Função Pública quer aderir à semana de quatro dias sem perda de salário

Grande maioria dos inquiridos concorda com a redução da jornada de trabalho para 32 horas semanais, mas alertam que é necessário reduzir a burocracia e adquirir equipamentos mais eficazes.

A esmagadora maioria dos funcionários públicos quer aderir à semana de quatro dias, com redução da jornada de trabalho de 35 para 32 horas semanais e sem perda de salário, segundo um inquérito sobre a organização do tempo de trabalho na Administração Central realizado pelo Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública (PlanAPP) e pela Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP). Mas, para isso, é necessário reduzir a burocracia e adquirir equipamentos mais eficazes, alertam os inquiridos.

Esta é a primeira fase do estudo. A segunda etapa passará pela realização de um estudo piloto que teste a implementação da semana de quatro dias em organismos públicos, tal como já foi realizado, no ano passado, no setor privado.

“Cerca de 84% dos respondentes concordam ou concordam totalmente com a redução da jornada semanal de trabalho, sendo que apenas perto de 4% manifestam a sua discordância”, conclui o estudo coordenado por Pedro Mazeda Gil e divulgado esta sexta-feira.

O inquérito, encomendado pelo Ministério da Presidência, que tutela a Função Pública, foi conduzido entre julho e setembro de 2023 e abrangeu 14.232 trabalhadores (de um total de 745.406) e 649 entidades.

“Merece destaque a forte perceção por parte dos respondentes de que é difícil conciliar, sobretudo nos dias de trabalho, a vida profissional com a vida pessoal e familiar e de que a jornada semanal de trabalho deveria ser reduzida, sem redução da remuneração”, de acordo com o mesmo documento. Ou seja, os inquiridos defendem a semana de quatro dias para poderem ter mais tempo para a família e/ou praticar um hobby.

“Quase 79% reportaram o ‘apoio à família’ e 62% um ‘hobby‘ como a ocupação a dar ao dia livre que resultasse da redução da semana para quatro dias de trabalho”, indica o estudo.

Relativamente à organização do tempo de trabalho, a maior parte (73,85%) prefere 32 horas distribuídas por quatro dias por semana. Uma minoria, entre 8% a 5% defende outras modalidades como, por exemplo, uma semana com 36 horas em cinco dias e uma semana seguinte com 28 horas em quatro dias.

Contudo, os trabalhadores do Estado reconhecem que são necessários ajustes nas entidades da Administração Pública para que a semana de quatro dias funcione. “Perto de 61% indicaram a ‘redução da carga burocrática associada à tarefa que desempenho habitualmente’ e cerca de 36% assinalaram ‘equipamento de trabalho mais eficaz’ e “digitalização/automatização de procedimentos'”, de acordo com a análise.

Questionados sobre que investimentos são necessários para poupar tempo de trabalho, “perto de 58% dos respondentes assinalaram o ‘aumento do número de meios humanos’ e cerca de 39% a ‘atualização dos equipamentos informáticos’. Neste âmbito, o estudo destaca que “há carreiras em que a consideração de necessidade de aumento do número de meios humanos é mais preponderante do que em outras”, nomeadamente as “da Justiça e notariado e da saúde, onde se estima que esta consideração seja tida por 76% e 74% dos trabalhadores, respetivamente.” “Por sua vez, as carreiras gerais e as de informática são aquelas em que esta consideração terá menos força”, acrescenta.

Perda de qualidade dos serviços públicos é um dos entraves

Contra a redução da jornada de trabalho estão perto de 4% dos funcionários públicos. Entre as razões invocadas para esta discordância, 35% dos trabalhadores consideram que a implementação da semana de quatro dias não é possível com os recursos disponíveis na Administração Pública e 25% indicam que seria prejudicial para os utentes/alunos/cidadãos.

Ou seja, estes trabalhadores consideram que a semana de quatro dias não é exequível, que iria levar a uma perda da qualidade dos serviços públicos e poderia levantar questões de equidade em relação ao setor privado.

Dentro das características relacionadas com a carreira, o inquérito conclui que os dirigentes e os trabalhadores do ensino superior e da investigação científica são, em média, mais propensos a discordar do que os funcionários das restantes carreiras. Trabalhadores da Justiça, notariado e da informática são os únicos que manifestaram menores probabilidades em discordar com a diminuição da semana de trabalho.

