Albufeiras com média de 80% de armazenamento de água e três com menos de 20%

  • Lusa
  • 17 Maio 2023

As albufeiras estavam a meio deste mês com uma média de armazenamento de 80%, tendo o volume total descido 1,03% face à semana anterior.

As albufeiras estavam a meio deste mês com uma média de armazenamento de 80%, tendo o volume total descido 1,03% face à semana anterior, com três a menos de 20%, segundo o Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos.

De acordo com o boletim semanal do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH), das 76 albufeiras monitorizadas em Portugal continental, 48 estavam, na segunda-feira (15 de maio) com um volume de armazenamento entre 81% e 100%.

Oito albufeiras tinham a sua capacidade entre 61% e 80%, seis estavam a meio (51% a 60%), oito estavam entre 41% e 50% e três com 21% a 40% do volume total armazenado.

Em situação crítica estavam as albufeiras de Campilhas e Monte da Rocha, ambas na bacia hidrográfica do Sado, com, respetivamente, 12% e 10% da sua capacidade, e Ribeiras do Barlavento algarvio, com 13% do volume total armazenado.

Segundo o SNIRH, das 15 bacias hidrográficas monitorizadas, 12 estavam, na segunda-feira, com armazenamento de água acima da média e três baixo.

Das albufeiras monitorizadas, 63% apresentavam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 8% inferiores a 40%.

Os armazenamentos na primeira quinzena de maio por bacia hidrográfica apresentaram-se superiores às médias de armazenamento do mês de maio (1990/91 a 2021/22), exceto para as bacias do Mondego, Sado, Ribeiras da Costa Alentejana Mira, Arade e Ribeiras do Barlavento.

No final de abril, das 60 albufeiras monitorizadas, 35 apresentavam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e seis inferiores a 40%.

A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.

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Pedido de Registo Criminal indisponível na Loja de Cidadão das Laranjeiras

Devido às novas obras na Loja de Cidadão das Laranjeiras, alguns serviços ficaram indisponíveis como o pedido ou levantamento de Certificado de Registo Criminal.

No passado dia 15 de maio arrancaram novas obras na Loja de Cidadão das Laranjeiras. Apesar de continuar em funcionamento, alguns serviços ficaram indisponíveis como o pedido ou levantamento de Certificado de Registo Criminal.

“O balcão da Direção-Geral da Administração e Justiça (DGAJ) estará encerrado temporariamente. Se precisar de pedir ou levantar presencialmente um Certificado de Registo Criminal, ou de outro serviço desta entidade, deverá dirigir-se a um dos seguintes locais: balcão dos serviços centrais, no Campus da Justiça; Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, no Palácio da Justiça; e Espaços Cidadão“, explicam no site oficial.

A DGAJ relembrou ainda que podem pedir o Certificado de Registo Criminal online, mas apenas cidadãos portugueses com chave móvel digital ou cartão de cidadão com leitor.

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“Ontem éramos…Hoje somos”, afirma a Altice para apresentar a nova marca Meo Empresas

O Café Joyeux, o Cowork Lacs, o Simpli Coffee, o Pestana Hotel Group e a Amorim Cork são protagonistas da campanha através da qual a Altice apresenta a nova Meo Empresas.

A Altice Empresas passa esta quarta-feira, formalmente, a Meo Empresas. A marca “redefine a visão e posicionamento do segmento empresarial do grupo e agrega os recursos, o talento e a capacidade para ajudar as empresas na sua transformação”, explica a Altice.

“Com esta mudança damos início a um novo ciclo do segmento empresarial da Altice. Hoje, a Altice Empresas passa a Meo Empresas, uma marca que nasce preparada para dar resposta ao mundo de hoje e de amanhã. Uma marca preparada para um futuro cada vez mais tecnológico e digital. A Meo Empresas apresenta-se ao mercado e aos nossos clientes como resposta às suas necessidades. Queremos tornar a tecnologia mais acessível e humanizada a todas as empresas, quer sejam pequenas e familiares, PME ou multinacionais. Este caminho que estamos a construir na Altice é um caminho para o futuro, um caminho para o amanhã”, afirma Ana Figueiredo, presidente executiva da Altice Portugal, citada em comunicado.

Depois do relançamento da marca Altice e da Fundação Altice, chega então “o momento de potenciar a forma como a Empresa se endereça ao mercado empresarial, tirando partido das sinergias, dos recursos e do talento, em prol da transformação digital que o mundo pede e precisa”, prossegue o grupo.

