outro à música eletrónica ou o palco maior, com os cabeças-de-cartaz.

Esta semana, o promotor Álvaro Covões contou à agência Lusa que nos quatro dias do festival são esperadas 210.000 pessoas, de 98 nacionalidades. Os bilhetes para sexta-feira e sábado já estão esgotados.

Esta quarta-feira, pelo festival vão passar nomes como a fadista Cuca Roseta, o músico Eu.Clides, os Modest Mouse e os Fontaines DC. No palco maior do Alive estarão a cantora brasileira Mallu Magalhães, os britânicos Jungle, os norte-americanos The War on Drugs e The Strokes – todos de regresso a palcos portugueses.

Este palco fechará com a estreia em Portugal do músico e produtor belga Stromae, nome artístico de Paul Van Haver, cuja sonoridade cruza eletrónica, pop, ritmos africanos e hip hop.

O músico tem três álbuns de estúdio: “Cheese” (2010), “Racine carrée” (2013) e “Multitude”, lançado em março passado. “Alors on dance”, “Formidable”, “Papaoutai” e “Santé” são alguns dos temas mais conhecidos de Stromae.

Até sábado, o Nos Alive acolherá, entre outros, os Metallica, Da Weasel, Dino D’Santiago, Florence + The Machine, Imagine Dragons, Manel Cruz, Phoebe Bridgers, St. Vincent, Two Door Cinema Club, DJ Vibe e Três Tristes Tigres.

Em relação a edições anteriores, não há alterações substanciais no recinto do festival, na disposição dos sete espaços, e das zonas de restauração, exceto numa maior dispersão de pontos de acesso às casas de banho.

Todas as informações sobre o festival estão disponíveis em www.nosalive.com.

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Dos créditos fiscais aos fundos de reestruturação: a auditoria do Novobanco em 7 pontos

Dos créditos fiscais aos fundos de reestruturação, passando pela venda em Espanha e os grandes devedores, eis o relatório de 400 páginas da auditoria da Deloitte ao Novobanco resumido em sete pontos.

O Novobanco passou a avaliar os fundos de reestruturação “significativamente” abaixo das avaliações dos outros bancos que também participam nesses fundos, depois da reavaliação feita por um perito externo e que resultou perdas de mais de 300 milhões ao banco liderado por António Ramalho em 2020.

Esta é uma das conclusões do relatório de auditoria da Deloitte cuja versão rasurada foi tornada pública esta terça-feira. Mas há mais reparos da auditora ao banco, nomeadamente quanto à venda da sucursal espanhola, aos abates de créditos e à forma como procura bens de devedores em incumprimento. O fisco aprovou mais créditos fiscais no valor de 133 milhões. Veja o resumo da auditoria em sete pontos.

Fisco aprova mais 133 milhões em créditos fiscais

O Governo pediu um capítulo específico sobre os ativos por impostos diferidos e a Deloitte cumpriu o pedido, confirmando que a Novobanco vai receber 133 milhões por conta disto. “A 6 de janeiro de 2022, o banco recebeu o relatório de inspeção tributária referente ao período de tributação de 2018, tendo confirmado o valor do crédito tributário de 133 milhões de euros”.

Este montante — que já tinha sido adiantado pela deputada Mariana Mortágua no Parlamento — soma aos créditos fiscais de 381 milhões de euros que a Autoridade Tributária já aprovou relativamente a 2015, 2016 e 2017.

Foi através da conversão dos créditos fiscais relativos a 2015 que o Estado passou a deter uma participação direta no Novobanco no final do ano passado de 1,56%, diluindo a participação do Fundo de Resolução. De acordo com o banco, por conta dos ativos por impostos diferidos, o Estado poderá vir a assumir uma posição direta de quase 17%.

Novobanco quer Fundo de Resolução a pagar custos com auditorias

O Novobanco e o Fundo de Resolução têm várias disputas em tribunal por causa de pedidos de capital que o banco fez, mas que o fundo liderado por Máximo dos Santos recusou pagar. Uma das disputas tem por base estas auditorias especiais da Deloitte: a instituição financeira considera que as auditorias de 2018 e 2019 estão relacionadas com Mecanismo de Capital Contingente (CCA) e que o custo de sete milhões deve ser imputado ao Fundo de Resolução, que entende “que não são qualificáveis como perdas CCA”.

