Líder da UNITA declara vitória em Angola no Twitter

  • Lusa
  • 2 Setembro 2022

"Angolanos, a UNITA ganhou as eleições!", escreveu Adalberto Costa Júnior no Twitter. É a primeira vez que o político declara vitória, apesar de os resultados oficiais terem dado a vitória ao MPLA.

O líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) assumiu vitória nas eleições angolanas pela primeira vez, através da sua conta do Twitter, prometendo defender a “soberania do povo e o seu voto”.

“Angolanos, a UNITA ganhou as eleições! Vamos defender a soberania do povo e o seu voto”, escreveu Adalberto Costa Júnior, desafiando a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) a comparar as atas que tem com as que deu aos partidos da oposição e reiterando que não aceita os resultados divulgados.

A publicação de Adalberto da Costa Júnior no Twitter foi feita às 00h22, pouco tempo depois de ter divulgado uma declaração em vídeo, em que se expressou também sobre os resultados das eleições gerais realizadas a 24 de agosto, mas sem proclamar vitória.

Nessa declaração, o líder da UNITA prometeu que não vai abandonar quem votou no partido e justificou o silêncio que a sua formação política tem mantido sobre o assunto com os processos relacionados “com o contencioso eleitoral, cujos prazos estão a decorrer e previstos na lei”, numa referência às queixas na CNE.

A UNITA exige que a CNE compare as atas das assembleias de voto na sua posse com as atas na posse dos partidos, contestando o facto de as autoridades não indicarem sequer os dados relativos às assembleias de voto, que permitiram a contabilidade final.

O maior partido da oposição tem feito uma contagem paralela a partir das atas síntese recolhidas pelos seus delegados, “um processo sensível e complexo que se encontra agora na sua fase final”, segundo Adalberto Costa Júnior.

“Hoje temos muito mais dados do que tínhamos há uma semana e que no dia 24 de agosto o povo votou na mudança, pelo que a UNITA e seus parceiros da Frente Patriótica Unida não reconhecem os resultados definitivos publicados esta semana pela Comissão Nacional Eleitoral, porque estes não refletem a verdade eleitoral”, disse o presidente da UNITA, reafirmando que o MPLA não ganhou as eleições.

A Lusa tentou contactar Adalberto Costa Júnior para obter mais informação, mas sem sucesso até ao momento.

Na segunda-feira, a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) angolana anunciou os resultados finais que deu uma vitória, com maioria absoluta, ao Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), um resultado contestado pela UNITA.

O presidente da CNE, Manuel Pereira da Silva, proclamou o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e o seu candidato, João Lourenço, como vencedores com 51,17% dos votos, seguido da UNITA com 43,95%.

Com estes resultados o MPLA elegeu 124 deputados e a UNITA elegeu 90 deputados, quase o dobro das eleições de 2017.

O Partido de Renovação Social (PRS) conquistou dois assentos no parlamento ao somar 1,14% de votos dos eleitores, e o mesmo número de deputados conquistaram a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e o Partido Humanista de Angola (PHA) com 1,06% e 1,02% de votos, respetivamente.

A coligação CASA-CE, a APN e o P-Njango não obtiveram assentos na Assembleia Nacional, que na legislatura 2022-2027 vai contar com 220 deputados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Câmara da Póvoa de Varzim avança com cerimónia da certificação da camisola poveira

Câmara da Póvoa de Varzim organiza, a 9 de setembro, a cerimónia de certificação da camisola poveira, um ícone e uma herança histórica da cidade.

Já muita tinta correu em torno da histórica camisola de lã poveira, sobretudo desde que a polémica se instalou quando a estilista norte-americana Tory Burch lançou uma coleção com uma cópia da peça, dizendo ser de inspiração mexicana. Chegou até a pedir desculpa nas redes sociais pelo sucedido, depois de muita pressão mediática. Após um longo processo de valorização deste ícone da cidade, a cerimónia de certificação da camisola poveira está agendada para 9 de setembro.

“Este será o culminar de um processo que começou em março 2021, promovido pelo município da Póvoa de Varzim, com vista à proteção do património local imaterial e preservação da qualidade histórica desta peça tão simbólica para o nosso concelho”, avança a autarquia liderada pelo social-democrata Aires Pereira.

