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Mundial com audiência acumulada de 16,7 milhões de telespetadores

  • + M
  • 28 Novembro 2022

Acompanhe as audiências de todos os jogos do campeonato mundial de futebol no Qatar, numa análise da agência de meios Carat para o ECO/+M, e confira os resultados desportivos.

A audiência acumulada nos oito primeiros dias de Mundial é de 16.778.144 oito telespectadores, de acordo com a análise elaborada pela Carat para o +M/ECO. Até agora, a RTP1 (nove transmissões) captou 50% dos telespectadores que estiveram sintonizados a ver o Mundial do Qatar. A SIC (duas transmissões) tem 12% dos telespectadores e a TVI, que transmitiu dois jogos, entre os quais a estreia de Portugal, captou 22% dos telespectadores. A Sport Tv, que transmite todos os jogos, registou 16% da audiência.

Ainda sem os jogos dos dois últimos grupos realizados, a seleção dos EUA é a que mais audiência captou: 2 milhões e 560 mil telespectadores. Contribui para esse facto de ambos terem sido transmitidos em sinal aberto (RTP1), contextualiza a Carat. O Grupo B, com Inglaterra, Irão, EUA e P. Gales é o que mais audiência captou, com 2 milhões 607 mil telespectadores. Segue-se o Grupo H, onde está Portugal, com 2 milhões 494 mil telespectadores.

Quanto aos jogos destes três últimos dias, a Argentina x México, no dia 26, registou o valor mais elevado desse dia, com 1,6 milhões de telespectadores. Já no dia 25, o confronto entre Inglaterra x EUA, registou quase 1,3 milhões de telespectadores. Ambos os jogos contaram com transmissão em canal aberto: Argentina x México na TVI, Inglaterra x EUA na RTP1. No domingo, dia 27 de novembro, apesar de haver jogos com transmissão em canal aberto, na RTP1, não registaram os valores dos dois dias anteriores. O Jogo mais visto foi Croácia x Canadá, com 806 mil telespectadores.

Audiências da primeira jornada da fase de grupos

Fonte: CAEM TV / Yumi / Audiência: Total dia; Universo (4+ anos) Analise elaborada pela Carat

 

Audiência Jogo a Jogo – 1a Fase

Fonte: CAEM TV / Yumi / Audiência: Total dia; Universo (4+ anos) Analise elaborada pela Carat

 

Audiência acumulada

Fonte: CAEM TV / Yumi / Audiência: Total dia; Universo (4+ anos) Analise elaborada pela Carat

 

Audiência por seleção

Fonte: CAEM TV / Yumi / Audiência: Total dia; Universo (4+ anos) Analise elaborada pela Carat

 

Audiência fase a fase

Fonte: CAEM TV / Yumi / Audiência: Total dia; Universo (4+ anos) Analise elaborada pela Carat

 

 

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Negócio de roupa em segunda mão ganha terreno

A preocupação com a sustentabilidade está a provocar uma aposta no negócio de compra e venda de artigos em 2.º mão ou recondicionados. Auchan, Continente, Fnac ou Freeport são alguns exemplos.

A preocupação com a sustentabilidade e a subida dos preços está a acelerar a procura por artigos em segunda mão e em Portugal há também cada vez mais marcas a apostarem nesta área.

É o caso do projeto Re.Love, que permite a compra de artigos em segunda mão e que está de regresso aos centros comerciais Freeport e Vila do Conde Porto Fashion Outlet através de uma loja pop-up, depois de ter sido lançado pela primeira vez em setembro do ano passado. “Tanto na loja de Freeport como na de Vila do Conde Porto Fashion Outlet será possível encontrar roupa, calçado e acessórios de marcas icónicas como Chanel, Louis Vuitton, Prada ou Valentino para mulher essencialmente“, explica Catarina Tomaz, diretora de marketing da Via Outlets em Portugal, em declarações ao ECO.

O objetivo é alertar para a “importância de darmos mais tempo e novas vidas aos produtos”, diz a responsável, sublinhando que na procura denotam um aumento da preocupação com a sustentabilidade. “A preocupação com a sustentabilidade por parte do consumidor tem vindo a aumentar e, embora haja estudos que indiquem que ainda não é tão preponderante como o preço no momento da compra, é um fator que tem vindo a ganhar peso, e não apenas nos mais jovens“, acrescenta Catarina Tomaz.

