Taikai oferece crypto tokens aos melhores candidatos num processo de recrutamento

A tecnológica acaba de lançar uma ferramenta que permite oferecer crypto tokens aos melhores candidatos durante um processo de seleção na sua plataforma, sejam ou não os candidatos escolhidos.

A Taikai, tecnológica portuguesa que liga empresas e inovadores através de hackathons, acaba de lançar uma nova ferramenta para ajudar as organizações a recrutarem talento. A startup está a oferecer crypto tokens aos melhores candidatos durante um processo de seleção na sua plataforma, sejam ou não os candidatos escolhidos.

“O mercado de tecnologia mudou e os processos de seleção também precisam de evoluir. O nosso objetivo com o hiring challenge é criar uma plataforma que valorize o talento e o tempo de cada candidato durante um processo de seleção de uma empresa parceira, permitindo garantir transparência em todo o recrutamento”, diz Mário Alves, cofundador e CEO da startup, citado em comunicado.

Este desafio de recrutamento tem como objetivo facilitar o processo de validação e atração de talento de TI a empresas tecnológicas, através da realização de desafios reais que os candidatos deverão resolver. Os melhores participantes, que avançarem no processo de recrutamento, vão receber crypto tokens, independentemente de serem ou não os candidatos escolhidos.

“O processo é simples e flexível”, refere a Taikai. “Pode ser feito diretamente na plataforma sem necessidade de ferramenta externa ou integrado num processo de recrutamento já existente. É possível, além da empresa lançar o desafio, monitorizar qualquer candidato ao longo do processo, aprová-lo para uma fase seguinte e permitir que os membros da equipa coloquem comentários sobre o candidato e o projeto.”

“Os melhores perfis passam para uma primeira entrevista. Nesta fase, o número de candidatos que avançam para a entrevista é menor, comparado com processos de recrutamento mais tradicionais, uma vez que já foi feita uma seleção mais sólida de potenciais candidatos, na fase do desafio. O último passo é a entrevista final: depois disso, resta contratar o melhor talento”, detalha Mário Alves.

Depois de desenvolver mais de uma centena de hackathons e contar com uma comunidade de 50 mil inovadores, os desafios de hiring challenge fazem parte do ecossistema que a Taikai pretende desenvolver ao longo de 2022.

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Nuno Flora é o novo líder dos distribuidores farmacêuticos

O ex-secretário-geral da Associação Nacional das Farmácias, que soma duas décadas de experiência no setor da saúde, sucede a Nuno Cardoso na presidência da Associação de Distribuidores Farmacêuticos.

Nuno Flora é o novo presidente da ADIFA – Associação de Distribuidores Farmacêuticos, fundada em 2017, que representa as principais empresas de distribuição de medicamentos e produtos de saúde em Portugal.

O sucessor de Nuno Cardoso, que tinha sido eleito para o cargo em 2020, tem formação em Comunicação e Gestão, soma mais de duas décadas de experiência no setor da Saúde e era até agora secretário-geral da Associação Nacional das Farmácias (ANF).

O novo líder da ADIFA afirma, em comunicado, que quer “assegurar que a distribuição farmacêutica de serviço completo tem condições para dar uma resposta adequada, atempada e contínua às necessidades de abastecimento das farmácias, de forma que todos os cidadãos tenham acesso às mais variadas tecnologias de saúde”.

Estes distribuidores farmacêuticos asseguram várias vezes ao dia o fornecimento “atempado e contínuo das farmácias a nível nacional, sem exceção ou diferenciação”. Realizam diariamente mais de 6.000 entregas, distribuídas por cerca de 815 viaturas que percorrem 200 mil quilómetros diários, a partir de 27 plataformas logísticas.

Pretendemos ver estabelecidas medidas concretas que viabilizem a sustentabilidade económico-financeira da atividade.

Nuno Flora

Presidente da ADIFA – Associação de Distribuidores Farmacêuticos

Além do “reconhecimento da distribuição farmacêutica como serviço de interesse público essencial” no país, o gestor, que acaba de iniciar funções, ambiciona a aprovação de “medidas concretas que viabilizem a sustentabilidade económico-financeira da atividade, ao mesmo tempo que mantém o compromisso do setor em continuar a contribuir para a acessibilidade ao medicamento e coesão territorial”.

