Autarquia do Ano: Câmara Municipal de Vila de Rei premiada na subcategoria “Reciclagem”

  • ECO + Lisbon Awards Group
  • 18 Maio 2022

Rosa Martins, vereadora da Câmara Municipal de Vila de Rei responsável pelo pelouro do Ambiente, fala do projeto de recolha seletiva de resíduos vencedor na 2ª edição do Prémio Autarquia do Ano.

O município de Vila de Rei foi premiado na subcategoria “Reciclagem” na 2ª edição do Prémio Autarquia do Ano, pelo trabalho desenvolvido na área da recolha seletiva de resíduos. Rosa Martins, vereadora da Câmara Municipal de Vila de Rei responsável pelo pelouro do Ambiente, explica, nesta entrevista, como foi desenvolvido o projeto.

A 3ª Edição do Prémio Autarquia do Ano 2022 tem inscrições abertas até 20 de maio, com categorias que abrangem as mais diversas áreas de atuação, junto da comunidade.

1. Qual foi o processo de escolha primordial, que acabou por resultar num dos projetos vencedores ao Prémio Autarquia do Ano?

A velocidade e a forma como a sociedade consome bens, matérias-primas, produtos e serviços está a deixar de ser sustentável para a capacidade do planeta. Atualmente, as pessoas estão a ganhar uma consciência diferente e estão cada vez mais sensíveis e atentos ao tema da sustentabilidade, procurando diferentes formas de vivência para um mundo globalizado mais eficiente. A sociedade encontrou assim diferentes formas de poupar, reaproveitar, reciclar e partilhar. E os Vilarregenses estão cada vez mais conscientes do valor dos recursos e pugnam pelo seu uso eficiente.

Qual sente que tenha sido a maior relevância do projeto, para o seu município?

Planeta só há um, e temos o dever de o preservar e as medidas que temos vindo a implementar tem vindo a contribuir para um concelho cada vez mais sustentável e em perfeito equilíbrio. Atualmente muita coisa ainda vai para o caixote do lixo que objetivamente devia ir para a reciclagem e o nosso foco está em capacitar os nossos munícipes para a mudança de hábitos. Como sempre, o nosso objetivo passa por servir as populações, defender o ambiente e garantir um futuro melhor para todos.

Rosa Martins, vereadora da Câmara Municipal de Vila de Rei responsável pelo pelouro do Ambiente.

Como foi o processo de implementação do projeto?

As políticas ambientais levadas a cabo pelo município ao longo dos últimos anos, com especial destaque para a colocação de ecopontos em muitos locais da sede do concelho e nas nossas aldeias, colocam-nos num lugar de destaque na recolha seletiva de resíduos e mostram que o caminho que seguimos está a traduzir-se em excelentes resultados.

Ano após anos, os resultados têm vindo a melhorar, fruto do forte investimento e da aposta do município, com vista a maximizar e incrementar a quantidade de materiais a valorizar, aportando cada vez mais valor.

Considera que existe uma real importância do trabalho feito diariamente pelas autarquias e seus parceiros, junto da sua comunidade?

Evidentemente, os municípios são as entidades mais bem posicionadas para identificar os desafios mais urgentes e as lacunas de desenvolvimento no seu território, assumindo um papel de interveniente-chave na mobilização de agentes locais, promoção do diálogo e empenho, de modo a contribuir para uma verdadeira comunidade sustentável.

Na edição passada do Prémio Autarquia do Ano, o seu município foi destacado como um dos detentores de um projeto inovador e premiado por isso. Sente que valorizou o seu município?

Sim. A visibilidade que o prémio deu permitiu projetar o município como uma referencia nacional para a recolha seletiva, apesar de ser um concelho de baixa densidade populacional e com pouco recursos, conseguimos implementar boa medidas que se têm traduzido em bons resultados reforçado uma excelente imagem de serviço público.

Acredita que as populações, aos dias de hoje, reconhecem e valorizam o trabalho de uma autarquia local?

Claro que sim, os Vilarregenses são exímios e muito participativos a promover os hábitos diários de reciclagem, tendo-se verificado por exemplo em 2021 um aumento de 21,59% na reciclagem de vidro, em comparação com o período homólogo do ano anterior. A mesma situação se verifica na reciclagem do papel e cartão, com um aumento de 2,74%. Já a reciclagem dos resíduos de embalagem em 2021, registou um decréscimo de 8,20% em comparação com 2020.

