“Putin estava errado e vai ter mais NATO à porta”, diz Boris Johnson

  • ECO
  • 29 Junho 2022

Decisões que vão ser tomadas na cimeira de Madrid vão definir a segurança da Aliança “na próxima década” e dotá-la dos “meios necessários para enfrentar os novos desafios”, diz Stoltenberg.

O Presidente da Rússia vai ter “mais NATO à porta” com a esperada entrada da Suécia e da Finlândia, ao contrário do que pensava quando invadiu a Ucrânia, ironizou o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, no dia em que arranca formalmente a cimeira da NATO em Madrid, onde é esperada uma intervenção do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por vídeoconferência.

Vladimir Putin “esperava que houvesse menos NATO, mas estava completamente errado”, disse Johnson numa breve declaração à entrada da cimeira da Aliança Atlântica, em Madrid.

O secretário-geral da NATO afirmou que as decisões que vão ser tomadas na cimeira de Madrid vão definir a segurança da Aliança “na próxima década” e dotá-la dos “meios necessários para enfrentar os novos desafios”. “As decisões que vamos tomar vão definir a nossa segurança na próxima década e irão permitir que a Europa e a América do Norte mantenham a nossa Aliança forte, o nosso povo seguro e os nossos parceiros perto”, declarou Jens Stoltenberg.

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Taxa de desemprego sobe para 6,1% em maio

A taxa de desemprego em Portugal subiu para 6,1% em maio, aumentando em 0,2 pontos percentuais face ao registado em abril, mas uma queda de 0,8 pontos percentuais comparando com igual período de 2021.

A taxa de desemprego em Portugal subiu para 6,1% em maio, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). É um valor superior em 0,2 pontos percentuais ao registado no mês anterior, mas uma queda de 0,8 pontos percentuais comparando com igual período de 2021.

Após dois meses estabilizada, a taxa de desemprego em Portugal voltou a aumentar para 6,1% em maio, isto é, um “valor superior ao do mês precedente em 0,2 pontos percentuais e ao de três meses antes em 0,3 pontos percentuais, mas inferior em 0,8 pontos percentuais ao de um ano antes”, adianta o INE.

Neste contexto, população desempregada aumentou 2,1% face a abril para 314,1 mil pessoas (mais 6,4 mil pessoas desempregadas). Relativamente a igual período de 2021, há uma queda de 12% (menos 42,9 mil pessoas desempregadas).

Dados provisórios da taxa de desemprego em maio de 2022Fonte: INE

Quanto à população empregada, foi estimada em 4.846,5 mil, isto é, um decréscimo de 0,7% face a abril (menos 32,7 mil pessoas empregadas), bem como um recuo de 0,8% face aos três meses anteriores. Não obstante, a população empregada registou um aumento de 1,3% face a igual período do ano passado.

Contas feitas, a população ativa recuou 0,5% face ao mês anterior, mas aumentou 0,3% face a igual período de 2021 para 5.160,6 mil pessoas. O INE explica estes valores com “a redução da população empregada”, bem como com o aumento da população desempregada.

Ao mesmo tempo, a população inativa aumentou 1,1% em maio face ao mês anterior, mas encolheu 1,4% face o período homólogo, estando estimada em 2.499,8 mil pessoas. O gabinete de estatísticas explica esta tendência com o “acréscimo do número de outros inativos, os que nem estão disponíveis, nem procuram emprego”, que rondam os 31 mil portugueses.

O INE reviu em alta a taxa de desemprego referente a abril. Numa nota informativa divulgada anteriormente, o INE indicava que a taxa de desemprego tinha estabilizado nos 5,8%. Agora, o instituto refere que a taxa de desemprego em janeiro terá sido de 5,9%, valor igual ao registado no mês anterior, mas inferior em 1,1 pontos percentuais verificado no período homólogo.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h54)

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Governo dá incentivos para cobrir falta de médicos de família

Medida prevê que os médicos recém-especialistas que sejam colocados em unidades com taxa de cobertura de médico de família inferior à média nacional tenham direito a um suplemento remuneratório.

Foi publicado na terça-feira em Diário da República o despacho que prevê que os médicos recém-especialistas que sejam colocados em unidades com taxa de cobertura de médico de família inferior à média nacional tenham direito a um suplemento remuneratório. Medida surge numa altura em que há mais de um milhão de portugueses sem médico de família.

