Advogados que comentem processos judiciais serão punidos

Comunicado assinado pelo presidente do Conselho Regional de Lisboa e de Deontologia da Ordem dos Advogados relembra que falar sobre casos concretos dá direito a processo disciplinar

A Ordem dos Advogados (OA) relembra aos advogados que falar sobre processos mediáticos pode resultar em processos disciplinares. O comunicado – assinado conjuntamente líder do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados António Jaime Martins e pelo representante do Conselho de Deontologia Paulo Graça – foi esta segunda-feira enviado aos advogados.

Os líderes da OA admitem que se têm “vulgarizado as intervenções televisivas protagonizadas por advogados sem o necessário enquadramento estatutário, designadamente a propósito de processos mediáticos”. E sem a autorização prévia que o Estatuto da OA obriga do respetivo líder da distrital.

Pese embora o Estatuto da Ordem dos Advogados contenha regras precisas que disciplinam as intervenções públicas dos advogados sobre processos pendentes, “impondo que as mesmas sejam precedidas de autorização do Presidente do Conselho Regional ou, em caso de manifesta urgência, objeto de comunicação posterior, nos últimos tempos e, designadamente, a propósito de processos mediáticos, têm-se vulgarizado essas intervenções”, pode ler-se no comunicado.

“Tal situação é agravada quando nesses comentários se avança em considerações sobre processos nos quais não se está mandatado e, mesmo, sobre o desempenho profissional de colegas mandatados nesses processos, tecendo-se criticas desprimorosas à atuação dos mesmos, seja quando tal intervenção se faz no exercício do mandato judicial ou no âmbito do Sistema de Acesso ao Direito e aos Tribunais”, diz o mesmo comunicado.

Perante este contexto, o Conselho Regional de Lisboa e o Conselho de Deontologia de Lisboa da Ordem dos Advogados, vêm recordar aos advogados que “observem escrupulosamente o regime de autorização estatutariamente previsto para intervenções públicas”, que evitem comentar “casos que estejam confiados a outros advogados” e proibir que “quaisquer alusões desprimorosas ao trabalho desenvolvido por outros colegas”. Caso contrário: “as situações em que se indicie a violação das regras deontológicas em causa, serão remetidas ao Conselho de Deontologia para instauração dos procedimentos de natureza disciplinar que ao caso caibam“, concluiu o comunicado.

 

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T-Roc acelera produção automóvel em outubro

Nos últimos dez meses, Portugal fabricou mais de 130 mil automóveis, um aumento de 13,5% face ao ano anterior. 94,3% dos automóveis são exportados para a Europa.

Portugal continua a dar cartas nas mais diversas indústrias, desta vez é no setor automóvel que se destaca. A produção automóvel registou em outubro um crescimento de mais de 70% face ao mesmo mês do ano anterior, evolução para a qual contribuiu o T-Roc da Volkswagen.

Em outubro deste ano foram produzidos 19.940 automóveis em Portugal, o que correspondeu a um aumento de 74,7% face ao período homólogo de 2016. Os automóveis ligeiros de passageiros foram a categoria que registou um maior crescimento, fixando-se nos 85,4%.

A Autoeuropa começou a produzir o novo modelo da Volkswagen, o T-Roc, em outubro. Recorde-se que, em agosto deste ano, a comissão da fábrica de automóveis tinha apresentado a sua demissão, depois da maioria dos funcionários ter rejeitado o pré-acordo para aumentar horários e turnos justificado pelo aumento da produção na fábrica em 2017 e 2018. Ainda assim, a produção do T-Roc avançou, mesmo com um desacordo entre a entidade e os trabalhadores.

Relativamente aos últimos dez meses de 2017, produziram-se 137.269 automóveis, o equivalente a um aumento de 13,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados relativos a este período dão conta do papel fundamental que as exportações automóveis têm para o setor em causa, uma vez que 94,3% dos automóveis produzidos em território nacional são exportados.

A liderar as exportações dos veículos fabricados em Portugal continua a ser a Europa, recebendo 85,2% do total de automóveis exportados. Segue-se a Alemanha (21,2%), Espanha (13,6%), Reino Unido (11,4%) e França (10,8%). No que toca a grandes regiões do globo, a Ásia (liderada pela China com 10%) representa o segundo mercado para onde são exportados os veículos “portugueses”.

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Ministro do Trabalho responde ao robô Sophia

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 13 Novembro 2017

Sophia disse que o robôs vão tirar empregos aos humanos. Vieira da Silva defende que esta visão não é adequada.

