Costa escusa adiantar se vai prestar declarações na comissão de inquérito à TAP

  • Ana Petronilho
  • 22 Maio 2023

Primeiro-ministro diz que Governo está "totalmente disponível" para prestar esclarecimentos e informações à CPI, mas recusa entrar em "especulações" sobre eventual ida ao Parlamento.

O primeiro-ministro reiterou esta segunda-feira não ter dado ordens para que o SIS recuperasse o computador do ex-adjunto Frederico Pinheiro e defendeu que a secreta não agiu fora da legalidade. Apesar de dizer que o Governo está “totalmente disponível” para prestar informações e esclarecimentos, não quis adiantar se vai, ou não, prestar declarações no âmbito da comissão parlamentar de inquérito (CPI).

No final da semana passada, após a audição do ministro das Infraestruturas, João Galamba, tanto o Bloco de Esquerda como a Iniciativa Liberal fizeram saber que vão chamar à CPI o primeiro-ministro.

Confrontado com essa possibilidade, António Costa diz que “tudo o que a CPI entenda de informações ou de esclarecimentos que o Governo deva dar, o Governo estará totalmente disponível para isso — é esse, aliás, o seu dever”.

No entanto, sobre uma ida presencial à comissão de inquérito, o primeiro-ministro disse não querer entrar em “especulações”, tendo em conta que o Parlamento ainda não enviou o pedido. “Não vamos entrar em especulações. A CPI não me pediu sequer para eu ir, como é que vou estar a responder se vou ou não vou. Cada coisa a seu tempo”, sublinhou António Costa.

Em declarações aos jornalistas à margem de um almoço comemorativo dos 25 anos da Expo 98, Costa frisou ainda que “não [teve] conhecimento prévio” da ação do SIS para a recuperação do computador do ex-adjunto. “Nem tinha de ter”, completou, dando como exemplo os ministros da Administração Interna nunca terem conhecimento prévio das operações da PSP.

“O SIS não me informou de nada, ninguém do Governo foi informado de nada, ninguém do Governo deu ordens e nem o SIS tinha de informar sobre coisa nenhuma, porque não é esse o nível de tutela. E qual a natureza da operação? Tratava-se de uma operação meramente corriqueira e, em regra, os serviços de informações não informam o primeiro-ministro sobre as operações antes de elas serem realizadas”, sustentou.

Em relação à controvérsia em torno dos seus contactos telefónicos com o ministro das Infraestruturas, o chefe do Executivo socialista referiu que o próprio João Galamba já disse que não lhe tinha atendido uma primeira tentativa de chamada, na noite de 26 de abril.

“Depois, eu mais tarde liguei-lhe e ele informou-me do ocorrido. Eu perguntei se era necessário fazer alguma coisa e ele disse-me que não. Disse-me que o caso já tinha sido comunicado ao SIS, à PJ e às autoridades e que tudo estava a correr”, contou.

O primeiro-ministro defendeu depois a tese de que, no âmbito dos patamares superiores dos serviços do Estado, “quando desaparece um documento classificado deve comunicar-se às autoridades, o que foi feito – e muito bem feito”.

“Em função da comunicação que as autoridades recebem, do contexto e da relevância que atribuem aos documentos, decidem se devem atuar – e atuaram nos termos da lei”, defendeu.

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Portugal é o país da OCDE que mais depende do banco central na dívida pública

Mais de 50% da dívida pública nacional está nas mãos do BCE. Trata-se de uma percentagem duas vezes superior à média dos 38 países da OCDE. Mais nenhum país tem uma dependência tão grande.

Entre os 38 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Portugal é o país mais dependente do seu banco central na gestão da sua dívida pública.

De acordo com os últimos dados da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP, 52% dos títulos de dívida pública nacional estão na mão do Banco de Portugal e do Banco Central Europeu (BCE). Trata-se de uma porção duas vezes superior à média verificada entre os países da OCDE, segundo o relatório “OECD Sovereign Borrowing Outlook 2023”, publicado esta segunda-feira.

Fonte: OCDE.

No entanto, Portugal antecipa que esta percentagem possa decair com o desenvolvimento da desalavancagem do balanço do BCE, através do processo de quantitative tightening, que tem em curso, segundo se lê no relatório da OCDE.