Os habitantes de Vila de Rei são os que mais reciclam entre os 25 concelhos abrangidos pela Valnor, com uma média total de 84,12 Kg/hab./ano de resíduos recicláveis (mais 7,79Kg/hab./ano do que em 2020), superando a meta definida para 2021 de 80 Kg/hab./ano, sendo estes resultados muito superiores à média de Municípios que integram a Valnor, que se cifra nos 45,42 kg/hab. Todos estes contributos dos Vilarregenses fazem com que o município não tenha custos acrescidos com os resíduos a enviar para aterro.

Como avaliariam a comunicação com os vossos eleitores?

O município ao longo dos últimos anos tem vindo a adotar uma comunicação participativa e transparente, criando compromisso, responsabilidade e ambição junto da sua comunidade. A inclusão da comunidade através da comunicação e da participação cívica tem sido indispensável para o sucesso do projeto, e os Vilarregense tem vindo a participar de forma planeada e ativa na conceção do sistema de gestão de resíduos no sentido de garantir a redução do uso de recursos.

Só desta forma serão mudados os atuais padrões de comportamento dos consumidores e assim contribuir para a eliminação progressiva da produção de resíduos. Aliás, aproveito para deixar uma palavra de apreço a todos os Vilarregenses e a todos aqueles que todos os dias recolhem e separam os seus resíduos, colocando-os nos ecopontos, contribuindo para a preservação ambiental da nossa região.

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Mais desempregados continuavam sem trabalho no primeiro trimestre

Quase 179 mil portugueses que não tinham emprego no quarto trimestre de 2021 continuavam sem trabalho no final do primeiro trimestre de 2022, contra 168 mil no período anterior.

Quase 179 mil pessoas que estavam desempregadas no final do ano passado continuavam sem emprego no final de março deste ano. Pelo contrário, perto de 85 mil pessoas encontraram emprego durante o primeiro trimestre de 2022.

Os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que mais portugueses continuaram desempregados no período entre janeiro e março do que no trimestre anterior, em comparação com os três meses anteriores. Se 179 mil pessoas continuavam sem emprego no primeiro trimestre deste ano, no quarto trimestre de 2021, menos de 170 mil estavam nesta situação.

Em simultâneo, o número de trabalhadores que encontraram emprego nos primeiros três meses de 2022 foi inferior ao número de pessoas que ficaram empregadas no último trimestre de 2021 — respetivamente, 84,7 mil e 86,5 mil pessoas, sem contabilizar o potencial efeito da sazonalidade.

A informação veiculada pelo INE esta quarta-feira mostra ainda que, entre o quarto trimestre de 2021 e o primeiro de 2022, 67,3 mil portugueses transitaram para um estado de inatividade. Significa que “deixaram de procurar ativamente emprego ou de ter disponibilidade para começar a trabalhar” nesse período, “ficando assim mais afastados do mercado de trabalho”, explica o instituto numa nota informativa.

Feitas as contas, 54% dos desempregados a 31 de dezembro de 2021 permaneciam nesse estado em março de 2022, 25,6% transitaram para o emprego nesse período e 20,4% passaram a estar inativos.

O INE detalha também que cerca de um em cada três desempregados de curta duração e uma em cada nove pessoas pertencentes à “força de trabalho potencial” transitaram para o emprego no primeiro trimestre. Enquanto isso, 69,8 mil pessoas que tinham um trabalho por conta própria no final de 2021 passaram a trabalhar por conta de outrem no primeiro trimestre, enquanto 76,1 mil protagonizaram o fluxo oposto.

Já o número de trabalhadores por conta de outrem que passaram a ter contratos sem termo aumentou. Foram 143,2 mil trabalhadores entre o terceiro e o quarto trimestre e 146,3 mil entre o quarto e o primeiro trimestre. Além disso, o instituto salienta que 3,6% das pessoas empregadas mudaram de emprego (ver gráfico), uma percentagem que “se manteve inalterada em relação ao período anterior”.

Mudança de emprego das pessoas que se mantêm empregadas *:

* em % do fluxo de permanência no emprego | Fonte: INE

O inquérito ao emprego elaborado pelo INE “tem por principal objetivo a caracterização da população em relação ao mercado de trabalho”. Os dados são atualizados trimestralmente.

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Bruxelas propõe compra conjunta de energia na UE

  • Joana Abrantes Gomes
  • 18 Maio 2022

Para reduzir a dependência da energia russa, a Comissão Europeia propôs esta quarta-feira um mecanismo de aquisição conjunta de energia entre os 27 Estados-membros.

