Linha SNS24 vai prescrever testes antigénio de forma robotizada

Objetivo do Governo é "descongestionar o acesso aos testes rápidos de antigénio", diz Marta Temido. Ministra descarta, por enquanto, mudanças nas regras do uso de máscara.

A linha de atendimentos SNS24 vai passar a prescrever, de forma robotizada, testes rápidos antigénio a doentes com autoteste positivo à Covid-19, informou esta quinta-feira a ministra da Saúde. A ideia, explicou Marta Temido, é “descongestionar o acesso” a estes testes.

“Vamos ter a possibilidade de as pessoas com um autoteste positivo, ao ligarem para a linha Saúde24 a partir do final desta semana, terem acesso a uma prescrição de forma automática para um teste rápido antigénio, disponibilizada pelo atendimento automático, robotizado”, explicou a ministra da Saúde, em declarações aos jornalistas transmitidas pela RTP3. O objetivo é “descongestionar o acesso aos testes rápidos e de antigénio”.

Marta Temido falou ainda na situação epidemiológica do país, referindo que, “neste momento, se regista um aumento de casos e isso era expectável”. “Estamos a ter um aumento da predominância de uma das linhagens da Omicron, com um crescimento bastante significativo — cerca de 37% de prevalência nos atuais casos e poderá atingir os 80% a 20 de maio. É expectável que tenhamos ainda um crescimento”, disse.

Apesar disso, a ministra explicou aos jornalistas que, “neste momento, o impacto da doença é totalmente diferente” e que, “muito provavelmente”, Portugal conseguirá “ultrapassar esta fase de crescimento de casos” de Covid-19. Por isso, descartou alterar, por enquanto, as regras quanto ao uso de máscaras, que atualmente são obrigatórias apenas em unidades de saúde e transportes públicos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Assis acredita que Costa pode ser “antídoto” da maioria absoluta

  • ECO
  • 12 Maio 2022

Francisco Assis vê no Governo grande vontade de valorização da concertação social, e acredita que António Costa estará empenhado num consenso com os restantes parceiros, apesar da maioria absoluta.

Francisco Assis, o recém reeleito presidente do Conselho Económico e Social (CES), vê no Governo uma grande vontade de valorização da concertação social e mostra-se otimista em relação ao assunto, admitiu em entrevista avançada esta quinta-feira pelo Público e a Renascença. Segundo o ex-dirigente socialista, António Costa pode ainda ser o “antídoto” para os perigos da própria maioria absoluta, tendo em vista a sua valorização dos elementos de “contrapeso” na concertação social enquanto instância independente, esclarece.

Francisco Assis, acredita que António Costa estará empenhado num consenso com os restantes parceiros e reconhece que um dos aspetos positivos do atual Governo é “um horizonte de grande estabilidade para os próximos anos”. Apesar disso, o ex-dirigente aponta como riscos da maioria absoluta a tendência para “ocupar excessivamente o aparelho de Estado”, a tendência para a desvalorização do “papel das oposições” em vários segmentos da sociedade, e a tendência para fazer uma “idolatria do chefe”.

Para Francisco Assis, os perigos da maioria absoluta são aplicáveis “quer seja do PS ou do PSD”, mas considera que hoje existe uma cultura democrática “bastante mais forte” do que o verificado há alguns anos. As negociações da concertação social já arrancaram com o Governo a defender que o acordo sobre rendimentos não será em julho, mas sim no outono, embora Assis espere que seja possível chegar a um acordo sólido nos próximos meses.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Podemos estar perto do pico da inflação”, diz Klaus Regling

  • ECO
  • 12 Maio 2022

Líder do MEE afasta novas emissões conjuntas de dívida e considera que o PRR tem verbas para lidar com os impactos da guerra na Ucrânia.

O diretor-geral do Mecanismo de Estabilidade admite que o Banco Central Europeu, à semelhança da Reserva Federal norte-americana também vai aumentar as taxas de juro em resposta à inflação que, pode “estar perto do pico”, admite em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago).

“A inflação é tão alta, que mesmo algum aumento nas taxas de juros ainda significaria que as taxas reais permaneceriam altamente negativas. Nunca estiveram tão negativas, e um aumento não significa que veremos taxas de juros positivas”, acrescenta, Klaus Regling, afastando o cenário de estagflação.

