Ações dos CTT afundam 6% após quebra nos lucros

Correios anunciaram uma queda de 38% dos lucros e ações estão sob pressão na bolsa de Lisboa: recuam mais de 6% para mínimos de quase um ano.

Os CTT CTT 0,00% estão sob pressão vendedora na sessão desta sexta-feira em Lisboa, com os títulos a caírem mais de 6% para mínimos de quase um ano, depois de ter anunciado uma quebra de 38% dos lucros no primeiro trimestre do ano.

As ações cedem 6,39% para 3,955 euros, o valor intradiário mais baixo desde 20 de maio do ano passado, arrastando o PSI para perdas de cerca de 0,5%, num dia de aversão ao risco na Europa.

A empresa liderada por João Bento anunciou esta quinta-feira que o lucro no primeiro trimestre do ano recuou 38,1% para 5,4 milhões de euros, um desempenho justificado com a redução dos volumes no segmento de Correio e com o abrandamento do negócio de Encomendas e Expresso. O EBIT (resultado antes de juros e impostos) caiu 41,1% para 9,4 milhões de euros.

“Os CTT reportaram resultados fracos”, consideram os analistas do CaixaBank/BPI, assinalando que o EBIT recorrente de cerca de seis milhões ficou abaixo das previsões de 13 milhões do Caixabank/BPI.

CTT em queda

Em relação à área de Encomendas e Expresso, que é uma das alavancas do negócio dos CTT para contrariar a quebra no Correio, os analistas dizem que perdeu o bom momento que vinha registando nos últimos trimestres, com a empresa a justificar este desempenho com o regresso dos consumidores às lojas físicas e o impacto da inflação na confiança dos consumidores, penalizando o e-commerce.

Já o Banco CTT, o outro motor do grupo, teve receitas e um EBIT que superaram as estimativas, na ordem dos cinco milhões e dois milhões, respetivamente.

Apesar de tudo, os CTT reiteraram as perspetivas para 2022, apontando para um EBIT entre 65 milhões e 75 milhões de euros.

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Fabamaq prevê contratar 35 pessoas em 2022. Há 12 vagas disponíveis

A empresa sediada no Porto que desenvolve jogos de casino está a operar num modelo de trabalho híbrido, em que os trabalhadores têm de ir ao escritório cinco vezes por mês.

Depois de, no ano passado, ter reforçado a equipa com 57 novos colaboradores, a Fabamaq estima recrutar 35 profissionais este ano. Até ao momento, 19 pessoas já ingressaram na empresa sediada no Porto que desenvolve jogos de casino e conta já com 230 colaboradores. Atualmente há 12 vagas disponíveis. A empresa está a operar num modelo de trabalho híbrido, em que os trabalhadores têm de ir ao escritório cinco vezes por mês.

“Começámos o ano de 2022 com a previsão de contratação de 35 novos gamers (nome com que apelidamos os nossos colaboradores). Até ao momento já contratamos 19 pessoas, mas estes números acabam por ir variando devido às entradas e saídas que ocorrem do longo do ano e algumas alterações que possam surgir no roadmap dos projetos em curso. Neste momento, por exemplo, temos 12 vagas em aberto”, avança Luís Silva, head of people, interaction & brand da Fabamaq, em declarações à Pessoas.

Estas vagas já publicadas dizem respeito a diferentes áreas da operação da empresa, havendo posições mais focadas no desenvolvimento de jogos para os ambientes físico e online, mas também oportunidades ligadas à gestão de projetos, à matemática, ao motor de jogo e ao sistema operativo.

“As posições que temos em aberto atualmente de uma forma exata são: software developer – game developer, build engineer, game engine developer, operation system developer, digital game development, devops engineer, godot game development, mobile developer, IT gaming technician, mathematician, data master e delivery manager”, detalha Luís Silva.

Os interessados podem consultar as oportunidades de trabalho aqui.

5 dias por mês no escritório e bónus de 350€ para formação

No que toca ao regime de trabalho implementado na tecnológica, a Fabamaq trabalha em regime híbrido, “sendo que os gamers têm de trabalhar a partir do escritório obrigatoriamente cinco dias por mês”. “Estes são os princípios básicos que regem o modelo de trabalho, sendo que, depois, os team leaders fazem uma gestão do cumprimento destes princípios com as suas equipas de acordo com o perfil das funções envolvidas”, esclarece.

Recentemente, a empresa anunciou também o lançamento do “Fabamaq Graduation”, colocando à disposição dos seus colaboradores mais de 70.000 euros para investirem em formação. O programa financia parcial ou totalmente os cursos escolhidos por cada profissional, disponibilizando a cada um o orçamento fixo anual de 350 euros para esse efeito. São elegíveis para o programa as formações enquadradas com a área de atividade da software house que desenvolve jogos de casino.

