Portugal com 5.606 novos casos de Covid-19. Morreram 17 pessoas

O boletim desta segunda-feira indica que, nas últimas 24 horas, foram identificados 5.606 novos casos de Covid-19. Morreram 17 pessoas, desde o último balanço.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 5.606 casos de Covid-19, o que eleva o número total de infetados desde o início da pandemia para 3.337.806. O boletim desta segunda-feira indica ainda que, nas últimas 24 horas, morreram mais 17 pessoas com a doença, perfazendo um total de 21.216 óbitos. A incidência média no território nacional recuou para 1.398,1 casos por 100 mil habitantes, enquanto o risco de transmissibilidade (Rt) avançou para 0,84.

O boletim dá ainda conta de um total de 2.843.809 recuperados, mais 10.956 do que no balanço anterior. Neste momento, há 472.781 casos ativos em Portugal, menos 5.367 face a domingo.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa, tendo-se voltado a verificar um aumento no número de pessoas hospitalizadas com Covid-19. Atualmente, há 1.250 doentes internados em unidades hospitalares (mais 42 nas últimas 24 horas), dos quais 81 em unidades de cuidados intensivos (menos um).

Por regiões, a maioria das novas infeções continua a ser registada em Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Dos 5.606 novos casos confirmados, 2.407 localizam-se nesta região (42,9%), seguindo-se a região Norte, que contabilizou 991 novas infeções (17,7%).

Boletim epidemiológico de 7 de março:

Não obstante, o Norte é a região com mais casos registados até ao momento (1.241.942 casos de infeção e 6.492 mortes), seguindo-se LVT (1.183.756 casos e 8.780 mortes), o Centro (507.084 casos e 3.776 mortes), o Alentejo (122.511 casos e 1.186 mortes) e o Algarve (139.171 casos e 696 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 60.686 casos e 95 mortos, enquanto a Madeira regista 82.656 casos e 191 vítimas mortais.

Rt sobe, mas incidência continua a descer

Os dados da DGS revelam ainda que o valor do Rt, que mostra quantas pessoas cada infetado contagia em média, está em 0,84 quer a nível nacional e em 0,83 no continente. Trata-se, portanto, de um ligeiro aumento face ao último balanço (estava em 0,78 a nível nacional e em 0,76 no continente), o que coloca Portugal na “zona vermelha” da matriz de risco do Governo.

Matriz de risco com dados de 7 de março de 2022Fonte: DGS

Em contrapartida, a incidência (média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias) continua a descer, estando agora em 1.398,1 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e em 1.316,3 casos por 100 mil habitantes no continente (na última atualização estes valores eram 1.512,7 por 100 mil habitantes e 1.432,4 por 100 mil habitantes, respetivamente).

(Notícia atualizada pela última vez às 14h59)

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MC&A e PMCM assessoram contrato de 300 milhões de dólares para produção de petróleo em Angola

A operação envolveu uma equipa multidisciplinar das sociedades de advogados MC&A e PMCM focada em direito público e regulatório, cambial, bancário e fiscal.

As sociedades de advogados MC&A e PMCM assessoram, em conjunto com o escritório angolano integrado na rede da MC&A International, uma operação de aquisição de um interesse participativo no valor de 300 milhões de dólares, no âmbito de contrato de partilha de produção num bloco petrolífero em Angola.

Segundo o sócio fundador da MC&A, Vítor Marques da Cruz, o conhecimento dos advogados das firmas em direito público e em matéria de legislação angolana em direito bancário, cambial e fiscal foi fundamental para a “celeridade do processo”. “As burocracias cambiais e bancárias, para efeitos de futura exportação de receitas, são os principais entraves, em termos jurídicos, à concretização destas operações, pelo que é também uma mais-valia não só o conhecimento do funcionamento do sistema judicial, mas também experiência de terreno no mercado angolano”, acrescentou.

