Cristiano Ronaldo rumará ao Al-Nassr, diz a Marca

  • ECO
  • 5 Dezembro 2022

O internacional português de 37 anos irá representar as cores da equipa saudita já a partir do dia 1 de janeiro, de acordo com o jornal Marca.

Cristiano Ronaldo rumará à Arábia Saudita já no mês de janeiro para representar o Al-Nassr nas próximas duas épocas e meia, avança a Marca, num negócio que, segundo o diário espanhol, poderá render cerca de 200 milhões de euros por temporada ao astro português.

Sem qualquer vínculo contratual desde o início da presente edição do Mundial — devido à rescisão com o Manchester United — o internacional português de 37 anos já terá fechado um acordo com o conjunto saudita, assegura o jornal espanhol.

No entanto, nem o clube em questão nem o próprio futebolista confirmaram a informação.

Recorde-se que Cristiano Ronaldo rescindiu contrato por mútuo acordo com os red devils no passado dia 22 de novembro após uma polémica entrevista do atleta, em que foram feitas críticas ao clube inglês, da equipa técnica liderada por Erik Ten Hag à própria direção.

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Centeno distribui pastas no Banco de Portugal: Clara Raposo com estabilidade financeira, Rui Pinto com supervisão dos bancos

Depois das nomeações, Mário Centeno já arrumou a casa. Vice-governadora fica com estabilidade financeira e é alternate do governador no conselho do BCE. Rui Pinto fica com supervisão dos bancos.

O ministro das Finanças, Fernando Medina, ladeado pelo governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, e pelos vice-governadores, Luís Máximo dos Santos e Clara Raposo, e administradores Francisca Guedes de Oliveira, Helena Adegas e Rui Pinto.António Pedro Santos/Lusa 29 novembro, 2022

Mário Centeno já fez a distribuição das pastas no novo conselho de administração do Banco de Portugal. A vice-governadora Clara Raposo fica responsável pelo Departamento de Estabilidade Financeira e é a substituta do governador no conselho do Banco Central Europeu (BCE), que decide a política monetária, responsabilidade que pertencia a Hélder Rosalino. Já o administrador Rui Pinto chega do supervisor dos mercados para ficar responsável pela supervisão prudencial, que diz respeito à vigilância dos bancos.

A distribuição dos pelouros foi decidida em reunião da administração na passada sexta-feira, naquele que foi o primeiro dia em funções não só para Clara Raposo e Rui Pinto, como também para Helena Adegas, enquanto Luís Máximo dos Santos foi reconduzido no cargo de vice-presidente. Ao todo, o conselho de administração do supervisor da banca conta agora com seis membros, além do governador Mário Centeno e do administrador Hélder Rosalino. A designação de Francisca Gued​es de Oliveira como administradora do Banco de Portugal apenas produzirá efeitos a partir de 1 de janeiro de 2023.

Enquanto Centeno e Máximo dos Santos ficam praticamente com as mesmas responsabilidades que tinham dantes (com poucas mudanças), Clara Raposo e Rui Pinto ficaram com as grandes pastas que deixaram de ter um responsável direto depois da saída de Ana Paula Serra e de Luís Laginha de Sousa, este último para presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Vice Clara Raposo fica com estabilidade financeira e substituirá se Centeno faltar no BCE

Em relação à vice-governadora, além do Departamento da Estabilidade Financeira (que era de Laginha de Sousa), fica com vários pelouros que estavam então concentrados em Hélder Rosalino: Departamento de Mercados, Departamento de Comunicação e Museu, além de ser alternate (substituto na ausência) do governador no Fundo Monetário Internacional e no conselho de governadores do BCE, onde são tomadas as decisões em relação às taxas de juro na Zona Euro.

Clara Raposo também se torna representante do Banco de Portugal no Comité Europeu do Risco Sistémico e no Comité Económico e Financeiro e ainda alternate do representante do Banco de Portugal no Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF), que junta os três supervisores nacionais.

Rui Pinto com supervisão dos bancos

Quanto a Rui Pinto, fica com a maioria das responsabilidades que eram de Ana Paula Serra: o Departamento da Supervisão Prudencial será a pasta com maior importância, pois lida diretamente com os bancos, mas fica ainda a ser representante do Banco de Portugal em várias entidades, desde o Conselho de Supervisão do BCE à Autoridade Bancária Europeia (EBA). O antigo administrador da CMVM soma ainda o Departamento de Auditoria, com o governador Mário Centeno, que estava a cargo de Laginha de Sousa no anterior conselho de administração.

