Nas notícias lá fora: “windfall tax”, NSO Group e Apple

  • ECO
  • 27 Junho 2022

Oxfam defende implementação de uma taxa sobre os lucros excecionais das empresas para combater a crise alimentar. Líderes do G7 querem mobilizar 600 mil milhões para programa de investimento.

Os líderes do G7 prometeram mobilizar 600 mil milhões de dólares com um programa de investimento para países em desenvolvimento. A diretora executiva da Oxfam International defende a imposição de uma taxa sobre os lucros extraordinários das empresas para aliviar a crise alimentar. A marcar o dia está ainda a notícia de que a EY avaliou o NSO Group em 2,3 mil milhões de dólares. A Apple prepara-se para lançar novos produtos, incluindo novos modelos do iPhone 14.

The Guardian

Imposto sobre lucros extraordinários da Covid pode aliviar crise alimentar “catastrófica”, diz Oxfam

As empresas de comida, combustíveis fósseis e farmacêuticas que obtiveram grandes lucros na sequência da pandemia de Covid-19 devem ser taxadas pelos seus lucros extraordinários, defende a diretora executiva da Oxfam International. Segundo Gabriela Bucher, a imposição de um imposto de 90% sobre os lucros extraordinários destas empresas permitiria arrecadar 490 mil milhões de dólares, que poderiam ser utilizados para resolver uma crise alimentar que está a caminhar para “níveis catastróficos”.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

EY avaliou NSO Group em 2,3 mil milhões de dólares meses antes do bailout

A consultora norte-americana EY avaliou o NSO Group em 2,3 mil milhões de dólares, apenas alguns meses antes de o grupo israelita avançar com um pedido de injeção de capital de emergência por estar em risco de falir. Segundo os documentos consultados pelo Financial Times, a avaliação da EY foi feita por analistas da empresa em julho do ano passado, no Luxemburgo, e representa mais do dobro da avaliação feita dois anos antes. O grupo israelita é responsável pelo desenvolvimento do software Pesagus, que originalmente foi concebido para seguir o rasto de terroristas ou criminosos, mas terá sido utilizado para espiar jornalistas e ativistas, assim como chefes de Estado e de Governo de vários países da União Europeia.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Expansión

MWC fica em Barcelona até 2030

O Mobile World Congress (MWC) vai manter-se em Barcelona até 2030. O acordo com a entidade organizadora GSMA foi anunciado nesta segunda-feira e prolonga o atual contrato, que previa a realização do evento dedicado à tecnologia móvel até 2024. O MWC decorre na cidade espanhola desde 2006 e na última edição acolheu mais de 60 mil participantes.

Leia a notícia completa no Expansión (acesso pago, conteúdo em espanhol).

Bloomberg

Apple prepara atualização do iPhone 14

A Apple prepara-se para lançar novas versões de alguns produtos, onde se incluem quatro novos modelos do iPhone 14, três novos modelos do Apple Watch, vários Macs com chips M2 e M3, iPads de última geração, novos modelos do AirPods Pro, um novo HomePod e um serviço atualizado do Apple TV. Os novos produtos deverão ser lançados entre o outono de 2022 e o primeiro semestre de 2023. No início deste mês, na conferência anual de programadores da Apple, a marca já tinha anunciado algumas das funcionalidades que vão fazer parte do iOS 16, a próxima versão do sistema operativo dos iPhones, tendo ainda lançado novos computadores portáteis MacBook Air com um aspeto renovado, incluindo o novo processador M2.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Reuters

G7 quer programa de investimento de 600 milhões para países em desenvolvimento

Os líderes do G7 querem avançar com um programa de investimentos para países em desenvolvimento e mobilizar 600 mil milhões de dólares (568,50 mil milhões de euros), em resposta aos imensos projetos financiados pela China, anunciou este domingo o Presidente norte-americano.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

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ONU debate futuro dos oceanos em Lisboa. Acompanhe aqui

  • Capital Verde
  • 27 Junho 2022

A segunda conferência da Organização das Nações Unidas sobre os Oceanos decorre em Lisboa. Acompanhe aqui em direto

A segunda conferência da Organização das Nações Unidas sobre os Oceanos decorre em Lisboa. Acompanhe aqui em direto.

