Veja aqui a chave do Euromilhões. Prémio de 49 milhões em jogo

  • ECO
  • 5 Março 2024

O jackpot desta terça-feira atinge os 49 milhões de euros, depois de na última ronda não terem sido registados vencedores no primeiro prémio.

Com um primeiro prémio no valor de 49 milhões de euros, decorreu esta terça-feira um novo sorteio do Euromilhões. O prémio voltou a jackpot depois do último sorteio, na passada sexta-feira, ter ficado sem vencedores no primeiro prémio.

Veja a chave vencedora do sorteio desta terça-feira, 5 de março:

Números: 2, 15, 17, 23, 36

Estrelas: 3, 8

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Apenas um em cinco veículos em Angola tem seguro obrigatório

  • Lusa
  • 5 Março 2024

A Associação de Seguradoras de Angola alerta que o seguro automóvel de responsabilidade civil é obrigatório mas a sua contratação não está a ser estimulada nem fiscalizada.

A taxa de penetração do seguro automóvel obrigatório em Angola é de 18%, num mercado com uma estimativa de 2 milhões de veículos em que apenas 365.944 estão seguros, anunciou hoje uma associação do setor, considerando o “cenário dramático”.

A informação foi transmitida esta terça-feira por membros de direção da Associação de Seguradoras de Angola (ASAN) admitindo que o número estimado de veículos que circulam no país esteja abaixo do quadro real, face à falta de dados oficiais sobre o parque automóvel do país.

“Há um dado que é fidedigno e que é certo, que é o número de viaturas seguradas, porque este faz parte da base de dados da ASAN”, disse hoje João Sena, membro da associação e diretor de uma seguradora que opera em Angola.

João Sena salientou que a estimativa do número de veículos que estarão a circular no país foi fruto de uma consulta aos principais vendedores de automóveis, admitindo, no entanto, que o valor “é por baixo”.

“Existirão mais, mas como não há dados oficiais, nem da Direção de Viação e Trânsito e nem de outras entidades é difícil fazer a estimativa, por isso entendemos ser prudentes”, justificou.

O responsável falava no âmbito de uma ação alargada de sensibilização dos automobilistas e da sociedade em geral para a importância do seguro automóvel e a utilização da declaração amigável de acidente automóvel (DAAA).

Alertou, na ocasião, para o “cenário dramático” em consequência da fraca adesão ao seguro automóvel, observando que a esmagadora maioria dos automobilistas em Angola circula sem seguro de responsabilidade civil.

José Araújo, diretor executivo da ASAN, apontou a necessidade de maior sensibilização dos cidadãos e maior fiscalização da polícia como fatores para o aumento da taxa de penetração do seguro automóvel, recordando que este protege as pessoas e o património.

O preço médio anual do seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel está no valor de 30.000 kwanzas (33 euros), como disseram hoje os membros da ASAN, manifestando-se preocupados pela “sensação de impunidade” associada ao incumprimento da lei.

“Esta dura realidade afeta a segurança dos automobilistas e de quem está na estrada”, lamentou João Sena, com 25 anos na atividade seguradora, sobretudo ligada à sinistralidade e seguro automóvel.

O responsável assegurou igualmente que a utilização da DAAA é um “mecanismo fácil” e pode ajudar os automobilistas segurados, em caso de acidente na via pública, a ultrapassar dificuldades, sobretudo em relação à identificação das partes, descrição, encaminhamento e aceitação do sinistro por parte das seguradoras.

O mercado de seguros em Angola, regulado pela Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG), conta com 21 operadoras e apenas 15 são membros da ASAN, compondo uma quota de mercado de 97%.

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Fidelidade patrocina a segunda edição da Martech B2B Summit

  • ECO Seguros
  • 5 Março 2024

O evento, que terá lugar dia 13 de março, visa "responder aos desafios que as novas tecnologias e plataformas digitais colocam às estratégias de marketing e a experiência do cliente".

A Fidelidade vai patrocinar a segunda edição da Martech B2B Summit que se vai realizar no dia 13 de março na Microsoft, em Lisboa. Segundo o comunicado enviado pela seguradora, o evento é organizado pela Martech B2B e pela YoutTrend que reúne especialistas do mercado “para abordar tendências, boas práticas e agregar conhecimento em áreas como Marketing, Vendas, Tecnologia, Liderança e Recursos Humanos”.