Já Helena Adegas, que era diretora do Departamento de Mercados do Banco de Portugal, fica responsável por três departamentos: Emissão e Tesouraria, Serviços de Apoio e Gestão de Risco. É ainda alternate do representante do Banco de Portugal no conselho consultivo da CMVM.

Máximo dos Santos mantém resolução

Mantendo a maioria das pastas, Máximo dos Santos mantém os pelouros da resolução, supervisão comportamental, averiguação e ação sancionatória, e dos serviços jurídicos. A estas pastas soma a responsabilidades do gabinete de conformidade, a única novidade. Além disso, o vice-governador exerce o cargo de presidente do Fundo de Resolução até 1 de março do próximo ano e ainda do Fundo de Garantia de Depósitos até 5 de julho de 2025, mantendo-se como representante do Banco de Portugal no Conselho Único de Resolução e alternate do representante do supervisor no conselho consultivo do IGCP e na comissão diretiva do SII.

Já o governador mantém o Gabinete do Governador, o Secretariado-Geral e dos Conselhos, os departamentos de Estudos Económicos, Relações Internacionais, Auditoria (com Rui Pinto), Comunicação e Museu (com Clara Raposo), e Estatística (até final do ano, quando entrar em funções a administradora Francisca Guedes de Oliveira).

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Montenegro quer referendo à eutanásia

Líder do PSD apelou à realização de um referendo relativamente à eutanásia, e espera que os deputados se pronunciem depois de apurados os resultados.

O líder do PSD, Luís Montenegro, apelou à realização de um referendo relativamente à eutanásia, dado que esta continua a ser uma questão “muito controversa”, esclareceu esta segunda-feira, em declarações prestadas no final da comissão permanente do partido.

Luís Montenegro admitiu não ter dúvidas de “que os portugueses não estão suficientemente esclarecidos” sobre as alternativas disponíveis em torno da questão da eutanásia. Como tal, o líder do partido apelou ao referendo como forma de conduzir a uma decisão que “poderá conduzir a que todos os portugueses se possam rever naquilo que venha a ser a sua pronúncia”.

Em declarações na sede do partido, em Lisboa, o líder parlamentar sublinhou que a expectativa do PSD é que a Assembleia da República pronuncie a sua decisão final após o referendo. Luís Montenegro sublinha ainda que, a título pessoal, é “tendencialmente contra” e admite “muitas dúvidas”. Para o líder do PSD, “esta é uma matéria onde é difícil que 230 deputados (…) possam efetivamente saber até onde podem ir para representar essa vontade”.

Questionado quanto à possibilidade de a proposta não avançar face à maioria do PS, Luís Montenegro ressalva que o partido não está “a apresentar este projeto de resolução para fazer nenhum número político”. Para o líder parlamentar, a questão prende-se com a vontade de “convencer a maioria dos deputados no Parlamento a poder dar a palavra aos portugueses” para decidir uma matéria que considera ser de “profundidade” e com “impacto”.

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Tripulantes da TAP mais perto da greve a 8 e 9 de dezembro

Sindicato realiza amanhã nova assembleia geral para avaliar a evolução e o impacto das negociações com a companhia aérea e tomar decisão final sobre a greve.

Os associados do Sindicato Nacional do Pessoal da Aviação Civil (SNPVAC) vão reunir esta terça-feira em assembleia geral para confirmar a realização da greve agendada para quinta e sexta-feira, dias 8 e 9 de dezembro. A ausência de progressos na negociação deverá levar a que a paralisação dos tripulantes de cabine avance mesmo.

O regresso à greve foi aprovado na reunião de dia 3 de novembro, com 553 votos a favor, 92 votos contra e sete abstenções. Na mesma assembleia ficou também definido que os membros do SNPVAC voltariam a reunir a 6 de dezembro, “para avaliar a evolução e o impacto das negociações entre o SNPVAC e a TAP”. O encontro terá lugar esta terça-feira no Centro de Congressos do Lagoas Park Hotel, em Oeiras, a partir das 10h00. Tendo em conta que o diálogo com a companhia aérea não trouxe uma aproximação suficiente das posições, a paralisação deverá mesmo avançar.

