Operação Marquês: Um dos crimes de que Sócrates é acusado em risco de prescrição. Mas há mais dois no horizonte

Um dos crimes de que José Sócrates é acusado no processo Operação Marquês prescreve já em agosto e só é possível evitar esta prescrição se houver uma condenação até ao verão.

Um dos crimes de que José Sócrates está acusado no processo Operação Marquês prescreve já em agosto e só é possível evitar esta prescrição se houver uma condenação até ao verão, avança o Público. O crime em causa é o de falsificação de documento relacionado com o alegado arrendamento fictício da casa de Paris onde o antigo primeiro-ministro viveu entre setembro de 2012 e julho de 2013.

Este risco de prescrição surge após o Tribunal da Relação de Lisboa ter dado razão a Sócrates e ao empresário Carlos Santos Silva, ao anular a decisão do juiz de instrução Ivo Rosa, que os remeteu para julgamento por branqueamento e falsificação de documentos. Esta decisão pode assim atrasar o processo, uma vez que o caso volta à fase de instrução, e levar à prescrição do crime de falsificação de documento.

Mas há mais crimes em risco de prescrição. Segundo o Público, outros dois crimes de falsificação estão em risco: um relativo aos contratos assinados entre Domingos Farinho e a sua mulher com uma empresa de Carlos Santos Silva para ajudar a redação e revisão da tese de Sócrates; e outro relativo a dois contratos fictícios assinados com a RMF Consulting, um com o autor do blogue Câmara Corporativa que pretaria serviços a Sócrates e outro com o filho deste. O primeiro crime prescreve em abril e o outro em julho, ambos em 2025.

Em março, o Tribunal da Relação de Lisboa declarou “nula a decisão instrutória, na parte em que pronuncia os arguidos José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa e Carlos Manuel dos Santos Silva pela prática, em coautoria, de três crimes de branqueamento de capitais, (…) e de três crimes de falsificação de documento, (…) por consubstanciar uma alteração substancial dos factos”, lê-se no acórdão a que a Lusa teve acesso esta quinta-feira.

O coletivo da Relação de Lisboa decidiu ainda, em consequência da nulidade da pronúncia, “remeter os autos ao tribunal de primeira instância a fim de ser proferida nova decisão instrutória”. Segundo explicam no acórdão as juízas desembargadoras Maria José Cortes, relatora, e Maria do Rosário Martins, juíza adjunta, “a nulidade em causa afeta e invalida a decisão instrutória de pronúncia em causa”.

As desembargadoras definiram que o processo deve ser remetido ao tribunal de instrução criminal “a fim de ser proferida nova decisão instrutória sobre a existência ou não de indícios dos factos narrados na acusação”. A nulidade, explicam ainda, invalida a apreciação de outras questões suscitadas nos recursos do Ministério Público (MP), de José Sócrates e de Carlos Santos Silva.

José Sócrates, 66 anos, foi acusado em 2017 pelo MP no processo Operação Marquês de 31 crimes, designadamente corrupção passiva, branqueamento de capitais, falsificação de documentos e fraude fiscal, mas na decisão instrutória, em 9 de abril de 2021, o juiz Ivo Rosa decidiu ilibar o antigo governante de 25 dos 31 crimes, pronunciando-o para julgamento apenas por três crimes de branqueamento de capitais e três de falsificação de documentos.

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Ministro da Economia toma o pulso às empresas. Chama associações para “ouvir preocupações”

“Vamos lá para tentar perceber qual será a política do Governo”, afirma Vieira Lopes, apreensivo porque, pela primeira vez desde o 25 de Abril, não há uma secretaria de Estado dedicada ao comércio.

O ministro da Economia reúne-se esta terça-feira com a Confederação do Comércio e dos Serviços, presidida por João Vieira Lopes, dando assim o pontapé de saída para uma ronda de encontros com as associações representativas dos setores tutelados por Pedro Reis.

“O objetivo destes encontros será ouvir as preocupações das várias associações e receber contributos por parte das mesmas”, explica o Ministério da Economia em comunicado.

Vamos lá para tentar perceber qual vai ser a política do Governo”, disse ao ECO Vieira Lopes, sublinhando a sua apreensão pelo facto de, “pela primeira vez desde o 25 de abril, não haver uma secretaria de Estado dedicada ao comércio e serviços”. No encontro que vai decorrer esta tarde na Horta Seca, Vieira Lopes vai “perceber quais serão as regras do jogo” e se a inexistência da secretaria de Estado por ser entendido como uma desvalorização do setor.