O autarca chegou a afirmar que “a promoção da compra da camisola poveira é uma ode à história e herança cultural do concelho da Póvoa de Varzim, e, também, uma forma de valorizar e dignificar o trabalho meritório desenvolvido pelos artesãos locais há mais de 150 anos”. As camisolas de lã são tricotadas à mão pelas artesãs poveiras certificadas que vão fazer parte da cerimónia; um momento histórico para a cidade.

“O município tem feito um longo caminho de aposta na valorização da nossa identidade local e transmissão das nossas raízes históricas para outras gerações, sendo exemplos disso a implementação do Dia da Camisola Poveira, a inauguração do Centro Interpretativo e de Formação da Camisola Poveira e sessões de esclarecimento do processo de certificação desta peça de artesanato”, afirma a autarquia.

A promoção da compra da camisola poveira é uma ode à história e herança cultural do concelho da Póvoa de Varzim, e, também, uma forma de valorizar e dignificar o trabalho meritório desenvolvido pelos artesãos locais há mais de 150 anos.

Aires Pereira

Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim

Entre outras iniciativas para valorizar estão a divulgação e a internacionalização desta peça, o “selo e postal inteiro da República da Camisola Poveira” e a aprendizagem da confeção em contexto escolar.

Ao destacar e valorizar a camisola poveira, o município pretende “alavancar o empreendedorismo local e aumentar a escala de micronegócios ligados ao artesanato poveiro”, como a comercialização online e a exportação para novos mercados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Walk Talks. A necessidade de atuar “para que não fique tudo pelas boas intenções”

  • Trabalho
  • 2 Setembro 2022

Uma conversa, enquanto se caminha, que se repete todas as semanas aqui na Pessoas.

Desacelerar, reconectar e ganhar perspetiva são três dos momentos que pautam um processo de desenvolvimento pessoal, e de que João Perre Viana e Nuno Santos Fernandes, os partners e mentores da Walking Mentorship, nos têm vindo a falar nas últimas semana. Esta sexta-feira abordam, finalmente, a último fase de um processo de mentoria: atuar.

“Fazer acontecer é absolutamente determinante para que não fique tudo pelas boas intenções e depois seja uma mão cheia de nada”, afirma Nuno Santos Fernandes.

Uma conversa, enquanto se caminha, que se repete todas as semanas aqui na Pessoas. Bem-vindos à Walk Talks.

https://videos.sapo.pt/Ou1Kqq1zHYv0z1JaBtU2

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Patrícia Paias e Stéphanie Sá Silva reforçam equipa de sócios da DLA Piper ABBC

Patrícia Paias integra a DLA Piper ABBC enquanto sócia de Life Sciences e IPT, com especial enfoque em litigância de patentes. Já Stéphanie Sá Silva será sócia da área de Aviação e Societário.

A sociedade de advogados DLA Piper ABBC reforçou a sua equipa com a integração de duas novas sócias no escritório de Lisboa: Patrícia Paias e Stéphanie Sá Silva. As advogadas transitam da Gilead Sciences e da TAP Air Portugal, respetivamente.

“É com muito entusiasmo que integramos a Patrícia e a Stéphanie. Ambas têm um percurso fantástico em reconhecidas sociedades de advogados em Portugal e experiência de direção em empresas de referência nos setores em que trabalham. A Patrícia vem fortalecer a nossa prática global de Life Sciences, com especial enfoque na área de litigância de patentes. A sua vasta experiência internacional será um ativo muito importante no apoio aos nossos clientes globais neste setor, incrementando a capacidade, já hoje consolidada, da DLA Piper em Portugal. Por seu turno, a Stéphanie irá reforçar o nosso setor de Aviação e de Societário. A DLA Piper é líder em Portugal no setor de aviação, pelo que a integração da Stéphanie surge como um passo natural para cimentarmos a nossa posição de líderes”, notou Nuno Azevedo Neves, country managing partner da DLA Piper ABBC.

Patrícia Paias conta com cerca de 20 anos de experiência no setor de Life Sciences. Nos últimos anos ocupou posições internacionais de liderança na Sandoz International e na Gilead Sciences. A advogada integra a DLA Piper ABBC enquanto sócia de Life Sciences e IPT, com especial enfoque em litigância de patentes.

“A oportunidade de regressar a Portugal para uma sociedade como a DLA Piper ABBC é imperdível e é com grande entusiasmo que inicio estas funções, depois de mais de quatro anos em funções de direção na Alemanha e na Irlanda e de quase duas décadas de prática em Life Sciences e Propriedade Intelectual. Esta é uma área muito entusiasmante, ainda mais tendo em conta o contexto dos últimos anos, e a DLA Piper ABBC é o local certo para aprofundar este caminho, aplicar a minha experiência e continuar a fazer a diferença para os nossos clientes”, referiu Patrícia Paias.

