Já pode votar na Palavra do Ano 2023. Conheça as dez palavras candidatas

Já são conhecidas as dez candidatas a Palavra do Ano 2023. As votações decorrem até 31 de dezembro. Recorde os últimos vencedores.

Já são conhecidas as dez candidatas a Palavra do Ano. Entre as nomeadas estão “clima”, “conflitos”, “demissão”, “habitação”, “inflação”, “inteligência artificial”, “jornada”, “médico”, “navegadoras” e “professor“. As votações para eleger a Palavra do Ano decorrem até 31 de dezembro e, em janeiro, será anunciada a palavra que para os portugueses melhor representa 2023.

“A lista de dez palavras faz um retrato da vida coletiva do país ao longo deste ano e foi elaborada através das sugestões deixadas em www.palavradoano.pt, das palavras mais pesquisadas no dicionário de língua portuguesa da Infopédia e do acompanhamento da realidade da língua”, explica a Porto Editora em comunicado.

Estas são as candidatas a Palavra do Ano 2023:

  • Clima: o país foi afetado por fenómenos meteorológicos extremos, como ondas de calor, tempestades, secas e inundações.
  • Conflitos: os conflitos armados, como os da Ucrânia e do Médio Oriente, agravam a crise humanitária global.
  • Demissão: a demissão inesperada do primeiro-ministro provocou uma crise política em Portugal.
  • Habitação: a escassez de casas, o aumento das taxas de juro e o valor das rendas motivaram manifestações pelo acesso à habitação.
  • Inflação: o aumento generalizado do preço de bens e serviços continuou a prejudicar o poder de compra dos portugueses.
  • Inteligência artificial: o acesso à inteligência artificial generalizou-se, levantando questões sobre os riscos e oportunidades do seu uso.
  • Jornada: Portugal organizou pela primeira vez a Jornada Mundial da Juventude, que contou com a presença do Papa Francisco.
  • Médico: Os médicos continuam a reivindicar melhores condições de trabalho no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
  • Navegadoras: as navegadoras, nome pelo qual é conhecida a seleção de futebol feminino, participaram pela primeira vez no Campeonato do Mundo.
  • Professor: os professores continuam a reivindicar a valorização da profissão em centenas de protestos por todo o país.

No ano passado, “guerra” foi eleita pelos portugueses a palavra do ano, com 53% dos votos, a maior percentagem de sempre no concurso realizado pela Porto Editora.

Esta é uma iniciativa da Porto Editora, em parceria com a Infopédia, que decorre há 15 anos e que, além de “guerra” em 2022, já levou à eleição de “vacina” (2021), “saudade” (2020), “violência doméstica” (2019), “enfermeiro” (2018), “incêndios” (2017), “geringonça” (2016), “refugiado” (2015), “corrupção” (2014), “bombeiro” (2013), “entroikado” (2012), “austeridade” (2011), “vuvuzela” (2010) e “esmiuçar” (2009) como palavras do ano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Matosinhos tem mais 24 milhões de euros de orçamento para 2024

  • Lusa
  • 30 Novembro 2023

Matosinhos tem mais 24 milhões de euros de orçamento para 2024 do que e 2023. Prevê investir 105,8 milhões de euros, um reforço de 20,5 milhões de euros face a 2023.

A Câmara de Matosinhos aprovou, com os votos contra do PSD, PCP e do Movimento Independente António Parada, Sim!, o orçamento de 174,7 milhões de euros para 2024, mais 24 milhões de euros do que o ano transato.

A previsão da receita municipal para 2024 ascende a 174,7 milhões de euros, dos quais 79,5% (139,0) são receitas correntes e 20,5% (35,7) são receitas de capital, sustenta o Plano de Atividades e Orçamento 2024, a que a Lusa teve acesso.

O orçamento foi elaborado num contexto de “incerteza e apreensão decorrente das tensões e conflitos geopolíticos, do grau de persistência do fenómeno inflacionista e consequente resposta por parte dos bancos centrais, bem como da intensidade do abrandamento económico decorrente da política monetária restritiva seguida na Europa e do agravamento dos custos de financiamento da economia”, refere o documento.

Durante a sua apresentação, a presidente da autarquia, Luísa Salgueiro, destacou o investimento inicial previsto para 2024 que é de 105,8 milhões de euros, um reforço de 20,5 milhões de euros face ao ano passado.

Destes 105,8 milhões de euros, 76,1 milhões de euros vão para a coesão social com uma elevada afetação de recursos à habitação e resíduos sólidos (45,7 milhões de euros), à educação (11,3 milhões de euros) e aos transportes e vias de comunicação (14 milhões de euros), especificou.

