ACP vai entregar providência cautelar para travar mudanças ao trânsito aprovadas em Lisboa

  • Lusa
  • 17 Maio 2022

O objetivo é que eventuais alterações ao trânsito em Lisboa sejam tomadas após estudos prévios realizados por técnicos e não com base numa decisão política.

O Automóvel Clube de Portugal (ACP) vai entregar esta semana uma providencia cautelar contra as mudanças do trânsito em Lisboa aprovadas na passada quinta-feira pela Câmara Municipal, disse à Lusa o presidente do ACP, Carlos Barbosa.

De acordo com Carlos Barbosa, o objetivo é que eventuais alterações ao trânsito em Lisboa sejam tomadas após estudos prévios realizados por técnicos e não com base numa decisão política.

“Não me interessam nada as guerras políticas na câmara, interessa-me sim a mobilidade em Lisboa e não podem ser tomadas decisões sobre Lisboa devido a guerras políticas entre a esquerda e a direita ou a direita e a esquerda. Quando houver estudos, nós respeitaremos os estudos, vamos acompanhando os estudos e vamos ver o que os estudos dizem. Sem haver estudos, não se podem tomar medidas dessas”, disse.

A proposta, aprovada pelo executivo de Lisboa na passada quinta-feira, foi uma iniciativa do Livre e determina a redução em 10 quilómetros/hora da velocidade máxima de circulação permitida atualmente em toda a cidade e a eliminação do trânsito automóvel na Avenida da Liberdade aos domingos e feriados.

Foi decidido ainda que o corte do trânsito automóvel aos domingos deve ser alargado a todas as freguesias, aplicando-se a “uma artéria central (ou mais) com comércio e serviços locais”.

Votaram a favor da iniciativa “Contra a guerra, pelo clima: proposta pela redução da dependência dos combustíveis fósseis na cidade de Lisboa” oito vereadores (cinco do PS, um do Livre, um do Bloco de Esquerda e a vereadora Paula Marques, independente do movimento Cidadão por Lisboa, eleita pela coligação PS/Livre). Os dois vereadores do PCP abstiveram-se e os sete da coligação Novos Tempos (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) votaram contra.

O PSD disse, entretanto, que vai tentar vias, incluindo jurídicas, para reverter a proposta aprovada pela oposição, sublinhando que não houve consulta pública ou pareceres técnicos prévios.

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Covid leva clubes de futebol ingleses a processarem 6 seguradoras

  • ECO Seguros
  • 17 Maio 2022

Arsenal, Liverpool, Tottenham e Leicester estão entre os queixosos, Aviva, Zurich, Allianz e Liberty entre os alvos. A decisão do Tribunal Superior britânico sobre interrupção de negócios é fundamento

Alguns dos maiores clubes de futebol da Inglaterra incluindo Arsenal, Aston Villa, Liverpool e Leicester City, lançaram uma ação conjunta contra algumas das maiores seguradoras do Reino Unido.

Um grupo de 20 entidades reclamantes está a processar as seguradoras Allianz, MSAmlin, Aviva Insurance, CNA Insurance, Zurich Insurance e Liberty, pedindo indemnizações em consequência da interrupção dos negócios provocada pela pandemia de Covid-19.

A base legal para a reivindicação dos clubes é um caso de teste colocado em Londres no Tribunal Superior, no início do ano passado, que envolveu a FCA, entidade reguladora dos seguros no Reino Unido e que tratou de perdas comerciais relacionadas com a Covid. A decisão definiu que as empresas podem apresentar participações de sinistro a seguradoras por perdas que foram resultado direto da pandemia ou de quaisquer restrições de bloqueio e confinamento.

Fontes ligadas ao processo afirmaram que essa decisão da Tribunal Superior no teste da FCA no ano passado foi apenas o começo e que há ainda muitas outras questões ainda por resolver, o que deve levar outras reivindicações a tribunal.

Os requerentes são 20 entidades diferentes, entre clubes de futebol masculinos e femininos e proprietários de estádios, pertencentes ou ligados ao Arsenal, Aston Villa, Brighton & Hove Albion, Leicester City, Liverpool, Tottenham Hotspur e West Ham United.

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Bosch quer contratar mais de 1.100 pessoas para Portugal em 2023

Grupo alemão está a construir novos edifícios na unidade de componentes para automóveis em Braga e tem um novo projeto para a unidade de bombas de calor em Aveiro.