Para já, a iniciativa está disponível no Freeport, mas a partir da próxima segunda-feira vai também abrir portas no Vila do Conde Porto Fashion Outlet, sendo que os preços dos artigos são variáveis. Além disso, a loja pop-up presente nestes espaços comerciais dará também a possibilidade aos visitantes de venderem as suas roupas. “Todos os artigos serão analisados pelas equipas das marcas e, caso sejam elegíveis, ficarão disponíveis na loja, à consignação”, acrescenta a responsável, referindo que através do “programa de fidelidade Fashion Club, o cliente recebe ainda um saldo de 10 euros”. O grupo, que detém 11 centros comerciais na Europa, abre a porta a alargar a iniciativa a outros shoppings.

A aposta no negócio de compra e venda de roupa em segunda mão estende-se às grandes cadeias de supermercado. Em outubro, Continente arrancou com um projeto-piloto para a venda de roupa em segunda mão.Os resultados têm sido muito positivos”, destaca fonte oficial da Sonae MC, sinalizando que “há um perfil de cliente tendencialmente mais jovem” e destacando que há cada vez mais clientes focados “num guarda-roupa mais contido e mais qualitativo”.

Ao ECO, o Continente não fecha a porta a alargar este projeto a outras categorias, referindo que a venda em segunda mão “apresenta um enorme potencial em Portugal”, dado que “o eixo da sustentabilidade a nível mundial confere ao mercado uma elevada motivação para explorar oportunidades de reutilização de produtos”. Neste momento, o (RE)Style está presente no Continente GaiaShopping, em Vila Nova de Gaia, e no Continente Colombo, mas o objetivo é abrir uma terceira loja ainda este ano.

Existe agora uma maior preocupação geral com o consumo consciente e há também uma maior vontade de poupar, principalmente pelas novas gerações”.

Grupo Auchan

 

Também nesta área de negócio, a portuense MyCloma juntou-se em novembro de 2020 ao grupo Auchan para criar a ReUse. Atualmente, esta marca está já presente em nove lojas destes supermercados com o intuito de combater o desperdício têxtil e promover a economia circular, bem como permitir aos clientes comprar roupa “a preços acessíveis”, explica fonte oficial da Auchan, ao ECO.

Volvidos dois anos desde o início do projeto, a Auchan diz que a ReUse tem sido “um sucesso” e considera que “este mercado tem um grande potencial de crescimento”, não só por existir ” uma maior preocupação geral com o consumo consciente”, mas também porque há “uma maior vontade de poupar, principalmente pelas novas gerações”.

“No entanto, não podemos esquecer a questão da inflação que tem um grande peso. No atual contexto, sentimos que os consumidores têm de fazer mais escolhas nas suas compras e os primeiros cortes recaem sempre em bens não alimentares“, acrescenta a Auchan.

Além da venda de roupa em segunda mão, a Auchan permite que os clientes entreguem as suas roupas nestes espaços e por cada entrega é oferecido um vale de 10 euros para gastar nos supermercados Auchan e mais 15 euros para usar no site da MyCloma. Paralelamente, lançou ainda no final do ano passado uma parceria com a Casch Coverters também para a compra e venda de artigos em segunda mão, mas maioritariamente focado em equipamentos elétricos e eletrónicos. Este espaço está disponível no supermercado Auchan na Maia.

Os artigos recondicionados também estão a ganhar terreno na Fnac e na. Worten. Ao ECO, Rui Pepe, diretor de serviços da Fnac Portugal, atribui este crescimento ao facto de os clientes estarem cada vez mais consciencializados para “compras inteligentes”, dado que esta opção permite não só gerar uma poupança de “mais de 60% na compra de equipamentos tecnológicos, quando os valores são comparados com os dos produtos novos”, mas também porque é benéfica para o ambiente. Já a Worten destaca que “com a sobrecarga financeira das famílias este tipo de produto passou a ser uma alternativa fulcral na decisão de compra de produtos eletrónicos”.

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Autoeuropa propõe aumento salarial de 5,2% já a partir de dezembro

  • Joana Abrantes Gomes
  • 28 Novembro 2022

Os trabalhadores da fábrica do grupo Volkswagen em Palmela terão de aprovar a proposta da administração em referendos que se realizarão na próxima semana.

A comissão de trabalhadores da Volkswagen Autoeuropa anunciou que chegou a acordo com a administração da fábrica de Palmela esta segunda-feira para um aumento salarial extraordinário de 5,2%, com efeitos já a partir de dezembro.

A proposta, que ainda terá de ser aprovada pelos trabalhadores da empresa em referendos que se realizarão nos dias 4 e 5 de dezembro, substitui o aumento de 2% que já estava previsto para janeiro de 2023.

Em comunicado, a comissão de trabalhadores da Autoeuropa afirma que o resultado foi alcançado esta segunda-feira “após várias reuniões com a administração”, que tiveram início na última sexta-feira, 25 de novembro.