Nuno Flora, que esteve à frente do Gabinete de Crise Covid-19 da ANF que definiu a estratégia de atuação das farmácias durante a pandemia, participou igualmente em vários processos negociais com o Ministério da Saúde, dos quais resultaram, por exemplo, a implementação de serviços de saúde nas farmácias, incentivos para o crescimento do mercado de medicamentos genéricos ou a dispensa de medicamentos antirretrovirais e oncológicos nas farmácias.

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Keeptalent Portugal junta-se a Hrestart para apoiar onboarding digital de colaboradores

Através desta plataforma, os novos profissionais poderão ser acolhidos e integrados cinco vezes mais rápido. E ainda há um aumento de engagement e redução de turnover inicial.

A Keeptalent Portugal anuncia uma parceria com a Hrestart, que facilita a conexão entre pessoas e empresas através de uma plataforma escalável de experiências de preboarding, onboarding e reboarding. O objetivo é apoiar os gestores de pessoas na transformação digital das empresas.

“A adoção desta nova app nas empresas potencia uma melhoria significativa na integração e alinhamento coma cultura organizacional em ambientes BANI, dado que permite um ajustamento em ‘tempo real’ da comunicação que importa passar aos novos e aos atuais colaboradores das empresas, melhorando significativamente a comunicação interna nas empresas”, diz Pedro Ramos, CEO da Keeptalent Portugal, citado em comunicado.

Através de uma plataforma SaaS, a Hrestart automatiza todo o processo de integração e engagement dos novos colaboradores, sobretudo em ambientes de trabalho remoto e híbridos. “Com esta app, os novos profissionais são acolhidos e integrados cinco vezes mais rápido, e há um aumento de engagement e redução de turnover inicial”, lê-se em comunicado.

A Hrestart está hoje presente em empresas no Brasil e multinacionais, e acaba de chegar a Portugal e aos países da África Lusófona graças a esta parceria com a Keeptalent Portugal.

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Maior dispersão dos debates gera menor atenção e curta duração é entrave

  • Lusa
  • 13 Janeiro 2022

A maior dispersão dos debates para as legislativas devido ao seu número elevado leva a uma menor atenção aos mesmos, e duração de 25 minutos leva a um impacto reduzido, lamentam politólogos.

Uma maior dispersão devido ao número elevado de debates para as legislativas leva a uma menor atenção, consideram politólogos, que lamentam a sua curta duração e apontam para o “pouquíssimo impacto” direto na decisão de voto.

Desde o início do ano e até à próxima semana são três dezenas de debates aqueles nos quais os líderes de nove partidos esgrimem argumentos, apresentam os seus programas e “piscam olho” aos seus eleitores, tendo a agência Lusa falado com três politólogos para perceber o impacto que estes “embates” têm no momento de escolher em quem os portugueses vão votar nas eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro.

José Santana Pereira, professor de Ciência Política no ISCTE, começa por deixar claro que “os debates, independentemente do seu formato, independentemente do seu número, têm pouquíssimo impacto do ponto de vista de decisão de voto”.

O especialista suporta-se de todos os estudos que demonstram que o poder persuasivo dos debates acontece apenas em casos “muito particulares”, como indecisos, quem valoriza muito as lideranças partidárias e ainda para partidos que estão muito próximos nas sondagens e que partilham o mesmo eleitorado e, eventualmente, “para novos partidos que conseguem eventualmente alguns ganhos de notoriedade que se podem traduzir em votos”.

No entanto, José Santana Pereira afirma que há outros efeitos destes embates que são importantes, como dar centralidade às eleições e à necessidade de os cidadãos refletirem antes de ir votar e ainda uma influência indireta porque as avaliações dos líderes nesses debates “são um dos fatores que pode impactar também o sentido de voto”.

Já André Azevedo Alves, do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, compara estes debates com os das eleições presidenciais de há um ano – também em período de pandemia – considerando que esses tiverem maior impacto e uma maior atenção do que estes das legislativas.

