Obras de expansão do terminal de Sines concluídas em 2028

  • Lusa
  • 1 Julho 2022

A fase 3 do projeto, cuja conclusão está prevista para daqui a seis anos, prevê criar "condições para a operação, em simultâneo, de três porta-contentores com comprimento até 330 metros cada".

As obras de expansão do Terminal XXI do Porto de Sines (Setúbal), um investimento superior a 300 milhões de euros, vão estar concluídas em 2028, anunciou esta sexta-feira a diretora-geral da empresa concessionária.

“A escala do investimento na fase 3 deste projeto”, cuja conclusão está prevista “para 2028”, tem “um impacto significativo no crescimento da economia portuguesa e o potencial para criar mais emprego”, avançou a diretora-geral da PSA Sines, Nicola Silveira.

A responsável falava durante a inauguração da primeira etapa da designada “Fase 03” das obras de expansão do Terminal de Contentores, que arrancou em janeiro de 2021 com a construção de 204 metros de cais.

Segundo a empresa, esta primeira etapa “cria condições para a operação, em simultâneo, de três porta-contentores com comprimento até 330 metros cada, numa frente de cais de 1.150 metros”.

Durante a cerimónia, o secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Santos Mendes, disse que o Governo criou uma task force que acompanha “em permanência a área de Sines” e “procura manter uma visão atualizada sobre as necessidades de intervenção económica, infraestrutural e social” deste território.

“Muitas vezes todos estes investimentos têm dificuldade em concretizar-se e em produzir os resultados que todos queremos e um dos desafios permanentes das zonas de desenvolvimento e de polos de desenvolvimento económico de cariz internacional, como Sines, é o de minimizar os custos de contexto”, afirmou.

Segundo o governante, este grupo de trabalho “procura também promover com celeridade e de forma coordenada as intervenções que permitam desbloquear e agilizar os investimentos cruciais para a região”.

Defendeu também que, no atual contexto da economia mundial, com o aumento do preço da energia, dos combustíveis e da alimentação, “é necessário fazer melhor tudo aquilo que conseguimos controlar” e “garantir a importação e exportação da forma mais eficiente e segura possível”. E, para isso, “as infraestruturas portuárias são absolutamente críticas”, considerou.

O Porto de Sines é o nosso maior porto artificial e os investimentos realizados e planeados representam a sua crescente valorização estratégica”, frisou Hugo Santos Mendes, realçando o investimento do Estado Português no Corredor Internacional Sul.

Com a conclusão da expansão, o Terminal XXI, passará a dispor de uma frente de cais de 1.750 metros, 19 pórticos de cais e 60 hectares de terraplenos.

O projeto de expansão do Terminal XXI é o resultado do aditamento ao contrato de concessão celebrado entre a APS e a PSA Sines, permitindo a realização de novos investimentos referentes à ampliação do cais e modernização do terminal, projetando o aumento da capacidade de movimentação anual de 2,3 para 4,1 milhões de TEU (contentores de 20 pés).

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Trabalhadores da Tabaqueira vão ter aumento de 2,5% e um mínimo de 37,50 euros

  • Lusa
  • 1 Julho 2022

O acordo para a melhoria salarial foi alcançado após uma reunião, na quinta-feira, entre a Tabaqueira e o Sindicato Nacional da Indústria e da Energia.

Os trabalhadores da Tabaqueira vão receber este mês um aumento salarial de 2,5%, com a garantia de que todos terão um acréscimo de pelo menos 37,50 euros, foi anunciado esta sexta-feira por um dos sindicatos signatários do acordo salarial.

O Sindicato Nacional da Indústria e da Energia (Sindel) teve na quinta-feira a última reunião com a Tabaqueira e conseguiu que a empresa melhorasse a sua última proposta, o que levou ao acordo final, já estabelecido com os restantes sindicatos envolvidos nas negociações.

“Depois de consultarmos os trabalhadores, tivemos a última reunião com a empresa ontem (quinta-feira) e a melhoria que pretendíamos foi conseguida, pois o aumento mínimo vai ser de 37,50 euros, em vez dos 35 euros do acordo de princípio”, disse à agência Lusa Gabriel Sadio, do Sindel.

