Pharol guia Lisboa rumo ao segundo dia de ganhos
As ações da Pharol dispararam perto de 14%, ajudando o PSI-20 a valorizar 0,33%. A Jerónimo Martins foi o "patinho feio" da sessão: perdeu 3%.
A Pharol voltou a guiar os ganhos em mais uma sessão da praça bolsista portuguesa. Para além de encabeçar as subidas do PSI-20, foi a cotada que mais puxou pelo desempenho do índice nesta sessão.
As ações da empresa liderada por Palha da Silva dispararam 13,88%, para os 47,6 cêntimos, prolongando para 22% os ganhos registados nas duas últimas sessões, e encerrando em máximos de junho de 2015. As ações da Pharol têm beneficiado de notícias positivas vindas do outro lado do Atlântico, relacionadas com a sua participada Oi. A administração da telecom brasileira aprovou um novo plano de recuperação judicial que prevê um aumento de capital de mais de dois mil milhões de euros.
A Pharol encaminhou assim o PSI-20 até ganhos nesta sessão. O índice de referência da bolsa nacional terminou com ganhos pela segunda sessão consecutiva: fechou a ganhar 0,33%, para os 5.457,15 pontos.
A sessão foi positiva para a maioria dos 18 títulos do PSI-20, com apenas seis a contrariarem essa tendência. Entre os títulos que mais suportaram o índice estiveram as ações da Navigator que valorizaram 1,63%, para os 4,37 euros, para um novo recorde histórico. Mas o mesmo aconteceu com a Altri, cujas ações dispararam 3,04%, para um novo recorde de 5,43 euros. Destaque positivo também para a EDP, cujos títulos somaram 0,78%, para os 3,12 euros, em mais uma sessão de recuperação.
O principal destaque negativo recai sobre a Jerónimo Martins. As ações da retalhista tiveram o pior registo do PSI-20 que se saldou numa derrapagem de 3,19%, para os 15,80 euros. Ou seja, um mínimo de março deste ano. O recuo da Jerónimo Martins acontece no mesmo dia em que a Jefferies reviu em baixa a sua avaliação do título. Cortou de “comprar” para “manter” a recomendação que atribuía às ações da empresa liderada por Pedro Soares dos Santos, bem como desceu o respetivo preço-alvo, dos 18,7 para os 16 euros.
Também o BCP fechou abaixo da linha de água: as ações desvalorizaram 0,12% para 0,2462 euros, ainda que o BPI tenha reiniciado a cobertura do título com um preço-alvo de 0,33 euros, conferindo um potencial de valorização de 35%.
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