Cerca de 40% dos doentes estavam internados na última semana por outros motivos

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2022

40% dos doentes internados nos hospitais na última semana que estavam em alas Covid, por terem testado positivo ao SARS-CoV-2, estavam internados por outros motivos, revela o Ministério da Saúde.

Cerca de 40% dos doentes internados nos hospitais na última semana em camas Covid-19 deram positivo para o SARS-CoV-2, mas ficaram no hospital por outros motivos, segundo os dados recolhidos pelo Ministério da Saúde.

Um levantamento feito na última semana pelo Ministério da Saúde, em articulação com a Direção-Geral da Saúde (DGS) e as administrações regionais de saúde, indica que entre 55% e 60% dos casos reportados pelos hospitais “dizem respeito a doentes cuja admissão a internamento ocorreu devido à Covid-19”.

Numa resposta conjunta enviada à Lusa, a tutela e a DGS explicam que este levantamento foi feito junto dos hospitais para perceber a dimensão da coexistência de doentes internados por Covid-19 e de doentes internados por outras causas, mas positivos para o SARS-CoV-2.

“Considerada a situação epidemiológica atual de circulação prevalente da variante Ómicron, em que muitos utentes apresentam quadros assintomáticos ou de doença ligeira, admite-se que exista ocupação de camas Covid-19 por doentes com outras patologias e cujos internamentos possam ter sido motivados por essas outras circunstâncias, mas que se encontram em camas/alas dedicadas a doentes positivos para SARS-CoV-2″, referem.

O boletim diário referente à situação da pandemia no país, acrescentam, diz respeito aos doentes infetados a ocupar camas Covid-19 e a causa do internamento só é apurada aquando da alta do doente: “Os internamentos reportados no relatório de situação diário correspondem aos dados remetidos pelos hospitais relativos ao total de camas ocupadas no final do dia anterior por doentes internados que testam positivo ao SARS-CoV-2, independentemente de a Covid-19 ser diagnóstico principal ou secundário.”

O diagnóstico principal do episódio de internamento é apenas dado no fim do internamento através da alta hospitalar pelo médico, sendo a análise mais exaustiva sobre estes dados realizada posteriormente, após a alta hospitalar e codificação da mesma no sistema”, explicam.

Na resposta, indicam que a realidade nos hospitais entre janeiro de 2021 e novembro de 2021 era diferente, adiantando que, nessa altura, entre 75% e 85% dos internamentos Covid-19 tiveram como diagnóstico principal a Covid-19. “Para os casos internados em novembro e dezembro de 2021, as proporções são semelhantes até ao momento”, acrescentam.

O Ministério da Saúde e a DGS explicam que “estes últimos dados não são ainda definitivos, uma vez que nem todos os casos internados terão tido alta hospitalar ou esta alta pode ainda não ter sido codificada”.

“Os dados relativos a janeiro deverão ser confirmados em março, com uma metodologia robusta, após a alta hospitalar e a sua codificação”, sublinham.

Os dados do boletim de situação diário de quinta-feira indicam que estavam internados nos hospitais 2.249 doentes, dos quais 147 em unidades de cuidados intensivos.

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Modelo de governo para a cibersegurança

  • ECO + EY
  • 28 Janeiro 2022

Rodrigo de Perez Monteiro, Technology Consulting Cybersecurity Manager na EY, explica como é que as organizações podem montar um governo de cibersegurança robusto e eficaz.

As empresas que estão hoje a implementar ou a robustecer os seus programas de cibersegurança, só o vão conseguir fazer com sucesso se tiverem um modelo de governo bem definido e uma gestão do risco eficaz.

Como definido no primeiro princípio do modelo das três linhas proposto pelo IIA (The Institute of Internal Auditors), atualizado recentemente, o governo de uma organização necessita das estruturas e processos apropriados que permitam:

  • Definir os responsáveis últimos para a supervisão através da integridade, liderança e transparência;
  • Definir as ações de gestão para atingir os objetivos da empresa através de tomadas de decisão com base no risco;
  • Garantir a independência das funções de auditoria interna de forma a dar confiança e facilitar a melhoria contínua dos processos.

A Responsabilidade Social Corporativa (RSC) veio contribuir para que a adoção de modelos de governo seja cada vez mais uma realidade nas empresas, através do critério de Governo Corporativo (ao qual se juntam também os critérios Ambiental e de Sustentabilidade – ASG).

