Tiago Moreira da Silva substitui Sandra Santos como CEO da BA Glass

Tiago Moreira da Silva, filho de Carlos Moreira da Silva, vai suceder a Sandra Santos como CEO da BA Glass.

Sandra Santos, atualmente CEO da BA Glass, vai abandonar o cargo a 22 de fevereiro. Tiago Moreira da Silva, filho de Carlos Moreira da Silva, sobe a presidente executivo do grupo, anunciou a empresa esta quarta-feira, numa publicação na rede social LinkedIn.

A BA Glass, o maior operador em Portugal na produção de embalagens e garrafas de vidro, indica ainda que a comissão executiva terá novos membros — Marco Marques e Sylwia Mistrzak — que são descritos como “dois líderes jovens e enérgicos” e “donos também de uma notável carreira”.

Na publicação, a empresa destaca ainda “liderança, inspiração, perseverança e paixão por novos desafios” que marcaram os dez anos de Sandra Santos ao leme do grupo, notando que o conselho de administração “ficou extremamente impressionado com a habilidade” da gestora “em liderar a empresa em todos os momentos mas, em particular, durante a pandemia e a crise energética que se seguiu”. Sandra Santos vai manter-se na administração da empresa como diretora não executiva.

Sandra Santos e Tiago Moreira da SilvaDR

“Sandra [Santos] e Tiago [Moreira da Silva] vão trabalhar de perto” nesta transição, garante ainda a BA Glass, que realça ainda o percurso do futuro CEO da empresa. Licenciado em engenharia mecânica pela Universidade do Porto, Tiago Moreira da Silva ingressou na BA Glass em 2008 como gestor de contas alimentares e “desde então teve uma carreira notável, tornando-se CMO em 2016, pouco antes da expansão para o sudeste europeu em 2017”, nota o grupo.

O filho de Carlos Moreira da Silva liderou ainda as operações ibéricas e na Europa Central e será agora CEO da BA Glass “conduzindo a empresa a uma nova e inovadora etapa de crescimento e transformação”, lê-se. A empresa conta com um volume anual de receitas próximo dos 1.600 milhões de euros e um total de mais de 5.000 funcionários.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h32)

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Bright Pixel lidera ronda de 27,4 milhões de euros da israelita Vicarius

Financiamento tem como objetivo impulsionar a expansão internacional da tecnológica israelita e "acelerar o desenvolvimento de novas capacidades de inteligência artificial".

A Bright Pixel, braço de investimento em capital de risco do grupo Sonae, liderou a ronda de investimento Série B de 30 milhões de dólares (27,4 milhões de euros) startup de cibersegurança israelita da Vicarius. Com esta ronda, a tecnológica eleva para mais de 56 milhões de dólares (cerca de 51,1 milhões de euros) o capital levantado até ao momento.

“Sempre que olhamos para empresas em fase de crescimento, não consideramos apenas a missão e os objetivos dos fundadores, mas também os fatores intangíveis que muitas vezes passam despercebidos na avaliação do potencial de mercado”, afirma Fernando Martins, diretor de investimentos da Bright Pixel, citado em comunicado. “Pelas diversas conversas que tivemos com o Michael, o Roi e o Yossi, percebemos de forma clara que têm uma capacidade de formação de equipas de elite. É esta combinação especial de profundo conhecimento técnico com contratação estratégica que torna a Vicarius uma empresa muito atrativa para nós”, destaca ainda o responsável.

A AllegisCyber Capital, a AlleyCorp e a Strait Capital são os outros investidores que participam nesta ronda de investimento liderada pela sociedade de capital de risco portuguesa, elevando para mais de 50 milhões de euros o capital já levantado pela startup que atua na área de cibersegurança. Desde a última ronda de financiamento, em 2022, a empresa aumentou a sua base de clientes para mais de 400 empresas, entre os quais a PepsiCo, Hewlett Packard Enterprise (HPE), Bupa e Equinix, assim como mais de duas dúzias de empresas da Fortune 500, segundo informação em comunicado.