O líder do MEE, que tem o ex-ministro das Finanças João Leão como candidato à sua substituição, afasta novas emissões conjuntas de dívida e considera que o PRR tem verbas para lidar com os impactos da guerra na Ucrânia. “No NextGenerationEU ainda há muito dinheiro disponível, a maior parte não foi desembolsado, será nos próximos cinco anos, e isso é muito útil para superar os problemas associados à pandemia, mas também para os países que sofrem com os preços altos da energia e dos alimentos, e o custo adicional da guerra. Ainda não foram alocados cerca de 230 mil milhões dos 800 mil milhões de euros. Isso pode ser alocado agora, especificamente onde houver problemas adicionais provenientes da guerra. Acho que não vai ser necessário neste momento. Isto pode mudar no futuro, mas para já não há necessidade e não há sequer uma discussão entre os Estados-membros sobre isso”, sublinhou em entrevista ao Negócios.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lisboa pintada de vermelho em dia de perdas na Europa

Lisboa acompanha o desempenho da Europa, com o Stoxx-600 a cair mais de 2%. BCP e setor energético lideram perdas.

A bolsa de Lisboa está pintada de vermelho esta manhã, acompanhando a tendência de perdas do resto da Europa. A nível nacional, o destaque são os títulos do BCP, que perdem quase 2%, mas também as cotadas do setor energético.

O PSI está a cair 1,26% para 5.716,91 pontos, com apenas duas cotadas inalteradas e as restantes em terreno negativo. Lisboa acompanha, assim, o desempenho da Europa, no dia em que o índice de referência do Velho Continente, Stoxx-600, desvaloriza 2,13% para 418,48 pontos.

Em Lisboa, destaque para o BCP, que recua 1,94% para 0,1467 euros, mas o setor energético também está a pesar no desempenho do índice. A EDP Renováveis perde 2,05% para 20,5 euros, a EDP desliza 0,84% para 4,472 euros e a GreenVolt cai 0,76% para 6,49 euros.

Os títulos da Galp Energia desvalorizam 0,84% para 10,575 euros, no dia em que o preço do petróleo cai 1,5% nos mercados internacionais.

O setor do papel também não escapa às perdas, com a Navigator a perder 0,61% para 3,892 euros. Ainda nos “pesos pesados”, a Jerónimo Martins desliza 1,48% para 19,36 euros e a Sonae perde 0,2% para 0,977 euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: Construtoras, inflação e Covid

  • ECO
  • 12 Maio 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Construtoras vão poder rever extraordinariamente os custos das obras em caso de aumentos a partir dos 20%. Esta é uma das formas que o Governo encontrou para ajudar a compensar o aumento dos preços. Um aumento que deve já deve estar próximo do pico, acredita o diretor-geral do Mecanismo de Estabilidade. Já Francisco Assis acredita que António Costa poderá ser o antídoto para o perigo da própria maioria absoluta.

Construtoras podem rever custos das obras em caso de aumentos de 20%

Governo cria decreto-lei em resposta ao aumento dos custos de construção, e construtoras passam a poder rever extraordinariamente os preços das empreitadas. A medida de caráter excecional e temporário só se aplica caso se verifiquem subidas a partir dos 20% no custo de materiais, mão-de-obra ou equipamentos durante o prazo de execução da construção. A medida, em vigor até ao final de 2022, permite ainda às construtoras prolongar os prazos estipulados sem penalizações.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Obras anunciadas na Saúde e Educação são pagas com dinheiro das câmaras

O Presidente da Câmara do Porto volta a atacar o Executivo na solução apresentada para pagar as obras de requalificação das escolas que passaram a estar sob a alçada das câmaras no âmbito do processo de descentralização. Rui Moreira considera que a utilização de 100 milhões de euros dos Programas Operacionais Regionais para este fim é “tirar de um bolso e pôr no outro” já que as câmaras já são uma das beneficiárias destas verbas. Esta foi uma das soluções avançadas pela ministra da Coesão no Parlamento, no debate na especialidade da proposta do Orçamento do Estado para 2022. Os concursos devem arrancar em junho.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

