UE exportou para Turquia mais de 14 milhões de toneladas de resíduos em 2021

Em 2021, os 27 enviaram para a Turquia três vezes mais resíduos do que em 2004. India e Egipto receberam mais de seis milhões de toneladas.

As exportações de resíduos da União Europeia (UE) para países não pertencentes ao bloco atingiram 33 milhões de toneladas em 2021, um aumento de 77% desde 2004. Já as importações de resíduos de países não pertencentes à UE aumentaram 11% desde 2004, totalizando 19,7 milhões de toneladas em 2021.

De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Eurostat, a Turquia foi o principal destino de exportação destes resíduos tendo sido enviados cerca de 14,7 milhões de toneladas de lixo em 2021, três vezes mais do que a quantidade enviada em 2004 e quase metade do total das exportações de resíduos.

Segundo o gabinete de estatísticas europeu, a Índia foi o segundo destino para onde foram enviados mais resíduos pela UE, tendo recebido quase 2,4 milhões de toneladas de lixo por parte do bloco europeu, enquanto o Egito recebeu 1,9 milhões de toneladas.

Para a Suíça, a UE enviou 1,7 milhões de toneladas e para o Reino Unido foram cerca de 1,5 milhões, valores que superam as quantidades recebidas pela Noruega (1,4 milhões de toneladas), Paquistão (1,3 milhões) e Indonésia (1,1 milhões).

Principais destinos do lixo produzido pela UE:

Fonte: Eurostat

Embora o Paquistão surja como o sétimo país de eleição para a exportação deste tipo de resíduos, o Eurostat revela que Islamabade tem crescido de forma “acentuada” enquanto destino para o efeito, tendo passado de cerca de 100 mil toneladas recebidas, em 2004, para 1,3 milhões, em 2021.

Em sentido contrário, a entidade europeia destaca a redução significativa do lixo enviado para a China que tombou de 10,1 milhões de toneladas, em 2009, para cerca de 400 mil toneladas, em 2021.

Resíduos de metais ferrosos e papel foram os mais exportados

A compor a lista deste tipo de lixo, surgem os metais ferrosos (ferro e o aço) que totalizaram 19,5 milhões de toneladas e representaram mais da metade (59%) de todas as exportações de resíduos da União Europeia em 2021. Mesmo neste caso, a Turquia continuou a ser o principal destino, tendo recebido 13,1 milhões de toneladas, cerca de dois terços (67%) de todos os resíduos de metais ferrosos exportados do bloco europeu. Já os 27 importaram 5,5 milhões de toneladas de resíduos deste tipo de material com quase um terço (32%) vindos do Reino Unido.

Embora a um nível muito inferior, explica o Eurostat, quantidades “consideráveis” ​​de resíduos de papel também foram exportadas da UE. As 4,4 milhões de toneladas exportadas representaram 13% das exportações de resíduos da UE em 2021. A Índia foi o principal destino dos resíduos de papel, recebendo 1,2 milhões de toneladas (26%), seguida pela Indonésia (cerca de 900 mil toneladas ou 22%) e Turquia (cerca de 400 mil toneladas ou 10%).

No entanto, houve também 2,4 milhões de toneladas de resíduos de papel importados para a UE, com a maior quantidade (um milhão de toneladas ou 42%) proveniente do Reino Unido.

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Ryanair acredita que TAP será vendida à Iberia

Michael O'Leary diz ao ECO que o "Governo português quer resgatar a TAP e empacotá-la para a dar a alguém", apontando a Iberia como potencial comprador.

O presidente executivo da Ryanair acredita que o Estado acabará por vender a TAP à companhia espanhola Iberia. Em entrevista ao ECO, Michael O’Leary afirma que, nessa altura, o Governo investirá mais no aeroporto de Lisboa e haverá “mais concorrência, mais turismo e crescimento”.

“O Governo português quer resgatar a TAP e empacotá-la para a dar a alguém”, disse o responsável pela companhia irlandesa em entrevista ao ECO esta quarta-feira, apontando várias vezes a Iberia como potencial compradora. “Uma vez que a TAP esteja vendida à Iberia, então o Governo português vai investir mais aqui”, acrescentou, referindo-se ao aeroporto de Lisboa.