A Comissão Europeia apresentou esta quarta-feira uma proposta de 300 mil milhões de euros para reduzir a dependência europeia da energia importada da Rússia. Entre as medidas propostas está um “mecanismo de aquisição conjunta” de gás natural, gás natural liquefeito (GNL) e hidrogénio, à semelhança do que aconteceu com as vacinas da Covid-19, evitando a concorrência entre os países do bloco.

Em causa está o RePowerEU, um plano para aumentar a resiliência do sistema energético europeu e tornar a Europa independente dos combustíveis fósseis russos antes de 2030, na sequência da invasão russa da Ucrânia e dos problemas no abastecimento de energia. Além da compra conjunta de energia, a Comissão Europeia admitiu a imposição de um preço máximo no gás ao nível da União Europeia (UE) em caso de rutura total no próximo inverno.

Este plano encontra-se dividido em três níveis. Do lado da procura, as medidas vão ao encontro da poupança de energia. Na oferta, são feitos esforços para encontrar outros fornecedores de energia que sejam “de confiança”. Por fim, Bruxelas quer acelerar a transição para a energia “limpa”, o que implica um “investimento maciço em energias renováveis”, sustentou a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen.

Para alcançar essas metas, o plano vai requerer “reformas maciças” na UE, para as quais o Executivo comunitário quer mobilizar até 300 mil milhões de euros. Destes, aproximadamente 75 mil milhões de euros serão na forma de subvenções e os restantes cerca de 225 mil milhões de euros em empréstimos.

Este investimento inclui também algum financiamento, designadamente até dez mil milhões de euros em ligações em falta para gás e GNL, “para que nenhum Estado-membro fique ao frio”, e até dois mil milhões de euros para infraestruturas petrolíferas, tendo em vista “a paragem do carregamento de petróleo russo”, detalhou a presidente da Comissão Europeia. O resto do financiamento (cerca de 95%) destina-se a acelerar a transição para a energia limpa.

Quanto ao investimento em energia renovável, que Von der Leyen apelida como “a maior tarefa” da UE, Bruxelas quer aumentar de 40% para 45% a meta relativa ao consumo energético da UE a partir de fontes renováveis até 2030, de modo a acelerar a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis russos e reduzir os preços, apostando, para isso, na energia solar e no hidrogénio ‘verde’.

Ainda esta quarta-feira, o vice-presidente executivo da Comissão Europeia Frans Timmermans defendeu que a criação de interconexões para a Península Ibérica é “muito urgente e importante”, nomeadamente as interligações elétricas transfronteiriças, mas também para transporte de GNL e hidrogénio ‘verde’.

“Precisamos de acelerar a introdução das interconexões e somos bastante defensores da criação de melhores ligações entre a Península Ibérica e o resto da Europa porque se formos bem-sucedidos na criação de um mercado global de energia, precisamos realmente de utilizar todo o potencial dos terminais de GNL na Península Ibérica”, disse Frans Timmermans.

A Comissão Europeia admitiu também a imposição de um “preço máximo administrativo do gás” ao nível da UE em caso de rutura total do fornecimento russo no inverno: “Em caso de rutura total do fornecimento de gás russo, poderão ser necessárias medidas excecionais para gerir a situação”, entre as quais a introdução de um “preço máximo administrativo do gás a nível da UE”, admite o executivo comunitário.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h37)

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Marcelo vai pedir fiscalização preventiva da nova lei dos metadados ao Tribunal Constitucional

O Presidente da República adiantou esta quarta-feira que vai pedir ao Tribunal Constitucional a fiscalização preventiva da nova lei dos metadados, após o documento ser aprovado no Parlamento.

O Presidente da República adiantou esta quarta-feira que vai pedir ao Tribunal Constitucional a fiscalização preventiva da nova lei dos metadados, depois da eventual aprovação do diploma na Assembleia da República.

“É melhor, à partida, ficar logo clarinho. Portanto, quando receber [a lei dos metadados] depois de votada no Parlamento, a primeira preocupação é ter do Tribunal Constitucional uma definição sobre a constitucionalidade da lei”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, quando questionado pelos jornalistas sobre se ia avançar com um pedido de fiscalização preventiva da lei dos metadados, em declarações transmitidas pela RTP3.

O Chefe de Estado sinalizou ainda que o fará para que não restem “dúvidas” sobre a constitucionalidade da lei. “Farei exatamente aquilo que já disse que farei com a lei de emergência sanitária para não haver dúvidas depois”, sinalizou Marcelo Rebelo de Sousa, que na semana passada revelou que ia pedir ao Tribunal Constitucional a fiscalização preventiva de um eventual futuro diploma sobre a lei de emergência sanitária.

