Foreo contrata Iryna Shkira como manager de marketing e comunicação para Portugal

Com a sua entrada na Foreo, a profissional, natural da Ucrânia e com mais de oito anos de experiência, tem como objetivo manifestar e revelar a identidade da marca através do storytelling.

A Foreo contratou uma nova profissional para assumir a liderança do marketing e comunicação da empresa sueca de beauty-tech para Portugal. Iryna Shkira, natural da Ucrânia, com mais de oito anos de experiência profissional, vai integrar a equipa portuguesa.

“O mix perfeito entre dispositivos fantásticos, brand core values e o alinhamento com a equipa acerca do rumo da marca tanto em Portugal como a nível global” despertaram a curiosidade de Iryna Shkira para esta posição, confessa a profissional, citada em comunicado.

Com a sua entrada na Foreo, em 2022, Iryna Shkira tem como objetivo manifestar e revelar a identidade da marca através do storytelling. “Esta nova estratégia e abordagem da marca no mercado Português vai tornar a marca mais inclusiva, representando todos os seus consumidores e contando as suas histórias. Inclusividade, diversidade e valorização de cada membro da equipa são os valores em que se baseia a cultura da empresa e que devem ser claramente transmitidos, pela marca, aos seus consumidores”, detalha a empresa.

Com mais de 8 anos de experiência profissional, Iryna Shkira iniciou-se no mercado em Portugal com a implementação de uma marca ucraniana de moda de noiva, onde, durante cinco anos, desenvolveu a sua carreira na área de marketing e estratégia de marca. Em 2021 juntou-se a uma tech startup na área de project management software para indústrias criativas, como head of content & brand strategy.

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Crédito ao consumo dispara 40% no primeiro trimestre

Fim da pandemia e aumento da confiança das famílias impulsionou o crédito ao consumo no primeiro trimestre: banca deu financiamentos de 1,9 mil milhões no arranque do ano.

O fim da pandemia e o aumento da confiança das famílias em relação à economia fizeram disparar o crédito ao consumo no primeiro trimestre do ano. Os bancos e financeiras deram financiamentos de quase 1,9 mil milhões de euros aos consumidores no arranque do ano, o que representa um disparo de 42% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o país ainda se encontrava condicionado pelas medidas da Covid-19.

Foram concedidos 1,88 mil milhões de euros às famílias para a compra de automóveis, eletrodomésticos, férias e outros bens e serviços nos três primeiros meses deste ano, revelou o Banco de Portugal esta segunda-feira.

Mesmo em relação a 2019, os números mostram que o novo crédito ao consumo já está cerca de 7% acima dos níveis registados antes da pandemia, mostram os dados do supervisor.

Os especialistas associam o aumento do crédito ao consumo ao alívio das restrições e da incerteza com a pandemia, que tinham provocado o adiamento de muitas decisões de consumo da parte das famílias. E isto enquanto a economia se prepara para crescer, aumentando a confiança dos consumidores (apesar do impacto da guerra iniciada em fevereiro). Esta segunda-feira a Comissão Europeia reviu em alta o crescimento do PIB português para 5,8% este ano, a maior taxa na Europa.

Crédito ao consumo acelera

Fonte: Banco de Portugal

Guerra e nova vaga não travam crédito ao consumo

Nem mesmo os receios com a guerra da Rússia na Ucrânia ou com uma nova vaga da pandemia abrandaram a procura por crédito pelos consumidores durante o mês de março, que atingiu os 711 milhões de euros, representando uma subida de quase 13% em relação ao mês anterior e de 30% em relação a março de 2021.

Todas as finalidades de crédito ao consumo registaram subidas em março, mas o crescimento foi mais expressivo no crédito pessoal, que inclui educação, saúde, energias renováveis, lar, crédito consolidado e outras finalidades: aumentou 12,4% em termos mensais, para 357 milhões de euros.

O crédito concedido através de cartões de crédito também subiu significativamente, embora os montantes sejam menos expressivos: aumentou mais de quase 22%, para 119 milhões de euros.

Por seu turno, os montantes para financiar a compra de carro aumentaram 9,4%, para 236 milhões de euros em março.

(Notícia atualizada às 11h38)

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Compal atribui bolsas de apoio no valor de 100.000 euros

A empresa atribuiu um total de cinco bolsas de apoio, em vez das habituais três, num valor de 100.000 euros para distribuir entre os melhores projetos de produtores portugueses.