Já João Luís Mota de Campos destaca também “a multidisciplinaridade” da equipa MC&A/PMCM como “um trunfo, que juntou no mesmo processo o conhecimento local da dinâmica social e empresarial da MC&A e a sua experiência no setor financeiro e de capitais, com o know-how da PMCM no acompanhamento de questões legais nas áreas de Direito Público e Direito Fiscal”.

Através de um protocolo de colaboração recentemente assinado entre a MC&A e a PMCM, estas duas sociedades de advogados reforçaram a sua oferta de serviços jurídicos de forma a apoiar os seus clientes na concretização dos seus negócios e na consolidação da sua presença nos mercados em que atuam. “O objetivo é possibilitar uma maior rapidez e eficácia na assistência aos seus clientes, conjugada com a qualidade que caracteriza os seus serviços, assente na partilha de metodologias, com uma oferta mais ampla, que coloca a tecnologia ao serviço do Direito”, referem.

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Assembly promove igualdade de género com open day. Oferece três bolsas de estudo

Os participantes do open day vão descobrir oportunidades de emprego, conhecer especialistas do sexo feminino no ramo tecnológico e saber mais sobre o seu dia a dia.

Para assinalar o Dia Internacional da Mulher, que se celebra esta terça-feira, a Assembly organiza um open day onde será possível descobrir oportunidades de emprego, conhecer especialistas do sexo feminino no ramo tecnológico e saber mais sobre o seu dia a dia. O evento, que decorre amanhã, é gratuito e está aberto a qualquer pessoa com mais de 17 anos e com interesse em ingressar no mercado tech. Além disso, a escola vai oferecer três bolsas de estudo a mulheres.

“A Assembly oferece três bolsas para a Academia Junior Developer a três pessoas do sexo feminino que tenham interesse em aprender e vivenciar a programação e desenvolvimento de software“, lê-se em comunicado.

O curso inicia a 15 de março e tem a duração de 12 meses (quatro horas semanais, dois dias por semana). O ensino é realizado em três vertentes: a teoria, o desenvolvimento de projetos práticos e as experiências recreativas.

“Os alunos terminam o curso com todas as competências exigidas pelo mercado de trabalho, onde podem vir a desenvolver atividade como junior developer nas áreas profissionais que envolvem o desenvolvimento web, programação e tecnologias da informação”, esclarece a Assembly. Apenas será necessário ter o mínimo conhecimento de um sistema operativo na ótica do utilizador para poder entrar no curso.

Para mais informações, bem como para confirmar a sua presença no open day, clique aqui.

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Leilão de solar flutuante em barragens fecha candidaturas com 12 propostas

  • Lusa
  • 7 Março 2022

Leilão de solar flutuante em sete barragens do país fecha com 12 candidaturas, licitação decorre em 4 de abril. Próximos leilões ainda sem data definida, mas Governo aponta para finais de 2022.

O leilão para instalação e exploração de centrais fotovoltaicas em sete barragens do país, cujo prazo para apresentação de propostas terminou em 2 de março, recebeu 12 projetos concorrentes, avançou o ministro do Ambiente ao Jornal de Negócios.

De acordo com uma entrevista do ministro do Ambiente e Ação Climática, João Matos Fernandes, publicada esta segunda-feira no Negócios, o leilão teve “12 concorrentes aos sete lotes”.

A Lusa contactou o ministério, que não adiantou mais pormenores sobre as candidaturas.

O prazo para apresentação de candidaturas para instalação e exploração de centrais fotovoltaicas em sete barragens do país terminou na quarta-feira, às 23:59, tendo o período de receção de propostas decorrido desde 29 de janeiro.

De acordo com o calendário enviado à Lusa, a licitação decorre em 4 de abril.

O Governo vai leiloar a exploração de 263 megawatts (MW) de energia solar em sete barragens do país, dos quais 100 em Alqueva, o “maior projeto de solar flutuante no mundo”, segundo o secretário de Estado da Energia, João Galamba.

