UE aprova plano que impede venda de veículos a gasóleo ou a gasolina após 2035

  • Lusa
  • 29 Junho 2022

Os Estados-membros aprovaram um plano que põe fim à venda de novos carros movidos a gasóleo ou a gasolina. A medida pretende reduzir para zero as emissões de CO2 dos automóveis novos a partir de 2035.

Os 27 Estados-membros da União Europeia (UE) aprovaram na terça-feira à noite um plano que impede a venda de novos veículos movidos a gasóleo ou a gasolina a partir de 2035.

A medida pretende reduzir para zero as emissões de dióxido de carbono (CO2) dos automóveis novos a partir de 2035.

A pedido de alguns países, incluindo a Alemanha e a Itália, a UE concordou, contudo, em considerar dar luz verde no futuro para tecnologias alternativas, tais como combustíveis sintéticos ou híbridos plug-in, se estas forem capazes de alcançar o objetivo de eliminar completamente as emissões de gases com efeito de estufa dos veículos.

A data de 2035, embora ainda não oficial, está em consonância com aquela preconizada pelo Parlamento Europeu e pela Comissão Europeia, com quem os países terão de negociar as regras finais.

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Inflação em Espanha supera os 10% e está em máximos de 1985

Disparo dos custos dos combustíveis e dos alimentos contribuem para acelerar aumento de preços em Espanha. Desde abril de 1985 que não havia uma variação tão acentuada.

A taxa de inflação em Espanha superou a fasquia dos 10% no mês de junho, para 10,2%. A forte subida dos preços dos combustíveis e dos alimentos levou à maior variação da taxa anual de inflação desde abril de 1985.

Neste mês, os preços dos alimentos subiram 11% face a junho de 2021, o maior aumento em quase três décadas, segundo os dados divulgados esta quarta-feira pelo instituto de estatísticas espanhol.

A subida da taxa de inflação apenas não foi mais expressiva porque em meados de junho entrou em vigor o mecanismo ibérico que limita os preços do gás, no valor de 8,4 mil milhões de euros.

Mesmo sem contar com os preços de alimentos não transformados e dos combustíveis (indicador de inflação subjacente), a taxa de inflação foi de 5,5%, a maior variação anual desde 1993. A culpa foi do aumento dos preços nos alojamentos turísticos, refere o instituto espanhol, citado pelo jornal Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).

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Lisboa acompanha perdas na Europa. Nos recua mais de 2%

Lisboa abriu a sessão pintada de vermelho, acompanhando as perdas da generalidade das praças europeias. Quedas da Nos e dos CTT pressionam índice de referência nacional.

A bolsa de Lisboa arrancou a sessão desta quarta-feira com perdas ligeiras, acompanhando a tendência da generalidade das praças europeias. Praça lisboeta está a ser pressionada pelas quedas da Nos e dos CTT.

Pela Europa, o Stoxx 600 desvaloriza 0,7%, enquanto o francês CAC-40 cede 1,1% a par com o alemão DAX, espanhol IBEX-35 recua 0,9% e o britânico FTSE 100 cai 0,8%, no dia em que termina o Fórum Central Europeu (BCE), que reúne os 19 governadores da Zona Euro e outras personalidades do setor financeiro, em Sintra. Na terça-feira, Christine Lagarde garantiu que o banco central irá até “onde for preciso” para travar a escalada da inflação que permanece “indesejavelmente elevada” durante algum tempo.

Por cá, o PSI recua 0,38% para 6,148.660 pontos, com 13 das 15 cotadas em terreno negativo, uma inalterada e apenas uma no “verde”. A Nos destaca-se nas perdas, ao recuar 2,17% para 3,882 euros.

A pressionar o índice de referência nacional estão ainda as quedas do BCP e dos CTT. Os títulos do banco liderado por Miguel Maya cedem 0,81% para 17,12 cêntimos por ação, ao passo que as ações da empresa de correios desvalorizam 1,26% para 3,14 euros.

Pelo setor energético, no grupo EDP, a “casa-mãe” recua 0,22% para 4,623 euros, enquanto a EDP Renováveis desvaloriza 0,04% para 22,92 euros. Ao mesmo tempo, a REN está inalterada a cotar nos 2,89 euros por ação, enquanto a GreenVolt cai 0,82% para 7,28 euros.