A Iberia tem sido apontada como uma das potenciais empresas interessadas em adquirir a TAP, pela proximidade dos hubs, mas esse poderá ser um negócio pouco benéfico para o país, exatamente por esse motivo, antevê o gestor: “Quando a TAP for vendida à Iberia ou à British Airways [que se fundiram], eles [novos donos] não vão querer crescer em Lisboa e vão querer passar o tráfego de Lisboa para Madrid ou Barcelona“, disse O’Leary.

Em entrevista ao ECO em dezembro de 2021, o ministro das Infraestruturas disse que havia três companhias aéreas interessadas em comprar a TAP, sem revelar quais. Contudo, Lufthansa, Air France~KLM e Iberia-British Airways têm sido apontadas como potenciais compradoras. Pedro Nuno Santos notou que se tratavam de “três fundos e três grupos de aviação” e que o Governo considera que “a TAP deve integrar-se num grupo de aviação”.

Na mesma entrevista ao ECO esta quarta-feira, Michael O’Leary voltou a acusar a TAP de bloquear slots no aeroporto de Lisboa e de o Governo compactuar com isso. O CEO da companhia irlandesa afirmou ainda que a TAP “está a pedir por favor a Bruxelas” para entregar à Ryanair os 18 slots que a TAP tem de ceder no aeroporto de Lisboa.

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Mendonça Mendes: “Não passa pela cabeça” devolver contribuição rodoviária

Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais afasta pedidos das gasolineiras para devolver contribuição de serviço rodoviário embora processo no TJUE tenha sido iniciado por uma empresa do setor.

A declaração de ilegalidade da contribuição de serviço rodoviário (CSR) não parece preocupar o Governo. O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, afastou nesta quarta-feira no Parlamento que haja pedidos para devolver o montante da CSR relativo aos últimos quatro anos.

Acho que não passa pela cabeça de nenhum português, no contexto em que estamos, que alguma gasolineira vá pedir ao Estado português para lhe devolver a CSR a cada um dos portugueses. Por outro lado, também não lhe passa pela cabeça que mesmo que cada gasolineira fosse pedir a restituição dessa contribuição fosse depois devolver a cada um dos portugueses”, respondeu o secretário de Estado depois de uma pergunta do deputado do Chega André Ventura no terceiro dia da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2022.

O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) declarou ilegal a contribuição de serviço rodoviário (CSR), taxa paga pelas gasolineiras a par com o ISP e que serve diretamente para financiar a Infraestruturas de Portugal (IP). A decisão pode agora levar os operadores a pedir o reembolso do que foi pago nos últimos quatro anos, o período admissível pelas regras da prescrição, noticiou o Jornal de Negócios (acesso pago).

A decisão do TJUE foi conhecida em fevereiro e tomada à luz das diretivas comunitárias, na sequência de uma impugnação por parte de uma gasolineira, acabando o tribunal europeu por considerar que falta à CSR – criada em 2007 – um “motivo específico”. Deste modo, o Estado português poderá ter de devolver 2,6 mil milhões de euros, o valor encaixado pela IP nestes anos.

Mendonça Mendes diz que “o Governo acompanha com muito rigor todos os processos e tem expectativa que aquilo que é o Estado de Direito vença”.

André Ventura recordou que o processo de impugnação foi iniciado por uma gasolineira. Perante a resposta do secretário de Estado, o deputado considerou que o Governo “pode enfrentar uma embrulhada jurídica e fiscal”.

Pode acompanhar o terceiro dia do debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2022 através do liveblog do ECO.

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Governo vai aprovar mudanças à lei laboral mesmo com oposição de patrões e sindicatos

Nem sindicatos nem patrões deram a sua aprovação à agenda do trabalho digno, mas vai avançar de qualquer forma. Conselho de Ministros aprova documento em junho, seguindo depois para o Parlamento.

O Governo vai avançar com a agenda do trabalho digno, mesmo sem ter acordo dos patrões e dos sindicatos. A ministra do Trabalho admite que não foi possível acordo a “uma única voz”, mas reitera que “são medidas de que o país precisa”. O documento, com 70 medidas, deverá ser aprovado em Conselho de Ministros em junho para depois seguir para Assembleia da República.