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Frezite da Trofa comprada por suecos da Sandvik

Com cerca de 450 trabalhadores, a histórica empresa especializada em ferramentas de corte vai passar a ser uma unidade de negócios da divisão de soluções para máquinas industriais da Sandvik.

A empresa de engenharia Frezite tem novos donos. O grupo industrial da Trofa foi comprado, em 100%, pela família sueca Sandvik. Não foi revelado o montante da transação, segundo o anúncio feito esta segunda-feira.

“Atualmente enfrentamos tempos que trarão novos níveis de competitividade a fatores como a escala e a flexibilidade do negócio. Novos materiais, a digitalização, novas tecnologias de fabrico e a globalização fizeram-nos pensar em avançar com um parceiro como a Sandvik, uma decisão que será benéfica para todos nós”, justifica o fundador, José Manuel Fernandes.

Com cerca de 450 trabalhadores, a Frezite vai passar a ser uma unidade de negócios da divisão de soluções para máquinas industriais da Sandvik. Com a designação Walter e sede na Alemanha, conta com cerca de 3.800 funcionários e serve clientes em mais de 80 países.

O grupo nortenho vai dar o seu contributo para o fabrico de automóveis elétricos, no fornecimento de peças para a indústria aeroespacial e ainda na transformação da madeira, de acordo com um comunicado emitido pelo grupo baseado na Suécia.

Atualmente enfrentamos tempos que trarão novos níveis de competitividade a fatores como a escala e a flexibilidade do negócio. Novos materiais, a digitalização, novas tecnologias de fabrico e a globalização fizeram-nos pensar em avançar com um parceiro como a Sandvik, uma decisão que será benéfica para todos nós

José Manuel Fernandes

Fundador e presidente da Frezite

A família Sandvik destaca que a compra “é mais um passo importante na mudança da [sua] estratégia de crescimento”. “Temos a ambição clara de aumentar o nosso negócio de soluções para máquinas industriais e fortalecer o nosso conhecimento em materiais leves e em ferramentas em diamante policristalino (PCD)”, detalha.

A compra da Frezite pela família Sandvik deverá ficar concluída no terceiro trimestre de 2022.

Em 2021, a Frezite terá obtido receitas de 450 milhões de coroas suecas (42 milhões de euros no câmbio atual) e “é expectável que a taxa de crescimento orgânico se situe entre 4% e 6% no médio prazo”.

O grupo da Trofa conta com uma vasta experiência na conceção, desenvolvimento e produção de ferramentas de corte por arranque de apara e é detentora de nove empresas no estrangeiro. Exporta cerca de 70% da produção para 65 mercados a nível mundial, sendo os principais a Alemanha, Espanha e México.

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Orçamento do Estado para 2022 entra em vigor esta terça-feira

Orçamento do Estado para 2022 entra em vigor meio ano depois do prazo previsto, depois do chumbo da primeira versão do documento, que conduziu à dissolução do Parlamento.

O Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) entra em vigor já na terça-feira. Foi publicada nesta segunda-feira em Diário da República a lei que suporta o OE2022, depois da promulgação, com recados, do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Com a entrada em vigor do OE2022 já nesta terça-feira, Portugal deixará de estar em duodécimos ao fim de seis meses. O país entrou nesta situação dia 1 de janeiro por causa do chumbo da primeira versão do documento, das eleições antecipadas e dos atrasos por causa da repetição do ato eleitoral no círculo da Europa.