Para Portugal, esta dinâmica pode significar uma pressão acrescida sobre a gestão da sua dívida, dado que grande parte dos títulos hoje detidos pelo BCE e pelo Banco de Portugal terão de passar para outras mãos, nomeadamente para as carteiras de investidores estrangeiros.

Recorde-se, por exemplo, que em 2015, quando o BCE detinha cerca de 13% dos títulos da dívida pública, 43% do volume total estava nas mãos de investidores residentes e 44% dos títulos eram detidos por investidores estrangeiros. Atualmente, o peso dos investidores estrangeiros é de apenas 25%, o valor mais baixo desde, pelo menos, 2012. A mesma dinâmica sucede com os investidores residentes.

Segundo os últimos dados do IGCP, em janeiro, apenas 23% dos títulos de dívida nacional eram detidos por investidores a residir em Portugal — cerca de metade da percentagem registada em dezembro de 2013.

Todavia, o peso dos investidores nacionais terá subido ao longo do primeiro trimestre, como resultado da corrida aos Certificados de Aforro por parte das famílias. Entre janeiro e março, as famílias investiram mais de 9 mil milhões de euros das suas poupanças em Certificados de Aforro, cerca de 60 vezes mais do que os 150 milhões de euros registados no primeiro trimestre de 2022.

No relatório da OCDE, fonte do Governo revela que, nos últimos nove meses até outubro de 2022, o IGCP notou um aumento da procura pelos títulos de dívida pública por parte dos investidores nacionais e um decréscimo pelos investidores estrangeiros. A OCDE nota, por exemplo, que em 2022, a dimensão das ordens dos livros de dívida pública diminuiu em cerca de metade face a 2021, com o “IGCP a assistir a uma quebra nas grandes ordens de sindicação, maioritariamente provenientes de contas real money e de hedge funds.”

Relevante também na gestão da dívida pública é a redução do calendário de amortização da dívida emitida no último ano. Segundo a OCDE, a maturidade média da dívida de médio e longo prazo emitida em 2021 era de 14,2 anos e em 2022 baixou para 12,3 anos. Este ano, até março, o prazo de maturidade das novas emissões está nos 17,3 anos, segundo dados do IGCP, além de o custo da dívida emitida se ter fixado nos 3,5% – mais do dobro do preço contabilizado em 2022.

No inquérito que acompanha o relatório da OCDE, que foi preenchido até outubro do ano passado, o Governo referiu que “não [estava] a planear rever a estratégia de financiamento a longo prazo em termos de maturidades ou instrumentos de dívida devido às atuais condições de financiamento”.

Porém, já este mês, o ministro das Finanças, em despacho publicado em Diário da República, anunciou uma redução de 9,5 mil milhões de euros do limite máximo de emissões de obrigações e Bilhetes do Tesouro, como resultado da corrida aos Certificados de Aforro por parte das famílias no primeiro trimestre.

O relatório da OCDE revela também que o IGCP tem observado um crescente interesse por obrigações verdes por parte dos investidores. “Isso é sobretudo percetível em roadshows e em reuniões individuais”, refere fonte do Governo no mesmo relatório.

Apesar deste interesse — e de o governo português até ter inscrito no Orçamento do Estado elementos referentes ao financiamento público recorrendo a emissões sustentáveis –, Portugal ainda não emitiu qualquer obrigação soberana sustentável. Além de Portugal, a OCDE nota que também a Noruega está nesta situação.

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Há 73 ações para a proteção da biodiversidade. Próximo passo é “orçamentar e concretizar”, diz ICNF

O ICNF identificou 73 ações que visam acelerar a concretização das metas de biodiversidade para 2030, melhorar o estado de conservação dos valores naturais e orientar o investimento.

O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) percorreu o país durante o ano de 2022 em busca de contribuições para o desenvolvimento de uma estratégia nacional focada na conservação da biodiversidade. Assente em sete pilares, e fruto de sete sessões colaborativas, a entidade identificou 73 ações que visam melhorar o estado de gestão e conservação do capital natural em Portugal.

A apresentação dos resultados da “Missão Natureza ’22” decorreu esta segunda-feira, no Palácio de Queluz, dia em que se assinala o Dia Internacional da Biodiversidade. Para Nuno Banza, presidente do ICNF, identificadas as prioridades, o próximo passo “é orçamentar e preparar para que cada uma delas possa ser concretizada”.