Um dos motivos prendeu-se com o facto de serem menos, de acordo com o especialista, que defende que “uma dispersão maior resulta numa menor atenção”, apesar de assumir que “não havia uma alternativa evidente” – resultado da fragmentação do parlamento que saiu das eleições de 2019 -, lamentando o “impacto muito baixo” que estes embates poderão ter, até pelo seu formato curto de 25 minutos.

É precisamente na duração dos debates que reside a maior preocupação de José Santana Pereira, que considera ser o aspeto “menos bem conseguido nesta edição de debates de 2022” já que “o tempo tem sido um grande condicionante da qualidade”.

25 minutos é efetivamente muito pouco tempo para se conseguir discutir de uma forma minimamente coerente e minimamente completa qualquer assunto complexo”, lamenta, considerando que se poderia ter optado por outra modalidade com três ou quatro debates com todos os intervenientes, mas focados em temas específicos.

Como cidadão, o politólogo também “preferia ter há mais algum tempo dedicado ao debate propriamente dito e menos tempo à análise” dos comentadores.

Para André Azevedo Alves, esta pulverização dos debates e a sua duração acelera uma tendência que já vinha a ser uma realidade devido ao aumento da importância das redes sociais.

“Para os partidos que têm maior presença nas redes sociais significa que acaba por ser mais relevante o efeito que algo que é dito no debate em 30 segundos ou num minuto tem nas redes do que propriamente no debate”, explica, concordando que os debates “ganham uma segunda vida” no momento em que terminam nas redes de cada um dos partidos.

Segundo a análise de António Costa Pinto, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, os “debates têm obviamente um papel importante” quando se trata de eleições legislativas, uma importância acrescida para os pequenos partidos “porque lhes saliência eleitoral muitas vezes muito acima do seu potencial eleitoral”.

“Por isso, muitas vezes o que nós observamos são os representantes dos grandes partidos, PS e PSD, aproveitarem para falar mais para a sociedade portuguesa do que para o candidato que tem à frente”, compara.

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Cirurgia de Jerónimo de Sousa decorreu “com êxito”

  • ECO
  • 13 Janeiro 2022

Jerónimo de Sousa “já despertou da anestesia e iniciou o processo de vigilância clínica pós-operatória, como previsto para cirurgias desta natureza”, anunciou o PCP em comunicado.

A cirurgia de urgência de Jerónimo de Sousa à carótida interna esquerda “decorreu com êxito” e o secretário-geral do PCP “já despertou da anestesia”, estando agora em vigilância pós-operatória, informou esta quinta-feira o partido.

Numa nota, o PCP refere que “o ato cirúrgico decorreu com êxito, tendo sido concretizados os objetivos cirúrgicos” desta intervenção.

Jerónimo de Sousa “já despertou da anestesia e iniciou o processo de vigilância clínica pós-operatória, como previsto para cirurgias desta natureza”, prossegue o comunicado.

O líder comunista foi internado na quarta-feira, tendo mantido a agenda política até terça-feira, mas agora é esperado um período de recuperação de pelo menos dez dias. Durante esse tempo as ações de campanha programadas mantém-se, mas as funções do líder são asseguradas por João Ferreira e João Oliveira, membros da Comissão Política e candidatos à Assembleia da República.

“Penso que, com arte e sorte do cirurgião, é possível daqui a uma semana, ou um bocadinho mais para a frente, já esteja outra vez na estrada”, disse Jerónimo de Sousa, na última ação de campanha em Matosinhos, na terça-feira.

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Sondagem dá vitória ao PS com 39% dos votos

A 17 dias das eleições legislativas, a sondagem feita pela Universidade de Lisboa dá a vitória aos socialistas, com 39% dos votos. PS falha, ainda assim, a maioria absoluta.

O PS continua a liderar as intenções de voto dos portugueses na ida às urnas marcada para 30 de janeiro e até dilata a vantagem face ao PSD, mas não consegue a maioria absoluta a que tem apelado António Costa. Isto de acordo com a sondagem feita pela Universidade Católica para a RTP, Antena 1 e Público.

