Sagres é patrocinadora da FPF até 2028

  • ECO
  • 19 Setembro 2022

A renovação do contrato foi assinada esta segunda-feira e engloba as seleções nacionais A, masculina e feminina, e sub-21. 

A Sagres renovou, até 2028, o patrocínio à Federação Portuguesa de Futebol. A renovação do contrato foi assinada esta segunda-feira e engloba as seleções nacionais A, masculina e feminina, e sub-21.

“É com enorme satisfação que renovamos o acordo com a FPF que permitirá que a nossa parceria vitoriosa ultrapasse os 30 anos consecutivos. Isto apenas é possível porque existe reconhecimento mútuo, objetivos comuns e, acima de tudo, valores comuns, tão característicos do futebol como da cerveja Sagres, como a portugalidade, a convivialidade, a igualdade e a inclusão, sem cerimónias para qualquer adepto”, diz Nuno Pinto de Magalhães, presidente do conselho de administração da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, citado no site da Federação.

“A nossa relação com a Sagres foi sempre determinante para definir a forma como a FPF se relaciona com os seus parceiros. Conceitos como a confiança, a fiabilidade, a lealdade, a durabilidade e a portugalidade ajudaram-nos, ao longo de quase 30 anos, a atingir os objetivos nas nossas diferentes áreas de ação. Acredito que todos os portugueses se revêm neste caminho que trilhámos juntos e que, agora, com grande satisfação, decidimos estender para os próximos seis anos. Utilizando uma expressão do futebol, vamos com a Sagres e vamos com tudo”, acrescenta Fernando Gomes, presidente da FPF.

A Sagres é o parceiro mais antigo da seleção, com a marca da Sociedade Central de Cervejas a assinalar, em 2023, os 30 anos de patrocínio à seleção A masculina. Em novembro e dezembro a seleção nacional masculina vai participar no Mundial de Futebol, no Qatar, e a seleção feminina está a disputar o apuramento para o Mundial 2023.

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Garrigues eleita Intellectual Property Firm of the Year em Portugal nos Global IP Awards

A sociedade de advogados Garrigues foi distinguida nos Global IP Awards como IP Firm of the Year em Portugal. "É um orgulho receber um um prémio tão prestigiado", refere o MP.

A sociedade de advogados Garrigues foi distinguida como IP Firm of the Year em Portugal nos Global IP Awards, concedidos pela World Trademark Review (WTR) e pela Intellectual Asset Management (IAM).

Os Global IP Awards reconhecem o desempenho nos casos jurídicos na área de propriedade intelectual, nas suas diferentes vertentes. A equipa de jornalistas e analistas de ambas publicações, com base nos E.U.A., Europa e Ásia, tiveram também em consideração o ponto de vista dos clientes, que avaliaram o trabalho desenvolvido pelas diferentes sociedades em cada uma das jurisdições.

“É um orgulho para o nosso escritório receber um prémio tão prestigiado e pela terceira vez. Esta distinção é também um claro reconhecimento por parte dos nossos clientes da dedicação, compromisso e esforço com que acompanhamos os seus assuntos, procurando sempre satisfazer as suas necessidades e expectativas, numa área tão relevante para a indústria e para o crescimento económico”, afirmou João Miranda de Sousa, sócio responsável dos escritórios da Garrigues em Portugal.

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Bloco de Esquerda diz que cálculos das pensões do Governo “são uma profunda aldrabice”

  • Lusa
  • 19 Setembro 2022

"O Governo mandou um papel que vale zero", disse Catarina Martins. Bloco vai requerer a audição do Grupo de Estudos e Planeamento da Segurança Social.

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) considerou esta segunda-feira que os cálculos das pensões que o Governo enviou ao Parlamento “são uma profunda aldrabice”, pelo que o partido vai requerer a audição do Grupo de Estudos e Planeamento da Segurança Social.

“Acho absolutamente inaceitável que o Governo tenha dito que precisava de cortar na evolução das pensões sem nunca mostrar cálculos. E depois de o BE exigir esses cálculos, ter mandado um documento para a Assembleia da República que é ele, também, mais um truque, mais uma aldrabice“, acusou Catarina Martins. Para a dirigente bloquista, “não são cálculos nenhuns” o que está no documento enviado pelo Ministério do Trabalho.

O Governo mandou um papel que vale zero. Que diz algo como ‘se nós atualizássemos as pensões, mas não existisse inflação’. As pensões têm de ser atualizadas porque há inflação”, defendeu. A coordenadora do BE falava aos jornalista no mercado do Fundão, no distrito de Castelo Branco, onde contactou com produtores locais e ouviu preocupações sobre o aumento da inflação e do impacto desta na sua atividade e no preço dos produtos.

Na opinião da líder do BE, as “contas que dizem o que é que acontecia se nós atualizássemos as pensões e não existisse a inflação são só mais uma aldrabice, são só mais um truque” “é profundamente lamentável que o Governo tente justificar uma decisão política de revisão em baixa das pensões, descredibilizando a Segurança Social”.