Quando aos temas em discussão na concertação social, nomeadamente o acordo de rendimentos, que o Governo disse querer revisitar, a “agenda está aberta”. “Vamos discutir esses temas todos, manifestar as nossas preocupações e perceber quais as políticas que o ministro da Economia vai ter para a concertação”, explicou o presidente da CCP.

Em entrevista ao ECO, publicada esta segunda-feira, João Vieira Lopes sinalizou que os patrões esperam que sejam retiradas da legislação laboral as questões que consideraram inconstitucionais, como o travão ao outsourcing após despedimentos.

A reunião vai ser mais para conhecer a posição do Governo. As nossas posições são públicas, as do Governo são menos”, ironiza o mesmo responsável.

Esta semana, o ministro da Economia irá reunir-se também com a CIP, presidida por Armindo Monteiro. Estes encontros de trabalho vão prolongar-se ao longo das próximas semanas com as restantes associações patronais: a Confederação do Turismo, que tem à frente Francisco Calheiros; a AEP, liderada por Luís Miguel Ribeiro; a AIP, presidida por José Eduardo Carvalho; e ainda o Fórum para a Competitividade, liderado por Pedro Ferraz da Costa.

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Dona da JOM constrói retail park de 12 milhões na antiga sede da Cavipor em Penafiel

É mais um empreendimento imobiliário do grupo com origem no mobiliário e decoração. Após projetos residenciais no Porto, Vila Real e Guimarães, avança com parque empresarial de nove lojas em Penafiel.

Depois de avançar com projetos residenciais no Porto, em Vila Real e em Guimarães, o grupo JOM, com origem nos negócios do mobiliário e da decoração, está a dinamizar um novo empreendimento imobiliário em Penafiel, com a construção de um retail park num investimento avaliado em cerca de 12 milhões de euros.

Esta nova superfície comercial com 8.971 metros quadrados terá nove lojas, incluindo unidades da JOM, Fnac, Tiffosi, Hôma, Action, Zeeman, Kimoko e Fábrica de Óculos. A empresa adianta ao ECO que o espaço já está todo vendido e estima a criação de mais de 120 empregos diretos e 300 indiretos quando estiver em funcionamento, “antes do final deste ano”.

O empreendimento está a ser construído na Av. Central de Guilhufe, no espaço que já albergou a sede da Cavipor, empresa de vinhos verdes que há 20 anos foi comprada pela Enoport, dona do Cabeça de Toiro. “Vamos reabilitar a maioria do edifício, aumentando a área com dois novos corpos na parte frontal”, explica a mesma fonte.

“A nova superfície comercial irá oferecer uma experiência de compra diversificada e conveniente, abrangendo uma variedade de setores que vão desde mobiliário e decoração até vestuário, eletrónica e lazer. A presença de uma loja JOM neste empreendimento reforça o compromisso da marca em servir os consumidores fora dos grandes centros urbanos”, aponta a empresa.

Em 2021, o grupo fundado pelo empresário Joaquim de Oliveira Mendes já tinha adquirido dois retail parks em Portugal, um no Norte e outro mais a Sul, num processo assessorado pela Altamira. O Guimarães Retail Park e o Caldas Retail Park foram vendidos por cerca de seis milhões de euros, com o negócio a incluir ainda a venda de um terreno em Torres Vedras, junto ao Arena Shopping, com o objetivo de instalar mais uma loja de produtos para o lar.

Além da JOM Investimentos, que atua no mercado imobiliário e na gestão de obras e construção, e da marca retalhista de artigos para lar, que soma mais de duas dezenas de lojas do Minho ao Algarve, o grupo empresarial de origem minhota emprega quase 500 pessoas integra ainda a JOM Indústria, que se dedica ao fabrico de mobiliário e fornece mais de metade dos móveis que comercializa nas lojas próprias.

Em 2023, o volume de negócios agregado superou os 75 milhões de euros, com a área imobiliária a pesar cerca de 20% do total. No portefólio, que soma agora este retail park em Penafiel com uma área total construída de 15.769 metros quadrados, começou por ter o Porto Olimpo, composto por 145 apartamentos junto ao campus universitário da Asprela; e o Villas Residence, em Vila Real, no qual investiu quatro milhões de euros.