A Vicarius desenvolveu a solução vRx, que procura reduzir o risco cibernético das empresas, atuando num mercado — o de gestão de vulnerabilidades — que deverá crescer para mais de 21 mil milhões de dólares até 2028.

“Estamos imensamente entusiasmados com a parceria com a equipa da Bright Pixel. A sua vasta experiência irá ajudar-nos a levar a nossa empresa ao próximo nível”, diz Michael Assraf, CEO da Vicarius. “A Vicarius está melhor posicionada para assumir a tão necessária tarefa de transformar o mercado de gestão de vulnerabilidades, da avaliação à remediação. Estamos comprometidos com o crescimento e temos trabalhado arduamente para criar soluções que sejam flexíveis às constantes mudanças do mercado de IA, ao mesmo tempo que nos mantemos focados na nossa missão de proteger os clientes contra vulnerabilidades”, refere o responsável citado em comunicado.

Objetivos da ronda

O capital agora levantado será utilizado para “acelerar a expansão mundial da empresa e apoiar a sua crescente base de clientes em todo o mundo, da América do Norte à Europa”, e irá igualmente impulsionar o desenvolvimento de IA da Vicarius.

A Vicarius pretende “reforçar a sua base de talento com perfis técnicos que ajudarão a tecnológica a consolidar a sua operação nos mercados dos Estados Unidos da América, América Latina, na região Ásia-Pacífico e Europa, Médio Oriente e África.”

E está “ativamente” a recrutar em Portugal. “A maioria das posições híbridas listadas na secção de Carreiras têm head hunters locais, baseados em Portugal, à procura de pessoas”, adianta fonte oficial da empresa ao ECO.

As ofertas disponíveis estão listadas na área de carreiras da empresa, estando listadas ofertas para technical support team lead e senior backend developer para Portugal.

 

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Parlamento Europeu já pode negociar regras orçamentais da UE. Gentiloni apela a “previsibilidade para política orçamental”

As negociações já vão arrancar, sendo que devem estar finalizadas nas próximas semanas, para o documento final ainda ir a votos no Parlamento Europeu até abril.

Já foi aprovado, em plenário, o mandato para o Parlamento Europeu começar a negociar o novo quadro de governação económica da União Europeia (UE). Paolo Gentiloni, comissário para a Economia, sinaliza que a Comissão vai “facilitar” as negociações e apela à urgência de finalizar este dossiê para dar “claridade e previsibilidade para a política orçamental”.

Apesar de já se ter alcançado um consenso entre os Estados-membros, esta é uma matéria que exige acordo do Parlamento Europeu e do Conselho, sendo que vai agora avançar o “triálogo”, incluindo também a Comissão Europeia. “Quando se olha para o triálogo que vamos começar esta tarde, era crucial preservar a lógica das propostas”, defendeu Gentiloni, no plenário do Parlamento Europeu esta quarta-feira.

O responsável destacou quatro aspetos que se devem manter: “Passar para abordagem baseada no risco para assegurar redução da divida sustentável e realista, construir incentivos para apoiar crescimento sustentável, reforçar a apropriação nacional e desenvolver mecanismos de cumprimento”.

O Parlamento Europeu tem também algumas propostas, com base no relatório elaborado por Esther de Lange e a portuguesa Margarida Marques, nomeadamente para uma abordagem “case by case” e uma cláusula de escape nacional.

As negociações já podem então arrancar, sendo que devem estar finalizadas até fevereiro, para o documento final ainda ir a votos no Parlamento Europeu até abril — quando toma lugar o último plenário antes das eleições europeias.

“Com as eleições europeias a aproximar-se e a recente desativação da cláusula de escape e reintrodução das regras preexistentes, é importante e urgente que finalizemos dossiê e demos claridade e previsibilidade para a política orçamental, porque todos sabemos os limites das antigas regras”, frisou Gentiloni.

A eurodeputada socialista Margarida Marques também defendeu, numa intervenção no debate, que “qualquer uma das propostas das três instituições será sempre melhor que um regresso às regras antigas”. “É hora de começar a trabalhar com o Conselho e a Comissão para termos em tempo útil” o novo quadro, reitera, acrescentando que “uma união monetária e a moeda única não pode viver sem regras e correr riscos”.