O aumento salarial de 2,5%, com um aumento mínimo de 37,50 euros, vigora de abril de 2022 a abril de 2023 e os trabalhadores vão receber retroativos, sendo também aplicado às cláusulas de expressão pecuniária.

Foram ainda ratificados os acordos já firmados quanto às alterações às cláusulas do Plano de Pensões e ao conteúdo funcional do Técnico de Produção e Coordenador de Equipa de Produção.

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Bolsas dos EUA fecham em alta após pior semestre em décadas

  • Joana Abrantes Gomes
  • 1 Julho 2022

Os três principais índices de Wall Street inverteram as perdas iniciais e terminaram o dia em território positivo, depois daquele que foi o pior primeiro semestre em décadas.

Depois de dias consecutivos de perdas, as bolsas norte-americanas encerraram a semana com ganhos a rondar 1%, invertendo a tendência negativa do início da sessão desta sexta-feira. Ainda assim, os investidores continuam receosos face à escalada da inflação, que poderá conduzir a economia dos EUA à recessão.

Na primeira sessão de julho, o índice de referência S&P 500 avançou 1,02%, para 3.824,16 pontos. O tecnológico Nasdaq ganhou 0,81%, para 11.117,52 pontos, e o industrial Dow Jones subiu 1%, para 31.083,90 pontos.

No entanto, em termos semanais, os três principais índices de Wall Street não escaparam às perdas: o S&P 500 caiu 2,21%, o Dow Jones perdeu 1,28% e o Nasdaq cedeu 4,13%, no acumulado.

Tim Ghriskey, estrategista sénior da Ingalls & Snyder, em Nova Iorque, afirmou à Reuters que a Reserva Federal “vai precisar de muito mais provas para mudar de ideias sobre a continuação da subida das taxas de juro”. “Ainda há muita incerteza sobre a economia e a inflação, apesar dos primeiros sinais de que a inflação pode ter atingido o seu pico”, acrescentou.

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Covid com “tendência decrescente”. DGS prevê menor procura por cuidados de saúde

Boletim semanal da pandemia aponta para incidência “muito elevada”, embora esteja em tendência decrescente. Mortalidade recua e procura por cuidados de saúde segue trajetória.

A incidência da Covid-19 em Portugal na semana de 24 de junho a 1 de julho manteve-se “muito elevada”, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), mas os dados mostram uma “tendência decrescente”, sendo expectável uma diminuição da procura de cuidados de saúde, avançaram em comunicado.

Entre 21 e 27 de junho, Portugal registou 73.293 infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2, 146 mortes associadas à Covid-19 e uma diminuição significativa dos internamentos.

Segundo o boletim epidemiológico semanal da DGS, em relação à semana anterior, registaram-se menos 22.011 casos de infeção, verificando-se ainda uma redução de 97 mortes na comparação entre os dois períodos.

Quanto à ocupação hospitalar em Portugal continental por Covid-19, a DGS passou a divulgar às sextas-feiras os dados dos internamentos referentes à segunda-feira anterior à publicação do relatório. Com base nesse critério, o boletim indica que, na última segunda-feira, estavam internadas 1.441 pessoas, menos 302 do que no mesmo dia da semana anterior, com 81 doentes em unidades de cuidados intensivos, menos quatro.

Pandemia com menos impacto nos internamentos e na mortalidade

A pandemia está com uma tendência decrescente em Portugal, registando-se uma redução do seu impacto nos internamentos e na mortalidade.

“A epidemia de Covid-19 mantém uma incidência muito elevada, embora com tendência decrescente. O impacto nos internamentos apresenta uma tendência decrescente, bem como a mortalidade específica” por esta doença, refere o documento da DGS e do INSA.

É expectável que se mantenha a diminuição da procura de cuidados de saúde, mas deve ser mantida a vigilância da situação epidemiológica no país, alerta o documento, que continua a recomendar as medidas de proteção individual, a vacinação de reforço e a comunicação frequente dessas medidas à população.

A DGS e o INSA indicam que se verificou uma tendência decrescente da ocupação hospitalar por casos de covid-19, com 1.441 internados na segunda-feira, menos 17% do que no mesmo dia da semana anterior.