Em Guimarães, no terreno da histórica fábrica do Castanheiro, empresa têxtil centenária que faliu em 2013, quando já só tinha perto de uma centena de trabalhadores, está a acabar de construir um terceiro empreendimento residencial constituído por quatro blocos e que agrega um total de 58 habitações. Representou um investimento de 18 milhões de euros e está situado na freguesia de Urgezes, próximo do centro histórico vimaranense e da serra da Penha.

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José Condessa e Matilde Reymão protagonizam nova campanha da Super Bock Sky

  • + M
  • 16 Abril 2024

A criatividade é d'O Escritório e o planeamento de meios da Initiative. A Live Content é responsável pela amplificação digital e a Adagietto pela ativação e gestão de influenciadores.

Os atores José Condessa e Matilde Reymão são os protagonistas da nova campanha da Super Bock Sky. A campanha visa “promover um estilo de vida mais equilibrado”, em que são valorizados momentos de descontração e de convívio.

Tendo como mote “mais leve, mais suave, mais fácil”, a campanha “destaca a importância de um estilo de vida equilibrado que concilie momentos de lazer e descontração, sempre com a frescura, leveza e suavidade da Super Bock Sky por perto”, explica-se em nota de imprensa.

“Estamos muito felizes com o resultado desta nova campanha de Super Bock Sky, protagonizada pelos talentosos José Condessa e Matilde Reymão. Através dela não queremos apenas destacar a qualidade desta cerveja, mas também reforçar o nosso compromisso para com um estilo de vida mais equilibrado, que é alimentado por momentos de descontração entre amigos“, diz Bruno Albuquerque, diretor de marketing de cervejas e patrocínios do Super Bock Group, citado em comunicado.

Queremos inspirar todos a viverem a vida de uma forma relaxada, enquanto desfrutam do prazer refrescante de beber uma boa cerveja. E Super Bock Sky é exatamente isso: uma escolha mais consciente para aqueles que procuram equilíbrio sem sacrificar o sabor e a experiência cervejeira”, acrescenta.

Com criatividade d’O Escritório, a campanha marca presença em televisão, outdoor e digital. A Initiative é responsável pelo planeamento de meios, a Live Content pela amplificação digital e a Adagietto pela ativação e gestão de influenciadores. A LPM assegura a comunicação.

A Super Bock Sky, consiste numa cerveja de trigo “mais suave e refrescante”, com 3,3% de álcool (o teor da Super Bock é 5,2%) e menos 30% de calorias.

A cerveja vai também marcar presença em festivais como o Primavera Sound, o Rock in Rio Lisboa, o Super Bock Super Rock e em eventos de diversos âmbitos no país.

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Que empregos vão desaparecer por causa dos robôs? Ouça o podcast “Trinta e oito vírgula quatro”

Estamos a viver mais, mas também a trabalhar durante mais tempo. Os portugueses trabalham em média 38,4 anos, valor que dá título ao podcast do ECO sobre o que está a moldar o mercado de trabalho.

Meio milhão de empregos vão ser eliminados na próxima década em Portugal. A culpada? A inteligência artificial. Mas, afinal, que empregos estão em risco? Neste episódio do podcast “Trinta e oito vírgula quatro”, Nuno Troni, diretor da Randstad Portugal, junta-se a nós para debater esta questão, confessando que não é dos mais otimistas, no que diz respeito ao futuro do trabalho.

Ouça o episódio no leitor abaixo ou através deste link.

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Todos os empregos que tenham tarefas repetitivas, não criativas, este tipo de funções serão eliminadas no futuro, quase independentemente do setor”, sublinha o responsável, numa conversa em que atira que haverá trabalhadores que ficarão “para trás”.

Por outro lado, Nuno Troni levanta a ponta do véu dos novos empregos que serão criados, à boleia desta tecnologia. De acordo com um estudo da Randstad, cerca de 400 mil novos postos de trabalho devem surgir.

O “Trinta e oito vírgula quatro” é um podcast de entrevistas quinzenais sobre as tendências que estão a fazer mexer o mercado de trabalho.

Estamos a viver mais, mas, à boleia, também estamos a trabalhar durante mais tempo. Numa década, a duração média estimada da vida de trabalho dos portugueses cresceu dois anos para 38,4. É esse o valor que dá título a este podcast e torna obrigatória a pergunta: afinal, se empenhamos tanto do nosso tempo a trabalhar, como podemos fazê-lo melhor?

Neste mês de abril, vamos explorar essa questão do ponto da inteligência artificial.