Em causa está uma proposta que consta no Orçamento de Estado para 2022 (2022), que entrou em vigor na terça-feira, e que prevê “a atribuição de um suplemento remuneratório, correspondente a 60% da remuneração base para a primeira posição remuneratória da categoria de assistente da carreira especial médica ou da carreira médica, aplicável aos médicos recém-especialistas” que estão colocados em centros de saúde “cuja taxa de cobertura de médico de família seja inferior à média nacional, explica o despacho assinado pelo Ministério da Saúde.

Esta medida tinha sido proposta pelo PS aquando da discussão do OE2022 e deverá vigorar durante três anos, de acordo com a Lusa. De acordo com o despacho publicado na terça-feira em Diário da República, o incentivo aplica-se aos médicos recém-especialistas de mais de 100 Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) ou Unidades de Cuidados de Saúde (UCS) de Norte a sul do país, entre os quais o ACES Almada/Seixal, UCSP António Arnaut, UCSP Alcochete ou UCSP de Albufeira e Faro.

A medida é justificada tendo em conta que “ainda não foi possível cumprir a meta de cobertura de todos os residentes do país por uma equipa de saúde familiar”, na sequência do “aumento do número de inscritos nos cuidados de saúde primários”, bem como “do aumento do número de aposentações verificado nos últimos dois anos, tendências que se manterão no curto prazo”.

Já esta quarta-feira, a ministra da Saúde sinalizou que o reforço dos médicos de família “permanece a primeira prioridade setorial”, lembrando que o Governo abriu a 15 de junho 432 vagas para médicos de famílias, e garantiu que as reformas no SNS vão ser concretizadas este ano, estando previstos investimentos de quase 1.400 milhões de euros.

No que toca especificamente ao suplemento remuneratório agora aprovado para os médicos recém-especialistas, Marta Temido explicou, no Parlamento, que “um médico especialista que recebia uma remuneração de 2.779 euros poderia receber mais 1.111 euros se ocupasse uma vaga carenciada e agora poderá receber mais 1.667 euros se ocupar um destes postos de trabalho”.

Em 2021, havia cerca de 1,1 milhão de portugueses sem médico de família atribuído, o que representa 10,9% do total de inscritos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), segundo o relatório do Conselho das Finanças Públicas (CFP) divulgado no início deste mês. É na região de Lisboa e Vale do Tejo que a situação é mais premente, representando 68,8% da fatia total. Em 2022, 2023 e 2024 espera-se um pico de aposentações de médicos de família, sendo que este ano podem reformar-se cerca de mil médicos de família.

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Glintt contrata na Talkdesk. Inês Pina Pereira assume gestão de pessoas

O cargo de diretora de RH não existia na empresa desde 2018, mas os objetivos de crescimento e os desafios reforçaram a necessidade de recrutar uma líder de pessoas.

Vinda da Talkdesk, onde era responsável pela equipa de people business partners de R&D, Inês Pina Pereira é a nova head of people da Glintt desde o início deste mês, confirmou a Pessoas. O cargo de diretora de recursos humanos não existia na empresa desde 2018, mas os “ambiciosos objetivos de crescimento” e os “desafios que este ‘futuro do trabalho’ reserva” reforçaram a necessidade de contratar uma head of people, justifica a profissional à Pessoas.

“A Glintt apareceu de forma bastante inesperada. Tinha-me juntado à Talkdesk há cerca de cinco meses — profissional transitou da KPMG onde era people & culture director –, e não estava ativamente à procura de um novo projeto profissional. Mas a verdade é que logo no primeiro contacto a forma como me apresentaram o desafio me despertou um enorme interesse, e o meu entusiasmo foi crescendo ao longo das conversas que fui tendo com os diferentes interlocutores”, conta Inês Pina Pereira.

Um dos fatores que mais impactou a decisão foram “as pessoas com quem trabalho e a autonomia e influência que tenho (ou não) para poder realmente fazer a diferença e ter um impacto na vida de uma organização e das pessoas que dela fazem parte”.

