Pérez-Llorca e Nova School of Law lançam formação sobre o Regime Jurídico da Mobilidade Elétrica

  • ADVOCATUS
  • 5 Fevereiro 2024

O principal objetivo da formação, que decorre de 5 de março a 18 de abril, é fornecer uma visão completa e aprofundada do enquadramento normativo europeu e nacional aplicável à mobilidade elétrica.

A Nova School of Law em parceria com a Pérez-Llorca lançou a terceira edição da Formação Executiva sobre o Regime Jurídico da Mobilidade Elétrica, com a coordenação de Débora Melo Fernandes e Lúcio Tomé Feteira. Em formato online, a formação decorrerá entre 5 de março e 18 de abril.

“Numa altura em que a mobilidade elétrica desempenha um papel essencial na prossecução do objetivo europeu de neutralidade carbónica em 2050, o principal objetivo é fornecer uma visão completa do regime jurídico da mobilidade elétrica em Portugal e dos desafios jurídicos associados a este setor“, referem em comunicado.

Os participantes vão ter a oportunidade de desenvolver uma “visão aprofundada” de temas como o enquadramento normativo europeu e nacional aplicável, as várias entidades reguladas e seu relacionamento, os desafios colocados pelo carregamento público e pelo carregamento doméstico, bem como as questões relativas à ocupação do espaço público e desafios urbanísticos. Vão ser ainda explorados assuntos como o quadro institucional do setor e do seu regime tarifário, as grandes questões de fiscalidade e a regulação no crescimento na rede de carregamento.

“Além disso, a formação visa proporcionar ferramentas para que sejam ultrapassados alguns desafios e implicações jurídicas colocados pela legislação e regulamentação da mobilidade elétrica. O curso engloba uma vertente mais teórica, mas também a visão prática de profissionais da área, com o intuito de criar interação entre participantes e especialistas e profissionais do setor”, explicam.

O curso terá a duração de 23 horas, com sessões das 17h30 às 20h15 e o público-alvo são os departamentos jurídicos de operadores económicos do setor, dos municípios e das entidades reguladoras e fiscalizadoras e todos aqueles que profissionalmente lidam com este regime no desenvolvimento da sua atividade e no lançamento de novos produtos e modelos de negócio.

“É a terceira edição desta Formação Executiva: uma edição que segue a estrutura das edições anteriores, mas que aposta em novos conteúdos. E a sua pertinência cresce de ano para ano. A mobilidade elétrica desempenha um papel fulcral no objetivo europeu de atingir a neutralidade carbónica em 2050 e atravessamos um momento em que o setor está em profunda transformação, não apenas do ponto de vista tecnológico e de negócio, mas também de um ponto de vista regulatório e legislativo“, sublinha a Pérez-Llorca.

O escritório de advogados explicam ainda que no ano passado assistiu-se a uma revisão “profunda” do enquadramento legislativo europeu aplicável ao setor e Portugal prepara-se para rever o seu regime jurídico, que data de 2010.

“Todos os meses são batidos novos recordes em termos de vendas de veículos elétricos, e o número de pontos de carregamento e de players não para de aumentar. Isto diz-nos que estamos perante uma área em franco crescimento, que requer cada vez maior atenção e especialização, o que justifica também a forte afluência em termos de inscrições. Esta terceira edição visa responder a um interesse crescente num tema fulcral, dando lugar a uma formação muito completa e que acompanha as mais recentes alterações legislativas no plano europeu, em particular o novo Regulamento europeu relativo à criação de uma infraestrutura para combustíveis alternativos“, acrescentou o escritório.

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Abanca mais que triplica lucros para 711 milhões de euros

O banco espanhol, que está à espera da autorização do Banco de Portugal para concluir a aquisição do Eurobic, fechou o último ano com lucros de 711 milhões de euros.

O espanhol Abanca, que está a concluir a aquisição do Eurobic, mais que triplicou os resultados em 2023, tendo alcançado um resultado líquido de 711 milhões de euros, com uma rentabilidade de 16%, adiantou o banco em conferência de imprensa.