“Está, aliás, a fazer o pior trabalho que a direita poderia imaginar, ou poderia querer. Nós vamos chamar ao parlamento o Grupo de Estudos e Planeamento da Segurança Social. Registámos que não assinou nenhuma previsão, como não podiam assinar, porque há quem na Segurança Social trabalhe, com autonomia, com independência, a fazer previsões. E estes cálculos que o Governo diz que enviou são uma profunda aldrabice, são um desrespeito para com a Segurança Social”, insistiu.

E prosseguiu: “São um desrespeito, eu diria, pela nossa inteligência. Os pensionistas não são parvos, a Assembleia de República também não. E, portanto, o Governo não pode mandar cálculos, que são uma perfeita aldrabice e esperar que a gente os aceite. Não. Queremos ouvir o Grupo de Estudos e Planeamento para ver se alguém explica as conta que o Governo ainda nunca explicou”.

Catarina Martins disse também aos jornalistas que o Governo “primeiro dizia que ia apoiar os pensionistas”, o que “é mentira”, porque “afinal vai rever em baixa a evolução das pensões”.

“Depois, dizia que em 2024 podia vir a compensar. Já se percebeu que também não há nenhuma compensação para o futuro. Disse depois que ia mandar os cálculos e não mandou os cálculos. Mandou uma folha que é uma aldrabice. (…) É ridículo, ninguém acredita nisto. É tratar os pensionistas como parvos, é tratar o parlamento como parvo, não possível, não é tolerável”, concluiu.

O primeiro-ministro rejeitou, no dia 12, ter usado de qualquer truque ao anunciar o aumento das pensões, entre este ano e o próximo, e disse que o Governo quis evitar um acréscimo de despesa permanente de dois mil milhões de euros.

António Costa sublinhou que, desde 2015, o Governo conseguiu aumentar em 26 anos a capacidade do fundo de estabilização financeira da Segurança Social, mas alertou que, se se aumentassem no próximo ano as pensões de acordo com a fórmula de cálculo em vigor, seriam perdidos 13 destes 26 anos, o que volta a referir o estudo hoje entrado no parlamento.

“O que não poderíamos fazer de forma responsável era ter um ano de inflação absolutamente extraordinário e atípico, como este, e transformá-lo num efeito permanente”, afirmou António Costa, em entrevista à TVI/CNN Portugal. O primeiro-ministro reiterou que o executivo teve duas preocupações na hora de decidir como proteger os pensionistas do aumento da inflação: garantir a recuperação do poder de compra “perdido hoje” e “garantir a sustentabilidade futura da Segurança Social”.

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Webinar: Hábitos e atitudes na procura de emprego em Portugal

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  • 19 Setembro 2022

A pandemia de Covid-19 teve repercussões no mercado de trabalho. Como estão as empresas a reagir a este cenário? É o que vamos debater no webinar de dia 28 de setembro, às 11h, na Pessoas.

A pandemia da Covid-19 teve repercussões na forma como os portugueses passaram a olhar para os seus postos de trabalho. Primeiro, começou por surgir a Grande Demissão, que levou à movimentação voluntária do talento. Depois, veio o Big Regret: estará o talento português disposto a regressar à ex-empresa? E como estão as empresas a reagir a tudo isto?

Quem são os colaboradores mais dispostos a mudar de empresas e porquê? Que estratégias o talento tem vindo a adotar na hora de procurar trabalho, e de que modo a organizações estão a adaptar-se para encontrar o talento que necessitam? O que se prevê para 2023 no mercado de trabalho, tendo em conta a conjunta atual?

Dia 28 de setembro, a partir das 11h, no site e Facebook do ECO, vamos dar resposta a estas e outras questões no webinar “Hábitos e atitudes na procura de emprego em Portugal”, organizado pela Pessoas em parceria com a Multipessoal.

O debate, com moderação de Ana Marcela, Diretora Executiva da Pessoas, contará com a participação de Frederico Contreiras, responsável pelo Departamento de Talento e Desenvolvimento da Fidelidade; Nuno Cardoso Filipe, Diretor executivo de pessoas e organização do Banco BPI; e Rute Belo, national senior manager da área de recrutamento e seleção especializado da Multipessoal.

Assista a este debate, a partir das 11h, no dia 28 de setembro, no site e Facebook do ECO.

Marque já a sua presença aqui

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Natixis tem 100 vagas para estágios profissionais. Está a recrutar em Coimbra, Aveiro e Porto

Natixis Purple Bus volta à estrada entre 20 e 23 de setembro, com paragem nas cidades de Coimbra, Aveiro e Porto para novas ações de recrutamento junto ao talento jovem.

A Natixis em Portugal tem mais de 100 vagas para estágios profissionais e vai realizar ações de recrutamento em Coimbra, Aveiro e Porto. Candidaturas estão abertas até outubro.