Segundo a projeção divulgada esta quinta-feira, os socialistas recolhem agora 39% das intenções de voto, mais um ponto do que na última sondagem e mais nove pontos do que os sociais-democratas (30%).

Tal significa que o PS asseguraria 104 a 113 deputados, ou seja, menos de metade dos assentos parlamentares (a maioria absoluta é alcançada aos 116). Já o PSD conseguiria entre 81 e 89 deputados.

Por outro lado, o estudo da Universidade Católica sinaliza um empate quanto ao terceiro lugar da corrida, com o Bloco de Esquerda e o Chega a recolherem ambos 6% das intenções de voto. Se as eleições fossem esta quinta-feira, o partido de Catarina Martins conseguiria, assim, entre oito e 12 deputados. Já o partido de André Ventura asseguraria entre seis e 12 deputados, quando nesta última legislatura apenas contou com um assento na Assembleia da República.

Na projeção, segue-se a CDU com 5% (quatro a dez deputados), a Iniciativa Liberal com 4% (três a sete deputados) e o PAN com 3% (dois e quatro deputados).

Em último lugar, aparecem o CDS-PP e o Livre, ambos com 2% das intenções de voto. O inquérito sinaliza que o partido de Francisco Rodrigues dos Santos poderia não eleger nenhum deputado ou garantir um enquanto dá como certa a eleição de um deputado para o Livre.

Contas feitas, no melhor dos cenários, bastaria ao PS o apoio do PAN para conseguir governar, assumindo que o partido de António Costa conseguiria 113 deputados e o partido de Inês Sousa Real quatro. De notar que, ao contrário do Bloco de Esquerda, do PCP e do PEV, o PAN não votou contra a proposta de Orçamento do Estado para 2022, cuja rejeição parlamentar levou o Chefe de Estado a antecipar as eleições legislativas.

Por outro lado, a projeção divulgada esta quinta-feira indica que 24% dos inquiridos “não sabem ou não respondem” em quem vão votar, nas eleições, e 69% acreditam que o PS vai ser o partido mais votado.

Este inquérito foi realizado pela Universidade Católica Portuguesa entre 6 e 10 de janeiro de 2022. O universo alvo foi composto pelos eleitores residentes em Portugal, sendo que os inquiridos foram selecionados aleatoriamente a partir duma lista de números de telemóvel, também ela gerada de forma aleatória. Foram obtidos 1246 inquéritos válidos. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória dessa dimensão é de 2,8%, com um nível de confiança de 95%.

Em comparação, o estudo feito, realizada entre 4 e 10 de janeiro, pela Intercampus para o Correio da Manhã e para o Jornal de Negócios atribuía 29% das intenções de voto aos socialistas, estando os social-democratas a 4,9 pontos dessa marca (recolhiam, então, 24,1% das intenções de voto). Em terceiro lugar, aparecia o Bloco de Esquerda, com 7% das intenções de voto, à frente do Chega (5,8%), da CDU (4,9%), da Iniciativa Liberal (4,6%) e do PAN (3,5%). Segundo essa sondagem, o CDS-PP estava abaixo de 1% e o Livre conseguia cerca de 0,5% das intenções de voto.

Por outro lado, o estudo feito pela Pitagórica para a TVI e para a CNN, entre 30 de dezembro e 9 de janeiro, indicava que o PS recolhia 39,6% das intenções de voto e o PSD 30%. Também nesta sondagem, o Bloco de Esquerda conseguia o terceiro lugar (6,4%), seguido do Chega (5,7%), da CDU e da Iniciativa Liberal (ambas com 5,1%). Já o PAN recolhia 1,8% das intenções de voto, não indo o CDS-PP, por sua vez, além de 1,5%.

António Costa tem pedido aos eleitores a maioria absoluta, mas, a 17 dias da ida às urnas, as sondagens indicam que ainda está longe dessa fasquia. As eleições em questão foram convocadas por Marcelo Rebelo de Sousa depois de a proposta de Orçamento do Estado para 2022 ter sido chumbada pela direita, mas também pelo PCP, PEV e Bloco de Esquerda.