A autarca apontou ainda o lançamento do orçamento participativo, no valor de 200 mil euros, e a abertura do Tribunal dos Julgados da Paz.

Contudo, o vereador do PSD Bruno Pereira decidiu votar contra por não se rever naquele orçamento e por o mesmo não contemplar nenhuma das suas propostas. Além disso, o social-democrata lamentou o aumento da receita pela captação de impostos, entendendo que “havia margem” para baixar impostos.

Por seu lado, a vereadora do PCP, Renata Freitas, também lamentou o facto de o orçamento não incorporar medidas apresentadas pelo partido, nomeadamente a realização de uma auditoria aos serviços de limpeza e o alargamento da gratuitidade dos passes de transporte público aos mais de 65 anos.

Já o vereador eleito pelo Movimento Independente António Parada, Sim! disse não se rever no orçamento, agora aprovado, devido à diminuição da verba destinada à educação, indústria, cultura e turismo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

JinkoSolar atinge fornecimento de 200GW em painéis

  • BRAND'S CAPITAL VERDE
  • 30 Novembro 2023

A JinkoSolar atingiu o marco de 200GW de fornecimento de painéis a nível mundial, o que significa que um em cada oito painéis instalados atualmente na Terra foi fabricado pela JinkoSolar. 

A JinkoSolar afirmou que o seu “crescimento exponencial” foi o resultado de uma forte aposta na I&D. O marco foi alcançado cerca de 13 anos depois de a marca ter iniciado as entregas dos seus painéis solares em 2010.

No primeiro trimestre de 2021, a empresa anunciou uma conquista impressionante: a produção da sua entrega de painéis de 100 GW. Pouco mais de dois anos depois, a JinkoSolar anunciou um novo marco: o envio dos seus painéis solares de 200GW.

A linha de produtos da empresa inclui agora o Tiger Neo do tipo N e o Tiger Pro do tipo P, que viram a maioria transitar para o Neo este ano, tornando-os mais eficientes e potentes. Uma versão fortemente atualizada da Tiger Neo está agora a introduzir uma nova eficiência celular, potência extra e mais refinamento.

A JinkoSolar continua a trabalhar para expandir significativamente a sua capacidade de produção de células Tiger Neo do tipo N para satisfazer a forte procura, outro fator fundamental para o marco de 200 GW entregues antes do previsto. Durante os primeiros três trimestres de 2023, enviou mais de 52 GW para 180 países. Nos principais mercados de energia solar fotovoltaica, a marca ficou em primeiro lugar em termos de quota de mercado.

Embora muitos tenham previsto que a JinkoSolar ultrapassaria os seus concorrentes em 2023, agora tem uma vantagem ainda maior em relação a eles e o modelo Tiger Neo continua a ser o painel de tipo N mais vendido no mercado.

Além disso, a empresa também está a apostar fortemente nos ESS, fornecendo aos seus clientes a nível mundial os seus ESS de refrigeração líquida para a escala de serviços públicos e C&I denominados SunTera e SunGiga. Com os acordos recentemente assinados com uma vasta gama de clientes para a solução PV+ESS e a adoção do sistema de arrefecimento líquido da JinkoSolar, o crescimento dos ESS também terá de acelerar para acompanhar o ritmo das vendas PV da JinkoSolar.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Inflação na Zona Euro recua para 2,4% em novembro

Variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor foi de 2,4% em novembro, um valor que não era tão baixo desde setembro de 2021.

A subida dos preços na Zona Euro voltou a travar. Em novembro, a taxa de inflação homóloga na região aliviou para 2,4%, estima esta quinta-feira o Eurostat. A confirmar-se, a leitura representa um abrandamento de 0,5 pontos percentuais, explicado, principalmente, pela queda dos preços da energia face ao ano passado. Desde setembro de 2021 que a taxa não era tão baixa.

Com uma taxa de inflação harmonizada de 2,3% (a que permite a comparação europeia), Portugal fica praticamente em linha com a média dos países da moeda única, longe dos 5,5% da Croácia, e numa situação bastante diferente da que atravessa a Bélgica, onde os preços caíram pelo segundo mês consecutivo (-0,7%).

Taxa de inflação homóloga da Zona Euro:

Fonte: Eurostat

Será o sétimo mês consecutivo de abrandamento da inflação média dos países da área do euro, estando apenas 0,4 pontos percentuais acima da meta de 2% fixada pelo Banco Central Europeu (BCE).

Analisando as principais componentes da inflação na Zona Euro, embora os preços dos produtos alimentares, do álcool e do tabaco tenham desacelerado de 7,4% em outubro para 6,9% em novembro, o Eurostat destaca que este grupo de bens é o que mais pesa no índice global.