“Concluímos na Concertação Social o processo que tem sido longo de discussão da agenda do trabalho digno”, anunciou a ministra do Trabalho, à saída da reunião da Concertação, naquele que diz ser um dia “muito importante para o país, para trabalhadores e jovens”.

Agora, o processo vai “passar para o Governo”, sendo aprovado em Conselho de Ministros em junho para depois ser enviado para o Parlamento e ser discutido. A proposta de lei avança com mudanças da legislação laboral em dez áreas, nomeadamente a do trabalho temporário, do combate ao falso trabalho independente e recurso injustificado a trabalho não permanente, plataformas digitais e algoritmos, contratação coletiva e conciliação entre trabalho, vida pessoal e familiar.

Questionada sobre a falta de apoio dos parceiros sociais, a ministra reiterou que o “acordo, ambição e compromisso” do Governo “é com o país e as pessoas”. “Desde o início, identificamos áreas muito críticas e de intervenção”, sublinhou a ministra, admitindo depois que “as posições dos vários parceiros não permitiram que houvesse uma única voz” na aprovação de “medidas de que país precisa”. “Estamos cá para isso”, rematou.

Ana Mendes Godinho informou também que o objetivo é o de “concluir o mais rapidamente possível a agenda do trabalho digno, porque é crítica para responder a jovens e à necessidade de ter um mercado de trabalho atrativo”. O Governo espera, assim, que a agenda produza efeitos ainda este ano, apesar de ainda ter de passar por alguns trâmites.

A ministra do Trabalho salienta ainda que “aqui concluímos este trabalho mas temos em cima da mesa a discussão do acordo de rendimentos”. Há inclusive algumas matérias que estavam na agenda e passaram para o acordo, nomeadamente o aumento do valor das horas extra. “A nossa opção foi muito clara: matérias que têm a ver com rendimentos e áreas financeiras e fiscais são parte da discussão no âmbito do acordo de rendimentos”, explica. O acordo já começou a ser discutido, e a Concertação Social volta a ter reunião a 29 de junho, onde será debatido este assunto.

Patrões e sindicatos criticam agenda do trabalho digno

os parceiros sociais lançaram críticas ao Governo após a reunião com o Governo. Do lado dos patrões, a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) disse que o Executivo “não procurou acordo” e salientou que se mantêm no pacote de 70 medidas algumas propostas que eram “linhas vermelhas”. Desta forma, António Saraiva apontou que “o documento não pode merecer a concordância” da CIP.

Já Francisco Calheiros, da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), reiterou que, mesmo incorporando algumas proposta dos parceiros, “não há grande alteração da agenda”. “A posição da CTP é a mesma. Foi uma agenda que começou mal desde o início, vem do anterior Governo e foi muito influenciada por medidas” negociadas com a esquerda, reiterou.

Assim, o presidente da CTP argumentou que se “falou pouco de negociação”, pelo que “esta agenda não oferece nenhuma satisfação” e não será subscrita pela confederação. A agravar a posição da CTP está o impacto das medidas no setor, com Calheiros a apontar que a “agenda não vem facilitar nada a vida do turismo”.

Para a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), também é “evidente que o Governo fez pouquíssimas alterações”. “Nós temos sido perfeitamente claros: este documento introduz restrições e dificuldades de funcionamento no conjunto de áreas da economia que são fundamentais“, reiterou João Vieira Lopes, à saída da reunião. Apesar de aceitar discutir temas, a CCP argumenta que estes “deviam ter sido colocados de novo em discussão, já que a proposta do Governo foi desenvolvida num contexto diferente”.

“Da nossa parte, não demos acordo a este documento, nem o Governo estaria à espera”, rematou João Vieira Lopes, acrescentando que o Governo “decidiu avançar unilateralmente com a agenda”. “Nós discordamos”, atirou.

Do lado dos sindicatos, a reação também foi de discordância. A CGTP salientou que são introduzidas “normas que são positivas mas não se resolve o problema” do país, à saída da reunião. Isabel Camarinha defendeu: “O que está aqui colocado nesta proposta que o Governo vai enviar para a Assembleia é a manutenção dos problemas estruturais que temos é que não vai criar condições para desenvolvimento do país.”