(Notícia atualizada às 13h31)

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Setores criativos e culturais da UE têm 385 milhões em apoios este ano

  • Lusa
  • 13 Janeiro 2022

Os setores criativos e culturais na UE terão apoios comunitários de 385 milhões de euros em 2022. Orçamento do Europa Criativa de 2021 a 2027 com aumento de 63% para 2,4 mil milhões de euros.

Os setores criativos e culturais na União Europeia (UE) terão apoios comunitários de 385 milhões de euros este ano, mais 100 milhões do que no ano passado, principalmente devido à crise da Covid-19, anunciou esta quinta-feira a Comissão Europeia.

“A Comissão adotou hoje o programa de trabalho para 2022 do Europa Criativa, que será seguido do lançamento dos convites à apresentação de propostas pertinentes. Com um orçamento de cerca de 385 milhões de euros, ou seja, quase mais 100 milhões de euros do que em 2021, o programa Europa Criativa reforça o seu apoio aos parceiros criativos e culturais, tendo devidamente em conta os desafios resultantes da crise da Covid-19 e a crescente concorrência mundial”, anunciou a instituição em comunicado.

Em causa estão programas de apoio aos setores da música, do património cultural, das artes do espetáculo e da literatura, bem como um regime de mobilidade para os artistas, criadores ou profissionais da cultura terem oportunidades de desenvolvimento profissional ou de colaborações internacionais, bem como de promoção.

Estão ainda abrangidos apoios aos meios de comunicação social e ao audiovisual, desde logo com a iniciativa “Media 360 graus”, que se centra em fóruns industriais com empresas ao longo de toda a cadeia de valor audiovisual, e com um reforço da colaboração entre festivais de cinema.

Já no âmbito transetorial, Bruxelas destina financiamento ao Laboratório de Inovação Criativa para projetos conjuntos de inovação que envolvam vários setores criativos, contribuindo também para o Novo Bauhaus Europeu.

Os setores culturais e criativos da UE representam 4,2% do Produto Interno Bruto (PIB) total e 3,7% da mão-de-obra.

O orçamento total disponível para o programa Europa Criativa de 2021 a 2027 ascende a cerca de 2,4 mil milhões de euros, um aumento de 63% em relação ao quadro financeiro plurianual anterior, entre 2014 e 2020.

“O aumento do orçamento reflete o compromisso da União Europeia para ajudar o setor a recuperar e para promover a sua resiliência nos próximos anos”, adianta a Comissão Europeia.

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Unit4 reforça presença em Portugal e está a contratar 70 pessoas

A tecnológica holandesa, que está presente em 25 países, está à procura de talento português na área financeira. As vagas estão em aberto e são para o escritório em Oeiras.

A Unit4, empresa do setor tecnológico, está a reforçar a presença em Portugal e quer contratar 70 pessoas para a área financeira. As vagas são para o escritório de Oeiras.

AP Analyst, Cash Management Analyst, Senior Financial Controller, Treasury Analyst e Accounts Payable são algumas das vagas em aberto. Os interessando podem candidatar-se através deste link.

A holandesa Unit4 tem equipas por todo o mundo, mas refere que Portugal continua a ser um investimento estratégico e que, por isso “faz todo o sentido” continuar a “aumentar a operação no país”, refere Gordon Stuart, CFO da Unit4. “Neste momento, temos cerca de 70 posições a recrutar na área financeira e contamos com o apoio e expertise da Hays para superar este desafio e encontrar os melhores talentos do mercado português”, acrescenta.

Gordon Stuart explica que a empresa “já tem muitos anos de experiência a colaborar com organizações líderes em Portugal” e acrescenta que “o objetivo da equipa é fornecer soluções de software altamente intuitivas, especificamente concebidas para organizações centradas em pessoas e serviços, para que possa libertar o tempo do seu pessoal para este se concentrar em trabalho mais significativo e de alto valor.”

A Unit4 conta com mais de três mil colaboradores a nível mundial e está presente em 25 países.

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PCP quer saber se Bruxelas tentou “impor” a privatização da Efacec

  • Lusa
  • 13 Janeiro 2022

Além de questionar uma eventual interferência de Bruxelas na privatização da Efacec, a eurodeputada do PCP defende que "a sua manutenção na esfera pública é essencial para garantir a sua viabilidade".

