Congresso do CDS-PP marcado para 10 e 11 de março

  • Lusa
  • 7 Novembro 2017

Embora sem local definido, a próxima reunião do CDS está marcada para março do próximo ano, após uma reunião do Conselho Nacional.

O 27.º Congresso do CDS-PP foi marcado para 10 e 11 de março de 2018, numa reunião do Conselho Nacional centrista na segunda-feira à noite, ficando por decidir o local.

O Conselho Nacional volta a reunir-se no dia 05 de janeiro e até lá as estruturas podem candidatar locais à realização da reunião magna centrista, à semelhança do que aconteceu no último Congresso, em que a escolha recaiu em Gondomar. A decisão foi tomada por consenso na reunião do Conselho Nacional de segunda-feira à noite, na sede do partido, disse à Lusa fonte oficial.

A atual presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, foi eleita presidente em março de 2016 no último congresso do partido, sucedendo a Paulo Portas.

No 26.º Congresso do CDS, em 12 e 13 de março de 2016, em Gondomar, Paulo Portas deixou a liderança centrista, que ocupava desde 1998, no Congresso de Braga, tendo estado afastado da direção centrista apenas dois anos, entre 2005 e 2007, quando José Ribeiro e Castro era líder.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Juros da dívida a dez anos baixam dos 2%

Os juros da dívida portuguesa acentuaram a tendência recente, com a taxa a dez anos a baixar da fasquia psicológica dos 2%. Está de regresso a níveis de 2015.

Os juros da dívida portuguesa estão a deslizar nos mercados internacionais, com a taxa a dez anos a recuar para um nível que não se registava desde os primeiros meses de 2015. A yield baixou do patamar dos 2%, numa altura em que apesar do tiro de partida para o fim das compras por parte do Banco Central Europeu (BCE), Portugal está a ser visto com bons olhos por parte das agências de rating, fruto do crescimento económico que alimenta a expectativa de uma redução da dívida do país.

Há alguns dias que taxa implícita nas obrigações a dez anos estava a negociar ligeiramente acima dos 2%, mas baixou esta terça-feira dessa fasquia psicológica ao cair mais de seis pontos base para os 1,996%. É a primeira vez desde abril de 2015, há cerca de dois anos e meio, que transaciona abaixo dos 2%, refletindo um maior otimismo do mercado em relação ao risco de Portugal.

Fonte: Bloomberg

De resto, os juros portugueses descem em toda a linha. Por exemplo, as obrigações a cinco anos observam uma descida das taxas na ordem dos três pontos base para os 0,685%, o nível mais baixo de sempre, de acordo com os dados da Bloomberg. Entre as principais referências para Portugal, o movimento dos juros também é de alívio, com as taxas alemãs, italianas e espanholas a evidenciarem quedas até cinco pontos base na maturidade a dez anos.

Este bom desempenho acontece na véspera de Portugal testar novamente o mercado com um leilão inédito este ano: pela primeira vez este ano o IGCP realiza uma operação de financiamento exclusiva a dez anos. É esta quarta-feira que o Tesouro português tenta levantar até 1.250 milhões de euros em obrigações que vencem dentro de uma década.

Vários fatores têm contribuído para a queda dos juros, como o bom desempenho da economia e os resultados positivos no défice orçamental que permitiram ao país sair do Procedimento por Défices Excessivos (PDE) na primeira metade do ano. Também há fatores externos como o plano de compras de ativos no setor público do BCE, que em outubro passou a deter mais de 30 mil milhões de euros em dívida do governo português.

Foi neste contexto positivo que a agência de notação financeira Standard & Poor’s deu também um forte contributo para esta descida das taxas nacionais: em setembro retirou Portugal do “lixo” ao melhorar o rating sem primeiro ter subido o outlook para positivo, como é habitual. Foi a primeira das três principais agências a colocar a República num patamar considerado de “investimento de qualidade” desde a crise da dívida que atirou o país para um resgate financeiro em abril de 2011. Entretanto, também a Fitch está em posição para melhorar o rating português em dezembro.

(Notícia atualizada às 11h13)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trump diz que EUA estão prontos a utilizar “toda a capacidade militar” contra a Coreia do Norte

  • Lusa
  • 7 Novembro 2017

Donald Trump espera que o armamento norte-americano "nunca tenha que vir a ser utilizado" mas avisou esta terça-feira que está preparado para o utilizar.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse hoje, em Seul, que o seu país está preparado para utilizar “todas as suas capacidades militares contra a Coreia do Norte, caso seja necessário”.

