Custo financeiro para comprar casa quase quadruplicou num ano

A taxa de juro dos novos créditos à habitação passou de 0,83% para 3,24% em apenas um ano. Hoje, o custo de comprar casa em Portugal é 36 pontos base superior à média da Zona Euro.

A subida galopante das taxas de juro no último ano agravou fortemente a compra de casa nova. De acordo com informação divulgada esta quinta-feira pelo Banco de Portugal, “em 2022, a taxa de juro média dos novos empréstimos à habitação mais do que triplicou em relação a 2021”.

Só em dezembro, segundo dados recolhidos pelo banco central, a taxa de juro homóloga dos novos contratos de crédito à habitação (realizados há menos de três meses) quase quadruplicou, subindo de 0,83% em dezembro de 2021 para 3,24% em dezembro de 2022.

“Esta subida acompanha a trajetória das taxas Euribor, que, em dezembro, foram em média 3,03% no prazo a 12 meses, 2,57% a 6 meses e 2,07% a 3 meses (-0,50%, -0,54% e -0,58% em dezembro de 2021, respetivamente)”, explica do Banco de Portugal.

Taxa de juro dos novos créditos à habitação

Desde fevereiro que a taxa de juro dos novos créditos à habitação em Portugal era inferior à taxa praticada pelos bancos da Zona Euro. Mas desde outubro essa dinâmica alterou-se e em dezembro registou o maior diferencial desde março de 2015.

Fonte: Banco de Portugal.

Os dados do Banco de Portugal revelam ainda que desde outubro que o custo financeiro de comprar casa em Portugal superou o custo na média dos países do euro: em dezembro, a taxa de juro média dos novos créditos à habitação em Portugal era 36 pontos base superior à taxa cobrada pelos bancos da Zona Euro.

Os números revelados pelo banco central apontam ainda para a contratualização de 16.156 milhões de euros de contratos de crédito à habitação em 2022, cerca de 5,8% acima dos números de 2021 e 42% acima dos empréstimos concedidos pela banca para a compra de casa em 2020.

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Fundadores do Instagram lançam app de notícias

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  • 2 Fevereiro 2023

Os fundadores do Instagram estão a lançar uma rede social de notícias. Combater a desinformação é um dos objetivos da app, cujo modelo de negócio vai ser publicidade, assinaturas e acordos editoriais.

Os criadores do Instagram, Kevin Systrom e Mike Krieger, anunciaram esta semana o lançamento de uma nova rede social. Trata-se da Artifact, uma app baseada em texto e que pretende posicionar-se como uma concorrente do Twitter, que utiliza a inteligência artificial (IA) para agregar notícias, de acordo com os interesses do utilizador. “Uma espécie de TikTok para texto“, caracteriza o Tech Crunch (acesso livre).

É um momento particularmente oportuno para nos focarmos no texto, devido à desinformação e à forma como consumimos notícias hoje”, justifica ao Financial Times (FT) Kevin Systrom, cofundador da Artifact. E é também “um momento particularmente oportuno na indústria de tecnologia, com a aquisição do Twitter por Elon Musk e o foco do Facebook no Metaverso”, prossegue.

Os dois sócios, que deixaram o Instagram em 2018, estão a trabalhar no projeto há dois anos, investiram “milhões na casa de um digito”, não têm financiamento externo e contam com sete funcionários. “O Instagram obviamente foi um sucesso desde o primeiro dia e conseguimos arrecadar dinheiro rapidamente”, prossegue Systrom ao FT. “Aprendi que tanto investidores como funcionários devem ser escolhidos com muita sabedoria. Temos muito dinheiro no banco, o nosso foco está principalmente na construção de um ótimo produto que retenha [utilizadores]”, prossegue. Kevin Systrom e Mike Krieger, recorde-se, venderam o Instagram a Mark Zuckerber, dono do Facebook, em 2012 por mais de 700 milhões de euros.

A Artifact utiliza machine learning para selecionar os artigos que vai mostrar a cada utilizador, que tanto podem ser de sites como The New York Times, Vogue e Financial Times, como de blogues. Os conteúdos vão sendo servidos de acordo com o histórico de utilização.