Sérgio Carvalho considera o evento “uma oportunidade relevante para a discussão e partilha de ideias sobre o marketing B2B e sobretudo a importância da utilização de dados e tecnologia para o sucesso de cada negócio.”Hugo Amaral/ECO

O evento visa “responder aos desafios que as novas tecnologias e plataformas digitais colocam às estratégias de marketing e à experiência do cliente”. Está dividido em três palestras: “O futuro do Marketing na era do fazer mais com menos”, “O impacto da Transformação Digital na Estratégia de Marketing” e “Como tirar partido da IA para uma estratégia de Marketing”. Na última palestra, António Ribeiro, Head of marketing transformation and new business, participa em representação da Fidelidade.

“O apoio a esta iniciativa reflete o posicionamento da Fidelidade que pretende reforçar a sua diferenciação no segmento empresas, reforçando o acompanhamento especializado com uma resposta cada vez mais inovadora e atual.”, diz Sérgio Carvalho, diretor de Marketing e Clientes da Fidelidade. “Para isso, é essencial um conhecimento detalhado de cada uma, suportado pelo bom uso de dados, tecnologia e até inteligência artificial, sempre equilibrado com a proximidade e consultoria proporcionada pelos nossos canais presenciais. Iniciativas como a proporcionada pela MartechB2B Summit são assim uma oportunidade relevante para a discussão e partilha de ideias sobre o marketing B2B e sobretudo a importância da utilização de dados e tecnologia para o sucesso de cada negócio.”, acrescenta.

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Mediadora Seg Up torna-se corretora de seguros

A até agora mediadora com sede em Braga começa por querer estar em todas as capitais de distrito. Estava no ranking TOP 100 dos Agentes de seguros, mas agora quer estar no TOP 10 das corretoras.

A SegUp, mediadora multimarca sediada em Braga, acaba de ver aprovada pela ASF, entidade reguladora do setor, a passagem ao estatuto de Corretora de Seguros.

Loja da agora corretora SegUp em Braga. A ambição é marcar presença em todas as capitais de distrito.

“A passagem a corretora é o resultado natural de um trabalho profissional e de excelência, levado a cabo por toda a equipa da SegUp” – refere Diogo Oliveira, diretor comercial, “já há bastante tempo que nos estávamos a preparar para este passo, pelo que vamos encarar este novo desafio com o mesmo profissionalismos e níveis de exigência que já há muito habituamos os nossos clientes e parceiros”, disse.

Tendo intermediado 15 milhões de euros em prémios em 2023, a SegUp traça objetivos ambiciosos: “O nosso Objetivo é entrar no TOP 10 nos próximos 4 anos, atingindo um volume de prémios de cerca de 50 Milhões de euros”, afirma Diogo Oliveira.

Para essa expansão da rede dos atuais escritórios de Braga, Barcelos, Famalicão, Póvoa de Lanhoso e Lisboa, a SegUp pretende impulsionar a estratégia de expansão nacional: “É nossa pretensão estar presentes nas principais capitais de distrito” diz o diretor comercial, enquanto afirma pretender dar continuidade ao projeto de rede de Agentes, “proporcionando a todos os nossos parceiros elevados níveis de serviço e de proteção das suas carteiras de seguros”.

A Seg Up, conta com 27 colaboradores, mas vai fechar 2024 com cerca de 40 pessoas, gerindo cerca de 40 mil clientes e 50 mil apólices e estando a emitir cerca de mil novas apólices mês. A carteira está dividida em 60% empresas e 40% particulares, e para Diogo Oliveira “a aposta nas empresas esteve na génese da SegUp e continuaremos a apostar neste segmento de negócios, sem nunca descuidar o segmento de particulares.

A mudança de estatuto mantém a gestão tendo Domingos Vieira como diretor geral, Diogo Oliveira como diretor comercial, na administração continuam João Rodrigues Serino e Luís Torres.

