Agricultores alemães bloqueiam estradas em protesto contra cortes nos subsídios ao combustível agrícola

  • Joana Abrantes Gomes
  • 8 Janeiro 2024

A decisão do governo de Olaf Scholz de pôr fim a um subsídio à compra de combustível agrícola tem levado os agricultores alemães a bloquear estradas, em protesto contra a medida.

Os agricultores alemães estão a sair à rua no país, em protesto contra os planos do Governo de Olaf Scholz que visam eliminar progressivamente os subsídios destinados ao setor agrícola. Esta segunda-feira, filas de tratores e camiões bloquearam dezenas de estradas e autoestradas na Alemanha, incluindo vários postos da fronteira com a França.

“Não há cerveja sem agricultores”, “O Governo está a abandonar o setor agrícola”, pode ler-se em alguns dos cartazes exibidos pelos agricultores, enquanto outros demonstram apoio ao partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD, na sigla em alemão).

Em Berlim, ouviram-se buzinas de centenas de tratores, que impediam a passagem na avenida principal que dá acesso à Porta de Brandemburgo, assinalando o início de uma semana de manifestações, mesmo sob as temperaturas negativas que têm assolado o país.

Está em causa uma medida, anunciada em dezembro, que visa cortar o subsídio ao combustível usado no setor agrícola. Desde então, os agricultores alemães têm-se manifestado contra a decisão que lhes permite poupar cerca de 900 milhões de euros por ano e cujo fim, alegam, os levará à falência.

Em resposta às reivindicações dos agricultores, o Governo decidiu manter o desconto no imposto sobre veículos agrícolas, mas o subsídio ao gasóleo será gradualmente suprimido ao longo dos próximos três anos, em vez de ser eliminado no imediato.

Entretanto, esta segunda-feira, o chanceler alemão rejeitou os apelos para que fossem feitas novas concessões aos agricultores. “Esta é a nossa proposta e penso que é correta e equilibrada“, afirmou o chanceler alemão, citado pela Bloomberg, numa conferência de imprensa.

Para os agricultores, as alterações não são suficientes e prometem continuar a manifestar-se, reunindo apoio dos conservadores da oposição e também de membros do partido do próprio chanceler, o Partido Social Democrata (SPD, na sigla em alemão).

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Lula defende que envolvidos na tentativa de golpe devem ser “exemplarmente punidos”

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2024

O Presidente brasileiro frisou que não quer que a impunidade seja "um salvo conduto para novos atos terroristas".

O Presidente brasileiro, Lula da Silva, prometeu esta segunda-feira, num discurso para assinalar um ano após a tentativa de golpe de Estado, que todos os envolvidos neste ato devem ser “exemplarmente punidos”.

Todos aqueles que financiaram, planearam e executaram a tentativa de golpe devem ser exemplarmente punidos. Não há perdão para quem atenta contra a democracia, contra o seu país e contra o seu próprio povo. O perdão soaria como impunidade”, afirmou o chefe de Estado brasileiro.

Numa grande cerimónia institucional, chamada de “Democracia Inabalável”, no Congresso, liderada pelo Presidente brasileiro – para assinalar um ano da tentativa de golpe de Estado conduzida por apoiantes do seu antecessor, Jair Bolsonaro–, que reuniu autoridades de todos os poderes, governadores, ministros e representantes da sociedade civil, Luiz Inácio Lula da Silva frisou que não quer que a impunidade seja “um salvo conduto para novos atos terroristas”.

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ASAE com ação de fiscalização dos saldos e promoções

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2024

A fiscalização aos saldos e as promoções "está a decorrer e vai decorrer durante este período do mês de janeiro", indica o Inspetor-geral da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica.

O Inspetor-geral da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, Luís Lourenço, disse esta segunda-feira que a autoridade está a fiscalizar saldos e promoções, não tendo uma ação especificamente direcionada para a reposição de preços após o fim do IVA zero.

Relativamente à venda com redução de preços – os saldos e as promoções – está a decorrer [fiscalização] e vai decorrer durante este período do mês de janeiro, de forma a identificar-se as situações de maior criticidade, tal como fizemos com o IVA” referiu à Lusa o inspetor-geral da ASAE.