Relembrando que, no ano passado, no âmbito da Convenção das Nações Unidas para a Diversidade Biológica (COP15), Portugal foi um dos países que subscreveu ao compromisso de proteger 30% dos ecossistemas terrestres e marítimos e ajudar os países mais pobres a alcançar esta meta através de um financiamento de 30 mil milhões de euros, até 2030, o responsável considerou que o levantamento destas ações poderá contribuir para a concretização das metas. “Só faz sentido fazer este trabalho se [as ações] acontecerem. E precisamos que aconteçam. Mais do que fazer uma apresentação, temos que agir”, frisou.

Para a recolha dos contributos, o ICNF contou com a ajuda de Lia Vasconcelos e José Carlos Ferreira, dois investigadores da FCT Nova que conduziram os trabalhos durante o ano de 2022. Nas sete sessões contributivas, que contaram com a participação de empresas, organizações ambientais, proprietários e administração pública, que aconteceram de norte a sul do país, foram identificadas ações que têm como objetivo ajudar a conservar e restaurar o capital natural, até 2030.

“Havia um grande desafio de ajudar o ICNF a delinear uma estratégia com base local. Procurámos perceber quais eram as ações mais inovadoras e emergentes, de acordo com os participantes”, explicou José Carlos Ferreira, durante a apresentação. “É muito importante que o ICNF tenha instrumentos adequados para implementar todas estas ações“.

Das 73 ações identificadas, a maioria (16) está destinada a aumentar a apropriação pública do património natural, isto é, ações que visem capacitar as entidades públicas e privadas na gestão de territórios, como parques naturais e áreas protegidas, através da formação de profissionais, programas de mapeamento de áreas e monitorização e cooperação entre setores regionais e nacionais.

Mas os participantes também reconheceram a necessidade de ser criado um mecanismo financeiro de contratualização para melhorar o estado de conservação do património e de estabelecer contratos e programas a longo prazo, no mínimo 20 anos, para vigiar e controlar espécies exóticas invasoras.

A nível de apoio à atividade económica e a compatibilização com a biodiversidade, o ICNF apurou que deve ser assegurado financiamento para os agentes económicos que exerçam atividades económicas ligadas à floresta, seja a produção de bens alimentares, materiais ou de regulação.

Além disso, existe uma necessidade de reforçar a cooperação internacional, tendo o ICNF defendido a realização de uma cimeira ibérica para a conservação da natureza e biodiversidade e, na área da inovação do investimento em biodiversidade, o desenvolvimento de um mecanismo plurianual de financiamento por parte do Fundo Ambiental.

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PJ faz novas buscas no caso do desaparecimento de Madeleine McCann

  • ECO
  • 22 Maio 2023

Polícia Judiciária está a fazer buscas na barragem de Arade, a cerca de 50 quilómetro da Praia da Luz, no Algarve, no âmbito da investigação do desaparecimento de Madeleine McCann.

A Polícia Judiciária está a fazer buscas na barragem de Arade, a cerca de 50 quilómetro da Praia da Luz, no Algarve, no âmbito da investigação do desaparecimento de Madeleine McCann. As buscas foram solicitadas pelas autoridades alemãs.

Segundo avançou a SIC, as buscas vão estender-se pelo menos até quarta-feira, principalmente na zona de terra e só 20% serão feitas nas margens da barragem, e será transportada maquinaria para o local

16 anos após o desaparecimento da criança britânica, podem estar em causa novas pistas do processo que está a ser levado a cabo pela Alemanha. Segundo as autoridades alemãs, Christian Brueckner, principal suspeito, poderá ser a chave para resolver o caso, quer pelas suas “características”, quer pelas características ao nível dos crimes sexuais.

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Governo espera reforço de verbas para os bairros digitais

  • Lusa
  • 22 Maio 2023

Secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa anuncia que "a meio do ano” Portugal deverá receber reforço de “mais de 30% dos 50 milhões de euros” para os bairros digitais.

O secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa anunciou esta segunda-feira “que a meio do ano” Portugal deverá receber, da União Europeia, um reforço de “mais de 30% dos 50 milhões de euros” inicialmente destinados aos bairros digitais.