A SegUp é propriedade em 50% da Onires, grupo com sede em Braga detido a 100% por Manuel Sá Serino e pela família Rodrigues, que detém participação na Onirodrigues empresa de construção, promoção e mediação de bens imobiliários e na gestão de espaços comerciais com a Urbaminho. A Família Rodrigues detém ainda participações em outras empresas, como Bragaparques ‐ Estacionamento, a Urbaclérigos de investimentos imobiliários e na Hotelaria com a Like In.

O grupo Torrestir detém 49%, é liderado por Fernando Torres, filho do fundador, está nos transportes, logística, frio e tem empresas em Espanha, Alemanha e Moçambique.

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Victoria Nuland, a arquiteta da crise na Ucrânia, demite-se

  • Joana Abrantes Gomes
  • 5 Março 2024

A subsecretária de Estado para Assuntos Políticos teve papel fundamental na reação dos EUA à invasão russa da Ucrânia. Embaixadora norte-americana na NATO deverá ser nomeada para o cargo.

Victoria Nuland, subsecretária de Estado para Assuntos Políticos dos Estados Unidos, vai reformar-se e deixar o cargo ainda este mês, informou esta terça-feira o Departamento de Estado norte-americano.

De acordo com a CNN, a atual embaixadora dos EUA na NATO, Julianne Smith, deverá ser nomeada para substituir Nuland. Entretanto, o subsecretário de Estado para a Gestão, John Bass, foi convidado a desempenhar as funções de subsecretário interino, disse o Secretário de Estado, Antony Blinken.

A diplomata norte-americana desempenhou um papel importante na resposta dos EUA à guerra na Ucrânia, tendo sido alvo frequente de críticas pelas suas opiniões acerca da Rússia. Nuland trabalhou na embaixada dos Estados Unidos em Moscovo na década de 1990, durante a qual se deu a dissolução da União Soviética, e estava na cidade durante a tentativa de golpe contra o antigo presidente russo Boris Yeltsin.

Posteriormente, tornou-se embaixadora do país na NATO, antes de ser nomeada porta-voz do Departamento de Estado sob o comando da antiga secretária Hillary Clinton, durante o primeiro mandato do ex-presidente Barack Obama.

Durante a administração Obama serviu ainda como Secretária de Estado adjunta para a Europa, mas abandonou o cargo depois da eleição de Donald Trump em 2016. Voltou ao Governo norte-americano já na presidência de Joe Biden, como subsecretária de Estado para Assuntos Políticos.

Em 2014, em plena Revolução de Maidan na Ucrânia, ficou conhecida por ter declarado “Que se lixe a UE!” durante uma conversa telefónica com o embaixador dos EUA no país, Geoffrey Pyatt, que foi filtrada para o YouTube. Nuland criticava a hesitação da Europa em relação aos protestos pró-democracia.

Até meados de fevereiro, desempenhou as funções de vice-secretária de Estado interina, na sequência da reforma de Wendy Sherman em julho do ano passado. No comunicado publicado esta terça-feira, Antony Blinken elogiou Nuland como “verdadeiramente excecional”, apontando que a sua “liderança na Ucrânia” será estudada pelos diplomatas e estudantes de política externa nos próximos anos.

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Ventura garante que haverá Governo à direita. “Se alguém tiver de sair, será Montenegro”

Líder do Chega reitera que haverá governo à direita e que dentro do PSD existem "forças" que defendem uma coligação entre a AD e o Chega. "Só um tonto deixaria o PS governar", afirma.

André Ventura garantiu que se no próximo dia 10 de março houver uma maioria parlamentar à direita, que “com 99% de certeza” haverá um Governo à direita, e que, nesse cenário, a Aliança Democrática (AD) terá que se aliar ao Chega para formar um novo Governo. “Tenho a certeza que vamos ter um Governo de direita”, sublinhou.

Confrontado com a rejeição de Luís Montenegro sobre esse cenário, o presidente do Chega reiterou que dentro do PSD existem “forças vivas” que defendem uma coligação entre a AD e o Chega. “Se entre a direita e Montenegro alguém tiver de sair, será Montenegro. Não vamos ser reféns para ter uma alternativa ao socialismo“, afirmou André Ventura durante uma arruada, em Évora, esta terça-feira. E atirou: “Só um tonto deixaria o PS governar“.