Em contrapartida, a Galp Energia é a única cotada em terreno positivo. As ações da petrolífera portuguesa somam 0,30% para 11,83 euros, contrariando as quedas de cotações de petróleo nos mercados internacionais.

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Nas notícias lá fora: carros, Trump e Escócia

  • ECO
  • 29 Junho 2022

Os 27 Estados-membros da União Europeia aprovaram plano que impede a venda de novos veículos movidos a gasóleo ou a gasolina a partir de 2035. Escócia insiste na independência.

Os 27 Estados-membros da União Europeia aprovaram um plano que impede a venda de novos veículos movidos a gasóleo ou a gasolina a partir de 2035. A primeira-ministra da Escócia insiste na independência e quer um referendo a 19 de outubro de 2023. E Espanha tem o imposto sucessório mais elevado do mundo. Veja as notícias na imprensa internacional desta quarta-feira.

DW

UE aprova plano que impede venda de veículos movidos a gasóleo ou a gasolina a partir de 2035

Os 27 Estados-membros da União Europeia (UE) aprovaram na terça-feira à noite um plano que impede a venda de novos veículos movidos a gasóleo ou a gasolina a partir de 2035. A medida pretende reduzir para zero as emissões de dióxido de carbono (CO2) dos automóveis novos a partir de 2035. A pedido de alguns países, incluindo a Alemanha e a Itália, a UE concordou, contudo, em considerar dar ‘luz verde’ no futuro para tecnologias alternativas, tais como combustíveis sintéticos ou híbridos plug-in, se estas forem capazes de alcançar o objetivo de eliminar completamente as emissões de gases com efeito de estufa dos veículos. A data de 2035, embora ainda não oficial, está em consonância com aquela preconizada pelo Parlamento Europeu e pela Comissão Europeia, com quem os países terão de negociar as regras finais.

Leia a notícia completa na DW (acesso livre, conteúdo em inglês)

Bloomberg

Trump sabia que atacantes do Capitólio estavam armados

Cassidy Hutchinson, antiga assessora da Casa Branca na administração Trump, disse em Washington que o ex-Presidente foi informado que os manifestantes que protagonizaram uma tentativa de ocupação do Capitólio estavam armados mas que insistiu que os deixassem avançar.
“Deixem a minha gente passar” e marchar em direção ao Capitólio, terá dito Donald Trump pouco antes de milhares de apoiantes seus, para impedir a certificação da vitória nas presidenciais de Joe Biden, entrarem em confrontos violentos com a polícia, nos quais morreram cinco pessoas. O magnata tinha feito anteriormente um discurso inflamado perto da Casa Branca, onde encorajou os seus apoiantes a marchar em direção ao Capitólio, lançando acusações infundadas de que os democratas tinham cometido fraude eleitoral naquela votação.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso livre, conteúdo em inglês)

BBC

Primeira-ministra da Escócia quer referendo à independência

A primeira-ministra da Escócia insiste na independência e quer um referendo a 19 de outubro de 2023. O Governo escocês não tem autonomia total para realizar esta consulta popular e precisa de autorização do Supremo Tribunal. O referendo será apenas consultivo já que, mesmo que o sim vença, a Escócia não se tornará imediatamente independente. A legislação terá de ser aprovada pelos parlamentos de Londres e da Escócia. Mas Nicola Sturgeon está disposta a começar já a negociação com Boris Johnson. O primeiro-ministro britânico contrapõe sublinhando que a prioridade de Londres nesta altura é o combate da crise económica.

Leia a notícia completa na BBC (acesso livre, conteúdo em inglês)

Expansión

Espanha tem o imposto sucessório mais alto do mundo

O Imposto sobre Sucessões e Doações em Espanha é o mais elevado do mundo quando se tem em conta os coeficientes adicionais para os familiares afastados. Astúrias, Valência e Aragão são as regiões onde a pressão é mais elevada. Espanha sobe assim ao primeiro lugar deste ranking fiscal já que a taxa do imposto sucessório pode chegar aos 81,6%.