A motivação para aceitar o desafio surgiu depois de “reconhecer um genuíno interesse e vontade por parte desta comissão executiva, em colocar as pessoas no centro das decisões estratégicas e de futuro da Glintt, neste novo caminho de ‘futuro de trabalho’ que desbravaremos juntos”.

Com mais de 1.100 colaboradores, nas diferentes geografias, a Glintt tem a ambição de continuar a crescer em todas as áreas de negócio nos próximos anos. A atração e retenção de talento continuam, por isso mesmo, a estar no topo das prioridades da atuação da equipa de people. Contudo, com a crescente escassez de talento e a alteração da forma como as pessoas encaram a sua vida profissional, “há que redesenhar práticas e políticas adaptadas a esta nova realidade”, considera a nova líder de pessoas da Glintt.

Formada em Gestão de Recursos Humanos pelo ISCTE, Inês Pina Pereira iniciou o seu percurso profissional na Jason Associates, onde esteve durante seis anos. Passou pela holding tecnológica da Sonae, onde desempenhou a função de HR business partner para duas das empresas do grupo, a Bizdirect e a WeDo Technologies, e, mais tarde, foi convidada a assumir o lugar de head of people & culture da WeDo Technologies. “Uma das experiências mais gratificantes e enriquecedoras que já tive, não só pelo contexto da função em si, mas acima de tudo pelo desafio de gerir uma diversidade cultural tremenda. Tínhamos escritórios em vários locais da Europa, mas também nos EUA, Brasil, México, Egito, Malásia e Austrália”, recorda.

Em janeiro de 2019, Inês Pina Pereira ingressou na KPMG, enquanto people & culture director, e antes de juntar-se à Glintt, estava no unicórnio português Talkdesk a desempenhar o cargo de diretora da equipa de people business partners R&D.

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PIB da UE cresceu 5,4% em 2021 mas ainda está abaixo dos níveis pré-Covid

O Produto Interno Bruto das 27 economias da União Europeia cresceu 5,4% em 2021, mas apesar da progressão ainda está 0,8% abaixo dos valores de 2019, antes da pandemia de Covid-19.

As economias dos 27 países da União Europeia já recuperaram de praticamente todos os efeitos da Covid-19. Em 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) dos 27 cresceu 5,4%. Contudo, se a comparação for feita com o ano anterior à pandemia (2019), o PIB dos 27 ficou 0,8% abaixo, refere o gabinete de estatísticas europeu em nota publicada esta quarta-feira.

Avaliação das componentes do PIB.Eurostat

A recuperação do PIB europeu beneficiou da melhoria significativa das componentes de exportações e de importações, que cresceram, respetivamente, 10,7% e 9,3% face a 2020 e que já estão acima dos indicadores de 2019.

Por outro lado, nas componentes do consumo e do investimento (formação bruta de capital fixo), os números recuperaram 3,9% e 6,7%, face a 2020. No entanto, estes indicadores ainda estão em níveis inferiores a 2019, último ano pré-pandemia.

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UNICSKIN chega a Portugal

  • BRANDS' ECO
  • 29 Junho 2022

A marca espanhola de tecnobeleza está prestes a fechar um acordo com uma cadeia de perfumaria em Portugal para se lançar no país.

A UNICSKIN nasce como um projeto pessoal de Mónica Sada, madrilena, educada numa família de médicos, onde a estética avançada sempre foi a sua especialidade. A marca de cuidados para a pele rege-se por um novo conceito de “beleza eficiente”, assente na máxima “se não há resultados, não funciona”. Por isso, foca-se num número reduzido de produtos e uma concentração máxima de princípios ativos.

Criada há quatro anos, a UNICSKIN está prestes a ser lançada em Portugal, um mercado que foi sempre um objetivo para a fundadora. Mónica Sada está segura de que vai “revolucionar” o setor da beleza em Portugal.

O que é a UNICSKIN?

A UNISCKIN é uma reconhecida marca de cosméticos que se caracteriza por combinar produtos tecnológicos inovadores com as últimas tendências da dermocosmética ativa. Tudo isto aplicado à pele. “Fundei a empresa em 2017 porque tive eu própria numerosos problemas de pele (acne, psoríase, dermatite, melanoma, etc.). O meu principal objetivo desde o início foi trazer o centro da beleza para a casa de todos os clientes com resultados imediatos”, refere Monica Sada, a fundadora.