Por outro lado, Stéphanie Sá Silva conta com cerca de 17 anos de experiência, tendo centrado grande parte da sua atividade profissional na área de prática de M&A e Societário e ao setor da Aviação. Esteve integrada em diversas sociedades de advogados em Portugal, tendo sido nos últimos anos diretora jurídica da TAP Air Portugal. A advogada será sócia de Aviação e Societário da DLA Piper ABBC.

“É com grande entusiasmo que integro a equipa da DLA Piper ABBC, um escritório de referência a nível mundial e líder em Portugal na área da aviação. Aqui terei a oportunidade de desenvolver a experiência adquirida nos últimos anos, em particular no setor do transporte aéreo e na área de prática de M&A e Societário, com foco permanente na prestação de um serviço de excelência aos nossos clientes, capaz de ir ao encontro das suas necessidades”, sublinhou Stéphanie Sá Silva.

“A Patrícia e a Stéphanie comungam dos nossos valores, da nossa visão, da nossa estratégia e, sobretudo, da nossa ambição. Esta integração irá permitir aumentar materialmente a nossa oferta em Portugal e em termos internacionais para clientes globais em setores estratégicos”, reforçou Nuno Azevedo Neves.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fim do uso obrigatório de máscara nos aviões e farmácias dos Açores

  • Lusa
  • 2 Setembro 2022

O uso de máscara deixou de ser obrigatório nos transportes aéreos e farmácias dos Açores, segundo uma resolução anunciada pelo Governo Regional que decidiu "acompanhar" as medidas nacionais.

“A situação epidemiológica nos Açores permite, agora, acompanhar as medidas decretadas a nível nacional, quanto ao fim da obrigatoriedade de utilização de máscaras nos transportes aéreos e nas farmácias”, declarou o subsecretário regional da Presidência, Pedro Faria Castro. O uso da máscara já não era obrigatório nos transportes terrestres e marítimos na região.

O governante apresentou, esta sexta-feira, no Palácio da Conceição, em Ponta Delgada, as deliberações do Conselho do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM), que esteve reunido na quinta-feira.

O Governo da República aprovou a 25 de agosto, em Conselho de Ministros, o fim de algumas medidas ainda em vigor, nomeadamente o uso obrigatório de máscaras em farmácias e transportes públicos. A medida entrou em vigor no último sábado, segundo o diploma publicado a 26 de agosto, que determina que o “decreto-lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação”.

Face à “nova legislação nacional”, o Governo dos Açores decidiu eliminar a obrigatoriedade do uso das máscaras nos aviões e nas farmácias, uma vez que a utilização da máscara já não era obrigatória nos transportes terrestres e marítimos na região. Segundo Faria e Castro, o Conselho do Governo Regional aprovou uma resolução com “retroatividade à data de entrada em vigor da medida igual tomada a nível nacional”.

“Decorrente da avaliação que é feita nos Açores e em linha com aquilo que foi decidido a nível nacional, o Governo [Regional] entendeu que deve conectar com a entrada em vigor da legislação nacional. Como a legislação nacional entrou em vigor no dia 27 de agosto, daí a retroatividade da decisão”, explicou.

Segundo os mais recentes dados disponíveis, desde o início da pandemia, em março de 2020, foram confirmados nos Açores 119.529 casos de Covid-19, 118.651 recuperações e 117 mortes. Há na região 218.383 pessoas com a vacinação contra a Covid-19 completa (92,4%) e 128.589 (54%) com a dose de reforço.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Biden pede mais 13,7 mil milhões para ajudar a Ucrânia

  • ECO
  • 2 Setembro 2022

A Casa Branca pediu ao Congresso dos EUA que forneça mais 13,7 mil milhões de dólares à Ucrânia. Dois inspetores pertencentes à missão da ONU vão ficar mais uns dias na central nuclear de Zaporíjia.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu ao Congresso norte-americano mais 13,7 mil milhões de dólares (13,7 mil milhões de euros) para apoiar a Ucrânia. O pedido faz parte de um pacote de emergência de 47,1 mil milhões de dólares que a Casa Branca está a propor para a resposta à covid-19, ao surto de varíola-dos-macacos e à ajuda para desastres naturais no Kentucky e noutros estados.