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Atrevia integra comunidade B Corp. Agência alcança certificação em todos os países em que está presente

  • + M
  • 16 Abril 2024

Entre as agências de comunicação a operar em Portugal, além da Atrevia, também a Canela integra o movimento B Corp. 

A Atrevia passa agora a integrar a comunidade B Corp. A agência alcançou a certificação B Corp em todos os países nos quais está presente.

Este movimento concede a certificação a empresas líderes no seu compromisso social e ambiental após ultrapassarem um “rigoroso processo de avaliação, no qual as empresas devem fornecer evidências das suas boas práticas e incorporar o seu compromisso legal com o propósito social nos seus estatutos”, explica-se em nota de imprensa. Este abrange as áreas-chave de trabalhadores, comunidade, clientes, ambiente e governança.

Tendo obtido uma pontuação geral de 88.5, as áreas de impacto mais valorizadas na avaliação da agência foram aquelas relacionadas com os trabalhadores, governança e comunidade, tendo a Atrevia também conquistado uma “notável” pontuação no modelo de negócio de impacto.

“Na Atrevia, sempre nos dedicámos a defender causas que nos são próximas. O nosso propósito é sermos agentes de mudança. Quanto maior e mais global for a empresa, mais desafiador é obter esta certificação. Para nós, não é um fim, mas mais um passo em direção ao crescimento e à disseminação do nosso propósito”, diz Daniela Agra, diretora da Atrevia Portugal, citada em comunicado.

“Diversas são as causas que nos movem, desde a promoção da igualdade de género e diversidade, apoio aos jovens e idosos, até à defesa do ambiente e ao apoio aos setores público e privado. Vemos nas redes sociais e na inteligência artificial oportunidades tanto para defender a liberdade como para desafiá-la. Na Atrevia, permanecemos comprometidos com uma comunicação sustentável e não vamos parar por aqui – continuaremos a ouvir, a aprender e a inovar, porque acreditamos que juntos podemos fazer a mudança”, acrescenta.

Já por parte da B Lab Portugal, a sua diretora Laetitia Arrighi de Casanova, refere que as empresas B Corp “não pretendem ser as melhores do mundo, mas sim as melhores para o mundo. Além de uma certificação, ser B Corp é juntar-se a um movimento que demonstra que o negócio pode conjugar-se com o impacto positivo e transformar a economia de modo que seja mais inclusiva, equitativa e regenerativa”.

A Atrevia junta-se assim a uma “comunidade crescente de empresas que estão a redefinir o significado do sucesso empresarial: um sucesso que é medido não apenas pelos benefícios económicos, mas também pelo bem-estar das pessoas, das comunidades e do planeta”, refere-se em nota de imprensa. Esta agrega mais de 8200 empresas de 163 setores em 96 países.

Este foi mais um dos passos da agência na implementação de um “abrangente” plano ESG a nível global. O seu compromisso com a sustentabilidade é “evidente através de um aumento na contratação de pessoas com deficiência, campanhas de recolha de lixo, implementação de sistema de gestão ambiental e iniciativas internas para promover o uso responsável de recursos“, lê-se na mesma nota.

A agência dedica também, de forma anual, até 2% dos seus lucros e 5% do tempo profissional para projetos pro bono, o que resulta em doações diretas para nove ONGs e a prestação de serviços de consultoria em 20 projetos probono, que envolvem 45 profissionais e mais de 2.600 horas de trabalho.

Entre as agências de comunicação a operar em Portugal, além da Atrevia, também a Canela integra o movimento B Corp.

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Economia da China supera previsões dos analistas com crescimento de 5,3% no primeiro trimestre do ano

  • Lusa e ECO
  • 16 Abril 2024

A produção industrial no primeiro trimestre aumentou 6,1% e as vendas a retalho cresceram 4,7%, em comparação com o mesmo período do ano passado.

A economia da China cresceu 5,3%, no primeiro trimestre de 2024, após ter sido impulsionada pelas políticas de estímulo do governo e o aumento da procura, indicam dados oficiais divulgados esta terça-feira.

A expansão da segunda maior economia do mundo entre janeiro e março superou as previsões dos analistas, de cerca de 4,8%, de acordo com os dados oficiais.

“O forte crescimento do primeiro trimestre contribui muito para atingir a meta de cerca de 5% da China para o ano”, disse Harry Murphy Cruise, economista da Moody’s Analytics, em declarações à Reuters. Por outro lado, o economista alerta “que os fracos dados de março são motivo de alguma preocupação (…) com as famílias chinesas a manter as carteiras fechadas“.