“O ‘Fabamaq Graduation’ vem complementar ou reforçar a aposta que a empresa já fazia no desenvolvimento de competências dos seus gamers através do plano de formação anual”, afirma Luís Silva.

A empresa conta, ainda, com um programa de coaching, uma “iniciativa dinamizada por coaches certificados que temos dentro da empresa e que contribuem de forma importante para a evolução pessoal e profissional dos gamers participantes”.

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Fosso entre juros de Portugal e da Alemanha é o maior em dois anos

Os juros exigidos a Portugal já são o dobro dos da Alemanha. Taxa passou também a ser mais elevada do que a de Espanha. Itália e Grécia são os mais expostos a um "ataque" dos especuladores.

A entrada num novo ciclo de subida dos juros não está só a puxar pelas taxas da dívida portuguesa no mercado. A diferença face aos valores exigidos à Alemanha, que funciona como uma medida da perceção de risco dos investidores, tem vindo também a aumentar e ultrapassa já um ponto percentual. O mesmo se passa com a Espanha e, em muito maior grau, com a Itália e a Grécia. O que representa um desafio para o Banco Central Europeu. A Fitch pronuncia-se hoje sobre o rating de Portugal.

A taxa implícita nas obrigações da Alemanha com maturidade a 10 anos sobe esta sexta-feira para os 1,06% e a de Portugal os 2,187%, uma diferença de 112,7 pontos base, de acordo com dados do site World Government Bonds. Desde maio de 2020 que o chamado spread não era tão elevado. Há seis meses rondava os 60 pontos base, agora o custo de financeiro é o dobro do germânico.

A maior dimensão e robustez da economia alemã, mas sobretudo o menor peso da dívida pública explicam a diferença de avaliação dos investidores. Em Portugal, o rácio era de 127% do PIB no final de março, mantendo a trajetória descendente face aos 138,9% registados um ano antes. A Alemanha fechou 2021 com um rácio de 70%.

“O spread da dívida portuguesa versus a alemã tem vindo a subir desde outubro de 2021, no entanto ainda estamos longe dos valores que tivemos nos anos pós crise da dívida soberana”, afirma Filipe Silva, diretor de investimentos do Banco Carregosa.

“O alargamento atual acaba por ser justificado pela grandes diferenças de dinâmicas económicas que ambos os países apresentam”, argumenta, assinalando que Portugal “depende muito de setores que foram bastante impactados pela pandemia e que demoram o seu tempo a recuperar quase dois anos perdidos”.

A mudança na política monetária do Banco Central Europeu (BCE) também contribui para o afastamento da taxa de juro entre os dois países. “Com o BCE a começar a retirar os programas de estímulos, vai ficar mais dívida disponível para investidores comprarem, que podem exigir um prémio mais elevado”, explica Filipe Silva.

Os juros exigidos no mercado a Portugal passaram também a ser ligeiramente mais elevados do que os de Espanha (2,145%), o que não acontecia desde maio de 2021. O facto de os custos de financiamento serem mais baixos do que no país vizinho tem sido motivo de regozijo do Governo, mas já não se verifica atualmente.

Outro indicador usado para aferir a perceção de risco são os credit default swaps (CDS), contratos financeiros que permitem aos investidores protegerem-se contra um eventual incumprimento. O preço dos CDS de Portugal também tem vindo a aumentar, situando-se nos 48 pontos base esta sexta-feira, valor onde não estava desde novembro de 2020.

Apesar da subida, a cotação destes contratos também indica que o nível de taxas de juro de Portugal está longe de ser considerado preocupante. Segundo o site World Government Bonds, o custo de 48 pontos base tem implícita uma probabilidade de incumprimento de apenas 0,8%.

Isto será um problema se o nível a que as “yields” chegarem se tornarem incomportáveis e colocarem em risco a recuperação da economia nacional.

Filipe Silva

Diretor de Investimentos do Banco Carregosa

A Fitch pronuncia-se hoje sobre o rating de Portugal. Em novembro, a agência manteve a notação de risco em “BBB”. “Apesar da dimensão pequena e elevado grau de abertura da economia portuguesa, a retoma do PIB e a contenção orçamental limitaram a deterioração das contas públicas”, sublinhou então a Fitch. Sendo o outlook da agência para o país “estável”, embora este possa hoje mudar, não deverá existir uma alteração da classificação de risco.