Para além disso, ser homem e ter 55 ou mais anos são características demográficas “associadas a maiores probabilidades de discordância” da redução da jornada de trabalho. Por outro lado, funcionários públicos que afirmam que já têm tempo para si, para a sua famílias e os seus hobbies tendem, igualmente, a rejeitar a semana de quatro dias.

De salientar que, entre os resultados apurados, a maioria dos trabalhadores inquiridos são mulheres (70%) e profissionais com 45 ou mais anos de idade (65%). Quanto às habilitações literárias, cerca de 68% possuem pelo menos uma licenciatura. E relativamente à composição familiar, a maioria pertence a agregados com um ou dois adultos (68%), sem adultos dependentes (65%) e sem crianças a cargo (61%).

A maior parte dos funcionários (77%) deslocam-se para o trabalho de automóvel, despendendo um tempo mediano de 20 minutos. E apenas 12,5% costumam usar transportes públicos, sendo que, neste caso, demoram cerca de 60 minutos entre casa e o posto de trabalho.

Em relação ao regime e tipo de trabalho, salienta-se que a maioria dos trabalhadores (41%) prestam atendimento ao público, enquanto apenas 6,2% realizam teletrabalho com regularidade (pelo menos, dois a três dias por semana).

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PME

Heróis PME: Do sonho à realidade, história de sucesso

  • ECO
  • 1 Março 2024

O debate "Do sonho à realidade, histórias de sucesso de PME" contou com a presença de Bernardo Maciel, da Yunit Consulting; Ema Dias, da WDMI; e Susana Pascoal, da VICTORIA Seguros.

“Do sonho à realidade, histórias de sucesso das PME” foi o mote do debate, que decorreu no dia 27 de fevereiro, às 15 horas, no estúdio do ECO, e que contou com a presença de Bernardo Maciel, CEO da Yunit Consulting, Ema Dias, Chairwoman da WDMI, grande vencedora da edição anterior e Susana Pascoal, Diretora de Marketing da VICTORIA Seguros.

O debate, moderado por António Larguesa, editor do ECO, abordou temas como o que motivou a criação do Prémio Heróis PME, o que caracteriza as PME que se tornam vencedoras do prémio e, ainda, os obstáculos e desafios que as PME enfrentam em Portugal.

“Aquilo que nos impulsionou no arranque desta iniciativa foi a necessidade e a vontade de dar visibilidade às histórias que fugiam do foco. Na verdade, aquilo que foi sustentando o país num período pós-crises foram as PME. E foi aí que nós sentimos que era importante passar essas histórias a dois níveis – primeiro para dar valor e visibilidade a quem normalmente está preocupado com o dia-a-dia e não tanto com esta visibilidade, por outro lado também percebemos que estas histórias ajudam a impulsionar e a entusiasmar, o que é fundamental“, começou por dizer Bernardo Maciel.

O Prémio Heróis PME, que vai para 6ª edição, tem alguns critérios importantes que as PME devem seguir antes de se candidatarem, no entanto, o CEO da Yunit Consulting garante que o mais importante “é terem uma história para contar e, sobretudo, entender que a sua história pode entusiasmar outros a continuarem a fazer este caminho. Os critérios inspiracionais são aqueles que nós achamos que são fundamentais para haver candidatura“.

“Uma das razões pelas quais este projeto da Yunit era diferenciador sobre todos os outros era porque ele traz histórias empresariais, mas contadas na primeira pessoa, ou seja, com toda a riqueza, com toda a alma, com toda a humanidade que isso traz. E, por outro lado, o que também era importante nessas histórias eram os pontos de inflexão delas, ou seja, perceber como é que se deu o salto, quais foram os momentos de decisão difícil. Nós vemos mais o fracasso, os erros, como uma fase de preparação para que o sucesso se dê. Então estas histórias também acabavam por ter isto completamente integrado, de uma forma fluida. E a generosidade com que as pessoas se expõem e as partilham é absolutamente diferenciador“, explicou Susana Pascoal, da VITORIA Seguros, a primeira empresa a juntar-se à Yunit quando esta distinção foi criada.