Em comparação com o trimestre anterior, o crescimento foi de 1,6%.

A economia chinesa teve dificuldades em recuperar da pandemia da Covid-19, face à queda na procura e a uma crise de liquidez no setor imobiliário.

Os dados económicos surgiram dias depois de a China ter comunicado um declínio das importações e exportações em março, bem como um abrandamento da inflação, após meses de pressão deflacionista.

A produção industrial no primeiro trimestre aumentou 6,1% e as vendas a retalho cresceram 4,7%, em comparação com o mesmo período do ano passado.

O investimento em ativos fixos no primeiro trimestre cresceu 4,5%, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

O crescimento da economia no primeiro trimestre foi apoiado por um “desempenho superior generalizado da indústria transformadora”, pelas despesas das famílias nos feriados do Ano Novo Lunar e políticas de apoio ao investimento, de acordo com Louise Loo, da Oxford Economics.

“No entanto, os indicadores de atividade de março sugerem fraqueza após o Ano Novo Lunar“, afirmou. “As condições da procura externa também permanecem imprevisíveis, como se pode ver pelo forte desempenho negativo das exportações em março”, acrescenta a economista.

Os decisores políticos lançaram uma série de medidas de política fiscal e monetária, numa altura em que Pequim procura impulsionar a economia. A China estabeleceu um objetivo de crescimento do PIB de 5%, para 2024. Em termos trimestrais, o PIB cresceu 1,6% no primeiro trimestre, acima da previsão de crescimento de 1,4%.

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Irão avisa que responderá “em segundos” a possível retaliação israelita

  • Lusa
  • 16 Abril 2024

Casa Branca nega que o Irão tenha transmitido um "aviso prévio" do ataque contra Israel no sábado e disse que, apesar de uma troca de mensagens, nunca foram avançados horas ou alvos.

As autoridades iranianas alertaram esta terça-feira que responderão “em segundos” com “armas não utilizadas até agora” a uma possível retaliação de Israel ao ataque iraniano de sábado com ‘drones’ e mísseis.

“Os sionistas devem saber que desta vez não terão 12 dias e a resposta que receberão não será em horas ou dias. Será dada em segundos“, disse o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e principal negociador nuclear do Irão, numa entrevista à televisão estatal.

Ali Bagheri Kani referia-se a uma possível retaliação israelita contra o ataque do Irão no sábado, que também foi uma resposta ao atentado bombista ao consulado iraniano em Damasco, no dia 1 de abril.

Por sua vez, o porta-voz da Comissão de Segurança Nacional do Parlamento iraniano, Abolfazl Amouei, afirmou que o ataque de sábado não utilizou “poder significativo” e que os iranianos estão prontos para usar novas armas.

“Estamos prontos para usar armas não utilizadas até agora. Temos planos para todos os cenários”, disse Amouei, segundo a agência Mehr.

Na segunda-feira, o Chefe do Estado-Maior do Exército de Israel, Herzi Halevi, disse que haverá uma “resposta” israelita ao ataque iraniano, mas não acrescentou mais detalhes.

EUA nega “aviso prévio” sobre ataque a Israel

O conselheiro de segurança dos Estados Unidos da América (EUA), John Kirby, numa conferência de imprensa.Bonnie Cash

A Casa Branca negou que o Irão tenha transmitido um “aviso prévio” do ataque contra Israel no sábado e disse que, apesar de uma troca de mensagens, nunca foram avançados horas ou alvos.

Já vi o Irão dizer que emitiu um aviso prévio para ajudar Israel a preparar as defesas e limitar os danos potenciais. Este ataque falhou porque foi derrotado por Israel, pelos Estados Unidos e por uma coligação de outros parceiros empenhados na defesa de Israel“, disse o porta-voz de segurança da Presidência norte-americana, John Kirby, numa conferência de imprensa na segunda-feira.

O ataque “acabou por falhar”, apesar do lançamento de mais de 300 drones de ataque, mísseis balísticos e mísseis de cruzeiro, acrescentou.

“Nunca nos foi enviada qualquer mensagem, nem a nós nem a ninguém, sobre o calendário, os alvos ou o tipo de resposta”, insistiu o porta-voz.

O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, também negou que Teerão tenha avisado do ataque com 72 horas de antecedência, como tinha afirmado anteriormente o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hosein Amir Abdolahian.