Fundos de reestruturação avaliados “significativamente” abaixo dos outros bancos

Em outubro de 2019, o banco contratou um perito externo para fazer uma avaliação completa dos seis fundos onde participa: Discovery Portugal Real Estate Fund, Fundo de Recuperação Turismo, Fundo Flit-PTREL, Fundo Aquarius, Fundo de Recuperação FCR ECS e Fundo de Reestruturação Oxy Capital.

A reavaliação dos fundos de reestruturação veio resultar em perdas de 313 milhões de euros em 2020, “resultantes essencialmente de um processo de reavaliação por entidade externa promovido pelo Novobanco, que resultou numa desvalorização média de cerca de 47% face ao Net Asset Value (NAV) apresentado nas contas dos referidos fundos”.

A Deloitte lembra que até 2019 o Novobanco valorizava a suas participações financeiras nos fundos com base no NAV divulgado pelas respetivas sociedades gestoras, que são supervisionados pelos reguladores e cujas contas são auditadas. “Os relatórios de auditoria dos fundos com referência a 31 de dezembro de 2020 não continham reservas”, enfatiza a Deloitte.

Contudo, mudou de política e, em resultado da reavaliação efetuada em 2020, “as cotações para estes fundos subjacentes ao valor de balanço registado pelo Novobanco em 31 de dezembro de 2020 eram em média significativamente inferiores às valorizações utilizadas por outras instituições financeiras portuguesas que participavam nos mesmos fundos.

Venda de Espanha sem “racional”

A venda da sucursal em Espanha é outro dos braços-de-ferro entre o Novobanco e o Fundo de Resolução, mas o valor reclamado é bem superior: o negócio gerou uma imparidade de 166 milhões de euros, levando o banco a pedir 147 milhões de euros ao abrigo do mecanismo de capital contingente.

A Deloitte diz que “não está documentado o racional para a decisão do conselho de administração de desinvestimento na sucursal do Novobanco em Espanha, incluindo a sua relação com o projeto de reestruturação da sucursal iniciado em 2019” – inicialmente, o banco ia reestruturar a unidade espanhola, mas mudou de ideias e decidiu alienar um negócio que só dava prejuízos e para se concentrar exclusivamente no mercado português.

Por outro lado, o banco antecipava que as perdas com a venda de Espanha iam ser “anuladas” com a libertação de capital que a operação ia permitir. Ou seja, era expectável que tudo ocorresse em 2020, mas não foi o que aconteceu: as perdas foram reconhecidas em 2020, mas a libertação de capital só aconteceu em 2021. O Fundo de Resolução entende que este desfasamento provocou um “aumento artificial nas necessidades de capital do banco em 2020”.

A comissão de acompanhamento do Novobanco está do lado do Fundo de Resolução, tendo observado que “a execução de boa-fé do CCA (…) poderia levar que o montante de imparidade de 166,0 milhões de euros constituída relativamente à descontinuação da operação do Novobanco em Espanha, fosse desconsiderado para o efeito da call de 2020”.

Abates no crédito sem justificação aparente

O Novobanco realizou abates parciais de dívida no valor de 155 milhões de euros em relação a três credores em 2020 para os quais a Deloitte não encontrou suporte ou suporte suficiente para justificar as decisões.

Destes abates, em relação a 77 milhões de euros não foram obtidos os suportes para o valor do abate parcial realizado, enquanto para os restantes 78 milhões de euros o suporte disponibilizado não era suficiente para evidenciar o racional subjacente ao cálculo do valor do abate parcial realizado.

O banco garante que, apesar de os abates ocorrerem “em casos em que não é economicamente viável a continuação de tentativas de recuperação, a generalidade dos créditos que são abatidos continuam a ser acompanhados internamente como créditos exigíveis, continuando a desenvolver esforços de recuperação”.

Limitações a pesquisar e executar bens dos devedores

“O processo de pesquisa do património dos devedores e avalistas apresenta limitações ao nível da sua abrangência e do seu timing de execução”, concluiu a Deloitte.

Deu o exemplo de um grande devedor que gerou perdas de 40 milhões de euros ao Novobanco em 2020. Para este cliente, o banco tinha uma estratégia assente na perspetiva de recuperação da dívida através da execução dos colaterais. Porém, “verificámos que a pesquisa de bens deste devedor e dos avalistas foi efetuada internamente pelo banco, circunscrita a ativos imobiliários localizados em Portugal”, isto apesar de a atividade económica deste devedor estar “concentrada fora de Portugal”.