Embora garanta que existam membros da AD/PSD que defendem uma formação do Governo à direita com o Chega, tal como fez esta segunda-feira, em entrevista à RTP, André Ventura continuou sem revelar quem são essas figuras, e apenas reiterou ter garantias que entre os sociais-democratas existem “forças vivas” que permitirão que essa realidade se concretize, no próximo dia 10 de março.

Durante a entrevista, o presidente do Chega destacou nomes que já tinham falado publicamente no assunto, entre eles, Pedro Passos Coelho, Rui Gomes da Silva, Ângelo Correia e Miguel Relvas. Estes dois últimos desmentiram de imediato ter tido contacto com André Ventura, tendo Correia admitindo que não fala com o líder do Chega há 15 anos. Já Gomes da Silva, antigo dirigente do PSD e antigo ministro dos Assuntos Parlamentares do curto Governo de Pedro Santana Lopes, acabou por confirmar as palavras do líder do Chega.

Em entrevista à RTP, feita antes das últimas declarações do líder do Chega, Luís Montenegro afirmou que as palavras de Ventura “não têm explicação” e que é mais um episódio que “tem tentado lançar para ver se as pessoas olham para ele nesta campanha eleitoral”.

(Notícia atualizada às 21h27, com as declarações de Ventura à RTP)

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Liberais atacam voto útil com campanha nas redes

  • + M
  • 5 Março 2024

Iniciativa Liberal coloca frente a frente, nas redes sociais, os cabeça de lista do partido e da AD. Na mira o ataque ao voto útil.

Com o voto útil na mira da coligação liderada por Luís Montenegro, a Iniciativa Liberal lançou esta terça-feira nas redes sociais a pergunta “Quem é que preferes eleger?”. As opções apresentadas pelos liberais são entre os candidatos do partido liderado por Rui Rocha e os da Aliança Democrática, apresentando, em 10 círculos eleitorais, as alternativas das duas forças políticas. “As caras do passado e do “mais do mesmo” ou a visão de futuro de que o país precisa?”, pergunta o partido que, a título de curiosidade, tem nestes 10 círculos duas mulheres como cabeça de lista, versus 10 homens da AD.

As redes sociais, sem surpresa, têm sido cada vez mais utilizadas pelos partidos. No X, antigo Twitter, a Iniciativa Liberal apresenta mesmo o maior número de seguidores, com 79,1 mil. O PSD é a segunda força política (69,7 mil), seguida de PS (62,7 mil) e Chega (57.5 mil).

Pedro Nuno Santos tem mais do dobro dos seguidores de Montenegro – 41,8 mil vs 19,2 mil –, mas as publicações do líder do PSD geram mais engagement (2,21% vs. 0,93%) e mais interações (426 vs 391), avançou esta terça-feira a LLYC, no estudo Análise da Conversação Social Eleições Legislativas 2024.

Análise da Conversação Social Eleições Legislativas 2024 /LLYC /1 de janeiro a 29 de fevereiro de 2024

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Macron desafia aliados a “não serem cobardes” no apoio à Ucrânia

Numa altura em que se debate a necessidade de reforçar o armamento à Ucrânia e a possibilidade de se enviarem tropas, Macron desafiou os aliados a "não serem cobardes" no apoio à Ucrânia.

O presidente francês desafiou os aliados da Ucrânia a “não serem cobardes” no apoio ao país no combate à invasão russa, e admitiu não excluir a possibilidade de ser necessário enviar tropas ocidentais para a Ucrânia, ainda que a maioria dos aliados europeus já tinha rejeitado essa hipótese.

Estamos certamente a aproximar-nos de um momento na Europa em que será necessário não sermos cobardes“, disse esta terça-feira Emmanuel Macron, durante uma visita à República Checa que serviu de oportunidade para promover um plano de reforço do armamento da Ucrânia através de fornecedores fora da Europa.

Numa conferência sobre segurança em Munique, no mês passado, o presidente da República Checa garantiu ter capacidade de recolher uma “quantidade substancial” de armamento para a Ucrânia fora do continente. Petr Pavel afirmou que, em colaboração com o Canadá e a Dinamarca, os checos “identificaram” 500 mil cartuchos de munições de 155 milímetros e 300 mil cartuchos de 122 milímetros “que poderiam ser entregues dentro de semanas” se se recorressem a fundos comunitários para financiar a compra.