No documento, a comissão de trabalhadores dá exemplos da aplicação do aumento de 5,2% para os diferentes níveis salariais. Quem auferia um salário de 1.148,50 euros em janeiro deste ano, a que acrescia 287,13 euros de subsídio de turno, passará a receber 1.208,50 euros mais 302,13 euros de subsídio a partir de dezembro, num aumento global de 75 euros.

Ao mesmo tempo, os trabalhadores que auferiam em janeiro passado uma remuneração de 1.417,50 euros, a par com um subsídio de 354,38 euros, passarão a receber 1.491,50 euros mais 372,88 euros, num aumento total de 92,50 euros.

Antes das negociações, a comissão de trabalhadores pedia um aumento de 5% em dezembro com retroativos a julho e uma nova atualização em janeiro de 2023, que conjugasse os dados da inflação deste ano e o acordo laboral.

Já a administração da Autoeuropa tinha-se apenas comprometido a pagar um prémio extraordinário de 400 euros a todos os trabalhadores no vencimento de dezembro.

(Notícia atualizada às 17h13)

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STCP quer comprar 171 autocarros elétricos nos próximos cinco anos

  • Lusa
  • 28 Novembro 2022

Em 2023 e 2024 prevê-se também a aquisição de duas subestações elétricas para carregamento de autocarros, num investimento total de quatro milhões de euros.

A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) pretende adquirir 171 autocarros elétricos nos próximos cinco anos, correspondendo a dois quintos da atual frota, segundo um relatório da empresa anexo ao orçamento municipal do Porto.

Segundo o documento anexo ao orçamento aprovado na reunião de Câmara de 21 de novembro, a que a Lusa teve acesso, até 2027 a empresa liderada por Cristina Pimentel aponta para a aquisição de 171 veículos elétricos, tanto para substituição como adição à atual frota de 420 unidades, 80% da qual movida a gás natural.

Para 2023 está prevista a prossecução do concurso público de cerca de 20 milhões de euros lançado este ano, correspondente a 48 veículos elétricos, dos quais 24 para expansão da frota e 24 para substituição de veículos a gasóleo.

Em 2024, segundo o mesmo documento, está prevista a aquisição de “20 autocarros standard elétricos”, num investimento de 8,4 milhões de euros para substituir 20 veículos a gás natural, e “oito autocarros midi [maiores que um mini-autocarro mas menores que um standard] elétricos”, um investimento de 2,9 milhões de euros para substituir oito mini-autocarros a gasóleo.

Para 2025, a STCP prevê a aquisição de 40 autocarros elétricos, dos quais 20 standard (por 8,4 milhões de euros, para substituir igual número a gás natural) e 20 articulados (por 14,4 milhões de euros, para substituir 10 standard e 10 articulados, todos a gás natural).

Já em 2026, a transportadora quer adquirir 40 autocarros elétricos articulados, estimando um investimento de 28,8 milhões de euros para substituir 20 articulados a gás natural e 20 a gasóleo, bem como 15 baterias (2,6 milhões de euros).

Finalmente, em 2027 está prevista a aquisição de 15 autocarros elétricos de dois pisos, no montante de 11,6 milhões de euros, para substituição de 15 autocarros da mesma tipologia, mas a gasóleo. A mais curto prazo, no próximo ano e em 2024, está prevista a reconstrução do carro elétrico 285, para operação em serviço público, com um custo estimado de 210 mil euros.

Em 2023 e 2024 prevê-se também a aquisição de duas subestações elétricas para carregamento de autocarros, num investimento total de quatro milhões de euros. A STCP está também a proceder a um investimento de 6,5 milhões de euros na renovação das estações de recolha de Francos e Via Norte, nomeadamente no que concerne a remoção de amianto, melhoria de segurança e das condições de trabalho.

Devido ao aumento dos custos dos materiais, a empreitada na estação de recolha da Via Norte teve um aumento de 220 mil euros, e relativamente ao concurso para a empreitada em Francos, o caderno de encargos prevê um aumento de cerca de 700 mil euros, “de forma a que o concurso não fique deserto”.

“Em 2022 o valor da empreitada foi revisto em alta em cerca de mais 892 mil euros, mais 20%”, pode ler-se no documento, que aponta o final de 2023 para o fim da empreitada em Francos, estando também previstos 500 mil euros suplementares para aquela estação de recolha em 2024, um montante não incluído no projeto atual.

O capital e participações sociais da STCP foram transferidos, em 2021, do Estado para os municípios do Porto (53,69%), Vila Nova de Gaia (12,04%), Matosinhos (11,98%), Maia (9,61%), Gondomar (7,28%) e Valongo (5,4%).