Entre as principais medidas, destaque o desdobramento do 3.º e 6.º escalões de IRS; o aumento das pensões; o englobamento obrigatório das mais-valias mobiliários para os contribuintes no último escalão do IRS; o programa das creches gratuitas; o alargamento do IRS Jovem; e ainda o programa para melhoria da eficiência energética e conforto térmico das casas.

O Orçamento do Estado para 2022 foi aprovado a 27 de maio com o voto favorável da maioria socialista (120 deputados do PS), a abstenção do PAN (uma deputada), do Livre (um deputado) e dos três deputados do PSD Madeira e o voto contra de todos os restantes partidos: Bloco de Esquerda, PCP, PSD, Iniciativa Liberal e Chega.

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Inovação. Das algas aos portos, no oceano há um mar de oportunidades

Nos oceanos há muito por explorar, contam ao ECO especialistas em inovação na economia do mar. Das áreas mais tradicionais às mais recentes, há vários desenvolvimentos aos quais estar atento.

O primeiro evento da Conferência dos Oceanos decorreu durante o passado fim-de-semana, e foi dedicado à inovação. O Youth Innovation Summit juntou soluções de empreendedores para responder aos problemas dos oceanos e o ECO/Capital Verde quis saber, junto de alguns especialistas em inovação na economia do mar, quais as grandes apostas que estão a ser feitas nesta área.

Grandes investidores precisam de grandes investimentos. E a oportunidade para grandes investimentos nos oceanos está só a começar”, afirma Suzanne Johnson, conselheira financeira para a Ocean Stewardship Coalition. É que, conta Johnson, o 14.º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável, que consiste em conservar e usar de forma sustentável os oceanos, é o menos financiado destes objetivos das Nações Unidas – estima-se que sejam necessários 174,52 mil milhões de dólares por ano até 2030 para o concretizar mas, antes da pandemia, só tinham sido investidos menos de 10 mil milhões de dólares.

De momento, as três áreas da economia azul que se prevê representarem o maior valor acrescentado em 2030, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), são o turismo marítimo e costeiro (26% do valor acrescentado total), o petróleo e gás obtido no mar (21%) e, finalmente, as atividades portuárias (16%). Mas, embora estas áreas mantenham interesse económico, há outras emergentes, como a recolha de dados, a energia eólica offshore e o hidrogénio verde, ou até as algas marinhas, que estão a captar cada vez mais interesse e a pedir inovação.

Recolha de dados

Quando se fala de inovação nos oceanos, o especialista em Inovação nos Oceanos do Fórum Económico Mundial, Ronald Tardiff, que veio a Portugal para participar no Youth Innovation Forum, vê como essencial investir em todo o tipo de dispositivos que permita uma melhor recolha de dados sobre os oceanos, os quais “muitas vezes não estão disponíveis”. É necessária mais informação sobre tudo, desde biodiversidade, temperatura, densidade, até à salubridade das águas, de forma a atuar adequadamente. Isto é um desafio porque, em ambiente marinho, os aparelhos de avaliação estão sujeitos a condições muito mais severas do que à superfície.

O co-fundador e CEO da Beta-i, Pedro Rocha Vieira, concorda que o investimento na observação, sensorização e monitorização para recolha de dados é “prioritário”, acrescentando que é necessária a digitalização da economia do mar, através por exemplo da criação de um “gémeo digital” do oceano, com o auxílio de inteligência artificial.

Algas – a versatilidade de um novo recurso

“As algas marinhas têm atraído uma atenção incrível, estão a tomar o centro do palco”, diz Tardiff. Estas são úteis para restaurar os oceanos, para mitigar as alterações climáticas, para substituírem componentes de produtos de plástico, farmacêuticos ou cosméticos. Suzanne Johnson classifica as algas como um “recurso promissor” porque “crescem rapidamente, criam milhões de empregos, podem ser uma importante fonte de alimento e absorvem carbono”.

