Estado é o segundo maior acionista da Galp. Desembolsa 885 milhões para investidores

  • ECO
  • 18 Outubro 2017

As obrigações atingiram a sua maturidade e os investidores pediram o dinheiro de volta. O Estado detém 7,48% das ações da petrolífera, apenas superado pela Amorim Energia, com 33,34% de participação.

O processo de reprivatização da Galp entra agora num retrocesso. O Estado é atualmente o segundo maior acionista da petrolífera, com 7,48% de participação, num conjunto de 62.061.975 ações através da gestora de participações do Estado, a Parpública, avaliadas no total de cerca de 930 milhões de euros, segundo avança o Público esta quarta-feira.

Em causa está uma emissão de obrigações da Galp que atingiu a sua maturidade no final de setembro, isto é, atingiu o seu prazo de validade. Em vez de receber ações, os investidores decidiram receber o dinheiro de volta, levando a Parpública a pagar cerca de 885 milhões de euros. A holding gestora de participações do Estado conta à mesma fonte que apenas três acionistas decidiram receber títulos, num total de 10.512 ações.

Quem são os maiores acionistas da Galp?

Fonte: Público

“A ação Galp e as obrigações tinham uma valorização próxima, pelo que é natural que os credores tenham tido preferência pelo reembolso”, explica a petrolífera ao Público. Quanto ao facto da grande maioria dos investidores ter preferido receber o dinheiro de volta, a Galp avança que o “interesse para os credores dependeria sempre da comparação entre o valor de mercado das ações nas condições previstas para a conversão e o valor do reembolso do título”.

A empresa cotada no PSI20 prevê que o processo de privatização passe pela dispersão pelo mercado do bloco de ações detidas pelo Estado, “reforçando as condições de negociação e a oportunidade de investimento no título”. Em agosto de 2010, o Executivo de José Sócrates deu início à 5.ª fase de reprivatização da Galp, no âmbito do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) 2010-2013. Nesse sentido, foram emitidas 885,6 milhões de euros em obrigações permutáveis. Desse total, 730,8 milhões de euros em ações foram atribuídos ao Estado para reduzir a sua dívida.

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Governo solidário com Constança. Direita diz que já vai tarde

  • Margarida Peixoto
  • 18 Outubro 2017

Capoulas Santos, Vieira da Silva e Eduardo Cabrita manifestaram a sua solidariedade para com a ministra. Telmo Correia do CDS diz que já vi tarde. Bloco e PCP dizem que um rosto não muda nada.

“O Governo está em funções. Será submetido nos próximos dias a um teste de relegitimação,” reagiu o ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, esta quarta-feira, em declarações transmitidas pela RTP3. Capoulas Santos reconhece o direito constitucional do CDS na apresentação da moção de censura ao Governo, mas nota que a medida foi decidida durante o luto nacional.

“Faz parte do funcionamento das instituições,” disse Capoulas Santos, referindo-se à moção de censura. “O CDS decidiu anunciar [a decisão] num momento de luto nacional, em que o país está mergulhado neste momento de dor,” dramatizou.

Sobre a demissão de Constança Urbano de Sousa, ministra da Administração Interna, Capoulas Santos frisou que é uma colega pela qual tem “muito apreço” e que “passou momentos muito difíceis”, pelo que compreende a sua decisão. Sobre uma eventual remodelação do Governo, Capoulas Santos remeteu a questão para António Costa: “Nos termos constitucionais, a organização do Governo é uma competência exclusiva do primeiro-ministro.”

Vieira da Silva defende estratégia “do país”

Vieira da Silva, em declarações transmitidas pela Sic Notícias, disse que a demissão de Constança Urbano de Sousa foi uma “decisão conjunta”, entre a futura ex-ministra e o primeiro-ministro. “Sei bem que teve nos últimos meses uma tarefa duríssima em que se dedicou com grande empenho em termos pessoais, o meu abraço de solidariedade”, acrescentou, remetendo também para António Costa a responsabilidade de encontrar agora uma solução governativa.

