UE caminha para vírus se tornar endémico, mas ainda não está nessa fase

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2022

EMA diz que “o vírus continua a comportar-se como um vírus pandémico e as emergências relacionadas com a Ómicron mostram claramente […] que ainda se trata de uma pandemia”.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) disse esta tercça-feira que a União Europeia (UE) está “a caminhar” para que o vírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, se torne endémico, principalmente devido à variante Ómicron, mas “ainda não está nessa fase”.

“Ninguém sabe exatamente quando se chegará ao fim do túnel, mas chegaremos lá e o que é importante e o que estamos a ver é que estamos de facto a caminhar para que o vírus se torne mais endémico, mas penso que não podemos dizer que já atingimos esse estatuto”, declarou o chefe da Estratégia de Ameaças Biológicas para a Saúde e Vacinas da EMA, Marco Cavaleri.

Falando na primeira conferência de imprensa do ano da agência europeia, Marco Cavaleri assinalou que “o vírus continua a comportar-se como um vírus pandémico e as emergências relacionadas com a Ómicron mostram claramente […] que ainda se trata de uma pandemia”.

“No entanto, com o aumento da imunidade na população e com a Ómicron haverá muita imunidade natural a ocorrer para além da vacinação, [pelo que] estaremos rapidamente a caminhar para um cenário que estará mais próximo da endemicidade”, estimou.

A posição surge numa altura de elevado ressurgimento de casos por infeção com o SARS-CoV-2, que ainda assim não se traduz em mais internamentos ou mortes.

A contribuir para o elevado número de casos, que batem máximos, está a grande transmissibilidade da variante de preocupação Ómicron.

Marco Cavaleri retratou que a UE está a registar “um rápido crescimento das taxas de infeção em todos os Estados-membros”.

“A situação é em grande parte motivada pela circulação contínua da variante Delta e pela rápida propagação da variante Ómicron em muitos países”, disse, acrescentando que a Ómicron foi detetada pela primeira vez na Europa no final do ano passado, encontrando-se agora espalhada pelo continente e “está a tornar-se rapidamente a variante dominante, ainda que pareça causar doenças menos graves do que a variante Delta.

Quanto à eficácia das vacinas anticovid-19, o chefe da Estratégia de Ameaças Biológicas para a Saúde e Vacinas da EMA aludiu a estudos realizados na África do Sul e no Reino Unido, que revelaram que a proteção “aumenta até aos 90% após a vacina de reforço”.

“Isto confirma a importância de os cidadãos da UE completarem a sua vacinação primária com uma das vacinas autorizadas pela UE e de aqueles elegíveis receberem uma vacina de reforço”, vincou, numa altura em que cerca de 135 milhões de doses adicionais foram já administradas no espaço comunitário.

Marco Cavaleri adiantou ser ainda “muito frequente a reinfeção com a variante Ómicron, mesmo em pessoas totalmente vacinadas”.

A Covid-19 provocou 5.494.101 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.161 pessoas e foram contabilizados 1.693.398 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

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Água Monchique premeia desempenho dos colaboradores. Oferece seguro de saúde no valor de 500€ e 16 ordenados

O seguro de saúde de cada colaborador tem um valor de mercado de 500 euros. Já o pagamento dos dois salários extra implica um investimento adicional de cerca de 150 mil euros para a empresa.

No ano em que atingiu o recorde de litros de água vendidos, cerca de 100 milhões, a Água Monchique decidiu recompensar no começo do ano os seus colaboradores pelo esforço, dedicação e profissionalismo demonstrados. A empresa vai oferecer um seguro de saúde com o valor de mercado de 500 euros aos seus 75 funcionários, uma medida que se junta a um benefício já implementado, o de pagar 16 salários por ano, em vez dos habituais 14. Este último implica em média um investimento anual na ordem dos 150 mil euros.