Todos os produtos têm concentrações muito elevadas de ingredientes ativos, derivados de plantas naturais. A marca conta já com dez prémios nacionais e internacionais.

unicskin
As vendas da UNICSKIN têm registado um crescimento de 300%.

“A nossa tecnologia, 100% apoiada pela ciência, multiplica os efeitos da nossa Dermocosmética Actica, líder no mercado mundial por ter a maior concentração de ingredientes ativos do mercado, 100% derivados de plantas naturais”, explica a fundadora da UNICSKIN.

Como é que a marca se diferencia das restantes? De acordo com Mónica Sada, “é a primeira vez no mundo do skincare que uma marca oferece resultados imediatos, luxo e tecnologia a um preço acessível e unissexo“.

Planos de expansão da marca em Portugal

Nesta fase, a UNICSKIN está a fechar um acordo em Portugal com a cadeia de perfumaria Perfumes & Companhia e anunciará o seu lançamento no mercado nos próximos meses, em Lisboa.

Em quatro anos de vida, as vendas da marca estão a crescer mais de 300% e o objetivo de Mónica Sada é “consolidar a sua posição como marca nº1 na Europa, Médio Oriente e EUA em tecnobeleza”.

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Recuperação das florestas marinhas é central para o futuro dos oceanos. E em Portugal há oportunidades

Perante a degradação rápida dos ecossistemas marítimos e costeiros, líderes mundiais urgem que ação seja mais evidente. Em Portugal, as oportunidades são claras e Cascais já as aproveita.

Estima-se que a economia azul atinja uma avaliação de 3 biliões de dólares por ano até 2030, representando cerca de 5% do produto interno bruto (PIB) mundial. Os dados, apresentados esta terça-feira, durante a Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, surgem numa altura em que são feitos apelos no sentido de gerir, proteger, conservar e restaurar os ecossistemas marinhos e costeiros dado o seu valor económico, social e ambiental.

“Esta discussão é a mais importante que podemos ter porque dá-nos o ponto de partida daquilo que temos fazer para concretizar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14. Vamos precisar de olhar para todo o ecossistema e ver se o que fazemos com uma mão não destruímos com outra“, começou por indicar a moderadora do painel em causa, Isabella Lövin, vice-presidente da organização Friends of Ocean Action, do Fórum Económico Mundial, acrescentando que 63% do valor total da biosfera é contribuído por ecossistemas marinhos, principalmente os costeiros.

Num painel dedicado em exclusivo ao tema, chefes de Estado, de Governo e representantes de entidades e organizações ambientais debateram o papel dos ecossistemas costeiros na regulação do clima. Além de captar cerca de 25% do carbono, estas zonas costeiras desempenham também um papel importante na estabilização da temperatura, sendo responsável por absorver 90% do excesso de calor causado pelo aquecimento global. A estes, junta-se também a poluição, fatores que contribuem para a degradação do oceano, perda de biodiversidade e erosão dos ecossistemas.

Planeamento, gestão, investigação, desenvolvimento e ação política “urgente” foram algumas das soluções apontadas pelos painelistas presentes na discussão, sem nunca deixar de fora dois fatores chave: financiamento e investimento em projetos que promovam a proteção destes ecossistemas. Na Austrália, esse passo já começou a ser dado. “Investimos 1,2 mil milhões de dólares na próxima década para restaurar e conservar a Grande Barreira de Coral”, assinalou Tanya Plibersek, ministra do Ambiente, anunciando que a aposta no país já revela “resultados entusiasmantes” e que devem servir de exemplo. E, olhando para a extensão da zona costeira de Portugal – de quase 1.000 quilómetros -, as oportunidades são evidentes.

Recuperar as florestas de algas marinhas ao largo da costa da Guia, entre a vila de Cascais e Guincho, e, consequentemente, potenciar o desenvolvimento da flora e fauna marinhas consta no topo da agenda da Câmara Municipal de Cascais – um objetivo que potenciou a primeira ação de reflorestação marinha no concelho.