Marcelo Rebelo de Sousa reitera ainda que “não seria fácil avançar para uma revisão constitucional cirúrgica” desta lei, dado que “a revisão constitucional é aberta” e dado que era necessário “um período de estabilização”, uma vez que as mudanças constitucionais obrigam a que tenham o “sim” de dois terços dos deputados com assento parlamentar. “Ora, o principal partido da oposição está num processo de substituição da liderança, portanto a escolha feita de tentar ir ao encontro da posição do Tribunal Constitucional retocando, reformulando e revendo pontos da lei parece-me realisticamente a melhor”, explicou.

Recorde-se que o Tribunal Constitucional anunciou a 27 de abril ter declarado inconstitucionais as normas da chamada “lei dos metadados”, que determina a conservação dos dados de tráfego e localização das comunicações pelo período de um ano, visando a sua eventual utilização na investigação criminal.

Num acórdão proferido no dia 19, o tribunal entendeu que guardar os dados de tráfego e localização de todas as pessoas, de forma generalizada, “restringe de modo desproporcionado os direitos à reserva da intimidade da vida privada e à autodeterminação informativa”.

Questionado sobre esta posição, Marcelo Rebelo de Sousa escusou-se a entrar na “polémica constitucional” e a criar mais “ruído”. Na segunda-feira, o primeiro-ministro anunciou que o Governo vai apresentar ainda esta sessão legislativa uma proposta de lei para alterar a lei dos metadados.

Proposta do PSD vai a debate dia 3 de junho

Entretanto, o Parlamento marcou para o dia 3 de junho o debate do projeto de lei do PSD para alterar a lei dos metadados, propondo mudanças nos prazos e condições de armazenamento de dados das comunicações.

O agendamento potestativo (obrigatório) foi pedido pelos sociais-democratas e anunciado pela porta-voz da conferência de líderes, a socialista Maria da Luz Rosinha, na Assembleia da República, em Lisboa.

Após o chumbo do diploma, em fiscalização sucessiva pelo Tribunal Constitucional, o PSD entregou um projeto e o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo apresentaria ao parlamento uma proposta, “desejavelmente em junho”, logo após terminar o debate orçamental.

(Notícia atualizada às 14h46 com mais informação)

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André Reis de Pinho reforça equipa da CCSL Advogados

O novo reforço da CCSL Advogados, André Reis de Pinho, vai integrar a equipa de prática de Private Clients e Imigração.

A CCSL Advogados reforçou a área de Private Clients e Imigração com a integração de André Reis de Pinho. O advogado, que transita da Legalsquare, centra a sua prática em matérias fiscais e de imigração.

“A integração do André, com experiência nas áreas de Fiscal e de Imigração, resulta na combinação ideal, que temos vindo a procurar no mercado há algum tempo, e que entendemos ser a adequada para dar a melhor resposta às necessidades dos Private Clients, como os high net worth individuals, residentes não habituais e outros investidores estrangeiros que pretendem ter residência em Portugal”, começou por referir José Calejo Guerra, managing partner e responsável pela área de Private Clients.

Segundo o líder da CCSL, a aposta na consolidação desta área de prática “insere-se na política de crescimento sustentado do escritório e deriva do consistente e crescente interesse pelo nosso país por parte de investidores estrangeiros, aliado à crescente diversificação das necessidades dos nossos clientes”.

O novo reforço da CCSL começou a sua carreira profissional como consultor na Deloitte, transitando para a EDGE International Lawyers, onde se focou na assessoria a residentes não habituais e high net worth individuals. Posteriormente integrou a Legalsquare, onde era responsável pelo apoio aos private clientes, com foco em cidadãos de países terceiros.

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Processo de adesão da Finlândia e Suécia à NATO implica mudar posição da Turquia

  • Lusa
  • 18 Maio 2022

Adesão à NATO da Finlândia e Suécia implica mudar posição da Turquia. Presidente turco considera “um erro” a entrada dos países nórdicos, mas estes iniciam agora conversações em Bruxelas.

O pedido formal de adesão à NATO esta quarta-feira apresentado pela Finlândia e Suécia abriu um processo para conduzir todos os membros a aceitar a entrada dos novos aliados, o que implica, desde já, mudar a posição da Turquia.

Na sexta-feira, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, considerou “um erro” a entrada da Finlândia e da Suécia na NATO, mas vários participantes numa reunião informal dos chefes da diplomacia da Aliança, em Berlim, mostraram-se confiantes de que será possível encontrar um consenso.