O grupo dos 40 aos 59 anos apresenta uma tendência estável nos internamentos em enfermarias na última semana, enquanto o número de hospitalizações nas restantes faixas etárias está a diminuir.

Quanto aos cuidados intensivos, o relatório refere que os 81 doentes nessas unidades na segunda-feira correspondiam a 31,8% do limiar definido como crítico de 255 camas ocupadas, quando na semana anterior este indicador era de 33,3%.

As unidades de cuidados intensivos dos hospitais de todas as regiões do continente estão distantes dos respetivos níveis de alerta.

A mortalidade específica por Covid-19 estava nos 37,8 óbitos a 14 dias por um milhão de habitantes, também com tendência decrescente, apesar de este valor ser ainda superior ao limiar de 20 óbitos definido Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC).

“A mortalidade por todas as causas encontra-se no limiar do esperado para a época do ano, indicando um excesso moderado de mortalidade por todas as causas, em parte associado à mortalidade específica por Covid-19”, avança a autoridade de saúde.

De acordo com os dados da DGS, desde o início da pandemia e até segunda-feira, Portugal registou 5.150.287 casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 e 314.217 suspeitas de reinfeção, que representam 6,1% do total de contágios.

A maior percentagem de reinfeções reportada entre 91 e 180 dias ocorreu durante a linhagem BA.5 da variante Ómicron, que é “claramente dominante” em Portugal e responsável por cerca de 95% das infeções atualmente registadas no país.

A percentagem de testes positivos para SARS-CoV-2 entre 14 a 20 de junho de 2022 foi de 42,8% e regista-se uma diminuição no número de despistes realizados, que passaram de mais de 199 mil para quase 171 mil, refere o relatório.

(Notícia atualizada pela última vez às 21h19)

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Douro, Tâmega e Sousa tem nova marca

  • ECO
  • 1 Julho 2022

A Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa tem um novo nome e uma nova marca, criada pela Ivity, para relançar economia dos 11 municípios.

A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa mudou de marca, e de nome. Agora, chama-se ‘Douro, Tâmega e Sousa’ e usa a imagem de Afonso Henriques com a frase “Aqui começa o futuro do nosso território”. A nova imagem de marca que une 11 municípios foi criada pela Ivity Brand Corp e inspirada nas origens e fundações de Portugal.

Para Pedro Machado, presidente da CIM do Tâmega e Sousa, a nova marca traduz a “força e união em torno de uma região rica e com forte potencial de crescimento ao nível da indústria, dos vinhos, da gastronomia e do turismo de qualidade“. Apresentada em cerimónia pública realizada em Cinfães, é composta por um escudo, em fundo verde com 11 pontos que representam cada um dos concelhos, uma espada e um soldado, Afonso Henriques.

O ponto de partida económico e social desta comunidade é difícil: É a região com o pior PIB per capita do país, tem as maiores disparidades de rendimento e, na última década, perdeu cerca de 25 mil pessoas (-5,6 % da sua população).

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TC declara “parcialmente inconstitucional” suspensão de rendas nos centros comerciais

  • Lusa e ECO
  • 1 Julho 2022

Juízes do Palácio Raton entenderam ser parcialmente inconstitucional a norma orçamental que, em 2020, determinou a supressão da componente fixa das rendas dos centros comerciais.

O Tribunal Constitucional (TC) declarou parcialmente inconstitucional a norma orçamental que, em 2020, determinou a supressão da componente fixa das rendas dos centros comerciais, considerando que esta solução constitui uma restrição excessiva do direito de propriedade dos promotores daqueles espaços.

Na origem desta decisão do TC, cujo acórdão foi agora divulgado, está um pedido de apreciação da constitucionalidade, formulado pela provedora de Justiça, relativamente a uma norma de apoio ao pagamento das rendas não habitacionais inscrita no Orçamento do Estado (OE) Suplementar de 2020 no âmbito das medidas de mitigação dos efeitos da pandemia.