Portugal está a pagar este ano o dobro pelo novo financiamento nos mercados (1,2%) do que pagava em 2021 (0,6%), mas o custo continua a ser inferior ao do stock da dívida já existente. Ou seja, os novos títulos continuam, em média, a ser mais baratos do que os que são reembolsados. “Estamos preparados para a subida de taxas de juro”, garantiu Cristina Casalinho, presidente da agência que gere a dívida pública (IGCP), em entrevista ao ECO, referindo que a fatura com juros deverá continuar a cair.

“A normalização que estamos a assistir ainda não é de todo problemática para a dívida nacional, os prémios de risco têm vindo a ser ajustados e o fato de termos taxas positivas é bom para todos os intervenientes na atividade económica. Isto será um problema se o nível a que as yields chegarem se tornarem incomportáveis e colocarem em risco a recuperação da economia nacional”, considera Filipe Silva.

Itália e Grécia motivam preocupação

A entrada neste novo ciclo de subida das taxas de juro não está a afetar todos por igual e regressou o receio da fragmentação das condições monetárias na Zona Euro. É na dívida italiana e grega que isso é mais evidente.

A taxa implícita nas obrigações a 10 anos de Itália subia esta sexta-feira para os 3,055%, com a diferença para a Alemanha a chegar aos 198,6 pontos base. Os juros exigidos à Grécia estão nos 3,447%, com o spread nos 237,8 pontos base. A primeira tem uma dívida pública de 150,4% do PIB e a segunda de cerca de 200%.

É a reação do mercado à esperada subida dos juros de referência pelo Banco Central Europeu, que pode chegar em julho, dada a maior vulnerabilidade daqueles países.

“A perspetiva de uma política monetária mais apertada na Zona do Euro aumentou a ameaça de uma forte queda (e subida das taxas) nos mercados de títulos da região“, assinala Andrew Kenningham, economista-chefe para a Europa da Capital Economics, numa nota divulgada ontem.

O mercado de títulos da Zona do Euro está vulnerável a um forte “sell-off”.

Andrew Kenningham

Economista-chefe para a Europa da Capital Economics

“Se isso acontecer, achamos que o BCE acabará por intervir para evitar qualquer dano duradouro. Mas duvidamos que concorde com um novo programa de compra de ativos até que a necessidade seja urgente. Como resultado, consideramos que o mercado de títulos da Zona do Euro está vulnerável a um forte sell-off“, acrescenta.

A alemã Isabel Schnabel, que faz parte da comissão executiva do BCE, salientou esta semana ao Handelsblatt que “vários países assumiram dívidas a taxas de juros muito baixas e, simultaneamente, aumentaram os prazos médios de pagamento. O que significa que um aumento das taxas só teria um efeito gradual nos custos médios de financiamento“.

Questionada sobre a possibilidade de um ataque especulativo que leve as taxas das obrigações para níveis insustentáveis, Schnabel garantiu que o banco central “impedirá uma fragmentação da Zona Euro instigada pela especulação”. “Já temos um programa disponível para isto, uma vez que no âmbito do PEPP (Programa de Compras de Emergência Pandémica) podemos reinvestir de forma flexível os títulos que chegam à maturidade”, acrescentou.

“É um facto que o spread tanto de Itália como da Grécia têm vindo a aumentar significativamente, mas não nos parece que tal seja para já um problema”, afirma Filipe Silva. “O nível a que o prémio de risco destes países irá chegar, será sempre monitorizado pelo BCE, pois não é de todo desejável voltarmos a ter um problema nas dívidas soberanas europeias“.

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A ASAP no mandato de 2011/2014

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  • 6 Maio 2022

Pedro Raposo - Presidente do Conselho Diretor da ASAP

Iniciamos o nosso mandato em fevereiro de 2011, sendo que logo na primeira reunião do Conselho Diretor pude compreender a sorte que havia tido com a equipe a que tive a honra de presidir.

Efetivamente não tendo até esta data feito parte dos órgão sociais da ASAP, tendo sido desafiado pelo Miguel Cancela de Abreu para assumir essa responsabilidade, fui acompanhado por uma equipe bastante experiente, da qual faziam parte, para além do próprio Miguel, o Ricardo Guimarães, o Manuel Protásio, a Rita Maltez, o João Carvalhinho e o Gonçalo Gama Lobo, a maioria deles com uma vasta experiência nos temas societários, muitos que já haviam participado nos anteriores Conselhos Diretores da ASAP, que poderiam, com bastante mais facilidade do que eu, tal era o vasto conhecimento que tinham, ter assumido a presidência da Associação.