A nova marca vai ser explicada, e comunicada, através da campanha “Ontem éramos…Hoje somos”, assinada pela Dentsu Creative. “De forma aspiracional e inspiradora, a campanha conta a história de como o mundo está a mudar para um mundo mais humano, digital, diferenciador e sustentável, como retratado no próprio claim da campanha: “Porque acreditamos que quanto mais humanizada, mais a tecnologia faz por todos nós. Ontem éramos Altice Empresas. Hoje somos Meo Empresas“, descreve a Altice.

No ar a partir desta quarta-feira, a campanha multimeios é constituída por um filme de manifesto de 75″, que declina em quatro filmes de 20”, que endereçam vários targets do segmento B2B. O Café Joyeux, o Cowork Lacs, o Simpli Coffee, o Pestana Hotel Group e a Amorim Cork são também protagonistas da campanha, através vídeos testemunhos.

Esta quarta-feira marca também a entrada da Meo Empresas no Metaverso do Meo, um espaço de realidade virtual desenvolvido pela agência de inovação Instinct. “Este novo espaço vai permitir aos utilizadores conhecer e explorar cada negócio, descobrindo as diferentes soluções existentes no portefólio da Meo Empresas, nomeadamente, soluções para gestão de frotas, gestão de resíduos e monitorização ambiental ou ainda, assistentes virtuais e soluções de realidade virtual entre outros”.

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Priberam aposta em IA para organizar conteúdos e combater desinformação

  • Lusa
  • 17 Maio 2023

"Monitio" é a primeira solução no mercado europeu a dar acesso a conteúdo multilingue com a opção da sua tradução. Para já, a plataforma será lançada em Portugal e Espanha.

A Priberam lança esta quarta-feira oficialmente em Madrid a plataforma Monitio, que, com recurso a inteligência artificial, monitoriza em tempo real os media de todo o mundo e traduz para inglês conteúdos em qualquer língua.

Criada pela Priberam no contexto de um projeto europeu, esta é a primeira solução neste mercado a dar acesso a conteúdo multilingue com a opção da sua tradução. Além disso, o Monitio integra ferramentas assistidas de verificação de factos até agora indisponíveis no mercado de monitorização de media“, salienta a Priberam em comunicado.

Para já, a plataforma será lançada em Portugal e Espanha, tendo as suas ferramentas sido testadas por jornalistas da emissora pública Deutsche Welle.

De acordo com a Priberam, o Monitio “organiza automaticamente milhares de artigos em grupos temáticos, para que os utilizadores obtenham uma visão geral de como o conteúdo se relaciona com tópicos específicos, pessoas, empresas, etc” e possam receber “informação mais aprofundada da sua indústria, mercados e concorrentes”.

“Estamos dedicados a desafiar e mudar o status quo da monitorização de media lançando uma plataforma inovadora no mercado”, afirma o presidente executivo (CEO) da Priberam, Carlos Amaral, citado no comunicado.

Assim, para além de combinar inteligência artificial (IA) e tecnologias linguísticas “para fornecer informações e relatórios melhores e mais fiáveis”, o Monitio inclui uma ferramenta de verificação de factos “para lutar contra a desinformação”.

É o nosso objetivo ajudar a lutar contra notícias falsas, uma vez que o número de afirmações falsas nas notícias, eventos ou sobre indivíduos de alto perfil ‘online’ está a aumentar todos os dias. Através de tecnologia de IA, oferecemos aos utilizadores do Monitio acesso a informações locais e globais mais abrangentes e menos tendenciosas,” salienta Carlos Amaral.

Segundo a Priberam, a verificação de factos assistida do Monitio foi desenvolvida em conjunto com a equipa do professor da Universidade de Cambridge Andreas Vlachos, “um perito na área da verificação de factos”.

Suportado por financiamento da União Europeia, ao longo dos últimos dois anos o Monitio tem estado a ser usado e desenvolvido em conjunto com um pequeno grupo de clientes líderes na Europa, para o preparar para o lançamento no mercado geral.

Em Portugal, o ISCTE MediaLab tem usado o Monitio desde 2021 e apresenta esta quarta-feira o seu caso de uso no Dia do Utilizador Monitio, em Madrid.