Em causa estão as negociações para um novo Acordo de Empresa que substitua o Acordo de Emergência assinado em 2021, instituindo os cortes salariais de 25%. A proposta feita pela companhia aérea para as novas condições laborais foi considerada “inenarrável” pelo sindicato. “Não podemos aceitar como base de negociação um Acordo de Empresa que transforma um tripulante da TAP num tripulante da Ryanair. Há mínimos”, afirmou o presidente, Ricardo Penarroias, após a assembleia de dia 3. O SNPVAC defende que o novo acordo “deverá ter por base o atual, com as atualizações impostas por Lei e as necessárias clarificações interpretativas de vários normativos legais”.

A estrutura sindical e TAP voltaram a reunir a 15 e 16 de novembro para tentar ultrapassar as divergências, tendo a transportadora formalizado uma nova proposta dois dias depois. Segundo o relato feito pelo SNPVAC, em comunicado, a intenção do sindicato era levar a proposta à apreciação dos membros na assembleia geral de amanhã, mesmo considerando que ela era “insuficiente”. Já a TAP queria que a reunião tivesse lugar no dia 22, o que não foi aceite pelos tripulantes com o argumento de que não seria estatutariamente possível, interpretação com que a companhia discorda.

Perante o impasse, a TAP apelou, no dia 21, aos passageiros com voos marcados para os dias 8 e 9 para os remarcarem para nova data, através do call center ou das suas agências de viagens. “Apesar de todos os esforços da companhia [aérea] para evitar esta greve, não foi possível chegar a um acordo com o sindicato que representa estes profissionais, ainda que se tenha conseguido alcançar entendimentos sobre várias matérias”, referiu a TAP, em comunicado.

A nossa prioridade é proteger os nossos clientes. Recebemos o pré-aviso de greve na segunda-feira. O sindicato decidiu manter a assembleia geral para dia 6, mas seja qual for a decisão, por causa da dimensão da TAP, será já demasiado tarde.

Christine Ourmières-Widener

CEO da TAP

Dois dias depois, a companhia anunciou o cancelamento de 360 voos. “A nossa prioridade é proteger os nossos clientes. Recebemos o pré-aviso de greve na segunda-feira. O sindicato decidiu manter a assembleia geral para dia 6, mas seja qual for a decisão, por causa da dimensão da TAP, será já demasiado tarde”, afirmou a CEO em conferência de imprensa, justificando a decisão. “Se não tomarmos a ação agora e só depois, terá um impacto enorme nos nossos clientes e não o podemos fazer”, acrescentou.

Na mesma conferência de imprensa, a TAP referiu que os voos para aqueles dias estavam com uma taxa de ocupação média de 60% e que a paralisação afetava 50 mil passageiros. Cerca de 25% dos passageiros já tinha remarcado os voos. O impacto estimado nas receitas era de 8 milhões de euros, soma que Christine Ourmières-Widener justificou com as medidas de mitigação entretanto tomadas.

No pré-aviso de greve publicado na imprensa, o SNPVAC admite a realização de serviços mínimos em quatro situações: voos de regresso diretamente para o território nacional para as bases de Lisboa e Porto, voos impostos por situações de emergência, voos militares e voos de Estado. A TAP contestou os serviços mínimos no tribunal arbitral.

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Navantia entrega corveta construída para a Arábia Saudita

  • Servimedia
  • 5 Dezembro 2022

A Navantia entregou mais uma das corvetas construídas para a Arábia Saudita na Baía de Cádiz. Esta é a terceira de cinco corvetas que o construtor naval espanhol irá construir para a Arábia.

A Navantia entregou uma nova corveta à Arábia Saudita, uma das corvetas que está a construir na Baía de Cádiz. O navio, chamado “Hail” em honra de uma das províncias mais férteis do país, é já o terceiro das cinco que o construtor naval espanhol irá construir para a Arábia Saudita, estando a última prevista para 2024, noticia a Servimedia.