“O valor de mercado do seguro de saúde de cada colaborador é de 500 euros”, diz Vítor Hugo Gonçalves, CEO da Sociedade da Água Monchique, à Pessoas, acrescentando que este reconhecimento é “totalmente merecido”. “É preciso agradecer o empenho de todos os nossos colaboradores que, como equipa, trabalham diariamente para fazer da Água Monchique uma marca única.”

Vítor Hugo Gonçalves é o CEO da Sociedade da Água Monchique.

As despesas de saúde e bem-estar são precisamente um dos benefícios a que as organizações mais recorrem (72,2%), apenas ultrapassado pelas despesas de educação e formação (77%), segundo os resultados do estudo “O estado da compensação 2021-22”, realizado pela Coverflex. O pódio dos benefícios mais utilizados pelas organizações fica completo com as despesas com tecnologias (58,8%).

Do lado das preferências dos portugueses, a questão do seguro de saúde é também um dos benefícios mais desejados, com 31% dos inquiridos a colocarem as “despesas de saúde & bem-estar” no topo dos benefícios mais valorizados. À frente da saúde estão, apenas, a “poupança & reforma (PPR, plano de pensões)” e as “subscrições Netflix, Spotify, etc.”, ambos com 35%.

Colaboradores recebem 16 ordenados, em vez de 14

A oferta do seguro de saúde vem juntar-se à prática, implementada na empresa desde 2018, de pagar 16 salários anuais aos colaboradores. O pagamento destes dois salários extra implica um investimento adicional de cerca de 150 mil euros para a empresa, avança Vítor Hugo Gonçalves.

“Os colaboradores Monchique recebem mais um ordenado como gratificação de balanço e outro de prémio de desempenho (que pode atingir os 105%)”, explica o CEO da empresa algarvia, salientando que o prémio está indexado à avaliação de desempenho e, como tal, pode variar, podendo ser inferior, igual ou superior ao valor de um salário mensal.

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Exportações portuguesas de metalurgia batem recorde em novembro

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2022

O vice-presidente da AIMMAP, Rafael Campos Pereira, diz ter “cada vez mais a certeza de que 2021 irá ser o ano recorde, superando o ano de 2019”.

As exportações portuguesas de metalurgia e metalomecânica registaram em novembro “o melhor” mês “de sempre”, com um registo de 1.964 milhões de euros, mais 9,7% face a 2020 e 0,8% acima de 2019, anunciou hoje a associação setorial.

O mês de novembro de 2021 revelou-se como o melhor de sempre no que concerne às exportações do Metal Portugal, com um registo de 1.964 milhões de euros, superando o mês de março do mesmo ano, que havia registado uma cifra de 1.926 milhões de euros”, refere a Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal (AIMMAP) em comunicado.

Segundo destaca, “esta marca é atingida num ano que começou numa tendência de crescimento constante, tendo sido mesmo atingidas oito das 10 melhores marcas durante o período pandémico”.

A AIMMAP salienta ainda que o crescimento registado face ao ano recorde de 2019 “acontece num contexto em que a crise energética e dos combustíveis continua a afetar a ação das empresas do setor, bem como a subida galopante dos preços das matérias-primas, a escassez das mesmas e o aumento considerável do custo do transporte”.

De acordo com a associação, “esta tendência de crescimento continua a dever-se a um crescimento considerável, entre os meses de janeiro a novembro de 2021, dos mercados extracomunitários”, que progrediram 42%, nomeadamente o Japão, China, Austrália, Marrocos, Turquia e Austrália.

Ainda assim, “esta diversificação de mercados que continuam a ganhar preponderância é acompanhada pelos mercados tradicionais, como Espanha, França, Itália, Reino Unido e Alemanha, que mantêm a maior quota de exportações do Metal Portugal, com 79,4%”.

Citado no comunicado, o vice-presidente da AIMMAP, Rafael Campos Pereira, diz ter “cada vez mais a certeza de que 2021 irá ser o ano recorde, superando o ano de 2019”.