Luís Lourenço falava à margem da sessão de apresentação da nova ficha técnica de fiscalização sobre vendas ‘online’ de produtos alimentares, elaborada pela ASAE tendo em conta as dificuldades mais comuns dos operadores económicos em cumprir com os requisitos necessários, recolhidas pela ADIPA – Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares.

Questionado sobre se a ASAE tem estado a fiscalizar a reposição dos preços do cabaz de 46 produtos alimentares após o fim do IVA zero, o responsável da autoridade referiu não haver uma ação especificamente direcionada para este cabaz, mas antes, e de uma forma mais geral, a venda com redução de preços.

“Isso sim, porque estamos numa altura onde há períodos de saldos, períodos de promoções e que pode haver produtos que estejam no cabaz, que também estejam implicados com a questão da medida [do IVA zero], mas não é direcionada, porque o risco associado a essa fiscalização é diminuto ou posso mesmo dizer que não existe”, afirmou, notando que os preços são livres, independentemente de a sua subida poder refletir custos de contexto, como o transporte ou a energia, ou uma subida das margens de lucro das empresas.

Ouvido no parlamento, na semana passada, Luís Lourenço disse então não saber como é que os preços dos 46 produtos abrangidos por este cabaz vão reagir à reposição deste imposto. “Os preços são livres, a aplicação dos preços não está balizada por lei, por isso o que nós podemos aqui detetar são situações em termos da lei”, acrescentou, apontando que, na última semana, houve uma estabilização dos preços e não “um pré-aumento de preços”, afirmou o responsável da ASAE nessa audição.

Presente da mesma sessão, o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, salientou o papel da ASAE na fiscalização dos preços quando o IVA zero começou a ser aplicado, precisando que o fim da medida foi acompanhado por uma outra, de igual montante, de reforço do apoio às pessoas de menores rendimentos.

Sublinhando que o IVA zero “foi muito importante num dado contexto”, numa altura em que a inflação daqueles produtos superava os 20%, contra os cerca de 2% atuais, afirmou que a mesma “resultou” ao permitir “estancar” e “baixar” os preços dos bens alimentares.

“Neste momento estamos a acompanhar, como sempre temos feito, e creio que esse processo agora também de transição da mudança nos próprios mercados tem decorrido com toda a normalidade”, afirmou o governante. Já o secretário-geral da ADIPA, Luís Brás, reiterou que o IVA zero, que foi uma medida que “resultou” e que em vez de ter terminado no dia 04 de janeiro, deveria ter-se mantido durante mais seis meses.

“Obviamente, que a partir do momento que esta medida acaba, os preços vão subir na exata proporção, para já, desse IVA que vai ser reposto”, disse lembrando, contudo que o IVA é apenas o ponto final da formação do preço.

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Reforma dos licenciamentos agiliza processos, mas tem riscos, alerta a Ordem dos Notários

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2024

Segundo os notários, a dispensa de licença de utilização deveria ser substituída por uma declaração, emitida pelas câmaras municipais.

A reforma e simplificação dos licenciamentos, no âmbito do urbanismo, agiliza processos e coloca mais imóveis no mercado, mas tem riscos para os consumidores, alertou a Ordem dos Notários (ON).

“O novo diploma do Governo que procede à reforma e à simplificação dos licenciamentos no âmbito do urbanismo permite agilizar processos e procedimentos e colocar mais imóveis no mercado, mas tem riscos para os consumidores”, apontou a ON.

Segundo os notários, a dispensa de licença de utilização deveria ser substituída por uma declaração, emitida pelas câmaras municipais. Esta declaração deve atestar que o imóvel é licenciável, de modo a evitar “complicações futuras” aos compradores.

“[…] Se esta situação não for devidamente acautelada no momento da transmissão e mais tarde se vier a verificar que a construção é ilegal, esta pode acabar por ser total ou parcialmente demolida, com sérios prejuízos para o comprador”, afirmou, citado na mesma nota, o bastonário da ON, Jorge Batista da Silva.