A Bosch quer contratar mais de 1.100 pessoas para Portugal em 2023. O grupo alemão tem novos projetos para as unidades de Aveiro e de Braga, segundo a informação adiantada esta terça-feira em conferência de imprensa no Porto.

Em Braga, a unidade de produção de soluções de mobilidade vai contar com dois novos edifícios, que deverão ficar prontos no terceiro trimestre de 2023. “Há duas semanas iniciámos a construção de mais 15 mil metros quadrados de área produtiva e de mais seis mil metros quadrados na área dos escritórios”, revelou o responsável pela Bosch em Portugal, Carlos Ribas.

“Se o mercado continuar como está”, poderão entrar “800 a 1000 pessoas” em Braga logo em 2023, contabilizou o gestor do grupo em Portugal, que continua a sofrer paragens de produção devido à falta de semicondutores.

Em Aveiro está em marcha um investimento total de 17 milhões de euros em instalações de teste para uma nova tecnologia de bombas de calor e acrescentar uma linha de produção, que deverá arrancar no primeiro semestre de 2023.

A ampliação das instalações de Aveiro — que também produzem esquentadores e caldeiras — permitirá a criação de 300 novos postos de trabalho em dois anos. Logo em 2023 “deverão entrar entre 100 e 150 pessoas“, com o recrutamento a ficar completo em 2024, detalhou Carlos Ribas.

Portugal “muito competitivo”

Com as 350 pessoas a contratar em 2022 e as mais de 1.100 no ano seguinte, a Bosch poderá ultrapassar a fasquia dos 7.000 funcionários em Portugal no próximo ano. O país é considerado “o mais competitivo” da Europa Ocidental pelo presidente do grupo alemão para Portugal e Espanha, Javier González Pareja.

“Todas as unidades do grupo aqui têm investigação e desenvolvimento – em parceria com universidades. Há poucos países, como Portugal, com produção e invenção na mesmo localização. Isso torna o país muito competitivo a nível internacional”, destacou Javier González Pareja, na conferência de imprensa. O líder ibérico da Bosch também assinalou a aptidão das novas contratações da empresa na área tecnológica.

Há poucos países, como Portugal, com produção e invenção na mesmo localização. Isso torna o país muito competitivo a nível internacional.

Javier González Pareja

Presidente do Grupo Bosch em Portugal e Espanha

As vendas do grupo Bosch em Portugal aumentaram 5% para 1,7 mil milhões de euros no ano fiscal de 2021. Os produtos saídos das unidades do grupo alemão em solo português foram exportados para mais de 50 países e representaram mais de 97% das vendas.

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Estrutura de Missão rejeita reabertura de Agendas Mobilizadoras nos Açores

  • Lusa
  • 17 Maio 2022

Participação dos arquipélagos só pode decorrer até ser atingida a verba equivalente a 1% do PRR, que no caso dos Açores corresponde a 117 milhões de euros. 

O presidente da Estrutura de Missão Recuperar Portugal, que faz a gestão do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), rejeitou esta quarta-feira, na Assembleia Legislativa dos Açores, a possibilidade de as candidaturas às Agendas Mobilizadoras serem reabertas.

Numa audição na comissão de inquérito ao processo das Agendas Mobilizadoras do Parlamento açoriano, que decorreu esta quarta-feira em Ponta Delgada, Fernando Alfaiate disse que existem 64 Agendas Mobilizadoras em “fase de avaliação” e que “não está prevista” a reabertura de candidaturas.

A 20 de outubro, depois de críticas ao processo das Agendas Mobilizadoras nos Açores, o presidente do Governo Regional, José Manuel Bolieiro, anunciou que aquelas candidaturas de empresas açorianas a 117 milhões de euros do PRR iriam começar do zero, com a garantia de que não se perderia um cêntimo.

“Se as Agendas Mobilizadoras vão recomeçar, ou partir do zero? Não. Não há essa possibilidade. Inclusivamente, do ponto vista dos montantes previstos no PRR, são muito reduzidos face à procura que existiu”, assegurou Fernando Alfaiate.

O responsável acrescentou não ver “possibilidade de atender a novos concursos que possam ser abertos e recomeçar do zero”.