No domingo, o chefe da diplomacia iraniana tinha indicado que os países da região foram informados da operação 72 horas antes do início: “Informámos os nossos vizinhos e os países da região de que a resposta da República Islâmica do Irão no quadro da legítima defesa é certa”.

O objetivo da ofensiva, lançada na noite de sábado, foi “apenas e só para o regime israelita”, acrescentou.

“O facto de nos limitarmos à legítima defesa e ao castigo do regime sionista significa que não definimos qualquer alvo civil na nossa resposta e que as nossas forças não visaram um local económico e populacional”, afirmou Abdolahian.

O que dizem os especialistas?

Especialistas em Direito Internacional defendem, por outro lado, que Israel e Irão não desejam uma escalada no conflito no Médio Oriente e rejeitam que os dois rivais possam invocar a legítima defesa para os ataques que ambos realizaram.

Francisco Pereira Coutinho, especialista em Direito Internacional e professor da Nova School of Law, disse à Lusa que tudo começa com um “ato injustificável” de Israel no ataque ao consulado iraniano na Síria, em 1 de abril, que Teerão interpretou como um ataque direto ao seu território, invocando que o edifício dos serviços consulares era território soberano do Irão.

Mas o Irão não pode agora justificar o ataque da noite do passado sábado como sendo legítima defesa”, porque não havia uma ameaça iminente de novo ataque israelita, pelo que o especialista não hesita em dizer que se tratou de uma retaliação, em ambos os casos uma violação do Direito Internacional.

Israel também não pode agora invocar legítima defesa para novos ataques contra o Irão. Poderiam ter feito isso, enquanto decorria o ataque deste fim de semana, mas não agora”, explicou Pereira Coutinho, lembrando que foi esse o argumento usado pelos Estados Unidos para justificar que não apoiarão os israelitas num eventual próximo ataque.

Por isso, este especialista acredita que Israel e Irão têm poucas condições para continuar, para já, uma escalada deste conflito.

Também Mário João Fernandes, professor de Direito Internacional na Universidade de Lisboa, considera que há vários sinais que indicam que a situação no Médio Oriente não terá uma escalada.

Para Fernandes, há vários sinais que indicam que a situação no Médio Oriente não assista a uma escalada, depois de o Irão ter retaliado a um atentado israelita à sua embaixada em Damasco, em 1 de abril, com um ataque com recurso a mais de 200 ‘drones’ e mísseis de cruzeiro e balísticos, na noite de sábado.

“Estou hoje mais descansado do que há dois dias”, confessou à agência Lusa este especialista em Direito Internacional, alegando que “há interesses dos principais envolvidos em evitar que o conflito escale”.

Mário João Fernandes elogia a forma como o Irão e Israel demonstraram “frieza e calculismo”, na forma como encararam os ataques e contra-ataques das passadas semanas, permitindo que a atual situação possa não desembocar de imediato numa escalada de tensão.

“O facto de o Irão ter dito exatamente o que ia fazer, em particular explicando que o ataque não se dirigia a terceiros, como os Estados Unidos, revela que Teerão não quer passar de uma guerra por proxys para uma guerra regional e sem limites”, explicou este especialista.

Mário João Fernandes invoca ainda dois outros sinais que ajudam a antecipar que, pelo menos para já, este conflito não deverá escalar.

Em primeiro lugar, o presidente dos EUA, Joe Biden, está em ano eleitoral procurando a sua reeleição e, apesar de ter uma campanha difícil pela frente, tem um ambiente económico favorável e que ele não quer arriscar, promovendo um conflito no Médio Oriente que poderia afetar os preços de energia a nível global.

Um outro sinal positivo é que os traders de energia fizeram subir os preços no fim de semana, a seguir aos ataques iranianos, mas nas últimas horas já corrigiram em baixo.

Isso quer dizer que os mercados internacionais acreditam que não haverá escalada. Israel irá vingar-se um qualquer dia, mas não já”, defendeu o professor da Universidade de Lisboa.

Contudo, e apesar dos interesses alinhados dos principais envolvidos, Fernandes teme que um pequeno grupo terrorista possa desestabilizar a situação, com um qualquer ato provocatório.

Sobre o episódio da captura pelo Irão do navio com pavilhão português, Mário João Fernandes explicou que, à luz do Direito Internacional, não foi um ato de pirataria, “porque não há pirataria estatal”, mas antes um ato de agressão ao Estado português.

“Felizmente, foi sabiamente resolvido pela nossa diplomacia”, concluiu o especialista.