Para além dos membros do Conselho Diretor, seguindo uma prática anteriormente estabelecida, participavam também nas nossas reuniões, que durante os três anos que se seguiram fizemos com uma periodicidade quinzenal, o Nuno Pena, o João Afonso Fialho e o Francisco Souza de Brito. Uma equipa de luxo!

O mandato não se afigurava fácil. Para além da conjuntura e de um Bastonário com uma visão negativa sobre as sociedades de advogados, os anos anteriores tinham sido de franco crescimento e afirmação da ASAP, durante a presidência do Pedro Cardigos, que tinha contribuído para o crescimento e afirmação da Associação.

Pedro Raposo - Presidente do Conselho Diretor da ASAP (2011/2014)
Pedro Raposo, Presidente do Conselho Diretor da ASAP (2011/2014)

O primeiro objetivo foi, pois, o de manter o que vinha sendo feito. Por um lado, as formações mensais, que diligentemente realizamos aos longo dos trinta e seis meses de mandato e, por outro, os encontros anuais que tinham vindo a crescer em participantes e importância, que também realizamos, aumentando sempre o número de participantes e conseguindo que as diversas sociedades, sem reservas, discutissem temas sensíveis e atuais e partilhassem conhecimentos e experiências sem reservas, o que muito beneficiou todos e fortaleceu os laços entre as diversas associadas e a Associação.

Mas não nos limitamos a dar seguimento ao que de bem vinha sendo feito, desde o primeiro momento do mandato elegemos um tema, que já na altura antecipávamos ser fulcral para o exercício da atividade das nossas associadas e que infelizmente ainda hoje carece de regulamentação: o da relação entre os associados e as sociedades.

Foram muitas as reuniões e discussões que tivemos sobre esta matéria, desde logo sobre o âmbito que o documento deveria ter, por fim acordamos que deveria ser um Código de Boas Prática, que não se limitasse a regulamentar os termos das relações entre as associadas e os advogados associados que nelas trabalhavam, mas também que estabelecesse algumas regras sobre as relações entre as próprias sociedades de advogados.

Era um tema sensível que obrigava a consensos, desde logo face às diferentes dimensões das sociedades de advogados associadas, mas ao fim de um ano tínhamos o documento pronto e apresentamos o mesmo ao Conselho Superior, que, entretanto, tínhamos constituído e que era composto pelos mais importantes advogados que faziam parte das nossas associadas.

O documento foi depois apresentado em Assembleia Geral e mereceu a aprovação de todos, tendo muitas associadas, dai em diante, usado o mesmo como guia nas relações com os seus associados.

De salientar, nesta matéria, a ajuda que tivemos do nosso saudoso Colega Rui Pena, que tinha sido presidente do Instituto das Sociedades de Advogados e que, com a sua experiência, muito ajudou ao sucesso da iniciativa.

Na busca incessante da partilha de informações entre as associadas, estimulamos e apoiamos, durante o mandato, o desenvolvimento e atividade dos grupos que, entretanto, se tinham organizado, nas áreas da informática e do marketing, os quais vieram a realizar vários encontros e conferências, beneficiando o nível de conhecimento de todos e a profissionalização das associadas onde trabalhavam.

Por fim, já em 2013, procedemos à realização do segundo inquérito do CESOP, repetindo a iniciativa de 2010, que permitiu ter um estudo comparativo e de seguimento, que demonstrava a evolução das sociedades de Advogados e o seu contínuo crescimento e afirmação.

Decorridos mais de 10 anos desde o início do mandato, confesso que tenho saudades daquelas reuniões de final de tarde, em que tanto aprendi com aquela equipa fantástica, a todos eles, pelo que me ensinaram e pelo que fizeram pelas sociedades de advogados portugueses, o meu bem haja!

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Vistos gold: Investimento captado em abril sobe 16,6% para 59,7 milhões

  • Lusa
  • 6 Maio 2022

Investimento em compra de bens imóveis somou em abril 48,3 milhões de euros, dos quais 15,4 milhões em reabilitação urbana.

O investimento captado através dos vistos gold subiu 16,6% em abril, em termos homólogos, para 59,7 milhões de euros, de acordo com dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Face a março (34,6 milhões de euros), o investimento angariado através do programa de Autorização de Residência para o Investimento (ARI) subiu 72,5%. Em abril foram atribuídos 121 vistos ‘gold’ (em janeiro tinham sido 94, em fevereiro também 94 e em março 73), dos quais 92 por aquisição de bens imóveis (43 para reabilitação urbana) e 29 por via do critério de transferência de capital.