O indicador relativo aos serviços também arrefeceu para 4,0% em novembro, contra 4,6% no mês anterior, tal como os bens industriais não energéticos, que abrandaram 0,6 pontos percentuais, de 3,5% para 2,9%.

Por sua vez, a energia é a que mais tem feito baixar a inflação entre os 20 países que usam a moeda do euro: em novembro, a variação de preços desta componente foi mais negativa (-11,5%) do que em outubro (-11,2%).

Entre os 20 países da moeda única, as maiores taxas de inflação em novembro registaram-se na Eslováquia (6,9%), Croácia (5,5%) e Áustria (4,9%). Bélgica (-0,7%), Itália (0,7%) e Finlândia (0,8%) foram, por seu lado, os Estados-membros com os índices mais baixos.

(Notícia atualizada às 11h20)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Benefício fiscal máximo de 82,5% com o SIFIDE

  • BRANDS' ECO
  • 30 Novembro 2023

Empresas nacionais mais conscientes da importância da inovação para o seu crescimento e competitividade. SIFIDE ajuda a recuperar parte do investimento em I&D e a reinvestir para reforçar a liquidez.

O processo, as vantagens e os requisitos explicados por especialistas na Webtalk promovida pela Yunit Consulting, em parceria com a Lince Capital e o ECO, que decorreu esta manhã.

Ter um Número de Identificação Fiscal (NIF) português, e ter sido constituída há mais de dois anos são os únicos requisitos para qualquer empresa, independentemente do seu setor de atividade e dimensão, poder usufruir de um benefício fiscal de até 82,5% em sede de IRC. Para os negócios mais recentes, o benefício máximo tem o limite de 47,5%.

O processo decorre através de uma candidatura ao SIFIDE (Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento Empresarial), um mecanismo do Estado a que as empresas têm acesso há quase três décadas, e que apoia o esforço de investimento em Investigação & Desenvolvimento (I&D) através da dedução à coleta.

Como capitalizar o investimento em Investigação e Desenvolvimento via SIFIDE e Fundos de Investimento?’ foi a questão que serviu de ponto de partida para o debate na webtalk que decorreu esta manhã, numa iniciativa da Yunit Consulting, em parceria com a Lince Capital e o ECO. O desconhecimento desta ferramenta fiscal ainda é uma realidade em Portugal, e torna mais lento o caminho para atingir a meta definida pelo Governo que pretende assegurar que as atividades de I&D têm um peso de 3% no Produto Interno Bruto (PIB) até 2030. Um objetivo ambicioso, como reconheceram os convidados desta conversa, tendo em conta que o valor atual é de 1,73% e que a média da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) é de 2,72%.

A falar sobre o tema estiveram Eduardo Silva, diretor técnico da Yunit Consulting, Rui Fonte, Private Equity & Venture Capital Analyst da Lince Capital, e Pedro Crispim, CEO da Vitriu.

Financiar a inovação e criar riqueza para o país

Tornar o país mais eficiente pela via da criação de produtos e serviços inovadores é uma receita comprovada noutras geografias, onde o sistema científico contribui fortemente para a economia e reforça a competitividade dos países.

"O SIFIDE surge exatamente para dar condições ao nosso país para que cada vez mais empresas estejam dotadas de meios para conseguir desenvolver atividades de investigação e desenvolvimento.”

Eduardo Silva, Diretor Técnico da Yunit Consulting

Esta ferramenta permite igualmente contribuir para a internacionalização de projetos e negócios nacionais e, em simultâneo, tornar Portugal mais eficiente e atrativo aos olhos de investidores internacionais. “O programa permite canalizar cada vez mais capital para as empresas que investem em I&D e, havendo mais capital, as próprias empresas têm mais apetência para correr o risco de apostar no desenvolvimento de novos produtos ou de novas tecnologias”, salienta o diretor técnico da Yunit Consulting, que destaca a simplicidade do processo.

Para as empresas que investem internamente em I&D, O SIFIDE permite-lhes obter uma dedução à coleta através das despesas, que podem ser internas, fruto dos projetos realizados, ou externas, através do investimento em Fundos SIFIDE. A taxa base de dedução é de 32,5%, e incide sobre a totalidade das despesas realizadas. A esta, junta-se a taxa incremental que pode ir até aos 50%. Ou seja, explica, Eduardo Silva, “quanto mais uma empresa investe em I&D, maior a percentagem da taxa incremental”.