A cerimónia de entrega aconteceu este domingo nas instalações do Arsenal de La Carraca, em San Fernando (Cádiz), e foi presidida pelo embaixador saudita em Espanha, Azzam bin Abdul Karim Al-Gain; o comandante da Marinha saudita, Vice-almirante Fahad Bin Abdullah Al-Ghofaily; o presidente da Navantia, Ricardo Domínguez; a presidente da Câmara de San Fernando, Patricia Cavada; assim como o Ministro da Indústria, Comércio e Turismo, Reyes Maroto.

O embaixador da Arábia Saudita em Espanha, Azzam bin Abdul Karim Al-Gain, destacou as boas relações estabelecidas com Espanha e as principais empresas de defesa como a Navantia, e salientou que têm “plena confiança nas principais empresas espanholas como a Navantia, cujo trabalho está a produzir grandes resultados“.

“Estamos muito satisfeitos e esperamos continuar a colaborar em projetos valiosos que fazem a diferença para o Reino e, por sua vez, contribuem para gerar emprego e riqueza local“, afirmou. Com este contrato, a Arábia Saudita e a Navantia estão a permitir a criação de cerca de seis mil empregos ao longo de cinco anos, incluindo empregos diretos e indiretos e a indústria colaboradora.

As corvetas concebidas pela empresa naval espanhola para o Reino pertencem ao modelo Avante 2200 e oferecem características avançadas, excelente desempenho no mar, elevada capacidade de sobrevivência e a capacidade de operar a temperaturas extremas.

Em março passado, o estaleiro naval localizado na costa de Cádiz entregou o primeiro navio naval chamado ‘Al-Jubail’, e em Julho foi entregue o segundo corvette ‘Al-Diriyah’.

Após a entrega da corveta “Hail”, que tem 104 metros de comprimento, 14 metros de largura e pode transportar um total de 102 tripulantes e passageiros, os 500 membros da tripulação continuam a completar o seu processo de educação e formação no Centro de Formação Navantia (NTC) em San Fernando.

A entrega da terceira corveta surge após a recente visita do ministro Reyes Maroto ao Reino da Arábia Saudita no âmbito da Cimeira de Viagens e Turismo, onde foi anunciada uma nova colaboração entre o Ministério da Defesa do Reino e a Navantia para promover um programa de cinco navios de combate multi-missão para a Força Naval Real Saudita (RSNF), com o objetivo de ter um contrato fechado durante o próximo ano 2023.

Reyes Maroto salientou que este acordo é “um passo muito importante para garantir a carga de trabalho nos estaleiros navais da Navantia em Espanha, especialmente em San Fernando, durante os próximos anos”.

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Karl Angove é o novo managing director da Epson Ibérica

O profissional acrescenta a responsabilidade empresarial ibérica ao seu atual cargo de vice presidente de consumer & channel na Epson Europa.

A Epson Ibérica nomeou Karl Angove como o novo managing director da companhia. O profissional acrescenta a responsabilidade empresarial ibérica ao seu atual cargo de vice-presidente de consumer & channel na Epson Europa, liderando a transição para uma impressão doméstica mais sustentável.

“Assumo este novo desafio de liderar a Epson Ibérica num momento chave, em que os nossos esforços e compromissos como empresa tecnológica global se concentram no desenvolvimento de uma inovação mais eficiente, compacta e precisa que enriquece vidas e ajuda a criar um mundo melhor. Sem dúvida, todo o trabalho de inovação que temos feito para oferecer soluções que reduzem o calor, minimizam a pegada ambiental e o consumo de energia e reduzem drasticamente a produção de resíduos, está a posicionar-nos como parceiro tecnológico centrado numa transição responsável para empresas e consumidores”, afirma o novo managing director da Epson Ibérica, em comunicado.

Karl Angove juntou-se à Epson em 2018, como diretor executivo de consumo para a Europa Ocidental, antes de ser nomeado vice-presidente em maio de 2019. Na sua experiência anterior, desempenhou funções de direção em empresas de tecnologia no Reino Unido, França, República Checa e Alemanha. O profissional é licenciado em Contabilidade e Finanças pela Universidade de Gales.

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UE reduz consumo de gás em um quarto apesar de novembro com temperatura mas baixa

  • Capital Verde
  • 5 Dezembro 2022

Estas quebras são atribuídas sobretudo a um movimento por parte da indústria, que segue pressionada pelos elevados preços do gás, avalia a mesma empresa que partilha estes dados, a ICIS.