O investimento em compra de bens imóveis somou em abril 48,3 milhões de euros, dos quais 15,4 milhões em reabilitação urbana, enquanto na transferência de capital o valor foi de 11,4 milhões de euros. No mês passado, foram atribuídos 26 vistos ‘dourados’ aos Estados Unidos, 15 à China, 13 à Turquia, 11 à Índia e oito ao Brasil. Neste período, foram concedidas 116 autorizações de residência a familiares reagrupados, sendo que no total do ano somam 393.

Desde que o programa de concessão de ARI foi lançado, em outubro de 2012, foram captados por via deste instrumento 6.284.311.472,72 euros. Deste montante, a maior parte corresponde à compra de bens imóveis, que totalizava no mês passado 5.652.613.016,24 euros, sendo que a aquisição para reabilitação urbana ascendia a 417.469.737,02 euros.

O investimento resultante da transferência de capitais é de 631.698.456,48 euros. Nos primeiros quatro meses do ano, o investimento acumulado atinge 184,5 milhões de euros, o que representa mais 6% face aos 173,4 milhões de euros registados no período homólogo de 2021.

Desde a criação deste instrumento, que visa a captação de investimento estrangeiro, foram atribuídos 10.636 ARI: dois em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014, 766 em 2015, 1.414 em 2016, 1.351 em 2017, 1.409 em 2018, 1.245 em 2019, 1.182 em 2020, 865 em 2021 e 382 em 2022.

Em mais de nove anos foram atribuídos 9.872 vistos por via de compra de imóveis, dos quais 1.165 tendo em vista a reabilitação urbana. Por requisito da transferência de capital, os vistos concedidos foram 744 e 20 por criação de postos de trabalho. Desde o início do programa foram atribuídas 17.614 autorizações de residência a familiares reagrupados, das quais 393 em 2022.

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Nas notícias lá fora: BCE, Musk e Chelsea

  • ECO
  • 6 Maio 2022

As baixas no trabalho custaram 39 mil milhões de euros às empresas espanholas. Presidente do Ifo pede ao BCE para subir juros rapidamente. Chelsea perto de ser vendido. Lucro da Petrobras dispara.

As baixas no trabalho custaram 39 mil milhões de euros às empresas espanholas. O Banco Central Europeu (BCE) deve subir rapidamente as taxas de juro, devido à elevada inflação na Zona Euro, afirmou o presidente do instituto Ifo. Elon Musk juntou amigos ricos ao seu lado para avançar com a compra do Twitter. O Chelsea está perto de assinar um contrato de venda com um grupo de investidores liderado pelo antigo presidente da Guggenheim Partners, Todd Boehly. O lucro da Petrobras disparou para 8,4 mil milhões de euros no primeiro trimestre à boleia dos preços do petróleo.

Expansión

Baixas custam 39 mil milhões às empresas espanholas

Em 2021, perderam 1.800 milhões de horas de trabalho só no setor privado em Espanha, o que significa que um em cada 16 trabalhadores não compareceu ao seu posto a cada dia do ano. Os níveis recorde de absentismo, justificados pelo forte impacto da pandemia, custaram 39 mil milhões de euros às empresas espanholas.

Leia a notícia completa no jornal Expansión (acesso pago, conteúdo em espanhol)

Reuters

BCE deve subir juros rapidamente, diz líder do Ifo

O BCE deve subir rapidamente as taxas de juro, em linha com os EUA, tendo em conta a elevada inflação na Zona Euro, afirmou o presidente do instituto Ifo, Clemens Fuest, ao jornal Augsburger Allgemeine. “O aumento das taxas de juro dos EUA leva a uma valorização do dólar americano em relação ao euro, o que aumenta a pressão inflacionária na Europa”, disse. “A este respeito, há alguma pressão para o BCE acompanhar”, acrescentou o responsável. Fuest admite que a inflação na Europa está a ser alimentada sobretudo pelos preços da energia, ao contrário do que sucede nos EUA. Mas “isso não muda o facto de que o BCE também tem de agir”, disse Fuest.