“Podemos estar perto do pico da inflação”, diz Klaus Regling

O diretor-geral do Mecanismo de Estabilidade admite que o Banco Central Europeu, à semelhança da Reserva Federal norte-americana também vai aumentar as taxas de juro em resposta à inflação que, pode “estar perto do pico”, admite em entrevista ao Jornal de Negócios. “A inflação é tão alta, que mesmo algum aumento nas taxas de juros ainda significaria que as taxas reais permaneceriam altamente negativas. Nunca estiveram tão negativas, e um aumento não significa que veremos taxas de juros positivas”, acrescenta, afastando o cenário de estagflação. O líder do MEE afasta novas emissões conjuntas de dívida e considera que o PRR tem verbas para lidar com os impactos da guerra na Ucrânia.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Assis acredita que Costa pode ser “antídoto” da maioria absoluta

Francisco Assis, o recém reeleito presidente do Conselho Económico e Social (CES), vê no Governo uma grande vontade de valorização da concertação social e mostra-se otimista em relação ao assunto. Segundo o ex-dirigente socialista, António Costa pode ser o “antídoto” aos perigos da própria maioria absoluta, tendo em vista a sua valorização dos elementos de “contrapeso” na concertação social enquanto instância independente, esclarece. Francisco Assis, acredita ainda que Antónia Costa está empenhado num consenso com os restantes parceiros.

Leia a notícia completa na Renascença (acesso livre)

Com subida de casos, médicos recomendam passo atrás no uso da máscara

Nova linhagem mais transmissível da Ómicron já é responsável por 37% dos novos casos no país, e com a incidência a disparar, Gustavo Tato Borges, presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, admite e recomenda um passo atrás na obrigatoriedade da máscara. O hospital de São João registou na última segunda-feira um recorde com mais de mil pessoas nas urgências, sendo que o diretor do serviço admite uma “percentagem de positividade dos testes” a rondar os 40%.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Construtoras podem forçar revisão do preço da obra se custos aumentarem 20%

  • ECO
  • 12 Maio 2022

Diploma que está a ser preparado pelo Governo prevê que construtoras peçam uma revisão do preço das obras quando custos dos materiais ou mão-de-obra seja 20% superior.

As construtoras vão poder rever os preços e prazos das empreitadas caso os custos dos materiais, mão-de-obra ou equipamentos aumentem, pelo menos, 20% durante a execução da obra, avança o Público (acesso condicionado), citando um documento que está a ser preparado pelo Governo.

Em causa estão medidas que estão a ser pensadas pelo Executivo para lidar com o disparo dos custos de construção. O decreto-lei prevê que “o empreiteiro pode apresentar um pedido de revisão extraordinária de preços” quando um material, mão-de-obra ou equipamento, que “represente pelo menos 3% do preço contratual”, sofra uma variação de preços “igual ou superior a 20% por ano, face ao período homólogo, para mais ou para menos”.

“O pedido deve ser apresentado ao dono da obra, até à receção provisória da obra; e identificar, de forma devidamente fundamentada, a forma de revisão extraordinária de preços”, diz o documento, citado pelo Público. Confrontado com um pedido de revisão de preço, o dono da obra tem 20 dias para dar resposta, sob pena de o mesmo ser aceite tacitamente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Petróleo cai mais de 1% penalizado por receios de uma recessão

Preços da matéria-prima estão a cair 1,5% para cerca de 106 dólares na Europa e 104 dólares em Nova Iorque.

Depois de uma subida de quase 5% na sessão anterior, os preços do petróleo estão novamente em queda, ao desvalorizar 1,5% para cerca de 106 dólares na Europa e 104 dólares em Nova Iorque. Este desempenho acontece numa semana de volatilidade para a matéria-prima, marcada por preocupações económicas e temores de uma recessão.

O brent, que serve de referência às importações nacionais, desvaloriza 1,14% para 106,28 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, perde 1,4% para 104,23 dólares. Este desempenho representa uma perda face à valorização de quase 5% desta quarta-feira.

Na quarta-feira, os preços do petróleo subiram quase 5% depois de a Rússia ter sancionado 31 empresas sediadas em países que impuseram sanções a Moscovo na sequência da invasão à Ucrânia. Isso acabou por trazer desconforto aos mercados, ao mesmo tempo que o fluxo de gás natural russo para a Europa via Ucrânia caiu em cerca de um quarto. Foi a primeira vez que as exportações através da Ucrânia foram interrompidas desde a invasão.