“Nesse aspeto, nada a dizer além disso”, reforçou Fernando Alfaiate, quando questionado sobre a possibilidade de o processo ser reaberto.

O líder da missão Recuperar Portugal lembrou que foram contratualizados com os Açores 580 milhões de euros provenientes do PRR e disse não ter conhecimento da verba de 117 milhões alegadamente canalizada para a região no âmbito das Agendas Mobilizadoras.

“No âmbito do item das Agendas Mobilizadoras, não tenho conhecimento de nenhuma atribuição especifica para as regiões autónomas”, assinalou.

Fernando Alfaiate revelou que teve conhecimento, em agosto de 2021, por parte do anterior ministro do Planeamento Nelson Souza, de que as regiões autónomas teriam a “possibilidade adicional” de participar em avisos nacionais do PRR.

Esta participação dos arquipélagos só pode decorrer até ser atingida a verba equivalente a 1% do PRR, que no caso dos Açores corresponde a 117 milhões de euros. “O ministro do Planeamento deu-me informação relativamente à possibilidade de as regiões autónomas, Madeira e Açores, poderem participar nos avisos nacionais até a um limite de 1% do PRR”, avançou.

De acordo com o responsável, os apoios que as empresas das regiões autónomas tiveram no âmbito de “todos os apoios” nacionais do PRR “contabilizam para o limite” de 1%. “As empresas que participarem nas Agendas Mobilizadoras que pertençam à Região Autónoma dos Açores, e não tem de ser líderes [do consórcio] nem estar aqui localizadas, contabilizarão para esse montante [de 1%]”, exemplificou.

A Estrutura de Missão Recuperar Portugal foi criada pela resolução do Conselho de Ministros de 04 de maio de 2021 e tem como objetivos negociar, contratualizar e monitorizar a execução do PRR.

A comissão de inquérito às agendas mobilizadoras foi aprovada por unanimidade no parlamento açoriano em outubro de 2021, depois de vários partidos terem questionado a gestão feita pelo Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) às verbas previstas no PRR para o arquipélago ao abrigo daquele programa.

Em causa estava uma verba inicial de 117 milhões de euros, financiada pelo PRR, destinada a projetos de inovação, turismo e agroindústria, a que poderiam candidatar-se as empresas açorianas que apresentassem projetos em consórcio com outros grupos económicos.

Na sequência de críticas ao processo, os consórcios criados nos Açores deixaram cair as propostas, em outubro, a pedido do presidente do Governo Regional, que disse ter a “garantia” do Governo da República de que a verba destinada à região não estava em causa.

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Trabalhadores do Metro de Lisboa entregam pré-aviso de greve ao trabalho suplementar em junho

  • Lusa
  • 17 Maio 2022

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa vão entregar pré-aviso de greve para o mês de junho ao trabalho suplementar e eventos especiais.

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa decidiram esta terça-feira, em plenário, entregar um pré-aviso de greve para o mês de junho ao trabalho suplementar e eventos especiais, estando em risco o prolongamento do horário habitual durante os Santos Populares.

Em declarações à Lusa, Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), explicou que, esta terça-feira reunidos em plenário, os trabalhadores aprovaram uma proposta conjunta de revisão parcial do Acordo Empresa e mandataram os sindicatos para fazer a entrega do pré-aviso de greve.

“[A greve será] ao tempo suplementar e evento especiais no mês de junho”, disse Anabela Carvalheira salientando que “as restantes lutas serão decididas no dia 23 consoante a posição da empresa” em reunião com os sindicatos.

Segundo a sindicalista, em causa “continua a luta dos trabalhadores da OP [trabalhadores maquinistas e os trabalhadores chefia do posto de comando central], à qual se também junta a revisão parcial do Acordo de Empresa (AE)”.

De acordo com Anabela Carvalheira, a revisão do AE devia estar “num estado mais adiantado”, recordando já estamos no mês de maio e, à semelhança de outros anos, “ainda está em banho-maria”.“As restantes lutas serão decididas no dia 23 consoante a preparação da empresa”, reiterou.

Na noite de Santo António, de 12 para 13 de junho, a linha verde e azul do metro de Lisboa habitualmente têm o horário prolongado devido às festas populares, que este ano voltam à rua depois de dois anos sem se realizarem devido à pandemia de Covid-19.