Rodrigo Perez Monteiro, Technology Consulting Cybersecurity Manager na EY

Numa altura em que os ciberataques têm cada vez mais impacto na sociedade, é imperativo que as organizações sejam dotadas das estruturas e processos identificados para a criação de um modelo de governo robusto que permita uma gestão clara e eficaz dos processos de cibersegurança da empresa. Infelizmente, é ainda comum encontrar, principalmente nas PME, responsáveis que não têm ou não percecionaram ainda o valor acrescentado que um modelo de governo pode trazer às suas empresas.

"O governo eficaz da cibersegurança permite que as organizações maximizem os benefícios de operar numa economia digital, apoiando a sustentabilidade do negócio.”

Rodrigo de Perez Monteiro

Technology Consulting Cybersecurity Manager na EY

A fim de implementar um modelo de governo holístico para a cibersegurança, as organizações devem conciliar a dimensão dos esforços com a sua capacidade interna, podendo recorrer a parceiros que os apoiem. Para o efeito, sugere-se a adoção de uma abordagem faseada, que passa por:

  1. Criar uma cultura de cibersegurança, assente numa estratégia e visão a longo prazo, com definição e comunicação clara de papéis e responsabilidades, que capacite todos os elementos da organização para a proteção da confidencialidade, integridade e disponibilidade dos seus ativos de informação. De sublinhar que o Chief Information Security Officer (CISO) deve desempenhar um papel chave no governo da cibersegurança da organização. Não obstante, deve ser considerada a criação de um comité de cibersegurança, que acompanhe as iniciativas em curso, garanta a adequada alocação de recursos financeiros, humanos e tecnológicos, e consiga o buy-in de todas as partes, poderá ser um contributo determinante para a execução da estratégia. A formalização destes elementos deverá ser feita através duma framework documental de políticas e procedimentos, alinhada com as boas práticas de segurança de informação de referenciais normativos, como a ISO/IEC 27001:2013.
  2. Alinhar a gestão do risco de cibersegurança com os modelos de gestão de risco corporativo presentes na organização. A adoção de uma framework formal de gestão de risco potenciará a produção de resultados consistentes e repetíveis. Ao usar um padrão estabelecido como a ISO 27005:2018 ou NIST SP 800-30r1, a organização pode avaliar ameaças, vulnerabilidades e impactos dos riscos de segurança no contexto do seu negócio, bem como estabelecer métodos adequados para mitigar os riscos. A gestão adequada do risco apoia a tomada de decisão, maximizando o benefício do investimento em cibersegurança.
  3. Estabelecer um programa de cibersegurança, que traduza a estratégia em ação, impulsionando iniciativas e melhoria contínua da ciber-resiliência. As iniciativas do programa devem incluir itens como formação/sensibilização, desenvolvimento de políticas/procedimentos, implementação de novos sistemas/ferramentas de segurança ou a gestão do ciclo de vida das tecnologias implementadas.
  4. Medir e reportar a capacidade de ciber-resiliência da organização, que resulta da execução do programa de cibersegurança. Os relatórios a produzir devem proporcionar às partes interessadas uma garantia de que a organização é ciber-resiliente, documentar o retorno do investimento (ROI) em iniciativas de cibersegurança e promover a melhoria contínua. Para o efeito, a organização deverá definir SMART1 KPIs (quantitativos ou qualitativos) que forneçam insights sobre tendências, riscos e comportamentos, bem como destacar necessidades de mudanças na estratégia, gestão do risco, ou política de investimento.

O governo eficaz da cibersegurança permite que as organizações maximizem os benefícios de operar numa economia digital, apoiando a sustentabilidade do negócio. Sem um governo correto da cibersegurança, as organizações terão cada vez mais dificuldade em assegurar a continuidade das suas operações ou manter a confiança dos stakeholders externos (clientes e parceiros), com os impactos financeiros, reputacionais, e outros daí decorrentes, pelo que esta deve ser encarada como uma prioridade, pela gestão.

1 SMART model: Specific, Measurable, Achievable, Relevant, and Time-bound (Específico, Mensurável, Alcançável, Relevante e Limitado no Tempo).

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Farfetch avança para a compra de retalhista de beleza Violet Grey

Compra antecede arranque de segmento de beleza no marketplace da Farfetch dando-lhe capacidade de desenvolver negócio no mercado global de beleza de luxo, que ronda os 69 mil milhões de dólares.