O banco espanhol justifica os fortes resultados com o dinamismo do negócio de retalho e um sólido perfil financeiro, que permitiram à entidade superar os seus objetivos estratégicos em rentabilidade recorrente, nível de capitalização, volume de negócios e qualidade de risco.

Em termos de rácios de capital, a entidade fechou 2023 com um rácio de capital total de 16,9%, com um excesso de 1.499 milhões de euros em relação aos requisitos regulamentares, e um rácio de retail LTD de 84,9%.

Fonte: Abanca

Já a taxa de incumprimento do banco situou-se em 2,4%, com uma cobertura de ativos duvidosos de 73,9%, com o líder da instituição, Juan Carlos Escotet, a adiantar que não prevê um aumento do nível de malparado.

O crédito às famílias e empresas aumentou 14% em Espanha e 15,3% em Portugal, somando quase 9.700 milhões de financiamentos concedidos. A instituição financiou o crédito à habitação de 10 mil famílias e atribuiu financiamento a 23 mil pequenas e médias empresas e trabalhadores independentes.

Escotet foi destacando na conferência de imprensa de apresentação de resultados, em diversas ocasiões, a importância da aquisição do português Eurobic, em 2023, uma operação que vai permitir ao Abanca passar a ser o sétimo maior banco em Portugal e Espanha.

O líder do banco galego reiterou a aposta bem-sucedida na política de aquisições, referindo que também em 2023, foi concluída a operação de compra do Targobank, cuja integração tecnológica terminará em junho de 2024. Quanto à integração do Eurobic, Escotet atira para 2025, prevendo receber as autorizações necessárias para fechar a aquisição em meados deste ano.

A estratégia de aquisições permitiu ao Abanca uma melhoria da rentabilidade recorrente de 15 pontos percentuais | Fonte: Abanca

“A bem-sucedida política de integração seguida pela entidade nos últimos anos tem sido um diferencial no setor e tem levado a entidade a aumentar a sua capacidade de geração de benefícios recorrentes”, refere o Abanca em comunicado.

Segundo o mesmo documento, “esta estratégia permitiu também criar uma plataforma operacional sólida para desenvolver um ambicioso programa de crescimento orgânico, que, em 2023, adicionou mais de 130.000 novos clientes, 62% destes em áreas de expansão geográfica”, acrescentando que em Portugal o Abanca registou um crescimento de clientes de 84%.

O Abanca fechou o ano com uma carteira de crédito estimada de 45.190 milhões de euros, depois de crescer 0,4% no ano. Os principais componentes desta carteira são as empresas e as famílias, que, com 42% e 41% respetivamente, representam 83% no total.

As novas formalizações de crédito a particulares e empresas aumentaram 14% em termos homólogos em Espanha e 15,3% em Portugal.

Já os recursos totais de clientes aumentaram em 6.262 milhões de euros (10,2%), para se situarem em 67.526 milhões de euros. A estrutura de recursos de clientes apresenta 79% em depósitos à ordem e a prazo, e 21% em recursos fora de balanço, adianta o banco.

Os depósitos a prazo e produtos fora de balanço cresceram 6.520 milhões de euros durante o ano. Os depósitos no retalho aumentaram 9,5%, para 53.569 milhões de euros, o que se traduziu em aumentos de quota de mercado de 17 pontos base em Espanha e 15 em Portugal.

Segundo o Abanca, as famílias e as empresas representam 93% dos depósitos do Banco, com um elevado grau de granularidade (71% abaixo de 100 mil euros).

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Vodafone aumenta receitas em 7,5% enquanto explora “outras opções” para ficar com Nowo

No dia em que apresentou contas, a Vodafone diz estar a explorar "outras opções" para poder ficar com a Nowo. Receitas em Portugal subiram 7,5% no último trimestre de 2023.

No dia em que apresenta resultados trimestrais, a Vodafone diz estar a “explorar outras opções” para dar resposta às dúvidas da Autoridade da Concorrência (AdC) sobre a compra da Nowo. O regulador chumbou em meados de janeiro os compromissos que tinham sido propostos pela Vodafone para tentar convencer Nuno da Cunha Rodrigues a deixar avançar a fusão.