Quanto à UGT, a reunião chegou ao fim “sem acordo, um ano depois de se ter iniciado discussão”. “Apesar de ter algumas matérias e contributos que a UGT deu”, o documento não atingiu expectativas, reiterou Mário Mourão.

Para a central sindical, “há uma oportunidade perdida de dignificar o trabalho”, já que “não houve melhorias no combate à precariedade e no regime de outsourcing a inibição está longe de contribuir que se evite o recurso sistemático”. “É uma agenda que não está completa. Estamos longe das expectativas que eram criadas mas disponíveis para melhorar aquilo que é o desejo de dignificar o trabalho”, acrescentou.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h45)

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Portugal a meio da tabela dos países mais atrativos para investir em energias renováveis

Ocupando a 23.ª posição, a EY aponta o mercado português como estando "em crescimento". EUA e China lideram ranking.

Portugal está entre os países com mais oportunidades de investimento no setor das energias renováveis. De acordo com o ranking semestral Renewable Energy Country Attractiveness Index (RECAI) elaborado pela EY e divulgado esta quarta-feira, o país ocupa a 23.º posição numa lista que classifica os 40 principais mercados do mundo mais atrativos para este tipo de investimento.

Portugal surge a meio da tabela e mantém o nível de atratividade desde o último ranking. Mas Espanha viu o seu valor aumentar, subindo da décima para a nona posição numa lista onde os Estados Unidos e a China mantêm, uma vez mais, as posições cimeiras e ficando à frente do Reino Unido (que salta da quinta para a terceira posição) e da Alemanha (que avança da sexta para a quarta posição).

Pedro Subtil, líder de energia e recursos da EY assinala, numa nota enviada às redações, que “o mercado ibérico está a recuperar bem depois do choque recebido em setembro de 2021″, altura em que uma proposta de decreto-lei em Espanha sugeria que os benefícios extraordinários das empresas de energia fossem redirecionados para os consumidores. A proposta foi alterada em novembro.

“Os mercados atingiram o pico no início de março, mas ainda são voláteis, sobretudo no caso da energia solar, pelo que os contratos de aquisição de energia (Power Purchase Agreement, ou PPA na sigla em inglês) podem trazer estabilidade”, defende o responsável, acrescentando que “embora o mercado português de Contratos de Aquisição de Energia (CAE) seja muito menor face ao espanhol”, está “em crescimento, com os primeiros negócios já a serem fechados recentemente”.

De acordo com o 59.º índice de atratividade nacional de energias renováveis da EY, a segurança energética subiu para o topo da lista de prioridades dos governos, na sequência da instabilidade geopolítica e da espiral dos preços do gás. “Como resultado, líderes de todo o mundo estão a tentar acelerar e alargar o âmbito dos seus programas de energias renováveis para ajudar a reduzir a dependência da energia importada”, lê-se no estudo.

Tecnologias flutuantes são oportunidades de investimento

O RECAI da EY explorou também a forma como as tecnologias renováveis emergentes e os combustíveis verdes têm potencial para reduzir substancialmente a quota de gás na produção de energia, criando assim um clima de investimento favorável a estas fontes de abastecimento.

Destaque ainda para a oportunidade apresentada pelas tecnologias flutuantes, nomeadamente a energia eólica offshore, que deverá ver o custo da eletricidade gerada a cair para 70 dólares por megawatt/hora (MWh), ou menos, até 2030 e que soma atualmente mais de 100 projetos com uma capacidade combinada superior a 26.00 MW em construção ou em fase de planeamento inicial.

Já a energia solar flutuante consta como outra oportunidade de investimento, principalmente devido ao custo dos painéis fotovoltaicos (PV) que caiu “abruptamente”, e a capacidade global cresceu mais de 100 vezes nos cinco anos anteriores a 2021.

No bloco europeu, o aumento da capacidade de importação de gás natural liquefeito (GNL) ganhou impulso, bem como o aumento da produção de gás verde e o desenvolvimento de outros combustíveis alternativos. O relatório nota que, “embora a aquisição de gás de outros países para reduzir a dependência do gás russo não possa acontecer de um dia para o outro, é agora evidente que ganhou um impulso significativo”.