Segundo o despacho publicado, na região hidrográfica do Tejo, serão leiloados, 50 MW em Castelo de Bode e 33 MW no Cabril, e na região Norte serão leiloados 42 MW no Alto Rabagão, 17 em Vilar-Tabuaço, 13 MW em Paradela e 8 em Salamonde.

Segundo o ministro do Ambiente, que falou aos jornalistas à margem da conferência de apresentação do concurso, os próximos leilões ainda não têm data definida, mas o Governo está a apontar para que o seguinte ocorra em finais de 2022.

O ministro esclareceu ainda que o título dominial dos leilões “é por 30 anos”, e que por isso “a produção pode acontecer durante 30 anos”, mas o contrato do leilão “é por 15 anos”.

“Quem concorrer, durante 15 [anos] produz eletricidade nas condições que resultarem do leilão. Depois tem os outros 15 anos para produzir em regime de mercado normal”, adiantou.

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Energia representa 62% das importações da União Europeia à Rússia

No ano passado, as importações de bens da UE à Rússia ascenderam a 158,5 mil milhões de euros, dos quais 99 mil milhões de euros relacionados com o setor energético (62,5% do total).

Em 2021, a Rússia foi o quinto maior exportador de bens da União Europeia (UE), bem com o terceiro maior parceiro de importações, que ascenderam a 158 mil milhões de euros, segundo os dados divulgados pelo Eurostat. Deste total, a maior fatia das importações foi de energia, representando mais de 62% das importações de bens do bloco comunitário à Rússia.

No ano passado, as importações de bens da UE à Rússia ascenderam a 158,5 mil milhões de euros, dos quais 99 mil milhões de euros relacionados com o setor energético (cerca de 62,5% do total). Estes dados refletem, deste modo, a elevada dependência do bloco comunitário à energia produzida na Rússia. No entanto, esta percentagem revela uma queda significativa de 14,2 pontos percentuais face ao registado em 2011, quando a energia pesava quase 77% das importações da UE à Rússia, totalizando 148 mil milhões de euros. Em 2021, o país liderado por Vladimir Putin representava 7,5% das importações feitas pela UE.

Relações comerciais entre a UE e a Rússia 2011 versus 2021Fonte: Eurostat

Por outro lado, em 2021 as exportações da UE à Rússia totalizaram 89,3 mil milhões de euros, sendo que os bens relacionados com maquinaria e veículos, que ascenderam a 39,1 mil milhões de euros, representaram quase metade (43%) destas transações. Segundo o gabinete de estatísticas, o mercado russo é o quinto maior parceiro das exportações de bens da UE, representando 4,1% das exportações extra-UE.

No entanto, importa sublinhar que as relações comerciais entre o bloco comunitário e a Rússia têm vindo a cair entre 2011 e 2021. Neste período, no que toca às importações o valor mais elevado foi registado em 2021, (totalizando os 204 mil milhões de euros), ao passo que o mais baixo foi em 2020 (95 mil milhões de euros). Já nas exportações, o valor mais elevado foi em 2012 (118 mil milhões de euros) e as mais baixas em 2016 (69 mil milhões de euros).

O Eurostat nota ainda que a pandemia fez com que as exportações entre a UE e a Rússia caíssem em 2020, com o défice comercial a atingir 16 mil milhões de euros em 2020, isto é, o menor registo entre 2011 e 2021. Neste período, o défice comercial da UE com a Rússia encolheu de 89 mil milhões em 2011 para 69 mil milhões de euros em 2021.

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Número de mortes por Covid-19 ultrapassa os seis milhões em todo o mundo

  • Lusa
  • 7 Março 2022

Covid-19 já causou a morte a mais de seis milhões de pessoas no mundo desde a sua deteção na China em dezembro de 2019. Número real de mortes situa-se entre os 14 milhões e os 23,5 milhões.