Turismo ainda domina

Globalmente, o valor de mercado dos recursos marinhos e costeiros e respetivas indústrias está estimado nos 3 biliões de dólares anuais, o equivalente a 5% do produto interno bruto mundial, dizem os dados do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (UNDP, na sigla em inglês). “O principal setor relacionado com a economia azul é o turismo e a necessidade que este seja mais sustentável vai requerer inovação”, sublinha Pedro Rocha Vieira. Suzanne Johnson vê o ecoturismo como uma tendência a que os investidores estão atentos. A esta área associa-se a resiliência costeira, continua Marvão, pois cerca de 80% da população vive em cidades que estão ameaçadas pelas alterações climatéricas e pelo aumento do nível do mar.

Na energia, dos fósseis ao verde

“Espero que tenhamos menos investimento em petróleo e gás offshore e mais em energias renováveis, já que estão a acontecer desenvolvimentos muito interessantes ao nível da energia das marés, por exemplo”, diz Tardiff. Ainda nas estimativas da OCDE, as eólicas offshore, uma alternativa limpa, aparecem em sexto lugar em termos de valor acrescentado até 2030, com um peso de 8% no total. Suzanne Johnson avalia que existe, de momento, “boa” tecnologia e um “bom” volume de investimento para esta área, mas “os portos que suportam as eólicas offshore carecem de mais investimento”.

Nos portos, a energia também é tema

No que diz respeito aos portos, Tardiff indica que a inovação se baseia sobretudo no encontro das várias indústrias que se encontram neste local – retalho alimentar, petróleo e gás, entre outras – que vão partilhando desenvolvimentos. Johnson indica que, embora mais de 80% do comércio mundial seja transportado a bordo de navios, a grande maioria destes usa combustíveis poluentes, pelo que a descarbonização destas frotas está de momento em foco. A tecnologia necessária para a mudança existe, mas precisa de escala, de uma forma que os primeiros a adotar não sejam prejudicados, defende.

O hidrogénio verde e azul têm nos portos o local para proliferarem, acrescenta Tardiff. Trata-se de dar um novo propósito às infraestruturas portuárias, onde estas tecnologias cabem que nem uma luva, diz.

Em Portugal, está em marcha a Atlantic Smart Ports Blue Acceleration Network, desenvolvida pela Beta-i, que pretende tornar os portos mais verdes e inteligentes, com fontes de energia limpa, instalações portuárias para energia offshore e melhor gestão de resíduos.

Aquacultura e pescas

“As pescas e aquacultura são negócios importantes para a dieta global e um sustento para pessoas que vivem em áreas costeiras”, relembra Suzanne Johnson, que atira ainda dois números: prevê-se um crescimento de 20% na procura por peixe, globalmente, até 2030, e um crescimento de 7 a 20% na economia ligada à aquacultura.

Em Portugal, Pedro Rocha Vieira destaca o exemplo da Oceano Fresco, uma startup de marisco sustentável que “tem conseguido levantar rondas de investimento consideráveis”. Esta utiliza técnicas de aquacultura inovadoras para o cultivo de espécies bivalves, tendo como objetivo aliar a regeneração da natureza com a forma como se come e cultiva.

Ao mesmo tempo, é preciso ter em mente onde é que a maior parte da inovação é necessária: nos países em desenvolvimento, ressalva Tardiff. Por isso, a acessibilidade económica das soluções tanto ao nível da pesca como de outras áreas relacionadas com o oceano “terá de ser uma preocupação transversal a qualquer desenvolvimento que se procure”, defende.

Todavia, “alguns dos desafios que temos não precisam necessariamente de inovação, que não é a única solução”, alerta Tardiff. A título de exemplo, o problema da sobrepesca precisava sobretudo de um compromisso que determinasse o fim dos subsídios perversos, um acordo que demorou 20 anos a ser conseguido, mas que foi o mais eficaz, mais do que qualquer inovação tecnológica, aponta.