“Este é um registo que nos orgulha muito por conseguirmos denotar que as empresas superaram um conjunto de desafios nunca enfrentados em simultâneo, desde a crise pandémica aos aumentos de custos das matérias-primas, transportes, energia e combustíveis, bem como a dificuldade premente na contratação de mão de obra, fator essencial para corresponder à procura dos mercados externos, salienta.

Para o dirigente associativo, “a performance impressionante do Metal Portugal revela uma grande resiliência das suas empresas, que se souberam reinventar neste período conturbado”.

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Exportações de calçado em novembro 30% acima de 2020 e 12% superiores a 2019

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2022

Portugal exportou, em novembro, 5,8 milhões de pares de calçado, no valor de 142 milhões de euros, registando o terceiro mês consecutivo de crescimento face a 2019.

As exportações portuguesas de calçado aumentaram 30% em novembro face ao mesmo mês de 2020 e quase 12% relativamente a 2019, acumulando desde janeiro um acréscimo de 10,7% face ao ano anterior, para 1.551 milhões de euros.

Segundo a Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS), Portugal exportou, em novembro, 5,8 milhões de pares de calçado, no valor de 142 milhões de euros, registando o terceiro mês consecutivo de crescimento face a 2019, período pré-pandemia.

“Face a 2019, o ano imediatamente anterior à pandemia, assinala-se um acréscimo de praticamente 12%. Relativamente ao período homólogo do ano anterior, assinala-se um acréscimo de 30%”, salienta a associação.

No acumulado até novembro, Portugal exportou 64 milhões de pares de calçado, no valor de 1.551 milhões de euros, o que significa um acréscimo de 10,7% face ao ano anterior.

De acordo com a APICCAPS, “a Europa voltou a ser o mercado de referência para o calçado português”, absorvendo 54 milhões de pares (mais 12,4%), no valor de 1.264 milhões de euros (crescimento de 11,1%).

“Nota de franco destaque para o bom desempenho na Alemanha, com um crescimento de 27,1% para 362 milhões de euros”, salienta, acrescentando que, “pela primeira vez desde o início do ano, o mercado francês regressa a terreno positivo, com um acréscimo de 2,4% para 308 milhões de euros”.

Fora do espaço comunitário, a APICCAPS aponta o aumento de 11,7% das vendas para o Reino Unido, para 96 milhões de euros, enquanto as exportações para os EUA aumentaram 14,4%, somando 68 milhões de euros.

Segundo a associação, a Austrália (mais 39,7% para oito milhões de euros), a China (mais 7,3% para 17,6 milhões de euros), Hong Kong (mais 36,2% para três milhões de euros) e Israel (mais 71,5% para 2,4 milhões de euros) “também revelam sinais de recuperação”.

Citado no comunicado, o porta-voz da APICCAPS afirma que “o ano de 2021 foi já, como se esperava, de recuperação do setor”.

“Em vários mercados foi já possível chegar a níveis anteriores aos da pandemia”, nota Paulo Gonçalves, embora admitindo que “a recuperação será mais lenta” do que o desejado, já que “todos os indicadores sugerem que o setor do calçado a nível internacional só recupere plenamente em 2023”.

Ainda assim, acrescenta, “no caso português há a expectativa de que conseguir atingir esse desiderato mais cedo, já em 2022”.

“Ainda que estejamos dependentes da evolução do processo de vacinação e, mesmo, da pandemia, os sinais do setor são animadores”, considera o porta-voz da associação.

E se o aumento dos custos das matérias-primas, as dificuldades nos transportes e a escassez de mão de obra qualificada são, nesta fase, “as maiores preocupações” do calçado, Paulo Gonçalves aponta a “capacidade de resposta integrada (dos materiais ao calçado final), as pequenas séries e a proposta criativa de valor, nomeadamente no domínio da sustentabilidade”, como “alguns dos principais argumentos que têm aumentado a procura pelas empresas portuguesas”.