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DGS recebe 238 milhões da UE para comprar vacinas contra a Covid

A Direção-Geral da Saúde vai receber mais de 238 milhões de euros através do REACT-EU para a aquisição, armazenamento e distribuição das vacinas, bem como de medicamentos para tratar a Covid-19

A Direção-Geral da Saúde (DGS) vai receber mais de 238 milhões de euros para a aquisição, armazenamento e distribuição de vacinas contra a Covid, bem como de medicamentos para tratar doentes infetados. Este montante é financiado através do REACT-EU e tem de ser executado até 2023.

Em causa está uma candidatura apresentada pela entidade liderada por Graça Freitas ao REACT-EU, um dos maiores programas criados pela União Europeia (UE) para fazer face à pandemia. Esta candidatura, que foi aprovada em janeiro de 2022 e o prazo de execução termina a 31 de dezembro de 2023, vai permitir à DGS receber 238.684.490 euros, segundo a nota informativa divulgada no site do organismo.

O objetivo é promover a “aquisição, armazenamento e distribuição de vacinas contra a Covid-19, dispositivos médicos para a sua administração e aquisição de medicamentos antivirais para tratamento da doença”, tendo em vista “a preservação de vidas humanas, possibilitando igualmente a recuperação e sustentabilidade do sistema de saúde”.

Recorde-se que no início de abril, o Governo deu “luz verde” à DGS para gastar 32,7 milhões de euros este ano com a aquisição de medicamentos para tratar doentes graves infetados por Covid-19. Deste montante total, foi estipulado que quase 18 milhões seriam financiados através do REACT-EU, o que representa cerca de 55% da verba total, de acordo com a resolução publicada em Diário da República, a 4 de abril.

Além disso, no mesmo diploma, o Governo alterou ainda a Resolução do Conselho de Ministros n.º 119/2020, publicada a 31 de dezembro de 2020, que diz respeito à despesa alocada ao processo de vacinação, nomeadamente com o que diz respeito à aquisição e armazenamento de vacinas. Neste contexto, esta despesa não pode exceder os 10.288.813 euros, dos quais 6.227.130 euros em 2021 e os restantes 4.061.683 euros este ano.

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Casos de infeção por Monkeypox sobem para 49

Foram confirmados em Portugal mais dez casos de infeção pelo vírus Monkeypox, também conhecido por “varíola dos macacos”. Total de casos identificados em território nacional sobe assim para 49.

Foram confirmados dez novos casos de infeção humana pelo vírus Monkeypox em Portugal, elevando o total de casos para 49, avançou esta quarta-feira a Direção-Geral da Saúde (DGS) em comunicado. A maioria das novas infeções foi identificada na região Lisboa e Vale do Tejo, embora também haja registo de casos no Norte e Algarve. Portugal é o segundo país europeu com mais casos, sendo apenas ultrapassado por Espanha.

A entidade liderada por Graça Freitas adiantou que todos os casos confirmados incidem sobre homens entre os 26 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos. A DGS indicou ainda que se aguardam resultados relativamente a outras amostras, tendo os novos casos sido confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Os casos identificados mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis e em ambulatório. Estão em curso os inquéritos epidemiológicos dos casos suspeitos que vão sendo detetados, com o objetivo de identificar cadeias de transmissão, potenciais novos casos, respetivos contactos e ainda eventuais locais de exposição”, pode ler-se em comunicado da DGS.

A entidade liderada por Graça Freitas solicita ainda aos indivíduos que apresentem os seguintes sintomas a procurar aconselhamento clínico: lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço. Ao dirigir-se a uma unidade de saúde, as pessoas deverão também cobrir as lesões cutâneas.

No caso de doentes com sintomas suspeitos, a DGS solicita ainda aos mesmos a que se abstenham de “contacto físico direto com outras pessoas e de partilhar vestuário, toalhas, lençóis e objetos pessoais enquanto estiverem presentes as lesões cutâneas, em qualquer estadio, ou outros sintomas”.