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social respondeu a esta segunda-feira ao robô Sophia. Vieira da Silva não vê como “adequada” a visão de que os robôs vêm roubar empregos e nota que o desenvolvimento tecnológico criou mais empregos do que os que destruiu.

Falando na conferência da Ordem dos Economistas, subordinada ao Orçamento do Estado para 2018, o ministro começou por lembrar as palavras do robô que recentemente afirmou que estava cá para roubar empregos. Vieira da Silva referia-se ao robô Sophia que marcou presença no Web Summit. Mas o ministro não vê como “adequada” esta visão do impacto da inteligência artificial na criação de emprego.

A discussão é antiga, recorda. Mas este receio tem convivido paralelamente com outra realidade: a de que o desenvolvimento tecnológico tem criado mais empregos do que aqueles que destruiu. Não sabemos se “será sempre assim”, frisou o ministro, adiantando ainda que há outra tendência que parece certa: a mudança da geografia da criação e destruição do emprego.

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Governo espera próximo dado da inflação para aumentar pensões. Subida pode superar 1,7%?

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 13 Novembro 2017

Governo confirma que vai atualizar as pensões tendo por base o dado da inflação a divulgar em dezembro. Pode a maioria das pensões subir acima de 1,7%? Vieira da Silva não quer antecipar dados.

O Governo deverá esperar pelos próximos dados da inflação, a publicar em dezembro pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), para calcular a atualização das pensões em janeiro em 2018. O valor mais recente, divulgado esta segunda-feira, já atira a maior parte das pensões para um aumento de 1,7%, tal como projetava o Executivo. Poderá o próximo dado empurrar as pensões para aumentos mais significativos, tendo em conta o movimento registado desde o início do ano? O ministro do Trabalho recusa-se a antecipar dados.

“Aquilo que faremos, provavelmente — é o que é mais correto — é seguir a mesma lógica que foi seguida o ano passado, para não introduzir fatores artificiais de fixação do valor”, afirmou esta segunda-feira o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social à margem da conferência organizada pela Ordem dos Economistas sobre o Orçamento do Estado para 2018.

Este ano, tal como no anterior, a atualização das pensões teve por base o valor disponível em dezembro — referente a novembro — da variação média dos últimos 12 meses do Índice de Preços no Consumidor (IPC), sem habitação. Esta possibilidade passou a constar da lei em 2016, já que até aí era usado o valor disponível a 30 de novembro (referente a outubro). Estas duas datas são agora admitidas na legislação.

Aquilo que faremos, provavelmente – é o que é mais correto – é a seguir a mesma lógica que foi seguida o ano passado, para não introduzir fatores artificiais de fixação do valor.

Vieira da Silva

Ministro do Trabalho

Para calcular o aumento a que os pensionistas terão direito já em janeiro, o Governo deverá então esperar pelo próximo destaque do INE relativo à inflação, “a não ser que por alguma razão extraordinária isso não seja possível” e é por isso que lei “está feita como está”, explicou Vieira da Silva.

De acordo com o governante, aquilo que garante que a decisão “é neutra” é “ela ser feita no mesmo horizonte temporal do ano anterior porque isso é que permite a comparabilidade da evolução dos preços”.

De acordo com o dado hoje revelado pelo INE, a variação média dos últimos 12 meses do IPC, sem habitação, atingiu 1,24% em outubro. Tendo em conta que o Governo já revelou que a economia terá avançado o suficiente para garantir um aumento mais expressivo das pensões — já que este aumento depende também do PIB — é possível antecipar que a maioria das reformas vá crescer no valor da inflação relevante acrescida de 0,5 pontos percentuais (o mesmo aumento previsto para o Indexante dos Apoios Sociais – IAS). O dado publicado hoje já atira para um aumento de 1,7% as pensões até cerca de 857 euros (dois IAS atualizados a 1,7%). Ainda de acordo com as projeções do Executivo, pensões mais elevadas, até cerca de 2.570 euros, aumentam 1,2% e, acima deste valor, até 5.142 euros, crescem 0,95% (inflação menos 0,25 pontos percentuais).

O dado da inflação que conta para aumentar as pensões tem vindo a ser cada vez mais expressivo desde o início do ano. Voltará a avançar na próxima publicação, fazendo com que a subida da generalidade das pensões seja de, pelo menos, 1,8%? Vieira da Silva não quis responder. “Não faço antecipações sobre a inflação”, disse, acrescentando: “Vamos esperar”.