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Dona do facebook multada em 265 milhões de euros pelo regulador irlandês

Caso remonta a 2019, quando uma falha de segurança levou à publicação dos dados de mais de 500 milhões de utilizadores do Facebook e Instagram. Multa surge após o despedimento de 11 mil funcionários.

A Meta (dona do Facebook e Instagram) foi multada em 265 milhões de euros pela Comissão Irlandesa de Proteção de Dados, avança esta segunda-feira o Financial Times. Em causa está a publicação dos dados de mais de 500 milhões de utilizadores do Facebook e Instagram.

A multa do regulador irlandês remonta a uma investigação iniciada em abril de 2021, relacionada com uma ferramenta destinada a ajudar utilizadores a encontrar amigos e conhecidos, através da importação de contactos. Uma falha de segurança relacionada com esta funcionalidade, levou a que os dados pessoais de 533 milhões de utilizadores, em 106 países, fossem publicados online em 2019.

Entre os dados divulgados estiveram nomes, locais e endereços de email. A mais recente multa do regulador irlandês eleva para os mil milhões de euros o total em multas já aplicadas contra a Meta. Dentro deste valor, 225 milhões dizem respeito à plataforma Whatsapp, por não cumprir com normas de transparência a nível europeu, e 405 milhões estão relacionados com o Instagram, por violar regras de proteção de dados, em particular, por não salvaguardar os dados de crianças.

Em reação à condenação, a Meta garantiu estar a rever atentamente a decisão e assegurou que “proteger a privacidade e a segurança dos dados das pessoas é fundamental para o funcionamento do nosso negócio”. Esta condenação surge após a Meta despedir mais de 11 mil funcionários no início do mês, enquanto reestrutura o seu negócio após a sua receita cair dos 10,39 mil milhões de dólares em 2021 para os 6,69 mil milhões.

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Portugal precisa de 300 milhões de euros por ano para renovar os sistemas de abastecimento de água

Players do setor alertaram no Green Economy Forum para a necessidade de investir na reabilitação do sistema de abastecimento hídrico como forma de evitar um aumento de tarifas para o consumidor.

Portugal vai ter que aumentar a capacidade de investimento nos sistemas de abastecimento para reduzir os níveis de desperdício e aumentar a eficiência hídrica a nível nacional.

De acordo com o professor da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Joaquim Poças Martins, Portugal tem cerca de 15 mil milhões de euros em infraestruturas que estão a “enfraquecer” e, por isso, será necessário investir 300 milhões de euros por ano para reverter a situação e evitar que comprometa o abastecimento de água que chega às torneiras.

Em Portugal, temos 15 mil milhões de euros de infraestruturas que estão a enfraquecer, isto desde os anos 90. Vai ser preciso renová-las”, referiu, acrescentando que o setor da água em Portugal vale em 1,5 milhões de euros por ano e que para financiar essa renovação das infraestruturas, vão ser necessários 300 milhões de euros por ano, ou seja, “20% do valor anual do setor”, explicou Joaquim Poças Martins, durante a sua intervenção no Green Economy Forum, uma conferência do ECO/Capital Verde sobre Economia Verde e Finanças Sustentáveis, que decorreu esta segunda-feira no The Lodge Hotel, em Vila Nova de Gaia.

Para o professor, será possível obter o valor do investimento necessário para renovar as infraestruturas através dos ganhos de eficiência. Caso contrário, as empresas poderão ser obrigadas a aumentar as tarifas para o consumidor em 20%.

A necessidade de se investir na reabilitação do sistema de abastecimento de água é ecoada pelo Administrador das Águas de Portugal, que frisou que este recurso é “essencial à vida e tem um custo para servir às populações”.

“Há, de facto, uma grande necessidade de reabilitação e investimento nas infraestruturas”, referiu Pedro Vaz, durante a sua intervenção, acrescentando que no próximo quadro comunitário estarão destinados até 700 milhões de euros para melhorar a eficiência hídrica a nível europeu.

“Historicamente, o custo da água, saneamento e a gestão dos resíduos foi sempre financiada por fundos comunitários. Estes custos sempre foram relativamente baixos no que diz respeito ao que os cidadãos deviam pagar pela gestão das infraestruturas. Agora as coisas serão diferentes, daí haver uma pressão para um aumento de tarifas“, respondeu.

Da parte da Águas de Gaia existe a promessa de querer ser das melhores empresas a nível de eficiência e gestão hídrica, tendo revelado ao ECO/Capital Verde que, em dois anos, a gestora já foi capaz de poupar 1,8 milhões de metros cúbicos de água, graças à implementação do Programa de Redução Global de Perdas e Gestão de Eficiência Hídrica, orçado em três milhões de euros, um número que está em constante crescimento.