Nos Estados Unidos, o stock de petróleo aumentou na semana passada devido a uma libertação recorde de petróleo das reservas estratégicas norte-americanas, diz a Reuters.

Os preços do ouro negro estão sob pressão esta semana, juntamente com os mercados financeiros globais, devido ao nervosismo com o aumento das taxas de juros, o dólar mais forte em duas décadas, preocupações com a inflação e uma possível recessão, explica a Reuters. Os confinamentos prolongados devido à Covid-19 no maior importador de petróleo do mundo, a China, também impactaram o mercado.

“Essas preocupações com a recessão estão a falar mais alto e a levar o petróleo para baixo esta manhã”, diz Howie Lee, economista do Oversea Chinese Banking Corp de Singapura, citado pela agência de notícias.

O especialista nota os fortes dados da inflação dos Estados Unidos que foram conhecidos esta quarta-feira. A taxa de inflação em abril saltou para os 8,3%, reafirmando as preocupações de que as taxas de juros precisarão de subir rapidamente para conter esse aumento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Gazprom anuncia que vai deixar de fornecer gás russo através da Polónia

  • ECO
  • 12 Maio 2022

A gigante estatal russa anunciou esta 5.ª feira que vai parar de enviar gás russo pelo gasoduto Yamal que atravessa a Polónia, na sequência das sanções do Kremlin contra várias empresas estrangeiras.

A decisão surge na sequência de o Kremlin ter anunciado, na quarta-feira, sanções a mais de 30 empresas da União Europeia (UE), dos EUA e de Singapura, todas do setor da energia, que incluem a polaca EuRoPol GAZ, proprietária da parte polaca do gasoduto Yamal.

Numa declaração publicada no Telegram, o porta-voz da energética russa, Sergei Kupriyanov, acusou a Polónia de violar “repetidamente” os direitos da Gazprom como acionista da EuRoPol GAZ ao sancionar a empresa estatal no final de abril. As sanções ocidentais, impostas na sequência da invasão russa da Ucrânia, impediram a Gazprom de “exercer os seus direitos ligados às ações e receber dividendos”, acrescentou Kupriyanov.

No mês passado, a empresa de gás natural russo anunciou a suspensão do fornecimento de gás à empresa polaca PGNiG e à Bulgaraz, da Bulgária, depois da recusa dos países em cumprir a exigência do Kremlin de pagamento do gás em rublos em vez de euros ou dólares.

Esta quinta-feira, a presidente da Comissão Europeia afirmou que a Rússia “é hoje a principal ameaça à ordem mundial, tendo em conta a guerra bárbara contra a Ucrânia e o pacto preocupante que tem com a China”.

Ursula von der Leyen, que se encontra no Japão a propósito da cimeira UE-Japão, sublinhou, em declarações após um encontro com o primeiro-ministro japonês, que “a invasão da Rússia à Ucrânia não é apenas uma questão europeia”. “Abala o âmago da ordem internacional incluindo a Ásia”, acrescentou.

O Presidente e a primeira-ministra da Finlândia, país que partilha uma fronteira de 1.300 quilómetros com a Rússia, já anunciaram a decisão de avançar com uma candidatura à NATO, pondo fim a décadas de neutralidade. Uma sondagem publicada na segunda-feira pela emissora pública Yle revela que 76% dos finlandeses apoiam a adesão à aliança, quando nos últimos anos, antes da guerra na Ucrânia, apenas entre 20 e 30% se mostravam favoráveis. A candidatura será anunciada oficialmente domingo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sitel está a recrutar em teletrabalho. Tem 530 vagas

Em Portugal, a maioria dos 4.000 colaboradores estão em regime de teletrabalho. Companhia prevê no contrato apoio financeiro a este regime de trabalho.

Benedita Miranda, General Manager da Sitel PortugalD.R.

O Sitel Group está a recrutar durante o mês de maio e tem 530 ofertas de emprego em regime de teletrabalho. Procura candidatos fluentes em português, espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, dinamarquês, finlandês e norueguês, para funções de customer service, helpdesk e social media no turismo, banca, automóvel, aviação, logística e e-commerce. No próximo dia 20, a empresa fornecedora de serviços de customer experience management vai realizar um Open Day Virtual, entre as 10h às 12h, no seu Facebook.