Leia a notícia completa no Expansión (acesso pago, conteúdo em espanhol)

Tech Advisor

Sony lança nova marca para se expandir no mercado de videojogos

A empresa japonesa Sony apresentou a nova marca de equipamentos para videojogos, a Inzone, com a qual pretende expandir a presença no setor, além das consolas PlayStation. A gama da Inzone inclui atualmente dois monitores e três auscultadores. Embora a maioria destes produtos tenha sido concebida para se adequar à PlayStation 5, também se destina ao mercado dos jogos para PC, um nicho que a Sony quer agora claramente acelerar. No final de maio, o chefe da divisão de videojogos da Sony Interactive Entertainment, Jim Ryan, disse que queria “impulsionar o crescimento” do negócio de videojogos da Sony através dos setores de PC e móvel.

Leia a notícia completa no Tech Advisor (acesso livre, conteúdo em inglês)

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Brent em queda, mas permanece nos 117 dólares

O petróleo voltou a recuar após três dias consecutivos a subir, numa altura em que aumentam as preocupações com a economia global e a escassez de oferta do "ouro negro". 

Após três dias consecutivos a subir, os preços de petróleo voltam a recuar, com o Brent a manter-se no patamar dos 117 dólares. Em causa estão as preocupações relativas com a economia global e a escassez de oferta do “ouro negro”.

Às 07h56 de Lisboa, o brent, que serve de referência às importações nacionais, recua 0,71% para 117,14 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, cede 0,48% para 111,22 dólares.

Este desempenho acontece depois de na terça-feira ambos os futuros terem subido cerca de 2%, numa altura em que as preocupações relativas à oferta, na sequência das sanções impostas pelo Ocidente à Rússia, superam os receios de que a procura possa desacelerar.

Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos são vistos como os dois únicos países do ‘cartel’ da OPEP que podem compensar o embargo às importações de petróleo da Rússia e as dificuldades de produtores mais frágeis.

No caso dos Emirados Árabes Unidos, contudo, a produção de petróleo está perto da máxima capacidade possível, de 3,168 milhões de barris por dia, segundo o mais recente acordo entre a OPEP e os seus aliados (OPEP+).

“Os preços do petróleo provavelmente permanecerão acima dos 110 dólares por barril, também devido a preocupações com possíveis interrupções no abastecimento relativas aos furacões, à medida que os Estados Unidos entram no verão”, sinaliza ainda Hiroyuki Kikukawa, analista da Nissan Securities, à Reuters.

Na terça-feira, os líderes do G7 concordaram em estudar limites de preços para a importação de energia russa. Ao introduzirem os limites de preços, os líderes do G7 pretendem evitar que o Governo russo tenha lucros no mercado depois de a invasão da Ucrânia ter inflacionado os preços da energia.

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Concertação social só volta a discutir acordo de salários em setembro

  • ECO
  • 29 Junho 2022

Desde dezembro de 2019 que está a ser preparado um acordo de rendimentos e competitividade. O início da Covid-19, contudo, alterou as prioridades e tem adiado sucessivamente os prazos.

Apenas em setembro a comissão permanente de concertação social vai voltar a discutir o acordo de competitividade e rendimento. Até lá, as discussões serão apenas ao nível de um grupo de trabalho.

“O assunto vai ser trabalhado no grupo de trabalho e quando chegarmos a um ponto com conteúdo suficiente irá à comissão permanente de concertação social (CPCS)”, adianta o secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes, em declarações à edição desta quarta-feira do Jornal de Negócios (acesso pago).

Desde dezembro de 2019 que está a ser preparado um acordo de rendimentos e competitividade. O início da Covid-19, contudo, alterou as prioridades: agora, o primeiro-ministro, António Costa, contava fechar o acordo em julho de 2022 mas depois teve de atualizar o prazo para o outono.

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Tribunal europeu recusa dar prioridade ao processo do “cartel da banca”

  • ECO
  • 29 Junho 2022

Através do mecanismo e cooperação judiciária “reenvio prejudicial”, o Tribunal da Concorrência pretendia perceber o alcance de uma disposição do direito da concorrência.

Apenas na segunda metade de 2023 deverá ficar concluído o processo relativo ao “cartel da banca”, em que 11 bancos são acusados de terem trocado informações comerciais sensíveis durante mais de uma década. Os bancos acusados enfrentam coimas de 225 milhões de euros.