A Compal anunciou o aumento do número de bolsas a atribuir através da Academia do Centro de Frutologia Compal, uma iniciativa de formação e promoção de conhecimento agrícola. A empresa acaba de atribuir um total de cinco bolsas de apoio — em vez das habituais três — num valor de 100.000 euros para distribuir entre os melhores projetos, anunciados ao vivo durante o evento em que celebraram os 70 anos da marca e 10.º aniversário da Academia.

Clara Barradas e o seu pomar de maçãs de Armamar, José Ferrão e os seus quatro hectares de limão biológico na Azaruja, Liliana Henriques e as suas plantações de bagas e kiwis amarelo e vermelho, Sandra Amaral e as suas estufas de morango e mirtilos, e, por fim, Sandra Francisco e a sua variedade de maça vermelha em Lamego. São estes os nomes e as histórias que compõem a lista de produtores que o júri da Academia quis destacar de entre os formandos de 2021.

“É impressionante ver a quantidade e qualidade de conhecimento técnico com que estes jovens se apresentam ao final do percurso na Academia. É, efetivamente, um sinal de um setor em rejuvenescimento e com uma nova garra e elevadas competências inclusivamente para além da competência agrícola”, afirma Firmino Cordeiro, diretor da Associação de Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) e membro do júri da Academia, em comunicado.

Para Sandra Amaral, uma das formandas e vencedoras da bolsa de apoio, esta foi “uma experiência muito especial”. “Até porque não sou licenciada e por isso para mim foi uma surpresa a dobrar [vencer face a um grupo de formandos na área]. Foi uma experiência extraordinária e por isso digo que já tinha ganho mesmo antes de ter subido ao palco”, admite.

Para além de competências reforçadas, cada um destes produtores leva para casa 20.000 euros, valor destinado a apoiar financeiramente os seus projetos, custear necessidades e colocar em ação muitas das ideias apresentadas. No total, foram atribuídos 100.000 euros pela Academia, tendo contado, como aliado de comunicação, com a gama Compal Origens Portugal, que durante 2021 incentivou à participação na Academia e promoveu a fruta Portuguesa (Ameixa Rainha-Cláudia, Limão, Figo-da-Piteira e Maça) e as suas terras de origem (Elvas, Silves, Montemor-o-Novo e Alcobaça, respetivamente).

“Fizemo-lo porque tínhamos uma mensagem clara a passar: é preciso dar de volta à fruticultura portuguesa, investir no futuro, transmitir esperança, confiança e otimismo. É agora muito recompensador ver a qualidade apresentada nos projetos submetidos à edição deste ano. Faz-nos acreditar que estamos a progredir no sentido correto”, diz José Jordão, presidente do Centro de Frutologia Compal.

Ao final de dez anos de Academia Centro de Frutologia Compal, são já 109 produtores formados, 24 frutas abrangidas e 550.000 euros atribuídos em bolsas de apoio à instalação, sempre com o compromisso de promover a fruticultura nacional, apoiar os produtores portugueses e dar visibilidade à fruta Portuguesa.

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Plataforma ferroviária quer captar investimentos industriais em tempo de guerra

Associação que junta 95 entidades ligadas à ferrovia considera que Portugal tem a "última oportunidade" para captar fundos comunitários e recuperar de décadas de desinvestimento nos comboios.

Portugal quer captar investimento industrial na ferrovia em tempo de guerra na Ucrânia. A ambição foi anunciada pela Plataforma Ferroviária Portuguesa (PFP) nesta segunda-feira, na abertura do terceiro congresso da ferrovia, a decorrer em Leixões. A associação que junta empresas, academia e transportadoras sobre carris acredita que o país tem condições únicas para recuperar de “décadas de desinvestimento” graças aos fundos comunitários.

“Portugal pode apresentar-se como solução na Europa para investimentos industriais na área da ferrovia. É um país altamente tecnológico e que recebe como ninguém. Não temos furacões ou tsunamis, além de termos engenheiros altamente qualificados“, destacou o diretor executivo da PFP, Paulo Duarte.

Momentos antes, o presidente da PFP, João Figueiredo, destacou que o país tem atualmente a “última oportunidade” para usar os fundos comunitários e “recuperar de décadas de desinvestimento” na área da ferrovia. Cerca de 89% das deslocações de pessoas são efetuadas por via rodoviária, percentagem que a plataforma pretende baixar nos próximos anos.

“Vivemos um tempo bastante favorável ao setor ferroviário, com um consenso generalizado para o papel da ferrovia no desenvolvimento do país e na redução da pegada carbónica”, acrescentou João Figueiredo.