Os colaboradores juntam-se à equipa num regime de trabalho à distância. O motivo é simples. “Quando a pandemia eclodiu em Portugal e fomos para o primeiro confinamento, em apenas 10 dias conseguimos colocar 97% dos 3.000 colaboradores que empresa tinha na altura a trabalhar a partir de casa. Para além da preocupação em assegurar a manutenção da qualidade de serviço aos nossos clientes, a maior prioridade foi garantir o bem-estar, o cuidado e o apoio a todos os colaboradores”, começa por referir Benedita Miranda, general manager da Sitel Portugal, Espanha, Itália e Grécia, à Pessoas.

Desde então, o regime de teletrabalho, devido à flexibilidade de horários, redução dos custos de deslocação, maior disponibilidade para dar assistência à família, melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional e uma produtividade otimizada, é a opção escolhida pela maioria dos candidatos“, justifica a responsável.

Os mais de 500 colaboradores a serem recrutados terão acesso à solução Sitel at Home — que lhes permite estarem conectados em tempo real com a restante equipa, comunicando através de voz, chat, social media, entre outros; terem formação online em tempo real, mandar emails, fazer videoconferências, de uma forma segura e protegida –, garantindo a empresa um apoio financeiro para extra custos de energia ou outros.

Desde abril de 2020, no âmbito do contrato celebrado para o desempenho das funções em teletrabalho, a Sitel paga aos seus colaboradores um apoio às despesas decorrentes do regime de teletrabalho“, diz a general manager sem avançar números.

A Sitel procura agora candidatos fluentes (com nível nativo) em português, espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, dinamarquês, finlandês e norueguês, para funções de customer service, helpdesk e social media no turismo, banca, automóvel, aviação, logística e e-commerce. E, apesar de serem valorizadas candidaturas de quem já disponha de competências técnicas na área do serviço ao cliente, a companhia garante oferecer formação necessária aos novos colaboradores.

Empresa promove relocalização de talento estrangeiro

Apesar das ofertas serem em regime de trabalho remoto, a empresa foca o recrutamento no talento local, embora, em casos que não consiga preencher candidatos recorre a uma pool global, promovendo a sua relocalização. “O recrutamento fora de Portugal deve-se sobretudo ao número limitado de candidatos disponíveis no mercado local que consigam corresponder às necessidades da nossa área de negócio“, diz Benedita Miranda.

Procuramos recrutar o nosso talento em Portugal e no estrangeiro, sendo que neste segundo caso facilitamos a sua vinda para o nosso país financiando as viagens e o alojamento durante o período de adaptação”, continua. Benedita Miranda.

Inauguração Sitel, Sete Rios, LisboaD.R.

A companhia disponibiliza ainda aos colaboradores apoio ao nível da saúde — com um seguro de saúde, médico e enfermeiro em permanência nas instalações — e um programa de apoio legal, psicossocial e fiscal. “Dispomos de uma equipa especializada que apoia os novos colaboradores durante a sua integração na Sitel e no país”, diz.

Atualmente, os cerca de 4.000 trabalhadores da empresa em Portugal estão, na sua maioria, em teletrabalho. “É o regime que predomina, apenas cargos de chefia é que estão em regime presencial“, afirma general manager. Quanto ao futuro? “Estamos a analisar o melhor modelo e a sondar os nossos colaboradores no processo de decisão.”

O processo de recrutamento decorre num momento em que vários setores referem como problemática a escassez de talento. Que estratégias — a nível salarial ou benefícios — está a companhia a desenvolver para atrair e reter talento?

“Pela especificidade da nossa área de negócio, a Sitel procura atrair novos colaboradores oferecendo qualidade nos seus espaços, um ambiente de trabalho dinâmico e acolhedor, formação contínua dos nossos talentos e a possibilidade de progressão de carreira dentro da empresa. Estes fatores são a principal parcela da nossa estratégia no que diz respeito ao recrutamento e retenção de talentos”, diz a responsável.

Para candidatura a oferta de emprego, basta enviar email para: [email protected].

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Aforrador conservador perde 3% do poder de compra em 20 anos

Depósito a prazo de 100 mil euros feito em 2002 e indexado à Euribor a 12 meses encolheu para 97 mil euros em 2022 em termos reais. Abanca ainda vê formas de proteger o poder de compra.