Isto acontece porque o Tribunal de Justiça da União Europeia recusou dar prioridade a um pedido de esclarecimento submetido pelo Tribunal da Concorrência português, segundo a edição desta quarta-feira do Público (acesso condicionado).

Através do mecanismo e cooperação judiciária “reenvio prejudicial”, o Tribunal da Concorrência pretendia perceber o alcance de uma disposição do direito da concorrência cuja interpretação poderá ser determinante para o desfecho do caso.

Habitualmente, o prazo médio do tribunal europeu para concluir processos judiciais é de 15,8 meses.

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Apoios Covid levam falências para nível mais baixo em dez anos

  • ECO
  • 29 Junho 2022

Em 2021 foram declaradas 1.991 insolvências, isto é, menos 5,4% face a 2020 e o valor mais baixo desde 2000, quando tinham sido registadas 1.744 falências, segundo o Ministério da Justiça.

No último trimestre de 2021, o número de empresas em processo de falência, insolvência ou recuperação ascendeu a 2.476, o que representa um recuo de 9% face a igual período do ano passado.

Em 2021 foram declaradas 1.991 insolvências, isto é, menos 5,4% face a 2020 e o valor mais baixo desde 2000, quando tinham sido registadas 1.744 falências, segundo a edição desta quarta-feira do Jornal de Notícias (acesso condicionado).

Os dados são do Ministério da Justiça e revelam que os apoios fornecidos pelo Estado no âmbito da pandemia, nomeadamente as moratórias bancárias, travaram as falências de empresas e famílias, bem como a quantidade dos casos.

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Hoje nas notícias: falências, ciberataques e salários

  • ECO
  • 29 Junho 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

No ano passado, as falências em Portugal registaram o valor mais baixo da década à boleia dos apoios Covid, enquanto o Governo foi o maior alvo de ciberataques, a seguir à banca. O Tribunal de Justiça da União Europeia recusou dar prioridade ao processo “cartel da banca”. O Executivo apenas vai voltar a discutir em concertação social o acordo de competitividade e rendimento em setembro.

Apoios Covid levam falências para nível mais baixo em dez anos

No último trimestre de 2021, o número de empresas em processo de falência, insolvência ou recuperação ascendeu a 2.476, o que representa um recuo de 9% face a igual período do ano passado. Em 2021 foram declaradas 1.991 insolvências, isto é, menos 5,4% face a 2020 e o valor mais baixo desde 2000, quando tinham sido registadas 1.744 falências. Os dados são do Ministério da Justiça e revelam que os apoios fornecidos pelo Estado no âmbito da pandemia, nomeadamente as moratórias bancárias, travaram as falências de empresas e famílias, bem como a quantidade dos casos.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso condicionado)

Governo foi o principal alvo de ciberataques em 2021, depois da banca

No ano passado, a Presidência do Conselho de Ministros (PCM) foi o maior alvo de ciberataques, tendo estes disparado quase 560% para 270, face aos 41 incidentes registados no período homólogo. O relatório do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) revela ainda que a PCM é apenas superada pela banca que passou de 229 incidentes em 2020 para 411 em 2021.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Tribunal europeu recusa dar prioridade ao processo do “cartel da banca”

Apenas em 2023 deverá ficar concluído o processo relativo ao “cartel da banca”, em que 11 bancos são acusados de terem trocado informações comerciais sensíveis durante mais de uma década. Isto acontece porque o Tribunal de Justiça da União Europeia recusou dar prioridade a um pedido de esclarecimento submetido pelo Tribunal da Concorrência português. Através do mecanismo e cooperação judiciária “reenvio prejudicial”, o Tribunal da Concorrência pretendia perceber o alcance de uma disposição do direito da concorrência cuja interpretação poderá ser determinante para o desfecho do caso.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Concertação social só volta a discutir acordo de salários em setembro

Apenas em setembro a comissão permanente de concertação social vai voltar a discutir o acordo de competitividade e rendimento. Até lá, as discussões serão apenas ao nível de um grupo de trabalho. “O assunto vai ser trabalhado no grupo de trabalho e quando chegarmos a um ponto com conteúdo suficiente irá à comissão permanente de concertação social (CPCS)”, adianta o secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes. Desde dezembro de 2019 que está a ser preparado um acordo de rendimentos e competitividade. O início da Covid-19, contudo, alterou as prioridades.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