“Em setembro de 2022, anunciámos que havíamos celebrado um acordo para adquirir o quarto maior operador convergente de Portugal, a Nowo, à Llorca JVCO Limited, dona da Masmovil Ibercom. A transação está condicionada à aprovação regulatória. Submetemos remédios que foram rejeitados em janeiro de 2024. Estamos a rever os comentários da Autoridade da Concorrência e a explorar outras opções para responder às preocupações da autoridade”, lê-se num comunicado da Vodafone divulgado esta segunda-feira, dia em que o grupo britânico apresenta resultados.

Os compromissos propostos pela Vodafone à AdC incluíam a cedência de 40 MHz de espetro 5G da Nowo à concorrente Digi, bem como o acesso desta última à rede de fibra ótica da Vodafone. O regulador liderado por Nuno da Cunha Rodrigues entendeu não serem suficientes, sobretudo pela relevância que considera que a Nowo tem em termos concorrenciais nas regiões em que está presente, forçando as outras operadoras a praticarem preços mais baixos junto dos clientes.

Aumentos de preços engordam receitas

Também esta segunda-feira o grupo Vodafone apresentou resultados do terceiro trimestre fiscal, que corresponde ao período entre outubro e dezembro do ano civil de 2023. Nesses três meses, a Vodafone obteve 301 milhões de euros em receitas de serviços, um aumento de 7,5% face ao mesmo trimestre do ano anterior.

“Em Portugal, tanto o segmento de consumo como empresarial continuaram a crescer fortemente, suportados pelos aumentos de preços contratualmente ligados à inflação em março de 2023, bem como na boa procura por serviços fixos”, refere o grupo Vodafone num comunicado internacional. “Somámos 47 mil clientes clientes com contrato móvel e 31 mil clientes de banda larga fixa durante o trimestre”, sublinha ainda a companhia, que, em Portugal, é presidida por Luís Lopes.

Além do aumento realizado em 2023 à luz da inflação, que foi de até 7,8%, a Vodafone acaba de realizar um novo aumento de preços indexado à inflação. Desde 1 de fevereiro, os clientes da Vodafone pagam mais 4,3% pelos serviços.

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Governo autoriza contratação de 250 médicos para o SNS

É autorizada a celebração de contratos de trabalho para "situações excecionais de manifesta urgência devidamente fundamentada".

As unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) vão poder contratar 250 médicos, num recrutamento que se destina a “recém-especialistas que não tenham sido colocados nos últimos concursos e a médicos mais experientes que pretendam ingressar no SNS”, indica o Ministério da Saúde esta segunda-feira.

“Esta autorização de recrutamento reforça a autonomia das instituições do SNS e vai permitir que, até à abertura do procedimento concursal da época normal de avaliação final do internato médico de 2024, prevista para março, seja assegurada a celeridade dos processos de recrutamento de médicos para o SNS nas situações em que tal se revele necessário”, lê-se em comunicado.

Segundo o despacho dos secretários de Estado do Tesouro e da Saúde publicado esta segunda-feira em Diário da República, esta autorização da celebração de contratos de trabalho é para “situações excecionais de manifesta urgência devidamente fundamentada”.

Estão em causa contratos de trabalho sem termo, na base da categoria de assistente da carreira médica, para o reforço das Unidades Locais de Saúde e dos Institutos de Oncologia. Os candidatos não podem ser detentores de uma relação jurídica de emprego por tempo indeterminado previamente constituída com qualquer serviço, entidade empresarial ou organismo do Estado.

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Mondim de Basto transforma hotel inacabado em 18 casas de renda acessível

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2024

Município transforma hotel inacabado em 18 fogos destinados a habitação com arrendamento acessível.