A Farfetch está em processo de compra da retalhista de luxo de produtos de beleza Violet Grey. A operação, por um valor não revelado, antecede o lançamento do segmento de beleza no marketplace da plataforma previsto este ano. Em cerca de dois meses é a segunda compra da unicórnio cofundada por José Neves depois da aquisição da plataforma de revenda de moda de Luxclusif.

“A aquisição da Violet Grey representa um passo importante no lançamento de beleza na Farfetch este ano e é uma parte da nossa estratégia global para esta categoria. Irá permitir oferecer aos nossos clientes uma seleção cuidada e personalizada dos produtos mais procurados do setor no marketplace da Farfetch, juntando-se a um mundo de marcas de beleza únicas, desde líderes de mercado até a marcas mais pequenas, mas já com uma grande comunidade de seguidores”, justifica Stephanie Phair, chief customer officer da Farfetch, citada em comunicado.

“Com o nosso marketplace, estamos posicionados de uma forma única para oferecer pontos de vista diferentes e vozes relevantes desta importante categoria, para que os clientes possam encontrar os produtos e as experiências que procuram. A adição da Violet Grey e da Cassandra Grey na equipa são fundamentais para essa estratégia. A Cassandra construiu um verdadeiro império na indústria da beleza e tem uma incrível capacidade de entendimento e intuição sobre o caminho que a beleza deve tomar no futuro e sobre o que os consumidores procuram”, reforça a responsável da plataforma.

A aquisição da Violet Grey antecede o lançamento do segmento de beleza, dirigindo-se à sua “extensa audiência de luxo Millenial e Geração Z”, e dá à Farfetch a capacidade de desenvolver negócio no mercado global de beleza de luxo, estimado em cerca de 69 mil milhões de dólares, a segunda maior categoria dentro do mercado pessoal global de luxo, depois de artigos de couro e à frente de vestuário, segundo o estudo “Bain Altagamma Luxury Study 20th Edition”, conhecido em novembro de 2021.

A operação irá alargar ainda “o alcance da curadoria de beleza da Violet Grey para todo o universo de consumidores” da plataforma. “A Violet Grey irá também aproveitar toda a experiência e know-how em tecnologia, logística e operações da Farfetch Platform Solutions para continuar a impulsionar o seu negócio de forma independente em VioletGrey.com e na sua loja em Los Angeles”, destaca a Farfetch.

Após a compra, a fundadora da Violet Grey, Cassandra Grey, passará a ser global advisor da categoria de beleza no marketplace da Farfetch e cofundadora da NGG Beauty, ficando ainda “responsável por incubar e acelerar o crescimento de novas marcas.”

Cassandra Grey mantém-se ainda como presidente da Violet Grey, passando Niten Kapadia, até aqui VP de operações da Farfetch, a diretor-geral da Violet Grey.

“A conclusão do negócio está sujeita às condições habituais, incluindo o consentimento da base de acionistas existente da Violet Grey.

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Clima económico diminui, mas confiança dos consumidores cresce

No primeiro mês de 2022, o clima económico diminuiu, mas a confiança dos consumidores cresceu, indica o INE.

O clima económico diminuiu no primeiro mês de 2022, de acordo com a nota publicada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O gabinete de estatísticas salienta que este indicador tem tido um “comportamento irregular” desde julho. Já a confiança dos consumidores cresceu em janeiro, após ter estabilizado em dezembro e caído significativamente em novembro.

“O indicador de confiança dos consumidores aumentou em janeiro, após ter estabilizado em dezembro e diminuído nos dois meses precedentes”, indica o INE, sublinhando que a evolução registada em janeiro resultou do “contributo positivo das expectativas relativas à evolução futura da realização de compras importantes, da situação económica do país e da situação financeira do agregado familiar“. Já as opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar pesaram sobre este indicador.

Em maior detalhe, tanto o saldo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país como o saldo das perspetivas relativas à evolução futura da situação financeira do agregado familiar aumentaram em janeiro. Já o saldo das opiniões sobre a evolução passada dos preços atingiu o valor máximo desde agosto de 2008 enquanto o saldo das perspetivas relativas à evolução futura dos preços diminuiu em dezembro e janeiro.