O modelo de negócio estará assente em publicidade, para quem quiser aceder aos conteúdos de forma gratuita, mas também assinaturas e acordos com editores, explicou Systrom ao FT. A “lista de espera” para aceder ao Artifact ficou disponível na terça-feira. Os interessados, por enquanto apenas com com número de telefone dos EUA, podem inscrever-se aqui

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Banco de Inglaterra volta a subir taxa de juro em 50 pontos base para 4%

O banco central inglês segue a Fed e anunciou esta quinta-feira uma subida de 50 pontos base da taxa de juro da libra para 4%, ficando dentro das expectativas dos analistas.

O Banco de Inglaterra voltou a aumentar a taxa de juro da libra em 50 pontos base, colocando-a nos 4%, como resultado da taxa de inflação no Reino Unido continuar bem acima da meta de 2% — situou-se nos 10,5% em dezembro.

“A inflação global dos preços ao consumidor permanece elevada, embora seja provável que tenha atingido o seu pico em muitas economias avançadas, incluindo no Reino Unido”, refere a autoridade monetária liderada por Andrew Bailey em comunicado.

No entanto, Andrew Bailey refere que “é demasiado cedo declarar vitória, porque as pressões inflacionistas continuam presentes.” E, por essa razão, o Banco de Inglaterra não afasta, para já, o fim de novas subidas do preço da libra, salientando que “o Comité de Política Monetária ajustará a taxa bancária conforme necessário para devolver a inflação ao objetivo de 2% de forma sustentável a médio prazo, de acordo com o seu mandato.”

A entidade monetária de Inglaterra sublinha ainda que “os bancos centrais continuaram a apertar a política monetária, embora os preços de mercado indiquem reduções nas taxas de política mais à frente”.

Na reunião que terminou ontem, o Comité de Política Monetária do Banco de Inglaterra votou por uma maioria de 7-2 para aumentar a taxa bancária em 0,5 pontos percentuais, para 4%. “Dois membros preferiram manter a taxa bancária em 3,5%”, lê-se no comunicado.

O comunicado do Banco de Inglaterra sublinha ainda que a economia britânica tem estado sujeita a uma sequência de choques muito grandes e sobrepostos e que “a política monetária irá assegurar que, à medida que o ajustamento a estes choques tenha lugar, a inflação voltará aos 2% de forma sustentável a médio prazo.”

Sobre o mercado de trabalho, o Banco de Inglaterra refere que continua sustentado “pelos padrões históricos”, “embora tenha começado a abrandar e alguns indicadores de crescimento salarial tenham abrandado, a par de um declínio gradual da produção subjacente.”

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José Manuel Silva Nunes integra equipa de imobiliário da CMS

José Manuel Silva Nunes é o novo associado coordenador da CMS Portugal. O advogado vai integrar a equipa de imobiliário.

A CMS reforça a equipa de Imobiliário com a integração de José Manuel Silva Nunes. O novo associado coordenador conta com mais de 10 anos de experiência na área do imobiliário e transita da Gómez-Acebo & Pombo.

“Trata-se de reforçar a equipa com um profissional de excelência. Com o aumento da procura por parte dos clientes, a vinda do José para uma equipa que, ao dia de hoje, já conta com advogados de enorme qualidade, vem aumentar a nossa capacidade de resposta”, sublinhou João Pinheiro da Silva, sócio que coordena a área de Imobiliário da CMS.

José Manuel Silva Nunes é licenciado em Direito e tem um mestrado Forense pela Universidade Católica Portuguesa. Conta, também, uma pós-graduação em Direito do Urbanismo e da Construção pela Universidade de Lisboa.

“É com enorme expectativa que abraço este novo projeto: o desafio de poder trabalhar em grandes operações, numa equipa com uma perspetiva global do mercado. Estar numa sociedade com o alcance internacional da CMS é motivo de entusiasmo por si só”, notou José Manuel Silva Nunes.