Os dois países nórdicos deverão agora dar início a conversações sobre a adesão, em duas reuniões a realizar na sede da organização, em Bruxelas, para convencer os representantes dos países e os peritos da Aliança da sua capacidade de aceitar “as obrigações e compromissos políticos, jurídicos e militares decorrentes do Tratado de Washington e do Estudo (de 1995) sobre o alargamento da NATO”.

As reuniões na sede da NATO permitem debater questões jurídicas, de recursos, de segurança, de proteção de informações classificadas e de contribuição para o orçamento comum, baseada na dimensão da economia do país relativamente aos outros Estados-membros.

O secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, garantiu esta quarta-feira que os atuais 30 países membros da NATO estão determinados a “trabalhar em todas as questões” do processo de alargamento a fim de “alcançar conclusões rápidas”, apesar dos obstáculos colocados pela Turquia.

A aprovação política do alargamento da NATO a estes dois países deverá concretizar-se ainda antes da cimeira de líderes da Aliança, agendada para o final de junho em Madrid, disse na segunda-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, membro fundador da Organização do Tratado do Atlântico Norte.

Segundo João Gomes Cravinho, a seguir a esta aprovação política seguir-se-á o processo de ratificação pelos 30 membros da Aliança Atlântica.

Na terça-feira, a ministra da Defesa, Helena Carreiras, disse acreditar que os obstáculos colocados pela Turquia à adesão de Suécia e Finlândia à NATO serão ultrapassados.

A entrega das candidaturas de adesão à NATO põe termo à posição histórica dos dois países nórdicos de neutralidade e de não-alinhamento.

O pedido de adesão aconteceu depois de o parlamento finlandês ter aprovado, por ampla maioria, a entrada do país na Aliança, e de a decisão ter sido formalizada (no domingo) pelo Presidente, Sauli Niinistö, e pelo Governo liderado pela social-democrata Sanna Marin.

O Governo sueco também anunciou, na segunda-feira, que iria solicitar a entrada na organização.

A questão da adesão à NATO foi suscitada em Estocolmo e em Helsínquia pelo agravamento da situação de segurança causada pela guerra na Ucrânia, iniciada com a invasão russa, em 24 de fevereiro.

O princípio “um por todos e todos por um”, previsto no artigo 5.º do tratado, que visa solidariedade em caso de agressão, só se aplica quando estiver terminada a ratificação por todos os Estados-membros.

No caso do último país a aderir, a Macedónia do Norte, o processo demorou um ano.

Como são membros da União Europeia (UE), a Suécia e a Finlândia beneficiam da cláusula de assistência mútua prevista pelo artigo 42.º(7) do Tratado da UE pelo período que durar o processo de ratificação da sua adesão à NATO.

Jens Stoltenberg já assegurou aos dois candidatos que serão acolhidos “de braços abertos” e prometeu-lhes um processo de adesão “rápido” e soluções para responder às suas preocupações de segurança entre a candidatura e a adesão final.

A invasão da Ucrânia por Moscovo, em 24 de fevereiro, fez mudar a opinião pública e política na Finlândia e na Suécia no sentido de uma adesão à NATO, vista agora como uma proteção contra uma eventual agressão russa.

Embora nenhum país terceiro tenha direito de veto sobre adesões à NATO, o Presidente russo, Vladimir Putin, qualificou no sábado como “um erro” a candidatura da Finlândia e Moscovo avisou Helsínquia de que será forçado a tomar medidas de retaliação, “tanto técnico-militares como outras”, se o país aderir à NATO.

Moscovo rejeita a instalação de bases da Aliança no território de qualquer país com quem a Rússia tenha uma longa fronteira comum.

A Rússia partilha 1.340 quilómetros de fronteira terrestre com a Finlândia e uma fronteira marítima com a Suécia.

Antes da invasão da Ucrânia, a Rússia exigiu à NATO a proibição da entrada do país vizinho na organização e o recuo de tropas e armamento dos aliados para as posições de 1997, antes do alargamento a leste.

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Manuel Magalhães é o novo managing partner da Sérvulo

O novo managing partner da Sérvulo, Manuel Magalhães, vai iniciar funções a 1 de setembro, sucedendo assim Paulo Câmara na liderança do escritório.

O sócio Manuel Magalhães foi eleito o novo managing partner da Sérvulo & Associados, sucedendo Paulo Câmara, atual managing partner, que continuará as suas funções no Conselho de Administração. O novo líder da Sérvulo inicia funções a 1 de setembro de 2022.