A referida norma estipulava que, “nos casos em que sejam aplicáveis formas específicas de contratos de exploração de imóveis para comércio e serviços em centros comerciais, não são devidos quaisquer valores a título de rendas mínimas, até 31 de dezembro de 2020, sendo apenas devido aos proprietários dos centros comerciais o pagamento da componente variável da renda, calculada sobre as vendas realizadas pelo lojista, mantendo-se ainda a responsabilidade, da parte dos lojistas, pelo pagamento de todas as despesas contratualmente acordadas, designadamente as referentes a despesas e encargos comuns”.

A provedora de Justiça fundamentou o seu pedido de declaração de inconstitucionalidade na violação dos direitos de propriedade privada e de livre iniciativa económica dos proprietários ou gestores dos centros comerciais, que entendeu terem sido restringidos sem que tenham sido observadas as exigências próprias do princípio da proporcionalidade, bem como da violação do princípio da igualdade.

No acórdão agora conhecido, o TC considerou que o direito de crédito do proprietário ou gestor do centro comerciais a uma remuneração fixa “integra o âmbito de proteção do direito de propriedade privada consagrado no artigo 62.º da Constituição”, segundo indica uma nota divulgada por fonte oficial do tribunal.

Os juízes do Palácio Raton consideraram ainda que “a supressão da remuneração fixa constitui uma ablação excessiva do direito de propriedade, por ser desnecessária e desproporcionada em função das finalidades de justiça distributiva e proteção social que através dela o legislador pretende prosseguir”.

Para o TC, não esteve em causa a legitimidade constitucional destes objetivos, nem da intervenção do legislador em contratos deste tipo no contexto crise sanitária, mas apenas o caráter excessivo da exoneração total da obrigação de o lojista pagar a remuneração fixa estipulada pelas partes.

A mesma nota de fonte oficial do TC, divulgada esta sexta-feira, refere que entendeu o Tribunal ponderar “a possibilidade de uma declaração de inconstitucionalidade parcial, mediante a qual se conservassem alguns dos efeitos jurídicos” da norma apreciada.

A decisão do Tribunal Constitucional foi, assim, a de declarar “com força obrigatória geral, a inconstitucionalidade da norma contida no n.º 5 do artigo 168.º-A da Lei n.º 2/2020, de 31 de março, que aprovou o OE para 2020, na redação que lhe foi dada pela Lei n.º 27-A/2020, de 24 de julho, que aprovou o OE Suplementar, na medida em que determina, a respeito das formas específicas de contratos de exploração de imóveis para comércio e serviços em centros comerciais, a isenção de pagamento da remuneração mensal fixa ou mínima devida pelos lojistas além de uma redução proporcional à redução da faturação mensal, até ao limite de 50/prct. do valor daquela”, quando os estabelecimentos tenham uma quebra do volume de vendas mensal, face ao volume de vendas do mês homólogo do ano de 2019 ou, na sua falta, ao volume médio de vendas dos seis meses antecedentes ao decreto de março de 2020 em que foi declarado o estado e emergência.

Decisão confirma que proprietários e gestores “tinham toda a razão”, diz APCC

A Associação Portuguesa de Centros Comerciais – APCC registou “de forma positiva” a decisão do Tribunal Constitucional desta sexta-feira.

Em comunicado, o CEO da APCC, Rodrigo Moita de Deus, sublinha que o acórdão do TC “confirma que proprietários e gestores de centros comerciais tinham toda a razão quando denunciaram a inconstitucionalidade da medida tomada por alguns partidos na Assembleia da República, que acabou por prejudicar grandemente o setor”.

(Notícia atualizada às 19h15 com a reação da APCC)

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Sylvia Earle: “Saibam as consequências antes de agir”

A reconhecida bióloga marinha relembra que “para todos os benefícios há um custo” e “devemos cada vez mais pensar nos impactos, começando por respeitar o princípio de “não causar nenhum mal”.

“Saibam as consequências antes de agir”, apelou Sylvia Earle, bióloga marinha da National Geographic, que se dedica ao estudo dos oceanos desde os anos 50. O apelo, dirigido a uma plateia preenchida por vários líderes empresariais, surgiu num evento paralelo à Conferência dos Oceanos, e a propósito das tecnologias que estão a ser usadas para explorar o oceano, nomeadamente para extrair petróleo ou metais e minerais.