Nós apresentamos uma proposta que vai para além dos 30% da proposta inicial que era de 50 milhões de euros para os bairros de comércio digital“, afirmou Mário Campolargo.

O secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, que falava aos jornalistas no final da apresentação Agenda Viana Digital, adiantou “que a meio deste ano possa estar concluído todo o esforço que Portugal está a acrescentar ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), especialmente no digital”.

Os projetos dos bairros comerciais digitais do PRR visam fomentar a coesão territorial e destinam-se a autarquias, empresas municipais e associações locais.

Os bairros comerciais digitais “são definidos como espaços urbanos contíguos, delimitados geograficamente, com elevada densidade de estabelecimentos de comércio e de prestação de serviços, incluindo HORECA [hotelaria, restauração e cafés], com uma estratégia comum de gestão suportada num ambiente tecnológico avançado”, pode ler-se no portal de perguntas frequentes disponível no ‘site’ do IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação.

O presidente da Câmara de Viana do Castelo adiantou que a Agenda Viana Digital, que contempla 28 medidas, vai entrar em discussão pública após ser submetida a reunião camarária.

O documento propõe medidas nas áreas da vida urbana, mobilidade e energia, economia e trabalho, conhecimento e educação, cultura e criatividade, desporto e vida saudável e respostas sociais e, cria o conceito de espaços digitais descentralizados nas freguesias.

“Queremos construir uma agenda que seja interpretada e receba os contributos de todos, desde instituições, juntas de freguesia, tecido empresarial e sociedade civil, e que seja assimilada por todos”, sublinhou Luís Nobre.

O secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa destacou os projetos apresentados na sessão, já em funcionamento, como o Sirene, numa parceria entre a Câmara, a PSP e os bombeiros que utiliza georreferenciação para mapear os acidentes de viação que ocorrem na cidade e que permite “fazer a gestão urbana de forma mais validada por dados”, e disse que o objetivo é estender esse trabalho “ao consumo da água, eletricidade e a todos os ramos da atividade pública local”.

“Este mapeamento permite uma leitura rápida de toda a situação. Se isso for replicado por outras zonas do país termos um mapeamento nacional nas várias áreas”, disse Mário Campolargo, que classificou Viana do Castelo como um concelho “precursor no generalizar de plataformas digitais”, apontando a área do urbanismo, onde há 13 anos é possível submeter os projetos urbanísticos através do digital.

Apontou ainda a Viana + Acessível, uma aplicação móvel desenvolvida em articulação entre o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) e o município.

Esta aplicação “pretende apoiar todos os cidadãos com mobilidade reduzida de forma temporária ou permanente, informando-os das rotas mais adequadas desde a sua localização atual até a um dado destino pretendido.

A aplicação “potencia uma mobilidade inclusiva e acessível na cidade de Viana do Castelo“, não só a pessoas com mobilidade reduzida, mas ainda aos turistas que visitam a cidade.

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Universidade do Porto acelera projetos e startups na área da saúde

O WARM: Worldwide Accelerators Rally at Matosinhos é organizado pelo Resolve-Health 2.0, um programa de aceleração de projetos e startups na área da saúde da Universidade do Porto.

O Terminal de Cruzeiros de Leixões recebe no dia 25 de maio o evento “WARM: Worldwide Accelerators Rally at Matosinhos, que tem como objetivo acelerar projetos e startups na área da saúde e dar a conhecer as melhores práticas na transição de tecnologias em saúde para o mercado.

O evento contará com apresentações sobre os desafios e as melhores práticas na transição de tecnologias em saúde para o mercado, testemunhos de startups apoiadas pelos programas e um painel sobre como tornar uma tecnologia atrativa para investidores, empresas e entidades de financiamento.

Várias startups de saúde e biotecnologia vão marcar presença no evento e terão a oportunidade de contactar com os diferentes intervenientes do ecossistema empreendedor, num evento em que se espera a participação de 200 pessoas.