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa (ML) cumprem na quarta-feira e no dia 27 novas greves parciais, entre as 05h00 e as 09h00, contra a falta de condições de trabalho na área operacional, devendo a circulação iniciar-se pelas 09h30.

Em comunicado, a transportadora refere que, como se prevê que a circulação fique afetada, “o serviço de transporte terá início, previsivelmente, a partir das 09h30”.

O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião). Normalmente, o metro funciona entre as 06h30 e as 01h00.

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MB Way com recorde de 4 milhões de utilizadores no Dia Mundial da Internet

Mb Way atinge os 4 milhões de utilizadores no Dia Mundial da Internet, e conta com mais de 28 milhões de transações em abril de 2022, o seu melhor mês em termos de operações totais.

A aplicação de pagamentos e transferências MB Way assinalou o Dia Mundial da Internet com um número recorde de utilizadores de quatro milhões de pessoas, quer através da própria aplicação, quer através das aplicações bancárias a disponibilizar o serviço, anunciou a SIBS esta quarta-feira.

A gestora da rede Multibanco e responsável pela app divulgou que abril de 2022 foi o melhor mês do MB Way em termos de operações totais, contando com mais de 28 milhões de transações, das quais 42% correspondem a compras em lojas físicas e online. A SIBS assinala esta tendência como um indicador da “crescente normalização do consumo num contexto de pós-pandemia”.

A contribuir para o crescente número de utilizadores está também o avanço de 170%, face ao período pré-pandémico de 2019, nas compras online referentes aos primeiros quatro meses de 2022. Por sua vez, este aumento é de 115% em comparação a 2020, e de cerca de 25% face ao período homólogo. O serviço já conta com mais de 6,6 milhões de cartões de débito, crédito ou de refeição registados.

Luís Gonçalves, diretor de segmentação e gestão de mercados da SIBS, destaca que “é com enorme orgulho” que a gestora da app vê espelhado neste marco o seu contributo para “uma sociedade cada vez mais digitalizada”, e considera que o recorde de utilizadores reflete a relevância do serviço prestado.

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PHC Software oferece 12 sextas-feiras por ano aos colaboradores

A medida, à qual se juntam contratos sem termo para todos os colaboradores, consultas gratuitas em psicologia e 15 dias extra de apoio à parentalidade, não implica qualquer compensação horária.

A PHC Software vai permitir aos colaboradores tirar 12 sextas-feiras por ano para tempo pessoal, introduzindo as semanas de quatro dias sem qualquer compensação horária. Esta novidade faz com que os colaboradores da tecnológica obtenham um total de 35 dias anuais para tempo pessoal, o que equivale a 13% dos dias úteis do ano. Contratos sem termo para todos os colaboradores, consultas gratuitas em psicologia e 15 dias extra de apoio à parentalidade são outros dos benefícios implementados pela tecnológica.

“O nosso objetivo é sermos a referência de experiência de trabalho. É por isso que apostamos em condições de topo para rendimento de topo, com uma cultura de alta flexibilidade e responsabilidade individual para uma produtividade coletiva. Estas medidas são uma aposta nas pessoas e mais um passo que a PHC dá em direção ao futuro do trabalho”, afirma Rute Ablum, chief management officer da PHC Software, citada em comunicado.

De modo a tornar mais evidente o compromisso da empresa com os seus colaboradores, a mesma implementou também benefícios flexíveis, como uma verba anual para cada colaborador usufruir da forma que pretende, através do programa Coverflex, bem como o reforço do programa interno “Bring a Friend”, através do qual os colaboradores recebem um total de 500 euros e um dia de férias extra por cada contratação recomendada.

A estas novidades somam-se outras que vêm reforçar a experiência de trabalho da PHC, com foco na saúde e segurança. É o caso do programa de assistência ao bem-estar do colaborador, extensível ao agregado familiar, que inclui um total de 24 consultas anuais gratuitas em psicologia, assistência jurídica, assistência financeira e nutrição.

Finalmente, a tecnológica anuncia também que passará a contratar todas as pessoas a contrato sem termo. E, para os colaboradores que acabam de ser pais, a empresa dará quinze dias extra de apoio à paternidade.

Já o regime laboral seguido pela PHC Software tem sigo o modelo de trabalho híbrido, com dois dias de trabalho no escritório, três dias flexíveis e dois períodos de trinta dias para trabalho full-remote.