A eurodeputada do PCP e vice-presidente da Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais no Parlamento Europeu Sandra Pereira questionou a Comissão Europeia sobre se “efetuou alguma pressão” no sentido de “impor” ao Estado português a privatização da Efacec.

Solicito informação sobre se houve, até ao momento, alguma interferência da Comissão Europeia no processo relativo à nacionalização da Efacec e à manutenção desta empresa na esfera pública. Pergunto, ademais, se efetuou alguma pressão no sentido de procurar impor a privatização da empresa”, refere Sandra Pereira numa pergunta com pedido de resposta escrita dirigida à Comissão.

Na pergunta, a eurodeputada do PCP salienta que “a intervenção do Estado português foi fundamental para salvar esta empresa da falência” e defende que “a sua manutenção na esfera pública é essencial para garantir a sua viabilidade e a plena concretização do seu papel e potencial”.

“O grupo Efacec é um importante grupo industrial com presença ao longo de décadas em Portugal, que reúne os meios de produção, tecnologias e competências técnicas para o desenvolvimento das suas atividades, que abarcam os domínios das soluções de energia, engenharia, ambiente, transportes, automação e mobilidade elétrica, com uma rede de filiais e agentes em vários países”, sustenta Sandra Pereira.

Segundo acrescenta, “é, por isso, uma empresa estratégica para Portugal, contribuindo indubitavelmente para o desenvolvimento do país”.

Esta iniciativa da eurodeputada e vice-presidente da Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais no Parlamento Europeu acontece na sequência da uma reunião, no passado dia 6, com a direção do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Norte (Site-Norte) para debater a situação da Efacec.

Segundo referiu à agência Lusa fonte oficial do sindicato, no encontro “o Site-Norte expôs as suas preocupações no que diz respeito à situação que se vive na Efacec e que preocupam os trabalhadores e o sindicato”.

Realçamos que a Efacec como empresa estratégica tem de continuar na alçada pública, que não compreendemos que elementos que pertenciam à antiga administração ainda se mantenham na atual administração e que o Governo tenha injetado 70 + 45 milhões de euros e a empresa continue parada sem matéria-prima para laborar”, avançou.

O sindicato “exige que este dinheiro seja fiscalizado e direcionado para compra de matérias-primas e não para continuar a despedir, comprar carros topo de gama e dar aumentos exorbitantes a ‘alguns’”.

“Referimos também que a Efacec ficou elegível a receber fundos do QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional (informação de 2017) no valor de 22 milhões de euros e que, até aquela data, tinham sido pagos cerca de 11 milhões de euros”, acrescentou.

O Governo pretendia que o processo de reprivatização dos 71,73% do capital social da Efacec atualmente nas mãos do Estado ficasse concluído até ao final de 2021, sendo que a única proposta final de compra em cima da mesa é a do grupo português DST SGPS, segundo anunciou recentemente a Parpública.

Contudo, em 29 de dezembro passado, o ministro de Estado e das Finanças, João Leão, afirmou que o processo de privatização da Efacec ainda estava em curso e sem data definida para ficar concluído. “O processo neste momento ainda está em curso, ainda não existe uma data definida para a sua conclusão”, referiu o ministro das Finanças quando questionado sobre os motivos que estarão na origem do atraso na concretização deste processo.

No início de dezembro, o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, afirmava ainda esperar que, até final do ano, fosse tomada uma decisão sobre a privatização da Efacec, considerando que a empresa precisa “muito rapidamente” que tal aconteça e salientando que “o Estado não tem vocação para gerir empresas industriais”.

As indicações que nós demos foi que, obviamente, se deve procurar avaliar se aquela proposta [do grupo DST] é credível, se tem condições para ser selecionada e seguirmos”, disse, admitindo que, “se esta não se concretizar, a empresa tem de continuar”.

A entrada do Estado na Efacec decorreu da saída de Isabel dos Santos, filha do ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos, da esfera acionista, na sequência do envolvimento no caso ‘Luanda Leaks’, no qual o Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação revelou mais de 715 mil ficheiros que detalham alegados esquemas financeiros da empresária.