Os líderes mundiais têm instado Israel a não retaliar depois de o Irão ter lançado na noite de sábado e madrugada de domingo um ataque contra Israel, com recurso a mais de 300 ‘drones’, mísseis de cruzeiro e balísticos, a grande maioria intercetados, segundo o Exército israelita.

A operação, batizada de “Escudo de Ferro”, foi conduzida em coligação com forças internacionais, afirmou o governo de Israel.

Esta foi a primeira vez que o Irão lançou um ataque militar direto contra Israel, apesar de décadas de hostilidades que remontam à Revolução Islâmica de 1979.

O ataque ocorreu menos de duas semanas após um suspeito ataque israelita na Síria que matou dois generais iranianos em um edifício consular iraniano.

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Espanhola Wenea entra em Portugal com plano para 10 postos de carregamento de veículos elétricos em 2024

  • ECO
  • 16 Abril 2024

A Wenea conta com um total de 500 postos de carregamento, sendo que 400 estão localizados em Espanha e outros 100 no Reino Unido. Ainda este ano prevê chegar aos dez em território nacional.

Depois de ter arrancado com o processo de internacionalização no Reino Unido, a operadora espanhola de postos de carregamento de veículos elétricos Wenea acaba de entrar em Portugal. Vai arrancar a operação com dois postos de carregamento, mas o objetivo é chegar aos dez postos ainda este ano, segundo escreve o El Economista.

Entrar em Portugal significa continuar a expansão no mercado ibérico, altamente integrado no mercado energético. Significa alargar a nossa rede a um país vizinho, ter uma estratégia energética e de marketing única para os serviços relacionados com veículos elétricos de uma forma relativamente fácil”, diz Alberto Cantero, CEO da Wenea.

A Wenea conta com um total de 500 postos de carregamento, sendo que 400 estão localizados em Espanha e outros 100 no Reino Unido. A empresa espanhola ambiciona ter um total de 540 estações de carregamento em Espanha até 2026, das quais 280 serão de carregamento ultrarrápido. Além disso, prevê que até 2026 a rede de postos de carregamento em Espanha, Reino Unido e Portugal alcance as 1.100 unidades.

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Portugueses entre os que menos solicitam o “direito ao esquecimento” na Internet

  • Lusa
  • 16 Abril 2024

Em Portugal, em 2022, foram apresentados cerca de 1.200 pedidos de "direito ao esquecimento", em comparação com os cerca de 1.900 de 2021.

Os portugueses estão entre os cidadãos europeus que menos solicitam o “direito ao esquecimento” à Google e ao Microsoft Bing, para remover informações dos resultados dos mecanismos de busca, revela uma análise da empresa de cibersegurança Surfshark.

O “direito ao esquecimento” permite que os indivíduos solicitem às páginas de Internet que retirem as consultas relacionadas com o seu nome das páginas de resultados dos motores de busca europeus. 2015 marcou o primeiro ano completo em que a política esteve em vigor.

Aplica-se a países abrangidos pelo Regulamento Europeu de Proteção de Dados (GDPR), membros da União Europeia (UE) e do Espaço Económico Europeu (EEE) e outros países europeus que adotaram leis semelhantes, como o Reino Unido e a Suíça.

O estudo classifica 32 países europeus que submeteram pedidos de “direito ao esquecimento” à Google e ao Microsoft Bing, tendo sido excluídos países que enviaram solicitações a uma empresa, mas não a outra, como por exemplo a Rússia.

O “direito a ser esquecido” foi exercido na UE e noutros países, resultando na remoção de 6 mil milhões de URL só da Google. Durante este período em que a diretiva está em vigor, os sites de redes sociais foram os alvos mais comuns, com o Facebook a ser o mais destacado, destaca o Surfshark no comunicado.

Em Portugal, em 2022, foram apresentados cerca de 1.200 pedidos de “direito ao esquecimento”, em comparação com os cerca de 1.900 de 2021.

De acordo com esta análise, em 2022 foram submetidos à Google e ao Bing cerca de 155 mil pedidos de “direito ao esquecimento”, uma diminuição de quase 20% em relação ao ano anterior e marca o primeiro declínio desde o início da pandemia em 2020.

Dos 32 países analisados em 2022, 28 países apresentaram uma diminuição nos pedidos, destaca a empresa de cibersegurança.