De acordo com os especialistas presentes na Webtalk, as empresas nacionais estão cada vez mais atentas, e este tem sido um benefício fiscal muito interessante, do qual cada vez mais empresas tiram partido. “Esta ferramenta pode ser importante para fazer crescer aqueles números de que falávamos e para atingir a meta dos 3% até 2030”, assegura o diretor técnico da Yunit Consulting, que recorda que, há 10 anos, menos de mil empresas faziam candidaturas ao SIFIDE. Hoje já são milhares.

O aparecimento dos Fundos de Investimento SIFIDE tornaram esta ferramenta fiscal ainda mais interessante, uma vez que alargaram o espetro de empresas que podem tirar partido do benefício. Atualmente, mesmo as empresas que não desenvolvam internamente atividades de I&D podem aceder ao SIFIDE através do investimento nestes fundos, tendo igualmente acesso ao benefício fiscal no IRC, desde que declarem essa despesa numa candidatura efetuada através da Agência Nacional de Inovação (ANI).

É o caso da Vitriu, especialista em serviços óticos e de audiometria, representada neste debate por Pedro Crispim. A empresa de raiz familiar, com 22 anos de atividade e 30 colaboradores, investiu pela primeira vez num Fundo SIFIDE em 2022, e o balanço é, nas palavras do CEO, “muito positivo”. A escolha deste caminho prendeu-se, como explica, pelo facto de o negócio estar inserido num setor muito dependente de I&D, apesar de não ter capacidade de fazê-lo internamente, por um lado e, por outro, pelo benefício fiscal.

"Existindo liquidez esta é uma excelente ferramenta para usufruir de uma redução fiscal e, ao mesmo tempo, de obter algum retorno através do fundo de investimento.”

Pedro Crispim, CEO da Vitriu

No entanto, Pedro Crispim deixa o alerta de que, apesar do processo ser simples, é fundamental que as empresas se rodeiem dos parceiros certos (consultores e sociedades gestoras de fundos), que ajudam a trilhar este caminho.

Novas regras para 2024

As alterações às regras do SIFIDE aprovadas este ano, com aplicação a partir de janeiro de 2024, reduzirão a percentagem de dedução à coleta, uma vez que deixa de ser aplicada a taxa incremental, ficando a dedução nos 32,5%.

A subscrição de Fundos SIFIDE, como explica Rui Fonte, terá de acontecer até 31 de dezembro para garantir que é um investimento que entra nas contas do ano fiscal 2023, para poder usufruir do benefício fiscal também nesse período. O especialista da sociedade gestora de fundos, Lince Capital, recorda que, constituído o fundo, as empresas têm de fazer o registo da despesa junto da ANI para que lhes seja atribuído o benefício fiscal.

"A aplicação do investimento num Fundo SIFIDE, além do benefício fiscal à cabeça, é uma ferramenta que permite obter um retorno interessante. E estes fundos estão igualmente abertos a privados.”

Rui Fonte, Private Equity & Venture Capital Analyst da Lince Capital

Em 2024, o investimento torna-se menos atrativo pelo facto de a taxa ser reduzida em quase um terço, mas também pela extensão do período de detenção, que passa de cinco para dez anos. “Penaliza os investidores na rentabilidade e na flexibilidade”, diz o responsável da Lince Capital. Já para as empresas que são investidas pelo fundo, a grande mudança é o tempo de que dispõem para desenvolver as suas atividades de I&D, que passa de cinco anos para três.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pensões devem subir entre 5% e 6% no próximo ano

Dados provisórios do INE permitem calcular atualizações que serão aplicadas às pensões em 2024. Em causa estão aumentos entre 5% e 6%. Cerca de 2,7 milhões de pensionistas serão beneficiados.

As pensões deverão subir entre 5% e 6% em janeiro do próximo ano. O Instituto Nacional de Estatística (INE) publicou esta quinta-feira a estimativa rápida do Índice de Preços no Consumidor (IPC) relativo a novembro, o que permite calcular as atualizações regulares que serão aplicadas às pensões, de acordo com a lei. Já o Indexante dos Apoios Sociais (IAS), que guia vai passar para cerca de 509 euros em 2024.

Por lei, há dois indicadores que definem os aumentos que devem ser aplicados em janeiro de cada ano às pensões: a média do crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) dos últimos anos e a variação média dos últimos 12 meses do IPC sem habitação disponível a 30 novembro.

Ora, o INE já tinha publicado os dados relativos ao PIB, mas faltava conhecer os números que mostram como têm evoluídos os preços.

Essas estatísticas foram publicadas esta quinta-feira e permitem ao ECO calcular que as pensões deverão subir entre 5% e 6% no próximo ano.