O terceiro congresso da ferrovia em Portugal está a decorrer no terminal de cruzeiros do Porto de Leixões. A organização está a cabo da Plataforma Ferroviária Portuguesa, associação que conta com 95 membros. CP, Infraestruturas de Portugal, Metro de Lisboa, Metro do Porto, Efacec, Medway e ISQ são algumas das empresas que pertencem a esta plataforma.

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Advocatus Summit Lisboa. Quanto tempo demorará a economia a recuperar? Pouco, diz a PRA

Em debate esteve o tema “Crescimento da economia e competitividade para o Portugal do pós pandemia”, num painel patrocinado pela PRA, representada por Pedro Raposo.

A 5ª edição da Advocatus Summit Lisboa decorre entre 16 e 24 de maio. Ao todo serão 14 painéis, com temas tão variados como a economia, o financiamento sustentável ou as criptomoedas.

O arranque desta quinta edição esteve a cargo da PRA, com a entrevista “Crescimento da economia e competitividade para o Portugal do pós pandemia” a Pedro Raposo, sócio administrador e responsável de Corporate na PRA, entrevistado por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus.

O crescimento económico será mais rápido por conta da maioria absoluta do PS, será de esperar uma política económica mais próxima das empresas e do crescimento do que até aqui, ou que tipo de impacto terá o PRR no aumento da nossa economia foram algumas das questões discutidas. Veja o vídeo.

Em debate estarão os temas “Crescimento da economia e competitividade para o Portugal do pós pandemia”, “Agribusiness em Portugal: tendências e perspetivas de investimento”, “Financiamento sustentável: novos desenvolvimentos”, “Criptoativos: da fiscalidade à regulação”, “As Novas Formas de Trabalho nas sociedades de advogados”, “Cibersegurança e ciber-resiliência no novo normal”, “Desafios da nova Lei de Bases do Clima”, “NFTs e Criptoarte”, “ESG: Taxonomia e os Atos Delegados do Clima”, “Licenciamento urbanístico – necessariamente uma dor de cabeça?”, “Controle externo e riscos na gestão de fundos europeus”, “Imobiliário: as novas tendências de investimento”, “Whistleblowing: novas obrigações das empresas” e “A emergência dos ativos digitais”.

Os escritórios patrocinadores serão Abreu Advogados, AVM Advogados, CMS Portugal, Cuatrecasas, Miranda & Associados, Morais Leitão, PLMJ, PRA-Raposo, Sá Miranda & Associados, Serra Lopes, Cortes Martins & Associados, Sérvulo & Associados, SRS Advogados, TELLES e Vieira de Almeida. E ainda a Moneris.

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T-Systems e V&AC promovem a sustentabilidade com o Syrah

  • Servimedia
  • 16 Maio 2022

A T-Systems, juntamente com a V&AC, lançou um painel de bordo - Syrah - que integra informações sobre o cumprimento dos compromissos de desenvolvimento sustentável de uma organização e a sua evolução.

A T-Systems, subsidiária de serviços TI para empresas e administrações públicas do Grupo Deutsche Telekom, e a Villafañe & Asociados Consultores (V&AC) anunciaram um acordo para impulsionar a sustentabilidade como motor de negócios no setor privado a nível mundial através da solução Syrah, noticia a Servimedia.

O Syrah foi desenvolvido pela T-Systems Iberia em Espanha e é o primeiro painel de bordo que mostra o estatuto e a evolução do cumprimento dos compromissos de sustentabilidade adquiridos por qualquer empresa ou entidade pública.

Esta aliança reúne as capacidades tecnológicas e de inovação da T-Systems, com o conhecimento e a experiência da V&AC como consultoria estratégica que gere e mede a reputação corporativa com os KPIs empresariais, com o objetivo de posicionar a sustentabilidade como uma alavanca para o desenvolvimento empresarial e o crescimento económico.

“A rentabilidade, a competitividade e a sustentabilidade estão intimamente ligadas e temos de compreender como alavancar estas últimas para melhorar os resultados empresariais e impulsionar o crescimento económico”, afirmou Osmar Polo, CEO da T-Systems Iberia.

Já Sebastián Cebrián, CEO da V&AC, afirma que “as empresas devem não só ser sustentáveis, mas também informar sobre a sua sustentabilidade para demonstrar que cumprem o equilíbrio entre os cuidados ambientais, o bem-estar social e o crescimento económico, para que as necessidades atuais sejam satisfeitas, sem comprometer o futuro das próximas gerações”.