“A inflação tem tido comportamentos um pouco irregulares, tem sido muito difícil de prever, estamos a falar de uma inflação média anual”, adiantou ainda o ministro. “Já houve momentos em que a expectativa sobre a inflação média anual variou”, notou. Foi o que aconteceu com os aumentos mais recentes: o Governo estimava que a maioria das pensões fosse atualizada em 0,7% em 2017, mas acabou por crescer 0,5%. As restantes ficaram congeladas.

Depois desta atualização, está prometida uma subida em agosto, mas apenas na medida do necessário para garantir que, contando com o aumento de janeiro, os pensionistas contam com um aumento até 6 ou 10 euros (consoante as suas pensões tenham sido, ou não, atualizadas entre 2011 e 2015). Quanto maior for o aumento em janeiro, menor será, portanto, em agosto. Neste caso, o aumento é feito por pensionista e não por pensão.

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BCP aumenta lucros para 133,3 milhões de euros

O banco liderado por Nuno Amado tinha registado prejuízos de 251,1 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano passado. Agora reforçou os lucros que tinha registado no primeiro semestre.

O Banco Comercial Português (BCP) aumentou os lucros. Alcançou um resultado líquido de 133,3 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, uma evolução positiva face ao apurado na primeira metade de 2017. No mesmo período do ano passado, o banco liderado por Nuno Amado tinha tido prejuízos.

O banco apresentou um “resultado líquido de 133,3 milhões de euros, beneficiando da expansão contínua do resultado core“, refere a instituição no comunicado enviado à CMVM. Nos primeiros seis meses, o banco tinha lucrado 89,9 milhões de euros. Este valor compara também com os prejuízos de 251,1 milhões de euros registados nos primeiros nove meses de 2016.

De acordo com a apresentação feita pelo banco, o resultado core “cifrou-se em 823,2 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2017, comparando com 665,8 milhões no mesmo período de 2016”. Para esta evolução contribuiu o aumento da margem financeira que foi “impulsionada pela continuação da redução do custo dos depósitos e pelo reembolso dos CoCos”. As comissões cresceram 2,8%.

Exposição ao malparado a encolher

No mesmo período do ano passado, o banco foi fortemente penalizado pelas provisões associadas ao malparado. Este ano, o banco liderado por Nuno Amado está a reduzir de forma expressiva a exposição a estes créditos. Na apresentação dos resultados, Nuno Amado destaca a redução aos NPE [exposição ao malparado], que caiu em 1,4 mil milhões de euros, “já abaixo do objetivo de 7,5 mil milhões anunciado para o final de 2017”.

Nuno Amado afirma que a atividade de crédito regista um desempenho “muito favorável”, tanto nos particulares, como nas empresas. E nota que “há um conjunto de setores que até agora não podíamos conceder novos créditos. Mas, a partir do ano que vem, não teremos essas restrições”.

Rácios melhoram

Perante estes resultados, os rácios de capital estão a melhorar. O CET1 ficou nos 13,2% (phased-in) e 11,7% (fully implemented) em setembro de 2017, subindo tanto face ao período homólogo como ao primeiro semestre.

“Há uma evolução do rácio de capital fully implemented face aos 9,5% de setembro de 2016, que decorre do aumento de capital, líquido do reembolso dos CoCos (impacto líquido de +2,3pp); do registo dos resultados dos últimos 4 trimestres (+1,2pp); e parcialmente compensados por maiores deduções de perdas esperadas e associadas a ativos por impostos diferidos (-1,3pp)”.

O banco salienta ainda que a evolução do rácio de capital fully implemented face a 11,3% em 30 de junho reflete os resultados do trimestre (impacto de +0,1pp); a evolução favorável das reservas de justo valor (+0,2pp, refletindo, em larga medida, a redução das yields da carteira de dívida pública portuguesa).

(Notícia atualizada às 17h18 com mais informação)

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Transformação Digital 5.0

  • ECO + PT EMPRESAS
  • 13 Novembro 2017

A avalanche de inovação tem vindo a alterar os paradigmas de negócio que imperavam. A explosão do Big Data, o cloud computing e as tecnologias mobile, modificaram ritmos de trabalho das empresas.

A Transformação Digital (ou DX, sigla em inglês) continua a ser o buzz concept do momento, impactando a alocação de investimento de empresas e Estados às áreas das tecnologias de informação, de forma transversal tanto geográfica como sectorialmente.