A Câmara Municipal de Mondim de Basto lançou o concurso público para a reabilitação de um edifício inacabado para a construção de 18 fogos destinados a habitação com arrendamento acessível, pelo preço base de 2,3 milhões de euros. Este projeto promove a “inclusão social e territorial de pessoas e agregados familiares” e vai resolver, também, “um problema urbanístico já antigo, localizado no centro da vila”.

A intervenção de “Reabilitação de Edifício de Habitação Multifamiliar — Edifício S. Tiago no âmbito do Programa 1.º Direito” realiza-se no seguimento da Estratégia Local de Habitação de Mondim de Basto.

O concurso público foi lançado pelo preço base de 2,3 milhões de euros. Os interessados têm 15 dias para apresentar propostas e, depois da adjudicação, o prazo de execução da obra é de 18 meses.

O imóvel, conhecido localmente como “Hotel das Rãs”, foi comprado no ano passado pelo município. Trata-se de um edifício inacabado desde a década de 80 do século passado, localizado no centro da vila.

A intervenção vai ser feita no âmbito de uma candidatura apresentada ao Programa 1.º Direito, contratada com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).

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Taxas Euribor sobem a três, a seis e 12 meses

  • Lusa
  • 5 Fevereiro 2024

A Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira e manteve-se abaixo de 4% nos três prazos.

A Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira e manteve-se abaixo de 4% nos três prazos.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que avançou para 3,922%, ficou acima da taxa a seis meses (3,905%) e da taxa a 12 meses (3,633%).

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, subiu hoje para 3,633%, mais 0,096 pontos que na sexta-feira, depois de ter avançado em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,4% do ‘stock’ de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 36,1% e 23,9%, respetivamente.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, também subiu hoje, para 3,905%, mais 0,068 pontos que na véspera, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,922%, mais 0,022 pontos e depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em janeiro voltou a cair nos três prazos, mas menos acentuadamente do que em dezembro.

A média da Euribor em janeiro desceu 0,010 pontos para 3,925% a três meses (contra 3,935% em janeiro), 0,035 pontos para 3,892% a seis meses (contra 3,927%) e 0,070 pontos para 3,609% a 12 meses (contra 3,679%).

Em dezembro, a média da Euribor baixou 0,037 pontos para 3,935% a três meses (contra 3,972% em novembro), 0,138 pontos para 3,927% a seis meses (contra 4,065%) e 0,343 pontos para 3,679% a 12 meses (contra 4,022%).

Na mais recente reunião de política monetária, em 25 de janeiro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência pela terceira vez consecutiva, depois de dez aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 7 de março.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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DBRS alerta que preços da habitação estão no limite

  • Ana Petronilho
  • 5 Fevereiro 2024

Agência de notação financeira diz que, a curto prazo, Portugal não enfrenta uma bolha imobiliária, mas alerta que os preços das casas continuam a subir e estão a atingir o limite.

Em Portugal, ainda não há uma “bolha” imobiliária, mas os preços da habitação estão a atingir o limite, avisa a agência de notação financeira DBRS.

Numa análise aos últimos dados do Eurostat, a DBRS salienta que, em Portugal, “apesar de um abrandamento” os preços das casas continuam a subir, seguindo a tendência oposta aos países da Zona Euro onde os preços da habitação caíram em média 2,1%.

Os preços da habitação, em Portugal, “continuam a registar uma tendência de subida apesar do desaceleração nos últimos trimestres” que acontece depois da aprovação do “pacote de leis promulgadas pelo Governo para controlar os preços das casas, uma vez que estes se tornaram cada vez mais inacessíveis para os portugueses”, lê-se na análise da DBRS.

Tendo em conta o atual mercado imobiliário residencial, “a taxa de desemprego relativamente baixa e o aumento da procura de casas por estrangeiros no país, não consideramos que o mercado enfrente uma bolha, no entanto, poderá estar a aproximar-se do seu pico em termos de preços”, alerta a agência financeira. No entanto, afasta a “possibilidade de uma queda abrupta dos preços” nos próximos meses.

