Oi acusa Pharol de fazer “alegações mentirosas e descabidas”
A Oi acusou a sua principal acionista de fazer "alegações mentirosas e descabidas" e está confiante de que o plano de recuperação judicial vai mesmo para a frente, com luz verde da Justiça portuguesa.
A Oi acusou a Pharol PHR 0,00% de fazer “alegações mentirosas e descabidas” que “não obtiveram respaldo em nenhuma jurisdição internacional” e mantém-se confiante de que a Justiça portuguesa, à semelhança de Holanda, Reino Unido e Estados Unidos, também vai dar luz verde à implementação do plano de recuperação judicial da companhia.
A informação faz parte de um comunicado remetido pela Oi aos jornais esta segunda-feira. Comunicado esse que surge depois de, na última sexta-feira, se saber que a Pharol avançou com um processo multimilionário contra a operadora, apesar de ser a sua principal acionista. A Pharol pede o arresto de ativos da Oi numa providência cautelar como forma de garantir o pagamento de uma indemnização a que diz ter direito. Em causa, um montante que pode rondar os dez mil milhões de euros, por causa da fusão falhada entre a antiga PT e a Oi.
“A Oi aguarda para os próximos dias a confirmação formal, pela Justiça portuguesa, do seu pedido de reconhecimento dos efeitos do plano de recuperação judicial do grupo Oi aprovado e homologado no Brasil. A Justiça portuguesa já reconheceu a jurisdição brasileira como a competente para processar a recuperação judicial da Oi. O plano, que tem como objetivo assegurar a viabilidade das recuperandas e futuro da Oi, foi aprovado pela imensa maioria dos credores e foi homologado em janeiro pela Justiça brasileira”, indica a operadora brasileira.
A companhia sublinha ainda que “a Justiça dos Estados Unidos já mandou aplicar a decisão brasileira que homologou o plano em todos os seus termos, como proteção a todos os credores”. “Na Holanda, da mesma forma, homologou-se o plano holandês, que espelha o brasileiro, também vendo aí a melhor forma de proteger os credores. O mesmo ocorreu no Reino Unido”, elenca.
Desta feita, na visão da Oi, “há expectativa positiva para decisão em Portugal, onde o pedido de reconhecimento do plano foi homologado nos mesmos moldes, até porque as alegações mentirosas e descabidas da Pharol não obtiveram respaldo em nenhuma jurisdição internacional”. “O plano, já reconhecido em diversas jurisdições, foi aprovado pela imensa maioria dos credores, cabendo à Oi apenas implementá-lo”, lê-se na nota enviada ao ECO.
“O foco do plano é a viabilidade e sustentabilidade das recuperandas e é a melhor forma de proteger a companhia, seus acionistas e credores”, conclui a Oi.
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