Por outro lado, o INE destaca que as expectativas dos empresários da construção e obras públicas sobre a evolução futura dos preços de venda voltaram a registar o valor máximo da série, “reforçando o acentuado movimento ascendente observado desde maio”.

Também no comércio, o saldo das perspetivas de evolução futura dos preços de venda aumentou em janeiro, atingindo o valor máximo da série iniciada em maio de 2003.

E, do mesmo modo, nos serviços, o saldo das expectativas de evolução dos preços cresceu no primeiro mês do ano, “contrariando a redução observada no mês precedente e retomando um nível próximo do máximo da série registado em novembro de 2005“, frisa o gabinete de estatísticas.

Já a indústria transformadora foi o único setor de atividade em que as expectativas de preços de venda diminuíram em janeiro. Isto depois de ter atingido em dezembro o valor máximo desde outubro de 1990. “Em janeiro, a evolução do indicador deveu-se ao contributo negativo das opiniões sobre a evolução da procura global e das expectativas de produção, mais intenso no segundo caso, tendo as apreciações relativas aos stocks de produtos acabados contribuído positivamente”, explica o INE.

(Notícia atualizada às 10h25)

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Economia francesa cresceu 7% em 2021, o maior crescimento em 52 anos

A economia francesa cresceu 7% em 2021, face ao período homólogo, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo INSEE. Trata-se do maior crescimento económico em 52 anos.

A economia francesa cresceu 7% em 2021, face a igual período de 2020 segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo INSEE (o equivalente ao INE, em Portugal). Trata-se do maior crescimento económico desde 1969, ou seja, em 52 anos, segundo a Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Entre setembro e dezembro de 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) de França cresceu 0,7%, depois um terceiro trimestre particularmente forte, período em que a economia francesa tinha crescido 3,1%, de acordo com os dados preliminares do gabinete de estatísticas. Este balanço fica acima das previsões dos analistas, que apontavam para um crescimento de 0,5% no quarto trimestre de 2021, segundo a Reuters.

Aquela que é considerada a segunda maior economia da Zona Euro aparenta, deste modo, fortes sinais de recuperação, tendo fechado o ano a registar o maior crescimento desde 1969, isto é, em 52 anos, e após ter encolhido 8% em 2020. “Esta recuperação espetacular apaga a crise económica”, saudou de imediato o ministro da Economia, Bruno Le Maire, em declarações à France 2.

No entanto, o responsável salienta que “ainda há alguns setores que ainda estão com problemas, como turismo e hotelaria, mas a maioria está a recuperar muito fortemente e isso está a criar emprego”, concluiu.

Apesar de estes dados superarem as expectativas dos analistas, o PIB francês ainda se mantém 1,6% abaixo do valor médio atingido em 2019, antes da pandemia.

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Economia espanhola cresce 5% em 2021, a maior taxa dos últimos 21 anos

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2022

O INE espanhol deu nota de que a economia espanhola cresceu 5% em 2021, depois de ter caído quase 11% no primeiro ano da crise pandémica.

A economia espanhola teve um crescimento de 5% em 2021, a taxa mais elevada dos últimos 21 anos, que contrasta com a queda de 10,8% registada em 2020 em consequência da pandemia de Covid-19.

Segundo os dados provisórios de contabilidade nacional publicados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol, o PIB (Produto Interno Bruto) a preços correntes ao longo de 2021 foi de 1.202.994 milhões de euros, 7,2 % acima do valor de 2020.

O consumo interno contribuiu com 4,6 pontos percentuais para o crescimento do ano passado, que contrasta com as quatro décimas que a procura externa representou. O PIB espanhol registou uma variação de 2,0% no quarto trimestre de 2021 em relação ao trimestre anterior em termos de volume.

O ano de 2021 ficou marcado por alguma instabilidade, no que diz respeito à pandemia, por força do aparecimento de novas variantes do coronavírus. Segundo escreve o CincoDías (conteúdo em espanhol), tal cenário levou à revisão, por diversas vezes, das projeções macroeconómicas.

Aliás, destaca esse jornal, o impacto da Ómicron pode mesmo ser identificado na evolução trimestral das atividades económicas: No terceiro trimestre, o comércio e o turismo espanhóis tinha crescido 11,8%, mas nos últimos três meses do ano a subida foi de “apenas” 4,5%. Já a indústria manteve um crescimento em torno de 2%, em ambos os trimestres.