Aos 86 anos de idade, grande parte deles dedicados ao estudo dos oceanos, Earle já testemunhou várias mudanças. Uma delas, aponta, foi a proliferação de infraestruturas de exploração de petróleo no Golfo do México que, em torno de 1950, só contava com uma destas infraestruturas. Hoje, são dezenas de milhares. Mais recentemente, os metais e minerais presentes no fundo do oceano têm captado interesse para mineração, com o objetivo de apoiarem a “revolução verde”, para serem usados por exemplo no fabrico de baterias. Mas “a que custo?”, perguntou. “Há uns anos podiam dizer que ‘não há nada lá em baixo’ que não tínhamos muita informação sobre isso. Mas agora sabemos mais. As profundezas do oceano rivalizam com a das florestas tropicais”, assinala.

Neste cenário, sublinha a bióloga, “para todos os benefícios há um custo” e “devemos cada vez mais pensar nos impactos, começando por respeitar o princípio de “não causar nenhum mal”, defende. E, ao mesmo tempo que relembrou vários dos problemas que os oceanos enfrentam, como a poluição causada pelos plásticos ou a destruição das florestas marinhas que são essenciais para sequestrar carbono, deixa o aviso: “nós tornámo-nos vulneráveis. Podemos vê-lo no custo da energia”.

EDP aposta no eólico offshore mas também no solar

O evento no qual Sylvia Earle falava foi organizado pela EDP e pelo Business Council for Sustainable Development, esta sexta-feira, no Convento do Beato, el contou também com a intervenção de Miguel Stilwell de Andrade, CEO da EDP. Este endereçou também a questão da atual turbulência nos preços da energia, sublinhando que as energias renováveis são a fonte mais barata atualmente, defendendo que “temos de tirar vantagem dos oceanos. Não vamos andar para trás; é dar dois passos em frente e fazer isto mais rápido”.

Neste sentido, apontou o investimento em projetos eólicos offshore e em particular na tecnologia pioneira de eólico offshore flutuante, o qual está a crescer na Escócia e a empresa gostaria de expandir também noutros países. Além destes, a EDP refere que possui agora 5 megawatts de capacidade de solar offshore em Singapura. “Esperamos escalar”, anteviu.

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APECOM tem nova imagem e posicionamento

A nova imagem da associação das consultoras de comunicação pretende simbolizar o reposicionamento, que "resulta da evolução significativa do setor das relações-públicas e comunicação nos últimos anos"

A APECOM (Associação Portuguesa das Empresas de Conselho em Comunicação e Relações Públicas) tem desde hoje uma nova imagem espelhando o seu reposicionamento. A RODA – Creative Human Colective assina a nova imagem.

“Sempre foi missão desta nova direção caminhar no sentido de constituir uma APECOM ainda mais representativa e inclusiva, integrando empresas de diferentes dimensões e de distintas áreas da comunicação, eliminando uma perceção histórica que associa a atividade à tradicional assessoria de imprensa. Esse já não é o retrato fiel das consultoras de comunicação e do setor“, diz Domingas Carvalhosa, presidente da associação, em comunicado.

A APECOM pretende, para além da consultoria de comunicação e assessoria de imprensa, “dar voz a outros segmentos relevantes, desde a produção de conteúdos na ótica da comunicação, ao design e ativação de marca, sem esquecer as empresas de social media, de representação de influenciadores e de organização de eventos“.

A nova imagem pretende assim simbolizar este reposicionamento, que “resulta diretamente da evolução significativa do setor das relações-públicas e comunicação nos últimos anos”, que tem vindo a integrar novas disciplinas da comunicação e também empresas.

Promoção do conhecimento e formação, de códigos de ética, defesa de uma regulação forte e adequada para o setor e uma adaptação aos novos códigos de sustentabilidade e de responsabilidade social são o foco da direção da associação, que acredita que, com o reposicionamento e nova imagem, “estarão criadas condições para um desenvolvimento mais sustentável do setor da comunicação em Portugal e um maior alinhamento com as melhores práticas internacionais, o que conduzirá necessariamente a um maior reconhecimento por parte do tecido empresarial português dos verdadeiros benefícios e do valor criado pelas empresas de comunicação em atividade em Portugal para a economia e para a sociedade em geral“.