“Esta é uma oportunidade para os jovens que pretendam ter a sua primeira experiência profissional numa atmosfera de banca tecnológica, que alia a inovação digital ao profissionalismo de um dos maiores bancos europeus, privilegiando a aprendizagem constante da sua equipa, através de formação de qualidade e experiências de trabalho num ambiente informal e multicultural”, diz Maurício Marques, diretor de Recursos Humanos da Natixis em Portugal, citado em comunicado.

“Encaramos os estágios como o início de uma longa carreira connosco. Em 2021, das cerca de 400 novas contratações da empresa, 70 foram profissionais júniores que haviam estagiado connosco no ano anterior e que escolheram crescer na Natixis. Este ano, pretendemos duplicar o número de estagiários que ficam connosco, com um contrato efetivo, após terminado o período de estágio”, refere ainda.

O banco, com escritório no Porto, e que tem implementado um modelo híbrido de trabalho, procura estudantes e recém-formados nas áreas de Engenharia e Tecnologia da Informação, Gestão, Economia, Contabilidade, Finanças, Relações Internacionais, Direito, Recursos Humanos e Comunicação e Marketing.

As candidaturas estão abertas até outubro e deverão ser apresentadas online.

A Natixis regressa ainda às ações de recrutamento presencial. Depois de passar pelas Universidades do Minho, Trás-os-Montes e Alto Douro e Porto, em maio, o Natixis Purple Bus volta à estrada entre 20 e 23 de setembro, com paragem nas cidades de Coimbra, Aveiro e Porto para novas ações de recrutamento junto ao talento jovem.

Os estudantes e recém-graduados terão a oportunidade de conhecer a empresa e de interagir com a equipa de RH Embaixadores, sendo convidados a participar em eventos de networking de final de dia gratuitos, em cada uma destas localizações.

Os escritórios da Natixis em Portugal acolhem a ação no Porto, pelo que, os participantes poderão usufruir de uma visita guiada às instalações, assistir a uma atuação surpresa e experienciar um momento informal com as equipas.

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VdA e CBRE lançam nova edição do The Property Handbook

O objetivo deste guia para o investimento imobiliário em Portugal é disponibilizar aos investidores um conjunto de informações sobre o mercado e o respetivo contexto legal e fiscal.

A sociedade de advogados Vieira de Almeida (VdA) e a consultora imobiliária CBRE lançaram a 7ª edição do The Property Handbook – a Real Estate Investment Guide. O objetivo deste guia para o investimento imobiliário em Portugal é disponibilizar aos investidores um conjunto de informações sobre o mercado e o respetivo contexto legal e fiscal, com vista a apoiar as suas estratégias de investimento e a sua tomada de decisão no contexto do mercado imobiliário.

“Este guia foi lançado pela primeira vez em 2013, quando Portugal estava ainda em plena crise financeira e era mais difícil atrair investimento, nomeadamente estrangeiro. Esta atualização do The Property Handbook, apresentado em formato online desde 2019, surge também em contexto de incerteza e visa, tal como aconteceu em 2013, esclarecer os investidores relativamente ao contexto do mercado imobiliário nacional, proporcionando-lhes as ferramentas necessárias para um investimento mais esclarecido e seguro (aspetos ainda mais relevantes em períodos de maior incerteza)”, referem em comunicado.

Este guia disponibiliza um acesso fácil e dinâmico à informação de mercado e ao respetivo enquadramento legal e fiscal. A análise do mercado é feita nas vertentes de investimento e ocupação, para os segmentos de escritórios, comércio, logística, mercado residencial, setor hoteleiro, setor agrícola (Agribusiness) e este ano, pela primeira vez, inclui ainda uma visão sobre as residências para seniores, um setor com elevado potencial de crescimento no nosso país.

“Após um início de ano marcado por elevada atividade no mercado imobiliário, constatamos à data um período de maior incerteza. Sentimos cada vez menos e já quase de forma nula o efeito da pandemia. Contudo, a economia global atravessa agora um momento em que se vê impactada pela inflação, pelas taxas de juro crescentes e pela instabilidade provocada pelo conflito na Ucrânia”, sublinham em comunicado.

Para Cristina Arouca, diretora de Research da CBRE, “vive-se um período de alguma instabilidade, mas, em simultâneo, temos sentido apetite e liquidez dos investidores, bem como um enorme dinamismo, em particular de setores que apresentam fortes fundamentos, como é o logístico. A aposta num documento que disponibiliza aos investidores, nomeadamente estrangeiros, informação necessária e insights, atualizados periodicamente, vem dar resposta a muitas das questões que os investidores têm e pretendem esclarecer de forma rápida, para que possam tomar decisões informadas”.

“É certo que vivemos tempos de incerteza, mas é também certo que a gestão de informação em contexto de instabilidade se tornou um “must have” para qualquer player do mercado. É precisamente para apoiar os investidores neste ciclo que preparámos, em conjunto com a CBRE, esta nova edição do guia de investimento, que estamos certos poderá contribuir para alargar a base de conhecimento, no momento da decisão de investimento”, considerou Miguel Marques dos Santos, sócio da área de imobiliário da VdA.