Em concreto, as pensões mais baixas (até cerca de mil euros) terão aumentos de 6%. As pensões intermédias (entre mil euros e cerca de três mil euros) terão direito a uma subida de 5,7%. E as pensões mais altas (acima dos tais três mil euros) vão ter uma atualização de 5%.

Com base em previsões, o Governo tinha indicado que os aumentos seriam de 6,2%, 5,8% e 5,2%, respetivamente. Mas a inflação abrandou mais do que se estava à espera, determinando atualizações das pensões ligeiramente menos expressivas do que tinha sido sinalizado.

Este ano, face aos elevados níveis da inflação, o Governo, em vez de aplicar plenamente esta lei em janeiro, decidiu fatiar as atualizações regulares.

Ou seja, em outubro transferiu um suplemento em outubro do ano passado para os pensionistas. Depois, em janeiro, fez aumentos nas reformas, mas não tão expressivos quanto resultariam da lei. E no verão avançou com novas subidas das pensões, de modo a garantir que estas atingiam mesmo os valores que teriam tivesse o Governo cumprido a lei logo em janeiro.

Já para 2024, o Governo assegurou que irá aplicar plenamente a fórmula logo a partir de janeiro, o que significa que os referidos aumentos calculados com base nos dados do INE deverão mesmo avançar.

Os números do gabinete de estatísticas são, contudo, ainda provisórios, pelo que poderão ser vir a revistos a 14 de novembro, data em que será publicada a nota definitiva.

De acordo com o Ministério do Trabalho, estas atualizações vão abranger 2,7 milhões de pensionistas (dos quais, a maioria terão o tal aumento de 6%) e terão um impacto de 2,2 mil milhões de euros nos cofres públicos. “São aumentos históricos e sem cortes“, sublinhou Ana Mendes Godinho.

Por outro lado, os dados divulgados na manhã desta quinta-feira permitem também perceber que valor terá o IAS em 2024. O ECO calcula que passará dos atuais 480,43 euros para cerca de 509 euros. Este número é importante porque determina os limites do subsídio de desemprego, guia o subsídio por morte e o rendimento social de inserção e até influencia o abono de família.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Inflação abranda para 1,6% em novembro

  • Joana Abrantes Gomes
  • 30 Novembro 2023

Subida dos preços em Portugal voltou a desacelerar em novembro, com a inflação a ser a mais baixa em mais de dois anos. Taxa harmonizada de 2,3% fica próxima da meta do Banco Central Europeu.

A taxa de inflação homóloga em Portugal terá abrandado para 1,6% em novembro, uma descida de 0,5 pontos percentuais face ao mês anterior, segundo a estimativa rápida do Índice de Preços no Consumidor (IPC) publicada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A confirmar-se este valor provisório, a taxa de inflação homóloga em novembro é mais baixa em mais de dois anos. Mais concretamente desde setembro de 2021, mês em que a leitura deste indicador foi de 1,5%.

Taxa de variação homóloga do IPC:

Fonte: INE

A desaceleração registada em novembro é explicada, sobretudo, pelo “efeito de base associado [ao facto de o] aumento mensal de preços registados nos produtos alimentares no último mês (0,4%) ter sido inferior ao que se verificou em novembro de 2022 (1,7%)“, indica o gabinete estatístico.

No que toca aos produtos energéticos, agravou-se a descida de preços em novembro (-12,4%, em comparação com -12% em outubro), também contribuindo de forma significativa para o alívio na subida dos preços em Portugal. Enquanto isso, o índice referente aos produtos alimentares não transformados terá desacelerado para 3,5% (4% em outubro).

Na estimativa rápida, o INE refere também que o indicador da inflação subjacente — que exclui os produtos alimentares não transformados e energéticos — terá tido uma variação de 2,9% em novembro, contra 3,5% em outubro, ou seja, menos 0,6 pontos percentuais. Na comparação mensal, a variação do IPC terá sido de -0,3% face a outubro, estimando-se uma inflação média nos últimos 12 meses de 5%.

Por fim, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), que permite a comparação entre países europeus, terá registado uma variação homóloga de 2,3%, valor inferior em 0,9 pontos percentuais ao registado no mês anterior. É uma leitura próxima da meta de 2% do Banco Central Europeu (BCE), num dia em que também foi revelado que a variação homóloga do IPC na Zona Euro voltou a descer em novembro, para 2,4%, segundo a estimativa rápida do Eurostat.

(Notícia atualizada às 10h16)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Novobanco adia negócio de 365 milhões devido à incerteza no imobiliário

  • ECO
  • 30 Novembro 2023

Incerteza em torno do imobiliário, em particular ao nível do licenciamento, deixa investidores internacionais de pé atrás. Novobanco adia a venda do “Projeto Eleanor”, com ativos em Lisboa e Algarve.