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Depósitos nacionais são os menos rentáveis da Zona Euro

A taxa de juro de novos depósitos a prazo de particulares atingiu 0,35% em dezembro, é a mais baixa remuneração entre os países da área do euro.

Os bancos nacionais continuam a pagar muito pouco pelas poupanças das famílias alocadas em depósitos a prazo.

De acordo com informação divulgada esta quinta-feira pelo Banco de Portugal, a taxa de juro de novos depósitos a prazo de particulares atingiu os 0,35% em dezembro de 2022, a mais baixa da área do euro.

Fonte: Banco de Portugal

Segundo o banco central, “em 2022, o montante de novos depósitos a prazo de particulares foi de 49.393 milhões de euros (43.016 milhões em 2021), remunerados, em dezembro, a uma taxa de juro média de 0,35% (0,04% em dezembro de 2021).”

O Banco de Portugal revela ainda que, “do montante dos novos depósitos constituídos, 88% foram aplicados em depósitos a prazo até um ano, remunerados, em dezembro, a uma taxa de juro média de 0,30% (0,04% em dezembro de 2021)”, trata-se de uma taxa de juro 4,5 vezes abaixo média praticada pelos bancos da Zona Euro (1,34%).

Para as empresas, os bancos têm-se revelados mais simpáticos, com a taxa de juro dos depósitos até um ano a situar-se nos 0,97%, percentagem acima da oferecida no final de 2021 (0,06%).

No ano passado, os novos depósitos a prazo de empresas totalizaram 21.513 milhões de euros, dos quais 96% foram aplicados em depósitos a prazo até um ano.

Os dados do Banco de Portugal revelam que a taxa de juro dos novos depósitos a prazo das empresas até 1 ano foi sistematicamente superior à praticada na área do euro, em particular durante 2020, ano em que a taxa média praticada na área do euro foi negativa.

No entanto, em agosto de 2022, “este comportamento inverteu-se e, desde então, a remuneração dos depósitos na área do euro tem superado as taxas praticadas em Portugal, com um diferencial crescente [0,05 pontos percentuais (pp) em agosto, 0,42 pp em setembro, 0,46 pp em outubro, 0,69 pp em novembro e 0,79 pp em dezembro]”, refere o banco central.

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Grupo britânico de rent-a-car entra em Portugal “guiado” pela MCoutinho

A multinacional Green Motion, especializada no segmento turístico, abriu a primeira estação de rent-a-car junto ao Aeroporto de Lisboa e prevê expandir em 2024 para o Porto e Faro.

A Green Motion, que está presente em cerca de 60 países com mais de 600 estações de rent-a-car, acaba de entrar no mercado português. A primeira estação abriu no Pior Velho, nas imediações ao Aeroporto de Lisboa.

No plano de expansão desta rede internacional focada no segmento de turismo, que terá o grupo MCoutinho a representar a marca de origem britânica em Portugal, está já a abertura de novas estações no Porto e em Faro em 2024.

Em comunicado, o CEO da Green Motion, Richard Lowden, evidencia “grande entusiasmo por [ter] conseguido abrir uma estação de referência em Lisboa”, prometendo “proporcionar uma experiência de viagem que tem permitido alcançar o ranking das maiores locadoras de veículos do mundo”.

“A aquisição do master franchise para Portugal enquadra-se na estratégia de expansão do portefólio de negócios do grupo na área da mobilidade”, justifica Paulo Pereira, responsável pela área da mobilidade do grupo MCoutinho, que no ano passado vendeu 12.522 automóveis novos e usados.

A aquisição do master franchise para Portugal enquadra-se na estratégia de expansão do portefólio de negócios do grupo na área da mobilidade.

Paulo Pereira

Gestor do grupo MCoutinho

Com um portefólio global de 20 marcas, o grupo de distribuição automóvel fundado em 1956 e sediado em Marco de Canaveses integra atualmente 1.069 colaboradores e terminou 2022 com um volume de negócios de 355 milhões de euros, 35% acima do registo obtido no ano anterior.