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Assista ao Salesforce Innovation Day do passado dia 6 de Julho on demand

  • ECO + Salesforce
  • 19 Setembro 2022

O encontro anual da Salesforce realizou-se no passado dia 6 de julho em Lisboa. Agora, pode ser (re)visto através de um webinar disponível online. Conduzimo-lo numa visita guiada.

O cliente — ou o cidadão, no caso da administração pública — tem de ser colocado no centro da estratégia das organizações, que precisam de encontrar formas de criar uma jornada personalizada através de uma abordagem multicanal. Esta é a ideia-chave transversal às intervenções de cinco executivos portugueses que, numa mesa redonda, fizeram uma análise aprofundada do impacto da digitalização na economia portuguesa e no desenvolvimento das organizações. A discussão teve lugar no Salesforce Innovation Day, o encontro anual da líder mundial em soluções de customer-relationship management que se realizou a 6 de julho no Centro Cultural de Belém. Além de ouvir os responsáveis da empresa sobre as tendências que irão modelar o futuro e a estratégia de negócio em Portugal, os participantes ficaram a conhecer em primeira mão as soluções para quatro indústrias com necessidades específicas. Ouviram também os casos de sucesso de grandes clientes.

Nomes sonantes

Deloitte e Caixa Geral de Depósitos, Accenture e Novo Banco, Capgemini e Grupo Pestana foram alguns dos clientes que subiram ao palco para dar a conhecer os seus casos de sucesso na implementação das soluções Salesforce — soluções essas que os participantes puderam conhecer em maior profundidade nas demonstrações de tecnologia que foram disponibilizadas no evento. Mas, antes de ouvir os clientes, teve lugar uma mesa redonda com a participação de Pedro Siza Vieira, ex-Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Rui Pereira, co-fundador da OutSystems, Isabel Guerreiro, Head of Digital Europe no Banco Santander, Nuno Sobral, Founder e CEO na Toolto e Ana Paula Marques, Executive Board Member da EDP SA. O objetivo foi dar a conhecer as formas como os recursos tecnológicos estão a ajudar o desenvolvimento de negócios em diferentes setores e a diferentes níveis.

 

Equipa Salesforce

O pontapé de saída foi dado por Fernando Braz, Country Leader da Salesforce Portugal, que se focou no crescimento do negócio em Portugal, e pelo responsável pela região em que o nosso país se insere — Denis Terrien, Vice-presidente Executivo & CEO para a Europa do Sul, Médio-Oriente e África (EMEA). Alerta spoiler: a visão da empresa inclui a região ibérica como um dos suportes do crescimento europeu, com um objetivo de facturação global de 50 mil milhões de dólares em 2026. Por sua vez, o responsável pela região EMEA apresentou as principais tendências para o futuro, incluindo a construção da sede digital, segurança no local de trabalho, novas formas de relacionamento com os consumidores e sustentabilidade. O palco recebeu também quatro líderes de negócio Salesforce — incluindo as empresas adquiridas Mulesoft e Slack — para aprofundar as formas inovadoras como negócios de diferentes dimensões se ligam aos consumidores e superam desafios. A plataforma Salesforce Customer 360, que integra as interações de vendas, serviço, marketing digital e comércio eletrónico, mereceu destaque. Está disponível uma demonstração gratuita desta experiência transformadora de relação com o cliente.

Sessões temáticas

Durante a tarde, os participantes dividiram-se entre quatro sessões focadas em diferentes indústrias: Marketing Cloud & Commerce Cloud, com a participação de clientes como SONAE MC e Perfumes & Companhia e em que foram dadas a conhecer as últimas novidades nestas áreas, apresentadas nos Estados Unidos no início de junho; Sales Cloud & Service Cloud, com a participação de clientes como Smile Up, Sport Lisboa e Benfica e EDP Comercial; Mulesoft & Tableau, com a participação de clientes como Fidelidade, Brisa e Grupo Barraqueiro, em que foram dadas a conhecer as soluções destas empresas integradas no universo Salesforce; e, finalmente, Digital Transformation Projects for B2B Businesses, painel que se focou nos desafios específicos deste setor e contou com a participação da Ascendum e Sonae Arauco. Para o encerramento do Salesforce Innovation Day ficou reservado um momento inspiracional especial.

 

Parceiros

O evento, que se realiza anualmente, contou com a participação dos seguintes parceiros: Deloitte, Accenture, Capgemini, OSF, Cognizant, Step Ahead, PwC, Xpand IT, NTT DATA, Timestamp, Talkdesk, IBM, LOBA, Wise Pirates, LabsXD, BearingPoint, Stellaxius, TRH e iMovo. Para assistir ao webinar online, basta inserir os seus dados no formulário online e ser-lhe-á dado acesso a todo o conteúdo. Boa viagem!