Maribel Berges (Affirma Biotech), Marta Cerejo (Nova School of Science and Technology), Bárbara Gomes (Laboratório colaborativo AccelBio), Hugo Prazeres (Resolve-Health/i3S), Marta Passadouro (EIT Health Portugal), Sara Rocha (iLoF), Joana Carrilho (Porto4Ageing / EIT Health U.Porto) e André Albergaria (i3S) são alguns dos oradores que vão subir ao palco do “WARM: Worldwide Accelerators Rally at Matosinhos.

O evento é gratuito e é organizado pelo Resolve-Health 2.0, um programa de aceleração de projetos e startups na área da saúde inserido no i3S, na Universidade do Porto.

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Academia Próxima Geração quer formar mais 30 jovens para serem cidadãos políticos

Até às próximas eleições legislativas de 2026, a Próxima Geração pretende qualificar 1.000 jovens, desafiando-os a serem ativos na sociedade civil ou na política partidária.

Depois de ter formado 52 jovens entre os 16 e os 30 anos nas duas primeiras edições, a Próxima Geração está de volta para formar mais 30 jovens, com o objetivo de envolvê-los no panorama político nacional e internacional. As candidaturas para a terceira edição da academia, que irá realizar-se entre setembro e novembro, decorrem até 15 de junho.

“Depois do sucesso das duas primeiras edições, é com grande entusiasmo que abrimos as candidaturas para mais um programa, confiantes de que estamos no caminho certo para ajudar a construir uma geração de participantes ativos na política e na sociedade civil. A Academia conta já com assinaláveis casos de sucesso, com alguns dos participantes das edições anteriores a envolverem-se em projetos como uma candidatura às Eleições Europeias de 2024, a discussão de uma nova política pública sobre desperdício alimentar com os grupos parlamentares na Assembleia da República ou a criação de uma Associação de Bairro, onde o foco se centra na melhoria da qualidade de vida dos moradores”, comenta Ricardo Marvão, diretor executivo da Próxima Geração.

“O nosso programa foi precisamente desenhado para promover a participação ativa dos jovens na sociedade e nas instituições locais, regionais, nacionais e europeias. Queremos continuar a formar jovens e a somar casos de sucesso, promovendo o acesso e a partilha de ideias, acreditando que, desta forma, podemos construir um melhor sistema democrático em Portugal”, acrescenta, em comunicado.

Chegada a Portugal em 2022, esta academia proporciona uma formação contínua ao longo de dez semanas, fornecendo as ferramentas necessárias para que os jovens participantes possam responder aos desafios políticos e sociais do futuro. O programa é destinado a todos os jovens entre os 16 e os 30 anos, independentemente da sua formação, ocupação, naturalidade e ideologia ou experiência política, com o foco desta formação a incidir em temáticas como liderança pessoal, propósito público, ética e valores, sempre de um ponto de vista pluripartidário.

Esta terceira edição, que irá realizar-se entre os próximos meses de setembro e novembro, irá passar por novos locais, depois de outras edições terem conhecido regiões como Cascais, Fundão, Ourém, Campo Maior, Évora, Peniche ou Porto, com convidados de destaque tais como o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o anterior primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.

Até às próximas eleições legislativas de 2026, a Próxima Geração pretende qualificar 1.000 jovens, desafiando-os a serem ativos na sociedade civil, na política partidária, nas associações e movimentos de bairro e até no Parlamento. Além de Portugal, a rede Apolitical Academy conta com seis academias em países com contextos políticos diferenciados: Suécia (desde 2016), África do Sul, Cáucaso (desde 2021), Portugal, Paraguai (desde 2022), e Alemanha (desde 2023), e já formou mais de 350 jovens políticos em cinco anos.

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Ex-coordenador da PJ Dias Santos condenado a seis anos de prisão no processo Aquiles

  • Lusa
  • 22 Maio 2023

O ex-coordenador de investigação criminal da Polícia Judiciária Carlos Dias Santos foi hoje condenado a seis anos de prisão por adesão e auxilio a organização criminosa no âmbito do processo Aquiles.

O ex-coordenador de investigação criminal da Polícia Judiciária (PJ) Carlos Dias Santos foi condenado a seis anos de prisão por adesão e auxilio a organização criminosa no âmbito do processo Aquiles.