Pouco depois, à RTP3, o ministro reconheceu que a preocupação manifestada esta terça-feira à noite pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, é compreensível e que “não há ninguém que tenha responsabilidades públicas que não esteja profundamente tocado.” “Não podemos, infelizmente, apagar estes acontecimentos de domingo passado”, lamentou, sublinhando que agora “a estratégia tem de ser mais do que do Governo”, tem de ser “do país, da Assembleia da República, de todos os que têm responsabilidades públicas” e que numa “situação de exceção há necessidade de medidas excecionais.”

Telmo Correia: “Se isto não é motivo de censura, o que é?”

Já Telmo Correia, deputado do CDS, defendeu que “era uma evidência que a ministra e a sua equipa” estavam “sem rumo e sem direção,” também em declarações à Sic Notícias. Os centristas já tinham pedido a demissão de Constança Urbano de Sousa logo depois da tragédia de Pedrógão Grande, frisando que se a ministra não saísse naquele momento que todas as responsabilidades seriam diretamente do primeiro-ministro.

É surpreendente que esta saída só tenha ocorrido depois do discurso do Presidente da República (…) Não faz sentido que seja uma espécie de bode expiatório do todos os erros.

Telmo Correia

Deputado do CDS-PP

Por isso, explicou Telmo Correia, o CDS não centrou agora a moção na ministra, mas antes no Governo. “É surpreendente que esta saída só tenha ocorrido depois do discurso do Presidente da República,” frisou, mas acrescentou que agora “não faz sentido que seja uma espécie de bode expiatório do todos os erros.”

“Se um Estado e um Governo falham tão clamorosamente e quatro meses depois voltam a falhar, se isto não é fundamento de censura a um Governo, então o que seria motivo de censura?” questiona o deputado centrista.

Não ligamos esta demissão nem à declaração do Presidente da República, nem dependemos a nossa confiança ao Governo desta demissão.

Pedro Filipe Soares

Deputado do BE

BE: “A nossa confiança [no Governo] depende de acordos políticos”

Pelo Bloco de Esquerda, um dos partidos que dá apoio parlamentar ao Governo socialista, Pedro Filipe Soares afastou a hipótese de esse entendimento ser agora quebrado. “Não ligamos esta demissão nem à declaração do Presidente da República, nem dependemos a nossa confiança ao Governo desta demissão. A nossa confiança está dependente em primeiro lugar de acordos políticos,” respondeu o deputado bloquista, acrescentando que, em segundo lugar, depende das próprias políticas em si.

Nesse sentido, defendeu a necessidade de uma “alteração do paradigma da Proteção Civil,” que deveria ter não só as competências de combate aos fogos, mas também de prevenção e de ordenação das florestas. “Não se caia na asneira que é uma operação de cosmética de mudar as pessoas em determinado ministério que vai resolver os problemas,” argumentou.

Eduardo Cabrita: é preciso “começar a preparar o futuro” da floresta

Eduardo Cabrita, ministro adjunto, preferiu sublinhar que foi ao terreno “manifestar solidariedade às populações atingidas e o reconhecimento do trabalho das forças de segurança.” Frisou que é preciso “iniciar uma rigorosa avaliação de prejuízos e começar a preparar o futuro”, tanto no que toca à necessidade de prevenção, como do reordenamento florestal e do relançamento das condições de esperança.

Sobre a demissão de Constança Urbano de Sousa, disse apenas que “conhecendo bem as condições particularmente difíceis” em que Constança Urbano de Sousa, sua “colega e amiga”, exerceu as suas funções, aproveitaria para “manifestar toda a compreensão pela posição pessoal que decidiu assumir.”

[Não se deve] pôr em alternativa os problemas da floresta e a devolução de direitos e pensões. (…) Se o Governo recusar 1% de défice e aceitar 1,5% isso pode significar a libertação de mil milhões de euros.

João Oliveira

Líder parlamentar do PCP

PCP: “Problemas da floresta não podem ficar dependentes da margem orçamental”

João Oliveira, líder parlamentar da bancada do PCP, compreende a decisão de Constança Urbano de Sousa de sair do cargo de ministra da Administração Interna, mas frisa que “não são as demissões por si só que resolvem os problemas.” Os comunistas responsabilizam “as políticas de direita” seguidas durante “décadas” por PSD, PS e CDS e pedem uma mudança de políticas “em áreas que vão para lá da administração interna”.