 

 

 

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CTSU, a Deloitte Legal Practice em Portugal, nomeia nova sócia

Joana Pereira Dias foi nomeada Sócia da CTSU, sendo responsável pela área de Capital Markets.

Joana Pereira Dias foi nomeada Sócia da CTSU, sendo responsável pela área de Capital Markets.

Com mais de 20 anos de experiência profissional, Joana Pereira Dias desenvolve a sua atividade nas áreas de Capital Markets, M&A e Private Equity. Coordenou e participou ativamente em transações relevantes nos principais setores de atividade económica, incluindo ofertas públicas, ofertas particulares e operações de M&A, que incluem o aconselhamento jurídico transacional, em representação de clientes nacionais e internacionais.

Recentemente, coordenou um importante processo de abertura de capital em bolsa e um processo de recapitalização, ambos no setor financeiro e multijurisdicionais, bem como a estruturação, montagem e registo de Fundos de Capital de Risco e Organismos de Investimento Coletivo e outras estruturas particulares de capital e dívida. “A nomeação da Joana Pereira Dias como Sócia é o merecido reconhecimento do seu talento e das suas qualidades pessoais e profissionais, as quais lhe têm permitido destacar-se na sua atividade, sendo hoje uma referência nas suas áreas de prática. Esta nomeação está em linha com a estratégia de crescimento orgânico e de reconhecimento do mérito e progressão na carreira, fatores essenciais para o desenvolvimento sólido e estruturado da CTSU”, sublinha Mónica Moreira, Managing Partner da CTSU.

Joana Pereira Dias é licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade
Católica Portuguesa de Lisboa, Mestre em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade
de Lisboa, onde é doutoranda e leciona desde 1998. Conta ainda com uma Pós-Graduação em Direito dos Valores Mobiliários pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa; Pós-
Graduação em Direito Bancário e Curso em Londres sobre os ISDA Master Agreements da International Swaps and Derivatives Association, Inc.

É oradora e convidada frequente em diversas conferências, seminários e cursos de pós- graduação nas áreas de Direito das Sociedades Comerciais, Direito Bancário, Fundos de Investimento, Corporate Finance, Corporate Governance e autora de diversas publicações nas suas áreas de prática.

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Paradoxo do teletrabalho. 28% trabalha mais, mas 36% tem melhor work-life balance

21,7% dos inquiridos já planearam a sua demissão devido às experiências vividas durante a pandemia e o teletrabalho, e 9,9% já se demitiu revela o “Survey Attack: Relatório de Bem-Estar Teletrabalho".

Quase um terço (28%) dos trabalhadores europeus trabalha mais horas num modelo de teletrabalho, mas 36% admite conseguir um melhor equilíbrio entre a sua vida profissional e pessoal, segundo dados do “Survey Attack: Relatório de Bem-Estar Teletrabalho 2022”, estudo da NFON e da Statista Q, junto a oito países europeus, incluindo Portugal.

Com o eclodir da pandemia assistiu-se à explosão do teletrabalho e a ida para casa obrigou muitas pessoas a fazer ajustamentos, preparando-se para a jornada de trabalho. Mas nem todos têm esse espaço físico dedicado. Para 12,1% dos trabalhadores em Portugal, Alemanha, Áustria, Itália, Espanha, Reino Unido, França e Polónia (com mais de mil participantes por país) inquiridos pela Statista Q/NFON, o home office é o quarto, 35,7% trabalham a partir da sala de estar.

Pouco mais de um terço (31,8%) têm um escritório dedicado a este fim e 1,2% afirma trabalhar permanentemente na casa de banho ou na varanda.

Em todos os oito países, a área média do espaço em que os profissionais trabalham é de 20,32 m2. Os britânicos, com 15,35 m², são quem dispõe de menos espaço para trabalhar em casa, enquanto os italianos conseguem usufruir de 23,81 m².

Paradoxo do teletrabalho

O teletrabalho resultou ainda num outro fenómeno de ajustamento. Ao mesmo tempo que o número de horas a que os colaboradores estão ligados ao trabalho aumentou — 28% dos inquiridos afirmam que a quantidade de trabalho a ser feito (carga de trabalho) aumentou, bem como o número de horas para 25,2% — para 36% estar em teletrabalho permite um maior equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional e mais tempo para dedicar à família e aos amigos.

Christian Montag, especialista na influência das tecnologias digitais na psicologia humana, chama a este fenómeno o “paradoxo do teletrabalho”.

“As pessoas podem certamente trabalhar mais e ter mais tempo livre. A eliminação de deslocações longas e um horário mais flexível ao longo do dia, com uma boa organização, podem gerar mais tempo livre. Horários de trabalho personalizados, literacia digital e outros fatores de bem-estar podem também ser causas”, diz o especialista, citado em comunicado.

Por exemplo, 29,4% dos trabalhadores de oito países europeus diz que passam mais tempo a fazer exercício físico e também comem de forma mais saudável.