A avalanche de inovação a que temos vindo a assistir alterou os paradigmas de negócio que, até agora, imperavam. A explosão do Big Data, o cloud computing, as tecnologias mobile, entre outros, modificaram processos e ritmos de trabalho.

Neste novo mundo, o sucesso empresarial mede-se pela capacidade de as organizações se adaptarem e reverem, internamente, processos de investigação, análise e tomada de decisão. Estes devem ser pautados por um equilíbrio em que negócio e digital serão, cada vez mais, conceitos sinónimos.

Segundo o estudo da consultora IDC FutureScape: Worldwide Digital Transformation 2018 Predictions, apresentado no início deste mês, os investimentos diretos em transformação digital vão alcançar o limiar dos 6,3 triliões de USD no triénio de 2018–2020.

Segundo a IDC, cerca de 59% das empresas a nível global ainda estão no que se designa de “impasse digital” e continuam à procura de saídas para o labirinto da transformação digital que conduz à efetiva maturidade digital.

Outra das principais conclusões apresentadas revela que, não obstante o reforço significativo de investimento nesta área por parte das empresas, há um fosso preocupante entre os líderes e os “retardatários”, com potenciais consequências para as empresas que não conseguirem fazer a transição para um modelo nativo digital.

Previsões IDC para a transformação digital nos próximos 2 anos:

  • Até 2019 o crescimento do investimento face a 2017 seja de 42% (o investimento total será de: 1,7 US$ triliões)
  • No final de 2018 pelo menos 40% das organizações terão um departamento de liderança digital responsável pela definição e implementação de uma estratégia de digitalização.
  • Em 2019 os assistentes pessoais digitais e os bots terão influência direta em 10% do total de vendas e promoverão um crescimento sustentado no seio das organizações que tenham os tenham adotado de forma profícua

Qual o plano de ação, neste contexto de profundo impacto digital? Manter o foco, definir áreas de atuação prioritárias na orgânica da empresa, identificar novos métodos de trabalho e parceiros especializados nesta era digital.

Durante o Web Summit, foi lançado pela Altice o Cloud Office 5.0, uma solução que pretende ser o ponto de partida para a transformação digital. Esta solução é destinada a startups e PME e permite potenciar a eficiência de todas as empresas que hoje estão em pleno processo de transformação digital. O Cloud Office 5.0 da PT empresas assume-se como uma solução para empresas que permite de forma simples e económica criar um posto de trabalho preparado para os desafios da economia digital. Esta oferta é constituída por cinco componentes: produtividade, colaboração, suporte técnico, segurança e equipamentos.

“A transformação digital das empresas é inevitável no seu processo de crescimento e competitividade. Transforma o modo como as empresas se relacionam com os seus clientes e fazem negócios, e transforma os comportamentos por parte dos colaboradores devido às novas tendências tecnológicas como a virtualização, mobilidade e BYOD”, explica a empresa em comunicado.

As empresas procuram encontrar formas de responder à atual dinâmica do mercado, substituindo os padrões tradicionais de desenvolvimento dos seus modelos de negócio por modelos ‘startup like’.

Altice

Daí à prática, a ideia da Altice é contrariar a adoção lenta “devido aos custos com a transformação digital, à ausência de estratégia e ferramentas adequadas e/ou à complexidade na transição”. Para isso, o novo produto simplifica todo o processo, numa lógica ‘startup like’ com base nos seguintes pontos principais.

Para saber mais, consulte estas informações.

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PSI-20 toca mínimos de dois meses. REN cai com aumento de capital

O PSI-20 encerrou a sessão a desvalorizar, um cenário semelhante ao registado nas restantes praças europeias. Quase todas as cotadas caíram num dia em que a REN esteve no centro das atenções.

Depois de um arranque de sessão positivo, a bolsa nacional fechou a primeira sessão da semana em queda. Nem o BCP nem a Galp Energia — as únicas cotadas a valorizar — foram suficientes para manter a praça lisboeta no verde. Novabase e Pharol registam as maiores quedas, num dia em que o destaque foi para a REN.

O principal índice de referência nacional, PSI-20, terminou o dia em queda, recuando 0,72% para os 5.263,40 pontos, acompanhando a tendência negativa das restantes praças europeias — o Stoxx 600 caiu 0,65% e o Ibex-35 recuou 0,29%. Já é a quarta sessão de quedas consecutivas para a bolsa de Lisboa que atingiu, assim, o nível mais baixo dos últimos dois meses.