“Os problemas da floresta dependem essencialmente de investimento público, de alocação de verbas,” frisou, argumentando que o Orçamento do Estado para 2018 tem de responder a esta questão. “A questão não é saber se há margem orçamental, é encontrar a margem”, sublinhou, defendendo não se deve “pôr em alternativa os problemas da floresta e a devolução de direitos e pensões.” E deu um exemplo: “Se o Governo recusar 1% de défice e aceitar 1,5% isso pode significar a libertação de mil milhões de euros.”

Sobre o modo como os comunistas vão votar a moção de censura, João Oliveira disse que ainda não conhece o texto, mas que na perspetiva do PCP esta é “uma manobra parlamentar que visa apenas objetivos político-partidários.”

(Notícia atualizada às 14h49)

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“Queremos continuar a ser atores principais na história de sucesso de Portugal”

  • Lusa
  • 18 Outubro 2017

Vodafone completa hoje 25 anos em Portugal. E quer continuar a ter um papel principal "na história de sucesso" no país, diz Mário Vaz, presidente da operadora.

O presidente executivo da Vodafone Portugal disse que a operadora quer continuar a ter um papel principal “na história de sucesso de Portugal” e defendeu que o país pode ser um laboratório de referência para a Europa. “Queremos continuar a ser atores principais na história de sucesso de Portugal”, afirmou Mário Vaz, a propósito dos 25 anos da operadora de telecomunicações, que se assinalam hoje.

Nos últimos três anos, a Vodafone investiu 900 milhões de euros no mercado português, contando atualmente com 1.400 colaboradores, sendo que “um terço destes já exportam serviços para outras operações”.

“Somos reconhecidos como uma empresa de referência no mundo Vodafone e queremos ter um papel ativo na economia digital e contribuir para o país”, afirmou o gestor, salientando que Portugal pode também ser uma referência.

"Queremos continuar a ser atores principais na história de sucesso de Portugal.”

Mário Vaz

Presidente da Vodafone Portugal

Portugal pode ter um papel claramente de laboratório em tudo o que de novo esta economia digital possa trazer”, afirmou.

“Não devemos ser apenas um país onde se discute o futuro, queremos que seja um laboratório onde as coisas acontecem pela primeira vez”, salientou Mário Vaz.

Esta revolução digital leva o seu tempo, mas “o futuro já está hoje a acontecer” e “Portugal tem condições, infraestruturas, qualidade de recursos humanos” para avançar nesse sentido.

No caso dos recursos humanos, “naturalmente temos de ter capacidade de reter os bons recursos e angariar outros que venham para cá”, disse.

É também preciso ter “políticas governamentais estruturais que garantam sustentabilidade e previsibilidade de investimentos”, disse.

Sobre os desafios que o setor das telecomunicações enfrenta, num mundo cada vez mais digital e onde a inteligência artificial ganha espaço, Mário Vaz afirma ser “um bom momento de oportunidade”. “O futuro é incrível e é preciso ver o lado positivo, o que a inteligência artificial nos pode trazer, de coisas novas para o bem-estar da sociedade“, apontou.

"O futuro é incrível e é preciso ver o lado positivo, o que a inteligência artificial nos pode trazer, de coisas novas para o bem-estar da sociedade.”

Mário Vaz

Presidente da Vodafone Portugal

“É um bom momento para fazer 25 anos, reflete que estamos num mercado de forma sólida, de uma forma reconhecida pelos clientes e que nos dá confiança para o que aí vem”, acrescentou.

Mário Vaz salientou que “mantém o mesmo nível de otimismo de há 25 anos” e destacou que a Vodafone (antiga Telecel) sempre será um motor na inovação.

Instado a apontar dois marcos na vida da Vodafone Portugal, Mário Vaz destacou a entrada no mercado: “Fomos dinamizadores, trouxemos concorrência ao mercado, trouxemos um conjunto de serviços novos”. Já mais recentemente, o gestor sublinhou a “estratégia de convergência” quando a operadora introduziu o negócio fixo.

“Motor do desenvolvimento das comunicações móveis em Portugal”

Também o antigo presidente da Vodafone Portugal António Carrapatoso disse que a entrada da operadora no mercado português, há 25 anos e então com o nome Telecel, foi o “motor do desenvolvimento das comunicações móveis em Portugal“.