Por sua vez, Ema Dias, que já foi distinguida com o prémio Heróis PME, explicou o efeito que a distinção trouxe: “Teve um efeito muito positivo. É importante a visibilidade pública que todas as marcas que estão associadas à iniciativa e à candidatura nos projetam. Para o público em geral, é muito importante os vídeos que passam sobre nós. A equipa ficou muito mais motivada porque foi o reconhecimento do trabalho árduo e de um esforço que fazemos no dia-a-dia. Para o exterior, para os nossos parceiros nacionais e internacionais, também é muito gratificante, dá-nos a oportunidade de criar parcerias mais estratégicas”.

A responsável da WDMI explicou que o core de negócio da empresa “é a distribuição de material informático novo e recondicionado”, no entanto o foco está no recondicionado, já que “é um produto que não vai para o lixo eletrónico, tem um custo muito mais baixo e toda a gente deve usufruir desse produto por uma questão ambiental e também por uma questão monetária“.

 

A questão ambiental é, de acordo com Susana Pascoal, um dos critérios a que prestam atenção numa fase de recolha de candidaturas, mas não só. “A nossa preocupação quando analisamos as candidaturas é, por um lado, haver um olhar financeiro sobre alguns indicadores, ver se a empresa é financeiramente saudável para deixar um legado. Ou seja, se existe viabilidade financeira a longo prazo. Depois, perceber qual o impacto que a empresa tem ao nível da comunidade onde se insere, do propósito que pretende alcançar, perceber se a preocupação com a sustentabilidade existe“, referiu.

Ainda sobre a viabilidade financeira, a diretora de Marketing da VICTORIA Seguros acrescentou, ainda, que a internacionalização é um fator que pode ajudar a que este critério seja atingindo pela questão de “escalabilidade” que traz para as PME. E, nesse sentido, Ema Dias deu o exemplo da sua própria empresa, que já se encontra num processo de internacionalização há dois anos, mas com uma perspetiva de afirmação “mais notória” para este ano.

“Aliás, a internacionalização vai ser uma das nossas candidaturas na Yunit. Criamos uma marca própria, que está associada a todo o branding dos equipamentos que vendemos. Foi também contratado um export manager que já tem bastante experiência em informática, tem um mindset muito parecido com o nosso, e penso que está a fazer um bom trabalho. Já se sabe que ao entrar nestes territórios, os clientes vão ser mais, vão ser diferentes e vão trazer novas ideias, e nós vamos ter de as aproveitar para tornar o nosso produto mais eficiente e mais eficaz“, acrescentou.

Esta força de se aventurar por territórios desconhecidos é, para Bernardo Maciel, uma característica comum entre os empresários de PME em Portugal: “Há quase aqui um aventureirismo do período das descobertas que um empresário de uma PME tem em Portugal. É tudo muito mais frágil. Nós vimos de 15 anos de um constante de altos e baixos na economia portuguesa e mundial. Isto para uma PME que não tem capacidade de ter, na sua estrutura diretiva, um especialista para cada uma destas áreas, torna o seu empresário um herói pela sua resistência“.

“A irreverência toca muito isto. Em setores tradicionais, a irreverência de procurar trazer modernidade, continuando a cumprir aquilo que são as vantagens competitivas que temos em Portugal, está patente nestas histórias. É ter este momento de loucura, que é quando toda a gente diz para ir para casa e a pessoa decide ir para a rua”, continuou.

Na perspetiva de Susana Pascoal é precisamente essa irreverência que “diferencia um gestor de um empreendedor”. “É precisamente o momento em que toda a gente nos diz que não vai dar certo e nós dizemos “não, eu vou na mesma”. E eu acho que isto está muito presente nestas histórias, que só quando são contadas na primeira pessoa é que o acreditar nele próprio e naquilo que vai fazer é superior a qualquer probabilidade e é bom quando este instinto bate as probabilidades“, disse.

Contudo, apesar desta força de vontade por parte dos empresários, a responsável da VICTORIA Seguros assegurou que é importante que se perceba que estas irreverências não estão apenas nos grandes centros do país, mas sim por todo o território nacional. “O país não é só Lisboa e Porto, de todo. Nós encontramos inovação com elevadíssima sofisticação, com grande nível de sucesso, e com uma visibilidade, muitas vezes, maior no exterior do que cá dentro. Creio que esse é um dos propósitos dos heróis PME, mostrar que eles são heróis, antes de mais, cá dentro“, concluiu.

 

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Greve na Caixa com adesão de 70%, banco diz que números “estão fora da realidade”

STEC diz que greve na Caixa está a ser um êxito, com uma adesão estimada de 70%. Já o banco liderado por Paulo Macedo diz que os números "estão fora da realidade".