De acordo com o Boletim de Conjuntura da APICCAPS, “a indústria portuguesa de calçado viveu, no terceiro trimestre, o período mais favorável dos últimos dois anos”, com todos os indicadores – produção, encomendas, preços, emprego – a evoluírem “de forma muito positiva, superando as expectativas existentes e, em vários casos, estabelecendo novos máximos históricos”.

O inquérito revela ainda que o foco das preocupações da indústria “inverteu-se, passando das questões comerciais, que habitualmente predominam, para os fatores de produção”, designadamente o abastecimento de matérias-primas, que “é agora a principal limitação enfrentada pela indústria, seguida de perto pela escassez de mão-de-obra”.

De notar ainda que “as empresas fazem agora uma avaliação positiva do estado de negócios, o que acontece pela primeira vez desde o início da pandemia de Covid-19”.

As empresas inquiridas no Boletim de Conjuntura acreditam que “este estado de coisas se prolongará para o último trimestre do ano, com um crescimento adicional das encomendas e da produção que permitirá continuar a aumentar o emprego na indústria”.

De acordo com o inquérito, “embora a apreciação positiva da conjuntura seja generalizada, as perspetivas são tanto mais favoráveis quanto maior a dimensão e a vocação exportadora dos inquiridos”.

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Inventa reforça equipa e abre novo escritório no Porto

  • Conteúdo Patrocinado
  • 11 Janeiro 2022

Com mais de 50 anos de experiência, a consultora portuguesa conta com um das maiores equipas de agentes de oficiais de propriedade intelectual no pais

A Inventa acaba de reforçar a sua equipa com a entrada de Jorge Machado, Agente Oficial da Propriedade Industrial. Com um percurso sólido na área da Propriedade Intelectual, será um dos responsáveis pela gestão de clientes na zona Norte.

Esta aposta veio no seguimento da abertura de um escritório da Inventa na cidade do Porto, com o intuito de estabelecer uma maior proximidade com os clientes da zona Norte do país.

"Num processo articulado entre todos os escritórios, nacionais e internacionais, este investimento estabelece também um rumo e uma visão de crescimento por parte da Inventa e um compromisso contínuo da valorização do talento competitivo e da inovação nacional”

Tiago Reis Nobre, Managing Partner da Inventa

Os novos escritórios ficam situados na Praça Mouzinho de Albuquerque, nº 113 – 5º, escritório 509, 4100-359 Porto

A Inventa é um consultora especializada em propriedade intelectual. Com mais de 50 anos de experiência, a consultora portuguesa conta com um das maiores equipas de agentes de oficiais de propriedade intelectual no pais, sendo uma referência na proteção e internacionalização de marcas, patentes, direitos de autor e domínios. Fundada nos anos 70, a Inventa tem escritórios em Portugal, Angola, Nigéria e Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Macau e Timor. Adicionalmente a empresa conta com uma consolidada rede de escritórios associados, o que lhe permite assegurar a oferta de serviços a nível global.

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Wall Street no vermelho à espera de pistas de Powell

Mercados continuam à espera que presidente da Fed dê pistas sobre o que acontecerá nos próximos meses para controlar a subida da inflação.

Os principais índices de Wall Street abriram em queda esta terça-feira, continuando as perdas das últimas sessões. Os investidores aguardam pelo depoimento do presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), esperando que Jerome Powell dê indicações sobre o que o banco central pretende fazer em relação à política monetária e à subida da inflação.

O índice de referência financeiro, S&P 500, está a desvalorizar 0,32%, para 4.655,23 pontos, acompanhado pelo industrial Dow Jones, que desce 0,33%, para 35.948,31 pontos. O tecnológico Nasdaq segue a perder 0,32%, para 14.885,5 pontos.

Powell vai comparecer esta terça-feira perante o Comité Bancário do Senado norte-americano, onde deverá ser reconduzido para um segundo mandato como presidente da Fed, enquanto Lael Brainard comparece esta quarta-feira para ser reconduzida a um novo mandato como vice-presidente.