“Estamos preparados para utilizar a totalidade das nossas imbatíveis capacidades militares, caso seja necessário”, afirmou Trump, numa conferência de imprensa na capital sul-coreana.

O Presidente afirmou esperar, no entanto, que o armamento norte-americano “nunca tenha que vir a ser utilizado”.

O líder dos EUA apelou a toda a comunidade internacional, “incluindo China e Rússia”, que trabalhem em conjunto para solucionar a questão norte-coreana e forçar Pyongyang a abandonar o seu programa nuclear.

Donald Trump encontra-se num périplo pela Ásia e chega na quarta-feira a Pequim, onde se reunirá no dia seguinte com o Presidente chinês, Xi Jinping.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Em apenas um ano, valor da bitcoin multiplicou-se por dez

A moeda digital valorizou mais de 900% num ano. E este crescimento deve continuar... até aos 8.000 dólares. Analistas avisam que a subida da moeda deve estagnar neste patamar.

A bitcoin é uma estrela em ascensão. Com um crescimento tão rápido que deixa para trás empresas como a Apple ou a Amazon, a moeda digital viu o seu valor aumentar em dez vezes em apenas um ano. Mas este crescimento pode, em breve, ser travado por uma nova barreira: os 8.000 dólares. Analistas alertam que este deve ser o “último grande número” desta criptomoeda.

Há um ano, a bitcoin valia 706,90 dólares. Hoje, a moeda está a cotar nos 7.189,99 dólares, próximo do máximo histórico de 7.592,22 dólares, acumulando uma valorização de 917%. Só desde o início do ano, o valor da moeda virtual disparou 657%, o que avalia este ativo em perto de 120 mil milhões de dólares.

A fasquia dos 100 mil milhões foi superada em outubro — demorou sete anos a consegui-lo. Foi assim três vezes mais rápida a alcançar o “clube dos 100 mil milhões” do que a empresa mais valiosa do mundo: a Apple, que demorou 31 anos. Um crescimento célere que desperta receios de uma bolha no mercado. “Não há uma medição oficial para uma bolha, mas a velocidade com que se ascende podia ser uma dessas medições”, comentou Stephen Gandel, analista da Bloomberg.

Para a corretora Themis Trading, esta subida da bitcoin é um sinal de que esta moeda é uma bolha à qual não se deve dar cobertura regulatória. Já Terrence Duffy, presidente executivo do CME Group — que anunciou que pretende incluir a bitcoin no leque de produtos derivados transacionados neste mercado — referiu que a função do CME Group é “gerir risco, não decidir qual é o preço de um ativo”.

Bitcoin chegou à barreira dos 100 mil milhões em apenas sete anos

Bitcoin pode travar nos 8.000 dólares

Esta valorização foi, inicialmente, atribuída ao interesse repentino nas moedas virtuais por parte de pequenos investidores no Japão e Coreia do Sul. Mas este interesse já chegou aos grandes. Agora, são os investidores institucionais que colocam o dinheiro neste ativo, sendo muitos deles hedge funds que tentam capitalizar com a subida astronómica da divisa digital.

“É simplesmente notável quão resiliente a bitcoin tem sido num cenário de grande pessimismo”, afirmou Lukman Otunuga, analista da ForexTime, à Bloomberg. “A oscilação do preço sugere que os bulls [investidores que apostam na subida do ativo] têm uma posição muito forte [em relação à moeda]”, acrescenta o analista.

Depois de ter superado o patamar psicológico dos 7.000 dólares, menos de um mês depois de ter ultrapassado os 5.000, a criptomoeda parece estar a caminho de uma nova fasquia: os 8.000 dólares. Mas a subida deve estagnar neste nível. Os analistas do Goldman Sachs estão a aconselhar os investidores a não apostarem que a bitcoin vai ultrapassar essa barreira, apesar de o passado recente demonstrar rápidos crescimentos em poucos dias.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Paradise Papers: UE admite sanções contra a Ilha de Man

  • Lusa
  • 7 Novembro 2017

Vários dos esquemas de fuga ao fisco reveladas pelos Paradise Papers este domingo têm como ponto em comum a passagem pela Ilha de Man.

Pierre Moscovici, comissário europeu para os Assuntos Europeus, disse esta terça-feira que está a ser analisado um procedimento com vista a sanções contra a Ilha de Man na sequência das revelações jornalísticas publicadas no domingo.