Os auditores destacaram ainda que para 13 devedores da amostra, que provocaram perdas de 80 milhões, “não foram obtidas evidências do processo de pesquisa de ativos dos devedores e/ou avalistas”.

Banco implementou metade das medidas de correção das falhas

A Deloitte fez ainda um ponto de situação da implementação das 49 medidas que foram identificadas nas anteriores auditorias e identificou que apenas 27 delas estão concluídas e implementadas.

Entre as medidas em incumprimento, 12 apresentam atrasos na sua implementação face à data inicialmente definida e duas medidas encontram-se por iniciar. Quatro medidas dizem respeito a “processos de melhoria contínuos que se irão manter como foco de atuação do banco” e outras quatro estão em curso, acrescenta a Deloitte.

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PSI sobe em dia de ganhos na Europa, mas EDP trava ganhos

As principais bolsas europeias registam ganhos de mais de 1% no início da sessão. Lisboa tem arranque mais tímido, com EDP a impedir uma valorização mais expressiva.

A sessão desta quarta-feira começa positiva para a bolsa de Lisboa, que segue os ganhos das praças europeias, onde se registam subidas de mais de 1% no arranque. A Galp Energia e a Jerónimo Martins também sobem mais de 1% e impulsionam o desempenho do principal índice de referência nacional, mas a EDP impede maiores ganhos.

Na Europa, o dia começa com ganhos expressivos. O índice de referência Stoxx 600 valoriza 1%, enquanto o francês CAC-40 sobe 1,3% e o espanhol IBEX-35 ganha 1,1%. Já o britânico FTSE 100 soma 1,2% e o alemão DAX ganha 1,6%.

Em Lisboa, o PSI também regista ganhos, apesar de mais contidos. Avança 0,26%, para 5.894,80 pontos, com a maioria das 15 cotadas a negociar em terreno positivo.

A impulsionar o PSI encontra-se a Jerónimo Martins, que ganha 1,13%, para 21,40 euros, e a Galp Energia, que avança 1,32%, para 10,32 euros. Isto numa altura em que o petróleo começa a recuperar, após uma queda de 10%.

Destaque também para a Mota-Engil, que ganha 1,17%, para 1,21 euros, e para os CTT, que somam 1,32%, para 3,06 euros.

Já no vermelho, e a pesar no desempenho do índice de referência nacional, encontra-se a EDP. A elétrica cai 0,90%, para 4,49 euros, enquanto a subsidiária EDP Renováveis oscila entre ganhos e perdas.

Nas quedas, nota também para a Greenvolt, que recua 1,82%, para 7,55 euros, depois de ter registado ganhos na última sessão. A empresa liderada por João Manso Neto anunciou na terça-feira ter “concluído com sucesso” o aumento de capital no valor de quase 100 milhões de euros, sendo que os investidores portugueses ficaram com 42% das novas ações da companhia.

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Hoje nas notícias: Salários, Santana Lopes e PRR

  • ECO
  • 6 Julho 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Portugal foi o país europeu em que a carga fiscal sobre os salários mais baixos mais subiu nos últimos dez anos. Conheça esta e outras notícias em destaque esta quarta-feira.

Carga fiscal portuguesa sobre salários baixos foi a que mais subiu na UE

A carga fiscal sobre os salários mais baixos em Portugal foi a que mais aumentou nos últimos dez anos na União Europeia (UE), até 2021, segundo o estudo Taxation trends in the European Union. No documento, a Comissão Europeia assinala que são apenas oito os Estados-membros onde se verificou uma redução anual de impostos para trabalhadores com baixos rendimentos.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Inflação pode absorver parte dos 1.634 milhões de euros do PRR

A inflação elevada pode absorver uma parte dos 1.634 milhões de euros adicionais do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) a fundo perdido, por causa dos elevados custos. Essas verbas adicionais poderão ser usadas para o reforço de alguns dos investimentos já contratualizados, admitiu o presidente da Estrutura de Missão Recuperar Portugal, Fernando Alfaiate, no Parlamento, numa altura em que a escalada dos preços está a pôr em causa os orçamentos previstos.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre).

Montenegro convida Santana Lopes a voltar ao PSD

O novo presidente do PSD, Luís Montenegro, terá convidado o antigo líder Pedro Santana Lopes para voltar ao partido. O ex-primeiro-ministro é atualmente presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, depois de deixar o partido Aliança, que fundou em 2018. Segundo o Observador, Santana não fechou completamente a porta a um regresso ao PSD, mas tal não acontecerá para já.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago).