Os países da União Europeia diminuíram a procura por gás em um quarto no mês de novembro, indicam os dados da empresa de análise de dados ICIS, citados pelo Financial Times.

Estes dados mostram que a procura por gás esteve 24% abaixo da média dos últimos cinco anos no último mês, depois de uma queda semelhante em outubro. Um outono mais quente que o habitual ajudou, apesar de nas últimas duas semanas de novembro os níveis de temperatura terem voltado ao normal para a época.

Os dois maiores consumidores de gás na Europa, Alemanha e Itália reduziram o consumo em novembro em 23% e 21%, respetivamente, sendo ainda assim ultrapassados pelos países baixos, que reduziu em mais de um terço. França e Espanha diminuíram o consumo em mais de um quinto. Estas quebras são atribuídas sobretudo a um movimento por parte da indústria, que segue pressionada pelos elevados preços do gás, avalia a ICIS.

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Trabalho temporário sobe 7,5% no 3.º trimestre, mas continua abaixo dos valores de 2019

Apesar do crescimento, os valores são ainda inferiores às colocações realizadas durante o terceiro trimestre de 2019.

Os números do trabalho temporário continuam a crescer, embora estejam ainda abaixo do período pré-pandemia. No terceiro trimestre, registaram-se 107.976 colocações em trabalho temporário, o equivalente a um aumento de 7,5% face ao mesmo período de 2021 e de 36,8% face ao mesmo período de 2020. Apesar do crescimento, os valores são ainda inferiores às colocações realizadas durante o terceiro trimestre de 2019.

Os números são dados pelo barómetro da Associação Portuguesa das Empresas do Setor Privado de Emprego e de Recursos Humanos (APESPE-RH) e do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa.

“O terceiro trimestre deste ano apresenta uma evolução positiva no setor de trabalho temporário, relativamente aos últimos dois anos, ainda afetados pelas consequências da pandemia. Analisando a evolução de contratações em 2022, estas têm vindo a aumentar consideravelmente, o que é um sinal muito positivo, apesar de estabilizarem neste trimestre em relação aos anteriores”, começa por dizer Afonso Carvalho, presidente da APESPE-RH.

“A nível demográfico, reforçamos a importância da contratação de pessoas na faixa acima dos 50 anos, cerca de 9%, bem como de trabalhadores com menor nível de qualificações académicas, que têm assim oportunidade de aceder ao mercado de trabalho e melhorar as suas qualificações. Notamos também que, em setembro, devido à rentrée e regresso às atividades presenciais, sobem as contratações em serviços de catering e eventos”, acrescenta Afonso Carvalho, citado em comunicado.

O índice do trabalho temporário, que subia desde janeiro, após quebras constantes desde maio do ano passado, volta a descer ligeiramente e estabiliza no terceiro trimestres, fixando-se em 1,08 em julho, 1,06 em agosto e 1,08 em setembro.

“Estes valores são inferiores ao índice registado nos meses homólogos do ano anterior (os índices de 2021 são mais elevados porque a comparação é feita com valores de colocação muito baixos em 2020, devido ao início do confinamento)”, lê-se no documento.

Quase 30% dos colocados têm mais de 40 anos e completaram ensino secundário

Relativamente à caracterização dos trabalhadores temporários, verifica-se uma diminuição da contratação de trabalhadores do género feminino em julho (44,1%) e agosto (43,3%), em relação a junho (46,1%). Por outro lado, o mês de setembro apresenta novamente um aumento da contratação de trabalhadores do género feminino (45,2%).

Ao nível da distribuição etária, entre 26% a 27% dos colocados têm idade média acima dos 40 anos. Também é significativa (cerca de 20%) a percentagem de colocados com idades entre os 25 e os 29 anos.

O ensino básico mantém-se o nível de escolaridade predominante nas colocações efetuadas (64%). Contudo, as colocações de ensino secundário aumentaram, passando de 28%, em julho, para 29%, em setembro. Já os licenciados representam cerca de 6% das colocações.

Já no que toca ao setor de atividades, as empresas de fabricação de componentes e acessórios para veículos automóveis continuam em primeiro lugar no pódio das que mais recorrem a trabalho temporário (10% a 12%).