Os líderes do G7 finalizaram um acordo para impor um teto máximo aos preços do petróleo importado da Rússia. A decisão, anunciada esta sexta-feira, foi formalizada na sequência de uma reunião entre os ministros das Finanças do G7

Na Ucrânia, dois inspetores da missão da Agência Internacional da Energia Atómica vão ficar numa base permanente na central nuclear de Zaporíjia, revelou a Reuters. Também esta sexta-feira, o presidente ucraniano disse que o país está pronto para aumentar as exportações de energia para a Europa, realçando a importância de a central funcionar em segurança e de permanecer ligada à rede elétrica.

A Rússia deverá retomar no sábado o abastecimento de gás natural à Europa através do gasoduto Nord Stream 1, depois de o funcionamento da infraestrutura ter sido suspenso na quarta-feira para uma aparente manutenção de três dias.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cerca de 800 voos cancelados devido à greve de pilotos da Lufthansa

  • Lusa
  • 2 Setembro 2022

A Lufthansa indicou ter oferecido um aumento único de 900 euros, equivalente a um aumento de 5%. Sindicato exige subida de 5,5% neste ano e acima da inflação em 2023.

Centenas de voos da companhia aérea alemã Lufthansa foram cancelados nesta sexta-feira na sequência da greve de pilotos por melhores condições de trabalho e aumentos salariais.

Segundo dados da empresa, cerca de 800 voos foram suspensos em Frankfurt e Munique devido à paralisação, afetando mais de 100.000 passageiros.

A Lufthansa indicou ter oferecido um aumento único de 900 euros, equivalente a um aumento de 5% para pilotos seniores e um aumento de 18% para aqueles que iniciam a profissão.

O sindicato de pilotos Vereinigung Cockpit, que convocou a greve, pediu um aumento de 5,5% este ano e um aumento automático acima da inflação em 2023.

A Alemanha registou a inflação mais alta em décadas este ano numa altura em que foi registado um forte aumento nos preços da energia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trabalhadores da CGD querem que Governo trave encerramento de mais 23 agências

  • Lusa
  • 2 Setembro 2022

Comissão de Trabalhadores do CGD considera que decisão de encerrar mais 23 agências é "desprovida de sentido para a sustentabilidade" do banco, "pondo em causa a missão de garantir o serviço público".

A Comissão de Trabalhadores (CT) da Caixa Geral de Depósitos (CGD) apelou à intervenção do Governo, “enquanto tutela” do banco, para reverter a decisão de encerramento de mais 23 agências.

“Conclui e defende a CT […] a reversão desta decisão, apelando ao Governo intervenção enquanto tutela da CGD”, lê-se num comunicado divulgado esta sexta-feira.

De acordo com a CT, “o encerramento de mais 23 agências a ocorrer no final do mês de agosto de 2022” foi aprovada no passado dia 06 de julho pela Comissão Executiva (CE) da CGD, órgão que acusa de persistir “na aplicação de medidas que visam o emagrecimento da estrutura da CGD, mesmo depois do plano de reestruturação imposto pela DGComp [Direcção-Geral da Concorrência], concluído em dezembro de 2020 e que implicou uma redução de cerca de 200 agências”.

Para a Comissão de Trabalhadores, este é um “ato de gestão desprovido de sentido para a sustentabilidade da Caixa pública, pondo em causa a missão de garantir o serviço público bancário a que está obrigada”.

“A CGD é um banco público com missão específica de cumprimento do serviço público bancário e tem uma enorme responsabilidade perante as populações (particulares e empresas) no assegurar desse serviço que não pode ser ignorada pela Comissão Executiva e pelo Governo”, salienta.

Segundo sustenta, “neste momento é visível o abandono das populações e a completa privação destas no acesso ao serviço bancário presencial e de proximidade como sempre foi apanágio da CGD, sem sinais de intervenção do Governo, que detém o poder e o dever para o fazer, considerando ser a CGD um Banco 100% capitais públicos”.

Manifestando-se “solidária com as manifestações flagrantes de desagrado das populações e de movimentos cívicos, bem como do poder local”, a CT considera que configuram “prova cabal que clientes e entidades institucionais não aceitam a decisão dos encerramentos e que esta medida está a provocar também um grave prejuízo à notoriedade e imagem da CGD”.