Governo financia a 100% requalificação das 458 escolas

O acordo entre o Governo e a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), no âmbito do processo de descentralização na Saúde e na Educação, ainda não foi fechado, mas o Governo terá cedido na maioria das reivindicações dos autarcas. O Executivo admite agora dedicar uma maior parcela para as manutenções, refeições e transporte escolar, bem como encargos com funcionários, estando o Governo a assumir despesas como seguros de acidentes de trabalho, e substituição de funcionários, com este grupo de medidas a estender-se à área da Saúde. Desta forma, as 458 escolas a requalificar serão financiadas a 100%.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Chineses e japoneses afastados da maior compra de comboios para a CP

Os chineses da CRRC Tangshan e os japoneses da Hitachi tinham participado no concurso para a maior compra de comboios de sempre para a CP, mas foram afastados do negócio. Do lado da CRRC, a documentação não permitiu determinar se a certificação emitida respeita os critérios e requisitos da União Europeia. Já a Hitachi “não apresentou qualquer informação ou documentação na sequência do primeiro relatório final”, segundo o relatório do concurso.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

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Montenegro convida Santana Lopes a voltar ao PSD

  • ECO
  • 6 Julho 2022

Santana Lopes não fechou completamente a porta a um eventual regresso ao PSD, mas tal não acontecerá para já, segundo o Observador.

O novo presidente do PSD, Luís Montenegro, terá convidado o antigo líder social-democrata Pedro Santana Lopes a voltar ao partido. Segundo o jornal Observador, Santana Lopes não fechou completamente a porta a um eventual regresso ao PSD, mas tal não acontecerá para já.

O ex-primeiro-ministro é atualmente presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, depois de deixar o partido Aliança, que fundou em 2018. Montenegro encontrou-se com Santana Lopes num “encontro discreto” que não foi incluído nas agendas oficiais de ambos, e admitiu mesmo ao Diário das Beiras o regresso do antigo líder, perspetivando mais conversas.

A hipótese não terá sido recusada à partida por Santana Lopes, refere o Observador, que deixou a porta aberta a essa possibilidade. Ainda assim, o ex-primeiro-ministro terá sinalizado que este regresso não será discutido para já, sendo uma hipótese de futuro. Montenegro tomou posse na liderança do PSD neste fim de semana, sendo que o encontro com Santana Lopes aconteceu no primeiro dia enquanto presidente.

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Santos Silva é presidente da Assembleia da República há 100 dias

  • Lusa
  • 6 Julho 2022

Augusto Santos Silva completa 100 dias no exercício do cargo de presidente da Assembleia da República para o qual foi eleito pelos deputados em 29 de março, sucedendo a Eduardo Ferro Rodrigues.

Augusto Santos Silva completa esta quarta-feira 100 dias no exercício do cargo de presidente da Assembleia da República para o qual foi eleito pelos deputados em 29 de março, sucedendo ao também socialista Eduardo Ferro Rodrigues.

Em declarações à agência Lusa, na terça-feira, o presidente do Parlamento fez um balanço dos primeiros 100 dias do seu mandato, defendendo a sua independência no exercício do cargo e salientando que nem é contrapoder nem eco da maioria absoluta do PS, recusando mesmo alguma vez ter favorecido a bancada socialista.

“Não sou o contrapoder à maioria absoluta do PS, nem sou o eco da maioria absoluta do PS. Sou o presidente de todos os deputados, que exerce o seu cargo com a independência necessária. No meu discurso de posse, prometi uma presidência aglutinadora, isenta e imparcial – e é isso que tenho procurado fazer”, sustentou.

Deputado do PS eleito pelo círculo Fora da Europa nas últimas eleições legislativas, o ex-ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros reforçou que a sua função “é tratar todos os deputados por igual”.

“Cada deputada e cada deputado que está na Assembleia da República está porque o povo o elegeu e tem os mesmos direitos. Depois, em função dos resultados eleitorais, portanto em função das escolhas do eleitorado, há grupos parlamentares maiores e grupos parlamentares menores, e há uma certa composição partidária do parlamento, do qual nesta legislatura resulta que há uma maioria absoluta de um só partido”, observou.