EDP e Jerónimo Martins foram as cotadas que mais pesaram no comportamento do índice num dia em que apenas duas empresas conseguiram valorizar. A EDP fechou a cair 1,00%, assim como a EDP Renováveis que desvalorizou 0,60%. A Jerónimo Martins também pressionou o PSI-20, caindo 1,87% para 15,50 euros.

Seguindo a tendência recente, os CTT continuam em queda, depois de serem obrigados a reduzir os preços dos seus serviços por não cumprirem com os padrões de qualidade. A empresa de correios terminou a desvalorizar 0,80%, perdendo já metade do seu valor desde o início do ano.

O destaque do dia foi, contudo, a REN. A gestora das redes energéticas perdeu 3,01% para 2,58 euros, depois de ter anunciado esta segunda-feira que vai aumentar o capital em 250 milhões de euros, fixando cada nova ação ao preço de subscrição de 1,877 euros.

A maior queda do dia coube à Novabase que fechou a desvalorizar 10,50% para os 3,22 euros. Uma consequência do destaque do dividendo extraordinário de 50 cêntimos por ação. Esta remuneração apresenta uma rendibilidade de 15,6%.

A Pharol foi pelo mesmo caminho e desceu 6,87%, depois de já ter perdido mais de 5% numa reação ao novo adiamento da assembleia geral de credores da Oi, que estava marcada para 7 de dezembro.

O BCP e a Galp travaram algumas quedas, no entanto, não foram capazes de manter o índice nacional a verde. O banco liderado por Nuno Amado fechou a valorizar 1,12% antes de revelar os resultados referentes aos primeiro nove meses e a Galp cresceu 0,37%, com o barril de petróleo a subir.

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Nuno Amado: “Estamos a trabalhar para ser o maior banco privado com base em Portugal”

O presidente do BCP vai apresentar os resultados do banco relativos aos primeiros nove meses do ano. Pode acompanhar em direto e em live streaming aqui no ECO.

O presidente do BCP, Nuno Amado, vai esta segunda-feira explicar os resultados do banco nos primeiros nove meses do ano. Isto depois de a instituição financeira ter apresentado um prejuízo de 251,1 milhões de euros no mesmo período do ano passado. Pode acompanhar em direto, aqui no ECO.

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Glartek: os portugueses que foram mais longe no pitch do Web Summit

A Glartek foi a única startup portuguesa que conseguiu chegar às semi-finais do concurso de Pitch, que elege a melhor startup do Web Summit.

O Web Summit trouxe a Lisboa mais de duas mil startups. Dentro do recinto, a Glartek foi a portuguesa a ir mais longe. A única representante nacional a chegar às semifinais contou ao ECO como viveu os três dias do evento e o “trabalho de casa” que foi necessário. Para o ano há mais, e o objetivo é pisar o palco principal como finalistas. Por agora, já trabalham com grandes empresas e estão a contratar.

Foram 2.100 startups de 96 diferentes nacionalidades a juntarem-se no Parque das Nações para o Web Summit. Portugal teve a maior representação: 285 negócios empreendedores. Mas só 14 startups portuguesas foram selecionadas para o concurso de melhor startup e, entre elas, só uma levou Portugal às semifinais do Pitch: a Glartek.

A Glartek ficou, nesta fase, no grupo daquela que viria a ser a grande vencedora da competição, a Lifeina. A eliminação não foi sinónima de desmotivação. “Para o ano queremos voltar e queremos chegar aos finalistas e pisar o grande palco! Até para o ano Altice Arena!“, diz Luís Murcho, o fundador e CEO.

O produto da Glartek, assim como foi apresentado no Web Summit

A Glartek tem pouco mais de um ano e uma equipa de seis pessoas que, no próximo mês de janeiro, vai acolher dois novos elementos. Um nono, para a posição de backend developer, ainda não está escolhido. São os criadores de uma aplicação que vem facilitar a manutenção industrial. Como? Além de auxiliar no diagnóstico de problemas com tecnologia de realidade aumentada, diminui a burocracia que tantas vezes atrasa a produção. Mais eficiência também significa menos custos. Estes foram alguns dos argumentos que ajudaram a convencer o júri.