Quanto ao emprego, foram criados, em 2021, em Espanha, 1,12 milhões de empregos a tempo completo. E as horas trabalhadas subiram quase 3% face a 2020, ano marcado por vários períodos de confinamento.

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Nas notícias lá fora: PIB espanhol e francês, Apple e Covid

  • ECO
  • 28 Janeiro 2022

A economia espanhola cresceu 5% em 2021, face ao período homólogo, já a francesa avançou 7%.  No plano empresarial, a Apple fechou o ultimo trimestre de 2021 com lucros recorde.

Se em Portugal, os valores oficiais do PIB referentes a 2021 só vão ser conhecidos segunda-feira, apesar de o primeiro-ministro já ter antecipado uma previsão, noutros países já estão a ser divulgados. A economia espanhola cresceu 5% em 2021, face ao período homólogo, já a francesa avançou 7%. No plano empresarial, a Apple fechou o ultimo trimestre de 2021 com lucros recorde. A marcar o dia está ainda a notícia que o Governo australiano vai investir 700 milhões na proteção da Grande Barreira de Coral. Em França, reacende-se o debate sobre se os não vacinados devem pagar o tratamento da Covid.

Cinco Días

Espanha fecha 2021 com crescimento de 5%, o maior em 20 anos

Espanha viu o Produto Interno Bruto (PIB) crescer 5% em 2021, face a igual período de 2020, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol. Trata-se do maior crescimento em duas décadas, mas surge depois de em 2020 a economia ter encolhido 10,8%. Entre setembro e dezembro de 2021, a economia espanhola cresceu 2% face ao trimestre anterior (menos seis décimas do que até setembro) e 5,2% face ao último trimestre de 2020 (mais 1,8 pontos percentuais).

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Les Echos

PIB francês cresceu 7% em 2021

A economia francesa cresceu 7% em 2021, face a igual período do ano anterior, segundo os dados divulgados pelo INSEE (o equivalente ao INE, em Portugal). “Esta recuperação espetacular apaga a crise económica”, saudou de imediato o ministro da Economia, Bruno Le Maire, em declarações à France 2. Apesar de estes dados superarem as expectativas dos analistas, o PIB francês ainda se mantém 1,6 pontos percentuais abaixo do valor médio atingido em 2019, antes da pandemia.

Leia a notícia completa no Les Echos (acesso livre, conteúdo em francês)

Wall Street Journal

Apple regista resultados trimestrais recorde apesar da escassez de componentes

A Apple faturou 123,9 mil milhões de dólares (111,2 mil milhões de euros) no último trimestre do ano, um resultado recorde e muito acima da expectativa dos investidores (119 mil milhões), apesar da escassez de componentes que afeta a sua atividade. As vendas de ‘smartphones’ superaram os 71 mil milhões de dólares, graças à forte procura pela gama do iPhone 13, nomeadamente na China, e os lucros atingiram os 34,6 mil milhões de dólares neste que foi o primeiro trimestre do seu exercício anual, que decorre entre outubro e setembro, superando os homólogos em 20%. A Apple tem agora 1,8 mil milhões de aparelhos em utilização no mundo.

Leia a notícia completa no Wall Street Journal (acesso livre, conteúdo em inglês)

Reuters

Chefes dos hospitais de Paris reabre debate sobre se doentes não infetados devem pagar tratamento

O chefe do sistema de hospitais de Paris iniciou um debate aceso ao questionar se os utentes que se recusam a ser vacinados contra a Covid devem continuar a ver assegurado o seu tratamento pelo sistema de saúde público. “Quando há medicamentos gratuitos e eficientes disponíveis, as pessoas devem poder renunciar aos mesmos sem consequências… enquanto lutamos para cuidar de outros pacientes?”, questionou Martin Hirsch. Em França todos os doentes infetados por Covid-19 que, face ao agravamento da doença, tenham que ser internados em unidades de cuidados intensivos estão isentos de qualquer pagamento, que custa cerca de três mil euros por dia e dura, normalmente, entre uma semana a dez dias.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Financial Times

Austrália investe 700 milhões na proteção da Grande Barreira de Coral
O Governo australiano anunciou que irá investir cerca de 700 milhões de dólares em novas medidas de proteção da Grande Barreira de Coral, sete meses depois das Nações Unidas terem ameaçado considerar que esse organismo vivo está em perigo face às alterações climáticas. O Governo quer agora melhorar a qualidade da água, endurecer a fiscalização da pesca ilegal e mitigar a propagação de uma espécie invasiva de estrelas do mar.
Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

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CTT assinam contrato de quatro milhões de euros para formação e 200 novas máquinas

O grupo CTT e os espanhóis da GAM assinaram um contrato de quatro milhões de euros, a cinco anos, que prevê formação aos trabalhadores e o aprovisionamento de 200 máquinas em Portugal e Espanha.