 

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PGR angolana promete processo contra Isabel dos Santos, mesmo sem ouvir empresária

  • Lusa
  • 28 Novembro 2022

Também o processo contra o ex-vice presidente da Angola, Manuel Vicente, vai avançar depois de perder a imunidade de cinco anos por ter sido titular de um cargo público.

O Procurador-Geral da República de Angola prometeu esta segunda-feira que o processo contra Isabel dos Santos vai avançar, mesmo que a empresária não preste declarações no âmbito do mandado de detenção internacional pedido pelas autoridades de Angola.

Helder Pitta Grós, que falava em Luanda à margem de uma reunião do Conselho de Direção, afirmou que desconhece o paradeiro da filha do ex-presidente angolano e afirma que foram feitas várias tentativas para ouvir a empresária que, em entrevista à emissora alemã DW e através das suas redes sociais, tem insistido sempre ter estado disponível para esclarecer as “inverdades” a seu respeito, dizendo que não há interesse em ouvi-la.

“Da parte do Ministério Publico houve uma série de diligências no sentido de que fosse notificada e tivesse conhecimento do que se passava”, destacou Pitta Grós que confirmou que foi emitido no início do mês um mandado de captura internacional e que as autoridades angolanas estão a trabalhar com a Interpol na localização de Isabel dos Santos

“Estes mandados de captura internacional são entregues sempre à Interpol. Nós aqui em Angola temos uma representação da Interpol e foi essa representação que fez seguir toda a tramitação necessária até à sede da Interpol que, a partir daí, vai disseminar por todos os países que fazem parte” da organização, disse.

O mandado foi emitido apenas agora, dois anos depois arresto preventivo de bens, contas e participações sociais de Isabel dos Santos em Angola e do escândalo Luanda Leaks, pois as autoridades esperavam que a empresária se mostrasse disponível para responder.

“Nós sempre contámos que ela haveria de responder as notificações, fomos dando uma oportunidade para que ela respondesse, não quisermos apressar nada, não temos interesse nenhum em que as coisas decorram com emissão de mandados, mas depois de quase quatro anos de termos o processo parado, estagnado, por isso então decidimos avançar”, adiantou

Questionado sobre a alegada disponibilidade de Isabel dos Santos para prestar esclarecimentos, Pitta Grós respondeu: “Nunca soube alguém que tivesse prestado declarações através das redes sociais, seria o primeiro caso. Se ela está disponível, então ela que diga o sítio concreto onde está e nos podemos mandar uma cara rogatória para esse país para ela ser ouvida. Na Holanda aconteceu isso, não aceitou, não sei onde estará essa disponibilidade”.

Helder Pitta Grós confirmou, por outro lado, que a PGR tem mantido contactos com os advogados de Isabel dos Santos, mas salientou que, num processo-crime, o interrogatório tem de se feito a própria pessoa, que pode ser acompanhada de um advogado.

Contrariamente ao que disse nessa entrevista a filha mais velha de José Eduardo dos Santos, que morreu em julho deste ano, Helder Pitta Grós reafirmou que Isabel dos Santos é alvo de um processo-crime que está em curso e que em 2018 houve uma primeira tentativa de notificação. Segundo Helder Pitta Gros, “houve uma tentativa de notificá-la na sua casa no Morro Bento (Luanda)”, notificação que foi recebida pela sua empregada e que Isabel dos Santos não assinou.

Nesse mesmo dia abandonou o país e desde essa data “foram feitas várias notificações entregues quer ao escritório de advogados (que a representam) quer às empresas onde sabíamos que ela tinha alguma relação como a Unitel ou a Zap. Não houve nenhuma resposta a essas notificações”, sublinhou.

O responsável prosseguiu dizendo que, em abril deste ano, Isabel dos Santos esteve na Holanda e que a PGR ao tomar conhecimento, enviou de imediato uma carta rogatória para que fosse notificada da sua condição de arguida, bem como fosse interrogada pelos holandeses. Na ocasião, a filha do ex-presidente angolano foi localizada, “mas não aceitou assinar a notificação, muito menos ser interrogada” e nesse mesmo dia abandonou também o país

Sobre as acusações de Isabel dos Santos que se queixa de existir uma falsificação de provas e perseguição por parte do governo angolano, o PGR desafiou a empresária a apresentar provas no processo. “Se ela tem essas provas e quer defender-se é no processo que deve fazer isso, não pode ser nas redes sociais ou nos órgãos de comunicação social que se vai defender” disse, prometendo que o facto de não ser ouvida não impede que o processo continue.