No ringue

Os jurados foram enfrentados pelo próprio Luís Murcho, o CEO, que fez todos os pitch. O nervosismo também esteve lá sempre, “mas quem anda nesta vida, acaba por se habituar”, conta Luís. “E existe sempre aquele prazer em demonstrar ao mundo a nosso produto e a nossa visão”, sublinha.

"[Entre as startups, principalmente portuguesas] apoiamo-nos muito uns aos outros.”

Luís Murcho

CEO da Glartek

O ambiente competitivo não foi uma dificuldade. Neste aspeto, realça o apoio que sentiu entre os participantes portugueses. “Existe sempre muito apoio por parte de outras startups, principalmente da comunidade Portuguesa. Apoiamo-nos muito uns aos outros”. O maior problema é mesmo o cansaço que se vai acumulando durante os três dias, garante.

Antes do combate

A Glartek não foi para o ringue desprevenida — quis levar as melhores luvas. “Já tínhamos definido alguns contactos cruciais para fazer durante o evento e estratégias para ganhar alguma visibilidade para outros”, revela Luís Murcho. Os alvos eram não só clientes e investidores, mas também parceiros.

O “trabalho de casa” incluiu um estudo das empresas que iam estar presentes e com quem queriam falar, um levantamento dos eventos em que valia a pena aparecer, agendar reuniões e marketing que foi desde flyers às redes sociais. Só assim se consegue estar pronto para “aproveitar o máximo possível quando chega o momento“, defende o CEO.

Aqui consegue-se sim, o primeiro contacto com os investidores, que tem que ser trabalhado daqui para a frente.

Luís Murcho

CEO da Glartek

Mas aproveitar o máximo possível não é equivalente a conseguir grandes investimentos. Da perspetiva de Luís, isto “é muito improvável ou muitas vezes uma ilusão que muita gente leva para o evento”. “Aqui consegue-se sim, o primeiro contacto com os investidores, que tem que ser trabalhado daqui para a frente”, esclarece.

3, 2, 1… Não, não existe K.O.

Apesar de não ter chegado ao palco principal, a Glartek conseguiu a atenção dos presentes em vários momentos — atenção essa que se traduziu na afluência ao stand. Para Luís, o concurso “é sempre uma excelente oportunidade para nos dar a conhecer durante o evento”. Depois do pitch, “muita gente nos veio dar os parabéns e procurar mais informação sobre a Glartek”, conta.

O movimento acrescido ajudou aos resultados. Luís diz que superaram as expectativas que tinham quando entraram nos pavilhões da FIL. “Conseguimos falar com a grande maioria dos contactos e fizemos outros que não estávamos à espera”, relata. No evento, espoletaram o interesse de “grandes players internacionais” de mercados que vão da produção alimentar, retalho e energia ao setor automóvel. Estes podem agora juntar-se à Jerónimo Martins e EDP na lista das grandes empresas interessadas no produto da Glartek. Estas últimas estão, de momento, a colaborar em projetos-piloto com a startup.

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Prova dos 9: Portugal vai crescer menos do que a União Europeia em 2018 e 2019 como diz Marques Mendes?

Marques Mendes deixou um alerta este domingo: a economia portuguesa não vai convergir com a União Europeia nos próximos dois anos, segundo as projeções de Bruxelas. O ECO foi fazer a Prova dos 9.

“Há algum exagero em ‘endeusar’ o ministro das Finanças”. A frase é de Luís Marques Mendes e tem como premissa a ideia de que Portugal não vai convergir com a União Europeia nos próximos dois anos. A afirmação do comentador tem como base as projeções da Comissão Europeia para o PIB dos 28 Estados-membros. O ECO fez a Prova dos 9.

No seu comentário de domingo na SIC, Marques Mendes assinalou que, por exemplo, a taxa de desemprego chegar aos 7,9% “não é uma questão de somenos”. Contudo, alertou para “uma questão que passou relativamente despercebida”: depois de um 2017 a crescer acima da UE, o crescimento económico de Portugal vai desacelerar, levando o PIB a crescer menos do que a média dos Estados-membros.

O comentador pediu ainda “cautela” a quem diz que está tudo “fantástico” no país. Além disso, Marques Mendes criticou a oposição por não falar do assunto, atacando o “silêncio” dos candidatos à liderança do PSD, Rui Rio e Pedro Santana Lopes.