Depois, numa alusão ao PS, completou: “Esse partido tem todas as condições para executar o seu programa e nenhuma desculpa para não o executar no que à Assembleia da República diz respeito.”

Marcelo Rebelo de Sousa e Augusto Santos Silva nas comemorações do 25 de AbrilEPA/MANUEL DE ALMEIDA 25 Abril, 2022

Augusto Santos Silva considerou que tudo o que fez decorreu do que foi anunciado no seu discurso de posse há 100 dias.

“Em primeiro lugar, a ideia de que o Parlamento é a casa da palavra e que todas as palavras são admissíveis no Parlamento, exceto os discursos que incitem ao ódio e violência contra minorias, contra seja quem for, atentatórios da dignidade humana”, disse.

Em segundo lugar, o seu objetivo passou por “valorizar o facto de pela primeira vez o Parlamento ter como presidente um deputado eleito por um círculo da emigração — e isso significar uma nova centralidade da relação com as comunidades no parlamento português”.

“Por outro lado, sendo o Parlamento a casa da pluralidade e da diversidade, não só territorial, como também política e ideológica, nós devíamos cultivar a cordialidade na relação uns com os outros, para que essa diversidade política, ideológica e territorial prevaleça e não propriamente os pequenos casos, ou expressões demasiado rudes ou ofensivas”, realçou.

Para Augusto Santos Silva, entre os seus principais desafios para esta legislatura, que termina apenas em outubro de 2026, está o objetivo de “consolidar o parlamento português como a casa da democracia”.

“Há uma certa tentação de ver no Parlamento mais os seus aspetos que mereçam crítica do que os aspetos que mereçam aplauso, mas entendo que uma das minhas funções é chamar a atenção para os muitos aspetos em que o parlamento português merece aplauso em comparação com congéneres da Europa e de outros continentes”, assinalou.

Segundo o ex-ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, “o nível de animosidade do debate político em Portugal não tem comparação com o nível que se encontra em outras democracias”. “O nosso nível de animosidade é muito baixo, senão mesmo inexistente”, acrescentou.

Por outro lado, o presidente da AR assumiu estar “atento” e “curioso” quanto aos resultados do processo de revisão do Regimento do Parlamento e defendeu que já existe uma “panóplia” de instrumentos para o primeiro-ministro prestar contas.

“Noto que pelo nosso ordenamento parlamentar, o primeiro-ministro já comparece na Assembleia da República muitas vezes: Nos debates sobre políticas geral, de cadência bimestral; na discussão do Orçamento do Estado; nos debates europeus, que são obrigatoriamente feitos em plenário antes de qualquer Conselho Europeu; nos debates de moções de censura; e no debate do Estado da Nação”, apontou.

O ex-ministro observou que “na anterior legislatura, “por proposta do maior partido da oposição, o PSD, a cadência de debates com o primeiro-ministro foi alterada”.

“Estou curioso para saber quais as propostas que vão ser apresentadas e consensualizadas no grupo de trabalho. A fiscalização do Governo é uma das missões mais importantes do parlamento e faz-se de diferentes maneiras complementares, como audiências a ministros em comissões parlamentares ou debates setoriais, de urgência ou temáticos. Há uma panóplia de figuras regimentais que favorecem o escrutínio e a fiscalização dos atos do Governo”, salientou.

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Presidente e CEO da ANA ouvidos hoje no Parlamento sobre problemas nos aeroportos

  • Lusa
  • 6 Julho 2022

José Luís Arnaut, presidente do Conselho de Administração da ANA, e Thierry Ligonnière, presidente da comissão executiva, são ouvidos esta quarta-feira no Parlamento a pedido do PSD.

O presidente do Conselho de Administração e o presidente executivo da ANA são ouvidos esta quarta-feira no Parlamento, por requerimento do PSD, para esclarecimentos sobre os problemas nos aeroportos de Lisboa e do Porto.

Em causa está a classificação do site alemão AirHelp, que se dedica à defesa dos passageiros aéreos, e divulga anualmente um ranking mundial dos aeroportos, no qual o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, surge na 132.ª posição, a última, com uma avaliação geral de 5.76 em 10 pontos, entre os 132 aeroportos avaliados, ou seja, em último lugar. Já o Aeroporto Sá Carneiro, no Porto, aparece como o oitavo pior, com uma pontuação geral de 6.46.

Como parâmetros avaliados estão, entre outros, os atrasos nas partidas e chegadas, a qualidade do serviço e os espaços comerciais e de alimentação.