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Subida do preço das casas abranda para 13,5% no terceiro trimestre. Metro quadrado custa 1.492 euros

Entre julho e setembro, os preços das casas em Portugal subiram 13,5% face ao mesmo período de 2021. Lisboa continua a ser a cidade mais cara: 3.882 euros por metro quadrado.

As casas ficaram 13,5% mais caras no terceiro trimestre, com metro quadrado a custar 1.492 euros a nível nacional. Apesar disso, houve um abrandamento na subida em comparação com o mesmo trimestre de 2022. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), Lisboa continua no topo das cidades mais caras para comprar casa, com o metro quadrado a custar 3.882 euros, mais do dobro da mediana nacional.

Entre julho e setembro de 2022, o preço mediano de alojamentos familiares transacionados em Portugal foi 1.492 euros por metro quadrado, um valor que representa uma subida de 13,5% face ao terceiro trimestre de 2021, mas uma descida de 0,1% face ao segundo trimestre de 2022. Os números mostram uma desaceleração dos preços, depois de no segundo trimestre de 2022 a subida ter sido de 17,8%, diz o INE.

Analisando as 25 sub-regiões do país, o Algarve tem o metro quadrado mais caro do país (2.378 euros), à frente da Área Metropolitana de Lisboa (2.156 euros/m2), da Área Metropolitana do Porto (1.660 euros/m2). Contudo, em termos de evolução dos preços, na Região Autónoma dos Açores (+24,1%) e no Alentejo Litoral (+22,3%) foi onde os preços mais subiram.

Numa análise mais fina, filtrando por cidades, todos os 17 municípios com mais de 100 mil habitantes do Porto e Lisboa (com exceção de Santa Maria da Feira) registaram um preço de metro quadrado superior à mediana nacional, refere o INE. No topo, com tem sido habitual, está Lisboa, com o metro quadrado a custar 3.882 euros. Cascais (3.453 euros/m2) e Oeiras (3.072 euros/m2) são os únicos cujo metro quadrado supera os 3.000 euros.

Já em termos de evolução dos preços, foram dez os municípios onde os preços subiram mais do que a mediana nacional (13,5%). No topo aparece a Maia (+26,1% para 1.689 euros/m2), à frente de Vila Nova de Gaia (+24,2% para 1.699 euros/m2) e Matosinhos (+21,9% para 2.258 euros/m2).

Lisboa, por sua vez, viu os preços subirem apenas 8,3%, uma evolução abaixo da mediana nacional. Neste grupo, com taxas de variação homólogas abaixo da mediana nacional, incluem-se ainda Vila Franca de Xira (+13,2%), Porto (+12%), Amadora (+11,6%), Loures (+11,4%), Cascais (+10,9%) e Odivelas (+9%). O município de Guimarães registou a menor taxa entre os 24 municípios com mais de 100 mil habitantes (+2,6%).

Os dados publicados pelo INE permitem analisar a evolução dos preços nos últimos 12 meses terminados em setembro. Assim, é possível perceber que o preço mediano das casas foi 1.446 euros por metro quadrado (+3,1%) entre outubro de 2021 e setembro de 2022. Neste período, Lisboa foi também a cidade mais cara (3.785 euros por metro quadrado), enquanto Figueira de Castelo Rodrigo, na Guarda, foi a mais barata (171 euros por metro quadrado).

(Notícia atualizada às 11h40 com mais informação)

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Emirates voa de novo para Portugal para recrutar tripulação

Lisboa, Faro, Coimbra e Porto são as cidades onde a companhia aterra este mês para realizar Open Days para reforçar as suas equipas de tripulação de cabine.

A Emirates volta a aterrar em Portugal em busca de candidatos para reforçar a sua equipa de tripulação de cabina. Lisboa, Faro, Coimbra e Porto são as cidades que irão acolher em fevereiro os Open Days da companhia. O primeiro é no próximo dia 5, em Lisboa.

Depois de Lisboa (no Ramada Lisbon by Wyndham), segue-se a 7 de fevereiro o Open Day em Faro (Eva Senses Hotel), a 20 de fevereiro o de Coimbra (Tivoli Coimbra Hotel) e a 22 de fevereiro no Porto (HF Ipanema Porto 4).