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Madeira tem 700 mil euros para fornecer energia verde a navios atracados

Projeto vai investigar a possibilidade de utilizar energia de fontes renováveis para os navios atracados, como também coproduzir energia nos portos para o autoconsumo das infraestruturas portuárias.

A Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira (APRAM) anunciou que vai investir 700 mil euros num projeto para o fornecimento de energia verde a navios atracados no arquipélago. O Porto do Funchal prepara-se para receber brevemente o primeiro navio com 0% emissões.

“A energia a ser fornecida deve ser, preferencialmente, proveniente de fontes renováveis ou verdes, de modo a garantir reduções efetivas das emissões através da utilização das Onshore Power Supply (OPS). Aliás, o projeto não só vai investigar a possibilidade de utilizar energia de fontes renováveis para os navios atracados, como também de coproduzir energia nos portos para o autoconsumo das infraestruturas portuárias“, explica a APRAM em comunicado.

O projeto Green Ports Madeira pretende “avaliar a viabilidade e o impacto do desenvolvimento de infraestruturas de Onshore Power Supply e de descarbonização nos portos, possibilitando, por exemplo, que os navios atracados desliguem os seus motores ligando-se à rede elétrica, sem interrupção do funcionamento das máquinas e dos serviços de bordo”, lê-se no comunicado.

Os trabalhos para a descarbonização dos portos da Madeira já arrancaram, com a empresa de engenharia portuguesa Future-Proman a assegurar a realização dos estudos de viabilidade na sequência do concurso público realizado pela APRAM. “É com expectativa que aguardamos os resultados de um conjunto de estudos específicos, que nos permitirão desenvolver planos e iniciativas para a descarbonização dos portos da Madeira, através de novas soluções ambientais”, afirma a presidente da APRAM, Paula Cabaço, citada na mesma nota.

A presidente da APRAM realça ainda que, “apesar das emissões no cais representarem apenas uma pequena fração das emissões totais do transporte marítimo, são motivo de preocupação pela proximidade com as populações e devem ser avaliadas possíveis medidas para reduzir o seu impacto, sobretudo quando os portos de cruzeiros estão situados no centro das cidades como é o caso do Funchal. Acreditamos que este projeto vai possibilitar a redução significativa nas emissões locais.”

O Green Ports Madeira é desenvolvido em parceria com a Empresa de Eletricidade da Madeira, cofinanciado em 50% pela União Europeia.

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62% dos profissionais de comunicação portugueses vê a IA como uma oportunidade

A automatização e aumento da rapidez de tarefas (78%), o tornar os processos mais eficientes (53%) e a facilidade de aprendizagem (44%) são os principais benefícios apontados pelos profissionais.

A maioria (62%) dos profissionais de comunicação encara a utilização da inteligência artificial (IA) como uma oportunidade. No entanto, 37% veem a existência destas ferramentas como uma ameaça ao seu trabalho e 30% têm mesmo medo de perder o emprego para as novas tecnologias.

Estas são algumas das conclusões do inquérito “Qual o impacto das ferramentas de IA no setor da Comunicação?”, realizado pela agência Marco e com uma amostra de 100 profissionais, que visava compreender o impacto das ferramentas de IA na vida dos profissionais de comunicação portugueses e a forma como podem mudar o paradigma do setor.

A possibilidade de automatizar e aumentar a rapidez de tarefas (78%) é o principal benefício apontado pelos profissionais, seguindo-se o facto de o uso de IA permitir tornar os processos mais eficientes (53%) e a facilidade de aprendizagem (44%).

Já entre as principais preocupações apontadas pelos inquiridos – além do impacto no emprego – encontram-se a desinformação (57%), a manipulação social e política (50%) e o esvaziamento intelectual (46%). Cada inquirido podia escolher até três opções.

Pouco mais de metade (54%) dos inquiridos diz utilizar algum tipo de ferramenta de inteligência artificial no trabalho e 75% considera usar este tipo de ferramentas num futuro próximo.