A pandemia de Covid-19 já causou a morte de mais de seis milhões de pessoas em todo o mundo, desde a deteção da doença na China em dezembro de 2019, segundo dados divulgados esta segunda-feira pela Universidade Johns Hopkins.

O último milhão de mortes ocorreu durante os últimos quatro meses, de acordo com a contagem efetuada pela Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos.

Numa altura em que as viagens internacionais começam a ser retomadas, os valores indicam que muitos países ainda continuam a enfrentar a pandemia do novo coronavírus.

As ilhas do Pacífico, protegidas pelo próprio isolamento natural, estão neste momento a enfrentar os primeiros surtos e mortes provocadas pela variante Ómicron de Covid-19.

A Região Administrativa Especial de Hong Kong, sul da República Popular da China, regista um aumento de óbitos por Covid-19, tendo as autoridades locais iniciado um processo de testagem a toda a população, constituída por 7,5 milhões de pessoas.

A testagem em Hong Kong ocorre na mesma altura em que a República Popular da China “decretou” a estratégia “Covid-zero”.

A taxa de mortalidade associada ao SARS-CoV-2 continua elevada na Polónia, Hungria, Roménia e em outros Estados da Europa de leste, situação que se agravou com a chegada de 1,5 milhões de refugiados de guerra da Ucrânia.

Na Ucrânia, país que enfrenta uma invasão militar da Rússia iniciada em 24 de fevereiro, a taxa de vacinação era baixa e registavam-se elevados níveis de mortalidade e de casos relacionados com Covid-19.

Os Estados Unidos contabilizam quase um milhão de mortes por Covid-19, sendo o país mais afetado pela doença, em todo o mundo.

Apesar do número elevado de mortes em todo o mundo – seis milhões de óbitos (mais do que as populações de Berlim e Bruxelas juntas ou de todo o Estado norte-americano de Maryland), os especialistas alertam que o valor real pode ser superior.

Devido à falta de testagem em muitas regiões, a nível global, muitas mortes não estão a ser atribuídas à Covid-19, assim como se registam óbitos por falta de cuidados médicos de emergência.

De acordo com uma análise publicada pela revista The Economist, citada pela agência Associated Press, o número real de mortes provocadas pelo novo coronavírus situa-se entre os 14 milhões e os 23,5 milhões, em todo o mundo.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 21.199 pessoas e foram contabilizados 3.332.134 casos de infeção, segundo os dados de domingo da Direção-Geral da Saúde.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China. A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

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Preço grossista da luz vai atingir 542,78 euros/MWh, recorde pelo segundo dia consecutivo

O preço médio grossista da luz atingirá na terça-feira 542,78 euros/MWh, uma subida de 22,7% face ao registado esta na segunda-feira. É um nível recorde pelo segundo dia consecutivo.

O preço da eletricidade no mercado grossista continua a bater recordes. Vai atingir uma média de 542,78 euros por megawatt-hora (MWh) em Portugal, o que representa um aumento de 22,7% face à média de 442,54 registada esta segunda-feira.

É um máximo histórico pelo segundo dia consecutivo, acima da média diária de 442,54 euros por MWh desta segunda-feira. O valor oscila significativamente durante o dia. Na terça-feira, o mínimo será de 424,88 euros por MWh e o máximo de 651 euros por MWh, de acordo com os dados provisórios da Omie, o operador do mercado ibérico, publicados esta manhã.

Já em Espanha, preço da eletricidade no mercado grossista vai atingir uma média de 544,98 euros por MWh na terça-feira, sendo que no país vizinho o preço máximo vai tocar nos 700 euros por MWh.

Este aumento surge numa altura em que os preços do gás natural têm tocado máximos nos mercados internacionais. Esta segunda-feira a cotação europeia do gás natural disparou para 320 euros por megawatt hora (MWh), o que representava uma subida de 51%, segundo o Barchart. Trata-se também de um novo recorde, perante a possibilidade de a Europa e EUA proibirem importações do gás russo.