“A geração mais velha, os avós, recordam-se de haver florestas marítimas em Cascais e de como no inverno as praias ficavam inundadas de águas verdes. É um habitat bastante comum, mas que infelizmente tem vindo a desaparecer nas últimas décadas“, revela Ana Margarida Ferreira, bióloga que lidera do projeto, ao ECO/Capital Verde.

DR Câmara Municipal de Cascais

Inaugurado no início do mês de junho, o projeto promete dar frutos no que toca à preservação do mar e do ambiente, uma vez que os oceanos cobrem mais de 70% da superfície da Terra e contêm 97% de toda a água do planeta albergando ecossistemas únicos. A título de exemplo, a devastação de habitats tão importantes como as florestas marinhas seria o equivalente à devastação das florestas tropicais, causando um impacto ainda maior nas diversas espécies que usam e dependem deste habitat.

Desde 2019 foram testadas várias metodologias nas águas de Cascais, um esforço que contou com a ajuda de parceiros, como a ONG australiana SeaForester e o Instituto Politécnico de Leiria. Após identificação inicial dos locais mais propícios à existência de florestas marinhas a nível intertidal (isto é, zonas situadas entre o nível médio da maré alta e o nível médio da maré baixa), foram realizados testes com espécies de algas castanhas endémicas, e noutro nível (subtidal, ou, abaixo do nível da maré baixa) realizaram-se testes com algas laminárias. As espécies de algas do intertidal foram recolhidas na costa de Cascais onde são bastante abundantes e coladas à rocha em locais menos abundantes e com maior pressão humana.

“A metodologia que tem mais sucesso, e que está a ser estudada a nível mundial, é a reflorestação no substrato da zona costeira de Cascais. O objetivo é que [as algas] sobrevivam e se reproduzam“, adianta a bióloga.

DR Câmara Municipal de Cascais

A iniciativa, que contou com um investimento de 100 mil euros no âmbito do EEA Grants, não deverá ficar-se apenas por Cascais. Ao ECO/Capital Verde, a vereadora do Ambiente da Câmara de Cascais, Joana Balsemão, garante que “está a ser afunilada a pesquisa e o piloto mais recente está a dar frutos”, o que permite dar “alguma esperança fundamentada” para escalar o projeto que visa dar vida aos “pulmões do planeta”, dado que as algas marinhas e o fitoplâncton produzem mais de 50% de todo o oxigénio da Terra e absorvem cerca de 30% do dióxido de carbono. No entanto, “escalar só em zonas rochosas”, uma vez que a metodologia aplicada em Cascais só assim o permite. “Todos os municípios com este tipo de substrato e habitat são elegíveis para replicar esta metodologia”, sugeriu a Ana Margarida Ferreira.

Quanto aos impactos, a bióloga sublinha que o ambiente pode ser o grande vencedor, uma vez que as florestas marítimas são “grandes produtores de oxigénio para os oceanos que, por sua vez, vão para a atmosfera”, “contribuem para o aumento da biodiversidade por proporcionarem mais habitat colonizável” e por terem um papel importante a nível da poluição por serem “filtradores naturais” no âmbito da limpeza do oceano.

Mas também a economia pode beneficiar de um projeto como este, através da “criação de empregos verdes” relacionados com a apanha das algas – algas estas que podem depois seguir para a indústria alimentar ou para a agricultura, enquanto fertilizantes. “Existe aqui um fator de circularidade muito importante“, aponta a Joana Balsemão. “Com um projeto destes, todos ficamos a ganhar”.

A oportunidade ligada à preservação e restauro das zonas costeiras também foi reconhecida pela Fundação Calouste Gulbenkian que, no início do mês, anunciou um projeto que visa investir em ecossistemas marinhos costeiros que capturam carbono. O processo que vai começar por mapear zonas de sapais e ervas marinhas, espalhados por nove áreas de norte a sul do país, vai calcular, depois, quanto carbono conseguem absorver e os custos associados à manutenção. Mais tarde, tal como explicaram os responsáveis pela iniciativa ao ECO/Capital Verde, a ideia será apresentada às empresas para que possam compensar as suas emissões.