O Novobanco adiou a venda do “Projeto Eleanor”, composto por quatro ativos imobiliários (dois em Lisboa e dois no Algarve). O cronograma previa que a venda dos ativos fosse concluída a 30 de novembro, mas os investidores interessados não terão avançado com propostas vinculativas satisfatórias, noticia esta quinta-feira o Jornal Económico (acesso pago).

Fontes do setor indicam que, pelo menos, os projetos de maior dimensão, quer económica quer de volumetria de construção, apresentam riscos de licenciamento significativos. O terreno das Amoreiras, considerado a “joia da coroa” do portefólio, foi o primeiro ativo a cair devido à preocupação com o risco de licenciamento na Câmara de Lisboa.

Entre os interessados no “Projeto Eleanor”, que entrou no mercado em setembro, encontravam-se a Bain Capital, a Kronos, a Vanguard Properties, a Quest Capital, a Sixth Street e a Norfin. O portefólio, que além do terreno das Amoreiras incluía ainda um terreno nos Olivais Sul e outros dois no Algarve — o de Benagil e em Arade — está avaliado em 365 milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cesida lança uma campanha de promoção do diagnóstico precoce do HIV

  • Servimedia
  • 30 Novembro 2023

Com a 'influencer' Adriana Boho e o ativista LGBT ‘Tigrillo’ a Coordenadora Estatal de HIV e Sida (Cesida) lançou uma nova edição da sua campanha 'Razones' na European Testing Week.

Segundo informou a Cesida nesta quinta-feira, “esta iniciativa, enérgica e descontraída”, foca na promoção do cuidado da saúde sexual e conta com a participação da criativa digital, autora de ‘Ponte na minha pele’ e ‘influencer’ de moda, Adriana Boho, e do jornalista, divulgador e ativista LGBT Daniel Valero, conhecido como ‘Tigrillo’ nas redes sociais.

‘Razones’ busca fomentar o diagnóstico precoce do HIV, alinhado com o lema proposto pelo Unaids para o Dia Mundial da Sida deste ano, que é ‘Deixem que as comunidades liderem’.

A presidente da Cesida, Reyes Velayos, comentou que eles estão completando 13 anos realizando esta campanha de conscientização “para alcançar todas as pessoas, especialmente os grupos mais vulneráveis”. A campanha foca em destacar as razões pessoais para realizar o teste do HIV. Adriana Boho e Daniel Valero saíram às ruas para conversar sobre sexualidade, HIV, ISTs e estratégias preventivas, seguindo o tom espontâneo e divertido que tem caracterizado esta campanha nos últimos anos, e este ano, pela primeira vez, no TikTok.

Segundo a Cesida, os dados epidemiológicos destacam a necessidade de alcançar a juventude para falar sobre o HIV. O teste do HIV é uma ferramenta preventiva para interromper a sua transmissão. “É fundamental que as pessoas saibam o quanto antes se têm o HIV para que possam aceder ao tratamento em um melhor estado de saúde”, explicou Velayos, à frente da coordenadora, cujos objetivos estão em acordo com os do Unaids para 2030, como diagnosticar 95% das pessoas com HIV e tratá-las para que 95% consigam alcançar uma carga viral indetetável e não transmitir o vírus.

A campanha obteve um tremendo impacto nas primeiras horas do seu lançamento com mais de 80.000 visualizações.

Mas, segundo a Coordenadora Estatal do HIV, ‘Razones’ “não acaba aqui, embora tenhamos que esperar a European Testing Week de primavera para ver a continuação com Paco Tomás, jornalista e ativista LGBTI, e Gianmarco, ‘influencer’, reconhecidas figuras que se juntarão ao esforço de promover a consciência sobre o HIV”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A incompreensão dos Estados Unidos em relação à China é um obstáculo para resolver os seus conflitos bilaterais, de acordo com o ex-embaixador Max Baucus

  • Servimedia
  • 30 Novembro 2023

Os presidentes dos Estados Unidos e China, Joe Biden e Xi Jinping, tiveram a oportunidade de reunir-se no contexto da cúpula do Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC) em São Francisco.

Com esse motivo, Max Baucus, que foi senador e depois embaixador em Pequim entre 2014 e 2017 durante o governo de Obama, destacou a importância de os EUA entenderem melhor as posições da China em relação a questões de contenção e, especialmente, sua postura “inegociável” em relação a Taiwan, como expresso em uma entrevista publicada no jornal ‘South China Morning Post’.