PSP em prontidão para mudar de diretor

Manuel Magina da Silva poderá ter os dias contados enquanto diretor nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP). A contestação interna é cada vez maior mas apenas os sindicatos manifestam uma posição pública. A decisão da substituição do diretor nacional está nas mãos do ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro. Entre os potenciais substitutos, estão alguns dos 13 atuais superintendentes-chefes mas, no limite, poderá ser nomeado um elemento civil.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

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Estado recebe cada vez menos de custas judiciais

No ano da pandemia, o Estado recebeu 25 milhões de euros, menos 43 milhões do que em 2016. Tendência tem sido de descida desde 2016 até 2020.

O Estado tem recebido cada vez menos de custas judiciais, o valor que os cidadãos pagam para aceder aos tribunais. Os últimos dados disponibilizados pela Direção-Geral de Política de Justiça, a que o ECO teve acesso, revelam que em 2020, em plena pandemia, o Estado recebeu apenas cerca de 215 milhões de euros. Um valor bem mais baixo do que o recebido em 2016 (cerca de 258 milhões). A tendência desde 2016 até 2020 (dados mais recentes disponíveis) tem sido de diminuição (ver tabela em baixo).

As custas judiciais ou processuais correspondem ao preço que se paga ao Estado pela prestação do serviço público nos tribunais em cada processo judicial. As custas processuais incluem a taxa de justiça, os encargos e as custas de parte.

Dados da Direção-Geral de Política de Justiça

“A queda em 2020 pode ser parcialmente explicada pela pandemia, que com a suspensão de prazos e diligências, terá seguramente levado a que menos ações tenham entrado nos tribunais”, conforme explicou o bastonário dos Advogados, Luís Menezes Leitão. “Já a situação de 2019 poderá ser devida à crise económica, uma vez que as custas judiciais estão presentemente em valores muito elevados, levando a que a classe média tenha que ter dinheiro disponível para recorrer aos tribunais. É por isso que a Ordem dos Advogados há muito que defende a redução das custas judiciais”, concluiu.

Maria José Esteves – advogada e sócia na RSA sublinha que “as taxas cujo pagamento é necessário efetuar para recorrer à justiça são exorbitantes (os operadores judiciários há muito que reclamam a revisão do regulamento das custas processuais), o que por si só já é inibidor do recurso aos tribunais e afugenta as grandes litigâncias, fazendo com que os mesmos apenas tenham causas de baixo valor para resolver”, diz a advogada. “Se juntarmos a tal facto, a morosidade da justiça, uma pandemia e todas as medidas que foram tomadas (no setor) desde que a mesma apareceu, temos o cocktail perfeito para que tal descida se tenha acentuado e feito sentir nos cofres do Estado”.

O que é a taxa de justiça?

A taxa de justiça é o valor a pagar por cada interveniente num processo e o seu valor é calculado em função da complexidade da causa. Os valores estão fixados numa tabela publicada em Diário da República. A taxa de justiça pode ter uma redução de 90% nos processos em que o recurso aos meios eletrónicos não seja obrigatório, mas em que a parte entregue todas as peças processuais através dos meios eletrónicos disponíveis.

O pagamento da taxa de justiça poderá ser feito em duas alturas diferentes. Na primeira parte, e única em alguns casos, é paga a taxa de justiça inicial, ou sejam o valor devido até ao momento da prática do ato processual. A segunda parte é paga no prazo de 10 dias após a notificação para a audiência final. O pagamento é feito através do Documento Único de Cobrança (DUC).

A taxa de justiça é expressa com recurso à unidade de conta processual (UC). A UC é actualizada anual e automaticamente de acordo com o indexante dos apoios sociais (IAS), devendo atender-se, para o efeito, ao valor de UC respeitante ao ano anterior. Atualmente cada UC corresponde a 102 euros.

O que são os encargos?

Os encargos correspondem às despesas concretas a que haja lugar no processo: por exemplo, os custos com correio e comunicações telefónicas, as compensações a testemunhas ou retribuição de peritos, os transportes em diligências no processo. Em certas circunstâncias, devem ser pagos antecipadamente pela parte requerente ou interessada nos atos que impliquem essa despesa.