Sinal da forma paradoxal como o trabalho remoto impacta a vida dos colaboradores são os níveis de stress vivenciados. Entre os participantes, 37% sentiram níveis variáveis de stress. Entre outras coisas, a necessidade de preparar as próprias refeições (8,7%), uma fraca conexão de internet (17,2%) e estar contactável a qualquer hora (19,7%) foram nomeados como fatores de tensão.

A falta de interação social com os colegas é um fator de stress para 35,3% e a falta de limites claros entre o tempo de trabalho e o tempo de lazer para 30,3%. Em contrapartida, menos pessoas indicaram que o barulho de fundo (15,9%) e remuneração inferior (9,3%) eram fatores de stress.

“Discussões sobre burnout na era digital ou tecnostress estão a tornar-se cada vez mais importantes. Nesta linha, a amostra global evidencia que 20,5% sofrem de tecnostress, que inclui, por exemplo, problemas técnicos como falhas no router, falta de bateria, equipamento inadequados, entre outros. O tecnostress em casa surge para cerca de um quinto dos participantes!”, diz Christian Montag.

Europeus aumentam auto-medicação no pós-pandemia

O estudo também indica que dos trabalhadores europeus estão apostados na auto-medicação com a pandemia, com 34,4% a tomar suplementos sem receita médica (como melatonina, produtos legais de canábis, extratos de plantas, vitaminas e chás calmantes) para melhorar o seu bem-estar desde o início da pandemia, 18,2% para aumentar a concentração e 13,4% para recuperação.

“Um facto notável é que em seis países os dados são muito semelhantes, mas a situação em Itália e na Áustria é bastante diferente: em Itália, 49,7% disseram que tinham tomado suplementos sem receita médica para melhorar o bem-estar, enquanto na Áustria o valor corresponde a menos de metade, ficando-se nos 22,1%”, destaca o estudo.

“Sabemos, com base em inúmeras investigações, que a pandemia de Covid continua a ser um fator de stress até hoje, que se manifesta na redução significativa do bem-estar psicológico para muitas pessoas e, como o presente estudo evidencia, muitos colaboradores recorreram a vários suplementos sem prescrição médica. No estudo ‘Relatório de Bem-Estar Teletrabalho 2022’, 28,9% dos inquiridos afirmou que a sua satisfação com a vida se deteriorou face ao período pré-pandemia. Quando as pessoas têm de continuar a funcionar nas suas vidas quotidianas numa situação ameaçadora a nível pessoal e global, são usadas diferentes estratégias para lidar e ser capaz de desempenhar as tarefas diárias – mesmo em teletrabalho – apesar da tensão”, destaca Christian Montag.

O uso de produtos legais de canábis (como óleo CBD) para aumentar o bem-estar quase duplicou desde o início da pandemia (24,9% antes da pandemia, 43,3% desde o início da pandemia) e a toma de melatonina também aumentou de 38% para 62,6%. Para Christian Montag “a toma de melatonina particularmente preocupante. O sono é um processo natural que não deve ser dessincronizado”.

Demissão: 21,7% planeou sair

O estudo também revela sinais de alarme para os empregadores na Europa: 21,7% dos inquiridos afirmam que já planearam a sua demissão devido às experiências vividas durante a pandemia e o teletrabalho, e 9,9% já deixaram os seus trabalhos.

Falta de oportunidades de desenvolvimento de carreira (34,2%), salário inferior (por exemplo, número de horas de trabalho reduzidas, perda de oportunidades de comissão, 30,1%) e estar contactável a todas as horas (16,6%) foram as razões que levaram à saída.

Alcançar uma maior harmonia entre bem-estar e trabalho está na lista de prioridades dos colaboradores, com mais de um terço (33%) a pretender uma distinção mais clara entre a vida pessoal e a vida profissional, e 20,9% a apostar no desenvolvimento pessoal.

Mas, mais uma vez de forma paradoxal, emerge uma certa predisposição para trabalhar estando doente e/ou durante as férias. “Cada vez mais pessoas parecem estar dispostas a ir de baixa em vez de tirarem dias. Férias ou períodos de descanso são uma conquista social, uma construção de abrigos onde recuperar ou recarregar baterias”, alerta Montag.

Para 38,3% o teletrabalho é uma vantagem porque podem trabalhar mesmo estando doentes, com apenas 26,2% afirmam que não vão estar disponíveis para o seu empregador nas suas próximas férias.

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Grandes empresas lançam programa para ajudar PME a ultrapassarem carências de gestão

Iniciativa da Associação Business Roundtable Portugal, em parceria com o Instituto Português de Corporate Governance, incluiu um guia de boas práticas, um scoring e uma bolsa de conselheiros.

A Associação Business Roundtable Portugal, em parceria com o Instituto Português de Corporate Governance, apresentou esta segunda-feira um programa que visa introduzir nas PME boas práticas de governo societário, acelerando o seu crescimento. Chama-se Metamorfose e pretende chegar a 50 mil empresas.