A nova imagem é assinada por Nuno Quartin, partner e brand director da RODA – Creative Human Colective, e assentou no ‘ponto’ existente no anterior logótipo o rebranding.

“Olhando para o futuro e estando já estabelecidos como um ponto de referência, a nossa responsabilidade será olhar para todos os pontos à nossa volta de forma a reforçar o nosso ADN criado há mais de 25 anos”, reforça a associação.

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Prémios Dona Antónia distinguem Maria João Avillez com Consagração de Carreira

Atribuídos desde 1988, os Prémios Dona Antónia Adelaide Ferreira têm como propósito reconhecer mulheres que fizeram a diferença no desenvolvimento económico, social e cultural de Portugal.

Maria João Avillez, jornalista e escritora, também conhecida como “cronista da política portuguesa”, foi distinguida pelos Prémios Dona Antónia, com o Prémio Consagração de Carreira, que já vai na sua 34.ª edição. Carmo Teixeira Bastos surge a seu lado, mas no Prémio Revelação, fruto do seu contributo enquanto cofundadora e presidente da Young Parkies Portugal, a Associação Portuguesa de Parkinson Precoce.

“Este prémio foi uma maravilhosa surpresa e uma distinção formidável, sobretudo porque o prémio tem um nome feminino e tem o nome de uma das mulheres que eu mais admiro. Claro que nós ficamos muito satisfeitos quando alguém, ou um conjunto de pessoas que respeitamos e admiramos, reconhecem e distinguem o nosso trabalho. Mas eu queria reforçar que, não só estou muito grata por terem reconhecido o meu trabalho, como por esse prémio ter o nome de uma pessoa que, por vezes, até me inspirou e cujo exemplo é sempre de seguir”, afirma Maria João Avillez, no vídeo publicado no site dos Prémios Dona Antónia.

Com apenas 17 anos, Maria João Avillez estreou-se na comunicação social enquanto locutora do Programa Juvenil da Radiotelevisão Portuguesa, acompanhada por João Lobo Antunes, Júlio Isidro e Lídia Franco. Ao longo da sua carreira jornalística, passou pela Rádio Renascença, TSF, RTP, Público, Diário de Notícias, Expresso, SIC e, mais recentemente, pela TVI24 e revista Sábado, onde assumiu o papel de comentadora de assuntos políticos e de cronista, respetivamente.

Com a peça “Sá Carneiro – O Último Retrato”, venceu, em 1981, o Prémio EFE, entre um total de 350 candidaturas, para a “Melhor Reportagem do Ano”. Com mais de uma dezena de livros publicados, Maria João Avillez é autora de obras como “As Sete Estações da Democracia” (2021) e “Entre Palavras” (1984), bem como de quatro livros dedicados a Mário Soares, entre os quais uma biografia autorizada, “Soares. O Presidente” (1996).

Maria do Carmo Teixeira Bastos, por sua vez, afirma que foi uma “enorme honra” receber o Prémio Revelação. “Dona Antónia é um exemplo extraordinário do que é transformar dificuldades em oportunidades e do que é ter sentido e visão estratégica, colocando as pessoas sempre em primeiro lugar. Foi também com esse espírito e com uma equipa fantástica que surgiu a Young Parkies Portugal, uma associação destinada a apoiar doentes com parkinson precoce, ou seja, pessoas cujo diagnóstico da doença de parkinson surge antes dos 50 anos”, reconhece.

Cofundadora e presidente da Young Parkies Portugal, Associação Portuguesa de Parkinson Precoce, Maria do Carmo Teixeira Bastos criou a associação depois de ela própria, aos 43 anos, ter recebido o diagnóstico. A sua experiência fez com que se apercebesse da falta de informação e das respostas pouco personalizadas a cada caso. Assim nasceu a Young Parkies Portugal, que tem como objetivo informar, integrar e acompanhar todas as pessoas com parkinson, juvenil ou precoce.