Uma das razões apontadas pela DBRS para a tendência oposta da evolução dos preços entre Portugal e a Zona Euro é a falta de oferta. A agência de notação lembra que em 2023 foram construídas apenas 16 mil casas sendo este um número que fica bastante aquém da média de 92 mil construídas anualmente há dez anos.

Além disso, a DBRS salienta que também o “aumento da popularidade do país como destino turístico, especialmente desde a segunda metade da década de 2010″, pode ter levado a uma subida dos preços na habitação tendo sido registada uma crescente procura de “expatriados, estrangeiros reformados e nómadas digitais”, que foram atraídos por programas como os vistos gold ou o regime fiscal de residentes não habituais. Esse aumento da procura foi “particularmente sentido nas grandes áreas urbanas como Porto e Lisboa e nas zonas de férias como a região do Algarve”, refere ainda o documento.

 

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Abanca espera ter luz verde do regulador à compra do Eurobic em meados do ano

O banco espanhol, que chegou a acordo para a compra do português Eurobic em novembro, espera obter as autorizações do regulador em meados deste ano. Passa a ser o sétimo maior banco em Portugal.

O Abanca espera obter luz verde da parte do regulador à compra do Eurobic em meados deste ano, prevendo completar a integração da instituição financeira portuguesa em 2025. Esta aquisição vai permitir à entidade tornar-se o sétimo maior banco em Portugal.

“A aprovação do regulador para a compra do Eurobic deverá ocorrer em meados do ano e a integração tecnológica no grupo em 2025”, adiantou o líder do Abanca, Juan Carlos Escotet, na conferência de apresentação de resultados de 2023.

O Abanca comunicou em meados de novembro que fechou um acordo de compra de 100% do capital do EuroBic, com a operação agora à espera da autorização do Banco de Portugal.

O processo de aquisição do Eurobic pelo Abanca é um processo que já esteve prestes a concretizar-se em várias ocasiões e se arrasta há vários anos (quatro anos), quando rebentou a polémica do Luanda Leaks, envolvendo Isabel dos Santos, em janeiro de 2020. Só em novembro do ano passado é que os acionistas angolanos, incluindo a filha do antigo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, acordaram a venda de 100% do capital do banco aos galegos do Abanca por cerca de 300 milhões.

O Abanca já esteve prestes a fechar a compra do ex-Bic logo em 2020, mas o negócio ruiu por falta de acordo quanto ao valor do negócio (em plena pandemia). Agora, a transação parece bem encaminhada e não deverá levantar muitos obstáculos junto do regulador, na medida em que o comprador é bem conhecido das autoridades de supervisão.

Questionado sobre o facto deste processo de aquisição se ter prolongado tanto tempo e se não teria sido possível fechar a compra mais cedo, Escotet realçou que “foi tão rápido quanto conseguimos”.

Escotet realçou ainda que com a aquisição do Eurobic, o Abanca vai passar a ser a sétima maior instituição bancária em Portugal e em Espanha. A operação traduziu-se na aquisição orgânica de mais de 130.000 novos clientes em 2023, com um crescimento de 84% no número de clientes em Portugal, adianta o banco.

Em novembro, o Abanca antecipava que a operação iria permitir ao Abanca triplicar a presença em Portugal, com mais de 300 mil clientes, quase 250 agências e cerca de 18,5 mil milhões de euros de volume de negócios.

Em relação a outras aquisições, o líder do Abanca destacou que a entidade, que tem crescido via aquisições, está sempre atenta “às oportunidades no mercado”. No entanto, recusou-se comentar um possível interesse no Novo Banco, adiantando que, para já, há demasiada especulação em torno da informação que está a sair.

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Lucro do BPI sobe 42% para 524 milhões em 2023

Portugal contribuiu com 444 milhões de euros para os lucros do BPI no ano passado, mais 88% face a 2022.

O BPI registou lucros de 524 milhões de euros em 2023, uma subida de 42% face ao ano anterior, à boleia da subida das taxas de juro. Portugal contribuiu com 444 milhões. Mas o CEO João Pedro Oliveira e Costa adianta que o pico dos resultados está a passar.