Os aforradores portugueses mais conservadores que tiveram a Euribor a 12 meses no seu depósito a prazo perderam o equivalente a quase 3% do seu poder real de compra ao longo dos últimos 20 anos, segundo as contas do Abanca.

Um tradicional investidor português que tenha colocado 100 mil euros num depósito a prazo em 31 de março de 2002, com uma remuneração indexada à Euribor a 12 meses, ficou com 123.206 euros passados 20 anos. À primeira vista, esta rentabilização atinge quase 24%. Mas deduzidos os efeitos da inflação e dos impostos, o valor real do investimento caiu para 97.184,36 euros.

Posto de outra forma, se quisesse fazer um cabaz de bens de consumo, hoje “teria de abdicar de 3% dos bens de consumo”, ou mais precisamente 2,82%, garante Hugo Freitas.

Na origem desta perda de poder de compra estão vários fatores, desde o movimento da inflação, já em força ainda antes da guerra na Ucrânia, à perturbação nas cadeias de abastecimento provocada pela Covid-19 e significativamente agravada pela guerra na Europa, assim como a expectativa do mercado quanto à subida das taxas de juro pelo Banco Central Europeu (BCE) ainda este ano.

No ar continua a dúvida sobre se o BCE conseguirá ou não evitar uma recessão, diz Hugo Freitas. Mas, para os aforradores portugueses com dinheiro parado ou em depósitos a prazo, a grande questão é saber se será possível manter o poder de compra com um perfil de risco conservador. Basta olhar para as últimas duas décadas para verificar como isto foi um desafio.

O diferencial da Euribor a 12 meses ficou marcado pelo prémio baixo e a inflação alta, e tendo este indicador uma “correlação muito elevada com as taxas dos depósitos” mesmo a nível histórico, é possível verificar que em 61% do tempo a Euribor a 12 meses esteve abaixo da inflação no período de 20 anos em análise, segundo o Abanca.

Em termos líquidos, a situação “ainda é pior”, com um ganho real (isto é, acima da inflação) presente em apenas 18% do tempo analisado, avança Hugo Freitas. Ou seja, em 82% houve perda para o aforrador.

Hugo Freitas considera que aforradores portugueses estão a viver “o pior momento” atualmente, com o “pico da inflação a acontecer algures entre três e quatro meses”.

É possível, ainda assim, manter o poder de compra, segundo o responsável. Sem contar com o efeito da inflação, um investimento de 100 euros num depósito a prazo indexado à taxa Euribor 12 meses, constituído em outubro de 2014, cresceu 0,24% até março de 2022, para 100,24 euros.

Em alternativa, um investimento, nos mesmos moldes, em obrigações de curto prazo atingiria, ao fim desse período, os 106,48 euros (um crescimento de 6,48%) e um mesmo investimento em obrigações indexadas à inflação, o investimento, depois desses anos, seria de 110,67 euros (+10,67%). Na estratégia mista defensiva em ações, o capital acumulado poderia ser de 112,34 euros (+12,34%), isto assumindo uma valorização das unidades de participação e cupões brutos mensais pagos pelo fundo.

Considerando agora o impacto da inflação sobre esses retornos, a estratégia da taxa de juro sem risco da Euribor representa uma perda de 5,68% do poder real de compra no período em análise. Pelo contrário, no caso das obrigações de curto prazo, o ganho bruto real corresponde a 0,56% — portanto, uma ligeira defesa do poder real de compra, de acordo com o banco.

Aplicando o mesmo cálculo no retorno das obrigações indexadas à inflação, existe uma defesa e rentabilização “marginal” de 4,75%, segundo Hugo Freitas. E é possível verificar o mesmo resultado ao avaliar o retorno da estratégia mista defensiva em ações, com um ganho bruto real de +6,42%, nas contas do Abanca.

A conclusão é a de que existem estratégias defensivas que permitem reter o poder de compra, embora seja necessário aumentar a exposição ao risco. Neste aspeto, Hugo Freitas destaca que o “risco compensa face ao aforrador tradicional”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Casos Covid em maio são quase 45 vezes superiores face há um ano

Nos primeiros 10 dias de maio, foram identificados 140.985 novos casos por Covid-19 em Portugal, isto é, um valor 44,6 vezes superior face a igual período de 2021. Mortalidade também está a acelerar.