“A falta de escala e o problema da baixa produtividade do tecido empresarial português são temas que Portugal debate há largos anos e urge uma mudança deste paradigma para que seja efetivamente possível transformar o país e torná-lo mais próspero”, afirma António Rios de Amorim, vice-presidente e líder do grupo de trabalho Empresas da Associação Business Roundtable Portugal (BRP), que reúne líderes de 42 grandes empresas portuguesas.

Durante a cerimónia de apresentação, que decorreu esta manhã no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, o também CEO da Corticeira Amorim explicou que foram ouvidas 35 entidades especialistas, nacionais e internacionais. Foi depois elaborado um processo de benchmarking, tendo sido identificadas três dimensões prioritárias: governo societário, internacionalização e financiamento.

A mais unânime dos 35 especialistas que ouvimos é que o governance é absolutamente fundamental para que as empresas cresçam e se tornem grandes“, aponta António Rios Amorim. A conclusão é que seria necessário acelerar a profissionalização da gestão das PME e robustecer as estruturas de governance que, nestas organizações, podem constituir uma barreira que impede as empresas de crescerem e se tornarem grandes”, acrescenta.

Assim nasceu o Programa Metamorfose, desenvolvido por 18 empresas dentro da BRP, com destaque para a Sogrape, Sonae, EDP e BPI. O objetivo, numa primeira fase, passa por chegar a 5% das 1,1 milhões de PME do país, ou seja, cerca de 50 mil. O outro grande parceiro foi o Instituto Português de Corporate Governance (IPCG).

João Moreira Rato, presidente do IIPCG, assinalou que “há uma identificação de um défice de profissionalização da gestão e uma carência de estruturas de governance” no tecido empresarial português, que resultam “num défice de crescimento“.

O responsável salientou que a ausência de um bom modelo de governo corporativo “é um obstáculo à capacidade para atrair talento, conseguir clientes de grande qualidade e investidores”. Torna também a gestão mais sustentável. “A promoção do G [Governance] do ESG é crucial para se ter melhorias no S [Social] e no E [Environment – ambiente]”.

Um guia, uma ferramenta de scoring e acesso a conselheiros

“Este é um programa ambicioso e pragmático, que acreditamos irá dotar o tecido empresarial, nomeadamente as PME, de ferramentas para que possam crescer. Queremos dotar as PME das melhores condições para se tornarem grandes e contribuírem para o sucesso económico do país”, afirmou Vasco de Mello, presidente da Associação BRP. Com esse objetivo, o Programa Metamorfose é composto por três ferramentas: um guia de boas práticas, um scoring e uma bolsa de conselheiros.

"Queremos dotar as PME das melhores condições para se tornarem grandes e contribuírem para o sucesso económico do país.”

Vasco de Mello

Presidente da Associação Business Roundtable Portugal

O guia, disponível online, identifica um conjunto de 68 medidas e recomendações práticas que devem ser adotadas de forma gradual pelas empresas tendo em vista a evolução do modelo de gestão e o reforço das estruturas de governance.

No futuro estará também disponível um modelo de scoring [pontução] que permitirá às PME “medirem o seu grau de maturidade em matéria de governance, conhecerem os seus pontos fortes e fracos, e compararem a sua avaliação com os resultados do setor e com empresas de dimensão ou estágio de maturidade similares”, assinalam os promotores.

Em estudo está a possibilidade de empresas se candidatarem a uma certificação, baseada no scoring, que permita, por exemplo, melhores condições de financiamento. A ideia é que “os bancos pudessem utilizar este modelo no futuro para atribuir crédito. Também pode ser usado por auditores ou nas candidaturas a fundos europeus“, explica António Rios Amorim. O responsável sugeriu ainda que as empresas pedissem a adoção de modelos de governo corporativo aos fornecedores com que trabalham.

Ana Paula Marques, líder do grupo de trabalho de Corporate Governance da Associação BRP, afirmou que “os contactos iniciais com outras entidades já começou”, mas nada está ainda fechado. “Queremos ver o scoring a funcionar e depois aferir quando passamos para uma fase de certificação“, disse.

Por último, será disponibilizada uma bolsa de quadros de topo para colaborar com as empresas. Segundo o comunicado, a Associação BRP constituiu uma bolsa de conselheiros com mais de 40 quadros superiores e executivos das suas empresas, que, “em pleno respeito pela lei e boas práticas da concorrência, estarão disponíveis para desafiar e apoiar as equipas de gestão das PME interessadas em participar, e trazer uma visão externa e independente”. Para já arranca um piloto com quatro empresas e quatro conselheiros, que os promotores esperam escalar até ao final de 2022.

Com as empresas familiares na mira

“Muitas PME, com bom desempenho, chegam a um determinado patamar em que estagnam o seu crescimento”, observa Vasco de Mello. “Isto ocorre porque o empresário tem dificuldade em tocar todos os instrumentos do seu negócio. Se a empresa não estiver organizada com o governo adequado a probabilidade de estagnar é elevada”, acrescenta.