Entre as diferentes plataformas de inteligência artificial, o ChatGPT é a mais reconhecida, com 87% a afirmar que já ouviu falar deste serviço. No entanto, a Good Tape, embora não seja a mais conhecida, é mencionada como a mais utilizada.

À margem daquela que parece ser uma ampla aceitação do uso destas ferramentas, a grande maioria (80%) dos profissionais não se sente pressionado a recorrer a estas plataformas, enquanto 20% dos participantes reconheçam já sentir pressão para o fazer.

Entre os que afirmam sentir esta pressão, 75% reconhecem o ritmo acelerado em que estão a trabalhar como a principal motivação, seguindo-se os fatores “curiosidade” (18,75%) e “chefias” (6,25%) como os mais apontados.

O estudo revela ainda que 63% dos profissionais acreditam que as ferramentas de IA lhes permitem realizar o seu trabalho de forma ética, enquanto 36,71% pensa o contrário.

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Taxa Euribor sobe a três meses, desce a seis e mantém-se a 12 meses

  • Lusa
  • 17 Janeiro 2024

A taxa Euribor subiu esta quarta-feira a três meses, desceu a seis meses e manteve-se a 12 meses face a terça-feira e manteve-se abaixo de 4% nos três prazos.

A taxa Euribor subiu esta quarta-feira a três meses, desceu a seis meses e manteve-se a 12 meses face a terça-feira e manteve-se abaixo de 4% nos três prazos. Com estas alterações, a Euribor a três meses, que avançou para 3,903%, ficou acima da taxa a seis meses (3,862%) e da taxa a 12 meses (3,596%).

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, manteve-se esta quarta-feira em 3,596%, o mesmo valor de terça-feira, depois de ter avançado a 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, caiu esta quarta-feira, para 3,862%, menos 0,005 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses subiu esta quarta-feira face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,903%, mais 0,009 pontos e depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do BdP referentes a novembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,4% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 36,1% e 23,9%, respetivamente.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,037 pontos para 3,935% a três meses (contra 3,972% em novembro), 0,138 pontos para 3,927% a seis meses (contra 4,065%) e 0,343 pontos para 3,679% a 12 meses (contra 4,022%).

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, a 14 de dezembro, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela segunda vez (consecutiva) desde 21 de julho de 2022. A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a primeira deste ano, realiza-se em 25 de janeiro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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José Pedro Briosa e Gala é o novo sócio contratado da AVM Advogados

José Pedro Briosa e Gala destaca-se nas áreas de societário, bancário e financeiro, investimento estrangeiro e imobiliário.

A António Vicente Marques & Associados – Sociedade de Advogados acaba de contratar um novo sócio: José Pedro Briosa e Gala.

José Pedro Briosa e Gala destaca-se nas áreas de societário, bancário e financeiro, investimento estrangeiro e imobiliário.

“Esta contratação reflete o reconhecimento das competências técnicas e pessoais, e a experiência de José Pedro Briosa e Gala, bem como, o seu alinhamento com a missão e valores da AVM Advogados, que, assim, volta a colaborar com a sociedade, quase uma década depois de aí ter exercido funções como Advogado Associado Sénior, inaugurando uma nova categoria criada pela AVM Advogados, com o intuito de reforçar a equipa do Porto, contribuindo para a expansão e desenvolvimento da sociedade”, segundo comunicado do escritório.

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EDP liga à rede primeiro projeto híbrido eólico-solar de Espanha

O parque eólico Cruz de Hierro conta agora com 25 mil painéis solares, aumentando a capacidade instalada combinada de 28,75 MW para mais de 58 GWh.

A EDP já ligou à rede o primeiro parque híbrido de Espanha. O parque eólico “Cruz de Hierro”, com 22 turbinas eólicas foi reforçado para integrar na infraestrutura 25.000 painéis solares fotovoltaicos bifaciais. De acordo com o comunicado divulgado esta quarta-feira pela energética liderada por Miguel Stilwell, “o complexo aumentará significativamente a produção de energia renovável naquele local”, aumentando a capacidade instalada combinada de 28,75 megawatts (MW) para mais de 58 GWh.