De acordo com o Financial Times, Praga estará a tentar reunir cerca de 1,38 mil milhões de euros para pagar este reforço do armamento, e atualmente 15 nações parecem dispostas a aderir à iniciativa, incluindo a França. Os Países Baixos já se comprometeram a doar 100 milhões de euros.

Na mesma declaração, Macron afirmou que tanto a França, como a República Checa, estavam “conscientes de que a guerra está de volta ao solo [na Europa]”, e alertou que algumas potências económicas tornaram-se “imparáveis” e estão a “alargar todos os dias a sua ameaça de ataque”. Perante esse risco, o chefe de Estado francês defendeu ser imperativo o bloco europeu “estar à altura da história e da coragem que ela exige”.

Macron chegou mesmo a sugerir a utilização das receitas provenientes dos ativos russos congelados na Europa para financiar a defesa da Ucrânia, estimando-as em entre três a cinco mil milhões de euros por ano, mas acabou por recuar, defendendo que esse capital deve permanecer intocável.

“Não somos a favor de fazer coisas proibidas pelo direito internacional e de abrir um debate que, na minha opinião, enfraqueceria a Europa”, afirmou.

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Máximo de 360.000 pessoas vão assistir à cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos

  • Lusa
  • 5 Março 2024

O governo francês acabou por decidir atribuir ingressos gratuitos a parceiros da organização, que serão entregues até final de maio.

A cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos Paris2024 vai ter um máximo de 326.000 pessoas a assistir, com 220.000 bilhetes a serem oferecidos, anunciou esta terça-feira o ministro francês do Interior, Gérald Darmanin.

O governante adiantou que 104.000 espetadores pagantes vão ser colocados nos cais baixos e em algumas pontes, com 220.000 nos cais altos, sendo previsível que outras 200.000 pessoas assistam à cerimónia nos edifícios junto ao Sena. Inicialmente tinha sido equacionada a criação de uma bilheteira com preços acessíveis, mas o governo francês acabou por decidir atribuir ingressos gratuitos a parceiros da organização, que serão entregues até final de maio.

Também a capacidade de cerimónia – inicialmente perspetivada para 600.000 espetadores – foi reduzida para permitir que existam três metros quadrados por pessoa. A cerimónia de abertura, marcada para 26 de julho, vai ter 180 barcos a atravessar o rio Sena, 94 dos quais a transportar atletas, adiantou também o autarca da região de Île-de-France.

Marc Guillaume precisou que 86 desses barcos vão ser para albergar elementos da segurança e equipas técnicas. Os Jogos Olímpicos Paris2024 vão disputar-se de 26 de julho a 11 de agosto.

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Allianz Itália completa compra da seguradora TUA à Generali

  • ECO Seguros
  • 5 Março 2024

A seguradora alemã pagou 280 milhões de euros e ganha 1% de quota do mercado Não Vida em Itália enquanto a Generali recupera parte do investimento que realizou ao adquirir a seguradora Cattolica.

A Allianz completou a compra da seguradora italiana TUA à Generali, adicionando 1% de quota de mercado Não Vida e reforçando o seu terceiro lugar no ranking deste segmento.

O valor da transação anunciada em outubro passado, mas que recebeu agora as necessárias aprovações por parte do regulador, foi de 280 milhões de euros.

O mesmo valor tem o volume de prémios que a TUA obteve em 2022, através de uma rede de 500 agentes e corretores multimarcas em que a companhia marca presença.

A Tua Assicurazioni fazia parte do grupo segurador Cattolica, comprado pela Generali por 1.400 milhões de euros em 2023, sendo agora vendida por 280 milhões à Allianz. As sociedades adquiridas foram a TUA Assicurazioni S.p.A. e Tua Retail s.r.l. .

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Votação do plano da Oi que prejudica lesados da PT adiada para dia 25

Reunião no Rio de Janeiro em que se vai votar plano de recuperação da Oi, que pode deixar lesados da Portugal Telecom mais duas décadas à espera, foi suspensa por 20 dias.