Debaixo das críticas da Comissão de Trabalhadores está ainda o facto de a decisão de encerramento das 23 agências apenas lhe ter sido transmitida a 08 de agosto, numa “ilegalidade” que acusa a CE de repetir “de forma recorrente e reiterada, violando o estabelecido no artigo 427º nº. 4 do Código do Trabalho (Lei 7/2009), que impõe o procedimento da solicitação de consulta prévia obrigatória à CT sobre esta matéria”.

Neste sentido, a CT diz ter requerido a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), “pela forma como foi ignorado o previsto na lei e pela sonegação de informação relevante” e “para permitir, de forma completa e fundamentada, o exercício de um parecer que a lei determina ser um direito inalienável das comissões de trabalhadores”.

“A CT não concorda com a decisão de gestão e emitiu parecer negativo relativamente à mesma. Fê-lo também fundamentando que um conjunto de informações fulcrais para a emissão desse parecer não foram facultadas e sem esses dados essenciais, apenas se releva a arbitrariedade da decisão”, reitera.

Para o órgão representativo dos trabalhadores, a decisão de “encerrar agências que apresentam rentabilidade positiva” é ainda “inaceitável” e desprovida de “qualquer fundamento” num contexto em que “a CGD anunciou lucros de 486 milhões no primeiro semestre de 2022”, podendo “colocar em causa, no médio prazo, o futuro e sustentabilidade da CGD”.

Ainda destacado pela CT é o impacto da decisão “nas agências integradoras que recebem o negócio, mas que não veem o quadro de pessoal, já por si deficitário, aumentado na mesma proporcionalidade”.

“Esta é uma mudança que implica um acréscimo de volume de trabalho para todos os trabalhadores, que já se encontram neste momento sujeitos a uma enorme sobrecarga de trabalho em agências integradoras com um enorme fluxo de clientes, com longos períodos de espera no atendimento, algumas com espaço físico limitado onde esta sobrecarga irá aumentar os problemas estruturais existentes e diminuir a qualidade do serviço bancário”, enfatiza.

Também referidas pela CT são as “repercussões na vida pessoal e profissional de imensos trabalhadores que são transferidos e recolocados em outros Órgãos de Estrutura”, a que acresce, “nalguns casos, o impacto negativo nas suas carreiras, devido à imponderabilidade de assegurar manutenção das suas funções nos OE de destino”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PSD defende redução do IVA da energia durante seis meses

Sociais-democratas apresentam pacote de sete medidas, no valor de 1,5 mil milhões de euros, para apoiar as famílias a enfrentarem a subida de preços.

A descida da taxa de IVA sobre os produtos energéticos para 6% durante seis meses é a principal proposta do PSD para reduzir os impactos do aumento dos preços junto das famílias. Os sociais-democratas apresentaram nesta sexta-feira um Plano de Emergência Social, com sete medidas para ajudar os consumidores.

O PSD admite que a descida da taxa do IVA sobre os produtos energéticos (atualmente nos 23%) poderá prolongar-se para lá dos seis meses previstos. “Para as famílias, a medida tem um impacto significativo, sobretudo as que têm menores rendimentos, onde este tipo de consumos representa uma parte substancial do seu cabaz de compras”, salientou o líder parlamentar, Joaquim Miranda Sarmento.

O pacote de medidas do PSD está agora avaliado em 1,5 mil milhões de euros, mais 500 milhões do que o montante apresentado pelo líder do PSD, Luís Montenegro, na Festa do Pontal, há duas semanas.

A diferença de valores deve-se à “redução da carga fiscal sobre os combustíveis e agravar da situação e das empresas nas últimas semanas. Do ponto de vista orçamental, há uma receita adicional muito significativa”, destacou Joaquim Miranda Sarmento, com base nos dados da execução orçamental de junho.

Medidas para as famílias

Das sete medidas propostas pelo PSD, quatro destinam-se às famílias e custam cerca de mil milhões de euros. Este é o custo das medidas para particulares:

  • 360 milhões de euros – vale alimentar de 40 euros por mês (de setembro a dezembro) a todos os pensionistas e reformados que recebem até 1.108 euros – a medida incide sobre 2,3 milhões de pessoas;
  • 360 milhões de euros – vale alimentar de 40 euros a todos os que estão na vida ativa e abrangidos pelo primeiro, segundo e terceiro escalões do IRS, ou seja, todas as pessoas com rendimento inferior abaixo de cerca de 1.100 euros/mês – a medida incide sobre 2,3 milhões de pessoas;
  • 200 milhões de euros – a redução do IRS para o quarto, quinto e sexto escalão, para as pessoas que têm rendimento entre 1.100 e 2.500 euros. A mudança deve ter efeitos na tabela de retenção na fonte dos próximos quatro meses e consequente redução das taxas de imposto na declaração – a medida abrange 1,3 milhões de pessoas;
  • 40 milhões de euros – atribuição de mais dez euros por mês a todas as crianças e jovens que recebem abono de família (entre setembro e dezembro) – afeta um milhão de menores

Também é proposto um programa de melhoria da eficiência energética e da redução de consumos, assim como prorrogar, até final do ano, a redução do ISP e da não atualização da taxa de carbono.