Os investidores esperam que, nesta sessão, Jerome Powell dê indicações sobre os próximos meses, sobretudo no que respeita à inflação. Os mercados receiam que o índice de preços ao consumidor continue a subir descontroladamente. Estes receios provocaram um disparo das taxas de juro das Obrigações a dez anos, que tocaram máximos de dois anos.

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Há mais 33.340 casos de Covid-19 e 28 pessoas morreram, um máximo de março de 2021

  • Joana Abrantes Gomes
  • 11 Janeiro 2022

Desde março de 2021 que não morria tanta gente de Covid-19 como esta terça-feira, dia em que se assinalam 28 mortes por Covid-19 e 33.340 novos casos de infeção.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 33.340 novos casos de Covid-19, o que eleva o número total de infetados desde o início da pandemia para 1.693.398. O boletim desta terça-feira indica ainda que, nas últimas 24 horas, morreram 28 pessoas com a doença, um máximo desde 9 de março de 2021, num total de 19.161 óbitos desde o início da pandemia.

O número de pessoas hospitalizadas com a doença voltou a diminuir, havendo, atualmente, 1.564 doentes internados (menos 24 nas últimas 24 horas), dos quais 153 em unidades de cuidados intensivos (menos oito). A maioria dos infetados continua a recuperar em casa.

O boletim desta terça-feira revela ainda mais 43.513 recuperados, superando os casos confirmados. Desde o início da pandemia, já recuperaram da Covid-19 1.404.786 pessoas. Há, neste momento, 269.451 casos ativos em Portugal, menos 10.201 face ao balanço anterior.

Há ainda 224.730 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, menos 3.243 em relação a segunda-feira.

Boletim epidemiológico de 11 de janeiro de 2022:

A maioria dos 33.340 novos casos das últimas 24 horas concentrou-se no Norte e em Lisboa e Vale do Tejo (LVT), que confirmaram, respetivamente, 13.253 e 12.390 novas infeções. A zona Centro confirmou mais 3.907 casos, enquanto o Alentejo somou 725 infeções e o Algarve outras 686. O arquipélago dos Açores contabilizou 243 novos casos, e na Madeira foram identificados mais 2.136 casos.

Do total de 28 mortes, dez registaram-se na zona Norte e nove em LVT. No Algarve, morreram mais quatro pessoas infetadas com Covid-19 e no Centro outras três. O Alentejo e o arquipélago da Madeira somaram, cada um, mais uma morte.

(Notícia atualizada às 15h15)

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CEO do Novobanco em causa? Idoneidade é avaliada com base em “factos objetivos”, diz Banco de Portugal

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2022

Supervisor diz que a reavaliação da idoneidade dos banqueiros é feita a "cada momento" e assenta em "factos objetivos. Foi assim que respondeu à polémica em torno do CEO do Novobanco, António Ramalho.

O Banco de Portugal considera que a reavaliação da adequação dos banqueiros é feita em “cada momento” atendendo a “factos objetivos”, quando questionado sobre a idoneidade do presidente executivo do Novobanco, António Ramalho.

Segundo o Banco de Portugal, sendo o Novobanco uma instituição significativa é o Banco Central Europeu (BCE) o “responsável, designadamente, pela abertura e decisão de eventuais processos de reavaliação de idoneidade”.

Contudo, acrescenta que, quando necessário, “toma a iniciativa de partilhar com o BCE toda a informação relevante sobre instituições significativas logo que a mesma chegue ao seu conhecimento e articula com o BCE de modo a permitir uma decisão ponderada sobre eventuais diligências a adotar”.

O regulador e supervisor bancário diz que a adequação dos membros dos órgãos sociais dos bancos é avaliada em conformidade com as regras do Regime Geral das Instituições de Crédito, as orientações da Autoridade Bancária Europeia e as regras do BCE, atendendo para isso aos “factos que cheguem, em cada momento, ao conhecimento das autoridades de supervisão”.