O que são as custas de parte?

As custas de parte, por sua vez, são as despesas que cada parte foi fazendo com o processo — incluindo a taxa de justiça — e de que tenha direito a ser reembolsada pela parte vencida. Este reembolso deve ser pago diretamente à parte vencedora.

O pagamento das custas no final do processo, em regra, cabe a quem ficou vencido, na proporção em que o for. No processo penal, o arguido só tem responsabilidade pelas custas quando é condenado. Em certos casos, devem ser pagas por quem se constituiu assistente (acompanhando a acusação como interessado) no processo, quando, por exemplo, o arguido for absolvido. O denunciante de crime que tenha feito a denúncia de má‑fé (com intenção de prejudicar ilegalmente a pessoa contra quem fez a denúncia) ou com negligência grave (prejudicando a pessoa pela falta de cuidado grosseira) também pode ser condenado nas custas.

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Riopele coloca tecidos de Famalicão no mundo virtual

Grupo têxtil com mil trabalhadores entra no metaverso com ferramentas para os clientes analisarem coleções, funcionalidades e efeito visual dos tecidos em “peças digitais com elevado realismo".

Maior rapidez no desenvolvimento das coleções; promoção da sustentabilidade através da eliminação de desperdícios da cadeia de valor da indústria têxtil e do vestuário; melhoria da relação custo-eficiência com a oferta de coleções adequadas a cada cliente. São estes os argumentos acenados pela Riopele para o reforço da aposta na digitalização, que vai permitir a clientes, fornecedores e outros parceiros “experienciar os tecidos no mundo digital”.

A mais recente peça deste puzzle, que começou a ser montado há cinco anos com a adoção de tecnologias para controlar e acompanhar a produção em tempo real numa das fábricas, vai ser “colocada” esta quarta-feira. Aproveitando a presença na QSP Summit, que esta semana vai ocupar a Exponor com 3.000 gestores de topo, a gigante têxtil de Vila Nova de Famalicão – fundada em 1927, exporta mais de 95% da produção e tem atualmente mais de 750 clientes ativos em três dezenas de países – vai lançar a sua primeira coleção no metaverso, à semelhança do que já fizeram marcas como a Zara.

O diretor de sistemas de informação, Rui Oliveira, avança que “com este projeto, que se enquadra no âmbito dos projetos de digitalização de amostras e de prototipagem virtual de produtos, a Riopele colocará no metaverso todas as ferramentas da empresa para que os clientes possam analisar as coleções, verificarem as funcionalidades e efeito visual dos tecidos em peças digitais com elevado realismo”. Os clientes que não tenham equipas internas para executar amostras digitais, nota o gestor, podem recorrer a esta solução tecnológica.

Colocaremos no metaverso todas as ferramentas da empresa para que os clientes possam analisar as coleções, verificar as funcionalidades e o efeito visual dos tecidos em peças digitais com elevado realismo.

Rui Oliveira

Diretor de sistemas de informação da Riopele

Foi há uma década que o grupo minhoto liderado por José Alexandre Oliveira criou a plataforma Riopele Digital para integrar todo o processo produtivo, do fio ao vestuário, abrangendo também os departamentos financeiro, de recursos humanos e comercial. Citado em comunicado, o gestor de tecnologias resume que neste projeto tem “levado à prática os conceitos de Indústria 4.0, prototipagem digital, business intelligence, machine learning e inteligência artificial”.

Este projeto revolucionou a forma de comunicar com os clientes, levando para o universo digital processos comerciais que durante décadas foram realizados sobretudo nas feiras, em que dispõe de uma plataforma online para profissionais em que consegue mostrar e descrever em detalhe todos os produtos que desenvolve. E obrigou também a batalhar por novo talento e rejuvenescer o quadro de trabalhadores – a idade média caiu para os 41 anos, 22% tem menos de 30 anos. E a dar mais formação em novas tecnologias à equipa composta atualmente por quase 1.100 pessoas, em que uma em cada dez tem formação superior.