A afirmação

“Dos 28 Estados-membros da União Europeia, há 23 que crescem mais do que Portugal. Só cinco é que crescem menos em 2018. Assim não estamos a convergir com a Europa. Em 2019, há 24 Estados-membros a crescer mais do que nós. (…) Tínhamos obrigação de fazer muito mais porque outros estão a fazer muito mais. (…) Devíamos ter mais ambição. A mim o que me surpreende é o silêncio sobre uma questão destas, que é essencial”.

“Se Portugal não cresce acima dos outros e não se aproxima da Europa no tempo das vacas gordas, com o boom do turismo, com o imobiliário, com juros baixos, então quando é que vai crescer?”

Os factos

Foi na passada quinta-feira que Bruxelas atualizou as suas projeções para a economia dos Estados-membros. As Previsões Económicas de Outono trouxeram mais otimismo para a recuperação económica da Europa: a Zona Euro vai acelerar este ano ao ritmo mais rápido da década. E, mesmo assim, a Comissão prevê — em linha com a maior parte das instituições nacionais e internacionais — que Portugal cresça este ano acima da média da Zona Euro e da União Europeia, inclusive.

Em 2017, Portugal deverá registar uma subida de 2,6% do PIB, enquanto a Zona Euro fica pelos 2,2% e a União Europeia pelos 2,3%. A economia portuguesa está, assim, entre os 23 Estados-membros que vão crescer acima da média. Fora deste grupo ficam a Alemanha, a Bélgica, a Grécia, a França, a Itália, a Dinamarca e o Reino Unido. Um ano depois, o cenário é outro.

Fonte: Projeções de outono da Comissão Europeia. Clique nos países em que quer comparar para uma melhor leitura do gráfico.

O caso de Portugal para os próximos dois anos é inverso ao da Grécia. A economia portuguesa vai desacelerar para os 2,1% em 2018 e os 1,8% em 2019. Já a economia grega vai acelerar dos 1,6% em 2017 para 2,5% nos dois anos seguintes.

Esta evolução levará Portugal para o grupo dos que crescem ao mesmo ritmo ou abaixo da média da União Europeia nos próximos dois anos, onde continuam a estar a Bélgica, Alemanha, França, Itália, Dinamarca e Reino Unido. De realçar que as previsões apontam para um crescimento económico de 2,1%, tanto para Portugal como para a União Europeia no próximo ano.

No relatório, a própria Comissão Europeia admitia que o caminho da recuperação económica “ainda não está completo”. Esta tendência que se regista em Portugal de desaceleração da economia também vai registar-se na Zona Euro e na União Europeia, ainda que de forma mais leve. Depois de crescer 2,3% em 2017, o PIB da UE vai desacelerar para os 2,1% em 2018 e para 1,9% em 2019.

Prova dos 9

De acordo com as projeções da Comissão Europeia, em 2018, Portugal deverá crescer 2,1%, a mesma taxa de variação homóloga que a União Europeia (28 Estados-membros) e a Zona Euro. Ou seja, a economia portuguesa vai expandir-se ao mesmo ritmo que a Europa. Marques Mendes diz que Portugal não estará a convergir com a UE — o que é verdade –, mas também não vai divergir. Apenas se pode dizer que Portugal vai crescer menos do que a União Europeia caso se exclua o Reino Unido (2,2%), país que vai sair do bloco.

Em 2019, não há dúvidas: Portugal vai crescer menos do que a União Europeia e a Zona Euro. A economia nacional deverá crescer 1,8%, enquanto a Zona Euro e a União Europeia vão crescer 1,9%. Assim, segundo as previsões de Bruxelas, Portugal não deverá convergir com os Estados-membros.

É preciso ressalvar que estes números são projeções da responsabilidade da Comissão Europeia, dado que os factos ainda não ocorreram.

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“Mais de 70% das pessoas e governos não entendem a blockchain”

Promete revolucionar a economia, mas pouca gente sabe como realmente funciona a blockchain. Nem mesmo os governos que a querem regular, alertaram alguns especialistas em Dublin.

A generalidade das pessoas não sabe o que é a blockchain ou como é que ela funciona. O alerta foi dado por três especialistas neste sistema conhecido por dar vida à moeda virtual bitcoin, mas que, simultaneamente, promete romper com dogmas em vários setores da economia e da sociedade. “Mais de 70% das pessoas e dos governos não compreendem a tecnologia”, apontou Genevieve Leveille, líder do projeto Agriledger, que usa a blockchain para redução de custos e otimização de recursos na agricultura.