“É com um enorme orgulho e sentido de responsabilidade que assumo este compromisso, apoiado e partilhado com os meus sócios. É com entusiasmo e determinação que abraço este desafio de continuar um caminho de sucesso, alicerçado num compromisso com a excelência e a coesão societária”, destaca Manuel Magalhães, acrescentando que “continuaremos de olhos postos no futuro e no desenvolvimento dos valores que fizeram da Sérvulo uma marca de referência da advocacia portuguesa”.

Reconhecido pelos principais diretórios internacionais, como um “key figure” no mercado português, Manuel Magalhães tem já uma carreira de 20 anos a liderar algumas das operações mais emblemáticas que tiveram lugar no mercado nacional, nas áreas de Financeiro e Governance, Reestruturação e Insolvência, Imobiliário, Turismo e Urbanismo. Sócio da Sérvulo desde 2011, tem sido distinguido, ano após ano, como um advogado de referência.

“Managing partner da Sérvulo desde 2014, Paulo Câmara deixa uma marca de liderança pautada pela sua capacidade de antecipar desafios e projetar o futuro com base numa visão estratégica. Impulsionador do percurso de internacionalização da Sociedade, Paulo Câmara tem liderado, ao longo dos últimos anos, projetos de referência no âmbito da governação societária e da regulamentação financeira, em Portugal, Angola, Moçambique e Cabo Verde”, refere a firma em comunicado.

“Esta é uma excelente notícia para a Sérvulo. De um lado, pelos atributos do novo managing partner, que sempre foi reconhecido interna e externamente pela sua capacidade, visão estratégica e sentido ético da atividade da sociedade. De outro lado, sublinho o modo preparado como foi estruturada a transição. É fundamental que haja um caminho de renovação periódica na liderança das organizações”, destaca Paulo Câmara.

Paulo Câmara continuará as suas funções no Conselho de Administração, em particular, na co-liderança do Departamento de Financeiro & Governance e na coordenação dos projetos ESG da sociedade.

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Há 14 casos confirmados de varíola dos macacos em Portugal

A DGS confirmou a existência de 14 casos de infeção pelo vírus Monkeypox, conhecido por "varíola dos macacos", em Portugal.

As autoridades de saúde confirmaram mais nove casos de infeção pelo vírus Monkeypox, conhecido por “varíola dos macacos”, em Portugal, totalizando agora 14 infeções. Em comunicado, a Direção-Geral da Saúde (DGS) adianta ainda que existem mais dois casos suspeitos.

A entidade liderada por Graça Freitas tinha sinalizado, esta manhã, que “foram identificados, neste mês de maio, mais de 20 casos suspeitos de infeção pelo vírus Monkeypox, todos na região de Lisboa e Vale do Tejo”. Ao final do dia, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge já tinha confirmado mais nove casos.

A DGS indicou ainda que os casos são “na maioria jovens” e “todos do sexo masculino”, acrescentando que os doentes estão “estão estáveis” e que apresentam “lesões ulcerativas”.

O vírus Monkeypox, conhecido por “varíola dos macacos”, é uma doença viral geralmente transmitida pelo toque ou mordida de animais selvagens infetados na África Ocidental e Central. “A doença é rara e, habitualmente, não se dissemina facilmente entre os seres humanos”, adianta a entidade liderada por Graça Freitas.

Os sintomas incluem “lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço”, pelo que a DGS adverte a quem tenha estes sintomas que procure “aconselhamento clínico” e que se abstenha de “contactos diretos físicos”.

“A abordagem clínica não requer tratamento específico, sendo a doença habitualmente autolimitada em semanas”, explica a DGS, na nota de imprensa, acrescentando que já emitiu um alerta aos profissionais de saúde por forma a detetar eventuais casos suspeitos.

(Notícia atualizada às 21h20 com casos confirmados)

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Inflação no Reino Unido nos 9% em abril atinge máximo desde 1982

  • Lusa
  • 18 Maio 2022

Taxa de inflação no Reino Unido acelera para os 9% em abril, um novo recorde desde 1982, impulsionada pelo aumento dos preços de bens e serviços, energia, e alimentado pela guerra na Ucrânia.

A taxa de inflação no Reino Unido atingiu os 9% em abril, contra 7% no mês anterior, e é a taxa mais alta desde 1982, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Office for National Statistics (ONS).

A inflação foi impulsionada pelo aumento dos preços dos bens e serviços de uso diário em abril, alimentado pela guerra na Ucrânia, e principalmente por um aumento sem precedentes de 54% no limite máximo dos preços dos produtos energéticos, que entrou em vigor no início do mês.