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Governo garante concurso do SIRESP “à prova de bala”

  • ECO
  • 27 Junho 2022

Secretária de Estado da Administração Interna afasta incorporação da tecnologia 5G tendo em conta "nível de maturidade da tecnologia.

O concurso público internacional para o sistema de comunicações de emergência SIRESP conta com um júri “totalmente independente e à prova de bala”. A garantia é deixada pela secretária de Estado da Administração Interna, Isabel Oneto, em entrevista ao Diário de Notícias (acesso pago)

Afastada, para já, está a incorporação da tecnologia para transmissão de vídeo e de imagem por 5G “face ao nível de maturidade da tecnologia”, refere a secretária de Estado. Isabel Oneto assegura ainda que o concurso público internacional “termina antes de 31 de dezembro deste ano”.

Na semana passada, o Governo lançou um concurso público internacional, avaliado em 75 milhões de euros, tendo em vista a adjudicação da gestão e manutenção do Sistema Integrado de Redes de Emergência e de Segurança de Portugal (SIRESP). Até à entrada em vigor do novo contrato de serviço público, o funcionamento do SIRESP está garantido por uma transferência de verbas aprovada na semana passada pelo Conselho de Ministros.

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Lisboa com ganhos ligeiros. Família EDP trava subidas mais expressivas

Lisboa arranca a sessão desta segunda-feira com ganhos ligeiros, impulsionada pela Galp Energia. Contudo, perdas do grupo EDP travam subidas mais expressivas.

A bolsa de Lisboa arrancou a primeira sessão da semana com ganhos ligeiros, segundo a tendência das praças europeias. A puxar pelo desempenho PSI estão os ganhos da Galp Energia, contudo, perdas do grupo EDP travam ganhos mais expressivos.

Pela Europa, o Stoxx 600 valoriza 0,3%, enquanto o alemão DAX valoriza 0,8%, francês CAC-40 sobe 0,5%, o britânico FTSE 100 soma 0,2% a par com o espanhol IBEX-35, no dia em que arranca o Fórum Central Europeu (BCE), que reúne os 19 governadores da Zona Euro e outras personalidades do setor financeiro, em Sintra.

Por cá, o PSI prolonga os ganhos da sessão anterior, com o índice de referência nacional a subir 0,67% para 6.070,77 pontos, com 12 das 15 cotadas em terreno positivo, uma inalterada e duas no “vermelho”.

A puxar pelo desempenho positivo do PSI está a Galp Energia, cujos títulos avançam 1,20% para 11,415 euros, numa altura em que os líderes do G7 debatem a proposta dos Estados Unidos de impor um limite máximo para os preços do petróleo, por forma a colmatar a escalada dos preços.

Nota positiva ainda para os títulos dos CTT e das cotadas ligadas ao setor da pasta e do papel. Os títulos da empresa de correios valorizam 0,63% para 3,205 euros, enquanto a Altri ganha 2,15% para 6,40 euros e a Navigator sobe 0,78% para 3,86 euros.

Pelo setor energético, a REN valoriza 0,18% para 2, 815 euros por ação, enquanto a GreenVolt soma 0,71% para 7,05 euros.

Em contrapartida, e impedir ganhos mais expressivos do PSI estão as cotadas do grupo EDP. A EDP recua 0,11% para 4,486 euros, enquanto a EDP Renováveis recua 0,66% para 22,70 euros, após ter anunciado a compra de dois projetos solares fotovoltaicos no Vietname por 284 milhões de dólares. Ao mesmo tempo, a REN valoriza 0,18% para 2, 815 euros por ação, enquanto a GreenVolt soma 0,71% para 7,05 euros.

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EDP Renováveis compra projetos solares no Vietname por 284 milhões

  • ECO
  • 27 Junho 2022

Elétrica chegou a acordo com promotora local para compra de dois projetos solares que iniciaram operações em 2020 e que têm um contrato a 20 anos.