Mais tarde, será criado um mercado voluntário de carbono, semelhante ao Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE), no qual as empresas pagam pelo “direito de poluir”. No fundo, as empresas terão que pagar para compensar as emissões que não conseguem evitar, sendo que o preço seria fixado consoante os custos da operação associada à compensação de emissões, isto é, o investimento necessário para preservar ou restaurar estes ecossistemas com capacidade de absorver determinada quantidade de carbono.

ONU compromete-se em recuperar mil milhões perdidos com má gestão dos oceanos

Além do painel dedicado exclusivamente ao tema, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) anunciou esta terça-feira o compromisso de recuperar perdas anuais estimadas de um bilião de dólares (cerca de 950 mil milhões de euros), causadas por má gestão dos oceanos. Ao abrigo da “Promessa Oceânica”, o objetivo é que, até 2030, 100 países costeiros “atinjam o potencial máximo das suas economias azuis”, através de ações sustentáveis, indicou a organização em comunicado.

“A Promessa dos Oceanos do PNUD lançada hoje na Conferência dos Oceanos da ONU em Lisboa, sublinha que cada cêntimo investido para alcançar o Acordo de Paris é um cêntimo investido na saúde dos oceanos — a base da economia azul sustentável”, informa a nota divulgada, informando que este novo acordo “descreve ações em setores-chave para acelerar o crescimento económico, criar empregos e meios de subsistência, melhorar a segurança, reduzir a pobreza e a desigualdade e promover a igualdade de género”.

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Consumidores menos confiantes em junho

Depois de duas subidas consecutivas, indicador de confiança dos consumidores diminuiu, assim como indicador de clima económico, revela o INE.

Os consumidores estão menos confiantes em relação à economia portuguesa. Em junho, este indicador recuou para -32,5 pontos, depois da recuperação verificada nos dois meses, revelam os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira.

A evolução observada em junho resultou do contributo negativo de todas as componentes: expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país, da situação financeira do agregado familiar e da realização de compras importantes por parte das famílias e opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar”, assim justifica o INE.

Os consumidores também antecipam mais subidas de valor dos produtos nos próximos meses: o saldo das opiniões sobre a evolução passada dos preços nos últimos 12 meses, subiu para 79,2 pontos, igualando o máximo da série estatística, registado em maio de 2008. Sobre os preços dos próximos 12 meses, o saldo subiu para 59,4 pontos, embora longe do recorde de 80,7 pontos, de março de 2022.

O indicador de clima económico desceu pelo segundo mês consecutivo, para 1,7%. A estimativa foi elaborada a partir das respostas aos inquéritos das empresas da indústria transformadora, do comércio, da construção e obras públicas e ainda dos serviços.

Nas empresas, os indicadores de confiança para a indústria transformadora, comércio e serviços melhoraram em junho. A única exceção foi o segmento dedicado à construção e obras públicas.

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Garrafas de plástico podem ser devolvidas até final do ano

Governo volta a prolongar projeto-piloto de incentivo à devolução de garrafas de plástico pelos consumidores

Os consumidores vão poder continuar a devolver garrafas de plástico não reutilizáveis até ao final do ano. O Governo voltou a prolongar o projeto-piloto iniciado em março de 2020 e que tem contado com o financiamento do Fundo Ambiental. A medida ia terminar dia 30 de junho.

“Tendo em conta o sucesso do sistema de incentivo, bem como o facto de o financiamento, assegurado através do Fundo Ambiental, permitir, sem custos adicionais para o Estado, o seu funcionamento até ao final do ano de 2022, considera-se que o sistema de incentivo ao consumidor para devolução de embalagens de bebidas em plástico não reutilizáveis se deverá manter até ao final do corrente ano”, assim refere o texto da portaria publicada nesta quarta-feira em Diário da República e assinado pelo secretário de Estado do Ambiente, João Galamba.

O projeto “Do Velho se Faz Novo” tinha arrancado em março de 2020, com um financiamento de 1,67 milhões de euros proveniente do Fundo Ambiental. Permitiu recolher, ao longo de um ano e meio, mais de 16,6 milhões de garrafas de plástico.

Até ao final de fevereiro do ano passado, a devolução das garrafas numa das 23 máquinas automáticas existentes em grandes superfícies comerciais em todo o país dava direito a talões de desconto em compras. Depois dessa altura, o valor passou a reverter diretamente para as instituições, levando a uma quebra de 70% nas entregas, noticiou em agosto de 2021 o jornal Público.