Medidas para as empresas

O PSD também tem duas medidas para apoiar as empresas, que deverão valer cerca de 500 milhões de euros:

  • Linhas de apoio financeiro às Instituições Particulares de Solidariedade Social e também às Pequenas e Médias Empresas;
  • Apoio às empresas do setor agroalimentar, com a majoração da eletricidade verde e o aumento do desconto do gasóleo verde; abrir o acesso das cooperativas ao gasóleo profissional e criação, pelo Banco de Fomento, de uma linha de capitalização para este setor

(Notícia atualizada às 13h03 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Promova Talks: “Talvez daqui a 100 anos consigamos ter uma efetiva igualdade de género”

  • Trabalho + CIP
  • 2 Setembro 2022

Erica Alves Pereira, da Randstad Portugal, é a segunda convidada do Promova Talks II. As diferenças salariais e a procura de profissionais por género são dois dos problemas apontados pela responsável.

No “Dia Internacional da Igualdade Feminina”, o ECO lançou o segundo episódio da temporada II do “Promova Talks”, o espaço de debate do Projeto Promova, que visa sensibilizar as empresas para o tema da igualdade de género. Este projeto é uma iniciativa da CIP – Confederação Empresarial de Portugal – e pretende alargar o acesso das mulheres a cargos de liderança nas empresas portuguesas.

A segunda convidada desta série de podcasts foi Erica Alves Pereira, Associate Director na Randstad Portugal, que, apesar de afirmar que já se tem observado melhorias neste tema, confessa que não são suficientes, uma vez que ainda continuam a existir desigualdades, a começar pelas diferenças salariais entre homens e mulheres que desempenham o mesmo cargo. Veja a entrevista completa abaixo.

1. Como vê este tema da igualdade de género no recrutamento atual?

Infelizmente, ainda continuamos a depararmo-nos com alguma seleção daquilo que é procurado no mercado de trabalho. Por exemplo, temos algumas situações em que nos são pedidos elementos do género masculino para algumas posições (em alguns casos porque a equipa é maioritariamente feminina e querem ter um elemento masculino para equilibrar), como também, noutra tipologia de funções, nos pedem elementos do género feminino.

Nós, enquanto empresa de recrutamento e responsável pela equidade, inclusão, diversidade e abrangência na oportunidade daquilo que são todas as ofertas de trabalho, nunca poderemos incorrer ou aceitar que tal pedido seja tido em consideração no desenvolvimento dos nossos processos, mas infelizmente isso ainda acontece. Portanto, aquilo que nós fazemos sempre é mostrar que o nosso trabalho é desenvolvido com base nas competências de todo o talento que existe no mercado e que não nos vamos cingir nunca ao seu género.

Portanto, eu diria que ainda estamos um bocadinho longe porque continuamos a ter empresas que pedem elementos de um género específico em detrimento daquilo que são as suas competências. Já estivemos mais longe, é verdade, mas acho que, face ao período atual, poderíamos estar já muito mais avançados. Portanto, ainda há muito trabalho a fazer relativamente a este ponto.

2. A Randstad elenca que tem como missão moldar o mundo do trabalho através de novas soluções de recursos humanos. Neste âmbito, que caminho pretendem percorrer na temática da igualdade de género?

A Randstad posiciona-se de uma forma muito mais abrangente, ou seja, nós temos como missão assegurar a equidade e a diversidade de género, do ponto de vista da igualdade na diversidade e na atração, mas também na contratação e na compensação. Portanto, aquilo que vai ser o nosso guidance para a promoção será sempre a competência.