Num painel onde se discutiram aplicações da blockchain para além das criptomoedas, integrado numa conferência promovida pela empresa de segurança informática Kaspersky em Dublin (Irlanda), Genevieve Leveille disse que muitos mais irão perceber o que é a blockchain nos próximos “dois anos”, mas que isso não é totalmente necessário para que possam tirar partido dos benefícios desta tecnologia. “Não creio que se tenha de explicar o que é [a blockchain]”, defendeu.

Situação diferente para os decisores políticos, que terão pela frente o desafio de regular toda a inovação desencadeada pela blockchain. Genevieve Leveille estimou que “mais de 70% dos governos não entendem a blockchain“, embora sejam eles os responsáveis por “fazer as regras”. A especialista sublinhou, por fim, que vê esta tecnologia como “uma infraestrutura” e que, “para as pessoas em geral, será algo que irão adotar sem compreender”.

Apesar de estar na base da bitcoin, cedo se percebeu que a blockchain poderia ser adaptada a muitos outros propósitos. Em linhas gerais, trata-se de um livro de registos, teoricamente inviolável e completamente descentralizado, sem uma entidade central que o controle e em cada operação tem de ser validada pela totalidade da rede. É crença generalizada que um sistema deste género é mais seguro e confiável do que um sistema centralizado e controlado por uma entidade.

A falta de conhecimento [sobre a blockchain] é um problema. Talvez não o seja no futuro mas, nestes primeiros passos, é definitivamente um problema.

Anton Shingarev

Kaspersky Lab

Blockchain “vai mudar as eleições”

O desconhecimento sobre o que é a blockchain faz com que muita gente ainda a associe, erradamente, a atividades criminosas, defendeu Anton Shingarev, alto cargo da Kaspersky Lab, no mesmo painel em Dublin. “Quando as pessoas pensam em blockchain, pensam em bitcoin. E a bitcoin está a ser usada por alguns criminosos, criando uma má imagem para a tecnologia”, indicou. Depois, acrescentou: “A blockchain tem a ver com matemática complicada. A falta de conhecimento é um problema. Talvez não o seja no futuro mas, nestes primeiros passos, é definitivamente um problema.”

Shingarev advogou ainda o uso da blockchain na digitalização dos processos eleitorais. “Estou totalmente seguro de que a blockchain vai mudar as eleições. Vai torná-las mais rápidas e seguras. Vai chegar e quero ajudar isso a acontecer”, disse. Acredita-se que a blockchain seja uma das soluções para garantir a integridade dos votos em eleições. Em Portugal, a ministra Maria Manuel Leitão Marques já demonstrou interesse em aplicar a blockchain na votação do Orçamento Participativo Portugal.

Tudo isto só é possível graças à descentralização e garantias de integridade que a blockchain fornece. O sumário foi feito por Derin Cag, líder do site informativo Richtopia e cofundador da consultora BlockchainAge, que apontou quatro benefícios principais desta tecnologia: “liga máquinas entre si” e cria uma rede; “é transparente e translúcida”; “não precisa de intermediários e “reduz os custos”.

O ECO viajou para Dublin a convite da Kaspersky Lab.

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A Cidade na Ponta dos Dedos integra grelha da RTP1

Programa de televisão que nasceu a partir da plataforma com o mesmo nome passa a ser transmitido na televisão pública todos os sábados, das 11h30 ao meio dia.

“As cores da cidade vão chegar mais longe”, garante Sancha Trindade. A fundadora da plataforma A Cidade na Ponta dos Dedos acaba de anunciar que o programa de televisão com o mesmo nome dá mais um passo no crescimento: vai começar a ser transmitido aos sábados, entre as 11h30 e o meio dia, na RTP1.

A entrada na grelha da televisão pública é mais um passo no crescimento do projeto empreendedor de Sancha. O projeto, que nasceu como uma plataforma online com a missão de descobrir novos locais e empreendedores nas cidades portuguesas, viaja um pouco por todos os pontos de interesse dos locais, desde hotéis a livrarias, passando por restaurantes, cafés, lojas e até viagens dentro do país. Depois de três anos e meio de emissões na RTP 3 e Económico TV, o programa de televisão transita para a grelha da televisão pública.

As viagens via ecrã de televisão contam com a curadoria da fundadora e apresentadora do projeto, Sancha Trindade, que criou a plataforma depois de ter publicado crónicas e artigos na revista do Expresso, GQ Portugal, GQ Brasil, Condé Nast Traveler e Vanity Fair, entre outras.

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