Os interessados podem submeter uma candidatura online, o curriculum vitae (CV) atualizado e em inglês, assim como uma fotografia recente. No entanto, tratando-se de Open Days, “podem apresentar-se nos dias e locais indicados sem terem submetido a candidatura previamente. Para isso, basta levarem consigo os documentos necessários e garantir que chegam ao local antes da hora de início”, informa a companhia.

Ser fluente em inglês (conhecimento de outras línguas é valorizado), ter no mínimo 12.º ano de escolaridade e, pelo menos, um ano de experiência na indústria da hospitalidade são alguns dos requisitos exigidos.

“O candidato ideal terá de liderar com confiança e assumir o controlo na gestão dos serviços a bordo, nomeadamente no que se refere aos procedimentos de segurança”, destaca a Emirates. Toda a tripulação irá receber formação nas instalações da companhia aérea no Dubai.

Toda a tripulação da Emirates está baseada no Dubai e usufrui de um “pacote salarial distintivo”, que inclui um “salário isento de impostos, alojamento gratuito oferecido pela companhia, transporte gratuito de e para o trabalho, excelente cobertura médica, bem como descontos exclusivos em compras e atividades de lazer no Dubai”, elenca a companhia aérea.

A tripulação desfruta ainda “de benefícios de viagem para si e para as suas famílias e amigos, para todos os destinos para os quais a companhia aérea voa.”

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132 anos para a paridade de género. Como atalhar caminho?

  • Trabalho
  • 2 Fevereiro 2023

O que pode ser feito para acelerar essa paridade no local de trabalho?

Faltam 132 anos para assistirmos a uma paridade de género: o que pode ser feito para acelerar essa paridade no local de trabalho? Joaquim Almeida, diretor de recursos humanos da Fnac e Vânia Beliz, Sexóloga, vão apontar algumas questões e apontar caminhos possíveis. A moderação estará a cargo de Ana Marcela, Directora Executiva da Pessoas by ECO.

A Paridade como instrumento de promoção de diversidade no local de trabalho e de evitar a ‘fuga’ de talento? Quotas de promoção para mulheres: Sim, Não. Porquê? A Transparência salarial como fator de combate à desigualdade faz sentido? A Licença menstrual contribui para criar um ambiente de maior paridade no local de trabalho? A Igualdade passará por aumentar, para lá do definido na lei, das licenças parentais, para mulheres e homens?

Dia 7 de fevereiro às 12h.

Saiba tudo aqui

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Taxas Euribor escalam para novos máximos

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2023

Um dia depois de ter superado a barreira dos 3%, a Euribor a seis meses já vai em 3,029%, subindo mais 0,020 pontos e alcançando um novo máximo desde dezembro de 2008.

A taxa Euribor subiu esta quinta-feira a três, a seis e a 12 meses para novos máximos desde janeiro de 2009 no prazo mais curto e desde dezembro de 2008 para os dois prazos mais longos.

  • A Euribor a seis meses avançou para 3,029%, mais 0,020 pontos e um novo máximo desde dezembro de 2008. A média subiu de 2,560% em dezembro para 2,864% em janeiro, mais 0,304 pontos.
  • A Euribor a três meses subiu para 2,540%, mais 0,057 pontos, um novo máximo desde janeiro de 2009. A média avançou de 2,063% em dezembro para 2,354% em janeiro, ou seja, um acréscimo de 0,291 pontos.
  • A Euribor a 12 meses também subiu, ao ser fixada em 3,446%, mais 0,032 pontos, um novo máximo desde dezembro de 2008. A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,018% em dezembro para 3,338% em janeiro, mais 0,320 pontos.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Banco Montepio reduz spread mínimo do crédito à habitação para 0,8%

  • ECO
  • 2 Fevereiro 2023

Banco liderado por Pedro Leitão reduziu em 10 pontos base o spread mínimo do crédito à habitação, colocando o Montepio como a instituição com o spread mais baixo do mercado.