Atribuídos desde 1988, os Prémios Dona Antónia Adelaide Ferreira têm como propósito reconhecer mulheres que fizeram a diferença no desenvolvimento económico, social e cultural de Portugal. Estes distinguem personalidades cujo percurso de vida está associado aos valores da homenageada Dona Antónia, representados pela capacidade de liderança, empreendedorismo e inovação, humanismo e responsabilidade social.

Anualmente, são duas as mulheres premiadas nas categorias de Prémio Consagração de Carreira e Prémio Revelação. O primeiro pretende homenagear um percurso de trabalho consolidado e merecedor de reconhecimento público, enquanto o segundo visa reconhecer mulheres com um percurso de vida relevante e em fase de afirmação e desenvolvimento.

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Nações Unidas aprovam e assinam Declaração de Lisboa em prol dos oceanos

A Declaração de Lisboa foi aprovada de forma unânime esta sexta-feira no encerramento da Conferência dos Oceanos das Nações Unidas.

A Conferência dos Oceanos para as Nações Unidas (UNOC) terminou esta sexta-feira e contou com a aprovação unânime da Declaração de Lisboa.

A aprovação já era esperada uma vez que as negociações para a elaboração do documento não decorreram durante os dias da conferência, mas sim ao longo dos últimos dois anos, em Nova Iorque, entre os 193 membros das Nações Unidas. Ao ECO/Capital Verde, a embaixadora de Portugal da ONU, Ana Zacarias, já tinha adiantando que os debates, plenários e sessões no âmbito da conferência, aconteceriam já com Declaração de Lisboa pré-aprovada.

A moderar os trabalhos no encerramento da sessão, esteve o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa que pediu que reconheceu a importância do documento a apelou aos signatários mais ação no que toca à proteção dos oceanos.

“Fizemos o melhor para fazer desta conferência um sucesso e conseguimos uma declaração“, referiu na sua intervenção final, sublinhando ser necessário concretizar as metas visadas no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14.

O documento elaborado sob o mote “Salvar o Oceano, Proteger o Futuro” identifica os principais problemas na gestão os oceanos nos dias de hoje mas não oferece objetivos nem medidas concretas que visam melhorar a preservação deste recurso. Tal como explicaram os especialistas ouvidos pelo ECO/Capital Verde, a conferência é considerada um evento político e um instrumento de diplomacia e, por isso, a declaração é, também ela, política, de forma a encontrar consenso entre todos os signatários.

Num comunicado divulgado esta sexta-feira, a associação ambientalista Zero assinala que a UNOC termina “após uma semana preenchida de eventos paralelos, diálogos (pouco) interativos e sessões plenárias que culminaram numa Declaração de Lisboa um tanto ou quanto inócua“. Ainda assim, os responsáveis reconhecem “o caminho a seguir e nas soluções e compromissos a adotar”.

Além da declaração, a UNOC termina esta sexta-feira sabendo onde decorrerá a próxima conferência. O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou em Lisboa que a França será a anfitriã da terceira edição deste evento, em 2025, organizada em conjunto com a Costa Rica. “Vamos usar este impulso para nos ajudar a avançar coletivamente”, declarou Macron.

Durante a sua intervenção no plenário de encerramento, esta tarde, Peter Thomson, enviado especial do secretário-geral das Nações Unidas para os Oceanos, agradeceu a cooperação entre Portugal e o Quénia para a concretização deste evento. No mesmo momento, Thomson deixou uma mensagem às gerações mais jovens em nome do secretário-geral da ONU, António Guterres, que não esteve presente no encerramento: os líderes mundiais saem de Lisboa com o compromisso de fazer mais e melhor.

Um profundo pedido de desculpas em nome de nossa geração pela forma como usámos o mundo e um compromisso de que passaremos o resto dos anos a identificar soluções para sair dos terríveis problemas que criámos“, disse Peter Thomson.

(Notícia atualizadas às 18h06 com as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa)

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Mercado automóvel trava 18,6% em junho

Apesar de ter sido o melhor mês do ano até agora, junho marcou mais uma descida nas vendas de automóveis face a 2021. Renault e Peugeot foram as duas marcas com melhor desempenho.