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Costa não se compromete com data para cumprir meta de 2% do PIB em investimentos em Defesa

Com a mobilização de fundos comunitários, o país poderia chegar a um investimento de 1,98% do PIB em Defesa, mas essas verbas acabaram por não existir. Portugal vai reforçar presença na NATO.

Portugal vai reforçar a presença de militares nas missões da NATO, agora que a organização vai aumentar o número de tropas em prontidão, que neste caso passarão de 40 mil para mais de 300 mil. No entanto António Costa não se compromete com uma data para cumprir a meta de 2% do PIB em investimentos em Defesa e justifica-se com a atual situação de incerteza económica.

“Portugal aguarda que o comando da NATO faça uma distribuição das capacidades que são necessárias”, disse António Costa à entrada da cimeira da NATO que decorre esta quarta-feira em Madrid. O responsável lembrou que o país tem uma forte presença na Roménia nas forças destacadas da NATO e deu a garantia de que acompanhará o reforço.

Apesar de em cima da mesa estar um aumento em oito vezes do número de soldados destacados, o primeiro-ministro desdramatiza e diz que se trata de “um aumento global”. “Não quer dizer que cada país aumente oito vezes a sua disponibilidade”, frisou. “Participaremos de forma adequada às nossas circunstâncias”, acrescentou.

No último ano houve uma diminuição do investimento em Defesa já que os 1,56% investidos em 2020 caíram para 1,44% o ano passado, mas o primeiro-ministro garante que “Portugal vai cumprir em 2023 o objetivo a que se tinha comprometido por escrito para 2024 de 1,66% do PIB”. A meta a que os países da NATO se comprometeram é de investir até 2% do PIB em Defesa, mas António Costa não se compromete com uma data para cumprir esse valor.

Costa recordou que com a mobilização de fundos comunitários, o país poderia chegar a um investimento de 1,98% do PIB em Defesa. Mas como no quadro financeiro plurianual acabou por não haver um programa especificamente dedicado à Defesa, não se chegou a esse valor, explicou o chefe de Governo, ressalvando, porém que a nível europeu “há novas discussões sobre a possibilidade de haver fundos comunitários para alocar à Defesa”. E se esses fundos se vierem a verificar então a situação poderá ser alterada.

“Neste quadro de incerteza quanto à definição dos fundos comunitários temos de ter um objetivo realista ao longo da década”, disse, recordando a “enorme incerteza que a economia global está a viver, a enorme crescimento da inflação, a pressão das taxas de juro”. “Vamos ter uma revisão da lei da programação militar, no final deste ano”, mas há que não perder o foco ao esforço de redução da dívida pública, frisou.

“Assumimos compromissos que sabemos que podemos cumprir”, rematou.

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G7 considera combustíveis fósseis como “resposta temporária” aos cortes no gás russo

O G7 considera que o investimento em gás natural liquefeito é uma “resposta necessária à crise atual”, frisando ser apenas "resposta temporária".

Os líderes do G7 estão a ser acusados de retroceder nas metas climáticas depois de, na declaração conjunta divulgada, esta tarde, terem reconhecido a necessidade enfraquecer as promessas de cortar investimento em combustíveis fósseis. Em causa está a crise energética motivada pela guerra na Ucrânia que está a obrigar ao Ocidente a estudar outras fontes de fornecimento energético, numa altura em que a Rússia ameaça cortar o gás ao bloco europeu.

No comunicado divulgado esta terça-feira, no final da reunião, que decorreu na Alemanha entre as sete maiores economias do mundo, o G7 considera que o investimento em gás natural liquefeito (GNL) é uma “resposta necessária à crise atual”, frisando que “perante as circunstâncias excecionais, o investimento com apoio público ao setor de gás pode ser considerado como uma resposta temporária”, consideram, acrescentando ainda que tal só pode acontecer se for de “forma consistente com os objetivos climáticos e sem criar efeitos de aprisionamento”.

A decisão tomada não vai, no entanto, contra a nova promessa de acabar com os investimentos em projetos de combustíveis fósseis, uma vez que existe a exceção de continuar “em circunstâncias limitadas” e “claramente definidas por cada país” desde que sejam “consistentes com um limite de aquecimento de 1,5 °C”, tal como previsto no Acordo de Paris, de 2015.