De acordo com várias fontes, 40% das grandes empresas espanholas cotadas em bolsa incluem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nos seus relatórios de sustentabilidade e em sítios web, mas apenas 20% têm iniciativas para medir a sua contribuição real para alcançar estes objetivos.

Como pode o Syrah ajudar as empresas no cumprimento dos ODS?

O painel de bordo Syrah facilita o trabalho dos gestores de sustentabilidade, uma vez que dá acesso aos resultados e à evolução de cada ação sustentável levada a cabo por empresas. Além disso, este painel também revela quais os fatores que afetam o desempenho das ações, ao mesmo tempo que fornece informação de contexto, compara o desempenho de diferentes sítios da mesma empresa e fornece informação sobre emissões de CO2.

A invenção da T-Systems combina as tecnologias cloud e IoT com grandes capacidades de recolha, armazenamento e processamento de dados e ainda cria modelos de previsão para simular e prever o impacto das estratégias de sustentabilidade.

Entre outras funcionalidades, a solução demonstra o alinhamento entre a estratégia de sustentabilidade e a estratégia empresarial da empresa e fornece informação global e detalhada sobre a conformidade da empresa com os ODS, com a possibilidade de fazer alterações por sede, país ou unidades empresariais, bem como a criação de relatórios personalizados.

Além disso, o Syrah permite a comparação entre cidades por localização, atividade industrial ou dimensão, bem como o cruzamento de informação entre o Plano de Ação Municipal e os indicadores dos ODS, de forma a fornecer uma visão global da governação da cidade.

O próximo passo nesta aliança entre a V&AC e a T-Systems, na qual ambas as empresas já estão a trabalhar, é criar um modelo de certificação para o processo de recolha e análise de dados, que atualmente ainda não existe, de modo a proporcionar ainda mais garantias e transparência aos seus clientes.

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Inflação de 4,4% em Portugal em 2022 é a mais baixa da UE, prevê Comissão Europeia

A taxa de inflação deverá acelerar para 4,4% no conjunto de 2022. Um valor historicamente elevado para Portugal, mas ainda assim o mais baixo entre os 27 Estados-membros da União Europeia.

As novas previsões de primavera da Comissão Europeia divulgada esta segunda-feira colocam Portugal como o país com uma taxa de inflação mais baixa (4,4%) em 2022 entre os 27 Estados-membros da União Europeia. A média da Zona Euro situa-se nos 6,1% com o valor mais elevado a ser registado pela Lituânia (12,5%).

O Conselho das Finanças Públicas disse que a previsão do Governo para a taxa de inflação já deveria estar desatualizada e a Comissão Europeia vem agora confirmar: em vez dos 4% estimados pelo Executivo no OE2022, o IHPC (Índice Harmonizado dos Preços no Consumidor) deverá fixar-se nos 4,4% em 2022, desacelerando depois em 2023 para 1,9%, abaixo do objetivo de 2% do Banco Central Europeu.

Apesar de ser elevada em termos históricos para Portugal, os 4,4% de 2022 correspondem à taxa mais baixa entre os 27 Estados-membros. A mais elevada é a da Lituânia, segundo as novas previsões da Comissão Europeia, com 12,5%.

Estes valores comparam com a média da Zona Euro — a que interessa para a política monetária do BCE — de 6,1% em 2022 e 2,7% em 2023. Na média da União Europeia a taxa de inflação deve fixar-se nos 6,8% este ano e 3,2% no próximo ano.

Em relação à evolução dos preços nos próximos meses, a expectativa da Comissão Europeia coincide com a do Governo: a inflação deverá ter um “pico” no segundo trimestre de 2021, desacelerando “gradualmente” a partir daí até ao final do ano.

Na conferência de imprensa de apresentação das previsões, Paolo Gentiloni, o comissário europeu para a economia, reafirmou a ideia de que a inflação vai desacelerar ao longo do ano, ainda que se tenha tornado maior, mais ampla e mais persistente em comparação com as previsões de fevereiro. Aos Estados-membros recomendou que utilizem medidas temporárias e focadas nos mais prejudicados, evitando a indexação de salários à inflação.

A inflação subjacente (“core”) de Portugal deverá situar-se nos 3,7% em 2022 e 2,2% em 2023.

No próximo ano, a taxa de inflação mais baixa será registada por Espanha (1,8%) e a maior será a da Polónia (7,2%).

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A.A. assessora Grupo E.T.E. para a gestão do Terminal “Multipurpose” do Porto de Sines

A sociedade de advogados Albuquerque & Almeida assessorou o Grupo ETE no concurso público internacional lançado pela Administração dos Portos de Sines e do Algarve.