Os CTT CTT 0,00% assinaram um contrato com os espanhóis da General de Alquiler de Maquinaria (GAM) que prevê o fornecimento de mais 200 máquinas para a operação dos Correios em Portugal e Espanha, apurou o ECO. O acordo pressupõe um investimento de quatro milhões de euros na operação ibérica dos CTT ao longo dos próximos cinco anos.

Entre as máquinas abrangidas estão porta-paletes, equipamentos de manutenção e outros. A maquinaria vai ser distribuída por instalações dos CTT em Portugal e da CTT Express no país vizinho.

O ECO sabe que a empresa portuguesa deverá anunciar oficialmente o acordo já esta sexta-feira e que o contrato, além do aprovisionamento das duas centenas de máquinas, prevê também que seja dada formação aos trabalhadores do segmento de Expresso & Encomendas dos CTT pela GAM, uma multinacional espanhola cotada na bolsa de Madrid.

A empresa postal acredita que este contrato pode melhorar o processo de distribuição de encomendas nos dois países, por ser um passo em direção a uma maior modernização das instalações e por contribuir para a componente cada vez maior de automatização da operação, bem como para a uniformização da rede.

A consolidação das redes de distribuição, entendem os CTT, deve ajudar a acomodar o crescimento que continuam a antecipar. A parceria pode ainda alocar recursos para o negócio das entregas urgentes, que é tido como fundamental para que o core do negócio do grupo seja cada vez mais as encomendas, já que a digitalização vai ditar que seja cada vez menos o correio tradicional.

Os Correios estão de olhos fixos no mercado espanhol, onde a empresa quer conquistar mais quota de mercado nas encomendas. Em dezembro, João Ventura Sousa, numa entrevista à TSF, disse que os CTT “querem ser um grande player ibérico”, declarações que podem sinalizar uma possível aquisição em Espanha.

Como o ECO noticiou este mês, a empresa está a trabalhar para “monetizar” o seu vasto património imobiliário, numa operação pode gerar um encaixe superior a 200 milhões de euros.

Preço das ações dos CTT em Lisboa:

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CaixaBank quadruplica lucros com a integração do Bankia

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2022

CaixaBank vai propor a distribuição de um dividendo em dinheiro de 0,1463 euros brutos por ação, pelos lucros recorrentes de 2021, a ser pago durante o segundo trimestre de 2022.

O grupo espanhol CaixaBank, dono do BPI, obteve em 2021 lucros de 5.226 milhões de euros, quase quatro vezes mais do que em 2020, ajudado pelo impacto extraordinário associado à fusão com o Bankia.

Segundo informação enviada esta sexta-feira à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV) espanhola, excluindo esta variação extraordinária, o benefício seria de 2.359 milhões de euros, cerca de 70,8% mais do que no ano anterior, que foi muito influenciado pelas elevadas provisões feitas para lutar contra a pandemia de Covid-19.

Os resultado de 2021 incluem uma contribuição contabilística de 4.300 milhões de euros do fundo negativo de comércio e o custo de 1.433 milhões de euros do processo de reestruturação do emprego e outras despesas associadas à integração do Bankia.

O CaixaBank concluiu em finais de março de 2021 as formalidades legais para a sua fusão com o Bankia, após registar a escritura de integração no Registo Mercantil em Espanha, uma operação que representou a criação da entidade líder do setor financeiro no país, com cerca de 20 milhões de clientes e mais de 623 mil milhões de euros em ativos.