Para o STEC, o sindicato mais representativo da Caixa Geral de Depósitos (CGD), a greve convocada para esta sexta-feira está “a ser um êxito”, com uma adesão estimada na ordem dos 70%. Números que o banco público liderado por Paulo Macedo contesta: “Estão fora da realidade”.

Os sindicatos – não só o STEC mas os outros do setor — avançaram para o protesto reclamando aumentos salariais acima dos 3,25% que foram propostos (e já adiantados) pela Caixa.

Pelas 12h00 estava prevista uma concentração junto ao edifício sede da Caixa, na Avenida João XXI, em Lisboa.

“A greve está a ser um êxito, com uma adesão estimada até ao momento na ordem dos 70%, verificando-se centenas de agências encerradas e outras com a porta fechada sem condições mínimas para prestar qualquer atendimento ou realizar operações”, avançou o STEC.

Do lado do banco, são apresentados outros números. A Direção de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas da CGD indica que 92% dos balcões estão abertos em todo o país e que 100% dos gabinetes de empresa também se encontram de portas abertas. Por outro lado, “o perfil de transações registadas nos diversos canais não sofreu alterações face aos dias anteriores”.

A Caixa diz “respeitar o direito à greve” e adianta que o número de trabalhadores “que aderiram está registado em sistema”. E conclui que “os números avançados pelos sindicatos estão completamente fora da realidade, tendo a adesão registada sido pouco significativa”.

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Agência portuense Webcomum dá “clique” digital a empresas de 40 países

Especializada em serviços de desenvolvimento web e marketing digital, a agência digital liderada por Fernando Félix emprega 50 pessoas, fatura quatro milhões de euros e espera crescer 25% em 2024.

É a partir do número 326 da portuense Rua das Andresas, e à distância de um clique, que a agência digital Webcomum Digital Business & Tech, presta serviços de desenvolvimento web e marketing digital a mais de 500 empresas em 40 países. Com clientes em setores que vão do farmacêutico ao automóvel, vinhos, turismo, saúde e energia, faturou cerca de quatro milhões de euros em 2023 e antecipa para este ano um crescimento de 25%.

Com quase 18 anos de atividade, a Webcomum contabiliza mais de 3.500 projetos no portefólio, com maior concentração nos mercados europeus. Cerca de 30% dos clientes são multinacionais. Entre as metas estabelecidas para este ano inclui o reforço do posicionamento da empresa no mercado nacional e a expansão do negócio a nível mundial, indica ao ECO/Local Online o fundador e CEO, Fernando Félix.

“Após um ano de 2023 repleto de sucessos, olhamos para 2024 com determinação. Estamos empenhados em consolidar a nossa posição no mercado português e expandir a nossa atuação para o cenário internacional”, afirma o CEO da empresa digital. “Fortalecer parcerias estratégicas, diversificar os mercados e setores de atuação e aprimorar a marca e presença online” são mais algumas das estratégias para este ano, completa o lider da Webcomum.

CEO da Webcomum Digital Business & Tech, Fernando Félix

A empresa dedica-se principalmente ao desenvolvimento web e marketing digital, desenvolvendo soluções de e-commerce e aplicações web personalizadas, “com uma integração de sistemas que melhora tanto a performance como a visibilidade nos motores de busca”, descreve o responsável. Já no espetro do marketing, abrange desde o marketing de performance ao marketing de conteúdo e e-mail marketing, com o objetivo de fortalecer a presença online das marcas.

Olhamos para 2024 com determinação. Estamos empenhados em consolidar a nossa posição no mercado português e expandir a nossa atuação para o cenário internacional.

Fernando Félix

CEO da Webcomum Digital Business & Tech

Além destes serviços, a agência digital nortenha, que emprega um total de 50 pessoas, opera ainda na área do design, especializando-se em UX/UI, branding, design gráfico, e produção de vídeo “para garantir que cada marca comunique a sua história de forma impactante e memorável”.

No horizonte do CEO da Webcomum está ainda aproveitar os recursos da inteligência artificial (IA), “visando a integração de soluções mais avançadas nos serviços existentes”. assim como a “exploração de novas oportunidades que a IA oferece”, assinala Fernando Félix. Diz ainda que pretende liderar na inovação, desenvolvendo projetos que melhorem a experiência do utilizador, mas com foco na otimização de processos que garantam a proteção e a privacidade dos dados dos clientes.