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Unlock Boutique Hotels com novos managing director e operations director

A empresa acaba de reforçar a sua equipa de gestão com a contratação Renato Homem para general manager e com a promoção de Pedro Marques da Costa a diretor de operações.

Com apenas seis anos e um total de 16 hotéis em nove destinos, a Unlock Boutique Hotels decidiu investir no reforço da sua equipa de gestão com a contratação Renato Homem para general manager e promoção de Pedro Marques da Costa a diretor de operações. O objetivo é consolidar a operação existente e preparar as futuras entradas de novos hotéis.

“Este reforço da equipa, na qual me incluo, permite à Unlock Hotels assumir cada vez mais, um papel desafiador no setor e continuar a ser um motor da inovação e distinção na hotelaria e turismo. Para tal, conto com a excelência do trabalho já demonstrado pelas equipas, pela confiança depositada pelos proprietários dos hotéis e pela qualidade e exigência de todos os stakeholders“, diz Renato Homem, em comunicado.

“Esta nova estrutura contribuirá de forma muito positiva para o sucesso da Unlock neste novo e exigente ciclo de atividade. A eficiência das operações é cada vez mais importante na hotelaria onde o trabalho desenvolvido pelas nossas equipas se tem revelado crucial e diferenciador, e onde o meu papel será de apoiar, consolidar e inovar em novos conceitos e experiências. É um orgulho ter este reconhecimento no Grupo sendo também um desafio que abraço de corpo e alma”, acrescenta Pedro Marques da Costa.

Renato Homem, que assume o cargo de managing director, exerceu funções de alta direção em entidades como o ICP, a Agência Portuguesa para o Investimento e a AICEP Portugal Global, tendo também assumido funções de gestão em empresas de referência em vários setores de atividade, como Sonae, Oniway, Salsa, CIN e Real Vida Seguros.

Já o novo operations director, Pedro Marques da Costa, já estava no grupo Unlock e tem uma sólida experiência em hotelaria e turismo com mais de 30 anos de carreira no setor, tendo passado por hotéis como o Le Meridien Park Atlantic, Torralta, Hotel do Sado Business & Nature e Vila Park.

A função de CEO da Unlock continuará com Miguel Velez, que pretende reforçar a relação com os proprietários dos hotéis e investir mais tempo no desenvolvimento do negócio, com especial foco no crescimento e nas sinergias entre as unidades em gestão, de forma a maximizar o efeito rede que diferencia a Unlock.

“É com um enorme orgulho por todo o trabalho feito pela equipa, que vejo a Unlock com 16 hotéis em operação, robustecer a sua equipa de gestão com quadros reconhecidos pelo mercado em toda a linha. Queremos continuar a crescer e corresponder às expectativas dos nossos clientes, parceiros e investidores e para isso precisamos de uma equipa sénior e altamente experiente”, refere Miguel Velez, CEO e um dos fundadores da empresa.

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Fábrica da Bosch em Braga mantém paragens por falta de chips

Unidade de soluções de mobilidade do grupo alemão em Portugal tem parado com frequência por falta de peças. Subida dos custos logísticos e da energia também complicam atividade.

A fábrica da Bosch em Braga continua a parar por falta de semicondutores. O grupo alemão tem tido dificuldades em obter chips no mercado para a produção de peças para a área da mobilidade e, por causa disso, em trabalhar com algumas das maiores fabricantes mundiais. A subida dos custos logísticos e da energia também tem complicado a atividade, admitiu nesta terça-feira o responsável pela empresa em Portugal, Carlos Ribas.

“A situação que vivemos é muito instável e muito difícil. Os custos da energia praticamente duplicaram, os contentores vindos da Ásia também aumentaram de preço e temos de parar a produção várias vezes por falta de componentes”, detalhou Carlos Ribas, durante a conferência de imprensa de apresentação de resultados relativos a 2021, no Porto.

Os semicondutores são a única peça que tem faltado para a produção na Bosch Car Multimedia. Os próprios clientes da fábrica, que inclui fabricantes de automóveis como BMW, Mercedes e Volkswagen, têm sido informados sobre esta situação. “Somos totalmente transparentes com os nossos clientes”, ressalvou o responsável pela Bosch em Portugal.