"Conseguimos ter sucesso na sucessão substituindo líderes carismáticos por modelos de governance.”

António Rios Amorim

Vice-presidente da Associação Business Roundtable Portugal

Uma questão que é mais premente nas empresas que são detidas pela família. “No contexto das empresas familiares, que são o número das empresas a operar em Portugal e no mundo, é necessário preparar a questão da sucessão com a adoção de boas práticas”, sublinhou o presidente da Associação BRP. “Conseguimos ter sucesso na sucessão substituindo líderes carismáticos por modelos de governance”, afirmou, por sua vez, António Rios Amorim, que deu como exemplo a sua própria empresa.

A assistir à apresentação estava Peter Villax, presidente da Associação das Empresas Familiares, que destacou que “desenvolver modelos de governo corporativo é essencial para gerir bem” estas empresas. Afirmou também que “o governo da família é tão importante como o da empresa”.

“Mitigar o risco é importantíssimo. Temos de ser mais transparentes e publicar os nosso modelos de gestão familiar. Os nosso modelos e práticas de governo da família deve fazer parte da avaliação de risco destas empresas. Os bancos deviam avaliar esta dimensão”, completou.

(Empresa atualizada às 15h30 com mais informação)

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Euribor volta a renovar máximos de mais de 10 anos nos prazos de três, seis e 12 meses

  • Lusa
  • 19 Setembro 2022

As taxas Euribor continuaram esta segunda-feira, pela sétima sessão consecutiva, desde 9 de setembro, a subir a três, a seis e a 12 meses para novos máximos em mais de 10 anos.

As taxas Euribor continuaram esta segunda-feira, pela sétima sessão consecutiva, desde 9 de setembro, a subir a três, a seis e a 12 meses para novos máximos em mais de 10 anos.

As Euribor estão a subir desde que, em 08 de setembro, o BCE aumentou as três taxas de juro diretoras em 75 pontos base, o segundo aumento consecutivo deste ano, já que em 21 de julho, tinha subido em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, com o objetivo de travar a inflação.

  • A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 6 de junho, avançou esta segunda-feira, para 1,737%, mais 0,065 pontos do que na sexta-feira e um novo máximo desde dezembro de 2011. A média da Euribor a seis meses subiu de 0,466% em julho para 0,837% em agosto. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, subiu esta segunda-feira, ao ser fixada em 1,066%, mais 0,003 pontos e um novo máximo desde janeiro de 2012. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 0,037% em julho para 0,395% em agosto.
  • No prazo de 12 meses, a Euribor também avançou esta segunda-feira, ao ser fixada em 2,295%, mais 0,032 pontos e um novo máximo desde janeiro de 2009. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 0,992% em julho para 1,249% em agosto.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro. Em 8 de setembro, o BCE subiu as três taxas de juro diretoras em 75 pontos base, o segundo aumento consecutivo deste ano, já que em 21 de julho, tinha subido em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, com o objetivo de travar a inflação.

No final da última reunião, a presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que o aumento histórico de 75 pontos base nas taxas de juros não é a “norma”, mas salientou que a avaliação será reunião a reunião. A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE. As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Preços na produção industrial sobem 22,4% em agosto

  • Joana Abrantes Gomes
  • 19 Setembro 2022

Preços na produção industrial aumentam menos em agosto face ao mês anterior. Agrupamentos da energia e dos bens intermédios continuam a ter o maior impacto no índice total.

Os preços na produção industrial subiram 22,4% em agosto face ao mesmo mês do ano passado, menos 2,2 pontos percentuais em relação a julho (24,6%), devido sobretudo à subida dos preços da energia e dos bens intermédios, segundo dados publicados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os agrupamentos de Energia e de Bens Intermédios deram o maior contributo para a variação do índice total, com, respetivamente, 10,2 pontos percentuais e 7,4 pontos percentuais, em resultado de crescimentos de 49,7% e 19,7%, inferiores ao observado no mês de julho (60,9% e 20,4% na mesma ordem).

Índice Total e Grandes Agrupamentos Industriais. Variação homóloga (%)

Fonte: INE

Excluindo os agrupamentos de energia e bens intermédios, o Índice de Preços na Produção Industrial (IPPI) aumentou 11,3% no mês de agosto (10,8% em julho), enquanto se se excluir apenas o agrupamento da energia o crescimento do índice foi de 15,3% (idêntico ao observado em julho).

Já a secção das Indústrias Transformadoras registou um aumento homólogo de 23,4% em agosto, contra 25,9% no mês anterior, contribuindo com 20,7 pontos percentuais para a variação do índice total. Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio apresentou uma taxa de crescimento homólogo de 17,0%, originando um contributo de 1,6 pontos percentuais.

A variação mensal do índice agregado reduziu 1,0% em agosto deste ano, contra um crescimento de 0,8% em agosto de 2021, refere ainda o INE.

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