O acórdão proferido no Juízo Central Criminal de Lisboa foi, segundo a presidente do coletivo de juízes, Marisa Arnedo, “basicamente igual” à decisão tomada em junho de 2021 e que tinha sido entretanto declarada nula pelo Tribunal da Relação de Lisboa, por irregularidades na notificação a todos os arguidos de alterações aos factos constantes da acusação.

Carlos Dias Santos foi, contudo, novamente absolvido dos crimes de tráfico de droga agravado e de associação criminosa, entre outros.

Neste novo acórdão, o ex-inspetor chefe da PJ Ricardo Macedo foi também absolvido dos crimes de tráfico de droga agravado, associação criminosa, corrupção com vista ao tráfico e corrupção passiva para ato ilícito.

As penas mais pesadas foram aplicadas a dois dos 27 arguidos, que foram condenados a uma pena única de 14 anos de prisão.

No total, e à semelhança da decisão de junho de 2021, registaram-se 16 condenações (seis das quais a penas suspensas) e 11 absolvições.

À saída do tribunal, Melo Alves, advogado de Carlos Dias Santos, disse que vai recorrer desta condenação do ex-coordenador da PJ para a Relação e para o Tribunal Constitucional.

No acórdão de 2021, mantido praticamente na íntegra, o tribunal já tinha entendido que Carlos Dias Santos “agiu com dolo direto, tem culpa de grau muito elevado, fez toda a sua carreira na PJ e esteve maioritariamente na investigação e no combate ao tráfico de droga, chefiou e coordenou” e, apesar de estar aposentado, “mantém direitos e deveres”, não mostrando, durante o julgamento “resquícios de arrependimento”.

Segundo a acusação, em outubro de 2006 a PJ já dispunha de informações que evidenciavam “fortes suspeitas” de ligações de Carlos Dias Santos a uma rede de traficantes de droga colombiana.

Para o Ministério Público, Dias Santos e Ricardo Macedo, além de darem informações às organizações criminosas que protegiam, através dos contactos com os pretensos informadores, por vezes recebiam informações das mesmas organizações sobre o tráfico desenvolvido por organizações concorrentes

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Juízes afinal têm quatro candidatos a cargo de Procurador Europeu

Depois do alerta da ministra, o Conselho Superior apresenta mais quatro nomes de juízes para o cargo, incluindo Carlos Alexandre. Ministério Público continua apenas com um.

O Conselho Superior da Magistratura anunciou que, afinal, não é só Carlos Alexandre o candidato ao cargo de Procurador Europeu. No passado dia 12 de maio, o órgão que tutela os magistrados, fez convite a toda a magistratura. E os candidatos acabaram por ser quatro: não só ao juiz que até aqui esteve no chamado Ticão, mas também a juíza Catarina Vasco Pires, Filipe Vilarinho Marques e Vítor Leitão Ribeiro. Desta feita, os candidatos a este cargo, que será ocupado por José Guerra até julho, são cinco: estes quatro juízes e apenas um procurador, José Ranito, depois do ‘finca pé’ da PGR ao recusar a selecionar mais candidatos.

“Este convite surgiu na sequência de informação remetida pelo Ministério da Justiça, depois da desistência dos dois candidatos propostos em procedimento anterior”, explica o CSM. “O prazo para apresentação de candidaturas terminou no passado dia 19 de maio. O Conselho Permanente do CSM, através da sua secção de Assuntos Gerais, validou quatro candidaturas apresentadas e comunicou-as, de imediato, à senhora ministra da Justiça”, diz a mesma nota.

Outro dos candidatos para substituir José Guerra no cargo europeu é o procurador José Ranito, que foi responsável pela acusação à queda do BES.

O processo de candidatura a procurador europeu reunia a 19 de abril apenas dois candidatos, um por cada conselho: o procurador José Ranito, pelo Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), e o juiz Ivo Rosa, pelo Conselho Superior da Magistratura (CSM). Mas Ivo Rosa acabou por desistir.

O magistrado justificou que foi nomeado como juiz do coletivo para um caso que decorre no Tribunal Penal Internacional, em Haia, e que deverá estender-se até 2024. Assim, caso fosse eleito estaria impedido de iniciar a função de procurador europeu já a partir de julho deste ano.

Em meados de fevereiro, o Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR) veio dizer que têm de existir no mínimo três candidatos para o cargo, acrescentando que o número ideal seria de seis.