No ano passado, durante vários períodos, a fábrica de Braga foi obrigada a parar a produção e a recorrer ao lay-off devido à escassez de semicondutores no mercado. Em abril, Carlos Ribas tinha assegurado ao ECO que o problema “já não [era] comparável”, embora “ainda [houvesse] alguns fornecedores com limitações”. “Conseguimos algumas alternativas e também os fornecedores de chips aumentaram a capacidade e estão a conseguir abastecer o mercado de uma forma mais eficaz”, detalha.

Em 2021, a unidade da Bosch em Braga registou uma quebra de 5% nas vendas, para 1,04 mil milhões de euros. Esta fábrica representou mais de 60% da faturação da empresa alemã em Portugal durante o último ano.

Transição renovável

O grupo alemão também quer apostar na neutralidade carbónica nas suas fábricas em todo o mundo. Portugal não é exceção, com as unidades de Braga, Aveiro e Ovar a contarem com painéis solares para gerar energia de forma mais sustentável possível.

O gás já foi praticamente retirado da equação energética da Bosch, com exceção da unidade de Aveiro, dedicada à produção de bombas de calor, esquentadores e caldeiras. Aí, ainda assim, está a ser tentada a injeção de até 20% de hidrogénio na rede.

Há clientes que só nos dão o negócio se a produção for totalmente verde.

Carlos Ribas

Representante do Grupo Bosch em Portugal

E sempre que não for possível ter uma produção totalmente neutra em carbono, o grupo alemão explica que “compra créditos de carbono” para garantir o menor impacto possível para o ambiente.

Em Braga, a empresa pretende colocar painéis solares no parque de estacionamento e reforçar a independência na produção energética. Em 2023 também vai ser testado um projeto de produção de energia por geotermia (aproveitamento do calor interno proveniente da terra).

Carlos Ribas assumiu ainda que há cada vez maior preocupação com a neutralidade carbónica na linha de montagem, relatando mesmo que “há clientes que só [lhe] dão o negócio se a produção for totalmente verde”.

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Lisboa, futuro. Semana de Empreendedorismo de Lisboa arranca

  • Trabalho
  • 17 Maio 2022

Sete dias a discutir o futuro de Lisboa e o ecossistema de startups. Semana de Empreendedorismo de Lisboa arrancou esta segunda-feira.

Lisboa, Futuro é o tema da 11ª Semana do Empreendedorismo de Lisboa, cuja sessão de abertura arrancou na segunda-feira, nos Paços de Concelho, da Câmara Municipal de Lisboa.

“Gazelas, Unicórnios e outros caminhos para o Futuro” foi o tema do debate que contou com Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, com Joana Rafael, cofundadora da Sensei, Marcelo Lebre, COO e fundador da Remote, Rodrigo Graça Moura, CFO e VP Finance da Feedzai, e Ana Pimentel, jornalista e autora do livro “unicórnios Portugueses”.

 

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Novobanco? “Não estamos a olhar. Queremos manter as coisas como estão”, diz dono do BPI

Administrador-delegado do grupo Caixabank falou dos planos ambiciosos para o crescimento do negócio em Portugal que não passa nem por aquisições de outros bancos nem por saídas de trabalhadores.

O Novobanco interessa ao Caixabank? “Não estamos a olhar. Queremos manter as coisas como estão”, respondeu desta forma Gonzalo Gortázar, administrador-delegado do grupo espanhol que detém o português BPI, na apresentação do plano estratégico para 2024.

“O plano estratégico não contempla nenhuma operação inorgânica”, reforçou Gortázar aos jornalistas esta terça-feira na sede do banco, em Madrid.

Segundo o responsável, o banco português encontrou o caminho que deve continuar a seguir nos próximos anos. “Tem apresentado resultados e quota de mercado ano após ano e em toda linha. Tem os melhores rácios de qualidade da banca. A prioridade que temos neste momento seguir por esse caminho, essa senda de qualidade”, adiantou o líder executivo do grupo espanhol.

O Caixabank está satisfeito com a operação em Portugal, que já deu dividendos de 460 milhões desde que comprou a totalidade do BPI em 2017. Mas os espanhóis pretendem mais da equipa liderada por João Pedro Oliveira e Costa (que foi elogiada por Gortázar). As receitas deverão crescer 9% ao ano (partindo de uma base de cerca de 700 milhões), enquanto deve convergir para as metas do grupo em termos de rentabilidade (acima de 12%, contra os 6,8% do BPI no final de 2021) e de eficiência (rácio de eficiência abaixo dos 48%, contra os 57% no final de 2021) nos próximos três anos. É o que diz a estratégia do Caixabank para Portugal.