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Comissão Europeia dá luz verde ao controlo da Lusoponte pela Vinci e Mota-Engil

  • Lusa
  • 13 Janeiro 2022

A Comissão Europeia "concluiu que a transação proposta não suscitaria preocupações em matéria de concorrência", avançou esta quinta-feira.

A Comissão Europeia aprovou esta quinta-feira o controlo conjunto da Lusoponte, concessionária das duas pontes sobre o rio Tejo em Lisboa, pela francesa Vinci e pela Mota-Engil, por considerar que a transação proposta não afeta a concorrência europeia.

“A Comissão Europeia aprovou, ao abrigo do Regulamento das Concentrações da UE, a aquisição do controlo conjunto da Lusoponte pela Lineas [do grupo Mota-Engil], ambas com sede em Portugal, e pela Vinci, com sede em França”, indica a instituição em comunicado divulgado esta quinta-feira.

A nova estrutura acionista da Lusoponte, agora aprovada por Bruxelas, surge após a saída do grupo italiano Atlantia (ex-Autostrade).

A Lusoponte é a concessionária das duas pontes sobre o rio Tejo em Lisboa, a Vasco da Gama e a 25 de Abril, cujo contrato expira em março de 2030.

Por seu lado, a Lineas (do grupo Mota-Engil) gere participações em empresas que operam exclusivamente no setor público e privado de concessões rodoviárias, bem como em empresas que participam em contratos públicos e privados de concessões rodoviárias, ferroviárias e aeroportuária, estando ativa em Portugal, Espanha e Brasil.

Já a Vinci atua principalmente nas concessões de autoestradas e pertence ao grupo com o mesmo nome que intervém, principalmente em França, nos domínios das concessões e infraestruturas, obras públicas e engenharia civil, engenharia elétrica, climática e mecânica e obras rodoviárias.

“A Comissão concluiu que a transação proposta não suscitaria preocupações em matéria de concorrência, dado o seu impacto limitado na estrutura do mercado. A operação foi examinada no âmbito do procedimento simplificado de controlo das concentrações”, adianta o executivo comunitário.

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Gestão de pessoas em 2022, formação e ativismo social. Nova Pessoas chega às bancas

  • Trabalho
  • 13 Janeiro 2022

A gestão de pessoas em 2022 nos vários setores de atividade, a ligação entre as empresas e a academia e os projetos de ativismo social das lideranças são alguns dos temas da nova edição da Pessoas.

Depois de quase de dois anos de viver e trabalhar em pandemia, em 2022 o foco do mundo do trabalho centra-se no essencial: as pessoas. Serão elas o motor dos planos de crescimento das empresas e é a sua indisponibilidade que está a gerar preocupação em muitos setores. Não faltam ambições ao nível da contratação, mas cativar sangue novo não se afigura fácil. Além disso, agora, mais do que nunca, a competição pelo talento é global. Talvez por isso, muitos dos operadores ouvidos pela Pessoas destacam a retenção de talento como um dos temas que irá ganhar maior visibilidade em 2022. Formação e progressão de carreira, transformação digital, bem-estar e flexibilidade são também temas que merecem atenção. Na edição da revista Pessoas de janeiro/fevereiro, fomos tentar descobrir junto das lideranças quais as tendências no mundo do trabalho e nas suas empresas no ano que agora começa.

Focando-nos no tema da formação, e em especial da ligação entre o mundo empresarial e o mundo académico, também fomos saber como é que as empresas estão a preparar o talento de que necessitam, tendo em conta o cenário de escassez de mão de obra. Contamos os casos do Grupo Casais, Montepio, OutSystems e Coviran, que, embora em setores muito distintos, apostam fortemente na formação das suas pessoas. Porque o problema, defende António Carlos Rodrigues, o CEO do Grupo Casais, “não é a falta de pessoas”, mas sim “a falta de pessoas com as qualificações certas”.