Citado no comunicado, Décio Telo, do ISCTE MediaLab, considera que “uma das funcionalidades mais poderosas da plataforma Monitio, que a distingue da concorrência, é a organização automática de milhares de artigos em grupos temáticos, com um alto nível de precisão e facilmente identificáveis numa excelente visão em árvore“.

Nos últimos dois anos, a plataforma tem sido desenvolvida e testada por uma colaboração pan-europeia entre a Priberam, a Deutsche Welle, a Universidade de Cambridge e a agência de relações públicas Scandinavian Communications.

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Cozinhar uma pizza italiana continua mais caro do que comprar uma pizza já feita

Para os italianos, fica mais em conta comprar uma pizza já feita do que optar por cozinhar uma pizza em casa. Custo de uma pizza Margherita caseira aumentou 19% em abril.

Uma pizza caseira continua a ser a opção mais cara para os italianos, em comparação com uma já feitaAurélien Lemasson-Théobald via Unsplash

Em Itália, o custo de cozinhar uma pizza Margherita voltou a subir em abril, em comparação com o mesmo mês do ano passado, ainda que as subidas dos preços da energia e do tomate estejam a aliviar, avança a Bloomberg. Optar por uma piza já feita fica mais em conta do que pôr as mãos na massa.

Entre o custo dos ingredientes e o da energia usada para alimentar um forno elétrico de cozinha, fazer uma pizza em casa era 19% mais caro em abril, em comparação com o mês homólogo, embora represente uma desaceleração face a março, segundo os cálculos da Bloomberg com base em dados oficiais. Para comparação, a taxa de inflação homóloga italiana em abril foi de 8,7%.

Em contrapartida, o preço de uma pizza já feita era 7,6% mais alto este ano, pelo que esta opção de compra é menos dispendiosa para os italianos, em comparação com uma pizza caseira, refere a agência. Significa que nem a queda do preço da energia no último mês, de 11,3%, conseguiu fazer com que a confeção de uma pizza caseira passasse a ser a opção mais barata.

Para chegar a estas conclusões, a Bloomberg analisou os preços dos ingredientes usados na preparação desta iguaria tradicional italiana, nomeadamente farinha, tomate, mozarela e azeite, e ainda o consumo de eletricidade necessário para cozinhar uma pizza num forno elétrico doméstico.

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Portugueses amortizaram 2,6 mil milhões no crédito da casa até março

  • ECO
  • 17 Maio 2023

Nos primeiros três meses do ano, as amortizações antecipadas pelas famílias dispararam 70% face ao mesmo período de 2022, num total de 2,6 mil milhões de euros.

O total de crédito à habitação concedido às famílias portuguesas encolheu no primeiro trimestre e, para tal, contribuiu bastante a amortização antecipada por parte das famílias. Estas dispararam 70% em comparação com o mesmo trimestre de 2022, atingindo 2,6 mil milhões de euros, avançou o Banco de Portugal ao Dinheiro Vivo.

O jornal nota que o supervisor tinha referido no Relatório de Estabilidade Financeira que as amortizações antecipadas eram responsáveis pela redução do montante total de empréstimos concedidos pelos bancos às famílias para a compra de casa, mas não tinha revelado valores absolutos. No final do ano passado, o stock era de 100,3 mil milhões; no final de março, a carteira consolidada passou a 97,9 mil milhões.

Além da subida das taxas de juro (90% do crédito estava indexado às taxas Euribor), o fenómeno também é explicado pela entrada em vigor em novembro passado de um decreto-lei que permite às famílias amortizar o crédito antecipadamente, sem pagar quaisquer impostos ou comissões.

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Roman Abramovich ocultou fortuna de 874 milhões no início da invasão à Ucrânia

  • ECO
  • 17 Maio 2023

Governo britânico concluiu que o oligarca russo, que também é cidadão português, ocultou 874 milhões de euros em offshores nas semanas que antecederam e sucederam a invasão da Ucrânia.

Roman Abramovich, o oligarca russo que também é o cidadão português mais rico do mundo, terá ocultado 760 milhões de libras (cerca de 874 milhões de euros) em estruturas offshore nas semanas que antecederam e sucederam a invasão russa à Ucrânia e antes de ter sido alvo de sanções do governo britânico. A notícia foi avançada pelo Público e a informação consta de uma circular do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido datada de 12 de abril.