Localizado em Santa María del Cubillo, na província de Ávila, o parque eólico “Cruz de Hierro”, os projetos terão agora capacidade para produzir energia suficiente para abastecer o equivalente a mais de 17.000 casas por ano.

A EDP recebeu em junho aquela que foi a primeira autorização em Espanha atribuída pelo Instituto para a Diversificação e Economia de Energia para ligar à rede um parque híbrido que combina estas duas tecnologias.

“Ao adicionar a energia solar a um projeto eólico em operação, a EDPR está a acelerar a transição energética daquela região, passando a evitar mais de 24.000 toneladas de CO2 [dióxido de carbono] por ano, o equivalente à captura de mais de 40.000 árvores adultas”, informa o comunicado.

A expectativa da EDP Renováveis é de colocar outros dois parques híbridos em operação em Espanha nos próximos meses, ao mesmo tempo que continua a desenvolver mais de 15 projetos de hibridização eólica-solar que devem adicionar mais de 230 MW de capacidade renovável à Espanha nos próximos anos.

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Portugal paga mais de 3,2% para se financiar em 1.900 milhões através de Bilhetes do Tesouro

Dos três leilões de dívida de curto prazo realizados pelo IGCP, apenas a operação a 12 meses contou com uma yield abaixo do preço pago na última operação com características semelhantes.

Na primeira emissão de dívida de 2024, a República conseguiu financiar-se esta quarta-feira em 1.900 milhões de euros através da realização de três leilões de Bilhetes do Tesouro que contaram com uma procura acima da oferta.

Recorde-se que a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), liderada por Miguel Martín, tinha anunciado que estas operações tinham um montante previsto de colocação global entre 1.750 milhões e 2.000 milhões de euros.

No leilão a 12 meses, que resultou na emissão de 1.065 milhões de euros através do lançamento de uma nova linha, contou com uma procura 1,7 vezes acima da oferta e com uma yield de 3,279%, cerca de 0,254 pontos percentuais abaixo dos 3,533% que pagou a 19 de julho do ano passado, quando realizou o último leilão a 12 meses, para colocar no mercado 900 milhões de euros.

A taxa obtida nesta operação ficou também abaixo dos 3,686% que, pouco antes da realização do leilão, cotava o benchmark dos títulos de dívida a 12 meses da República no mercado secundário, de acordo com dados da Refinitiv.

Dos três leilões de dívida de curto prazo que o IGCP promoveu esta quarta-feira, a emissão a 12 meses foi a única que contou com um preço mais baixo face aquilo que a República pagou recentemente em operações semelhantes.

“Os prémios que Portugal está a pagar hoje são dos mais altos dos últimos anos, mas acabam por estar alinhados com as taxas de mercado secundário e restante dívida soberana europeia”, refere Filipe Silva, analista do Banco Carregosa, sublinhando que “o mercado tem expectativa de que possam existir cortes de taxas no segundo semestre deste ano, motivo pelo qual assistimos a uma taxa mais baixa no leilão de 12 meses.”

Na emissão a seis meses, realizada através da reabertura da linha com vencimento a 19 de julho de 2024, o Estado financiou-se em 565 milhões de euros, contou com uma procura 2,24 vezes acima da oferta e pagou 3,66%. Esta yield compara com uma taxa de 3,284% paga no leilão de 19 de julho do ano passado numa emissão com as mesmas características e que contou com o financiamento da República em 350 milhões de euros.

O terceiro leilão realizado esta quarta-feira foi promovido através da reabertura da linha de Bilhetes do Tesouro com maturidade a 15 de março de 2024 numa operação a dois meses, que além de contar com uma procura 2,93 vezes acima da oferta, resultou na emissão de 270 milhões de euros com uma yield de 3,663%.

Há pelo menos cinco anos que o IGCP não realizava um leilão a dois meses. A operação que mais se assemelha a este leilão foi concretizada a 15 de fevereiro do ano passado com um leilão a três meses que contou com a emissão de 450 milhões de euros pelo preço de 2,568%.