“Foi um resultado robusto, ganhamos quota no crédito à habitação e no crédito às empresas, temos elevada capitalização e liquidez elevada”, resumiu o gestor na conferência de imprensa de apresentação das contas anuais, assegurando que o banco irá distribuir parte do resultado ao acionista, o espanhol CaixaBank. “Temos pretensão de pagar dividendos”, afirmou.

Com os juros em queda, o líder do BPI adiantou que os resultados da banca não vão manter nestes níveis elevados. “Não estou a ver retornos de capital e lucros ao nível do que temos agora. Vamos entrar num período de normalização que demorará um a dois anos”, frisou.

Como acontece com a generalidade do setor, o resultado foi impulsionado pela margem financeira, que corresponde à diferença entre os juros cobrados pelos empréstimos e os juros pagos pelos depósitos. No caso do BPI, a margem disparou 72% para 943 milhões de euros.

Já as comissões recuaram 1% para 291,4 milhões, fazendo com que, somando à margem, o produto bancário tivesse subido quase 40% para 1,2 mil milhões de euros.

O BPI conseguiu fechar o ano com um crescimento da carteira de empréstimos, na ordem dos 3% e superando a barreira dos 30 mil milhões de euros. “Tivemos ganhos de quota importantes”, sublinhou o líder do BPI aos jornalistas. O crédito à habitação subiu 3% para 14,6 mil milhões, com uma quota próxima dos 15%. O crédito às empresas cresceu 5% para 11,5 mil milhões. “Foi um dos melhores anos na banca de empresas”, notou João Pedro Oliveira e Costa.

A nova produção de crédito à habitação caiu 10% face a 2022, atingindo os 2,4 mil milhões. Mais de metade teve taxa fixa (46%) ou mista (17%). João Pedro Oliveira e Costa espera que o banco atinja o mesmo volume em 2024.

os depósitos registaram uma contração de 4% para 29,2 mil milhões de euros, com o banco a ser penalizado por dois fatores: o uso de poupanças para a amortização do crédito e a fuga para os Certificados de Aforro na primeira metade do ano passado.

Com o negócio a disparar em Portugal, o contributo africano teve desempenho contrário, sobretudo por causa de Angola, onde o BFA deu menos 57% para 42 milhões de euros. Moçambique atenuou a quebra angolana com a contribuição do BCI a subir 13% para 39 milhões.

Ainda assim, o BPI atingiu uma rentabilidade dos capitais próprios (ROTE) de perto de 16% em Portugal.

Zero casas entregues ao banco em 2023

João Pedro Oliveira e Costa destacou ainda que não foi entregue qualquer casa ao banco devido a incumprimento do crédito no ano passado. “Tivemos um enorme esforço das famílias para equilibrar os seus orçamentos”, explicou o CEO do BPI, adiantando que as medidas tomadas pelo Governo e pelo próprio banco ajudaram a atenuar o efeito da subida dos juros.

De acordo com o banco, 3.800 clientes pediram para renegociar o crédito da casa ao abrigo da medida do Governo, envolvendo um montante de 436 milhões de euros. Há ainda renegociações num nível “residual” realizadas fora do decreto-lei do Governo, segundo o administrador Francisco Mato. Cerca de 5.100 famílias beneficiam da bonificação de juros.

Por outro lado, 400 famílias pediram para fixar a prestação da casa.

(Notícia atualizada às 12h19)

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Rosália Amorim assume direção de marketing da EY após demitir-se da Global Media

Rosália Amorim demitiu-se do Global Media Group em janeiro. Agora, assume funções fora da área do jornalismo, enquanto diretora de brand, marketing & communication da consultora EY.

Depois de se ter demitido da Global Media, onde era diretora de informação da TSF, Rosália Amorim assume agora novas funções enquanto diretora de brand, marketing & communication da EY Portugal. A ex-jornalista preenche assim a vaga deixada por Telma Franco, que passou a chefe de gabinete de Miguel Farinha, presidente da EY Portugal, Angola e Moçambique.