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Calçado prevê mais produção e antecipa subida de preços

  • Lusa
  • 25 Maio 2022

As preocupações da APICCAPS estão centradas no abastecimento de fatores de produção e na escassez de mão-de-obra, para responder à forte procura pelo calçado.

As empresas do setor do calçado acreditam em novos aumentos da produção e das encomendas no segundo trimestre deste ano, mas o setor já não “escapa” às tendências inflacionistas e antevê uma subida dos preços.

De acordo com o Boletim Trimestral de Conjuntura, editado pela APICCAPS em parceria com o Centro de Estudos da Universidade Católica do Porto, e hoje divulgado na newsletter da associação, “ultrapassados que parecem estar os momentos mais críticos da pandemia de Covid-19, a indústria portuguesa de calçado atravessa um momento muito favorável”.

“Depois de um forte crescimento acumulado até março, com as vendas ao exterior a aumentarem mais de 25%, para o segundo trimestre do ano as perspetivas são bastante animadoras”, lê-se no documento, no qual a Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos afirma que “o ano de 2022 será de afirmação do calçado português nos mercados externos”.

No primeiro trimestre de 2022, “a produção e as encomendas continuaram a registar forte crescimento, refletindo-se positivamente na evolução do emprego na indústria. A apreciação global que as empresas fazem do estado dos negócios é agora a mais favorável da última década”, lê-se na newsletter.

Atualmente, “as preocupações estão centradas no abastecimento de fatores de produção, em especial no preço e disponibilidade de matérias-primas e na escassez de mão-de-obra, para responder à forte procura”.

Para o segundo trimestre deste ano, “as perspetivas das empresas inquiridas não foram ainda contaminadas pelos riscos de abrandamento económico que a guerra na Ucrânia exponenciou, continuando as empresas inquiridas a acreditar em novos aumentos da produção e das encomendas”.

Contudo, “o setor não escapa já às tendências inflacionistas que se têm vindo a manifestar, com grande parte das empresas a acreditar que os preços do calçado vão aumentar, tanto no mercado nacional, como nos mercados externos”.

A maioria das empresas (58%) acredita que o estado dos negócios no segundo trimestre será suficiente e mais de um terço (36%) dizem que será bom, “gerando um saldo de respostas extremas de 30 pontos percentuais, o saldo mais elevado de que há registo”.

A previsão de que o nível de emprego não se alterará obtém o maior número de respostas das empresas inquiridas (70%).

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CIP rejeita acordo na agenda do trabalho digno. Linhas vermelhas não foram eliminadas

António Saraiva diz que há linhas vermelhas que a CIP não consegue ultrapassar na agenda do trabalho digno. Pede que Governo se "cinja à realidade".

O Governo apresentou a agenda do trabalho digno aos parceiros sociais, que não mereceu a concordância da Confederação Empresarial de Portugal (CIP). António Saraiva diz que o Governo “não procurou acordo” e salienta que se mantém no pacote de 70 medidas algumas propostas que eram “linhas vermelhas”.

“Das 70 medidas que nos apresenta, a CIP elencou dez como linhas vermelhas e por isso o documento não pode merecer a nossa concordância”, argumentou o presidente da CIP, à saída da reunião da Concertação Social, desta quarta-feira, apesar de admitir que foram absorvidas quatro medidas, que não são ainda assim suficientes.

Uma medida que caiu foi o aumento das horas extra (a partir das 120 horas anuais), que o Governo acabou por remeter para o acordo de competitividade e rendimentos. Já outras medidas como o aumento da compensação para 24 dias por ano em cessação de contrato a termo ou termo incerto e o reforço da arbitragem necessária no processo que pode levar à caducidade das convenções mantêm-se.

António Saraiva aponta que “o Governo trouxe medidas à concertação, esgotada a possibilidade de consenso parlamentar, e era razoável que o Governo retirasse conteúdo e se cingisse à realidade”. O responsável argumenta assim que a “economia está a reagir positivamente, os contratos estão a crescer e cada vez mais as remunerações são crescentes”, pelo que as medidas deveriam ter em conta este contexto.