A recente investigação jornalística “Papéis do Paraíso” revela esquemas na Ilha de Man (Reino Unido) sobre esquemas que permitem a empresas e particulares evitarem o pagamento de impostos, sobretudo o IVA.

Em entrevista à rádio France Info, Moscovici disse que já foi preparada uma carta dirigida ao Reino Unido (apesar de a ilha de Man não pertencer formalmente à jurisdição da União Europeia) com pedidos de informação sobre a aplicação das normativas comunitárias. “Caso se venha a demonstrar que a aplicação é imperfeita lançaremos um procedimento de infração”, alertou o comissário.

Moscovici acrescentou que a Ilha de Man é uma das cinquenta jurisdições que estão a ser examinadas no contexto da elaboração da “lista negra” de paraísos fiscais da União Europeia e que deve ser publicada até ao final do ano. “Se a Ilha de Man não respeitar os padrões internacionais e europeus nesta matéria tem que haver sanções”, sublinhou.

De acordo com a publicação das notícias do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ) que está a tornar públicos novos documentos sobre paraísos fiscais, o campeão de Fórmula 1, Lewis Hamilton, entre outros, utilizou empresas de fachada com sede na Ilha de Man para evitar o pagamento de cerca de quatro milhões de euros ao fisco.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bolha no imobiliário? Mario Draghi não vê sinais

O BCE mantém os juros em mínimo histórico. Há crédito barato, mas o presidente do banco central afasta um cenário de bolhas no mercado imobiliário da Zona Euro.

O Banco Central Europeu (BCE) mantém os juros em mínimo histórico. A taxa de referência está em 0%, um nível que visa incentivar os bancos a concederem financiamento para puxar pela economia. Apesar do dinheiro barato, que facilita a compra de imóveis com recurso a crédito, Mario Draghi diz que não há sinais de que se esteja a criar uma bolha no mercado imobiliário.

“Não há sinais de que se esteja a criar uma bolha no mercado imobiliário”, afirmou o presidente da autoridade monetária do euro durante um discurso em Frankfurt, na Alemanha. Draghi rejeita, assim, que a sua política de crédito barato esteja por detrás da subida dos preços na habitação nos países da Zona Euro, entre eles Portugal onde o valor dos imóveis está já em máximos de 2011.

O presidente do BCE rejeita, desta forma, a ideia de que a sua política esteja a criar um problema no futuro para o setor financeiro, isto numa altura em que a banca na Zona Euro continua a debater-se com elevados níveis de crédito malparado. “Ainda que os níveis de crédito em incumprimento tenham descido de 7,5% no início de 2015 para 5,5%, atualmente, o problema ainda não está resolvido”, afirmou.

“A supervisão europeia tem sido fundamental na construção de um sistema financeiro mais forte e resiliente”, acrescentou o responsável, notando que “o país onde um banco está localizado também é hoje um fator menos preponderante na perceção do risco” por parte de quem financia. “Estes dois feitos têm sido complementos cruciais na nossa política monetária já que os bancos são o principal canal de transmissão”, rematou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo lança campanha para poupar água

  • Lusa
  • 7 Novembro 2017

Numa altura em que o país atravessa uma seca depois dos incêndios que devastaram grandes áreas, o Governo lança uma campanha de poupança de água, alertando que dois dias de chuva não são suficientes.

O Governo publica esta terça-feira na imprensa um anúncio que apela à poupança de água, numa altura em que todo o país está em situação de seca severa ou extrema.

“Um minuto da sua atenção”, pode ler-se no anúncio, publicado nos jornais generalistas, alertando que “uma torneira aberta durante um minuto pode gastar 12 litros de água”. No anúncio, da campanha conjunta do Governo, da Águas e Portugal, da Agência Portuguesa do Ambiente e da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), recorda-se que, segundo as Nações Unidas, “um ser humano precisa de 110 litros de água por dia.

“Fechando a torneira 1 minuto poupamos 12 litros de água. Se todos o fizermos, poupamos 120 milhões de litros por minuto”, informa a campanha, que acrescenta que este valor é “suficiente para garantir as necessidades básicas de um milhão de portugueses”. “Não controlamos o tempo que faz, mas podemos controlar o que fazemos com o tempo”, alerta.

O mês de outubro foi o mais seco dos últimos 20 anos, com 30% da precipitação normal para a época, segundo os dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). No final de outubro, todo o território de Portugal continental se encontra em situação de seca severa (24,8%) e extrema (75,2%).

A seca extrema em Portugal está já a prejudicar culturas e pasto para animais, com produtores de diversos setores a falarem de “calamidade” e a reclamarem do Governo ajudas extraordinárias para fazer face aos prejuízos.