A semana passada, o Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), liderado por Lucília Gago, rejeitou pela segunda vez abrir concurso para selecionar candidatos ao cargo de procurador europeu, após o Ministério da Justiça ter solicitado a indicação de mais nomes face à falta de candidaturas.

Por isso, o Ministério da Justiça (MJ) tinha pedido ao Conselho Superior da Magistratura e ao Conselho Superior do Ministério Público para escolherem mais candidatos ao cargo de procurador europeu, depois da desistência do juiz Ivo Rosa. Pedido que foi acatado pelo CSM, mas não pelo Conselho Superior do Ministério Público, liderado por Lucília Gago.

Esta quinta-feira, também o comissário europeu com a pasta da Justiça, Didier Reynders, insistiu no parlamento português para que Portugal indique três candidatos a procurador europeu.

O magistrado português José Guerra – que exerce o cargo até julho – foi indicado pelo Governo para o cargo de procurador europeu depois de ter sido selecionado em primeiro lugar pelo CSMP, mas após um comité europeu de peritos ter considerado Ana Carla Almeida como melhor candidata para o cargo.

O Governo esteve desde então – ainda no mandato da ex-ministra a Justiça, Francisca Van Dunem – no centro de uma polémica, sobretudo por ter transmitido dados errados numa nota ao Conselho da União Europeia apensa ao currículo de José Guerra, ainda que a estrutura tenha corroborado a posição do executivo português de que os “lapsos” relativos à proposta de nomeação do magistrado para procurador europeu não interferiram com a decisão da sua nomeação.

Quem são os candidatos juízes?

  • Juiz de Direito Carlos Manuel Lopes Alexandre, colocado no Tribunal Central de Instrução Criminal há cerca de 19 anos. Graduado para promoção como Juiz Desembargador em setembro de 2023.
  • Juiz de Direito Filipe César Vilarinho Marques, atualmente em comissão de serviço judicial no Tribunal de Contas (desde 15 de julho de 2021).
  • Juiz Desembargador Vítor Manuel Leitão Ribeiro no Tribunal da Relação de Lisboa, atualmente em comissão de serviço como Inspetor do Conselho Superior da Magistratura (desde maio de 2015).
  • Juíza de Direito Catarina Isabel Vasco Pires, atualmente colocada no Juízo Central Criminal de Sintra (desde setembro de 2022).

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Cavaco quis “alimentar frenesim” da direita para criar “crise política artificial”, diz Costa

Chefe de Governo considera que a intervenção de Cavaco quis "alimentar o frenesim" da direita, que, segundo António Costa, pretende " criar o mais rapidamente possível uma crise política artificial".

O primeiro-ministro considera que a intervenção do antigo Presidente da República Aníbal Cavaco Silva serviu para “alimentar o frenesim” da direita, que, segundo António Costa, pretende “criar o mais rapidamente possível uma crise política artificial”.

António Costa sublinhou que o antigo líder dos social-democratas é um “profundo conhecedor dos ciclos económicos”, pelo que “percebe bem a dinâmica em que estamos”. “A economia está a dar a volta às grandes dificuldades que teve que enfrentar, com a pandemia, com o início da guerra e com a inflação”, assegura o primeiro-ministro.

Portanto, [Cavaco Silva] foi alimentar aquele frenesim em que a direita portuguesa agora está de querer criar o mais rapidamente possível um crise política artificial, de forma a que os portugueses sintam, como têm direito a sentir, os benefícios desta recuperação económica”, afirmou o chefe de Governo, em declarações transmitidas pelas televisões, à margem do almoço comemorativo dos 25 anos da Expo 98.

Além disso, o chefe de Governo acusou ainda Cavaco Silva de despir o “fato institucional” e de “estadista” para “vestir a t-shirt de militante partidário” e fazer um “discurso inflamado para animar as suas hostes partidárias”, atirou, sublinhando que não se sente “beliscado” pelas palavras do antigo Presidente da República.

A reação de António Costa surge depois de este fim de semana, durante um encontro de autarcas de sociais-democratas, Cavaco Silva ter afirmado que o primeiro-ministro “perdeu a autoridade” e que o Executivo passa “os dias a mentir”. O ex-Presidente da República sugeriu ainda a Costa que se demitisse e garantiu que Montenegro está preparado para liderar o país.