O texto “não era necessário”, reitera o presidente da CIP, defendendo que, em contrapartida, “é necessário encontrar até outubro, em sede de concertação social, um acordo de competitividade e rendimentos com algumas destas matérias, incorporando novas dimensões”. Assim, apesar de António Saraiva reconhecer a “bondade do objetivo de melhorar relações”, diz que é na “dimensão da contratação coletiva que tem de ser melhorada”.

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DHL lança página web de recrutamento dirigida à comunidade eSports

A campanha é dedicada a um público-alvo mais jovem e tem como objetivo informar sobre oportunidades de trabalho na DHL, especialmente no departamento de TI.

A DHL está a criar uma página web personalizada dedicada a um público-alvo mais jovem, para informar sobre oportunidades de trabalho na organização, especialmente no departamento de TI. A campanha de employer branding foi lançada com a ajuda do brand ambassador Sir ActionSlacks, conhecido por criar vídeos de entretenimento no reino do jogo Dota 2, com base na parceria de com a ESL Gaming.

“Estamos sempre à procura de ideias inovadoras no recrutamento e employer branding. O público-alvo da combinação entre eSports e funções de TI condiz de forma inteligente dois mundos com todo o tipo de oportunidades”, explica Meredith Wellard, vice-presidente do Grupo Learning & Talent do Grupo Deutsche Post DHL.

“A DHL é celebrada e amada pela comunidade de fãs da ESL, que é o maior elogio possível para um patrocinador”, diz Arjan Sissing, head de brand marketing do Deutsche Post DHL Group. “Para nós, esta ligação emocional aos fãs de eSports em todo o mundo é a forma perfeita de ligação a uma enorme comunidade de nativos digitais com uma grande afinidade pelo ecommerce, acrescenta.

Ao longo dos últimos anos, a DHL tem vindo a construir uma parceria com a ESL, fornecendo todo o transporte e logística de eventos para o Dota 2, Counter-Strike: Global Offensive, torneios e ligas. A DHL organiza o transporte do equipamento de palco e outras necessidades logísticas para todos os eventos de classe mundial da ESL Gaming, e gere também os envios de merchandising.

Mais informações aqui.

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UNA vai segurar The Color Run Oeiras

  • ECO Seguros
  • 25 Maio 2022

A seguradora quer estar ligada a cores e à vida saudável e decidiu apoiar a cor laranja na corrida que durante 5 quilómetros vai animar milhares de concorrentes em Oeiras.

A The Color Run é um evento de 5km, sem tempo cronometrado em que milhares de participantes, ou “color runners”, são mergulhados da cabeça aos pés em diferentes cores a cada quilómetro. É neste ambiente que a UNA seguros decidiu tomar parte, apoiando e segurando a prova que se vai realizar em Oeiras.

Teresa Bello, diretora de Marketing da Una, quer a marca ligada a alegria e vida saudável.

“Esta é uma corrida diferente das habituais. Promove a boa disposição e os hábitos ao ar livre” afirma Teresa Bello, a diretora de Marketing da Una, explicando que na companhia “dedicamo-nos a preservar o estilo de vida de cada um e, por isso, queremos estar ao lado dos nossos clientes nos vários momentos da sua vida, até nos mais coloridos”.

A The Color Run, que regressa ao fim de dois de interregno já passou por Braga, será realizada a 4 junho em Oeiras e em Gondomar a 23 julho.

Em Oeiras vai poder contar com o patrocínio oficial da UNA na estação cor-de-laranja, “a cor da alegria e vitalidade, e irá tornar todo o evento ainda mais divertido com a presença de animadores e da equipa”, promete a seguradora.

O evento é uma corrida de 5km, não cronometrados, em que milhares de participantes são mergulhados dos pés à cabeça em diferentes cores a cada quilómetro começando na linha de partida com uma t-shirt branca e acabar com a t-shirt toda colorida. As inscrições ainda estão abertas.

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Mais de metade das empresas portuguesas não estão preparadas para Pacto Ecológico Europeu

A nível nacional, 36% das empresas inquiridas pela PwC indicam não estar familiarizadas com a iniciativa que visa tornar o bloco europeu neutro em carbono até 2050.

Mais de metade das empresas portuguesas admitem estar pouco ou nada preparadas para a implementação do Pacto Ecológico Europeu (Green New Deal), o plano que visa tornar a União Europeia (UE) no primeiro continente neutro em carbono até 2050 e com uma economia sustentável.