A pandemia está a acelerar em Portugal e os especialistas alertam para o risco de uma sexta vaga. Só nos primeiros dez dias de maio, foram identificados 140.985 novos casos por Covid-19 em território nacional, isto é, um valor 44,6 vezes superior face a igual período de 2021. Neste período, houve também 204 mortes associadas à Covid, o que representa um valor 11,3 vezes superior face ao período homólogo.

Entre 1 e 10 de maio, foram identificados 140.985 novas infeções em Portugal, segundo os dados de vigilância diária divulgados pela Direção-Geral da Saúde (DGS) no site dedicado à Covid. Contas feitas, trata-se de cerca de 14.098,5 novos casos por dia e um valor quase 45 vezes superior face a igual período do ano passado (tinham sido reportados 3.160 novos casos nos primeiros 10 dias de maio de 2021), segundo as contas realizadas pelo ECO com base nos dados da entidade liderada por Graça Freitas.

Portugal é atualmente o país da União Europeia (UE) com a maior taxa de infeções diárias por milhão de habitantes. Só na terça-feira, o país registou 24.538 infeções pelo SARS-CoV-2 e mais 26 óbitos, tendo registado mais de 20 mil casos por dia pelo segundo dia consecutivo. Os especialistas estão a associar esta subida das infeções ao levantamento das restrições, dado que a máscara deixou de ser obrigatória na generalidade dos espaços fechados a 22 de abril, bem como ao surgimento de novas variantes do vírus, nomeadamente da B.A.5 da Ómicron, que representava aproximadamente “37% dos casos positivos ao dia 8 de maio”, mas que se estima que possa chegar aos 80% a 22 de maio, segundo o último relatório do INSA divulgado na terça-feira.

Neste contexto, os especialistas do Instituto Superior Técnico alertam que uma sexta vaga da pandemia poderá estar a “desenhar-se de forma muito intensa” e que a subida de casos “provavelmente contribuirá” para o aumento da mortalidade nos próximos 30 dias. Certo é que a subida de casos está também a ter reflexo na mortalidade associada à Covid. Entre 1 e 10 de maio, foram declarados 204 óbitos por Covid-19 em Portugal, isto é, um valor 11,3 vezes superior ao registado em igual período de 2021 (tinham sido declarados 18 óbitos nesse período). Contas feitas, nos primeiros 10 dias deste mês foram declarados 20,4 óbitos por dia, segundo as contas realizadas pelo ECO.

Esta tendência é também demonstrada noutros indicadores que ajudam a monitorizar a pandemia, nomeadamente a incidência e o índice de transmissibilidade (Rt). Portugal registava uma incidência de 740 casos por 100.000 habitantes, a 7 dias, na passada sexta-feira, o que representa mais 33% face à semana anterior e ainda que com uma “tendência estável” em quase todas as regiões e grupos etários, isto é, à exceção dos “casos com 80 ou mais anos, anos, que apresentam uma tendência crescente”, segundo o último relatório semanal da DGS e do INSA. Já o índice de transmissibilidade fixava-se nos 1,07 com tendência crescente nas regiões Norte, Centro e nos Açores.

Contudo, importa sublinhar que o facto de a variante Ómicron ser aparentemente menos severa, sobretudo em pessoas vacinadas, e a elevada taxa de vacinação da população portuguesa reflete-se em larga medida na menor pressão sobre o sistema hospitalar, pelo que o país está longe dos valores registados na terceira vaga da pandemia. A 2 de maio, havia 1.119 doentes internados em enfermaria geral, dos quais 60 em unidades de cuidados intensivos (UCI), de acordo com o último balanço da DGS e do INSA. Isto significa que a taxa de ocupação em UCI está em 23,5% do limite de 255 camas definido como crítico, ainda que com “tendência crescente” (um aumento de 22% face à semana anterior).