“Esta avaliação de adequação é feita em estrito cumprimento de critérios legais definidos para aferição dos requisitos de idoneidade, experiência, independência, disponibilidade e adequação coletiva do órgão, assentando exclusivamente na apreciação de factos objetivos“, afirma o Banco de Portugal.

Diz ainda o Banco de Portugal que também cada banco “está obrigado a reavaliar a adequação das pessoas designadas para os órgãos de administração e fiscalização sempre que, ao longo do respetivo mandato, ocorrerem circunstâncias supervenientes que possam determinar o não preenchimento dos requisitos exigidos”.

Na resposta à Lusa, enviada na segunda-feira à tarde, em nenhum momento o Banco de Portugal se refere especificamente ao caso do Novobanco.

A Lusa questionou o Banco de Portugal sobre a idoneidade do presidente executivo do Novo Banco, após conversas telefónicas de António Ramalho com o ex-administrador do Novo Banco Vítor Fernandes, divulgadas na imprensa, em que António Ramalho disse estar a agendar uma reunião com o então presidente do Benfica para o “preparar” para a Comissão de Inquérito.

Luís Filipe Vieira tem elevadas dívidas ao Novobanco e vários créditos foram reestruturados e vendidos em condições que, na comissão parlamentar de inquérito, levantaram dúvidas aos deputados.

Segundo o inspetor tributário Paulo Silva, no processo da operação Cartão Vermelho citado pela revista Sábado, esses encontros preparativos “vêm ainda mais evidenciar a preocupação, de parte a parte, que o devedor e o credor têm com a Comissão Parlamentar, em tentativas de concentração de posições entre pessoas que […] tiveram intervenções que indiciam lesivas monetariamente para o Novo Banco que, em face do mecanismo de capital contingente, foram transferidas para o Fundo de Resolução”.

Segundo o despacho de indiciação da operação Cartão vermelho, diz a Sábado, há dois ex-diretores do Novo Banco referidos, Álvaro Neves (suspeito de “relacionamento privilegiado” com os empresários referidos no processo) e Pedro Pereira (referido em escutas como contacto de um consultor de uma entidade ligada à compra de créditos do Novo Banco a Luís Filipe Vieira). O Novo Banco disse à Sábado que Álvaro Neves foi despedido e Pedro Pereira está suspenso de funções com processo disciplinar em curso.

Na sexta-feira, em entrevista à CNN, António Ramalho disse que a sua idoneidade é “revista permanentemente”, que “não houve da parte do Novobanco nenhuma concertação ou preparação do senhor Luís Filipe Vieira para efeitos da comissão de inquérito” e que sempre defendeu “os interesses do banco e da comissão de inquérito”.

“Pensar que um banco era capaz de manipular uma comissão de inquérito, que era capaz de manipular pessoas que respondiam perante uma comissão de inquérito, parece-me de uma mundo totalmente virtual”, disse Ramalho na entrevista televisiva.

António Ramalho admitiu que se reuniu com Luís Filipe Vieira em 03 de maio de 2021, sete dias antes da ida do presidente da Promovalor ao parlamento, e “depois de se ter assistido, na comissão de inquérito, a um momento particularmente triste, que foi a intervenção de Bernardo Moniz da Maia”.

O presidente do Novobanco caracterizou o encontro com Vieira como sendo “uma reunião particularmente rápida” em que não estava sozinho, mas sim acompanhado por Castro Simões, “diretor [do banco] que é responsável pela gestão da Promovalor”.

António Ramalho garantiu que na “conversa rápida apenas se falou de duas coisas”: a disponibilidade do banco para “dar toda a informação que fosse necessária” para responder aos deputados “e simultaneamente para fazer uma sugestão”, a de não fazer perante os deputados “as cenas de não saber, não conhecer e de não perceber o que é que se passa”.

António Ramalho lembrou ainda que Luís Filipe Vieira “é um devedor do banco” e que ele próprio é “responsável” do mesmo.