O economista chefe do ONS, Grant Fitzner, disse esta quarta-feira que “a inflação subiu acentuadamente em abril, impulsionada por aumentos acentuados dos preços da eletricidade e do gás à medida que o preço máximo mais elevado começou a ser aplicado.

Este novo limite máximo, que estabelece o preço máximo por unidade que os fornecedores podem cobrar aos consumidores, entrou em vigor em abril, causando aumentos médios anuais dos preços domésticos de gás e eletricidade de cerca de 2.000 euros.

O perito também observou que “os elevados aumentos anuais do custo dos metais, produtos químicos e petróleo bruto também continuaram, juntamente com os preços mais elevados dos produtos que saem das fábricas”.

“Isto tem sido impulsionado por aumentos nos produtos alimentares, equipamento de transporte e metais, e maquinaria”, acrescentou.

Depois da divulgação do novo número da inflação, o ministro das Finanças britânico, Rishi Sunak, disse aos meios de comunicação locais que, embora o Governo não possa “proteger totalmente os cidadãos” dos problemas globais que contribuíram para a taxa de 9%, estão “a prestar um apoio significativo” e estão “prontos para tomar novas medidas”.

Para conter a inflação crescente, o Banco de Inglaterra aumentou recentemente as taxas de juro no Reino Unido de 0,75% para 1%, o nível mais elevado em 13 anos.

Esta foi a quarta subida consecutiva do Banco de Inglaterra numa tentativa de contrariar o aumento do custo de vida no Reino Unido.

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Taxa de inflação da Zona Euro estabiliza nos 7,4% em abril

A taxa de inflação na Zona Euro fixou-se nos 7,4% em abril, isto é, uma estabilização face a março, e um ligeira revisão em baixa face aos dados provisórios. Portugal está em linha com a Zona Euro.

A taxa de inflação na Zona Euro fixou-se nos 7,4% em abril, isto é, uma estabilização face a março, segundo os dados divulgados esta quarta-feira pelo Eurostat. Contudo, este indicador atingiu um novo recorde na União Europeia (UE) ao ultrapassar a barreira dos 8%.

Esta éuma ligeira revisão em baixa face aos dados provisórios divulgados anteriormente, que apontavam para uma subida de 7,5% da taxa de inflação na Zona Euro em abril.

Analisando os principais componentes da inflação, a energia foi o setor que mais contribuiu para a subida dos preços (um aumento de 3,7 pontos percentuais”, seguido pelos serviços (+1,38 pp), alimentação, álcool e tabaco (+1,35 pp) e pelos bens industriais não energéticos (+1,02 pp), destaca ainda o gabinete de estatísticas europeu.

Não obstante, a taxa de inflação anual na UE atingiu os 8,1% em abril, isto é um novo recorde e acima dos 7,8% registados em março. Compara ainda com os 2% registados em abril de 2021.

Na Zona Euro, França e Malta foram os países a registarem as taxas de inflação mais baixas em abril (ambos com 5,4%), seguidos pela Finlândia (5,8%) e por Itália (6,3%). Quanto a Portugal está em linha com o valor registado pela Zona Euro, com a taxa de inflação a fixar-se nos 7,4% e a par e passo com a Dinamarca e Eslovénia.

Taxa de inflação dos países da Zona Euro em abril de 2022Fonte: Eurostat

No polo oposto, a Estónia foi o país com a maior taxa de inflação, tendo registado uma subida de 19,1% em abril, seguida pela Lituânia (16,6%) e pela República Checa (13,2%).

O Eurostat nota ainda que, comparativamente com março, a taxa de inflação anual em abril recuou em três Estados-membros, estabilizou em dois e aumentou em 22.

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Portugal deixa de ter juros negativos na emissão a um ano

Portugal foi aos mercados financeiros financiar-se a curto prazo pela primeira vez desde que há sinais mais fortes de que o BCE irá subir os juros em julho por causa da aceleração da taxa de inflação.

Na primeira emissão de dívida de curto prazo desde que há sinais mais fortes de que o Banco Central Europeu (BCE) vai subir os juros em julho, perante a escalada da taxa de inflação, Portugal emitiu esta quarta-feira 875 milhões de euros a um ano a taxas positivas — ao contrário do que aconteceu nos últimos anos –, refletindo a subida dos juros no mercado secundário. A seis meses, a taxa manteve-se negativa, ainda que menos do que na emissão anterior.

De acordo com os dados da Reuters, nos títulos com maturidade a 12 meses, o IGCP financiou-se em 875 milhões de euros, com uma taxa de 0,236%, em comparação com -0,467% no leilão anterior. A oferta superou em 1,65 vezes a procura, face a 1,53 vezes no leilão anterior.