Alguns países tiveram muito menos pedidos de “direito ao esquecimento”, indicando uma potencial falta de informação e sensibilização sobre a questão, realçou a Surfshark em comunicado, adiantando que a grande maioria das solicitações foi entregue à Google.

Em 2022, Bulgária, Hungria, Roménia, Chéquia e Eslováquia apresentaram menos de um pedido de “direito ao esquecimento” por cada 10 mil pessoas. Polónia, Portugal e Grécia apresentaram cerca de um pedido por cada 10 mil pessoas.

Em sentido contrário, França, Alemanha e Reino Unido representavam mais de 50% de todos os pedidos de “direito ao esquecimento”.

A Alemanha e o Reino Unido ficaram em 2.º e 3.º lugar, com 24 mil e 16 mil solicitações, seguido de Itália e Espanha, em 4.º e 5.º lugar, com 12 mil e 11 mil pedidos.

“Os dados mostram que o interesse pelo ‘direito ao esquecimento’ estabilizou nos últimos anos. Curiosamente, os países ocidentais são os mais ativos na apresentação de pedidos de ‘direito a ser esquecido’, mas parece haver uma falta de envolvimento ou consciência relativamente às vantagens proporcionadas pelo GDPR entre as restantes nações europeias”, frisou Lina Survila, porta-voz do Surfshark, citada na nota de imprensa.

“Elevar a compreensão pública destas iniciativas enfatiza o papel do GDPR como um catalisador para a proteção dos direitos digitais e a melhoria da privacidade em escala global”, acrescentou.

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CP prevê custo de 520 milhões de euros com compra de 16 comboios para a Alta Velocidade

  • ECO
  • 16 Abril 2024

Com 52 serviços diários, 8 milhões de passageiros por ano e uma taxa de ocupação de 80% –, a nova ligação ferroviária Lisboa - Porto deve gerar 6,2 mil milhões euros ao longo dos 30 anos da concessão.

A CP estima que a compra de 16 comboios para a Alta Velocidade vai custar cerca de 520 milhões de euros, escreve o Jornal de Negócios. A operadora ferroviária prevê lançar este ano o concurso para a aquisição do material circulante para a futura linha que ligará Lisboa e Porto.

De acordo com a análise de viabilidade da operação da Alta Velocidade feita pela consultora KPMG, a operação irá gerar cerca de 6,2 mil milhões de euros ao longo dos 30 anos da concessão, com base nos cenários apresentados pela IP: 52 serviços diários, 8 milhões de passageiros por ano e uma taxa de ocupação de 80%.

A consultora refere que o maior custo da operação, cerca de 40%, será o pagamento da taxa de utilização da infraestrutura (TUI) ferroviária, que a IP definiu ser 10 euros por comboio por quilómetro de Alta Velocidade, quando atualmente é cerca de 2 euros. Um valor que vai permitir à empresa pública pagar 15% do custo do investimento da nova linha.

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Bondstone lança empreendimento residencial de 70 milhões em Sintra

  • Lusa e ECO
  • 16 Abril 2024

Direcionado para a classe média-alta, o projeto Bloomia tem 16.260 metros quadrados e 123 apartamentos com tipologias T1 a T4, com um valor por metro quadrado médio de 5.300 euros.

A sociedade gestora de fundos Bondstone anunciou esta terça-feira o lançamento de um empreendimento residencial no Belas Clube de Campo, concelho de Sintra, com um investimento de cerca de 70 milhões de euros.

Direcionado para a classe média-alta, o projeto Bloomia tem 16.260 metros quadrados (m2) e 123 apartamentos com tipologias T1 a T4, com valores de lançamento desde 280 a 890 mil euros.

“A Bondstone, sociedade gestora de fundos portuguesas, anuncia o lançamento do Bloomia, um empreendimento residencial de 16.260 m2, localizado no Belas Clube de Campo, que irá trazer 123 apartamentos ao mercado nacional, num investimento de cerca de 70 milhões de euros”, indicou, em comunicado.

Eduardo Capinha Lopes é o autor do projeto arquitetónico e os clientes podem personalizar os acabamentos dos apartamentos.

“Este projeto reflete o nosso compromisso com o mercado imobiliário nacional e com o desenvolvimento de projetos que apontam valor e dão resposta às necessidades dos clientes”, apontou, citado na mesma nota, o chief operating officer da Bondstone, Frederico Pedro Nunes.

A sociedade Bondstone estruturou desde a sua criação, em 2016, uma carteira de ativos avaliados em cerca de 400 milhões de euros.

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