Leia a notícia completa na Reuters (link indisponível)

Financial Times

Musk reúne amigos ricos ao seu lado no acordo para a compra do Twitter

Elon Musk vai comprar o Twitter e, ao seu lado, tem os seus amigos bilionários para conseguir a parte em dinheiro da oferta que fez pela empresa e para conseguir convencer os acionistas a torná-lo o rei da “praça digital”. Musk revelou 7,14 mil milhões de dólares em novos financiamentos de 19 investidores, naquela que será uma das maiores aquisições de sempre. Os apoiantes incluem figuras de Wall Street, Silicon Valley e do universo de criptomoedas.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

Bloomberg

Grupo de Boehly perto de fechar compra do Chelsea

O Chelsea está perto de assinar um contrato de venda com um grupo de investidores liderado pelo antigo presidente da Guggenheim Partners, Todd Boehly. O consórcio poderá chegar a um acordo ainda esta sexta-feira com o clube londrino e o seu proprietário, o oligarca russo Roman Abramovich, que foi sancionado por causa das ligações ao regime de Putin. O Governo britânico ainda terá de aprovar o negócio e também a Premier League terá de luz verde, realizando um teste aos seus proprietários e diretores. Não se sabe quais os valores em cima da mesa, mas deverá ser o negócio mais caro no futebol inglês, acima do que a família Glazer pagou pelo Manchester United em 2005, cerca de 865 milhões de dólares.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês)

Valor Econômico

Lucro da Petrobras dispara quase 40 vezes no primeiro trimestre

A estatal Petrobras fechou o primeiro trimestre do ano com um lucro de 44,56 mil milhões de reais (cerca de 8,4 mil milhões de euros), o que representa um crescimento de 38 vezes em comparação com o resultado de 1,17 mil milhões de reais registados no mesmo período de 2021. A companhia petrolífera brasileira justifica a subida dos lucros com o aumento dos preços do barril de petróleo, mas também com a subida das exportações e ganhos cambiais.

Leia a notícia completa no Valor Econômico (acesso pago)

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BCE deve subir juros rapidamente, diz líder do instituto alemão Ifo

  • ECO
  • 6 Maio 2022

Embora a inflação na Zona Euro esteja a ser impulsionada pela alta dos preços da energia, presidente do instituto alemão Ifo considera que BCE deve subir as taxas de juro rapidamente, seguindo a Fed.

O Banco Central Europeu (BCE) deve subir rapidamente as taxas de juro, em linha com os EUA, tendo em conta a elevada inflação na Zona Euro, afirmou o presidente do instituto alemão Ifo, Clemens Fuest, ao jornal alemão Augsburger Allgemeine, citado pela agência Reuters.

“O aumento da taxa de juro dos EUA leva a uma valorização do dólar americano em relação ao euro, o que aumenta a pressão inflacionária na Europa”, disse. “A este respeito, há alguma pressão para o BCE acompanhar”, acrescentou o responsável.

Fuest admite que a inflação na Europa está a ser alimentada sobretudo pelos preços da energia, ao contrário do que sucede nos EUA. Mas “isso não muda o facto de que o BCE também tem de agir”, disse Fuest.

A Reserva Federal americana subiu os juros em 50 pontos base esta semana, naquela que foi a segunda subida anunciada este ano. A inflação na Zona Euro superou os 7% em abril e os mercados estão a apostar que o BCE venha a subir as suas taxas já na reunião de julho.

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Cão robot faz parte da segurança do Mutua Madrid Open

  • Servimedia
  • 6 Maio 2022

Este ano, as operações de segurança do Mutua Madrid Open contam com a ajuda de um cão robô, que faz parte da equipa da Prosegur. A segurança do evento inclui a última geração de tecnologia.

O torneio de ténis Mutua Madrid Open faz parte dos maiores eventos desportivos do ano, com quase 300 mil espetadores e, este ano, traz uma grande novidade: um cão robô, chamado Yellow, que faz parte do avançado sistema de segurança da Prosegur para o evento, que conta com uma equipa de 200 pessoas e três anéis de segurança, noticia a Servimedia.

O cão robô está equipado com inteligência artificial, que lhe permite comunicar, através da tecnologia 5G, qualquer situação de risco ao centro de controlo e tem, ainda, capacidades de análise de vídeo para poder detetar elementos suspeitos, reconhecê-los e gerar um alerta.

Além disso, o Yellow também tem incorporada uma grande variedade de sensores para recolher dados do seu ambiente, tais como temperatura ou gases para a prevenção de incêndios.

A inteligência artificial do “cão robô segurança” faz com que este consiga subir escadas e mover-se suavemente sobre terrenos irregulares, além de ser capaz de evitar obstáculos, criar mapas e tornar a sua posição conhecida a todo o momento.

Todas as pessoas que têm visitado o estádio Caja Mágica, onde o evento está a decorrer até dia 8 de maio, estão a ser surpreendidas pelo Yellow, que tem sido o protagonista da segurança do espaço. À noite, o cão faz as rondas às instalações de forma autónoma e só é supervisionado pela equipa de segurança em áreas onde há público.