O presidente executivo (CEO) do CaixaBank, Gonzalo Gortázar, destaca, num vídeo distribuído à imprensa, a conclusão bem sucedida da integração do CaixaBank e do Bankia e sublinha que em 2021 a posição financeira melhorou. “Iniciámos um exercício em que devemos materializar as sinergias de custos e receitas resultantes da fusão e estabelecer as linhas estratégicas do banco para os próximos anos”, afirma Gortázar.

https://videos.sapo.pt/VepkVOHs5A8E2YbHQlV3

Na sua reunião de quinta-feira, o Conselho de Administração do CaixaBank chegou a acordo para propor à próxima assembleia geral de Acionistas a distribuição de um dividendo em dinheiro de 0,1463 euros brutos por ação, pelos lucros recorrentes de 2021, a ser pago durante o segundo trimestre de 2022.

Com o pagamento deste dividendo, o montante da remuneração acionista para 2021 será de 1.179 milhões de euros, equivalente a 50% do lucro consolidado ajustado aos impactos extraordinários da fusão com o Bankia.

As receitas “core”, derivadas da atividade principal do banco, ascenderam a 10.597 milhões de euros (+27,5%) e as comissões líquidas aumentaram 43,8%, para 3.705 milhões de euros.

As receitas de dividendos totalizaram 192 milhões de euros, mais 45 milhões de euros do que em 2020, principalmente devido a um maior dividendo do BFA (Banco de Fomento Angola, 98 milhões de euros, que inclui os rendimentos de um dividendo extraordinário de 54,5 milhões de euros).

O volume de negócios do CaixaBank foi de 972.922 milhões de euros em 2021, os recursos dos clientes ascenderam a 619.971 milhões de euros, mais 49,2%, e os ativos sob gestão ascenderam a 158.020 milhões de euros (+48,2%), tendo ainda o crédito bruto a clientes aumentado 44,7%, para 352.951 milhões de euros.

O CaixaBank encerrou 2021 com um rácio de capital CET1 de base de 13,2%, acima dos 13% de setembro último e abaixo dos 13,6 do final de 2020.

O saldo das hipotecas, por outro lado, caiu 1,5% em resultado de um volume de reembolsos mais elevado do que os novos empréstimos, mas as novas hipotecas cresceram 8% no quarto trimestre em comparação com o terceiro trimestre.

O banco encerrou 2021 “com elevados níveis de liquidez e solvência”: ativos líquidos totais de 168,349 milhões de euros, mais 53,898 milhões de euros, principalmente devido à integração do Bankia.

O rácio de crédito malparado manteve-se estável em 3,6% depois da fusão e os empréstimos de cobrança duvidosa ascenderam a 13.634 milhões de euros, contra 8.601 milhões de euros em 2020.

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Bolsa de Lisboa recua em linha com praças europeias

Lisboa recua em linha com as demais praças do Velho Continente. EDP Renováveis está a protagonizar as maiores perdas da sessão.

A bolsa de Lisboa arrancou a última sessão da semana abaixo da linha de água. Das cotadas do PSI-20, nove estão em “terreno negativo“, incluindo Sonae, BCP, EDP Renováveis e Galp Energia, que pesam, assim, sobre a praça nacional. No “verde”, os CTT estão em destaque.

O índice de referência na bolsa lisboeta, o PSI-20, está a cair 0,27% para 5,547,15 pontos. Nas demais praças do Velho Continente, o vermelho também domina. O pan-europeu STOXX 600 recua 0,27% para 469,04 pontos, o alemão Dax perde 0,8% para 15.400,77 euros e o espanhol Ibex recua 0,26% para 8.683,3 pontos.

Por cá, os CTT lideram os ganhos. Os títulos da empresa de correios sobem 2,17% para 4,23 euros, no dia em que foi revelado que está em cima da mesa a diluição da sua participação no Banco CTT a favor de um novo acionista minoritário.

Entre as cotadas que mais valorizam, estão ainda a Corticeira Amorim, cujas ações somam 1,58% para 10,3 euros, e a Altri, cujos títulos ganham 1,54% para 5,605 euros.

No “verde”, destaque ainda para a Jerónimo Martins, cujos títulos avançam 0,24% para 21,29 euros, e para a EDP, cujas ações sobem 0,02% para 4,48 euros.

Também na energia, mas do outro lado da linha de água, os títulos da EDP Renováveis recuam 1,4% para 18,37 euros, protagonizando as maiores perdas deste início da sessão. Isto no dia em que foi anunciado a conclusão da venda de parques eólicos em Portugal por 534 milhões.

Já as ações da Greenvolt caem 0,17% para 5,89 euros e as da Galp Energia perdem 0,15% para 10,075 euros, num dia em que, em Londres, o Brent valoriza quase 0,8%.