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Zurich lança a 5.ª edição do Zurich Innovation Championship, programa global dedicado a startups

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2024

As inscrições estão abertas até 14 de fevereiro. A partir daí, a seleção será feira em duas fases, nacional e global, e em março serão selecionadas as 10 com startups com maior potencial.

O Zurich Insurance Group lançou esta segunda-feira em todo o mundo, a 5.ª edição do Zurich Innovation Championship (ZIC) para as ‘startups’ se desafiarem, pela oportunidade de colaborar em soluções que impulsionem a inovação no setor segurador, foi anunciado.

Num comunicado divulgado esta segunda-feira, o Zurich Insurance Group precisa que as inscrições estão abertas até 14 de fevereiro e que, nesta 5.ª edição, a seleção das ‘startups’ volta a ser realizada em duas fases, nacional e global. As vencedoras a nível local – identificadas até meados de março – avançam para a fase global, onde, em maio, serão selecionadas as 10 com maior potencial.

Posteriormente, de maio a setembro, cada projeto recebe até 100 mil dólares (mais de 91 mil euros) de financiamento e as equipas locais que selecionarem as ‘startups’ finalistas terão a oportunidade de trabalhar em estreita colaboração com as equipas de inovadores para, em conjunto, demonstrarem como as soluções apresentadas podem oferecer valor aos clientes e à rede de distribuição e, assim, impactar o negócio, explica a Zurich.

O programa culmina em setembro no Innovation Demo Day, com a apresentação das conquistas alcançadas pelas iniciativas vencedoras, indica a seguradora.

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M80 Rádio reforça direção com Nuno Castilho de Matos e Tânia Paiva

A direção da estação, que continua a ser liderada por Miguel Cruz, é reforçada com Nuno Castilho de Matos e Tânia Paiva, jornalistas que fazem parte do grupo há mais de 10 anos.

A M80 Rádio reforçou a direção com Nuno Castilho de Matos como diretor-adjunto de programas e com Tânia Paiva como community manager da estação. Miguel Cruz mantém-se como diretor.

“Enquanto terceira rádio mais ouvida do país, a M80 Rádio tem estado na vanguarda daquilo que se espera de uma rádio temática. Entramos em 2024 com uma estrutura organizativa reforçada, com o objetivo, motivação e empenho de continuarmos a liderar“, diz o diretor da M80 Rádio, Miguel Cruz, citado em comunicado.

Ambos os são jornalistas que fazem parte do Bauer Media Áudio Portugal – grupo que detém a Rádio Comercial, M80 Rádio, Cidade FM e Smooth FM – há mais de uma década.

No caso de Nuno Castilho de Matos, diretor de informação desde 2019, este foi também coordenador da Rádio Comercial Ucrânia e o criador de diversos podcasts para as diferentes rádios do grupo. Chegou ao grupo Bauer Media Áudio Portugal em 2007, vindo da TSF, passando três anos depois a ser o chefe de redação do grupo, cargo que deixa agora para liderar a M80 em conjunto com Miguel Cruz.

Tânia Paiva, jornalista da Rádio Comercial desde 2010, onde exerce as funções de editora de noticiários, locutora e repórter, é agora a responsável por liderar as redes sociais e o site da M80 Rádio. A jornalista é também autora e realizadora dos documentários “Segunda Pele” (2023) e “Mar de Lixo” (2019).

Na passada quinta-feira, a Rádio Comercial, outra estação do grupo, também apresentou uma nova estrutura de direção, passando a ter dois diretores adjuntos. A Pedro Ribeiro, que se mantém como diretor da estação, juntaram-se Diogo Beja (para a área musical) e Joana Baptista (para a área do digital).

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Atuários portugueses elegem dirigentes e querem ser Ordem profissional

  • ECO Seguros
  • 8 Janeiro 2024

Lourdes Afonso mantém-se como presidente da Instituto dos Atuários Portugueses cuja direção tem novos membros e vontade de intervir no Sistema de Segurança Social e no Sistema Tributário.