“Para um país que depende muito significativamente das receitas do turismo e da sua imagem, este tipo de notícias é causador de danos reputacionais com reflexos na atividade turística”, lê-se no requerimento apresentado pelo grupo parlamentar do PSD, que entende ser “relevante conhecer a razão de tais classificações e o que está a ser feito em relação às mesmas”.

No requerimento, o grupo parlamentar do PSD pedia a audição do presidente do Conselho de Administração da empresa gestora de aeroportos, que pertence ao grupo francês Vinci, José Luís Arnaut, mas fonte oficial da ANA confirmou à Lusa que vai também comparecer o presidente da Comissão Executiva, Thierry Ligonnière.

A audição acontece numa altura em que estão a ser cancelados vários voos, diariamente, nos aeroportos europeus, devido à falta de pessoal, greves e outros fatores externos agravantes, nomeadamente climáticos, relacionados com a Covid-19 ou com imprevistos.

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Depois da queda de 10%, petróleo estabiliza nos 103 dólares

Com vários fatores a pesar no sentimento dos investidores, a negociação do petróleo têm sido marcada por volatilidade. O "ouro negro" recupera após queda, mas de forma ligeira.

Depois de uma queda de cerca de 10%, os preços do petróleo estabilizam, arrancando a sessão desta quarta-feira com uma recuperação ligeira. As preocupações com a oferta voltam à tona, mas os receios de que uma recessão global reduza a procura também têm assustado os investidores.

Pelas 7h00 de Lisboa, o Brent, que serve de referência às importações nacionais, subia 0,97%, para 103 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, continuava abaixo da fasquia dos 100 dólares, valorizando 0,4%, para 99,9 dólares.

Mesmo com as perdas de terça-feira, os analistas admitem que a matéria-prima possa voltar a subir. “Hoje há uma espécie de reinício. Não há dúvida, há cobertura curta e os caçadores de pechinchas estão a chegar“, apontou John Kilduff, sócio da Again Capital LLC, citado pela Reuters.

Há vários fatores a afetar os preços, nomeadamente preocupações com a oferta. O secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Mohammad Barkindo (que morreu na terça-feira à noite, aos 63 anos, a menos de um mês de terminar o mandato) disse que a indústria está “sob cerco” devido a anos de subinvestimento, acrescentando que a escassez pode ser aliviada se fornecimentos extras do Irão e da Venezuela forem permitidos

Mesmo assim, uma greve no setor de petróleo na Noruega que tinha cortado a produção de petróleo e gás e que estava a levantar receios acabou por ser terminada com a intervenção do governo norueguês.

Por outro lado, pesam também no sentimento preocupações com uma recessão, nomeadamente depois de algumas estimativas iniciais indicarem que a economia dos EUA pode ter encolhido nos três meses de abril a junho, naquele que seria o segundo trimestre consecutivo de contração.

(Notícia atualizada às 8h45)

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Grupos de trabalho identificaram “número elevado de oportunidades de melhoria” nos aeroportos

Articulação com Turismo de Portugal, agilização dos processos de credenciação e unidades de check-in móveis são exemplos de medidas adotadas ou em curso.

Os grupos de trabalho criados pela Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) para preparar o verão encontraram um número elevado de oportunidades de melhoria nos aeroportos. Um dos desafios é a contratação de pessoal, tema que o regulador está a trabalhar com o Turismo de Portugal.

O supervisor avançou em maio com contactos para reunir vários intervenientes da aviação civil, como a ANA, concessionária dos aeroportos, a NAV, responsável pelo controlo do tráfego aéreo, a RENA, que representa as companhias aéreas em Portugal, ou as empresas de handling, como a Groundforce e a Portway.

Segundo resposta do regulador ao ECO, a autoridade contactou “proactivamente os diversos stakeholders da cadeia de valor do setor da aviação civil com o objetivo de serem identificados os potenciais constrangimentos nos vários aeroportos nacionais, de forma a permitir a respetiva avaliação e a criação de condições para uma efetiva recuperação do setor no verão 2022 nas infraestruturas aeroportuárias nacionais, com os menores constrangimentos possíveis”.

Deste trabalho resultou a identificação de “um número elevado de oportunidades de melhoria no sistema da aviação civil”, afirma o supervisor. “Nos casos das oportunidades de melhoria que não envolvem questões estruturais, tem vindo a ser possível encontrar soluções”, acrescenta.