O documento também refere Demetris Ioannides, que trabalhou com Abramovich durante os últimos 20 anos, com as autoridades britânicas a apontarem ser o “responsável pela criação das estruturas offshore obscuras” para o oligarca russo esconder parte da sua fortuna, avaliada em cerca de 8,5 mil milhões de euros no total, de acordo com a revista Forbes.

Roman Abramovich é português desde 30 de abril de 2021 ao abrigo da Lei da Nacionalidade, que concede a naturalização a descendentes de judeus sefarditas e cujo regime vai terminar no final deste ano. De acordo com uma investigação do Público, o empresário recebeu o passaporte português em setembro de 2021, isto é, cinco meses antes do início da guerra, e após ter sido emitido o seu cartão de cidadão.

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Concessionárias de estradas reclamam 523,4 milhões do Estado

Litígios entre concessionárias rodoviárias e o Estado atingiram 523,4 milhões de euros em 2022, mais 14,96% do que em 2021. Na saúde, valor estabilizou nos 59,5 milhões de euros.

Em 2022, o Estado mantinha um total de 991,8 milhões de euros em litígios nas parcerias público-privadas, mais 68,1 milhões do que em 2021. Em causa estão pedidos de compensação, indemnizações ou reposições do equilíbrio financeiro relativos a concessões nas estradas, linhas de comboio, aeroportos e hospitais. No pior cenário, é um valor extraordinário que o Estado terá de pagar junto de entidades privadas por causa destes contratos de longo prazo.

Os maiores problemas estão nas concessões rodoviárias: em 2022, as empresas privadas mantinham processos no valor de 523,4 milhões de euros, mais 14,96% do que em 2021, segundo o relatório da Conta Geral do Estado, publicado nesta terça-feira.

Na rodovia, o processo mais valioso era o pedido de reposição do equilíbrio económico da Autoestradas do Atlântico, no valor de 73,2 milhões de euros. Em causa estão os “alegados impactos negativos” na concessão Oeste (autoestradas A8 e A15) “associados à introdução de portagens na concessão da Costa de Prata (A17, A25, A29 e A44) e na concessão da Beira Litoral/Beira Alta (A25)”.

Também nas estradas, está identificado um risco de 377,5 milhões de euros relativo à resolução do contrato de subconcessão do Algarve Litoral (Nacional 125), depois da recusa do visto do Tribunal de Contas relativo a um aditamento. O Estado tem que pagar 18,6 milhões de euros, “no âmbito da execução (provisória) da decisão arbitral” associada à Rotas do Algarve Litoral.

A concessionária da Beira Interior (Scutvias) exige uma compensação de cerca de sete milhões de euros em 2021 por causa da introdução do novo modelo de descontos nas antigas SCUT. Para os anos seguintes, a concessionária da A23 reclama ainda o “pagamento de um valor [anual] a apurar com referência ao período entre 2022 e o fim do contrato de concessão”, em 2032.

No Norte, a Autoestradas do Norte Litoral (A27 e A28) exige cerca de 4,2 milhões de euros por causa da interpretação de uma cláusula no contrato de concessão. No Douro Litoral (A32, A41 e A43), a concessionária reclama 2,2 milhões de euros por causa do “indeferimento pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes do pedido de autorização da alteração do contrato de operação e manutenção”. Nota ainda para o pedido de 800 mil euros da concessionária da Via do Infante também por causa da interpretação de uma cláusula contratual.

Nos aeroportos, mantém-se o pedido de reequilíbrio financeiro da ANA, no valor de cerca de 214 milhões de euros “com fundamento na alegada redução das receitas da concessão devido às medidas de restrição do tráfego aéreo adotadas pelo Estado durante a pandemia”.

Na ferrovia, mantém-se o litígio de 194,9 milhões entre o Estado e o consórcio Elos por causa do cancelamento do contrato para a construção da linha de alta velocidade entre o Poceirão e Caia. O consórcio intentou uma ação para receber a indemnização mas ainda está a ser analisado o pedido do Estado de oposição à ação administrativa. Ainda nesta área, está por quantificar o valor dos dois pedidos de reequilíbrio financeiro da Metro Sul do Tejo, um por causa da perda das receitas da pandemia e outro devido ao aumento dos custos da eletricidade em 2022.

Na área da saúde, estão contabilizados 59,5 milhões de euros em riscos para o Estado. O montante está em linha com 2021 apesar de ter havido a resolução de litígios com o hospital de Braga (1,7 milhões de euros), o hospital de Loures (25,4 milhões de euros) e o hospital de Vila Franca de Xira (4,7 milhões de euros).