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Preço do gasóleo desce no início desta semana. Gasolina sobe

Diesel desce 1,5 cêntimos e gasolina sobe um. A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá pagar 1,625 euros por litro de gasóleo simples e 1,737 euros por litro de gasolina simples 95.

Os preços dos combustíveis vão ter um comportamento diferenciado no início desta semana. O gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá descer 1,5 cêntimos a partir de segunda-feira, e a gasolina deverá ficar um cêntimo mais cara, disse ao ECO uma fonte do setor.

Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,625 euros por litro de gasóleo simples e 1,737 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis. A redução de impostos determinada pelas medidas atualmente em vigor é de 25 cêntimos por litro de gasóleo e de 26 cêntimos por litro de gasolina.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent à sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. É ainda de recordar que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, os preços do gasóleo desceram 2,4 cêntimos e da gasolina 0,6 cêntimos, abaixo da expectativa do mercado, que apontava para uma descida de três e 1,5 cêntimos, respetivamente.

O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, está a subir esta sexta-feira 1,54%, para 83,17 dólares por barril. Os preços do petróleo caminham para um ligeiro ganho semanal com os mercados a continuarm a exibir sinais de vitalidade, e na expectativa de qual será a decisão da OPEP+ no início de março sobre a extensão dos cortes de produção no próximo trimestre. Segundo fontes citadas pela Reuters, tudo aponta para a manutenção dos cortes.

A OPEP+ acordou, a 2 de novembro de 2023, em cortar 2,2 milhões de barris por dia no primeiro trimestre de 2024, enquanto os EUA, Canadá, Guiana e Brasil aumentaram a produção pressionando os preços do petróleo no final do ano passado.

Em fevereiro, o brent ganhou 2,3% com os contratos a curto prazo a negociar com um prémio face aos prazos mais largos, o que tipicamente traduz num aperto do mercado. Um dos fatores que explica este desempenho é o facto de a Administração Biden estar a retirar barris de crude do mercado comercial e colocá-los na reserva estratégica do país.

Os preços também continuam a ser pressionados em alta devido ao conflito no Médio Oriente que se tem vindo a intensificar na fronteira entre Israel e o Líbano e a persistência dos ataques dos houthis aos navios no Mar Vermelho.

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TVI reconquista liderança em fevereiro. SIC dá os parabéns ao canal da Media Capital

Ao fim de exatamente cinco anos, a TVI interrompeu o ciclo de vitórias da SIC e tornou-se a estação mais vista do país. O canal da Impresa já reagiu, com um vídeo no qual dá os parabéns à TVI.

Ao fim de 60 meses, a TVI voltou a ser, em fevereiro, a estação líder de audiências, tal como o +M antecipou na quinta-feira, quando ainda faltava um dia para o término do mês, ainda que, estatisticamente, o resultado já fosse irreversível. Esta sexta-feira, com o fecho oficial do mês, o dia começou com a estação da Media Capital a assinalar o feito.

Os resultados representam, diz José Eduardo Moniz, diretor-geral da TVI,o reconhecimento dos espectadores pelo esforço, pela dedicação, pela criatividade e pela competência de quantos fazem diariamente a estação”. Cristina Ferreira, diretora de entretenimento e ficção, acrescenta que “os números refletem o foco, a persistência e capacidade de uma equipa que todos os dias trabalha afincadamente para que a TVI volte a ser a grande referência da televisão portuguesa, em todas as áreas”. E também Nuno Santos, diretor de informação, afirma que “a estação está a dar passos seguros em todas as áreas. No Jornalismo temos procurado afirmar a TVI como um referencial de credibilidade, mas também como a marca de Informação que está ao lado dos cidadãos, questionando e fiscalizando todos os poderes“.

https://videos.sapo.pt/gEjZ8zURJWZ2z4Z3cyJe

A reação da SIC não se fez esperar e, em vídeo, respondeu aos resultados de fevereiro dando os parabéns à TVI.

https://videos.sapo.pt/8wd3gtuNdZrrDzzA89pZ

A SIC alcançou o seu melhor share desde março de 2023. Apesar disso, depois de 60 meses consecutivos em primeiro lugar, em fevereiro, a SIC não alcançou a liderança e, por isso, felicita a TVI pelo sucedido. A concorrência é fundamental para fazermos mais e melhor”, reforça a estação, que no vídeo agradece à TVI por “dar luta”.