Os membros do Instituto de Atuários Portugueses (IAP) ejá definiram o elenco que vai dirigir a instituição até 2026. Uma lista única liderada por Lourdes Afonso, atual presidente, apresentou como novidades Abraham Hernández-Pacheco, presidente da Vitalis, como Vice-presidente, Luís Malcato, administrador da Abarca, como Tesoureiro e Agnieska Bergel, professora no ISEG, como vogal da direção. Onofre Alves Simões, também professor do ISEG, continua secretário enquanto Pedro Benites, partner da AGRF Consulting e anterior vice-presidente, será suplente do Tesoureiro na nova direção.

Direção em funções após a próxima assembleia geral: Onofre Simões, Abraham Pacheco, Lourdes Afonso e Luís Malcato. Falta na imagem Agnieska Bergel.

A lista A que concorreu sozinha a eleições da IAP definiu como meta a “criação da Ordem dos Atuários Portugueses, ou uma entidade legal equivalente, como o meio mais eficaz de assegurar a qualidade profissional e estabelecer normas obrigatórias para o exercício da profissão atuarial. Também está no plano da nova direção “procurar sensibilizar a comunidade política para incluir ou mesmo reforçar a presença técnica dos atuários em centros de decisão que implicam decisões de gestão de risco, como sejam o Sistema de Segurança Social, Sistema Tributário, entre outros”.

Os atuários são analistas de risco cruciais para a indústria seguradora, precisam de ter conhecimentos matemáticos avançados e um bom domínio do software informático relacionado com o tratamento de estatísticas e modelos económicos. O IAP junta os profissionais credenciados que trabalham com toda a indústria seguradora portuguesa.

Orgãos sociais composto por académicos e gestores de riscos

Para além da direção, os restantes órgãos sociais da IAP são compostos de membros destacados das ciências atuariais nas universidades e nas empresas portuguesas.

Para a Assembleia geral entrou Ana Clara Jacinto, responsável pelo atuariado de Vida e Pensões da Zurich Portugal, mantendo-se a presidência com Eduardo Dias, administrador da UNA e o secretariado com Manuel Colaço, atuário da ASF.

Como suplentes da direção, para além de Pedro Benites, ficam Paulo Cruz, responsável do departamento de Atuariado Vida da Fidelidade, e Carmen Oliveira, partner da Actuariado.

O Conselho Fiscal continua a contar com a presidência de Miguel Miranda e tem como vogais Florbela Alves, da GamaLife e Ana Ribeiro Dias. Na Comissão de Disciplina estará Maria de Lourdes Centeno, professora no ISEG, José Mendinhos, ex-presidente do IAP e Lucília Parreira da Silva.

A Comissão de Recurso é constituída pelo presidente da AG, Eduardo Dias, pelo professor universitário Manuel Esquível e por Isabel Semião, administradora da BPI Vida e Pensões.

Finalmente a Comissão de Acreditação inclui Lourdes Afonso, Manuel Esquível, Pedro Corte-Real, João Andrade e Silva e Jorge Bravo.

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Chanceler alemão pede mais esforço aos parceiros europeus na Ucrânia

  • Lusa
  • 8 Janeiro 2024

"Os envios de armas para a Ucrânia planeados até agora pela maioria dos Estados-membros da UE são, em qualquer circunstância, demasiado pequenos", disse o líder alemão.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou esta segunda-feira que é necessário um maior apoio militar de cada Estado-membro da União Europeia (UE) à Ucrânia e pediu aos 26 parceiros europeus que aumentem os seus esforços este ano. “Os envios de armas para a Ucrânia planeados até agora pela maioria dos Estados-membros da UE são, em qualquer circunstância, demasiado pequenos”, disse o líder alemão em conferência de imprensa após uma reunião com o homólogo luxemburguês, Luc Frieden.

“Portanto, peço aos nossos aliados na União Europeia que também aumentem os seus esforços pela Ucrânia”, acrescentou. A Alemanha vai investir oito mil milhões de euros em ajuda militar em 2024, o dobro do ano anterior, lembrou o chanceler alemão.