Se for detetado um alerta de segurança, o Yellow pode avisar, através do centro de controlo, a equipa de segurança sobre os riscos ou ameaças presentes na instalação que está a vigiar e ajuda a neutralizá-los. Também atua como guarda VIP e acompanha os jogadores nas suas sessões de treino ou jogos.

“A segurança de um evento como este exige estar sempre um passo à frente na proteção das pessoas e das instalações. Um modelo de segurança que integra pessoas, tecnologia e dados, gerido de forma inteligente, é essencial. Desta forma, somos capazes de detetar e agir no caso de possíveis incidentes e até antecipar possíveis riscos”, concluiu José Gil, CEO da Prosegur Security.

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Corticeira Amorim, BCP e EDP lideram nomeações dos IRGAwards

  • ECO
  • 6 Maio 2022

Responsáveis da Corticeira Amorim, BCP e EDP com três nomeações para os Investor Relations and Governance Awards da Deloitte.

António Rios de Amorim, João Manso Neto, Miguel Maya e Miguel Stilwell d’Andrade vão disputar o prémio de melhor CEO da 34ª edição dos Investor Relations and Governance Awards (IRGAwards), uma iniciativa da Deloitte.

Os nomeados foram divulgados pela consultora esta sexta-feira e a Corticeira Amorim, BCP e EDP lideram as nomeações, marcando presença nas três categorias: melhor CEO em Investor Relations, melhor Chief Financial Officer e melhor Investor Relations Officer.

Além daquelas cotadas, estão também nomeados responsáveis da Greenvolt, Galp, Jerónimo Martins e CTT (ver lista em baixo). Os vencedores serão anunciados numa gala no Convento do Beato, em Lisboa, no dia 26 de maio.

A lista de nomeados na categoria de Investor Relations, que compreende os prémios CEO Award, CFO Award e IRO Award, resulta da votação do colégio eleitoral, composto por líderes e gestores de topo das 250 maiores empresas, casas de investimento e casas de research, em Portugal.

O corpo de jurados é composto por Vítor Bento (presidente), António Esteves, Álvaro Nascimento, Clara Raposo, Duarte Pitta Ferraz, João Moreira Rato, Luís Amado, Nuno Fernandes e Patrícia Teixeira Lopes.

Além dos prémios já referidos, serão ainda conhecidos os vencedores do Sustainability Initiative Award e do Transformation Award, duas categorias introduzidas na edição do ano passado, bem como a personalidade distinguida com o Lifetime Achievement Award, que na última edição foi entregue a Carlos Rodrigues, presidente e fundador do banco BiG.

Os IRGAwards são uma iniciativa da Deloitte que há mais de três décadas distingue os maiores contributos na criação de um mercado de capitais mais eficiente, transparente e socialmente responsável.

“Shaping human lives throughs ustainability and technology” foi o tema escolhido para a edição deste ano. “Os desafios emergentes, desta nova conjuntura que atravessamos, colocam-nos perante a necessidade de questionar as ortodoxias existentes e obrigam-nos a uma profunda reflexão sobre a maneira como funcionamos enquanto sociedade e o legado que deixaremos às gerações futuras”, aponta a consultora.

Estes são os nomeados da 33ª edição dos IRGAwards:

Prémio CEO em Investor Relations

  • António Rios de Amorim (Corticeira Amorim)
  • João Manso Neto (Greenvolt Energias Renováveis)
  • Miguel Maya (Banco Comercial Português)
  • Miguel Stilwell d’Andrade (EDP – Energias de Portugal)

Prémio CFO em Investor Relations

  • Ana Luísa Virgínia (Jerónimo Martins)
  • Cristina Rios de Amorim (Corticeira Amorim)
  • Filipe Crisóstomo Silva (Galp Energia)
  • Miguel Bragança (Banco Comercial Português)
  • Rui Teixeira (EDP – Energias de Portugal)

Prémio Investor Relations Officer

  • Ana Negrais de Matos (Corticeira Amorim)
  • Bernardo Collaço (Banco Comercial Português)
  • Nuno Vieira (CTT – Correios de Portugal)
  • Miguel Viana (EDP – Energias de Portugal)
  • Otelo Ruivo (Galp Energia)

 

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Caso Parque Escolar já conta com 11 arguidos

  • ECO
  • 6 Maio 2022

Dos 11 arguidos que foram constituídos, há "dez pessoas singulares e uma coletiva". Empresa que foi constituída arguida será uma construtora.

Subiu de quatro para 11 o número de arguidos no processo da Parque Escolar, avança o Jornal de Negócios (acesso pago). Este processo envolve suspeitas de corrupção através de um esquema de viciação na contração de empresas para as obras de requalificação das escolas públicas.