De acordo com os resultados de um estudo conduzido pela PwC, onde foram inquiridas cerca de 30 empresas a nível nacional, não só são ainda poucas as empresas familiarizadas com a iniciativa ambiental de Bruxelas como também são poucas as que estão preparadas para o seu impacto, “mostrando que têm pela frente um desafio contra o tempo para se conseguirem adaptar”.

Segundo o documento, 36% das empresas inquiridas em Portugal indicam não estar familiarizadas com o Pacto Ecológico Europeu (60% no global), e 57% diz estar pouco, ou nada, preparada para a implementação (22% no global).

Quando questionadas sobre a falta de preparação para esta iniciativa, o estudo da PwC revela que 43% das empresas portuguesas (38% no global) confessa ter falta de conhecimento sobre o pacto, bem como das suas implicações para os seus negócios, enquanto 36% (38% no global) aponta a falta de competências organizacionais para realizar esta implementação.

E as dificuldades deverão agravar-se. Na avaliação realizada pela consultora, espera-se que um dos maiores impactos sobre as empresas decorra da proposta de Mecanismo de Ajustamento das Emissões de Carbono nas Fronteiras (Carbon Border Adjustment Mechanism), “uma ferramenta que irá definir um preço para o carbono, em determinadas importações, de forma a assegurar que as reduções de emissões, no espaço europeu, contribuam efetivamente para uma diminuição das mesmas, ao nível global”.

Além deste, a PwC alerta para o surgimento de novos impostos, taxas e outros mecanismos fiscais, que se espera que possam ser mais de mil, concebidos para financiar o custo desta ambiciosa agenda e incentivar a ação climática.

Mais de metade das empresas tem investimento preparado

Apesar da falta de preparação para o arranque desta transição e dos desafios associados, os resultados mostram que a maioria das empresas portuguesas já está a tomar medidas para se tornar mais sustentável: 57% referiram já ter alocado capital para esta transição nos próximos três a cinco anos – “contudo, os investimentos ainda estão a ser realizados numa base ad hoc e não como parte de um plano estratégico integrado”, ressalva a PwC.

Entre as iniciativas desenvolvidas pelas empresas nacionais para colmatar os impactos, como consequência de um aumento das taxas ambientais, destaca-se a utilização de energia limpa (87%), seguida da redução do consumo energético e de recursos hídricos (63%).

A redução das emissões de CO2 é uma prioridade apenas para 38% das empresas nacionais respondentes, adianta ainda a consultora, relembrando que as “fases de produção e distribuição são as responsáveis pelo maior volume de emissões de gases com efeito de estufa”. Neste âmbito, registam-se resultados “animadores”, com uma percentagem significativa das empresas a indicar estar a fazer alterações às suas instalações, equipamento e processos de produção para que estes respeitam mais o ambiente – 61% das empresas respondentes em Portugal está a recorrer a fontes de energia limpa para os diferentes tipos de operações.

Além da adoção de recursos mais limpos, devem ser considerados fornecedores e distribuidores mais sustentáveis, sendo que a própria UE quer incentivar a fixação das várias fases da cadeia de valor dentro do seu território. Contudo, enquanto na globalidade apenas 15% das empresas pretende deslocalizar, a curto prazo, as suas atividades de abastecimento para fora do
espaço comunitário, 50% dos respondentes em Portugal referem estar a considerar esta opção.

O estudo da PwC, que alerta para a necessidade das empresas se transformarem “a longo prazo, para conseguirem responder a estas mudanças”, abrangeu 13 países europeus (incluindo a Noruega, Suíça e Reino Unido, que, mesmo não estando integradas na UE, serão afetadas por estas novas normas ambientais) e inquiriu cerca de 300 empresas de diferentes setores de atividade.

De acordo com Cláudia Coelho, sustainability and climate change partner da consultora, embora a União Europeia e os respetivos governos estejas “conscientes” da urgência para a transição, “existe ainda muito a fazer por parte dos países para se alcançarem os objetivos que permitem mitigar os efeitos das alterações climáticas”.

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