Conferência PRR e a Transformação da Economia - 16JUL21
José Alexandre Oliveira, presidente da RiopeleHugo Amaral/ECO

Nos últimos oito anos, a Riopele contabiliza ter investido perto de 35 milhões de euros com o objetivo de se tornar “a fábrica mais moderna da Europa”. Incluiu também um novo polo logístico que preparou o grupo para flutuações na procura, mas focado sobretudo nas áreas da digitalização e sustentabilidade, com novos equipamentos mais eficientes, tecnologia de ponta na área da automação, a monitorização do chão de fábrica ou a implementação de um sistema de visão artificial na área de tecelagem.

Após quase um século de atividade no desenvolvimento de tecidos e vestuário para o setor da moda, a Riopele anunciou no início deste ano, pela voz do presidente executivo, José Alexandre Oliveira, que está a diversificar o negócio para o segmento de têxteis técnicos e a investir em áreas de negócio complementares, como a indústria automóvel e os segmentos profissional e militar”.

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Lisboa continua a ser a cidade mais cara, mas rendas no Funchal dispararam 17%

Rendas subiram 6,4% no primeiro trimestre e Lisboa continua a ser a cidade mais cara para arrendar casa, com o metro quadrado a custar 12 euros. Mas rendas no Funchal dispararam.

Em linha com a subida dos preços das casas, que dispararam 13% no primeiro trimestre, também as rendas continuam a crescer. No mesmo período, o aumento foi de 6,4% para uma mediana de 6,16 euros por metro quadrado, de acordo com os dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE). Lisboa continua com o título de cidade mais cara do país para viver, mas foi no Funchal que os preços mais dispararam no início do ano.

Entre janeiro e março foram celebrados 23.934 novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares no país, o equivalente a um aumento de 19,8% face aos 19.977 registados no mesmo período do ano passado. O valor mediano das rendas destes contratos subiu 6,4%, para 6,16 euros por metro quadrado. Apesar deste aumento, trata-se do “valor mais baixo das taxas de variação homóloga desde o segundo trimestre de 2021”, diz o INE.

Na Área Metropolitana de Lisboa, o metro quadrado já custava 9,10 euros no primeiro trimestre, à frente do Algarve (7,12 euros por metro quadrado), da Região Autónoma da Madeira (6,98 euros) e da Área Metropolitana do Porto (6,58 euros).

E, analisando as 24 cidades com mais de 100 mil habitantes, Lisboa continua, como tem sido habitual, a ter o título de cidade mais cara do país — tanto para comprar como para arrendar casa. No município lisboeta, o valor do metro quadrado subiu 9,7%, para 12 euros, o valor mais alto em todo o país. Se tomarmos como exemplo um apartamento T1 com 70 metros quadrados, uma renda poderia custar 840 euros.

Valor das rendas por metro quadrado no 1.º trimestre de 2022 | Fonte: INE

Atrás vem Cascais, com o metro quadrado a custar 11,25 euros (+7,8%), Oeiras com 10,53 euros o metro quadrado (+9,8%) e o Porto, com 9,23 euros por metro quadrado (+11,2%). Nas cidades com mais de 100 mil habitantes, as mais baratas são Guimarães, com o metro quadrado a custar 4,24 euros (+5%), Santa Maria da Feira, com 4,3 euros por metro quadrado (+3,1%) e Vila Nova de Famalicão, com 4,4 euros o metro quadrado (+14,6%). Arrendar o mesmo T1 com 70 metros quadrados em Guimarães poderia custar cerca de 300 euros.

Se analisarmos a evolução das rendas, o cenário é diferente. No Funchal foi onde as rendas mais subiram no primeiro trimestre, de acordo com os dados provisórios do INE. O aumento foi de 17,2%, para uma mediana de 7,83 euros por metro quadrado. Matosinhos apresentou a segunda maior subida (+14,9% para 8,31 euros por metro quadrado) e Vila Nova de Famalicão vem atrás (+14,6% para 4,4 euros por metro quadrado).

Evolução do valor das rendas por metro quadrado no 1.º trimestre de 2022 | Fonte: INE

No lado oposto, houve apenas um município dentro dos que têm mais de 100 mil habitantes onde as rendas caíram. Em Barcelos houve uma descida de 2%, para uma mediana de 3,98 euros por metro quadrado. Na Amadora as rendas tiveram o aumento mais baixo: +1,6%, para 8,89 euros por metro quadrado, e em Sintra cresceram 2,6%, para 7,38 euros por metro quadrado.

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