Junho foi mais um mês de quedas para o mercado automóvel nacional. No último mês, foram vendidos 18.087 veículos, menos 18,6% que em igual período de 2021, segundo os dados divulgados nesta sexta-feira pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

Naquele que foi o primeiro semestre sem restrições pandémicas desde 2019, venderam-se menos 9,4% carros do que nos primeiros seis meses do ano passado (ainda marcados pela Covid-19), num total de 89.982 unidades.

Nos ligeiros de passageiros, no mês de junho, a descida nas vendas foi de 18,1%, para um total de 15.510 matrículas. A Renault foi a marca mais vendida em junho e regressou ao lugar cimeiro que ocupou durante mais de uma década: foram 1.734 unidades, menos 46,6% face ao período homólogo de 2021.

Líder desde 2021, a Peugeot ocupou a segunda posição nas vendas, com 1.719 matrículas, mais 12,9% do que em igual mês de 2021. A Dacia ficou em terceiro lugar, com 1.637 carros, mais do triplo (236,8%) do que em junho do ano passado.

Entre janeiro e junho, a descida das matrículas de carros ligeiros de passageiros foi de 7,4%, para 75.449 unidades. A Peugeot retém o primeiro posto, com 8.713 carros, apesar do recuo de 8,5% face a igual período de 2021. Renault e Toyota estão no segundo e terceiro lugares, respetivamente, com 5.584 e 5.434 unidades.

Nos ligeiros de mercadorias, junho representou uma descida de 30,5%, para 1.943 unidades. Esta tipologia de veículos teve o pior desempenho no semestre, ao recuar 23,4%, para 11.730 matrículas.

Em sentido contrário, o mercado de veículos pesados cresceu 26,8%, para 634 unidades. Boa parte desta subida deveu-se à compra de autocarros, que dispararam de 32 para 337 unidades só em junho, em véspera de arranque de parte da Carris Metropolitana, na região de Lisboa. À conta disso, o mercado de pesados cresceu 9% entre janeiro e junho.

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Lisboa fecha no verde com grupo EDP a disparar mais de 4%

  • Joana Abrantes Gomes
  • 1 Julho 2022

Apesar da subida da inflação em junho para 8,7%, o principal índice português conseguiu inverter o tom negativo da abertura e registou ganhos ligeiros, impulsionado sobretudo pelas cotadas da EDP.

Embora a maioria das cotadas tenha ficado abaixo da linha de água, o PSI encerrou a sessão desta sexta-feira com ganhos de 0,12%, para 6.051,75 pontos. Contrariando a tendência negativa na abertura da sessão, tendo em conta a revelação do valor da inflação mais elevado desde dezembro de 1992, a família EDP aliviou as fortes perdas registadas pela Galp.

Com apenas seis das 15 cotadas em terreno positivo, foram a EDP Renováveis e a EDP que registaram o maior avanço no primeiro dia de julho: 5,73% e 4,07%, respetivamente. Também na energia, a REN subiu 0,52%, enquanto a Greenvolt ganhou 2,99%.

O grupo Jerónimo Martins, que no início do dia detinha um dos piores desempenhos, acelerou 0,77%, e a Mota Engil avançou 0,49%. A Semapa foi a única cotada que se manteve inalterada.

A impedir maiores ganhos em Lisboa esteve, sobretudo, a Galp Energia. A petrolífera iniciou o mês de julho a ceder 4,69%, para 10,66 euros por ação, logo seguida da Sonae, que desacelerou 2,90%. O Banco Comercial Português (BCP) não conseguiu evitar as perdas da abertura e recuou 1,94%.

No setor do papel, a Altri e a Navigator perderam, respetivamente, 1,51% e 1,33%, enquanto os CTT, a Corticeira Amorim e a Nos tiveram recuos abaixo de 1%.

Além da praça lisboeta, também as suas congéneres de Paris, Frankfurt e Madrid contrariaram a tendência de abertura: enquanto o índice francês CAC-40 subiu 0,04%, o alemão DAX avançou 0,12% e o espanhol IBEX acelerou 0,81%.

Já o índice de referência na Europa, o Stoxx 600, teve perdas de 0,12% e o britânico FTSE 100 recuou 0,18% na primeira sessão do segundo semestre de 2022.

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