Na semana passada, numa conferência de imprensa conjunto dos ministros do Ambiente e da Agricultura, foi lançado o alerta para a gravidade da situação de seca que afeta o país, com o ministro João Matos Fernandes a apelar aos portugueses para fazerem “uso parcimonioso” da água e às autarquias para limitarem o uso de água em lavagens de ruas e regas a situações inadiáveis.

“Não é por chover dois ou três dias que a situação se vai inverter”, salientou, anunciando o lançamento de uma campanha na comunicação social para promover o uso cuidadoso da água por toda a população. Na altura, o responsável pela pasta do Ambiente apontou o exemplo do município de Nelas, que encerrou as suas piscinas, como seguidor de “uma orientação que é para todo o país” e que está a ser “assumida pelas autarquias”.

“Quanto mais se agravar [a seca] mais essas medidas terão de ser assumidas”, admitiu João Matos Fernandes. A primeira prioridade na poupança de água é reservá-la para o consumo humano, indicou o responsável, afirmando que nos últimos lugares de prioridade estão a rega de jardins, o enchimento de piscinas e o funcionamento de fontes ornamentais.

Quer Portugal quer Espanha estão a cumprir os valores mínimos de caudais exigidos a ambos os países na gestão de rios internacionais, como o Tejo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Petróleo cada vez mais perto dos 65 dólares em Londres

  • ECO
  • 7 Novembro 2017

O petróleo está a atingir novos máximos de mais de dois anos, com o Brent cada vez mais perto dos 65 dólares. As detenções na Arábia Saudita dão força ao prolongamento dos cortes de produção da OPEP.

O petróleo continua a valorizar. Está a tocar novos máximos de mais de dois anos, com o Brent, negociado em Londres, cada vez mais perto dos 65 dólares por barril, perante a perspetiva de que a detenção de vários príncipes e oficiais da Arábia Saudita dê mais força ao prolongamento dos cortes de produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

A onda de detenções realizada na Arábia Saudita levou o preço do barril do petróleo para os máximos históricos desde julho de 2015. Depois da subida no arranque da semana, o barril de Brent continua a valorizar 0,22%, fixando-se nos 64,41 dólares. Ao mesmo tempo, o WTI (negociado em Nova Iorque) ganha 0,03% para 57,37 dólares.

As detenções feitas pela comissão anticorrupção, liderada pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, eliminaram potenciais rivais da Arábia Saudita. “O facto de o príncipe herdeiro saudita apoiar uma extensão de cortes no petróleo é uma das razões pelas quais os investidores estão a ver isso como um sinal positivo” para o petróleo, diz Barnabas Gan, economista da Overseas-Chinese Banking, à Bloomberg.

Desde o início de setembro, o petróleo acumula uma valorização de mais de 20%, reflexo do sucesso da estratégia de corte de produção da OPEP. “O principal fator a ter em conta [para a manutenção ou não desta tendência] é se os restantes países produtores de petróleo aproveitam estes preços mais elevados para começarem a exportar mais, particularmente os EUA”, acrescentou Gan.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Revista de imprensa internacional

Os Paradise Papers chegaram este domingo, mas as revelações continuam. Desta vez, o alvo é o esquema de Lewis Hamilton. Na UE traçam-se planos de defesa. Nos EUA, a Disney quer comprar a 21st Century.

Depois da Qualcomm, é a vez da 21st Century Fox ser alvo do interesse de uma gigante do seu setor — neste caso, da Walt Disney, que está a preparar uma proposta para comprar os produtos de entretenimento da produtora cinematográfica. Ainda nos EUA, a Amazon está a financiar mais descontos em produtos que não são seus e o Goldman Sachs avisa para os riscos de a bitcoin ir para lá dos 8.000 dólares. Na Europa, a UE está prestes a chegar a um acordo na área da defesa e os Paradise Papers continuam a fazer revelações sobre os esquemas fiscais de empresários ou celebridades.

CNBC

Disney quer comprar entretenimento da 21st Century Fox

Grande parte da 21st Century Fox poderá ser vendida à Walt Disney em breve, de acordo com fontes próximas do negócio. Contudo, a Disney não poderá ficar com toda a empresa, que inclui canais de televisão nacionais e regionais, uma vez que já é dona da ABC e da ESPN — tal junção criaria distorções na concorrência. A concretizar-se, o negócio deixará a 21st Century Fox focada apenas no negócio do desporto e das notícias. Do lado da Disney, a aposta tem como objetivo competir contra a oferta digital de conteúdos de gigantes como a Apple, Amazon, Facebook, Google e Netflix. Após a notícia, as ações da 21st Century Fox valorizaram mais de 5%.