A EDP Renováveis duplicou a capacidade de operações no Vietname. A empresa do grupo EDP comprou dois projetos solares fotovoltaicos por 284 milhões de dólares (269 milhões de euros) ao promotor local Xuan Thien Group. O valor da aquisição inclui ainda “ganhos adicionais dependentes de objetivos operacionais”.

O acordo também prevê uma “parceria de longo prazo” entre a Xuan Thien Group e a EDP para a “exploração conjunta de oportunidades adicionais na região” da Ásia-Pacífico, segundo o anúncio feito nesta segunda-feira em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

Os novos projetos no portefólio da EDP iniciaram operações em 2020 e estão assegurados por um contrato de aquisição de energia (CAE) de 20 anos a um preço de 93,5 dólares/MWh.

A EDP Renováveis está na região da Ásia-Pacífico desde 2021 e ganhou presença local em fevereiro de 2022, com a compra da empresa solar Sunseap, por 600 milhões de euros.

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Contratos a prazo vão poder voltar à reserva

  • ECO
  • 27 Junho 2022

No final do contrato, os trabalhadores poderão regressar à reserva e aguardar por lugar noutro serviço.

Os serviços da Administração Pública vão poder usar a reserva de trabalhadores para fazer contratações a termo na sequência das novas regras do recrutamento centralizado. No entanto, no final do contrato, podem regressar à reserva e aguardar por lugar noutro serviço, avança o Público (acesso condicionado).

Estas novas regras vão ser discutidas entre o Governo e os sindicatos da Função Pública na quarta-feira, sendo que em causa está o ante-projecto de portaria que regulamenta os procedimentos concursais no Estado. Entre as alterações está ainda a possibilidade de os trabalhadores em reserva serem utilizados para preencher postos de trabalho a prazo e não apenas por tempo indeterminado, como sucede até agora.

Além disso, segundo o Público, no momento da candidatura, os trabalhadores podem restringir a sua candidatura a lugares que correspondem a contratos por tempo indeterminado ou a postos de trabalho a termo e a determinadas zonas do país.

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Regulador da água propõe aumento dos preços e nova tarifa social

  • ECO
  • 27 Junho 2022

Segundo a ERSAR, municípios com fornecimento de água concessionado cobram mais nas tarifas do que nos modelos públicos.

A entidade reguladora do setor da água (ERSAR) defende a criação de uma tarifa social e que os municípios mudem a forma como calculam as contas junto dos consumidores. A proposta consta de uma recomendação sujeita a consulta pública e que pode levar à subida dos preços em 60% dos municípios portugueses, que não cobram o valor “justo ou adequado” pela água vendida aos consumidores.

Segundo a ERSAR, há municípios onde o preço da água não vai além dos 40 cêntimos por m3 e outros onde o preço máximo que é cobrado pela água para consumo humano é de 3 euros m3. Tendo em conta a dispersão, é necessário que os concelhos calculem os preços da água usando a mesma fórmula e os mesmos parâmetros, refere a edição desta segunda-feira do Jornal de Negócios (acesso pago).

O regulador atenta ainda que, “em média, os preços cobrados são superiores nas entidades gestoras de natureza empresarial, em modelo de delegação e de concessão. A ERSAR defende a criação de uma tarifa social da água para os consumidores domésticos, com um valor de 4,5 euros por mês, sujeitos a uma taxa de IVA de 6% e apenas para o abastecimento.

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Brent recua para 113 dólares com líderes do G7 divididos sobre limites ao preço do petróleo

Matéria-prima recua, numa altura em que os líderes do G7 debatem a possibilidade de vir a impor limites aos preços do petróleo, para colmatar a escala de preços na sequência da guerra.

Os preços do petróleo estão a recuar no arranque desta semana, numa altura em que os líderes do G7 debatem a possibilidade de vir a impor limites aos preços do petróleo, por forma a contrariar o aumento dos preços causado pela guerra na Ucrânia.