Segundo Baucus, o problema subjacente, além das tensões entre os dois países em relação à soberania da ilha, é a falta de compreensão e as ideias preconcebidas sobre a China por parte dos americanos. Isso “tem impedido a resolução de muitos problemas bilaterais” e, em contrapartida, permitiu que alguns políticos americanos implementassem determinadas medidas.

De fato, para o ex-embaixador, a falta de conhecimento existente é, às vezes, “uma bênção” que tem permitido justificar certas decisões tomadas sem nenhuma base. Ele explica que “muitos congressistas são novos. Eles não têm noções sobre a história da China”. Como resultado, suas ações partem desse desconhecimento, crítica que também se estende aos legisladores do seu país.

Na opinião de Baucus, em Washington foi criado um clima altamente “tóxico” decorrente da preocupação de que a China ameace a ordem mundial estabelecida pelos Estados Unidos. É esse ambiente que ele considera ter levado a diferentes desentendimentos e mal-entendidos, incluindo as restrições à empresa chinesa Huawei.

Quando o assunto surgiu pela primeira vez, “os americanos, especialmente os políticos, estavam simplesmente assustados com a possibilidade de a Huawei querer construir tecnologia de rede fundamental de comunicações e poder nos espionar”, afirmou Max Baucus ao South China Morning Post.

No entanto, ele destaca que, ao perguntar sobre as evidências de espionagem, a resposta que recebeu foi: “… não precisamos fornecer evidências. Tudo que precisamos dizer é China, [isso] é tudo que precisamos fazer”.

Sobre o atual momento de rivalidade tecnológica entre Estados Unidos e China, o ex-diplomata considera que as restrições aumentarão no futuro, embora a “confiança” e a “comunicação” sejam os pontos-chave que podem ajudar a resolver as situações de tensão.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Transportadoras querem que idade mínima para motorista de autocarro desça para 18 anos

  • Lusa
  • 30 Novembro 2023

Presidente da Associação Nacional de Transportes de Passageiros (ANTROP) defende alteração legislativa para que seja possível "contratar motoristas a partir dos 18 anos".

A Associação Nacional de Transportes de Passageiros (ANTROP) defende que seja possível ser motorista de autocarros a partir dos 18 anos, em vez dos 23 anos atuais, o que ajudaria a combater a grave falta de profissionais nesta área.

“Hoje a regra geral é 23 anos. Nós sabemos que há vários países da Europa em que já aceitam a partir dos 18 anos. Esse é o nosso pedido, que se faça uma alteração legislativa, que as diretivas comunitárias permitem, de modo que possa haver a possibilidade de contratar motoristas a partir dos 18 anos”, afirmou Luís Cabaço Martins à agência Lusa.

O responsável da associação que congrega cerca de 80 empresas de transportes coletivos rodoviário de passageiros disse que a redução da idade para ser motorista do serviço público de passageiros está a ser analisada pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), que deverá apresentar uma proposta ao Governo.

Admite, contudo, que para motoristas em idade mais jovens possa haver mais exigências, como limitações de distância ou formação reforçada.

Inauguração do Terminal Intermodal de Campanhã - 20JUL22

Questionado sobre se a solução para se reduzir a falta de profissionais não passa por aumentar salários, para que o setor seja atrativo, Cabaço Martins disse que têm sido feitas revisões dos contratos coletivos de trabalho, com subidas de remunerações, e que há um acordo com sindicatos para até 2025 haver “aumentos de salários garantidos no mínimo em linha com a inflação”.

Sobre quantos motoristas faltam em Portugal, o presidente da ANTROP disse que de momento não sabe. No início do ano, afirmou, estimava-se 2.000 a 3.000 motoristas em falta, mas mais de metade já terão sido contratados. Contudo, acrescentou, é necessário continuar a contratar, até porque muitos começarão a atingir a idade de reforma.

Vários operadores, sobretudo da região de Lisboa, têm vindo a contratar motoristas no estrangeiro, designadamente nos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP).

Sem apoios, transportes públicos ficam em risco

A Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros quer, por outro lado, que o Governo aprove com urgência a compensação aos combustíveis, considerando que, sem isso, pode ficar em causa o transporte público de passageiros.

“Ou o Governo nos dá o apoio que nos prometeu, no mínimo 10 cêntimos por litro até ao final do ano e a partir de janeiro de 2024 o gasóleo profissional, ou não teremos condições de continuar a exercer a nossa atividade e, com isso, põe-se em causa a prestação de serviço público de transporte”, afirmou o presidente da ANTROP, Luís Cabaço Martins, à Lusa.