Segundo o calendário de Bilhetes do Tesouro do IGCP, os próximos leilões serão realizados a 21 de fevereiro por via de dois leilões (7 e 11 meses), tendo um montante previsto de emissão entre 1.250 milhões e 1.500 milhões de euros.

Recorde-se ainda que, conforme o Programa de Financiamento da República para este ano, o IGCP estima que o financiamento líquido resultante da emissão de Bilhetes do Tesouro produza um impacto positivo de 6,1 mil milhões de euros nas contas do Estado. “Será mantida a estratégia de emissão ao longo de toda a curva de curto prazo, combinando prazos mais curtos com prazos mais longos”, refere o IGCP no documento publicado no final do ano passado.

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Quais as tendências atuais em Tech Transactions?

  • BRANDS' ECO
  • 17 Janeiro 2024

O quinto episódio do podcast "Inovação e Tecnologia", da Morais Leitão, teve como protagonistas Nicole Fortunato, Inês Ferrari Careto e Maria Luisa Cyrne, todos associados da Morais Leitão.

Num cenário empresarial em constante evolução, as Tech Transactions emergem como protagonistas incontestáveis da revolução digital. Mas quais as tendências atuais relacionadas com este tipo de transações? Quais as dinâmicas e desafios que moldam o cenário das transações?

No quinto episódio do podcast “Inovação e Tecnologia”, Nicole Fortunato, Inês Ferrari Careto e Maria Luísa Cyrne, associadas da Morais Leitão, vão responder a estas questões, abordando temas como a propriedade intelectual, as regras da concorrência e, ainda, formas de aquisição e distribuição de tecnologia.

“Hoje em dia falamos muito na necessidade que as empresas tornarem as suas ações e o seu funcionamento cada vez mais digital e, para isso, precisam de adquirir tecnologia para conseguir continuar com as suas funções. E há três formas essenciais de o fazerem: por um lado, podem adquirir uma empresa tecnológica, por outro lado podem adquirir uma tecnologia específica a outra empresa e, por último, podem adquirir o serviço através de um licenciamento. E todas estas vias acabam por ter questões diferentes, desafios diferentes e tendências diferentes e é isso que trazemos aqui”, começou por dizer Inês Ferrari Careto.

Por sua vez, Maria Luísa Cyrne destacou o tema da propriedade intelectual dentro das Tech Transations: “A propriedade intelectual é um tema fulcral e transversal em todas as transações tecnológicas, isto porque, num eventual investimento de participações sociais numa sociedade cuja atividade principal é o fornecimento ou a prestação de serviços tecnológicos, uma análise sobre a propriedade intelectual sobre os bens intangíveis e materiais protegidos pela propriedade intelectual é imprescindível”.

Neste ponto, a associada da Morais Leitão explicou, ainda, que a propriedade intelectual se divide em propriedade industrial e direitos de autor. “Quando falamos em propriedade industrial, falamos das marcas, de patentes, de designs, entre outros, mas falamos aqui das patentes. E as patentes protegem as invenções tecnológicas se preencherem os requisitos para serem patenteadas. E a proteção jurídica dos direitos de propriedade industrial é realizada através do registo, ou seja, o titular de direitos sobre uma patente adquire esses direitos exclusivos de explorá-la e de utilizá-la após a concessão do registo pelas entidades competentes. Esse registo é territorial, pode ser nacional, pode ser europeu, pode ser em certas jurisdições, mas é concedido através deste registo por oposição aos direitos de autor”, disse.

Os direitos de propriedade industrial têm diversas vicissitudes e diferenças, mas são registáveis por certos períodos de tempo. As patentes, por exemplo, por regra, caducam ao fim de 20 anos, enquanto nos direitos de autor não é necessário o registo para uma obra ser protegida pelo direito de autor. O direito de autor versa sobre as obras intelectuais, artísticas ou literárias e o software que é alvo de proteção e de interesse por parte destes investidores. E, como tal, esta proteção, não sendo registável e sendo protegida pelo direito de autor, muitas vezes é necessário que seja protegida por segredos de negócio. Porque enquanto a patente, quando é registada, é divulgada ao público, o direito de autor não”, continuou.