Scholz mostrou-se mais uma vez confiante de que a UE chegará finalmente a um acordo sobre os 50 mil milhões de euros de ajuda ao Orçamento do Estado da Ucrânia para os próximos anos, mas disse que, simultaneamente, o apoio militar também deve ser importante.

“Paralelamente, continua a haver necessidade de que a ajuda em armamento de cada estado seja garantida e suficientemente grande”, sublinhou. “Novamente, o que sabemos atualmente é que não é grande o suficiente. Precisamos de contribuições maiores. Talvez todos os planos já tenham sido adotados, mas não os conhecemos”, acrescentou Scholz.

Por esta razão, a Alemanha pediu a Bruxelas que pergunte aos países membros sobre os seus planos de ajuda militar à Ucrânia, explicou. Berlim espera que, o mais tardar, na cimeira comunitária de fevereiro, haja um retrato preciso das contribuições dos parceiros europeus este ano.

Na conferência de imprensa, o primeiro-ministro do Luxemburgo concordou com Scholz que cada Estado-membro da UE deve contribuir para o propósito de salvaguardar o Estado de direito, a integridade territorial, a independência e a soberania da Ucrânia, mas pediu para se ter em conta o apoio como um todo e não apenas o militar, referindo-se à ajuda financeira direta, humanitária e assistência aos refugiados, explicou.

A ajuda, defendeu, deve ser concedida “dentro das possibilidades” de cada país membro e ser proporcional ao orçamento do Estado e da defesa. O Luxemburgo atribui 16% do seu orçamento de defesa à Ucrânia, informou Luc Frieden. “Para nós e para todos os europeus, a Ucrânia e o seu futuro são importantes, porque [a invasão russa] desafia princípios fundamentais. Não podemos deixar a Ucrânia sozinha”, sublinhou.

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Regulador japonês pede esclarecimentos a seguradoras por formação de cartel

  • ECO Seguros
  • 8 Janeiro 2024

Segundo o ministros das Finanças japonês, as práticas são contrárias ao espírito da legislação antimonopolista do Japão.

A formação de um cartel de seguradoras Não-Vida no Japão, que visava manter o preço dos seguros elevados, fez com que o regulador japonês lançasse uma ordem para que as empresas visadas melhorassem as suas práticas de negócio relacionadas com práticas antimonopolistas, afirmou o ministro das Finanças japonês, Shunichi Suzuki, avançou a Reuters.

Em causa estão as seguradoras Aioi Nissay Dowa Insurance, Sompo Japan Insurance, Tokio Marine & Nichido e Mitsui Sumitomo Insurance.

O regulador solicitou às seguradoras que indicassem as práticas realizadas enquanto as as empresas referiram estar a levar o pedido a sério, de modo a recuperar a confiança do mercado e do governo.

De acordo com o ministro das finanças japonês, as seguradoras praticavam atividades incompatíveis “com o espírito” da legislação antimonopolista japonesa.

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Seguradora Elevance compra Paragon por mil milhões de dólares

  • ECO Seguros
  • 8 Janeiro 2024

A aquisição deverá terminar no primeiro semestre deste ano e não deverá afetar os lucros ajustados da Elevance em 2024.

A seguradora americana de seguros de saúde Elevance Health irá adquirir a Paragon Healthcare por mais de mil milhões de dólares (900 milhões de euros), disseram três fontes próximas do caso à Axion, citado pela Reuters.

Paragon é uma fornecedora de serviços de infusão de medicamentos ao domicílio e nos seus centros de infusão e “funcionará como parte da Caelon, o segmento de serviços farmacêutico da divisão de serviços de saúde da Elevance”, segundo a agência.

A Elevance deu conta da compra, que deverá ser finalizada na primeira metade deste ano e não ter impacto aos lucros ajustados da Elevance em 2024, mas não revelou qualquer detalhe do preço da compra, nem respondeu às questões colocadas pelos jornalistas da Reuters.