Questionado se estes objetivos vão implicar uma redução do número de trabalhadores, Gonzalo Gortázar afastou esse cenário de forma perentória: “Não prevemos nenhum exercício de reestruturação do quadro de pessoal em Portugal”. Para o grupo espanhol, os ganhos de eficiência virão de dois caminhos: aumento das receitas e melhoria das sinergias.

Em relação a Angola, onde o BPI há algum tempo tenta vender o BFA por pressão dos reguladores, o administrador-delegado do Caixabank diz que será uma operação para manter por agora e que continua a ter um bom desempenho independentemente ser um negócio não core para o grupo.

“Não há uma data e não há necessidade imperiosa de vender”, esclareceu, admitindo que se analisar todos os cenários se as condições forem as mais adequadas para o banco, incluindo a possibilidade de colocar os 48% em bolsa.

O jornalista viajou a Madrid a convite do Caixabank.

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Últimos números da inflação “foram uma surpresa em alta”, admite Centeno

O governador do Banco de Portugal admite que os últimos números da taxa de inflação em Portugal "foram uma surpresa em alta" face ao que antevia o banco central. Será refletido nas próximas projeções.

O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, admitiu esta terça-feira que os últimos números da taxa de inflação em Portugal, que a aproximaram da taxa registada na média da Zona Euro, foram uma “surpresa em alta”. O banco central vai levar em conta esses dados na próxima previsão para a taxa de inflação em Portugal em 2022 que deverá ser divulgada dentro de semanas.

Na conferência de imprensa de apresentação do relatório sobre os resultados do BdP em 2021, Mário Centeno reconheceu que as novas previsões terão de “levar em conta” a evolução recente da taxa de inflação, sinalizando que haverá uma revisão em alta face à atual estimativa de 4% (Índice Harmonizado de Preços no Consumidor). Em abril de 2022, a taxa de inflação (IPC) atingiu os 7,2%, o que compara com 7,5% na média da Zona Euro.

O governador do Banco de Portugal explicou que, além dos dados mais recentes, é preciso atualizar a “perspetiva” sobre a duração da guerra na Ucrânia e a reabertura da economia da China após confinamentos relacionados com a Covid-19. Esta segunda-feira a Comissão Europeia reviu em alta a previsão da taxa de inflação em Portugal este ano para 4,4% e o Fundo Monetário Interacional (FMI) para 6%.

É “notório que nos últimos dois meses a taxa de inflação em Portugal aproximou-se bastante da média da área do euro”, reconheceu Centeno, recordando que nos meses anteriores estava “mais contida” na economia portuguesa. Para o governador, estes dados não dizem “muito sobre o seu caráter temporário ou permanente”. “É preciso saber se a taxa de inflação está ou não ancorada nos objetivos do BCE no médio prazo. Todos os indicadores do mercado mostram que essa ancoragem existe”, afirmou.

Contudo, Centeno referiu um indicador com um “resultado diferente”: as expectativas dos particulares para a taxa de inflação no futuro. “Em quase todos os países europeus as expectativas de inflação são claramente mais altas do que as que resultam dos instrumentos de mercado”, notou, argumentando que todos têm de comunicar melhor sobre o que significa este surto inflacionista que estamos a viver.

Acresce que, ao contrário do que aconteceu no início da crise pandémica, a coordenação das políticas a nível europeu tem sido menor, diz Centeno, algo que “lamenta”. O governador reconhece que a coordenação da política monetária e da política orçamental e económica “deixou de ser tão simples como foi em 2020”. A situação atual “requer uma coordenação e comunicação que ainda não atingimos no seu nível desejável”, admitiu.

Recusando comentar os dados de mercado em que os investidores estão a incorporar várias subidas dos juros por parte do BCE este ano, Mário Centeno disse que “é notório que essas expectativas se vão formando”. “Temos de enquadrar nas nossas decisões essas expectativas, quando desaceleram ou aceleram”, disse, antecipando que espera que nas próximas reuniões do BCE “se consiga transmitir a todos de forma clara qual é a expectativa correta daquilo que o BCE considera ser necessário para ter um contributo muito importante da normalização da política monetária para a contenção da inflação“.

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