Ainda dentro deste tema, Nicole Fortunato afirmou que “houve uma altura em que as empresas tinham mais apetência para desenvolver internamente as suas ferramentas tecnológicas, em particular as grandes empresas”, mas, com mais recorrência nos últimos 10 anos, “as empresas aperceberam-se de que isso representa mais um custo do que um benefício”. Isto porque, ao contrário de uma empresa que se dedica apenas a um determinado setor de negócio, as outras não conseguem um grau de especialização: “Se eu tenho uma empresa que tem determinado software, eu vivo a desenvolver e a melhorar esse software e, portanto, a capacidade de ter um produto muito mais sofisticado e de ter os recursos humanos hábeis o suficiente para fazer crescer esse produto é muito maior porque vou ter uma escalabilidade desse produto com vários clientes, o que é diferente se eu estiver a tentar desenvolver o mesmo tipo de tecnologia internamente, em que os recursos são mais escassos, com mais custos, e daí surgir a ideia do outsourcing, que traz esta vantagem económica, mas traz também outros desafios”.

Dentro dos desafios apresentados, foi destacado o problema da externalização de uma função da própria empresa, o risco de dependência do fornecedor, o risco de contratação e de supervisão. “A empresa perde um pouco a capacidade de garantir a evolução do produto, e depois há a impossibilidade de haver tanta customização, ou seja, se eu estou a desenvolver um produto internamente, eu consigo adequar o produto àquilo que são as necessidades da minha empresa. Se eu estou a recorrer a um serviço de terceiro, como o SaaS, eu adquiro um serviço e pago na função daquilo que precisar, mas, provavelmente, por parte do distribuidor desse software, eu não vou ter a mesma capacidade de customização que teria se fosse eu própria a desenvolver”, referiu.

Neste ponto, Maria Luísa Cyrne alertou para a tendência de se gerarem conflitos entre as partes para perceber quem é que é o titular dessas customizações: “Tanto o titular do software quer ser o detentor dessas customizações, como depois, se a customização for muito adaptada ao seu cliente, o cliente também quer ser o titular porque investiu e, por vezes, até paga por essas customizações”.

“O ponto da responsabilidade é onde existe mais tensão num contrato de outsourcing, porque é onde se define qual é a responsabilidade máxima que um prestador de serviços assume por um produto que entrega. E isto é um tema particularmente preocupante por causa da questão da cibersegurança. Ou seja, se há um qualquer problema de ciberataque, muitas vezes até fora do controlo de qualquer uma das partes, é preciso saber a responsabilidade máxima que cada parte vai assumir pelo prejuízo que é causado entre as partes. E esta questão da limitação de responsabilidade traz muita tensão entre o beneficiário do produto e aquele que distribui o produto”, acrescentou Nicole Fortunato.

Acompanhe toda a conversa aqui:

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O podcast “Inovação e Tecnologia” é uma iniciativa da Morais Leitão, que inclui um conjunto de oito episódios, onde se vão ouvir as opiniões de especialistas da área sobre os avanços da tecnologia, bem como várias explicações sobre o uso de diversas ferramentas disponíveis, tais como a Inteligência Artificial, os criptoativos e o e-commerce.

“Inteligência Artificial: Inovação Vs Regulação” é o tema do próximo episódio, que sairá já na próxima semana, no dia 24 de Janeiro, e conta com a participação de Nicole Fortunato, Gonçalo Rosas e Diogo Frada Almeida.

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Portugal entre os nove países com inflação abaixo da média do euro

Preços na Zona Euro voltaram a acelerar no final do ano passado, mas em linha com o esperado. A taxa anual de inflação subiu para 2,9% em dezembro. Portugal está entre os nove países abaixo da média.

Os preços na Zona Euro voltaram a acelerar no final do ano passado, mas em linha com o que era amplamente esperado pelos analistas. A taxa anual de inflação subiu para 2,9% em dezembro, uma aceleração face aos 2,4% registados no mês anterior. Portugal fechou o ano passado com uma taxa de inflação de 1,9% e foi um dos nove países que ficaram abaixo da média do euro.