A nossa empresa tem 58% de elementos masculinos com direct report ao management team e apenas 42% de mulheres. Mais uma vez, o foco de progressão é sempre a competência. No entanto, temos vindo a fazer aqui um caminho muito eficaz para promover e dar oportunidade de aumentar o número de mulheres nestes cargos de gestão. O nosso objetivo é sempre desenvolver e manter uma cultura de inclusão e justiça, onde não só os colaboradores da Randstad, mas também todos os candidatos, se sintam valorizados por todas as suas ideias, experiências e perspetivas.

Aliás, nós temos um survey quinzenal, que é aplicado a todos os colaboradores Randstad, e no driver da “não discriminação”, numa escala de 1 a 10, nós, internamente, avaliamos como 8,7. Portanto, isto representa toda a visão que a equipa Randstad tem sobre o trabalho que é desenvolvido pela empresa. Nesse campo, esta é a nossa missão fundamental e acreditamos que fazemos toda a diferença, não só para com as nossas pessoas, mas também com todo o mercado de talento com quem nós diariamente comunicamos.

3. Tendo sido participante do Projeto Promova, um projeto desenvolvido para diminuir o gap da igualdade de género da gestão de topo das empresas, o que acha que as empresas podem fazer para atenuar esta discrepância? Acha possível que em todos os setores de atividade se atinja esta meta?

Embora já tenhamos sentido algumas melhorias nesta discrepância, ainda estamos a anos-luz de termos, efetivamente, uma igualdade. Fala-se que talvez daqui a 100 anos consigamos ter uma efetiva igualdade de género, mas eu diria que o primeiro passo seria diminuirmos os gaps salariais dentro das mesmas funções. Isto porque continuamos a assistir a situações em que elementos do género feminino que estejam em funções similares às do género masculino estão a auferir valores inferiores.

Além disso, também era importante haver uma seleção imparcial e completamente focada no desempenho e, aqui, o papel do CEO e dos líderes dos recursos humanos são fundamentais para conseguirmos que exista uma isenção na seleção do talento. Ao mesmo tempo, também devem existir algumas ações mais abrangentes do ponto de vista da diversidade e do combate ao preconceito por todos os funcionários. Nós tentamos divulgar toda esta componente da diversidade e da igualdade de género, mas, no fim do dia, é toda uma organização que tem de estar envolvida.

Toda a organização tem que entender como são feitos os processos de seleção, como são feitos os processos de progressão e todos devem compreender por que determinada pessoa deverá ocupar aquele lugar e esta pessoa também tem que sentir que é justo estar a ocupar aquele lugar. Estas ações de formação, não só de uma vertente de género, mas também numa componente de inclusão e diversidade, fazem toda a diferença para uma empresa conseguir atrair, ser mais criativa, mais inovadora e trabalhar para a sociedade de uma forma muito mais positiva e agregadora.

4. E a nível pessoal, que impacto teve este projeto na sua vida?

Quando nos envolvemos num projeto como o Promova, sendo um projeto para mulheres, acima de tudo envolvemo-nos como mulheres. E, como mulheres, filhas, mães, esposas, estes papéis são tão principais como o de sermos mulheres profissionais, que também é um papel que todas queremos que seja exímio, sem margem para qualquer erro.

Houve muitos momentos de partilha e é ótimo podermos ter um ambiente seguro e muito confortável dentro do projeto Promova, isso tenho que ressalvar. Em termos pessoais, acho que nos ajuda a olhar para dentro e percebermos a importância que temos que dar ao equilíbrio da nossa vida pessoal e profissional.

Esta partilha também foi fundamental para percebermos que não vamos conseguir ser heroínas nos dois lados. As nossas responsabilidades têm que ser partilhadas, portanto, eu diria que este projeto me ajudou muito a olhar para dentro, a gerir melhor o meu tempo, a valorizar mais aquilo que são as minhas capacidades do ponto de vista pessoal e profissional e, com isso, ser melhor pessoa.

5. Que mensagem gostaria de deixar às futuras participantes deste Projeto Promova?

Acima de tudo, diria para aproveitarem ao máximo o programa e todos os insites que vão conseguir obter, quer dos professores, quer de todos os gestores de projeto que estão afetos ao programa, quer de todas as participantes. Que usufruam muito de todos os momentos de networking e de partilha.