A escalada dos preços da energia está relacionada com constrangimentos no mercado agravados pela invasão da Rússia à Ucrânia. Com vários países da Europa dependentes do gás natural da Rússia, os mercados temem que a retaliação do Kremlin às sanções económicas e financeiras do Ocidente leve a disrupções no fornecimento.

Na sexta-feira, o secretário de Estado Adjunto e da Energia sinalizou que o Governo não pode garantir “que não haja subidas” no preço da eletricidade para os consumidores, quando a ERSE fizer a revisão do tarifário no início de abril, mas antecipa que a subida, a ocorrer, será “sempre marginal” e abaixo dos dois dígitos.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h36)

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PME

Restauração e hotelaria perdem 40% a 60% das vendas em janeiro

Inquérito da AHRESP mostra quebras na faturação provocadas pela quinta vaga da pandemia. Quase um terço das empresas de restauração ponderam mesmo "encerrar definitivamente".

Em janeiro, 43% das empresas de restauração tiveram quebras superiores a 40%, enquanto quase um terço (29%) das empresas de alojamento registou quebras acima dos 60%. A comparação é feita com janeiro de 2021 e faz parte de um inquérito realizado pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP).

A pressionar a atividade económica destes dois setores esteve a pandemia, nomeadamente os “efeitos diretos do pico da quinta vaga da pandemia”, adianta a associação liderada por Ana Jacinto. No arranque do ano, 78% das empresas de restauração e similares, assim como 37% das empresas de alojamento já tinham tido trabalhadores infetados. Neste universo, “51% e 19%, respetivamente, tiveram inclusive que fechar por essa razão, por um período nunca inferior a sete dias”, sinaliza numa nota de imprensa.

“Este inquérito revela, assim, um cenário ainda muito dramático para as nossas atividades económicas”, sinaliza a associação, que volta a apelar ao Governo para que crie “um plano de ação para garantir a viabilidade das empresas”, justificando que, além do impacto da pandemia, as empresas enfrentam agora a escalada de preços da energia, combustíveis e de matérias-primas.

Neste contexto, há cada vez mais empresas a ponderar fechar portas. Em comunicado, a AHRESP concretiza que “31% das empresas de restauração e similares ponderam mesmo encerrar definitivamente”. Isto é, cerca do dobro das intenções demonstradas anteriormente. No setor do alojamento, o cenário é menos gravoso, com apenas 8% das empresas do setor a equacionar fechar portas.

Além disso, mais de metade das empresas (52%) de restauração e 28% das empresas de alojamento sinalizam que tiveram de adiar investimentos devido às dificuldades no recrutamento.

Nove em cada dez com “fortes dificuldades” em contratar

Entre as principais preocupações manifestadas pelo setor da restauração está a dificuldade em contratar pessoal, com nove em cada dez empresas a assumirem “fortes dificuldades em consegui-lo”. Sobretudo para profissionais de cozinha (75%) e de mesa/balcão (72%). A dificuldade em arranjar recursos humanos é transversal ao setor do alojamento, sendo que neste casos as maiores dificuldades são para contratar funcionários para as funções de limpeza, cozinha e receção.

Este inquérito foi realizado entre 10 e 18 de fevereiro de 2022, tendo sido consideradas 417 respostas válidas e “representativas dos setores da restauração e similares e do alojamento turístico, em todo o território nacional”, resume a AHRESP.

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BNP Paribas Portugal e Nova SBE juntam-se para atribuir bolsas de estudo

Em causa estão três bolsas de estudos para cobrir parte das propinas do segundo ano do mestrado em Gestão Internacional CEMS.

O BNP Paribas Portugal e a Nova SBE acabam de anunciar os vencedores das bolsas da segunda edição do programa “BNP Paribas Portugal – Nova SBE Scholarship to CEMS Students”, que visa cobrir parte das propinas do segundo ano do mestrado do programa CEMS. Este ano foram selecionados três alunos de Portugal, França e Marrocos.