Questionado sobre se se considera idóneo para continuar à frente do Novo Banco, António Ramalho disse que a idoneidade “é revista permanentemente”.

“Eu espero que a minha também seja revista em permanência. Ainda agora, recentemente, foi-me revista”, acrescentou.

António Ramalho disse ainda que na sexta-feira, antes de falar à CNN, deu nota ao Banco de Portugal da entrevista e escreveu uma carta com a sua versão dos factos ao departamento de conformidade (compliance) do Novobanco.

A coordenadora do BE, Catarina Martins, questionou na sexta-feira a idoneidade do presidente do Novo Banco. O deputado do PS João Paulo Correia disse à CNN Portugal que o Banco de Portugal “deve analisar se António Ramalho e a restante administração continuam a reunir as condições de idoneidade para continuarem a dirigir o Novobanco”, caso se confirme o veiculado na imprensa.

Já o presidente da comissão parlamentar de inquérito ao Novobanco, Fernando Negrão (PSD), defendeu que, se existirem indícios, haja uma investigação do Ministério Público ao sucedido.

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Romenos compram startup portuguesa de criptomoedas Utrust

  • Joana Abrantes Gomes
  • 11 Janeiro 2022

A Elrond Network adquiriu a startup portuguesa Utrust, de pagamento em criptomoedas, com o objetivo de transformar os serviços de processamento de pagamentos em fontes de rendimento para comerciantes.

A Elrond Network, uma blockchain de pagamentos, adquiriu a startup portuguesa Utrust, conhecida pelo seu sistema de pagamentos em criptomoedas, anunciou esta terça-feira a empresa romena. O montante da operação não foi revelado.

Com esta aquisição, a Elrond visa, por um lado, “tornar os pagamentos mais rápidos, mais baratos e mais seguros com recurso à tecnologia blockchain“, e, por outro, “transformar os serviços de processamento de pagamentos em fontes de rendimento para os comerciantes“, lê-se no comunicado.

Para transformar os serviços de processamento de pagamentos em fontes de rendimento, serão aplicadas mecânicas de DeFi (finanças descentralizadas) com vista a mudar o paradigma de pagamento através de produtos Merchant Yield. Estes serão desenvolvidos com a Utrust, parceira de marcas como o SL Benfica.

“As implicações são enormes e as vantagens claras”, garante o CEO da Elrond Network, Beniamin Mincu, citado no comunicado, explicando ainda que esta solução “irá fornecer rendimentos aos comerciantes em vez de lhes exigir o pagamento de uma percentagem por cada valor transacionado”.

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José Lobo Moutinho é o novo diretor da Faculdade de Direito da UCP

José Lobo Moutinho, sócio principal da Sérvulo & Associados, é o novo diretor nacional da Faculdade. A Direção da Católica Global School of Law fica a cargo de Miguel Poiares Maduro.

No passado dia 10 de janeiro tomou posse a nova direção da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa. José Lobo Moutinho, professor associado da Faculdade de Direito, é o novo diretor nacional da Faculdade.

O professor é co-coordenador do Mestrado em Direito e Gestão da Escola de Lisboa da Faculdade de Direito e sócio principal da Sérvulo & Associados. É também presidente da Direção da Associação dos Juristas Católicos.

Da nova direção faz também parte Ana Taveira da Fonseca, professora auxiliar da Faculdade de Direito, que tomou posse como Diretora da Escola de Lisboa. Ana Taveira da Fonseca foi vice-diretora da Escola de Lisboa da Faculdade entre 2018 e 2021, sendo também coordenadora dos seus programas de mestrado desde 2015.

Reconduzido no cargo, que exerce desde 2013, Manuel Fontaine Campos, professor associado da Faculdade de Direito, assume a direção da Escola do Porto. Manuel Fontaine Campos foi vice-presidente do Centro Regional do Porto da Universidade Católica.