O Banco Montepio reduziu o spread mínimo no crédito à habitação para 0,8%, ao abrigo de uma nova campanha que recupera também a atribuição de 1% do valor contratado num cartão de descontos para usar na Worten.

Esta é a mais recente movimentação na guerra de spreads da banca, numa altura em que as taxas Euribor, indexante dos contratos de crédito à habitação, têm registado máximos da última década.

“A instituição quer continuar a ser parte da solução para as famílias e para os jovens em início de vida que, neste momento, procuram as melhores condições no crédito à habitação quando compram casa ou decidem transferir o crédito”, refere o presidente executivo do Banco Montepio, Pedro Leitão, em comunicado.

De acordo com o preçário atual do Montepio, os seus clientes podem contratualizar um crédito à habitação indexada a qualquer uma das taxas Euribor (a 3, 6 e 12 meses), acrescido de um spread entre 0,8% e 2,5%.

Com a redução em 10 pontos base do spread mínimo que constava no seu preçário, o Banco Montepio passa agora a ter o spread mínimo mais baixo do mercado. Seguem-se o Bankinter e o Eurobic, com spreads mínimos de 0,85%.

No entanto, para aceder ao spread mínimo de 0,8% do Banco Montepio é necessário não só apresentar uma situação financeira que o permita como também subscrever alguns serviços da instituição, como seja a contratualização dos seguros do crédito à habitação, uma cartão de crédito, uma conta ordenado ou ser membro da Associação Mutualista Montepio.

A subida das taxas Euribor tem encarecido as prestações de crédito à habitação das famílias que negociaram o empréstimo com taxa variável. O spread é o elemento da taxa de juro que acresce ao indexante. Por causa disso, os bancos estão a baixar o spread no crédito à habitação.

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Juros dos depósitos baixos? “Olhem para os Certificados de Aforro”, atira líder do Totta

CEO do Santander Totta explica que a subida das taxas de juro foi tão repentina que é normal que demore a refletir-se na remuneração dos depósitos. Castro e Almeida lembrou que há alternativas.

Se os juros dos depósitos estão baixos, há alternativas de poupança para as famílias portuguesas, avançou Pedro Castro e Almeida esta quinta-feira na apresentação dos resultados anuais do Santander Totta. “Olhem para os Certificados de Aforro”, atirou o CEO do Santander Totta, que já está a sentir alguma fuga de depósitos para o mais quente dos produtos de poupança do Estado neste momento.

Castro e Almeida explicou que a subida das taxas de juro foi tão repentina que é normal que demore a refletir-se num aumento da remuneração dos depósitos. “As taxas subiram muito de repente. É perfeitamente normal que comecemos a assistir agora à subida dos juros dos depósitos”, assegurou.

E deu até um exemplo com o preço dos jornais. “O preço do papel caiu em dois meses e ainda não vi isso refletido no preço do jornal”, atirou, considerando normal haver um período para o mercado se ajustar.

O gestor lembrou ainda que há um excesso de liquidez no sistema bancário. Por exemplo, o rácio de transformação (depósitos / empréstimos) está nos 80%. “A Caixa, que tem a maior quota de depósitos, é o banco com maior liquidez na Europa”, afirmou.

Mas há alternativas em Portugal para as poupanças das famílias portuguesas? “Há. Olhem para os Certificados de Aforro. Foram sete mil milhões da poupança dos portugueses no ano passado [para este produto do Estado], e 1,9 mil milhões só em dezembro”, contabilizou Castro e Almeida.

Aliás, os bancos já estão a sentir a concorrência dos certificados. “As reduções de depósitos que tivemos têm dois destinos: para amortizar o crédito à habitação e a segunda saída é Certificados de Aforro”, disse. Em relação às amortizações antecipadas de crédito, o Santander regista um aumento de 30% nos últimos meses, face àquilo que era habitual.

O Santander Totta registou lucros de 568,5 milhões de euros em 2022, uma subida de 90% em relação ao ano anterior, segundo anunciou a instituição esta quinta-feira.

(Notícia atualizada as 11h07)

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