“O mestrado em Gestão Internacional CEMS é uma referência a nível internacional e em Portugal. Trata se de um curso muito amplo e diversificado, que prepara os estudantes para que sejam líderes responsáveis preparados para o desenvolvimento sustentável das organizações”, diz Fabrice Segui, CEO do BNP Paribas em Portugal.

“Temos um orgulho imenso em permitir que estes jovens continuem o seu percurso num curso de excelência, vocacionado para as organizações do presente e do futuro, e em contribuir para que os líderes de amanhã tenham uma visão estratégica e responsável, em linha com os valores do banco”, acrescenta, citado em comunicado.

Os três alunos que vão receber as bolsas de estudo frequentam atualmente o programa CEMS MIM, da Nova SBE, que prepara estudantes oriundos dos cinco continentes a trabalharem em organizações globais e a contribuírem de forma relevante e responsável nas empresas e na sociedade. Este foi considerado o 8.º melhor mestrado em gestão do mundo, segundo o ranking da revista The Economist.

O mestrado em Gestão Internacional CEMS é um programa inovador pela sua forte componente multicultural e de consciência social, atributos bem presentes na diversidade de nacionalidades dos alunos selecionados”, comenta Catherine da Silveira, diretora académica do programa CEMS na Nova SBE.

“Este programa de atribuição de bolsas está alinhado com os nossos princípios académicos, mas principalmente está alinhado com os valores de diversidade e inclusão tão presentes na Nova SBE, na aliança CEMS, e no BNP Paribas”, salienta.

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Conversas sobre propriedade intelectual: proteger os ícones da portugalidade

  • ECO
  • 7 Março 2022

Na terceira sessão do “À Conversa sobre Propriedade Intelectual”, questionamo-nos se é possível, e desejável termos políticas públicas destinadas à proteção da Portugalidade.

Depois de explorar o papel da inovação na retoma da economia e de debater a força das marcas para as empresas nacionais, a Associação Internacional para a Proteção da Propriedade Intelectual (AIPPI) e a Associação Portuguesa dos Consultores em Propriedade Intelectual (ACPI), em conjunto com o ECO, dinamizam uma nova sessão no âmbito do ciclo “À Conversa sobre Propriedade Intelectual”, sobre a proteção dos ícones marcadamente portugueses.

Produtos como a camisola poveira, cujo design foi copiado por uma conhecida estilista internacional, ou como o capote alentejano, que esteve no centro de uma polémica recente, podem e devem ser protegidos ao nível público, garantindo-se que não são copiados ou usurpados indevidamente? O tipo de proteção conferido à denominação Vinho do Porto, até há uns anos atrás, indevidamente produzido em geografias como a África do Sul ou a Austrália, deverá ser estendido a outros produtos, como por exemplo o Queijo da Serra, as alheiras de Mirandela ou aos Colares de Viana? Queremos, podemos, e devemos, como país, regiões ou municípios, ter políticas públicas de proteção e valorização de ícones distintivos da Portugalidade? Que produtos são esses? Como podem ser valorizados evitando-se usurpações indevidas ou abusivas? Que importância económica tem e que direitos de proteção lhes podem e devem ser conferidos?

Estas foram algumas das questões que debatidas na conversa “Proteger os ícones da portugalidade”.

O debate contou com a participação de Catarina Portas, fundadora d’A Vida Portuguesa, Nuno Gama, estilista português, António Côrte-Real, da ACPI e Gonçalo Paiva e Sousa, da AIPPI. A moderação é de André Veríssimo, redator principal do ECO.

Pode rever os últimos debates do “À Conversa sobre Propriedade Intelectual” aqui:

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Fosso salarial entre homens e mulheres em Portugal subiu para 11,4% em 2020

  • Joana Abrantes Gomes
  • 7 Março 2022

A diferença salarial entre homens e mulheres em Portugal aumentou pelo segundo ano consecutivo. Em dois anos, a desigualdade a nível nacional aumentou de 8,9% para 11,4% em 2020.