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Dívida pública salta 7,6 mil milhões no arranque do ano

Depois de o rácio da dívida pública ter caído para mínimos de 15 anos, o endividamento das administrações públicas deu salto de 7,6 mil milhões no arranque de 2024.

A dívida pública de Portugal deu um salto de 7,6 mil milhões de euros no arranque do ano, subindo para 270,6 mil milhões de euros em janeiro, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.

Isto acontece depois de o rácio ter tombado para 98,7% do PIB no final do ano passado, num esforço do Governo para baixar do patamar dos 100%, algo que não acontecia desde 2009.

Para o aumento do endividamento público registado no primeiro mês do ano contribuíram sobretudo as emissões de títulos de dívida, designadamente a operação sindicada de quatro mil milhões de euros realizada pelo IGCP logo nos primeiros dias de janeiro, um leilão de Bilhetes do Tesouro de 1,9 mil milhões de euros e ainda uma emissão de obrigações que permitiu um financiamento de 1,7 mil milhões a longo prazo.

A estes montantes somaram-se ainda um empréstimo do Banco Europeu de Investimento de 700 milhões de euros, explica o supervisor.

Em princípio, a dívida pública deverá voltar à trajetória de descida em fevereiro, por conta de uma devolução aos mercados no valor de seis mil milhões de euros que Portugal concretizou no dia 15 do mês passado.

Dívida pública sobe após cinco meses a cair

Fonte: Banco de Portugal

Ainda de acordo com os dados do Banco de Portugal, os depósitos das Administrações Públicas aumentaram 6,8 mil milhões de euros em janeiro. Deduzindo os depósitos, a dívida pública aumentou 800 milhões para 252,5 mil milhões.

Em termos do peso da dívida pública, só teremos uma nova atualização quando foram divulgados os dados do mês de março (uma vez que os dados do PIB apenas são divulgados trimestralmente pelo Instituto Nacional de Estatística).

Ainda assim, depois de ter fechado 2023 com rácio da dívida pública nos 98,7% do PIB, o (por dias) ministro das Finanças, Fernando Medina, afirmou à agência Reuters que é possível que continue a baixar este ano e possa ficar abaixo dos 95% se o próximo Governo mantiver uma política orçamental equilibrada.

A dívida pública corresponde “às responsabilidades financeiras do setor das administrações públicas” e “é um dos indicadores macroeconómicos mais relevantes utilizado para avaliar a saúde financeira das administrações públicas de um país e, frequentemente, do próprio país como um todo”, explica o Banco de Portugal.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h35)

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Taxas Euribor descem a 12 meses e sobem a três e a seis meses

  • Lusa
  • 1 Março 2024

A Euribor baixou esta sexta-feira a 12 meses e subiu a três e a seis meses, permanecendo abaixo dos 4% nos três prazos.

A Euribor baixou esta sexta-feira a 12 meses e subiu a três e a seis meses, permanecendo abaixo dos 4% nos três prazos.

  • No prazo mais longo, o mais utilizado de acordo com o Banco de Portugal, a Euribor recuou 0,005 pontos face a quinta-feira, cifrando-se em 3,744%. Esta taxa variável esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, tendo atingido 4,228% em 29 de setembro de 2023, um máximo desde 2008. Segundo dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a dezembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 36,9% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 36,3% e 24,1%, respetivamente.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, subiu esta sexta-feira para 3,912%, mais 0,004 pontos que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou esta sexta-feira, ao ser fixada em 3,938%, mais 0,001 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em fevereiro desceu 0,002 pontos para 3,923% a três meses (contra 3,925% em janeiro), mas subiu 0,009 pontos para 3,901% a seis meses (contra 3,892%) e 0,062 pontos para 3,671% a 12 meses (contra 3,609%).

Na mais recente reunião de política monetária, em 25 de janeiro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência pela terceira reunião consecutiva, depois de dez aumentos desde 21 de julho de 2022. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 7 de março.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Desemprego na UE estável em 6% no arranque do ano. Portugal acima da média

Taxa de desempego fixou-se em 6% na União Europeia e 6,4% na Zona Euro no primeiro mês ano ano. Em Portugal, esse indicador estabilizou em 6,5% em janeiro, ou seja, acima da média comunitária.