A sociedade de advogados Albuquerque & Almeida assessorou o Grupo ETE no concurso público internacional lançado pela Administração dos Portos de Sines e do Algarve para a atribuição da concessão, em regime de serviço público, da exploração do Terminal Multiusos de Sines, concurso o qual foi adjudicado à Empresa de Tráfego e Estiva, S.A., a subholding portuária do Grupo ETE.

O Grupo ETE é o maior Grupo marítimo-portuário do país, com atividade e concessões portuárias e de transporte marítimo em três continentes.

A operação foi liderada pelo Sócio responsável pelo Departamento de Direito Público e de Concessões de Albuquerque & Almeida, Alexandre de Albuquerque, assistido por uma equipa do Departamento coordenada pela Sócia Diana Silveira. Alexandre de Albuquerque assessora o Grupo ETE há três décadas numa base regular, tendo-o representado, ao longo desses anos, em todos os procedimentos concessórios em que participou”

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Autarquia do Ano: município da Ribeira Grande explica projeto vencedor em “Espaços Verdes”

  • ECO + Lisbon Awards Group
  • 16 Maio 2022

Alexandre Branco Gaudêncio, presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, fala-nos sobre como nasceu o conceito do projeto premiado na 2ª Edição do Prémio Autarquia do Ano.

O “Parque Canino da Ribeira Grande” foi premiado na subcategoria “Espaços Verdes” na 2ª Edição do Prémio Autarquia do Ano. Alexandre Branco Gaudêncio, presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, explica, nesta entrevista, o conceito por trás do projeto.

A 3ª Edição do Prémio Autarquia do Ano 2022 tem inscrições abertas até 20 de maio, com categorias que abrangem as mais diversas áreas de atuação, junto da comunidade.

1. Qual foi o processo de escolha primordial que acabou por resultar num dos projetos vencedores ao Prémio Autarquia do Ano?

A escolha teve a ver com uma preocupação da autarquia em proporcionar um espaço de convívio, integrando o bem-estar animal. A ideia foi recuperar uma zona degradada da cidade para criar o primeiro parque canino do concelho.

2. Qual sente que tenha sido a maior relevância do projeto, para o seu município?

Acima de tudo, pelo facto de ser o primeiro espaço do género no concelho. É um local que foi totalmente recuperado pela Câmara Municipal, envolvendo uma área com cerca de 1500 m2 de zona verde, pista de obstáculos e outros equipamentos que dão prazer aos animais, mas também aos proprietários dos animais. É que toda a zona envolvente foi também recuperada, criando um parque de estacionamento para cerca de 50 viaturas e um espaço de lazer com mais de 10.000 m2. Foi a reconversão de um antigo campo de futebol de terra batida que agora serve para miúdos e graúdos, sem esquecer os amigos de quatro patas.

Alexandre Branco Gaudêncio, presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande.

3. Como foi o processo de implementação do projeto?

A implementação do projeto aconteceu pela necessidade de se criar um espaço que colmatasse uma necessidade no concelho. A ideia de parque canino deu-se a partir do momento em que iniciamos as obras no novo canil, que é um centro de recolha oficial, e que é complementar à oferta que temos naquele espaço. Depois foi a concretização de uma ambição da autarquia em dotar a cidade de mais espaços de lazer, com mais zonas verdes. Juntamos o útil ao agradável.

4. Considera que existe uma real importância do trabalho feito diariamente pelas autarquias e seus parceiros junto da sua comunidade?

Sem dúvida. As autarquias são verdadeiros obreiros e têm a capacidade de realizar obras que mudam o estilo de vida das pessoas. Este projeto do parque canino é bem exemplo disso, ou seja, de uma zona degradada, onde poucas pessoas conheciam, passou a ser um local agradável e com grande procura diária.

5. Na edição passada do Prémio Autarquia do Ano, o seu município foi destacado como um dos detentores de um projeto inovador e premiado por isso. Sente que valorizou o seu município?

Sim. A notoriedade que o prémio deu àquele espaço permitiu dar a conhecer a mais pessoas e hoje é uma referência no concelho e nos Açores. Estas distinções são muito importantes para passarmos uma boa imagem da nossa terra.

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Nuno Marques reforça equipa da TELLES

A TELLES reforça a sua equipa com a integração de Nuno Marques como Of Counsel, na área de Societário, Comercial e M&A. O advogado junta-se à equipa de Carlos Lucena e Francisco Espregueira.