Os dados revelados esta quarta-feira pelo Eurostat vêm confirmar a estimativa rápida que tinha divulgado há duas semanas.

Já era esperado que os preços dos bens e serviços que consumimos no dia-a-dia acelerassem devido ao efeito base e ao fim de alguns apoios dos governos para atenuar o impacto da inflação. A inflação na Zona Euro já vinha a cair desde maio, no entanto o último mês do ano do ano passado quebrou esta trajetória.

E isto numa altura em que se mantêm as atenções sobre o que poderá fazer o Banco Central Europeu (BCE) ao longo do ano: sempre vai começar a cortar as taxas de juro? A próxima reunião está marcada para o dia 25. A presidente Christine Lagarde disse esta quarta-feira que é provável que os juros baixem este verão.

A inflação subjacente, aquela que é tida em conta pelo BCE por excluir os preços mais voláteis da energia, alimentação e álcool e tabaco, recuou para 3,4% face aos 3,6% registados em novembro.

De acordo com o Eurostat, o setor dos serviços foi o principal responsável para a inflação em dezembro (1,74 pontos base), seguido da alimentação, álcool e tabaco (1,21 pontos percentuais) e os bens industriais não energéticos (0,66%).

Portugal e mais oito abaixo da média

Com uma taxa de inflação anual de 1,9%, Portugal situou-se abaixo da média do euro, ao lado de Dinamarca (0,4%), Bélgica (0,5%) Itália (0,5%), Letónia (0,9%), Países Baixos (1,0%), Finlândia (1,3%), Lituânia (1,6%) e Chipre (1,9%). Já a Chéquia registou a taxa mais elevada com 7,6%.

O Eurostat frisa que, em relação a novembro, a taxa de inflação anual baixou em 15 Estados membros da União Europeia, estabilizou num país e subiu noutros 11. Na UE, a inflação fixou-se nos 3,4%, mais 0,3 pontos percentuais em comparação com o mês anterior.

(Notícia atualizada às 10h44)

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Conflitos no Mar Vermelho estão a “tornar-se num problema”, admite Stilwell

Execução de projetos e transporte de materiais estão a ser impactados pelo conflito no mar Vermelho. CEO da EDP garante "flexibilidade" mas admite, ainda assim, preocupação.

A crise no mar Vermelho, provocada pelos ataques dos Huthis na região, está a perturbar a execução de projetos da EDP na Ásia e o transporte de materiais oriundos daquele continente. Miguel Stilwell frisa que a energética “tem flexibilidade” mas admite preocupação caso a situação continue a agravar-se.

Em entrevista à CNBC, esta quarta-feira, em Davos, o CEO daquela que foi considerada a utility mais sustentável do mundo pela S&P Global CSA, em 2023, admite que os conflitos no mar Vermelho têm-se “tornado num problema” por significarem “mais tempo e mais custos” quer na execução de projetos naquela região, quer no transporte de materiais necessários para a montagem de infraestrutura noutros mercados onde a EDP está presente. “É uma preocupação“, afirmou Stilwell.

Embora tenha deixado claro que a EDP “tem flexibilidade nos projetos que construímos, pelo que esperamos recorrer a esse amortecedor”, não exclui a hipótese de o conflito se vir a tornar num problema mais gravoso no futuro. “Se piorar, vai-se tornar num problema“, admitiu.

À semelhança da EDP, várias industrias têm admitido impactos nas suas operações como resultado do conflito no mar Vermelho. No setor dos automóvel fabricantes como a Tesla, Volvo ou a japonesa Suzuki, na Europa admitiram suspender a produção de alguns modelos, uma situação que já se está a refletir nas empresas portuguesas fornecedoras de componentes automóveis.

Por seu turno, também as transportadoras admitem um aumento dos custos de transporte. Ao ECO, Mário de Sousa, CEO da Portocargo, estima uma triplicação do preço dos contentores desde o início desta crise, enquanto o percurso pelo Canal da Boa Esperança acresce, em média, entre 12 a 15 dias ao tempo de trânsito.

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