O mercado de trabalho europeu está estável, apesar dos desafios que os empregadores enfrentam. No primeiro mês do ano, a taxa de desemprego da União Europeia manteve-se em 6% e a da Zona Euro caiu ligeiramente para 6,4%. Em Portugal, os sinais também são de estabilidade no mundo laboral, mas o desemprego continua acima da média europeia.

“Em janeiro de 2024, a taxa de desemprego da Zona Euro foi de 6,4%, abaixo dos 6,5% registados em dezembro e dos 6,6% verificados em janeiro de 2023. A taxa de desemprego da União Europeia foi de 6%, estável face ao registado em dezembro de 2023 e abaixo dos registados em janeiro de 2023″, informa o Eurostat, num destaque estatístico publicado esta sexta-feira.

Evolução da taxa de desemprego na UE e Zona Euro desde 2011:

Fonte: EurostatEurostat

Em Portugal, e conforme já tinha sinalizado o Instituto Nacional de Estatística (INE), o desemprego situou-se em 6,5% em janeiro, estável face ao registado em dezembro e abaixo da taxa de 7% verificada no mesmo mês de 2023.

O país manteve-se, assim, em janeiro, acima da média do bloco comunitária e da média da área da moeda única, ainda que neste último caso a diferença tenha sido ligeira, de apenas 0,1 pontos percentuais.

Ao ECO, o secretário de Estado do Trabalho realçou recentemente que o mercado de trabalho está “dinâmico” e “pujante”, apesar da conjuntura desafiadora. O Governo recusa, portanto, haver motivos para alarme no que diz respeito ao mercado de trabalho.

Entre os Estados-membros, Portugal conta, neste momento, com a 11.ª taxa de desemprego mais elevada. No topo da tabela, está Espanha, cuja taxa de desemprego tem diminuído, mas ainda está acima de 11% (em janeiro, fixou-se em 11,6%). Também em destaque está a Grécia, onde o desemprego foi de 10,4% no arranque do ano.

Em contraste, em Malta a taxa de desemprego foi de 2,6% em janeiro, tendo sido o valor mais baixo registado entre os vários Estados-membros. Na base da tabela, estão também a Polónia (2,9%) e a República Checa (3%), de acordo com o Eurostat.

(Notícia atualizada pela última vez às 10h34)

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Inflação na Zona Euro abranda para 2,6% em fevereiro

Os preços voltaram a desacelerar na Zona Euro em fevereiro, aproximando-se da meta de 2% traçada pelo Banco Central Europeu. Inflação subjacente no nível mais baixo desde março de 2022.

A inflação na Zona Euro abrandou para 2,6% em fevereiro, face aos 2,8% registados em janeiro, de acordo com a estimativa rápida divulgada pelo Eurostat esta sexta-feira. Portugal fica abaixo da média, com uma inflação, medida pela variação homóloga do índice harmonizado de preços ao consumidor, de 2,3%.

Os números da inflação nos países do euro ficaram acima das expectativas dos analistas, que apontavam para uma taxa de 2,5%. Este é o segundo mês consecutivo de abrandamento da inflação, depois de a taxa ter acelerado em dezembro, principalmente devido aos efeitos de base relacionados com os preços da energia.

Apesar de ter regressado à trajetória de redução, a inflação já chegou a estar mais baixa em novembro (2,4%).

Fonte: Eurostat

Olhando para as componentes da inflação na Zona Euro, “espera-se que os produtos alimentares, álcool e tabaco tenham a taxa anual mais elevada em fevereiro (4%, face a 5,6% em janeiro), seguidos pelos serviços (3,9%, face a 4% em Janeiro) e bens industriais não energéticos (1,6%, que compara com 2% em janeiro)”, indica o gabinete de estatísticas da UE. Na energia, os preços recuaram 3,7%, o que compara com uma queda de 6,1% em janeiro.

O Eurostat avança ainda que a inflação subjacente, que exclui os preços mais voláteis, como energia e alimentos, abrandou para 3,1%, atingindo o nível mais baixo desde março de 2022.

Como destaca a Oxford Economics, num comentário a estes dados, “as pressões inflacionistas resultantes de perturbações no Mar Vermelho ainda não se materializaram, uma vez que a inflação dos bens recuou ainda mais para 1,6% em termos anuais, face aos 2%” em janeiro. “No entanto, a inflação dos serviços permanece rígida, caindo apenas 0,1 pontos percentuais, para 3,9%”, salienta.