A TELLES reforça a sua equipa com a integração de Nuno Marques como Of Counsel, na área de Societário, Comercial e M&A. O advogado junta-se à equipa coordenada por Carlos Lucena e Francisco Espregueira Mendes, que tem participado em transações de grande complexidade ocorridas no mercado nacional e estrangeiro.

Com 13 anos de experiência profissional, Nuno Marques desenvolveu a sua especialização em privatizações, reorganizações empresariais, private equity e contratos comerciais. O advogado que agora se junta aos 120 advogados da TELLES, tem estado envolvido em operações nacionais e cross-border em vários setores de indústria, nomeadamente energia, infraestruturas e transportes.

De acordo com o managing partner da TELLES, Miguel Torres, “o convite feito ao Nuno Marques para integrar a equipa TELLES foi muito fácil, na medida em que o Nuno tem caraterísticas pessoais e profissionais que se assemelham àquelas que prosseguimos. Por outro lado, temos a certeza de que a experiência profissional e a senioridade do Nuno serão uma mais-valia para os clientes da TELLES, os quais procuram qualidade, inovação, resposta aos novos desafios e eficiência.”.

Para o cocoordenador da área de Societário, Comercial e M&A da TELLES, Francisco Espregueira Mendes, “este reforço é o reflexo do crescimento que estamos a ter nesta área e a integração do Nuno na nossa equipa de Societário, Comercial e M&A vem reforçar a capacidade de resposta aos nossos clientes de maneira a assegurar os elevados níveis de exigência que nos caracterizam, focado em acrescentar valor às atividades dos Clientes. Estamos muito entusiasmados por tê-lo connosco”.

Segundo Nuno Marques, ” A TELLES é uma presença incontornável da advocacia em Portugal. Há muito que acompanho o sólido investimento que têm feito no seu crescimento e consolidação, e no grande talento que têm vindo a atrair. Foi por isso uma honra receber a proposta da TELLES para incorporar a sua área de Corporate M&A, que é uma referência no mercado. É com muito entusiasmo que inicio este novo desafio, e que venho complementar a excelente equipa onde me vim integrar e onde já me sinto em casa. Pretendo reforçar a equipa com a minha experiência e ser uma mais-valia para os nossos Clientes”.

Nuno Marques é pós-graduado em Direito Europeu da Concorrência pelo King’s College of London e em Contratação Pública pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. É licenciado em Direito pela Universidade NOVA de Lisboa. Antes de integrar a TELLES foi advogado nas sociedades de advogados PLMJ e Cuatrecasas.

A área de Societário, Comercial e M&A conta com cerca de 30 Advogados que detêm um forte track-record em fusões, aquisições e joint-ventures nos mais diversos setores de atividade, quer a nível nacional como internacional.

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Guerra obriga a corte das previsões de crescimento na Europa para 2,7% este ano

A previsão de inflação para este ano é 6,1% na zona euro, um aumento de 3,5 pontos percentuais face ao ano anterior. Já para 2023, a CE aponta para abrandamento da inflação para 2,7%.

A guerra na Ucrânia obrigou a Comissão Europeia a rever em baixa as previsões de crescimento, tanto para a União Europeia como para a Zona Euro. Nas Previsões da Primavera publicadas esta segunda-feira, Bruxelas antecipa um crescimento de 2,7% este ano e um abrandamento adicional de 2,3% em 2023. Esta é uma forte revisão em baixa face aos 4% e 2,8% (2,7% na zona euro) previstos anteriormente.

A explicação é a guerra que “mudou o cenário”, invertendo o impulso que as economias estavam a registar com o desconfinamento. “As perturbações adicionais nas cadeias de abastecimento alimentaram ainda mais as pressões nos preços das matérias-primas, agravando a incerteza”, sublinha a Comissão.

“A União Europeia está na primeira linha entre as economias desenvolvidas em termos de impacto da guerra devido à sua proximidade geográfica à Rússia e à Ucrânia, forte dependência de combustíveis importados, especialmente da Rússia, e elevada integração nas cadeias de valor globais”, sublinha o relatório que prevê que, este ano, os Estados Unidos cresçam 2,9%, o Japão 1,9% e a China 4,6%.

Mas o grande problema surge com o aumento dos preços da energia. Uma condicionante ao crescimento que já existia antes do início da guerra, mas que se agravou. A previsão de inflação para este ano é 6,1% na Zona Euro, um aumento de 3,5 pontos percentuais face ao ano anterior. Já para 2023, a Comissão aponta para um forte abrandamento da taxa de inflação para 2,7%, ainda assim acima do limiar de 2% definido pelo Banco Central Europeu, e que faz soar as campainhas de alarme para um aumento das taxas de juro. O pico deve ser atingido no segundo trimestre (6,9%) para depois abrandar gradualmente.