A posição vai em linha com a decisão de alguns países europeus que, na sequência da redução dos fluxos de gás que partem da Rússia, viram-se obrigados a acionar planos de emergência que, em alguns casos como na Alemanha e na Aústria, visa reativar as centrais a carvão para a produção de energia.

A própria Agência Internacional de Energia (AIE) já alertou ao bloco europeu que se prepare para um corte definitivo do fornecimento de gás russo, apelando a que os governos adotem medidas para reduzir a procura e manterem abertas antigas centrais nucleares.

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BE quer rega dos campos de golfe só com reutilização de águas residuais

  • Lusa
  • 29 Junho 2022

Os campos de golfe licenciados e em atividade no momento da entrada em vigor da lei “têm até 31 de dezembro de 2024 para realizar as alterações necessárias", propõe o partido.

O BE avançou com um projeto de lei para obrigar que a rega dos campos de golfe seja feita na totalidade com águas residuais reutilizadas, criticando a ausência de medidas do Governo perante a grave situação de seca.

Em declarações à agência Lusa, o líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, explicou as linhas gerais desta iniciativa legislativa que o partido apresentou no parlamento, considerando que o facto de Portugal estar a atravessar “o pior ano de seca desde 1931” é demonstrativo da “gravidade da situação”.

“É certo que o senhor ministro do Ambiente sempre foi introduzindo outras preocupações, dizendo que o uso da água tem que ser mais ponderado no futuro, mas, na verdade, do ponto de vista legislativo, nada faz para alcançar esses objetivos”, criticou.

Para o deputado do BE, “manter tudo como está no que toca ao uso da água” sem introduzir “critérios de eficiência e de racionalidade é agudizar o problema”, criticando a ausência de medidas da parte do Governo “sobre como salvaguardar este recurso fundamental à vida”.

Segundo Pedro Filipe Soares, um bom exemplo do que pode ser feito é precisamente na rega dos campos de golfe e por isso o BE pretende que “a água usada em sistemas de rega de campos de golfe seja, obrigatoriamente e na totalidade, proveniente de águas residuais reutilizadas”.

Dos 78 campos de golfe do país, 40 estão na região do Algarve, zona onde a escassez de água é maior, salientou.

“Um campo de golfe pode e deve ter para os sistemas de rega a água proveniente das estações de tratamento de águas residuais. Não faz sentido que se esteja a utilizar água potável – que seria possivelmente usada para dar de beber a pessoas ou animais – desperdiçada em campos de golfe nos seus sistemas de rega”, criticou, lembrando que há zonas no Algarve onde os agricultores têm o recurso a água para rega limitado.

De acordo com o líder parlamentar bloquista, num ano de “uma enorme seca” em Portugal são precisas “ações concretas”, sendo também uma boa altura para os agentes económicos fazerem o “investimento quando há em previsão o melhor ano turístico de sempre no país”.

Assim, o projeto de lei do BE prevê que nenhum novo campo de golfe possa ser licenciado e entrar em funcionamento sem um sistema de rega dependente de águas residuais.

Os bloquistas incluem uma norma transitória para determinar que os campos de golfe licenciados e em atividade no momento da entrada em vigor da lei “têm até 31 de dezembro de 2024 para realizar as alterações necessárias aos seus sistemas de rega e abastecimento de água”.

“Aos que estão atualmente em operação dar uma fase de transição. Àqueles que vão entrar em funcionamento exigir que se adequem rapidamente para entrar em funcionamento”, afirmou.

Um campo de golfe, segundo o BE, “consome cerca de 400 mil metros cúbicos de água por ano” e “apenas dois no país recorrem ao uso de água proveniente de Estações de Tratamento de Águas Residuais para os seus sistemas de rega”, considerando por isso que a medida que propõem é “uma das escolhas mais óbvias para promover uma maior eficiência na gestão da água”.

“Segundo os dados do Plano de Eficiência Hídrica do Algarve, 7% do consumo total de água na região é realizado pelos campos de golfe, o que dá conta da dimensão do problema”, de acordo com o mesmo projeto.

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