Criem este ambiente de segurança, que é fundamental para que haja uma maior partilha e com mais transparência. Confiem umas nas outras porque isso é essencial para que consigamos dar tudo e receber ainda mais e, por fim, não nos esquecermos que somos mulheres, que temos inúmeras competências e que devemos valorizar-nos a nós próprias acima de tudo. Nunca tenham medo ou receio de dar uma opinião. Não pensem muito porque, às vezes, quando pensamos muito, depois acabamos por não dar o passo. Por isso, não pensem muito e confiem nos vossos instintos.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

O Projeto Promova conta com o apoio da ANA Aeroportos, da EDP, da Randstad e da SONAE.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Produção de energia solar bate recorde em agosto

Consumo de eletricidade subiu 1,7% em agosto, mês mercado por níveis recorde na produção fotovoltaica em Portugal.

A produção fotovoltaica Portugal beneficiou de um regime mais favorável em agosto e ultrapassou a média histórica. De acordo com os dados divulgados pela Redes Energéticas Nacionais (REN) o índice de produtibilidade solar foi de 1,1. A média histórica é igual a 1.

“Este aumento de produtibilidade, conjugado com as novas instalações que vão sendo ligadas à rede, permitiu atingir uma nova ponta máxima de cerca de 1.260 MW (megawatts)”, explica a REN em comunicado, esta sexta-feira

Segundo a entidade, a produção eólica ficou abaixo dos valores médios, resultado de um índice de produtibilidade de 0,84 (média histórica igual a 1), enquanto o regime hidroelétrico continua seco “tal como se tem verificado nos últimos meses”, com um índice de produtibilidade de 0,48 (média histórica igual a 1). Isto acontece numa altura em que a situação de seca e escassez de água impede que os níveis de água nas barragens se mantenham acima da média.

De acordo com a REN, em agosto, as renováveis abasteceram 36% do consumo de eletricidade em Portugal, a produção não renovável 39% e os restantes 25% foram importações de Espanha. Em termos acumulados, nos primeiros oito meses do ano as renováveis tiveram uma quota de 44%, as centrais a gás natural abasteceram 33% e as importações contribuíram com 23%.

Segundo a nota da entidade liderada por Rodrigo Costa, o consumo de eletricidade em Portugal cresceu 1,7% em agosto face ao período homólogo (ou 1,4% com correção dos efeitos de temperatura e dias úteis). A evolução configura uma forte desaceleração face a julho, quando o consumo de eletricidade no país cresceu 7,2% em termos homólogos.

Em termos acumulados, no período de janeiro a agosto o consumo cresceu 3,2% (3% com correção da temperatura e dias úteis), indicou ainda a REN.

Quanto ao mercado de gás natural, a REN dá conta de que consumo evoluiu em agosto, com uma taxa homóloga de 8%. “Tal como se tem verificado ao longo do ano, verificaram-se comportamentos divergentes entre o segmento de produção de energia elétrica, que cresceu 48%, e do segmento convencional, que inclui os restantes clientes e que contraiu 15,7%”, diz o comunicado.

Entre janeiro e agosto, o consumo de gás natural registou uma variação homóloga ligeiramente positiva de 0,7%, resultado de uma quebra de 20% no segmento convencional e de um crescimento de 47% no segmento de produção de energia elétrica.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Galp abre 15 vagas para programa de estágios curriculares

Os estágios têm a duração máxima de seis meses, com início em outubro. As candidaturas estão abertas até 15 de setembro.

Já arrancou a nova edição do “Ready. Set. Galp.”, o programa de estágios curriculares da Galp, que tem como objetivo proporcionar a primeira experiência profissional a quem está a terminar a faculdade. Os estágios têm a duração máxima de seis meses, com início em outubro. As candidaturas estão abertas até 15 de setembro.

“Este programa, que oferece 15 vagas destinadas a estudantes do ensino superior, permite conviver de perto com a realidade do mercado de trabalho e contribui para uma melhor consolidação da formação académica e aquisição de novos conhecimentos, dando ainda a oportunidade aos candidatos de realizarem a dissertação final na Galp”, detalha a empresa, em comunicado.

Os estágios podem ser realizados nas diversas unidades de negócio, tais como tais como renováveis, inovação, comercial, upstream ou energy management e também em áreas corporativas da empresa. O acompanhamento, por sua vez, será feito por orientadores seniores, coordenados pela direção de pessoas, de forma a garantir a criação de bases sólidas e uma experiência profissional completa e imersiva.

Numa primeira fase, o processo de seleção irá integrar a receção, análise e triagem de candidaturas, seguindo-se a fase de entrevistas e, posteriormente, a seleção dos candidatos, que vão entrar em funções na Galp, a 17 de outubro.

Os interessados devem submeter as suas candidaturas até ao próximo dia 15 de setembro através deste link.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.