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Um dos setores que está a passar precisamente por um cenário de grande escassez de mão de obra é o turismo, onde se estima que faltem mais de 40 mil trabalhadores para suprir as necessidades e ambições de crescimento. Nesta edição entrevistámos Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, que considera que, mais do que no digital ou na sustentabilidade, é nas pessoas que reside o grande desafio que o setor enfrenta. Para o gestor, é preciso trabalhar seriamente na retenção dos colaboradores e tornar o setor mais atrativo para que não a fuga impulsionada pela pandemia não acelere (ainda mais) o ritmo.

“O setor precisa reforçar a atratividade. Neste momento, mais do que fidelizar o turista, temos de fidelizar colaboradores. E a componente de gestão de fidelização do cliente interno é muito difícil, em qualquer empresa. Reforçar a atratividade do setor, obviamente é uma questão salarial, mas é também a das componentes à volta da oferta de valor de uma empresa a um colaborador”, diz.

E porque nem tudo na vida é trabalho e, muito menos, trabalho dentro de uma empresa, fomos descobrir os projetos pessoais de gestores de pessoas e líderes de empresas. Do escutismo à luta pelos direitos da mulher na gravidez ou ao uso da educação como arma no combate à pobreza, eles dedicam tempo e energia a projetos fora do horários das 9h às 18h que os fazem sentir ter uma missão de vida.

Os novos hábitos dos gestores de pessoas que vieram com a pandemia e são para adotar, as iniciativas das empresas para para promover a inclusão da comunidade LGBTQI+, as apps que contribuem para a saúde mental e o Encontro Nacional da APG são outros dos temas que podem ser encontrados na edição de janeiro/fevereiro da Pessoas já nas bancas.

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Atividade económica mantém-se estável na primeira semana de janeiro

  • Lusa
  • 13 Janeiro 2022

O indicador de atividade económica aponta para a manutenção da taxa de variação homóloga na semana terminada em 9 de janeiro semelhante à da semana anterior.

O indicador diário de atividade económica, que retrata em tempo quase real a evolução da economia portuguesa, aponta para uma manutenção da taxa de variação homóloga da atividade económica na semana terminada em 9 de janeiro, segundo o BdP.

“Na semana terminada a 9 de janeiro, o indicador diário de atividade económica (DEI) aponta para uma taxa de variação homóloga da atividade similar à observada na semana anterior“, refere o Banco de Portugal (BdP) numa nota divulgada esta quinta-feira.

Também a taxa de variação bienal (corresponde a acumular as taxas de variação, em dias homólogos, para dois anos consecutivos) permaneceu relativamente estável.

O DEI é um indicador lançado pelo BdP para identificar alterações abruptas na atividade económica, mas não constitui uma previsão oficial do Banco de Portugal ou do Eurossistema.

Divulgado semanalmente à quinta-feira, com informação até ao domingo precedente, o DEI cobre diversas dimensões correlacionadas com a atividade económica em Portugal, sumariando a informação das seguintes variáveis diárias: tráfego rodoviário de veículos comerciais pesados nas autoestradas, consumo de eletricidade e de gás natural, carga e correio desembarcados nos aeroportos nacionais e compras efetuadas com cartões em Portugal por residentes e não residentes.

Conforme explica o BdP, a utilização deste tipo de dados de alta frequência “intensificou-se na sequência da crise desencadeada pela pandemia de Covid-19”, já que, dado o “curto desfasamento” da sua divulgação face ao período de referência, permitem “identificar atempadamente alterações bruscas na atividade económica”.

O DEI é normalizado de tal forma que a sua média trimestral tenha a mesma média e desvio-padrão da taxa de variação homóloga trimestral do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos anos e, para além do indicador diário, também se apresenta a média móvel centrada de sete dias numa frequência diária por forma a mitigar alguma irregularidade presente nas séries diárias.

Uma vez que a evolução recente do DEI se encontra “fortemente influenciada por efeitos base decorrentes dos eventos verificados durante 2020, o que afeta de forma significativa a evolução homóloga da atividade em 2021”, o banco central divulga também a evolução da taxa bienal, de forma a mitigar a influência destes efeitos base acumulando a variação, em dias homólogos, para um período de dois anos.

A data prevista para próxima divulgação do DEI é 20 de janeiro de 2022.

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