Por resolver está a situação no hospital de Cascais, onde o valor acumulado dos litígios é de 21,653 milhões de euros: 20,1 milhões de euros por conta dos impactos da Covid-19, 1,3 milhões de euros pela despesa com medicamentos antivirais entre 2018 e 2021 e ainda a contestação de uma multa contratual de 253 mil euros.

Apesar dos litígios, os encargos do Estado com as parcerias público-privadas caíram 12,1% em 2022, para 1.355,7 milhões de euros. Nas concessões rodoviárias, as despesas brutas caíram 5,9% e as receitas aumentaram 7,3%, com a recuperação do tráfego. Na saúde, o final das PPP em Vila Franca de Xira e em Loures baixou os encargos totais em 32,5%.

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Hoje nas notícias: Abramovich, Operação Babel e amortizações

  • ECO
  • 17 Maio 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Roman Abramovich, o cidadão português mais rico do mundo, terá escondido cerca 874 milhões de euros em estruturas offshore semanas depois da invasão russa à Ucrânia. Nos primeiros três meses deste ano, as amortizações de crédito à habitação pelas famílias portuguesas dispararam 70% face ao período homólogo, alcançando 2,6 mil milhões de euros. O presidente da Câmara Municipal de Gaia também foi constituído arguido na Operação Babel. Conheça estas e outras notícias nas manchetes nacionais desta quarta-feira.

Abramovich escondeu 874 milhões no início da invasão da Ucrânia

Roman Abramovich terá ocultado 760 milhões de libras (cerca de 874 milhões de euros) em estruturas offshore nas semanas que antecederam e sucederam a invasão russa da Ucrânia e antes de o empresário ter sido alvo de sanções por parte do governo britânico. O número foi apurado pelo próprio governo do Reino Unido e consta de uma circular do Ministério dos Negócios Estrangeiros datada de 12 de abril.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Famílias amortizam 2,6 mil milhões de euros no crédito à habitação até março

No primeiro trimestre deste ano, as amortizações feitas pelas famílias portuguesas dispararam 70% face ao período homólogo, totalizando os 2,6 mil milhões de euros, de acordo com os dados do Banco de Portugal. “Este é um desenvolvimento considerado normal num contexto de aumento acentuado do custo dos empréstimos e que é potenciado pelo diferencial significativo face às taxas de remuneração de depósitos, as quais têm aumentado de forma mais gradual”, realça o regulador.

Leia a notícia completa no Dinheiro Vivo (acesso livre).

Presidente da Câmara de Gaia também é arguido na Operação Babel

O presidente da Câmara Municipal de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, também foi constituído arguido no âmbito da Operação Babel, segundo o Observador. Em causa no processo estão alegados favorecimentos de militantes socialistas na área dos recursos humanos e de algumas empresas da autarquia. Durante as buscas a casa do autarca e ao gabinete camarário, foram-lhe apreendidos o telemóvel e documentação.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago).

Supermercados deixam de absorver aumento de preços dos produtores

O preço dos cereais nos produtores chegou a subir 70% no verão passado, mas os consumidores só notaram aumento de 16,4%. No entanto, desde março que os supermercados já deixaram de amortecer a inflação, passando o aumento dos preços nos produtores para os consumidores, revela o Jornal de Notícias com base numa ferramenta de monitorização dos preços dos alimentos desenvolvida pelo Eurostat.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

Governo disposto a avaliar correção na taxa de carbono

O Governo está disposto a apreciar as propostas apresentadas pelos representantes de aeroclubes, aeródromos e proprietários de pequenas aeronaves que têm como objetivo contribuir para a redação final da portaria relativa à taxa de carbono. A 1 de julho, a taxa vai passar a aplicar-se à aviação ligeira e ultraligeira, de desporto ou lazer, e pode implicar a duplicação do custo por hora de voo, entende o setor. Na segunda-feira, representantes setoriais reuniram com o ministro das Infraestruturas.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

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O dia em direto nos mercados e na economia – 17 de maio

  • ECO
  • 17 Maio 2023

Ao longo desta quarta-feira, 17 de maio, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Ex-funcionário da Apple acusado de roubar tecnologia para vender a empresa chinesa

  • Lusa
  • 17 Maio 2023

Justiça norte-americana acusou um antigo funcionário da Apple de roubar tecnologia para veículos autónomos desenvolvida pelo grupo tecnológico para vender a uma empresa chinesa.