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Prémios de seguros para navios de carga que circulem no Mar Vermelho sobem 10 vezes

  • ECO Seguros
  • 8 Janeiro 2024

São poucas as empresas que cobrem riscos de guerra em áreas onde o conflito é iminente. Por isso, as que o fazem, pedem altos prémios para aceitar os riscos.

Com a escalada dos conflitos nas suas fronteiras, tornou-se mais perigoso atravessar o Mar Vermelho pois, principalmente com a escalada do conflito israelo-palestiniano, os navios de carga têm sofrido ataques de houthis, avançou o jornal espanhol elEconomista.

Aumentam também as dificuldades das empresas de transporte marítimo em contratualizar seguros que cubram o risco de guerra, insurgências, lutas civis e de greves, devido aos perigos inerentes a navios que circulem no Mar Vermelho. “O que aumentou muito foram os preços dos seguros, que se multiplicaram por 10. Há muitas seguradoras que, dada a situação, ou decidem não segurar ou multiplicam os seus prémios por 10″, explica o coordenador do grupo de trabalho Ásia-Pacífico do Clube de Exportadores e Investidores ao jornal elEconomista.

O seguro de guerra e de greve são oferecidos num mercado muito especializado, especialmente no mercado britânico. A Lloyd’s of London, histórica seguradora com origem no século 17 e uma das atuais maiores companhias do mundo, é uma das seguradoras que tem garantido cobertura de guerra e greve no Mar Vermelho, chegando até a expandir a sua área de risco, o que se traduz num aumento do prémio visto cobrir um território maior, explica o jornal.

Segundo Tomás Barano, diretor Marítimo da Howden Iberia, “Ir para lá significa assumir um risco muito elevado, por isso vale a pena assumir o pagamento desses prémios mais elevados, porque significa ter um seguro que aceita o risco da guerra e da greve”. “A atual crise do Mar Vermelho é um risco impossível, para o qual os seguros fornecem uma solução para a qual, logicamente, deve ser pago um preço especial”, explica o gestor da Howden.

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Prio oferece uma volta ao mundo (em combustível) em campanha assinada pela The Hotel

“Ganha uma volta ao mundo - em Eco Diesel” marca presença até 31 de janeiro em televisão, digital, rádio, out of home e pontos de venda. O planeamento de meios ficou a cargo da Arena Media.

Desenvolvida a partir do conceito “vai mais longe — ou já foste”, a nova campanha da Prio tem centenas de prémios a concurso durante o mês de janeiro, incluindo “uma volta ao mundo” (em combustível) como prémio máximo, o que se traduz em cinco mil euros em cartão de abastecimento Prio Eco Diesel.

Assinada pela The Hotel e produzida pela el-Hey, a campanha “Ganha uma volta ao mundo – em Eco Diesel” marca presença até 31 de janeiro em televisão, digital, rádio, out of home (OOH) e pontos de venda. O planeamento de meios ficou a cargo da Arena Media.

“Somos ambiciosos ao querer disponibilizar soluções inovadoras e acessíveis a todos. Esta campanha reflete esse espírito de forma diferenciada, dando aos nossos clientes a possibilidade de ganharem novas formas de irem mais longe com o Eco Diesel”, refere Ana Pinho, diretora de marketing da Prio, citada em comunicado.

Já por parte da The Hotel, Tiago Viegas, partner da agência, diz que “sempre adorei as promoções clássicas, com aqueles prémios tipo um extraordinário trem de cozinha, ou um magnífico automóvel — ou ainda, no nosso caso, uma volta ao mundo (em combustível). E ter oportunidade de o dizer para uma marca que tem a consistência narrativa que a Prio tem, não é sequer um desafio — é mesmo só um enorme prazer”.

A promoção tem os clientes Prio como destinatários, os quais têm direito a um código promocional cada vez que abasteçam com 30 euros ou mais de Eco Diesel num posto Prio. Para participar no concurso é necessário introduzir os códigos gerados em ganhaecodiesel.pt.

Ao prémio de cinco mil euros em cartão de abastecimento, juntam-se ainda prémios diários de 10 vouchers de Eco Diesel, no valor de 50 euros, e quatro prémios semanais de 500 euros em cartão Prio Eco Diesel.

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