Para o primeiro-ministro, apenas “uma crise política poderia interromper a dinâmica” da economia. Costa fez ainda referência aos dados do emprego “em máximos históricos”, bem como ao facto de os “rendimentos começarem a melhorar” a a inflação a “baixar” e ao facto de Portugal ter sido o segundo país da UE que mais cresceu em cadeia no primeiro trimestre de 2023.

Questionado sobre as recentes revelações feitas na comissão parlamentar de inquérito à TAP, nomeadamente sobre as acusações de agressão mútuas entre o antigo adjunto do ministro das Infraestruturas e as assessoras de João Galamba, bem como a recuperação do computador de Frederico Pinheiro, António Costa desvaloriza e recusa que aja “contradições”.

Um episódio por muito deplorável que seja não se torna no principal problema do país”, afirma Costa, sublinhando que é preciso “focar no que é importante e essencial”. “O Governo está em plena atividade a executar o seu programa e a execução está a dar bons resultados”, conclui.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h56)

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Fisco alerta para reembolsos de IRS “em tratamento” por falta de IBAN

  • Lusa
  • 22 Maio 2023

As liquidações do IRS de 2022 que estão "em tratamento" são aquelas em que os contribuintes não registaram um IBAN ou o mesmo não se encontra válido.

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) disponibilizou, no Portal das Finanças, liquidações do IRS de 2022 que estão “em tratamento”, o que indica que os contribuintes não registaram um IBAN ou o mesmo não se encontra válido.

Num comunicado divulgado no portal, a AT disse que “está a desenvolver esforços para que o pagamento dos reembolsos de IRS seja efetuado em prazo substancialmente mais reduzido do que aquele que lhe é legalmente imposto (até 31 de agosto, se a declaração de rendimentos for entregue dentro do prazo legal)”.

Por isso, “foram disponibilizadas no Portal das Finanças as liquidações de IRS/2022 que estão ‘em tratamento’, dado não ter sido indicado IBAN na declaração de IRS ou porque o IBAN aí indicado não se encontra válido”, de acordo com a mesma nota.

A AT disse que para que “os contribuintes com liquidações nessas condições possam receber o seu reembolso por transferência bancária, reduzindo assim o prazo de pagamento”, é dada a possibilidade de “indicarem ou alterarem o seu IBAN no cadastro da AT ou, nas situações em que exista informação de IBAN válido, autorizem receber o reembolso nessa conta bancária, através de autenticação no Portal das Finanças na opção: Cidadãos > Serviços > Situação Fiscal-Pagamentos > Reembolsos e indicar/atualizar o seu IBAN”.

Por outro lado, no caso de a “liquidação pertencer a um agregado, a autorização para a utilização do IBAN de cadastro, para o pagamento do reembolso de IRS/2022, é efetuada por ambos os titulares de rendimentos com as credenciais de acesso ao Portal das Finanças”.

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Uma nova fusão à vista? Allen & Overy e Shearman & Sterling ponderam união

Caso avance a fusão entre a Allen & Overy e a Shearman & Sterling, será a terceira maior sociedade de advogados do mundo com um volume de negócios combinado superior a 3,6 mil milhões de dólares.

A Allen & Overy e a Shearman & Sterling confirmaram que estão a pensar fundir-se, avançou o jornal espanhol Expansión. Com esta fusão seria criada a terceira maior sociedade de advogados do mundo com um volume de negócios combinado superior a 3,6 mil milhões de dólares.

Sob o nome de Allen Overy Shearman Sterling (A&O Shearman), caso esta fusão avance o escritório terá 3.900 advogados e 800 sócios em 49 escritórios. O Expansión refere que os escritórios estão em negociações e que o processo culminará com a votação, dentro de alguns meses, dos sócios de ambas as firmas.

Atualmente, a Allen & Overy, com sede em Londres, possui cerca de 3.000 advogados e no último ano fiscal apresentado teve um volume de negócios de mais de 2,65 mil milhões de dólares em todo o mundo. Já a Shearman & Sterling, com sede em Nova Iorque, teve um volume de negócios de pouco mais de mil milhões de dólares em 2021 e conta com mais de 700 advogados.

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