Um dos desafios – transversal a vários atores da aviação civil – é a escassez de pessoal. A presidente da ANAC, Tânia Cardoso Simões, alertou no Parlamento em meados de junho que “a maior dificuldade para este verão é falta de recursos humanos”. Essa também foi uma das questões discutidas pelos grupos de trabalho, nomeadamente como “atenuar o impacto da falta de trabalhadores disponíveis“.

O ECO questionou a ANAC sobre as dificuldades e soluções encontradas. O regulador deu como exemplo o “trabalho conjunto com o Turismo de Portugal, uma vez que o setor do turismo enfrenta problemas semelhantes”. Além disso, garante que “estão a ser efetuados todos os esforços para agilizar os processos de obtenção das credenciais necessárias para aceder às áreas restritas, sem comprometer as questões de segurança”.

Outro exemplo de medidas discutidas e acordadas no âmbito dos grupos de trabalho prende-se com “o aumento de capacidade no check-in dos vários aeroportos, através da introdução de unidades de check-in móveis“.

O regresso à tão desejada normalidade, depois de 2 anos de pandemia, criou situações de retoma repentina que agora precisam de ser geridas.

Autoridade Nacional da Aviação Civil

“Estes são apenas alguns exemplos muito concretos de oportunidades de melhoria identificadas e medidas que foram ou estão a ser implementadas, para solucionar questões operacionais que podem ser solucionadas num curto prazo”, aponta a ANAC, salientando que a realidade que tem sido vivida no aeroporto de Lisboa “é comum a vários países”.

O regresso à tão desejada normalidade, depois de dois anos de pandemia, criou situações de retoma repentina que agora precisam de ser geridas“, conclui o supervisor liderado por Tânia Cardoso Simões.

Numa carta de resposta à Deco, o Governo garantiu que está em “contacto permanente” com a ANAC e com a ANA para tomar as medidas necessárias para melhorar as condições oferecidas aos passageiros. “Está igualmente em marcha o Plano de Contingência para o Verão nos Aeroportos nacionais, que entrou ontem, 4 de julho, na fase de máxima afetação de meios”, assinala também o governante.

Na segunda-feira, a CEO da TAP alertou que as dificuldades das companhias aéreas e do handling nos aeroportos, que tem provocado atrasos e o cancelamento de voos, vão persistir nas próximas semanas.

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Mais contribuintes entregaram IRS dentro do prazo este ano

Declarações de IRS recebidas pelo Fisco até ao final do prazo aumentaram 1% face ao mesmo período do ano passado.

Na campanha de IRS deste ano, mais pessoas entregaram a declaração dentro do prazo do que no ano passado. O Fisco recebeu cerca de 5,7 milhões de declarações até 30 de junho, o que se traduz numa subida de 1% face ao ano passado, segundo dados da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) fornecidos ao ECO.

“Até às 23:59 do dia 30 de junho de 2022, tinham sido entregues 5.724.596 declarações de IRS, o que corresponde a um aumento de 56.135 declarações face a igual período do ano anterior – ou seja, uma subida de 1%”, indicou a AT ao ECO. Os contribuintes tiveram três meses para submeter a Modelo 3 no Portal das Finanças.

No total do ano passado, foram entregues 6.038.512 declarações, de acordo com os dados disponíveis no Portal das Finanças, pelo que cerca de 300 mil pessoas poderão não ter cumprido esta obrigação fiscal no prazo neste ano. É importante salientar que os totais de declarações entregues ao Fisco incluem declarações de substituição, declarações em falta relativas a anos anteriores e eventuais declarações conjuntas de casais, pelo que o universo de contribuintes que ainda não cumpriram a sua obrigação declarativa é somente indicativo.

Tendo em conta que os valores que constam no Portal das Finanças incluem também declarações entregues já fora do prazo, é possível verificar que nos cinco dias após o final do prazo foram entregues mais 74.930 declarações.

Nota: Valores consultados a 5 de julho de 2022

É de recordar que quem tinha acesso ao IRS automático e não o confirmou nem entregou outra declaração até ao final do prazo, viu o documento pré-preenchido tornar-se a versão definitiva. Assim, algumas destas declarações podem ser de pessoas que escolheram deixar o mecanismo funcionar sem interceder.

Segundo o último balanço (de 29 de junho), 32% das declarações entregues foram submetidas através do IRS Automático. Assim, cerca de um terço dos contribuintes optaram por este instrumento.