Quanto às diferenças entre os Estados-membros, é possível verificar que as taxas mais baixas se registaram na Letónia (0,7%), Itália (0,9%) e Lituânia (1,1%). Já as mais altas encontram-se na Croácia (4,8%), Estónia (4,4%) e Estónia (4,2%). Portugal fica a meio da tabela, ao registar uma inflação de 2,3%, segundo as estimativas rápidas.

(Notícia atualizada pela última vez às 10h25)

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Portugueses apostaram quase 8,6 milhões por dia nos jogos da Santa Casa em 2023

  • ECO
  • 1 Março 2024

Os portugueses apostaram 3.136 milhões de euros nos jogos sociais geridos pela Santa Casa em 2023. Entre os jogos favoritos dos portugueses está a Raspadinha, com um volume de vendas de 1.836 milhões.

Em 2023, os portugueses apostaram 3.136 milhões de euros nos jogos sociais geridos pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), avança o Público. Este valor representa um subida de mais de 72 milhões face a 2022. Feitas as contas, gastaram, em média, 8,6 milhões de euros por dia no ano passado. Entre os jogos favoritos dos portugueses está a Raspadinha, com um volume de vendas de 1.836 milhões, mais 122 milhões que em 2022. Euromilhões e Placard também são dos mais populares, mas estão em queda desde 2021.

No caso do Euromilhões, que registou 514 milhões em vendas em 2023 face aos 568 milhões em 2022, a SCML justifica a queda com a “perda de hábitos regulares de jogo dos apostadores” e a “ausência de ciclos naturais longos que conduzem os níveis de jackpots para valores acima dos 100 milhões de euros”. O novo jogo do Eurodreams também é apontado como um possível fator da quebra.

A venda de jogos da Santa Casa começa a aproximar-se dos valores registados antes da pandemia. Em 2019, as vendas brutas atingiram os 3.360 milhões de euros.

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Católica lança campanha de angariação de fundos para novo campus de 120 milhões de euros

  • Lusa
  • 1 Março 2024

A escola de Gestão e Economia da Universidade Católica Portuguesa lançou uma campanha de angariação de fundos para o novo campus em Lisboa, um investimento de 120 milhões de euros.

A Escola de Gestão e Economia da Universidade Católica Portuguesa lança, esta sexta-feira, uma campanha de angariação de fundos para o novo campus em Lisboa, um investimento de 120 milhões de euros.

As obras deverão arrancar no final deste ano com a construção de dois novos edifícios no terreno da atual sede da universidade, em Lisboa, e requalificação de outros edifícios e do espaço envolvente, permitindo aumentar em cerca de 20 mil metros quadrados a área do campus, explicou à Lusa o diretor da Católica Lisbon School of Business and Economics.

Um dos novos edifícios será a nova casa das atividades académicas da escola, cuja dimensão mais que duplicará, e no outro vão funcionar um centro de conferências, centro de inovação e tecnologias, e os serviços da universidade e da reitoria.

Esta faculdade tem cerca de 2.400 alunos em licenciaturas e mestrados e prevê, com esta expansão, “no prazo de cinco anos conseguir ter 4.500 alunos, sobretudo nos mestrados”, antecipa Filipe Santos.

A Católica já angariou 16 milhões de euros de investidores privados e inicia agora uma nova fase, com o lançamento público da campanha “Together We Shape the Future”, numa cerimónia no Pátio da Galé (Lisboa), para chegar à sociedade civil.

“A campanha já começou e agora vai entrar numa fase mais visível, mais pública e com um conjunto de atividades de dinamização da nossa rede de antigos alunos“, explicou o diretor.

Com um investimento de 120 milhões de euros, de fundos privados e receita da Universidade Católica, o novo “‘campus’ Veritati” deverá estar concluído em 2027.

Além da expansão da escola de Gestão e Economia, o edifício que atualmente ocupa ficará desocupado e permitirá o crescimento das outras faculdades da Universidade Católica em Lisboa, como a Faculdade de Ciências Humanas, a Escola de Enfermagem, ou o Instituto de Estudos Políticos.

“Todas as outras áreas da Universidade Católica em Lisboa estão com limitações de espaço também e vão poder crescer”, sublinhou Filipe Santos, afirmando que este investimento vai permitir aumentar em 50% a área útil do ‘campus’ de Lisboa.

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