Em “terreno negativo” e a pressionar Lisboa, está também o BCP, cujos títulos recuam 0,59% para 0,152 euros, mantendo a tendência negativa registada na quinta-feira. De notar que o seu banco na Polónia anunciou que registou mais provisões por causa dos créditos em moeda estrangeira e que isso levará a prejuízos no quarto trimestre.

No retalho, as ações da Sonae descem 0,39% para 1,025 euros.

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EDP Renováveis conclui venda de parques eólicos por 534 milhões à Onex

Esta operação "engloba cinco parques eólicos", dos quais 96 megawatts estão em operação desde 2018-2019 e os restantes 125 megawatts arrancaram a operação em dezembro do ano passado. 

A EDP Renováveis (EDPR) concluiu esta sexta-feira a venda de um portefólio eólico de 221 megawatts (MW), localizado em Portugal, à Onex Renewables, num negócio avaliado em 534 milhões de euros.

“A subsidiária EDP Renováveis, S.A. (“EDPR”) detida em 74,98%, tem o prazer de anunciar a conclusão da venda à Onex Renewables S.a.r.l. (“Onex”) de uma participação acionista de 100% num portfólio eólico com 221 MW em Portugal, por um enterprise value de 534 milhões de euros“, informa a empresa liderada por Miguel Stilwell, em comunicado enviado à Comissão de Valores Imobiliários (CMVM).

A subsidiária da EDP para as energias renováveis adianta ainda que esta transação “engloba cinco parques eólicos”, dos quais 96 megawatts estão em operação desde 2018-2019 e os restantes 125 megawatts arrancaram a operação em dezembro do ano passado.

De acordo com a companhia de energias renováveis, esta operação irá permitir um encaixe de 534 milhões de euros de rendimentos de rotação de ativos e “está inserida no contexto do programa de rotação de ativos de 8 mil milhões de euros” anunciado para o quadriénio 2021-2025, “permitindo à EDP acelerar a criação de valor e reciclar capital para reinvestir em crescimento rentável”. Recorde-se que o negócio tinha sido anunciado em julho de 2021.

Entretanto, o Santander anunciou da sua parte o financiamento à Onex Holdings, em mais de €360 milhões, para o refinanciamento e aquisição dos 5 parques eólicos da EDP Renováveis.

“O banco atuou como one-stop shop para o financiamento, assegurando o desembolso total do pacote de dívida e contratando um instrumento de cobertura do risco de taxa de juro. Esta aquisição pela Onex tem um Entreprise Value superior a €534 milhões”, informou o Santander em comunicado.

Os ativos adquiridos pela Onex serão geridos Exus Management Partners, uma empresa privada que investe e gere ativos no sector das energias renováveis para investidores privados e institucionais. A empresa tem tido um relevante crescimento a nível global e atualmente mantém sob gestão um portfolio em operação de mais de 9GW.

A Onex Holding é um grupo privado baseado no Luxemburgo, com investimentos em ativos estratégicos no sector imobiliário, energia e trading. Quer desenvolver um portfolio de 1GW de ativos renováveis até final de 2023.

(Notícia atualizada às 12h05 com mais informação)

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Empresas públicas vão ser menos apertadas em auditorias

  • ECO
  • 28 Janeiro 2022

Novas regras das autorias aliviam exigências para empresas públicas, como a CP, a RTP, o Metro do Porto e a EPAL. Regime alterado entra em vigor este domingo.

Há algumas empresas públicas, como a RTP, a CP ou o Metro do Porto, que vão passar a ter regras menos apertadas nas auditorias, avança esta sexta-feira o Jornal de Negócios (acesso pago), referindo-se ao novo Regime Jurídico de Supervisão de Auditoria (RJSA).

De acordo com o jornal, as novas regras, que entram em vigor este domingo, dia 30 de janeiro, reduzem de 1.140 para cerca de 300 as entidades sujeitas a um escrutínio mais apertado. Empresas como a CP, a RTP, o Metro do Porto, a EPAL ou os centros hospitalares vão, assim, ser sujeitas a exigências menos fortes.

De notar que, até agora, estas entidades estavam obrigadas a exigências mais duras nas auditorias, nomeadamente a obrigatoriedade de ter um conselho fiscal (em vez de um fiscal único) e critérios mais finos quanto à prestação de serviços distintos da auditoria.

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