No âmbito da Lei do Orçamento do Estado para 2023, o Governo incluiu uma alteração para atribuição de gasóleo profissional (que paga menos impostos) aos operadores de transporte público de passageiros. Contudo, a lei nunca avançou por falta de regulamentação, o que a ANTROP pede que seja rápido para que esteja em vigor, pelo menos, logo no início de 2024.

Para compensar os operadores de não acederem ao gasóleo profissional, em 2023, o Governo deu um apoio de 10 cêntimos por litro para o primeiro semestre que deveria ter sido renovado para o segundo semestre, o que a ANTROP pede que seja feito rapidamente (com efeitos retroativos), apesar de dizer que este apoio de 10 cêntimos por litro é inferior aos 17 cêntimos de poupança por litro no gasóleo profissional.

“Hoje o transporte público de passageiros está muito limitado, não podemos repercutir os nossos custos nas nossas receitas, que são determinadas pelo Estado, em particular pelas autarquias, que definem os preços dos títulos de transporte. Portanto, estamos completamente de mãos e pés atados”, disse.

Para Cabaço Martins, sem qualquer apoio aos combustíveis está “em risco a subsistência de muitas empresas”, que este ano têm tido aumentos de custos com pessoal de 9% e aumento de custos com combustíveis de 20% desde junho, e estimou que, “só por via do gasóleo, o setor tem um prejuízo de 25 milhões de euros”. Isto, explicou, “só fazendo a conta aquilo que foi o apoio do Estado do que aquilo que devia ter acontecido”.

Segundo um comunicado do Conselho de Ministro, divulgado ao final da noite de quarta-feira, o Governo aprovou a concessão de um apoio extraordinário e excecional com vista à mitigação do aumento dos preços do combustível no setor dos transportes públicos pesados de passageiros, sem referir o valor do mesmo.

Sobre a medida que atribui passes gratuitos a todos os jovens estudantes até 23 anos, Cabaço Martins disse que “vai ser um esforço financeiro enorme para as empresas” pelo que é preciso que “o Estado pague todos os meses esse diferencial”, sem atrasos.

Segundo o presidente da ANTROP, com o desconto nesses passes de 25% a compensação é de 11 milhões a 12 milhões de euros por ano, pelo que estima que essa compensação passe para cerca de 50 milhões de euros (isto sem contar que podem aumentar o número de beneficiários).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

O Centro Especial de Emprego Aprocor-Prosegur impulsiona o seu crescimento empresarial com a inclusão laboral como motor

  • Servimedia
  • 30 Novembro 2023

O Centro Especial de Emprego Aprocor-Prosegur registrou um volume de negócios de 3 milhões de euros neste ano.

Este centro consolidou-se como um modelo de referência em inclusão laboral, uma vez que muitos de seus trabalhadores têm algum tipo de deficiência.

Esta iniciativa, criada em 2007 pela Prosegur e pela Fundação Inclusão e Apoio Aprocor, opera atualmente em três países e gerencia as operações logísticas de mais de 150 delegações da Prosegur, alcançando uma gestão de compras no valor de 2,6 milhões de euros.

Especificamente, os funcionários gerem os uniformes da Prosegur na Europa, o recebimento, armazenamento, distribuição, reciclagem e distribuição de materiais, otimizando o controlo de pedidos e estoque. A colaboração com a Fundação Aprocor permitiu à empresa de segurança lidar de forma eficiente com 15.000 remessas por ano, totalizando 40.000 unidades e o gerenciamento de 1.500 referências. Dessa forma, de acordo com a empresa, o objetivo de promover a inclusão laboral de pessoas com deficiência intelectual é alcançado, ao mesmo tempo em que a cadeia logística da empresa é otimizada.

A contratação de pessoas com deficiência tem aumentado nos últimos anos, no entanto, apenas 24% dessas pessoas têm emprego ativo, afirma a Prosegur em comunicado. A empresa destaca que este centro demonstra que a inclusão laboral e a diversidade podem ser fatores que promovem o sucesso empresarial.

A diretora da Fundação Inclusão e Apoio Aprocor, Leticia Avendaño, declarou que “a integração desse grupo não é apenas uma questão de equidade, mas também uma fonte de benefícios concretos”. Além disso, ela destaca na iniciativa “a formação em ferramentas tecnológicas e o acesso a empregos comuns”.

Por sua vez, Francisco Berral, Diretor Global de Compras e Gestão de Meios na Prosegur, afirmou que este centro é um elo muito relevante na rede logística da organização, gerenciando de forma eficiente uma grande quantidade de materiais indispensáveis para a empresa, “mantendo ao mesmo tempo um compromisso com a inclusão”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.