Já quem não tinha IRS automático e ainda não entregou a declaração, é melhor ter em atenção que há multas. Se entregar até um mês depois da data limite, por iniciativa própria e sem ter prejudicado o Estado, pode ter de pagar, no mínimo, uma coima de 25 euros. Já se entregar depois destes 30 dias adicionais, o montante pode ser mais elevado, dependendo de fatores como se o Fisco já iniciou um procedimento inspetivo.

Até 29 de junho, o Fisco já tinha liquidado 4,7 milhões de declarações, das quais 2,4 milhões corresponderam a reembolsos, que totalizam os 2.475 milhões de euros. Por outro lado, foram também “emitidas 883,6 mil notas de cobrança, num total de cerca de 1.354 milhões de euros, sendo as restantes nulas (não havendo lugar a reembolso ou nota de cobrança)”, segundo adiantou na altura o Ministério liderado por Fernando Medina.

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Clínica de transplantes capilares de CR7 expande para Itália

Abertura em Milão integra projeto de expansão europeia de 20 milhões do grupo Insparya, participado pelo futebolista e até agora presente apenas em Portugal e Espanha, previsto até 2025.

O grupo Insparya, dedicado ao diagnóstico, tratamento e investigação em saúde e transplante capilar, vai abrir a primeira clínica em Itália em setembro, num investimento avaliado em dois milhões de euros.

Localizada perto das conhecidas Colunas de San Lorenzo, em Milão, esta clínica vai ter 14 salas de cirurgia premium, três salas de tratamento e uma equipa médica composta por mais de uma centena de especialistas nesta área, liderada por Carlos Pontinha.

Em comunicado, o grupo nortenho salienta que a abertura destas novas instalações, com um total de 1.300 metros quadrados, faz parte de um projeto de expansão mais amplo no valor de 20 milhões de euros para os próximos três anos, que prevê a abertura de novas clínicas “nas principais capitais europeias”.

Fundado e liderado pelo economista Paulo Ramos, o antigo grupo Saúde Viável — conta até agora com clínicas no Porto, Braga, Lisboa, Vilamoura, Marbella, Madrid e Valência e emprega cerca de 300 pessoas — inclui no grupo de acionistas o futebolista Cristiano Ronaldo e o consórcio de fundos luso-britânico Vallis/Hermes.

Os italianos preocupam-se muito com a sua imagem, gostam de se cuidar e cuidar da sua saúde. Por isso, acredito que a qualidade da Insparya os vai surpreender e conquistar.

Cristiano Ronaldo

Acionista do Grupo Insparya

“Itália é um país que, desde o início, me acolheu da melhor forma e me fez sentir em casa. Os italianos preocupam-se muito com a sua imagem, gostam de se cuidar e cuidar da sua saúde. Por isso, acredito que a qualidade da Insparya os vai surpreender e conquistar, e estou muito feliz de poder participar ativamente nesta nova inauguração”, refere Cristiano Ronaldo, citado na mesmo nota.

O CEO e fundador, Paulo Ramos, acrescenta que “já havia grande consciência e atenção especial ao tema da saúde capilar, mas no mercado italiano não havia oferta de tratamentos e transplantes tão completos e avançados quanto os que [oferece]”. “A procura e a oportunidade de entrar num mercado novo e interessante fez com que escolhêssemos Milão”, explica o empresário.

João Correia Leite, membro do centro de I&D da Insparya dedicado à biomedicina e robótica aplicada à saúde capilar, fotografado na Hannover Messe (Alemanha)30 maio, 2022

Aproveitando a imagem do capitão da seleção nacional de futebol, a Insparya foi uma das empresas portuguesas que esteve presente na Hannover Messe, a principal feira industrial do mundo, realizada há pouco mais de um mês na Alemanha. Ali apresentou dois projetos: uma ferramenta de extração capilar que já está em utilização; e o HairBot, que promete a automatização completa do procedimento de transplante capilar com recurso a um braço robótico.

Ambas as inovações, mostradas neste evento em que Portugal teve o estatuto de país parceiro, foram desenvolvidas pelos cinco engenheiros que trabalham no centro de investigação e desenvolvimento (I&D) dedicado à área da biomedicina e da robótica aplicada à saúde capilar, localizado há três anos no Porto (clínica da Foz) e no qual diz investir dois milhões de euros por ano.

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