“Estou muito entusiasmada com este novo desafio e certa de que vou acrescentar valor, dada a minha experiência na área de comunicação e liderança de grandes marcas e equipas. Fico honrada pela escolha do country managing partner, Miguel Farinha, e a forma de corresponder à expectativa dos partners é com total empenho, foco e a boa energia de sempre para fazer acontecer e obter resultados”, diz Rosália Amorim, citada em comunicado.

Já Miguel Farinha refere que a visão para a área da comunicação de Rosália Amorim “aliada às competências no domínio do marketing e à gestão de projetos envolvendo equipas multidisciplinares, permitirão contribuir para a afirmação, notoriedade e reputação da EY no mercado, dando continuidade ao trabalho muito positivo que vinha a ser desenvolvido pela Telma e pela sua equipa, incluindo fornecedores e parceiros, e que tão bons resultados e reconhecimento nos tem trazido”.

Rosália Amorim demitiu-se do Global Media Group em janeiro passado. A saída terá estado relacionada com a situação da empresa e com as razões que levaram à sua demissão em dezembro da TSF, ou seja, o despedimento de 30 pessoas na rádio e o facto de estar comprometido o projeto de investimento e contratações para a TSF.

Antes de ter assumido as funções de diretora de informação da TSF, a ex-jornalista dirigiu o Diário de Notícias e foi diretora editorial do Dinheiro Vivo. Foi administradora não executiva do Global Media Group no primeiro semestre de 2021 e diretora executiva, em Angola, da Media Rumo (que detém jornais como Mercado, Vanguarda e a revista Rumo). Durante 18 anos esteve no grupo Impresa. Tem sido comentadora em vários meios de comunicação social.

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SMFC reforça equipa com três novos advogados

André Oliveira Costa, integra a SMFC enquanto sócio e António Magalhães Mendes e Catarina Teixeira, na qualidade de associados.

A SMFC reforçou as equipas de Comercial, Societário & M&A, Imobiliário e Contencioso & Arbitragem com a integração de André Oliveira Costa, na qualidade de sócio, e de António Magalhães Mendes e Catarina Teixeira, como associados.

Transitando da Rogério Alves & Associados, onde coliderava o departamento de Comercial e Societário, André Oliveira Costa passou ainda pela Vieira de Almeida e DLA Piper ABBC. O advogado conta com 20 anos de experiência, dedicando-se às áreas de Direito Comercial e Societário e de Direito Imobiliário. Ao longo destes anos, tem assessorado diversas sociedades comerciais e Fundos de Investimento em diversas operações, nomeadamente operações de aquisições, estabelecimento de joint-ventures, fusões e aquisições, reestruturação de grupos societários e operações de Corporate Finance.

Catarina Teixeira transita da Valadas Coriel & Associados e António Magalhães Mendes da Teixeira da Mota Advogados. “Com a contratação de António Magalhães Mendes e Catarina Teixeira, a a SMFC reforça os objetivos de crescimento das áreas da firma, procurando desenvolver e afirmar no mercado o departamento de Comercial, Societário e M&A liderado pelos sócios Manuel Ferreira da Costa e André Oliveira Costa”, refere o escritório em comunicado.

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OCDE prevê para 2024 menos crescimento e menos inflação na Zona Euro

  • Lusa e ECO
  • 5 Fevereiro 2024

A OCDE cortou as previsões de crescimento do PIB na Zona Euro, para 0,6% em 2024 e 1,3% em 2025, mas está mais otimista sobre inflação.

A OCDE cortou esta segunda-feira as previsões de crescimento do PIB na Zona Euro, para 0,6% em 2024 e 1,3% em 2025, mas está mais otimista sobre inflação, apontando para uma taxa de 2,6% em 2024 e 2,2% em 2025. Nas previsões económicas intercalares, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) está ligeiramente mais pessimista para a atividade dos países da moeda única, face a novembro.

Os economistas preveem que o crescimento na Zona Euro “continue fraco durante o primeiro semestre de 2024, antes de recuperar de forma constante à medida que os rendimentos reais se fortalecem”.