A nível da União no seu conjunto, a previsão de inflação é de 6,8% este ano e de 3,2% no próximo. Também no conjunto dos 27 países se assume uma revisão em alta de 3,9 pontos percentuais face a 2021. Em média, a inflação subjacente, que não tem em conta os preços da energia nem os bens alimentares não transformados, deverá ser de 3%, tanto na zona euro como na UE e tanto em 2022 como em 2023 antecipa a Comissão.

Fonte: Comissão Europeia

O comissário europeu para a Economia, Paolo Gentiloni, na conferência de imprensa de apresentação do documento, sublinhou ainda as grandes diferença nas taxas de inflação dos vários países da UE: “dos 4,4% em Portugal e os 12,5% na Lituânia”.

“As exportações e as importações vão dar um fraco contributo para o crescimento”, lembrou ainda o comissário europeu para a Economia.

A penalizar o desempenho das economias europeias está ainda o grande fluxo de refugiados a fugir da guerra, diz o relatório. Cinco milhões de pessoas nas primeiras dez semanas desde o início da guerra colocam um desafio adicional em termos de organização e coordenação na União Europeia.

Num primeiro comentário a estas novas previsões económicas, o vice-presidente executivo da Comissão Valdis Dombrovskis admitiu que “não restam dúvidas de que a economia da UE está a atravessar um período desafiante devido à guerra da Rússia contra a Ucrânia”, o que forçou a uma revisão em baixa das projeções da Comissão.

“O fator negativo esmagador é o aumento dos preços da energia, que leva a inflação a atingir níveis recorde e a colocar uma pressão sobre as empresas e as famílias europeias. Embora o crescimento vá continuar este ano e no próximo, será muito mais moderado do que se esperava anteriormente”, disse, acrescentando que “a incerteza e os riscos para as perspetivas permanecerão elevados enquanto a agressão da Rússia continuar”.

(Notícia atualizada com mais informações)

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Com PIB a saltar 5,8%, Portugal será o país que mais crescerá na UE em 2022, diz a Comissão Europeia

A Comissão Europeia reviu em alta a previsão para o crescimento económico de Portugal em 2022 para 5,8%, acima dos 5,5% que estimava em fevereiro, antes da invasão russa na Ucrânia.

A aceleração registada no início do ano levará a economia portuguesa a crescer mais do que o esperado. A Comissão Europeia reviu em alta a sua previsão para o crescimento do PIB português, passando de 5,5% em fevereiro para 5,8% agora. Esta estimativa fica acima dos 4,9% estimados pelo Governo e pelo Banco de Portugal, cuja previsão foi feita antes de se saber o comportamento do PIB no primeiro trimestre.

Após o forte arranque do ano, projeta-se que o PIB de Portugal vá crescer 5,8% em 2022“, escrevem os peritos europeus nas previsões de primavera divulgadas esta segunda-feira, explicando que o setor dos serviços, particularmente o do turismo internacional, irá recuperar “intensamente” face à base baixa dos anos anteriores afetados pela pandemia. Esta revisão em alta acontece depois de o Instituto Nacional de Estatística (INE) ter revelado que o PIB cresceu 2,6% em cadeia no primeiro trimestre, superando todas as expectativas.

Fonte: Comissão Europeia

Apesar de ficar bastante acima das últimas previsões, nomeadamente a do Fundo Monetário Internacional (4%), a estimativa da Comissão Europeia tem implícita uma contração do PIB em cadeia nos próximos trimestres uma vez que, segundo as contas da Católica e do ECO, se a economia estagnasse ia crescer 6,4% no conjunto do ano.

A concretizarem-se as previsões do braço executivo da União Europeia, Portugal será o país da União Europeia que mais vai crescer este ano. Segue-se a Irlanda (5,4%), Malta (4,2%) e Espanha (4%). A média dos 27 Estados-membros da UE, assim como a média dos 19 Estados-membros da Zona Euro, crescerá 2,7% em 2022.

Na conferência de imprensa de apresentação das previsões, Paolo Gentiloni, comissário europeu da economia, atribuiu este nível de crescimento de Portugal à retoma mais lenta que o país registou em 2021, em comparação com outros países da União Europeia, e à forte recuperação do turismo internacional.