Casos nos últimos três meses são 10 vezes mais, mas mortalidade cai para pouco mais de metade

Mas o aumento de casos não é exclusivo deste mês. Apesar de os valores estarem substancialmente abaixo dos registados no “pico” da quinta vaga — dado que só em janeiro deste ano foram identificados mais de 1,27 milhão de novos casos –, nos últimos três meses, o número de infeções aumentou significativamente face a igual período do ano passado. Entre 1 fevereiro e 30 de abril deste ano, foram registados 1.130.074 casos por Covid-19 em Portugal, isto é, um valor cerca de 10 vezes superior face às 110.715 identificadas, em termos acumulados, em igual período de 2021. Recorde-se que a 19 de fevereiro, o Governo levantou a generalidade das restrições aplicadas no âmbito da pandemia, pondo fim ao confinamento de contactos de risco, à recomendação de teletrabalho, aos limites de lotação dos estabelecimentos, bem como à exigência de apresentação de certificado digital para eventos desportivos, bares e discotecas, entre outras medidas, mantendo apenas a obrigatoriedade do uso de máscara na generalidade dos espaços (que agora foi praticamente toda levantada).

Não obstante, a mortalidade associada à Covid caiu para pouco mais de metade nos últimos três meses deste ano, face ao período homólogo. Entre 1 de fevereiro e 30 de abril foram declarados 2.350 óbitos associados à Covid contra os 4.176 óbitos declarados em igual período do ano passado, segundo os dados divulgados pela DGS. Estes valores refletem, desde modo, o impacto da vacinação, dado que só em julho do ano passado a inoculação entrou em fase “cruzeiro”, pelo que nessa altura grande parte dos portugueses ainda não tinha sequer o esquema vacinal primário completo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

IRS Jovem continua este ano com mesmas regras. Dá benefício de 30% no primeiro ano

O IRS Jovem vai sofrer alterações, mas por agora mantém-se nos mesmos moldes. Dá benefício aos jovens até aos 26 anos, de 30% no primeiro ano, 20% no segundo e 10% no terceiro.

Na entrega do IRS este ano, os jovens voltam a ter a opção de obter um benefício. Quem aderir ao IRS Jovem tem uma isenção durante três anos, que começa nos 30% e termina nos 10%.

Esta medida abrange os jovens entre os 18 e os 26 anos, que já não estejam contemplados no agregado familiar dos pais, tenham completado ciclos de estudos iguais ou superiores ao nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações e tenham um rendimento coletável igual ou inferior ao limite superior do 4.º escalão de IRS. Mas por agora só estão abrangidos os rendimentos da categoria A, ou seja, trabalho dependente.

Este regime tem um benefício no IRS que é reduzido à medida que passa o tempo. Prevê uma isenção de 30% no primeiro ano com o limite de 7,5 o valor do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), de 20% no segundo ano com o limite de 5 IAS e de 10% no terceiro ano (até 2,5 IAS).

Os jovens que encaixam nos requisitos desta medida vão ser avisados do desconto do IRS Jovem antes de submeterem a declaração. “Mesmo que não procurem ativamente [o benefício], receberão um aviso quando tentarem submeter a declaração de que, sendo um jovem entre os 18 e os 26 anos, tem a possibilidade de aceder ao IRS Jovem e, com isso, poder poupar cerca de 30% no primeiro ano daquilo que é o IRS a pagar”, adiantou António Mendonça Mendes, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, à Lusa.

Além disso, este ano passou também a estar disponível a funcionalidade de simulação para as declarações de rendimentos dos sujeitos passivos que podem beneficiar do IRS Jovem, segundo anunciaram as Finanças.

Nas alterações que estão previstas, e que deverão avançar com o novo Orçamento do Estado para 2022 (que será aprovado em junho), a idade e o período de tempo em que é aplicado este benefício serão alargados: passa a ser um regime de cinco anos e aplica-se até aos 28 anos se estiver em causa um doutoramento. Além disso, está também nos planos alargar para os trabalhadores a “recibos verdes”, mas para já não é ainda o que está em vigor na campanha do IRS deste ano, que arrancou a 1 de abril, e prolonga-se até 30 de junho.

As novas regras vão aplicar-se aos sujeitos passivos cujo primeiro ano de obtenção de rendimentos, após a conclusão de um ciclo de estudos, seja o ano de 2022 ou posterior, e por isso à campanha de IRS de 2023. Além disso, o Governo incluiu uma norma transitória no OE que permite que quem já tenha usufruído de IRS Jovem relativamente aos rendimentos auferidos em 2020 e 2021, também possa beneficiar do regime com as novas regras pelo período remanescente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.