A assembleia de credores da Oi que se reuniu esta terça-feira no Rio de Janeiro foi suspensa por 20 dias. Está previsto ser retomada a 25 de março, apurou o ECO junto de duas fontes familiarizadas com a situação.

Nesta reunião irá ser votado o novo plano de recuperação judicial da Oi apresentado pela operadora brasileira em fevereiro. O plano tem implicações negativas em Portugal, nomeadamente nos lesados da antiga Portugal Telecom (PT).

Conforme noticiou o ECO em fevereiro, muitos credores portugueses da Oi esperavam começar a ser reembolsados em agosto. Mas foram surpreendidos por um novo processo de recuperação judicial, que arrancou em 2023, e sobretudo por uma nova versão do plano, dada a conhecer pela Oi já este ano. Esse plano prevê que os lesados com mais dinheiro a reaver poderão ficar mais duas décadas sem ver o dinheiro.

Em causa estão antigos obrigacionistas da PT e Portugal Telecom International Finance (PTIF), atuais credores da Oi, que, em 2018, aderiram à modalidade de pagamento a 12 anos, aceitando um período de carência de seis anos e um corte de 50% do crédito para serem reembolsados em tranches ao longo de seis anos, a partir de agosto de 2024, com um juro de 6%. Esse reembolso foi agora posto em causa.

O plano é particularmente negativo para os credores com mais de 20 mil dólares a receber. Para os créditos até 10 mil dólares, está previsto o reembolso integral sem juros até 31 de dezembro de 2024 e, quanto aos créditos entre 10 mil e 20 mil dólares, o reembolso integral está previsto ocorrer até 31 de dezembro de 2026.

Fonte próxima da sociedade de advogados Carneiro Pacheco e Associados (CPA), que diz representar cerca de 80% dos obrigacionistas portugueses, disse ao ECO que este tempo poderá servir para negociar um acordo com os credores. Mas a Oi tem mais credores além dos portugueses, numa dívida que ascende a 44,3 mil milhões de reais (equivalente a 8,3 mil milhões de euros).

Uma das vias defendidas por esta sociedade é o aumento do limite de créditos a serem reembolsados mais rapidamente e o corte dos prazos. Defende ainda o direito aos credores renunciarem a créditos (por exemplo, um credor que tenha 20.200 euros a receber poder prescindir dos 200 euros e entrar no grupo dos que recebem a totalidade do dinheiro já nos próximos dois anos).

De acordo com o jornal brasileiro Seu Dinheiro, além da votação da suspensão da reunião, a Oi conseguiu ver aprovada a prorrogação do stay period, janela em que as execuções de dívida estão suspensas.

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Mais de um milhão de trabalhadores abrangidos por contratação coletiva desde acordo de rendimentos

  • Lusa
  • 5 Março 2024

Desde outubro de 2022, quando foi assinado o acordo de rendimentos, até fevereiro deste ano, foram publicados 611 instrumentos de regulamentação coletiva, ou seja, mais 1.086.855 trabalhadores.

Mais de um milhão de trabalhadores foram abrangidos por instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho desde a assinatura do acordo de melhoria dos rendimentos assinado na Concertação Social em outubro de 2022, segundo dados oficiais.

Desde outubro de 2022, quando foi assinado o acordo de médio prazo de melhoria dos rendimentos e da competitividade, até fevereiro deste ano, foram publicados 611 instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho (IRCT), segundo dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) avançados à Lusa por fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Estes IRCT abrangem 1.086.855 trabalhadores, elevando para cerca de 2,5 milhões o número de trabalhadores abrangidos por “contratação coletiva dinâmica, ou seja, negociada, assinada e publicada nos últimos três anos”, realça a mesma fonte.

Quanto aos salários, verificou-se uma valorização média da remuneração base em 11,4% entre outubro de 2022 e outubro de 2023 dos trabalhadores abrangidos por IRCT, segundo uma análise do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, com base nas declarações registadas na Segurança Social e no Relatório Único.

Os dados não indicam, no entanto, o valor da remuneração média registado no mesmo período. O acordo de Concertação Social assinado em outubro de 2022 entre o Governo, as confederações patronais e a UGT definiu um referencial de aumento salarial de 5,1% para 2023 e um incentivo fiscal em sede de IRC para as empresas que aplicassem esta valorização.

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