A organização com sede em Paris espera que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) passe de 0,5% em 2023 para 0,6% em 2024, menos 0,3 pontos percentuais (pp.) do que anteriormente, antes de recuperar para 1,3% em 2025 (menos 0,2 pp. do que previa em novembro).

Entre as principais economias do bloco da moeda única, a OCDE prevê que o PIB alemão suba 0,3% em 2024 (-0,3 pp. do que anteriormente), antes de avançar 1,1% em 2025 (-0, 1 pp. do que o esperava). Para França espera um crescimento de 0,6% este ano (-0,2 pp. do que em novembro) e de 1,2% em 2025, enquanto para Itália manteve a projeção inalterada em 0,7% em 2024 e 1,2% em 2025. Já o PIB espanhol cresce 1,5% em 2024 (mais 0,1 do que no anterior relatório) e 2% em 2025.

No entanto, está mais otimista sobre a redução da inflação, esperando uma queda da taxa de 5,4% em 2023 para 2,6%, o que traduz uma diminuição de 0,3 pp. face ao previsto anteriormente. Para 2025, aponta para uma taxa de inflação de 2,2%, 0,1 pp. abaixo do que projetava em novembro.

OCDE mais otimista sobre crescimento global prevê taxa de 2,9% este ano

A OCDE está ligeiramente mais otimista sobre o crescimento global este ano, prevendo agora uma expansão do PIB de 2,9%, antes de recuperar para 3% em 2025, foi hoje divulgado.

Segundo a atualização das projeções económicas, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) prevê que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global diminua para 2,9% em 2024 – de 3,1% em 2023 -, antes de recuperar para 3% em 2025, à medida que as condições financeiras melhoram. Face a novembro, a organização com sede em Paris reviu em alta de 0,2 pontos percentuais (p.p.) a projeção para 2024 e manteve inalterada a de 2025.

A OCDE destaca que o crescimento global se revelou resiliente em 2023, com a inflação a diminuir mais rapidamente do que o previsto, mas os resultados divergiram entre os países, com um forte crescimento nos Estados Unidos e em diversas economias emergentes, o que contrastou com uma desaceleração na maioria dos países europeus.

Segundo a OCDE, indicadores recentes apontam para alguma moderação do crescimento, resultado do impacto de condições financeiras mais restritivas nos mercados de crédito e imobiliário, e da moderação do comércio global.

Ataques em navios no Mar Vermelho aumentaram drasticamente os custos de transporte e prolongaram os prazos de entrega, perturbando os calendários de produção e aumentando as pressões sobre os preços”, alerta ainda.

A explicar a desaceleração do crescimento este ano face ao ano passado estará o “desvanecimento ou a reversão de fatores cíclicos anteriormente favoráveis, como o declínio pós-pandemia nos estrangulamentos de oferta, juntamente com políticas macroeconómicas restritivas nas principais economias avançadas e tensões estruturais na China”. A concretizar-se será o terceiro ano consecutivo de moderação do crescimento.

Em 2025 prevê-se que o crescimento mundial acelere para 3%, impulsionado por uma flexibilização generalizada da política monetária, à medida que a inflação converge para as metas do banco central e uma recuperação constante dos rendimentos reais, aponta.

A OCDE considera que “na ausência de novos choques adversos na oferta, o arrefecimento das pressões sobre a procura deverá permitir que a inflação global e a inflação subjacente caiam ainda mais na maioria das economias”.

Entre as principais economias mundiais, a OCDE prevê que o PIB norte-americano cresça de 2,5% em 2023 para 2,1% em 2024 e 1,7% em 2025, enquanto o da Zona Euro avança de 0,5% em 2023 para 0,6% em 2024 e 1,3% em 2025. Para a China aponta uma moderação do crescimento, passando de uma taxa de 5,2% em 2023 para 4,7% em 2024 e 4,2% em 2025, enquanto para o Reino Unido prevê uma expansão de 0,3% em 2023, de 0,7% em 2024 e de 1,2% em 2025.

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