De acordo o Ministério Público, o inquérito aberto em 2016 pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) conta agora com “diligências em curso”, sendo que dos 11 arguidos que foram constituídos, há “dez pessoas singulares e uma coletiva”.

O caso foi tornado público em 2018 e, de acordo com as notícias publicadas à data, a empresa que foi constituída arguida será uma construtora. Entre os arguidos estão ainda atuais ou antigos altos quadros da Parque Escolar. Os responsáveis da empresa pública terão, alegadamente, recebido dos empreiteiros dinheiro, carros e imóveis como contrapartidas pela aprovação de projetos, de acordo com o Correio da Manhã.

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Bolsas abrem sob pressão, Lisboa desliza pelo terceiro dia

CTT recuam mais de 3% depois de apresentar descida de 38% dos lucros e a EDP cede 1% com prejuízos de 76 milhões por causa da seca. Bolsas europeias mantêm-se pressionadas na última sessão da semana.

Mantém-se a turbulência nas bolsas mundiais, com os investidores preocupados com o impacto da subida dos juros pelos bancos centrais no crescimento económico. Wall Street caiu mais de 3% ontem, as praças asiáticas também tiveram uma sexta-feira para esquecer. A abertura europeia também começou no vermelho.

O PSI cai 1,05% para 5.728,93 pontos, com 14 das 15 cotadas do principal índice português no vermelho. Apenas a Galp (em ex-dividendo) escapa à pressão vendedora, subindo quase 1%. Os CTT recuam mais de 3% após apresentar uma queda de 38% do lucro no primeiro trimestre, e lideram as quedas em Lisboa. Os pesos pesados EDP, Jerónimo Martins e BCP cedem mais de 1%.

No caso da elétrica liderada por Miguel Stilwell d’Andrade, o recuo das ações surge depois de ter apresentado prejuízos de 76 milhões de euros no primeiro trimestre devido ao défice recorde de produção hídrica da EDP no mercado Ibérico, por causa da seca no inverno.

EDP cai após prejuízos

As bolsas asiáticas encerraram o dia em mínimos de sete semanas e a Europa também despertou para a última sessão da semana com poucos motivos para sorrir. O índice de referência Stoxx 600 cai cerca de 0,5% e as praças de Madrid e Paris cedem 0,8%.

As ações têm sido sacudidas nas últimas sessões, com os investidores preocupados com a agressividade dos bancos centrais para controlar a inflação e as implicações que isso poderá ter na economia. A Reserva Federal americana subiu os juros em 50 pontos base na quarta e esta quinta foi o Banco de Inglaterra aumentar as taxas em 25 pontos base para 1%, sinalizando que há o risco de estagflação. Uma economia em apuros significa menos lucros para as empresas.

Indiferente a estes receios, os preços do petróleo valorizam pela terceira sessão. Em Londres, o brent sobe 0,4% para 111,34 dólares por barril, acumulando uma valorização de cerca de 1,5% desde o início da semana. Já o crude WTI avança 0,42% para 108,72 dólares e vai a caminho de uma valorização mensal de mais de 3%. Ambos os contratos avançam para máximos de quase três semanas, perante a proposta da União Europeia (UE) para embargar o petróleo russo em seis meses e os produtos refinados até final do ano.

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Dezenas de professores com mais de 62 anos ainda estão a concorrer por um lugar no quadro

  • ECO
  • 6 Maio 2022

No total, registaram-se cerca de 55 mil candidaturas para apenas 3.259 vagas, um número que compara com as mais de 60 mil candidaturas para 2.424 lugares do ano passado.

Há 88 professores com mais de 62 anos a concorrer por um lugar nos quadros, avança o Público (acesso condicionado), citando as listas provisórias de ordenação do concurso externo divulgadas esta quinta-feira. No total, registaram-se cerca de 55 mil candidaturas para apenas 3.259 vagas, um número que compara com as mais de 60 mil candidaturas para 2.424 lugares do ano passado.

Das 3.259 vagas abertas pelo Ministério da Educação — o maior número de sempre –, 2.730 são da “norma-travão” e 529 foram afetas às regiões e grupos de recrutamento (disciplinas) “mais deficitários”. Para um professor garantir um lugar na primeira prioridade e, assim, entrar no quadro, tem de ter três anos de contratos sucessivos em horários anuais e completos.

Os grupos com mais candidaturas são aqueles em que foram abertas mais vagas: o 1.º ciclo lidera com 10.972 candidatos, à frente do grupo da Educação Pré-escolar que regista 7.671 candidatos e o da Educação Especial com 4.397 candidatos.

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