Às 07h32 de Lisboa, o brent, que serve de referência às importações nacionais, recua 0,12% para 112,89 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, cede 0,35% para 107,26 dólares.

Este desempenho acontece numa altura em que os líderes do G7 debatem a proposta apresentada pelos Estados Unidos de impor um limite máximo para os preços do petróleo, que seria decidido nos países consumidores. A medida está a ser discutida pelos líderes do G7, reunidos até terça-feira no sul da Alemanha, mas várias capitais, incluindo Berlim, disseram que era uma medida complexa a implementar. Em contrapartida, França já se manifestou a favor.

Em foco, está ainda a reunião marcada para quinta-feira da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP+), que inclui a Rússia, sendo expectável que os países produtores de “ouro negro” se comprometam a aumentar a produção de petróleo em agosto, segundo a Reuters.

Esta segunda-feira, os portugueses deverão pagar menos para atestar. O Governo antecipa que tanto o litro de gasóleo como da gasolina vão descer três cêntimos, já tendo em conta as alterações ao nível da carga fiscal, de acordo com os dados enviados pelo Ministério das Finanças ao ECO.

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Hoje nas notícias: preços da água, contratos e escusas

  • ECO
  • 27 Junho 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Da proposta de aumento dos preços da água pela entidade reguladora à subida dos pedidos de escusa de responsabilidade no Serviço Nacional de Saúde, passando pelos contratos a prazo na Função Público, estas são as notícias em destaque nesta segunda-feira.

Regulador propõe aumento dos preços da água e nova tarifa social

A Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) revela que em 60% dos municípios o preço da água é muito baixo e não cobre os custos de abastecimento e saneamento, pelo que recomenda que os preços da água sejam calculado usando a mesma fórmula e os mesmos parâmetros em todos os municípios, o que poderá fazer subir os preços em alguns deles. Além disso, o regulador revela que vai avançar com um projeto de recomendação para a criação de uma tarifa social para os consumidores domésticos, no valor de 4,5 euros e com IVA a 6%.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Contratos a prazo vão poder voltar à reserva

Os serviços da Administração Pública vão poder usar a reserva de trabalhadores para fazer contratações a termo na sequência das novas regras do recrutamento centralizado. No entanto, no final do contrato, estes podem regressar à reserva e aguardar por lugar noutro serviço. Estas novas regras vão ser discutidas com os sindicatos na quarta-feira.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

SNS com milhares de escusas de responsabilidade

Há cada vez mais enfermeiros, médicos e agora até farmacêuticos que entregam declarações a recusar responsabilidade nos cuidados aos doentes. Os enfermeiros são a classe com mais escusas de responsabilidade entregues: até junho foram acumuladas 5.567 pedidos, com destaque para o Hospital de Leiria. Nos médicos, foram entregues 230 escusas nos primeiros seis meses do ano. Nos farmacêuticos, já foram registadas 148 escusas.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

 

Médicos querem estatuto igual aos dos magistrados

A Ordem dos Médicos quer que a carreira seja igual à dos magistrados. Defende, por isso, o aumento do valor pago a partir da primeira hora extraordinária, ao mesmo nível do que é pago aos tarefeiros, e uma revisão da carreira médica, com aumento do vencimento-base e do regime de prestação nos Serviços de Urgência. Para o bastonário, Miguel Guimarães, as medidas são urgentes para impedir o abandono de mais profissionais do Serviço Nacional de Saúde, de acordo com o Correio da Manhã.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Concurso do SIRESP com concurso “à prova de bala”

O concurso público internacional para o sistema de comunicações de emergência SIRESP conta com um júri “totalmente independente e à prova de bala”. A garantia é deixada pela secretária de Estado da Administração Interna, Isabel Oneto. Afastada, para já, está a incorporação da tecnologia para transmissão de vídeo e de imagem por 5G “face ao nível de maturidade da tecnologia”, refere a secretária de Estado.

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