Leia notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Financial Times

União Europeia a caminho de um pacto de defesa conjunto

As pressões geopolíticas e a reconstrução do eixo franco-alemão vão levar a que mais de metade dos Estados-membros da UE assinem um pacto de defesa conjunto nos próximos dias. Foram vários os acontecimentos num passado recente que colocaram dúvidas sobre a defesa europeia: é o caso dos ataques terroristas que se propagaram em território europeu, mas também o conflito na Crimeia e, mais recentemente, as ameaças da Coreia do Norte. Além disso, a saída do Reino Unido da UE representará, em 2019, a retirada de grande parte da força militar que a União Europeia tinha à sua disposição.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso pago)

The Guardian

Lewis Hamilton comprou um jato de luxo sem pagar IVA

Os Paradise Papers revelam que o campeão de Fórmula 1 comprou um jato de luxo por 27 milhões de dólares sem ter de pagar o IVA que, neste caso, traduzir-se-iam em mais milhões na fatura final. Com a ajuda de uma esquema fiscal da Appleby — a sociedade de advogados citada na investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ) no domingo –, Hamilton conseguiu contornar o IVA, o que implicou que o voo inaugural tivesse uma paragem na Ilha de Man. Ao todo, o piloto não pagou 5,2 milhões de dólares de IVA. O caso está a ser investigado pelas autoridades.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Quartz

Amazon financia descontos extras para bater preços dos concorrentes

A Amazon, que recentemente comprou a Whole Foods, está a pagar do seu próprio bolso descontos extra nos produtos vendidos por terceiros na sua plataforma online de marketplace. “Discount provided by Amazon” (Desconto dado pela Amazon) é agora o lema da empresa em antecipação da famosa Black Friday e da época natalícia. Os descontos vão até aos 9%. A diferença entre o valor original e o que tem o desconto aplicado é paga pela empresa.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Bloomberg

Goldman Sachs alerta para o risco de a bitcoin ultrapassar os 8 mil dólares

Os analistas do banco de investimento norte-americano alertam que se a bitcoin atingir os 8.000 dólares, este pode ser o “último grande número” para a moeda digital. O Goldman Sachs aconselha, assim, os investidores a não apostarem que a bitcoin vai ultrapassar essa barreira, apesar de o passado recente demonstrar rápidos crescimentos em poucos dias. Os analistas preveem uma pausa na valorização da bitcoin. No entanto, mantêm-se otimistas quanto à consolidação da moeda digital no futuro.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

IMPIC vai comunicar ao Fisco negócios imobiliários pagos em dinheiro vivo

  • ECO
  • 7 Novembro 2017

O regulador do setor imobiliário vai passar a enviar à Autoridade Tributária a lista de todos os negócios que furem os novos tetos.

O IMPIC (Instituto dos Mercados Públicos do Imobiliário e da Construção) vai ajudar o Fisco a identificar violações às novas regras sobre a utilização de dinheiro vivo na compra de casa. A entidade passa a comunicar à Autoridade Tributária (AT) todos os negócios que furem os novos tetos.

O regulador do setor imobiliário recebe periodicamente a relação de todas as transações imobiliárias em Portugal — entre janeiro e agosto foram comunicados negócios no valor de 13,5 mil milhões de euros. Todos os envolvidos estão obrigados a preencher semestralmente um formulário com os negócios em que participaram, bem como que tipo de pagamento foi usado. A partir de agora, esta informação também vai ser usada para ajudar a AT, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

"O IMPIC, I.P. irá, no âmbito do dever de colaboração com a AT, proceder ao envio da listagem de entidades que procederam ao pagamento de valores em numerário acima dos limiares definidos na lei.”

Instituto dos Mercados Públicos do Imobiliário e da Construção

“O IMPIC, I.P. irá, no âmbito do dever de colaboração com a AT, proceder ao envio da listagem de entidades que procederam ao pagamento de valores em numerário acima dos limiares definidos na lei“, afirma a entidade ao diário económico. “Tal comunicação não será publicamente divulgada”, acrescenta.