Desde 2017 que a dívida portuguesa a um ano não negociava com valores positivos no mercado secundário, excetuando um breve período quando foi decretada a pandemia de Covid-19. Esta quarta-feira a yield a um ano é de 0,11%, abaixo dos 0,236% exigidos pelos investidores — que estão a antecipar várias subidas de juros por parte do BCE — para emprestarem a Portugal a 12 meses.

Juros a um ano voltam a terreno positivo cinco anos depois

Fonte: Reuters.

Nos títulos com maturidade a seis meses, o IGCP financiou-se em 625 milhões de euros, com uma taxa de -0,179%, face a -0,571% no leilão anterior. A oferta superou em 2,32 vezes a procura, menos do que o rácio de 2,6 do leilão anterior.

“As subidas dos prémios de risco que temos assistido nas últimas semanas tanto na dívida soberana como na dívida das empresas são fruto das condicionantes atuais e que muita pressão têm colocado sobre os bancos centrais“, explica Filipe Silva, analista do Banco Carregosa, em reação aos resultados da emissão, referindo que “com uma presença menos ativa do Banco Central Europeu do lado comprador, era expectável que as taxas subissem“.

Porém, o analista reconhece que “o ritmo a que tudo está a acontecer é que está a ser mais rápido do que se esperava, e quando tal acontece, o mercado ajusta fortemente até atingir novo ponto de equilíbrio“. Com o fim da era das taxas negativas, “Portugal precisa de gerir de uma forma mais cautelosa o novo custo que começa a ter para a sua dívida, para que tal não se torne outra vez num problema a prazo”, aconselha Filipe Silva.

A última emissão comparável foi realizada a 16 de março, após o início da invasão russa na Ucrânia e das primeiras decisões do BCE para acelerar a normalização da política monetária. Na altura, Portugal colocou 1.750 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro, montante máximo indicativo, a seis e a 12 meses, com taxas de juro menos negativas: -0,467% a um ano e -0,571% a seis meses.

Esta quarta-feira o IGCP, a agência que gere a dívida pública, conseguiu assim colocar o valor mínimo do intervalo a que se tinha proposto, entre 1.500 e 1.750 milhões de euros. A entidade liderada por Cristina Casalinho anunciou na semana passada que esta quarta-feira iria emitir dívida a seis meses (novembro de 2022) e a 12 meses (maio de 2023).

(Notícia atualizada às 11h07 com mais informação)

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Glovo investe 40 milhões na expansão em Portugal. Quer contratar 60 pessoas

Glovo vai mudar de escritórios tanto em Lisboa como no Porto para responder a este crescimento. Mercado nacional está no no top 3 em termos de investimento da plataforma de entregas.

A Glovo vai investir 40 milhões de euros na expansão da operação de entregas em Portugal, alargando a mais 70 cidades. A empresa pretende ainda contratar até ao final do ano 60 colaboradores, atingindo os 160 trabalhadores no mercado nacional. A Glovo vai mudar de escritórios tanto em Lisboa como no Porto para responder a este crescimento. “Portugal está neste momento no top 3 em termos de investimento da Glovo.”

“Este novo investimento, os novos escritórios, a presença em mais cidades e o aumento do número de colaboradores têm sempre como foco principal o objetivo de sermos a aplicação de referência em Portugal e trazer ainda mais conveniência aos utilizadores da Glovo”, diz Joaquín Vázquez, general manager da Glovo em Portugal, citado em nota de imprensa.

O plano de investimento da Glovo prevê o alargamento do serviço a mais 70 cidades, alcançando um total de 160. Previsto está igualmente o recrutamento de 60 pessoas — juntando-se às 30 já contratadas desde o início do ano, em áreas como Sales, Brand Marketing Services, Operações, entre outras.– elevando 160 o número de colaboradores em Portugal.

No ano passado, a Glovo expandiu a mais de 40 cidades, contando atualmente com mais de 8.500 parceiros, “o que representa um aumento de 100% ao nível de pedidos da categoria de restaurantes disponíveis, 164% na categoria de mercearias, 187% em lojas e mais 95% na área de saúde e bem-estar”, informa a companhia em nota de imprensa.

Portugal está no top 3 de investimento da plataforma de entregas espanhola que, recentemente, comprou duas empresas portuguesas, o Mercadão e a Kitch, com o objetivo de levar a tecnologia e o talento portugueses para os 25 países em que está presente.

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