A Direção da Católica Global School of Law fica a cargo de Miguel Poiares Maduro, professor catedrático da Faculdade de Direito e titular da Cátedra VdA em Digital Governance. Miguel Poiares Maduro foi professor e também Diretor da School of Transnational Governance do Instituto Universitário Europeu, em Florença e é Co-coordenador do LL.M. Law in a European and Global Context da Católica Global School of Law.

A Direção da Faculdade de Direito é nomeada pelo magno chanceler, Cardeal-Patriarca de Lisboa D. Manuel Clemente, sendo dada a posse pela Reitora da Universidade, Isabel Capeloa Gil.

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Inflação na OCDE acelera para 5,8% em novembro, máximo desde maio de 1996

  • Lusa
  • 11 Janeiro 2022

A inflação na OCDE acelerou para 5,8%, o valor mais alto dos últimos 26 anos, graças aos aumentos de 27,7% da energia entre novembro de 2020 e seu homólogo de 2021, também um máximo histórico.

A inflação homóloga no conjunto da OCDE acelerou em novembro passado, e novamente por causa da energia, para 5,8%, mais seis décimas do que em outubro e o nível mais alto desde maio de 1996, foi anunciado esta terça-feira.

Os preços da energia nos países desenvolvidos aumentaram 27,7% entre novembro de 2020 e o mesmo mês em 2021, mais três pontos do que em outubro e o nível mais alto desde junho de 1980, anunciou esta terça-feira a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) num comunicado.

Também contribuíram para a aceleração da inflação em novembro os alimentos, que aumentaram 4,9% num ano, mais oito décimas de ponto percentual do que em outubro, refere a OCDE, avisando que “deve ter-se em conta que um ano antes os preços dos alimentos tinham caído 0,3% ao longo de doze meses”.

A inflação acelerou em todos os principais países membros, com a exceção do Canadá, onde se manteve estável em 4,7%.

Os Estados Unidos (6,8%, contra 6,2% em outubro), Espanha (5,5%), México (7,4%) e Turquia (21,3%), o mais alto de todos, destacaram-se pelas taxas particularmente elevadas.

Em contraste, a França conseguiu manter a inflação contida em 2,8% e o Japão em 0,6%.

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Diogo Antunes assume liderança do centro de desenvolvimento da Mollie em Lisboa

O profissional vai ajudar a crescer uma equipa de engenharia diversa e inclusiva de 100 pessoas nos próximos dois anos.

Diogo Antunes, gestor sénior de engenharia da Mollie.

O português Diogo Antunes, gestor sénior de engenharia, assume a liderança do centro de desenvolvimento de Lisboa do unicórnio holandês. O profissional, na Mollie desde 2020, vai ajudar a crescer uma equipa de engenharia diversa e inclusiva de 100 pessoas nos próximos dois anos.

“Estou entusiasmado por liderar uma equipa cheia de vontade de crescer e de contribuir para que nos tornemos no fornecedor de serviços de pagamento mais desejado do mundo. Estamos à procura de engenheiros e gestores de produto que procurem um desafio na área da inovação e que queiram trabalhar numa empresa internacional que valoriza as pessoas”, afirma Diogo Antunes, citado em comunicado.

Com 19 anos de experiência na área tecnológica, a carreira do gestor sénior de engenharia da Mollie começou com uma posição de programador em PHP, seguido de consultor e, posteriormente, programador em javascript em empresas portuguesas como a PrimeIt, o Sapo e a Portugal Telecom.

Agora, um dos maiores desafios que enfrenta será trazer para o escritório da Mollie em Lisboa a certificação de “Great Place to Work”, obtida na sede em Amesterdão. Cinco meses depois de anunciar a abertura do novo centro de desenvolvimento, a equipa já conta com 13 pessoas de oito nacionalidades que estão prontos para arrancar em janeiro de 2022. Muitos destes já pertenciam à equipa da fintech e escolheram a capital portuguesa como a sua nova casa.

A nível global, a tecnológica é composta por uma equipa internacional de 700 profissionais, tem a sua sede em Amesterdão e escritórios em outras sete cidades da Europa.

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