Estes limites, que entraram em vigor em agosto, impõem tetos máximos de 1.000 euros quando estão em causa empresas com contabilidade organizada, de 3.000 euros para a generalidade dos casos ou de 10.000 euros quando os pagamentos são feitos por estrangeiros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Depois dos recordes na Ásia, Europa sobe. PSI-20 avança

Depois de duas sessões consecutivas em queda, a bolsa nacional está a valorizar. O setor energético puxa pelo índice num dia de recuperação para as ações dos CTT.

A bolsa nacional está de regresso aos ganhos. Acompanhando a tendência positiva na Europa, depois dos recordes na Ásia, o índice português avança, com os títulos do setor energético a destacarem-se pela positiva. A Jerónimo Martins também brilha, animada pela revisão em alta da sua avaliação por parte de um banco de investimento, isto quando os CTT recuperam. Depois de perder um terço do valor, a empresa de correios está a valorizar.

O PSI-20, o principal índice da bolsa nacional, arrancou a sessão a ganhar 0,08% para 5.354,09 pontos. Está a corrigir de duas sessões negativas, seguindo o comportamento dos principais mercados europeus depois da subida das praças asiáticas que acompanharam os recordes em Wall Street. A bolsa do Japão atingiu máximos de 26 anos.

A puxar pela bolsa está a Galp Energia que soma 0,74% para 16,28 euros, ainda animada pela valorização do petróleo nos mercado internacionais — o Brent está em máximos de dois anos, perto dos 65 dólares por barril. No restante setor energético, depois de um arranque positivo, tanto a EDP como a EDP Renováveis cedem 0,07%.

O BCP dá uma ajuda ao índice nacional ao ganhar 0,59%, já os CTT recuperam das fortes quedas recentes. Apesar de terem sido obrigados a baixarem os preços, os CTT estão a valorizar 3,5% para 3,57 euros, corrigindo de mínimos históricos, após cinco sessões consecutivas marcadas por desvalorizações expressivas.

Nota positiva também para a Jerónimo Martins que ganha 0,25% para 16,06 euros depois da Wood & Company ter passado a recomendação para
“comprar”, com um preço-alvo de 18,60 euros por ação, enquanto o destaque nas quedas vai para a Pharol que cede 4,02% para 40,6 cêntimos depois de a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ter anunciado que a Oi não pode assinar a proposta de recuperação judicial que já tinha aprovada.

(Notícia atualizada às 8h20 com mais informações)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PCP quer taxa máxima do IMI nos 0,4%

  • ECO
  • 7 Novembro 2017

O primeiro pacote de medidas dos comunistas para o Orçamento do Estado para 2018 inclui ainda mais sete milhões de euros para as artes e cortes nas Parceiras Público-Privadas.

O PCP quer continuar a trajetória de diminuição da taxa máxima de IMI que, em 2016, passou de 0,5% para 0,45%. Segundo o Público (acesso condicionado), os comunistas querem agora cortar para os 0,4%, argumentando que só 38 municípios é que praticam taxas acima desse valor. Além disso, o Partido Comunista quer aumentar os gastos nas artes e cortar a despesa com as Parcerias Público-Privadas (PPP), propostas que se juntam às já anunciadas anteriormente.

As propostas estão a ser discutidas com o Executivo, mas “têm boas pernas para andas”, segundo o líder parlamentar do PCP, João Oliveira, em declarações ao Público. Do lado dos cortes, os comunistas propõem uma redução dos encargos com PPP, impedindo a renovação de contratos que cheguem ao fim, incluindo os hospitais.

Além disso, o PCP pretende “limitar as transferências do OE apenas às verbas correspondentes às receitas cobradas pela prestação do serviço (portagens e taxas moderadoras) e ao pagamento de salários e outras despesas necessárias ao funcionamento e à prestação do serviço”. A ideia é que o Estado pague apenas o funcionamento normal os serviços, deixando de pagar o lucro das concessionárias.

Do lado dos gastos, João Oliveira revelou que quer aumentar a despesa nas artes em 7,4 milhões de euros, acrescentando que “não há uma oposição de princípio” da parte do Governo. O objetivo é que o apoio ao setor suba para os 25 milhões de euros. Esta segunda-feira várias entidades culturais manifestaram-se pedindo 1% do Orçamento do Estado para 2018 para a cultura.

Além destas novas propostas, o PCP avançou ainda com o que já tinha anunciado após a entrega da proposta do Orçamento do Estado para 2018: o aumento da derrama, o fim do corte do subsidio de desemprego, a reposição das isenções de taxas moderadoras, gratuitidade dos manuais escolares, entre outras. Os partidos podem apresentar propostas de alteração ao OE2018 até às 21h00 do dia 17, sexta-feira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.