“O novo Código de Processo Penal que entrou em vigor recentemente permite que nesses casos o processo possa ir a tribunal”, realçou, sem detalhar quanto tempo vão esperar por uma resposta de Isabel dos Santos. “Estamos ainda à espera da resposta da Interpol”, continuou.

Investigação a Manuel Vicente irá avançar após fim de período de imunidade

O PGR de Angola afirmou ainda que a investigação ao ex-vice-presidente angolano Manuel Vicente é um processo que “vai ser trabalhado normalmente” depois de ter terminado o período de imunidade legal, cinco anos após terminar funções.

Falando à margem de uma reunião do Conselho de Direção da PGR, Pitta Grós recordou que Manuel Vicente esteve protegido legalmente durante cinco anos por ter sido titular de um cargo público.

O magistrado salientou que a PGR está a elaborar o relatório final sobre a estratégia de combate à corrupção nos últimos cinco anos e deve divulgar, no início de dezembro, o balanço da recuperação de ativos.

Questionado obre os casos concretos de Singapura e Hong Kong – onde haverá ligações a Manuel Vicente, que liderou a petrolífera estatal Sonangol durante vários anos –, Pita Grós afirmou que há dinheiro apreendido ou arrestado em bancos desses países, “mas estamos a aguardar que haja uma sentença judicial” para que possam ser recuperados esses valores e bens, sem referir se pertencem ao ex-homem forte da Sonangol.

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Pedro Archer reforça equipa da Caldeira Pires

O novo reforço da Caldeira Pires, Pedro Archer, possui uma vasta experiência na assessoria e consultoria jurídicas, com destaque para o direito das empresas e dos contratos.

A sociedade de advogados Caldeira Pires reforçou a sua equipa com a integração do consultor Pedro Archer.

“O Pedro, com o conhecimento e experiência que aporta, é um reforço muito importante para o nosso escritório. Não só traz um importante grau de senioridade e expertise à equipa, como também nos permitirá manter a qualidade dos serviços prestados aos nossos clientes, nestas que são áreas cada vez mais solicitadas”, sublinhou a managing partner Félix Bernardo.

Licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Pedro Archer é advogado desde 2015, possuindo uma vasta experiência na assessoria e consultoria jurídicas, com destaque para o direito das empresas e dos contratos, bem como no acompanhamento de processos de contencioso civil e comercial. Presta assessoria a clientes de vários setores, singulares e empresariais, focando a sua atividade como consultor especialmente nas matérias relacionadas com empreitadas.

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Lagarde avisa que inflação ainda não atingiu o pico na Zona Euro

  • Joana Abrantes Gomes
  • 28 Novembro 2022

Devido ao "reflexo dos custos elevados da energia ao nível do mercado grossista para o nível do retalho", a presidente do BCE considera que há o risco de a inflação subir ainda mais.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE) disse esta segunda-feira que a inflação na Zona Euro, que se fixou em 10,6% em outubro, ainda não atingiu o seu pico, o que indicia que a recente subida das taxas de juro não está perto do fim. O risco é que a inflação se torne ainda mais alta do que o esperado, adiantou Christine Lagarde.

“Gostaria de ver a inflação ter atingido o seu pico em outubro, mas receio não ir tão longe como isso”, afirmou, diante dos membros da Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento Europeu.

Naquele que foi o quarto e último diálogo monetário do ano da líder do BCE em Bruxelas, Lagarde sublinhou que “há demasiada incerteza, particularmente numa componente, que é o reflexo dos custos elevados da energia ao nível do mercado grossista para o nível do retalho, para assumir que a inflação atingiu realmente o seu pico“. “Ficaria surpreendida se assim fosse”, admitiu.

“Quando olhamos para os motores por detrás da inflação neste momento, quer se trate dos alimentos e mercadorias em geral ou da energia, não vemos os componentes ou a direção que me levaria a acreditar que atingimos o pico da inflação e que esta vai diminuir no curto prazo“, disse ainda a presidente do BCE.

Acrescentando que quando questiona os economistas do banco central sobre o risco da inflação, a resposta que recebe, neste momento, é que “o risco é para o lado ascendente, sem qualificar a ascensão”, Lagarde garantiu, ainda assim, que a inflação irá baixar a longo prazo devido à política monetária do BCE e ao abrandamento dos estrangulamentos no abastecimento.

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Mais de 80% dos profissionais de RH estão em burnout

Atualmente, 81% dos profissionais de RH encontram-se em burnout e 62% considera mesmo deixar o setor. É tempo de reformular os RH, conclui a Sage.