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Câmara de Ovar aprova orçamento de 46,9 milhões de euros para 2023

  • Lusa
  • 5 Dezembro 2022

Câmara de Ovar aprova orçamento de 46,9 milhões de euros para 2023 com voto contra do PS. Tem um encaixe financeiro de mais 10 milhões de euros em relação a 2022.

A Câmara Municipal de Ovar aprovou um orçamento de 46,9 milhões de euros para 2023 que foi “difícil de fechar”. Contou com luz verde da maioria social-democrata e o voto contra da vereação socialista.

Essa previsão orçamental representa aproximadamente mais 10 milhões de euros em relação ao orçamento de 2022, sendo que metade desse valor advém de transferências do Estado afetas à delegação de competências no âmbito da Educação.

Para o presidente da câmara, Salvador Malheiro, trata-se de um orçamento elaborado num “cenário macroeconómico volátil e incerto, pós-covidiano e em plena guerra, pautado por uma inflação galopante e pelo aumento da generalidade dos custos”. O que origina um aumento significativo das despesas correntes, desde os custos com pessoal aos relativos à aquisição de bens e serviços, designadamente energia elétrica e térmica, e combustíveis.

Mesmo tendo sido um orçamento difícil de fechar, não deixámos de apoiar todas as freguesias, coletividades, clubes desportivos e instituições sociais, e temos uma rubrica importante de apoio social, para ajudar quem mais precisa.

Salvador Malheiro

Presidente da Câmara Municipal de Ovar

“Apesar de todos os constrangimentos, preparámos este orçamento sem esquecer as prioridades políticas identificadas há muito no âmbito da coesão territorial, habitação, sustentabilidade ambiental, educação, desenvolvimento social, cultura, desporto e juventude, entre outros”, declara o autarca social-democrata, em comunicado.

“Mesmo tendo sido um orçamento difícil de fechar, não deixámos de apoiar todas as freguesias, coletividades, clubes desportivos e instituições sociais, e temos uma rubrica importante de apoio social, para ajudar quem mais precisa”, prosseguiu Salvador Malheiro.

A mesma nota não faz referência a quais serão as principais obras e investimentos do município em 2023, mas refere que as Grandes Opções do Plano visam a “criação de um território de igualdade de oportunidades para todos, através de uma gestão de proximidade onde as pessoas estão no centro de todas as decisões”

Segundo o edil, em causa está “um documento que dá continuidade ao desígnio de ter contas certas e indicadores financeiros de excelência, aliando uma gestão responsável e criteriosa com a vontade de concretizar investimentos decisivos para continuar a fazer de Ovar um território onde todos se sintam bem”.

O autarca social-democrata realça que isso se conseguirá com “impostos municipais em níveis historicamente reduzidos”, já que esses manterão as taxas de 2022. No que se refere à derrama, por exemplo, estarão isentas de imposto as empresas com faturação até 150 mil euros, sendo as restantes taxadas em 1,5%.

Já no que concerne ao IRS, que taxa o rendimento de pessoas singulares, a autarquia só vai reter 2%, “voltando a abdicar de três pontos percentuais”.

O Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), por sua vez, situar-se-á nos 0,35%, prevendo reduções para edifícios com valor patrimonial, para a habitação permanente de famílias com dependentes a cargo e para imóveis com certificação energética elevada. Em contrapartida, os prédios urbanos degradados serão majorados em 30% e os rústicos com área florestal serão agravados em 100%.

Já a Taxa Municipal de Direitos de Passagem continua nos 0,25% para o município ser “ressarcido pela ocupação do espaço público por empresas de comunicações eletrónicas” e pelo consequente “desgaste de bens de domínio público”.

A vereação socialista votou contra o orçamento de 2023 por considerar que demonstra “o agravamento da situação financeira da autarquia, por via de uma gestão que se mostra incapaz de realizar investimento e que compromete o futuro, potenciando uma ‘máquina’ tolhida pela inércia e alimentada de forma quase irreversível pela despesa corrente”.

Segundo declarou à Lusa o presidente da concelhia socialista, Emanuel Oliveira, essa análise baseia-se no comparativo com “dados pré-pandemia”, que evidenciam que, face aos valores de 2019, o orçamento para 2023 prevê “um aumento de 65,2%” da despesa com administração autárquica”.