A desigualdade de género está presente em várias áreas, sendo a dos salários uma das mais discutidas, e em Portugal, o fosso salarial entre homens e mulheres aumentou de 10,9% em 2019 para 11,4% em 2020. Um valor que, ainda assim, fica abaixo da média da União Europeia (UE), segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Eurostat.

Em 2020, os ganhos brutos por hora das mulheres eram, em média, 13% inferiores aos dos homens na UE. Num período de oito anos, a diferença salarial entre homens e mulheres no espaço comunitário reduziu-se de 16,4% em 2012, para 13% em 2020.

Contudo, a nível nacional, a tendência de redução que persistia desde 2015 — ano em que o fosso salarial estava fixado em 15% — inverteu-se após 2018, ano em que a desigualdade salarial em Portugal estava calculada em 8,9%.

Estas disparidades variam entre os 27 Estados-membros do bloco comunitário. As maiores diferenças salariais observam-se na Letónia (22,3%), seguida da Estónia (21,1%), Áustria (18,9%) e Alemanha (18,3%), enquanto o fosso menor verificou-se no Luxemburgo (0,7%), que é seguido pela Roménia (2,4%), Eslovénia (3,1%) e Itália (4,2%).

Disparidade salarial nos países da Europa

Fonte: Eurostat

De acordo com o gabinete de estatísticas europeu, “partes da diferença de remuneração entre homens e mulheres podem ser explicadas por diferenças nas características médias dos trabalhadores masculinos e femininos e por diferenças nos rendimentos financeiros para as mesmas características“.

Estes valores foram calculados para empresas com dez ou mais empregados. Sendo um indicador não ajustado, a diferença salarial entre homens e mulheres dá uma imagem global das diferenças entre homens e mulheres em termos de rendimentos e medidas – um conceito que é mais amplo do que a discriminação no sentido de “remuneração igual por trabalho de igual valor”, assinala ainda o Eurostat.

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Euro abaixo da paridade contra o franco suíço pela primeira vez em sete anos

Moeda única europeia mantém-se pressionada pelo risco da elevada inflação e pelo cenário de estagflação na Zona Euro na sequência da guerra na Ucrânia.

O euro caiu abaixo da paridade em relação ao franco suíço pela primeira vez em sete anos esta segunda-feira e continua em mínimos de 22 meses em relação ao dólares, com o disparo do petróleo a aumentar os receios de um cenário de estagflação na Europa.

A moeda única europeia já estava sob pressão antes do início da guerra da Rússia contra a Ucrânia. O conflito deixou a Europa numa posição de maior vulnerabilidade, na medida em que depende muito das importações de energia russas.

Nos últimos tempos, euro e petróleo aumentaram o grau de correlação entre ambos: quanto mais o barril valoriza, mais o euro desvaloriza com os investidores assustados com a inflação (que já era um grande risco antes da guerra) e a retoma económica.

O euro deslizava quase 0,8% para 1,0829 dólares esta segunda-feira, o valor mais baixo desde maio de 2020. Já acumula uma depreciação de quase 4% deste que a Rússia deu início à invasão militar em terreno ucraniano.

Em relação à divisa suíça, estava a cotar nos 1,0022 francos suíços, mas chegou a cotar baixo do franco suíço.

o petróleo atingiu esta segunda-feira os 139,13 dólares por barril, o valor mais elevado desde 2008, perante a possibilidade de os EUA e aliados de proibirem importações de energia russa.

Esta situação está a “aumentar a procura por dólar e franco suíço esta manhã”, explica um analista citado pela agência Reuters. “O disparo nos preços das commodities aumenta o risco de um choque de estagflação na Zona Euro e complica as perspetivas de política do BCE”, acrescentou.

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