É hora de reformular a área de recursos humanos, passar o foco dos processos para as pessoas e, sobretudo, cuidar da saúde mental de quem olha, normalmente, por todos os colaboradores. Atualmente, 81% dos profissionais de RH encontram-se em burnout e 62% considera mesmo deixar o setor. Automatização, análise e self-service são ações fundamentais para o sucesso futuro da profissão, revela o estudo “The changing face of HR in 2024”, da Sage.

“Os líderes de RH são, muitas vezes, os heróis desconhecidos de uma organização, mas nos últimos anos têm demonstrado, mais do que nunca, a sua influência, visibilidade, agilidade e impacto”, afirma Amanda Cusdin, chief people officer da Sage.

“Considerando a escassez aguda de talento e os fenómenos da ‘grande demissão’ e do quiet quitting que muitas organizações enfrentam, os seus líderes precisam de dar prioridade ao investimento em tecnologia e aumentar as qualificações das equipas de RH. O setor tem de adotar tecnologia que liberte os profissionais de RH das tarefas administrativas e os capacite para se focarem mais na estratégia, ajudando as empresas e os colaboradores a atingirem as suas metas de crescimento e desenvolvimento”, acrescenta, citada em comunicado.

O estudo da Sage — com mais de 1.022 respostas de líderes seniores de RH e executivos de alto nível na África do Sul, Alemanha, Canadá, Espanha, EUA e Reino Unido — demonstra que este pode ser um momento crucial para o setor de RH se reformular: 73% dos líderes de RH e 85% dos executivos C-level afirmam que o termo “recursos humano” está desatualizado. Para além disso, 91% dos líderes de RH diz que o campo de ação das suas funções mudou drasticamente nos últimos anos, e 96% dos C-level concorda.

Contudo, se para 86% dos líderes de RH o setor está a adaptar-se para se tornar mais rápido e ágil, a maioria dos executivos de topo (63%) ainda vê o papel dos RH como administrativo, e menos de metade (39%) dos líderes de RH acredita que os colaboradores entendem o que estes profissionais fazem. Muitos líderes empresariais não esperam que os RH desempenhem um papel de liderança em áreas-chave que, tradicionalmente, estariam no seu campo de trabalho, como o planeamento das equipas e da cultura da empresa.

O futuro dos RH

Ainda que 91% dos líderes de RH admita estar entusiasmado com o futuro da profissão, uma percentagem igualmente significativa (83%) concorda que não ter a tecnologia de RH certa é um desafio. Efetivamente, neste momento apenas 59% das organizações recorre a analítica de pessoas e a sistemas de RH na cloud, e somente 54% possui alguma forma de automação de RH.

A grande maioria (92%) dos líderes da área considera a quantidade de trabalho uma barreira para o sucesso futuro, e veem na tecnologia a chave para gerir este desafio. Automatizar as tarefas administrativas, para que as equipas de RH possam dedicar mais tempo à estratégia, e adotar o self-service, permitindo que os colaboradores tenham controlo sobre os seus dados, pouparia trabalho manual aos recursos humanos.

Os líderes de RH escolhem essa profissão porque querem fazer a diferença. Infelizmente, muitas vezes a burocracia e as tarefas administrativas dificultam-no; assim, não é de surpreender que se sintam mais exasperados do que nunca. Graças à automação, análise, self-service e muito mais, os gestores de pessoas têm uma oportunidade maior do que nunca de finalmente trocar as folhas de cálculo pela estratégia e redescobrir por que se dedicaram à área para começar: para fazer a diferença.

Helen Armstrong

CEO e founder da Silvercloud HR

“Os líderes de RH escolhem essa profissão porque querem fazer a diferença. Infelizmente, muitas vezes a burocracia e as tarefas administrativas dificultam-no; assim, não é de surpreender que se sintam mais exasperados do que nunca”, defende Helen Armstrong, CEO e founder da Silvercloud HR. “Graças à automação, análise, self-service e muito mais, os gestores de pessoas têm uma oportunidade maior do que nunca de finalmente trocar as folhas de cálculo pela estratégia e redescobrir por que se dedicaram à área para começar: para fazer a diferença.”

Questionados sobre quais vão ser os principais desafios para os RH no próximo ano, os líderes de RH preveem que serão os orçamentos limitados (90%), a falta de recursos (89%) e a falta de apoio da equipa de liderança (83%), para além da carga de trabalho. E destacam ainda alguns fatores que consideram importantes para a profissão ser bem-sucedida: aumento das capacidades de RH (42%), mais know-how tecnológico (40%) e maior investimento em especialidades (37%), por exemplo em profissionais especialistas em diversidade e inclusão.