Na mesma comparação, as despesas com pessoal “aumentam 79%, passando de 8,397 para 15,034 milhões de euros”, e a despesa corrente “cresce 55,1% no mesmo período, passando de 22,711 para 35,215 milhões”.

Já a receita de impostos quase mantém o nível de 2019, ao passar de 14,299 para 14,598 milhões, “mau grado a reintrodução da derrama”. Diz o PS, aliás, que “a única nova receita relevante orçamentada para 2023 é a referente à transferência de competências” por parte do Estado.

“Se à receita corrente retirarmos os 5,117 milhões dessas transferências, temos um acréscimo de apenas 10,5% e fica demonstrada a degradação das contas do município, fruto de uma gestão errática e sem qualquer visão de futuro”, defende Emanuel Oliveira.

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Serão estas as tabelas de retenção do IRS a partir de julho de 2023. Saiba aqui quanto vai descontar

As taxas de retenção na fonte que vão vigorar a partir de julho seguem "uma lógica de taxa marginal", indica o Ministério das Finanças.

O próximo ano vai contar com duas tabelas de retenção na fonte, uma na primeira metade do ano e outra na segunda. As taxas que vão vigorar a partir de julho, seguem “uma lógica de taxa marginal, que é efetuada através da conjugação da aplicação de uma taxa sobre o rendimento mensal com a dedução de uma parcela a abater, à semelhança do que acontece na liquidação anual do imposto”, explica o Ministério das Finanças.

Abaixo, consulte as tabelas que vão vigorar a partir do segundo semestre do próximo ano (em alternativa, carregue aqui para consultar as tabelas que entram em vigor em janeiro).

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para consultar as tabelas.

 

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Estas são as novas tabelas de retenção do IRS. Veja quanto vai descontar no primeiro semestre de 2023

Retenção na fonte de IRS terá em 2023 dois momentos, com a entrada em vigor de novas tabelas em janeiro e a chegada, a partir de julho, do novo modelo de retenção.

A retenção na fonte de IRS terá em 2023 dois momentos, com a entrada em vigor de novas tabelas em janeiro e a chegada, a partir de julho, do novo modelo de retenção. Estas são as novas tabelas, para serem aplicadas apenas durante o primeiro semestre do próximo ano, que foram desenhadas de forma a acomodar a alterações ao IRS contempladas no Orçamento do Estado para 2023.

Abaixo, consulte as tabelas que vão vigorar a partir do primeiro semestre do próximo ano (em alternativa, carregue aqui para consultar as tabelas que entram em vigor no segundo semestre).

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para consultar as tabelas.

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Taxas Euribor mantêm-se a três meses e sobem a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 5 Dezembro 2022

Euribor mantém-se a três meses ao ser fixada em 1,975%, enquanto que a seis e a 12 meses sobe para 2,436% e 2,841%, respetivamente. Prazo de seis e 12 meses atinge novo máximo de janeiro de 2009.

As taxas Euribor mantiveram-se esta segunda-feira a três meses e subiram a seis e a 12 meses face a sexta-feira.

  • A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 6 de junho, avançou esta segunda-feira, para 2,436%, mais 0,030 pontos, depois de ter subido em 29 de novembro para 2,442%, um novo máximo desde janeiro de 2009. A média da Euribor a seis meses subiu de 1,997% em outubro para 2,321% em novembro. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).
  • No prazo de 12 meses, a Euribor também avançou esta segunda-feira, ao ser fixada em 2,841%, também mais 0,030 pontos que na sexta-feira, contra 2,892% em 28 e 29 de novembro, um máximo desde janeiro de 2009. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 2,629% em outubro para 2,828% em novembro.
  • Já a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, manteve-se esta segunda-feira, ao ser fixada de novo em 1,975%, contra 1,984% em 29 de novembro, um novo máximo desde fevereiro de 2009. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 1,428% em outubro para 1,825% em novembro.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

Em 27 de outubro, com o objetivo de travar a inflação, o BCE subiu as três taxas de juro diretoras em 75 pontos base, o terceiro aumento consecutivo deste ano, depois de em 21 de julho ter subido em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, e em 08 de setembro em 75 pontos base.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras do BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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