A justiça dos Estados Unidos acusou um antigo funcionário da Apple de roubar tecnologia para veículos autónomos desenvolvida pelo grupo tecnológico para vender a uma empresa chinesa.

O Departamento de Justiça anunciou o indiciamento de Wang Weibao, de 35 anos, por roubo e tentativa de roubo de segredos comerciais, parte de um esquema para aceder e usurpar tecnologia da Apple utilizada em sistemas de veículos autónomos.

De acordo com o documento judicial, Wang trabalhou como engenheiro informático na empresa, que tem sede na Califórnia, entre 2016 e 2018. Durante esse período, ele teve acesso a bancos de dados acessíveis apenas a 2.700 funcionários em toda a empresa, que tem mais de 130.000 trabalhadores.

Os investigadores reviram o histórico de acessos de Wang nos arquivos da Apple um dia depois de ele ter deixado a empresa e descobriram que ele acedeu a “grande quantidade” de informação confidencial nos “dias anteriores à sua saída”.

“Infelizmente, vai sempre haver quem engana o sistema, roubando e lucrando com o fruto do trabalho dos outros. A acusação de Wang é apenas um exemplo”, disse o procurador Ismail Ramsey, num comunicado emitido pelo Departamento de Justiça.

Se for considerado culpado, Wang pode ser punido com pena máxima de dez anos de prisão e uma multa de até 250.000 dólares (230.000 euros), por cada acusação de roubo ou tentativa de roubo, lê-se na mesma nota.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • Joana Abrantes Gomes
  • 17 Maio 2023

No dia em que o ex-adjunto e a chefe de gabinete de João Galamba são ouvidos na CPI da TAP, o Eurostat divulga dados da inflação na Zona Euro, o BdP divulga resultados e há eleições na CAP.

A comissão de inquérito à TAP vai ser o centro das atenções esta quarta-feira, dia em que serão ouvidos Frederico Pinheiro, ex-adjunto do ministro das Infraestruturas, e Eugénia Correia, chefe do gabinete de João Galamba. Conheça este e outros assuntos que vão marcar o dia.

Comissão de inquérito à TAP ouve ex-adjunto e chefe de gabinete de Galamba

Frederico Pinheiro, ex-adjunto do ministro das Infraestruturas, é ouvido na comissão parlamentar de inquérito (CPI) sobre a gestão da TAP esta quarta-feira, às 14h. Pelas 17h, será ouvida a chefe do gabinete de João Galamba, Eugénia Correia. Estas audições foram requeridas na sequência dos episódios de alegada violência no Ministério das Infraestruturas, envolvendo Frederico Pinheiro, que foi despedido pelo ministro em abril e que acusou o governante de querer mentir à comissão. O caso levou ao pedido de demissão do próprio ministro, que depois foi rejeitado pelo primeiro-ministro, abrindo um conflito institucional entre António Costa e o Presidente da República.

Eurostat mede inflação em abril

O Eurostat publica esta quarta-feira os dados da inflação relativos ao mês de abril. De acordo com uma estimativa rápida divulgada anteriormente, nesse mês, a taxa de inflação homóloga da Zona Euro terá subido ligeiramente para 7%, após seis meses de recuos consecutivos.

Sonae apresenta resultados

Após o fecho da bolsa, a Sonae divulga os resultados relativos ao primeiro trimestre do ano. O grupo liderado por Cláudia Azevedo fechou 2022 com lucros líquidos de 342 milhões de euros, valor que traduz um aumento de 27,7% face a 2021 e que decorre, essencialmente, do encaixe extraordinário gerado com a venda de ativos.

Mário Centeno presta contas

Pelas 11h, o Banco de Portugal (BdP) presta contas relativamente ao exercício do ano passado, com a apresentação do relatório do conselho de administração. Em 2021, o supervisor obteve lucros de 508 milhões de euros, tendo pagado 406,5 milhões de euros em dividendos ao Estado.

CAP elege novo presidente

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) realiza hoje eleições para escolher os órgãos sociais para o mandato do triénio 2023-2026. Apenas uma lista vai a votos, liderada pelo ex-embaixador Álvaro Mendonça e Moura. Eduardo Oliveira e Sousa abandona a presidência da CAP, passando para a mesa da assembleia geral.

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