No que concerne as principais prioridades de RH em 2023, os líderes de talento e os executivos C-level concordam que a gestão de talento deve estar no topo da lista. Igualdade, inclusão e diversidade, bem como saúde e bem-estar dos colaboradores também figuram em destaque para os líderes de RH; enquanto os executivos C-level acreditam que os RH devem focar-se mais no crescimento financeiro, na eficiência e na produtividade.

Realizado pela Edelman, para a Sage, “The changing face of HR in 2024”, resulta de 1.022 respostas de líderes seniores de RH (666) e executivos de alto nível (356 CEO, CFO e CTO) na África do Sul, Alemanha, Canadá, Espanha, EUA e Reino Unido, em pequenas (522) e médias (500) empresas.

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Protestos na China provocam “ligeiros” abalos nas bolsas

As principais bolsas mundiais estão hoje a negociar em baixa por conta da onda de protesto contra a política zero contra a Covid-19 na China, mas estão longe de assustarem os investidores.

A China está novamente a provocar uma onda de réplicas nos mercados financeiros esta segunda-feira, após a divulgação por todo o mundo de uma onda de manifestações pelas principais cidades chinesas contra a política zero de Covid-19 do governo chinês.

Durante toda a manhã as principais praças financeiras europeias estiveram a negociar com perdas entre 0,25% (Reino Unido) e 2% (Áustria), com os investidores a recearem que os protestos na China possam provocar instabilidade social na segunda maior economia do mundo.

O português PSI também não fugiu à regra, estado a negociar durante todo o dia em terreno negativo, estando atualmente a perder mais de 1% e com apenas os títulos da Jerónimo Martins a fugirem à onda vermelha.

No mercado das matérias-primas o destaque recai para o petróleo, com o barril do ouro negro a resvalar mais de 2% ao longo do dia, como consequência de que a economia chinesa possa voltar a crescer a um ritmo mais baixo do que seria de esperar.

O dia de hoje nos mercados financeiros é um espelho do popular ditado de que “quando uma borboleta bate as asas na China, levanta-se um tufão do outro lado do mundo.”

Sinal disso mesmo é o impacto que os protestos na China estão também a ter nos EUA, com Wall Street a abrir há poucos minutos em queda, com o Dow a iniciar a sessão com uma queda de 0,2% e o S&P 500 a resvalar 0,4%. Entre as empresas mais penalizadas estão as companhias com operações na China como a Apple, que chegaram a negociar com uma correção de 2%, como consequência de alguma instabilidade que possa estar a ser criada ao nível das suas cadeias de abastecimento.

Contudo, Mohamed El-Erian, conselheiro económico principal da Allianz, referiu à CNBC que “a menos que a China entre num problema geopolítico” os protestos e toda a situação em redor da economia chinesa “não deverá ter um impacto tão significativo na economia norte-americana como os investidores estão a descontar atualmente”, nem sobre a política monetária da Reserva Federal norte-americana (Fed).

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NTT Data abre novo hub na Guarda. É o nono no país e está a recrutar

Depois de Braga, Castelo Branco, Coimbra, Porto, Évora e Óbidos – para além da sede, que se encontra em Lisboa –, Guarda é o novo hub da tecnológica em Portugal.

NTT Data acaba de abrir um novo hub na cidade da Guarda, o nono da tecnológica a abrir em Portugal. O novo centro, especializado no desenvolvimento de soluções baseadas em Salesforce, tem capacidade para entre “10 a 30 colaboradores” e estão a recrutar.

“É com grande satisfação que anunciamos a criação de um novo hub na cidade da Guarda, que, além de aumentar a nossa capacidade de entrega e de conhecimento específico, nos vai permitir levar os valores da companhia à cidade e também alargar a nossa intervenção social, nomeadamente em matéria de desenvolvimento de competências digitais junto das comunidades da região”, refere Paulo Silva, partner & head of emerging business areas and delivery models da NTT DATA Portugal, citado em comunicado.

O hub está “instalado num centro de média densidade populacional, com ligação a instituições de ensino superior locais – o Instituto Politécnico da Guarda – e tem uma envolvente que privilegia a qualidade de vida. Ótimos argumentos para atrair e reter talento”, destaca a tecnológica.

O espaço tem capacidade para “10 a 30 colaboradores, sendo que estão a recrutar para a vaga de Salesforce developer“, adianta fonte oficial à Pessoas.

Depois de Braga, Castelo Branco, Coimbra, Porto, Évora e Óbidos – para além da sede, que se encontra em Lisboa –, Guarda é o novo hub da tecnológica em Portugal.

A criação destes hubs faz parte da estratégia de crescimento da NTT Data EMEAL – na qual a subsidiária portuguesa se integra – que prevê duplicar o volume de negócios até 2025, para 6.000 milhões de euros.

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