Para 2023, a previsão da Comissão Europeia é que a economia portuguesa desacelere para um crescimento de 2,7%. A procura interna deverá continuar a sustentar o crescimento nestes dois anos, com o investimento a crescer mais do que o consumo privado — ajudada pela redução da taxa de poupança de 10,9% para 7,7% — por causa da implementação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A procura externa deverá dar um contributo líquido positivo em 2022, refletindo a retoma do turismo, mas será neutra em 2023. Contudo, as contas externas deverão deteriorar-se este ano por causa do elevado preço das importações (principalmente energia) e só deverão melhorar em 2023, com a Comissão a esperar uma “descida em parte” dos preços da energia no próximo ano.

Ainda que Portugal se destaque pela positiva nestas previsões de primavera, os riscos para a economia portuguesa deterioram-se face a fevereiro por causa da invasão russa na Ucrânia. Estes riscos são “maioritariamente indiretos” — uma vez que Portugal tem uma exposição direta “baixa” –, através do preço das matérias-primas, da segurança das cadeias de valor e a incerteza sobre a procura externa.

A taxa de desemprego deverá baixar de 6,6% em 2021 para 5,7% em 2022, melhor do que a previsão do Governo (6%). A Comissão Europeia nota que o desemprego atingiu um mínimo de 20 anos ao chegar aos 5,6% em fevereiro, ao passo que a taxa de emprego atingiu um máximo histórico. “Contudo, as horas efetivamente trabalhadas mantêm-se bem abaixo do nível pré-pandémico”, alertam os peritos europeus, referindo que a recuperação do turismo internacional deverá ter um impacto “mais visível” nas horas trabalhadas do que no emprego, cujo ritmo de criação vai desacelerar.

Dívida abaixo dos 120% do PIB. Comissão valida défice de Medina

Nas contas públicas, a Comissão Europeia dá cobertura às previsões do Governo, cujo titular das finanças é agora Fernando Medina. Tal como prevê o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), o défice orçamental deverá baixar de 2,8% do PIB em 2021 para 1,9% em 2022, antecipam os peritos europeus. Em 2023, poderá encolher para 1%.

A Comissão Europeia explica que a retirada das medidas temporárias relacionadas com a pandemia continuará a contribuir para a redução do défice, apesar dos potenciais “efeitos duradouros” nos consumos intermédios na saúde e nas despesas com pessoal. A travar a contenção orçamental estarão as medidas introduzidas para mitigar os elevados preços de energia.

Em relação à continuação da suspensão das regras orçamentais da UE, a Comissão Europeia irá propor um rumo aos Estados-membros na próxima semana. As regras foram suspensas em 2020 por causa do impacto da pandemia e iam ser reativadas em 2023, mas a invasão russa na Ucrânia veio colocar essa decisão em causa.

Fonte: Comissão Europeia

Com o PIB a crescer mais do que o que prevê o Governo, a Comissão antevê uma descida maior do rácio da dívida pública em percentagem do PIB: 119,9% do PIB, já abaixo dos 120%, o que compara com os 120,7% do PIB previstos pelo Executivo. Em 2023, poderá chegar a 115,3% do PIB, atingindo o nível pré-pandemia (116,6% do PIB em 2019).

Além do crescimento económico, a redução da dívida conta também com a contribuição do corte na almofada financeira, após valores historicamente elevados durante a pandemia.

Comissão vê inflação a acelerar mais do que o Governo

O Conselho das Finanças Públicas disse que a previsão do Governo para a taxa de inflação já deveria estar desatualizada e a Comissão Europeia vem agora confirmar: em vez dos 4% estimados pelo Executivo no OE2022, o IHPC (Índice Harmonizado dos Preços no Consumidor) deverá fixar-se nos 4,4% em 2022, desacelerando depois em 2023 para 1,9%, abaixo do objetivo de 2% do Banco Central Europeu. Apesar de ser elevada em termos históricos para Portugal, os 4,4% de 2022 correspondem à taxa mais baixa entre os 27 Estados-membros.

Estes valores comparam com a média da Zona Euro de 6,1% em 2022 e 2,7% em 2023. Na média da União Europeia a taxa de inflação deve fixar-se nos 6,8% este ano e 3,2% no próximo ano.

A expectativa da Comissão Europeia coincide com a do Governo: a inflação deverá ter um “pico” no segundo trimestre de 2021, desacelerando “gradualmente” a partir daí até ao final do ano. A inflação subjacente (“core”) de Portugal deverá situar-se nos 3,7% em 2022 e 2,2% em 2023.

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