Em 18 de outubro de 1992, a Telecel arrancou a sua atividade no mercado português, disponibilizando um serviço de comunicações móveis em GSM (primeira geração móvel), cobrindo, na altura, 57% do território e 83% da população. Com a entrada em funcionamento da rede celular, que aconteceu exatamente um ano depois da obtenção da licença, a operadora estabeleceu, na altura, o recorde mundial da instalação mais rápida de uma rede GSM, segundo a Vodafone.

“Fomos o motor de uma revolução em Portugal, do desenvolvimento das comunicações móveis em Portugal”, afirmou António Carrapatoso, por ocasião dos 25 anos da Vodafone Portugal, que além de presidente da operadora também foi responsável pela coordenação da elaboração da candidatura à licença GSM.

"Fomos o motor de uma revolução em Portugal, do desenvolvimento das comunicações móveis em Portugal.”

António Carrapatoso

Antigo presidente da Vodafone Portugal

“Marcámos diferença porque na altura entrámos com uma nova tecnologia digital GSM”, prosseguiu, adiantando que também é mérito da operadora ter tornado “o telefone móvel mais acessível”, já que naquela altura era visto como um dispositivo para as elites.

A forma de comunicar a acessibilidade de telemóveis a todos, a título de exemplo, ficou marcada pelo anúncio “Tou xim? É p’ra mim!!!”, que punha um pastor a atender o telemóvel no meio do campo. Aquando da sua entrada no mercado, Portugal apenas tinha uma operadora de telecomunicações, a TMN, da incumbente Portugal Telecom.

Mostrámos que o telemóvel não era só para a elite, fomos mostrando que o telefone móvel iria ser acessível a todos”, acrescentou, apontando que, além disso, a operadora foi “muito orientada para o cliente”.

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Carlos César anuncia recandidatura à liderança parlamentar do PS

  • Lusa
  • 18 Outubro 2017

O presidente do PS vai recandidatar-se à liderança da bancada parlamentar. Jamila Madeira sobe a vice-presidente.

O presidente do Grupo Parlamentar do PS, Carlos César, anunciou esta quarta-feira que se recandidata à liderança da bancada, numa equipa em que a deputada socialista Jamila Madeira, eleita pelo círculo de Faro, sobe a uma das vice-presidências.

As eleições para a direção da bancada do PS estão marcadas na Assembleia da República para a próxima sexta-feira.

Carlos César, presidente do PS desde novembro de 2014, foi pela primeira vez eleito líder parlamentar dos socialistas em outubro de 2015, tendo sido presidente do Governo Regional dos Açores entre 1996 e 2012.

Segundo fonte da bancada do PS, Jamila Madeira, antiga líder da Juventude Socialista e que pertenceu à direção deste partido sob a liderança de António José Seguro, substitui numa das vice-presidências Luísa Salgueiro, que foi eleita presidente da Câmara de Matosinhos nas últimas eleições autárquicas.

Além de Jamila Madeira, a equipa liderada por Carlos César vai integrar os seguintes vice-presidentes: Ana Catarina Mendes, Carlos Pereira, Filipe Neto Brandão, Idália Serrão, Ivan Gonçalves (líder da JS), João Galamba (porta-voz), João Paulo Correia, João Torres, Lara Martinho, Pedro Delgado Alves e Susana Amador.

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Governo espanhol admite suspender autonomia da Catalunha

  • ECO e Lusa
  • 18 Outubro 2017

Madrid admite suspender total ou parcialmente a autonomia da Catalunha se os dirigentes separatistas não renunciarem à declaração de independência, num prazo de 24 horas.

A vice-presidente do Governo espanhol confirmou esta quarta-feira que Madrid admite suspender, total ou parcialmente, a autonomia da Catalunha se os dirigentes separatistas não renunciarem à declaração de independência, num prazo de 24 horas.

“Puigdemont (presidente da Generalitat) vai provocar a aplicação do artigo 155 da Constituição” que permite suspender a autonomia, disse Soraya Saenz de Santamaria.

O Governo vai contactar o PSOE e o partido Ciudadanos antes de aplicar o artigo 155 porque quer contar “não só com a maioria absoluta do Senado”, mas também com uma ampla maioria do Congresso”, disse ainda a vice-presidente do Executivo do Partido Popular.

A posição do Executivo foi transmitida durante uma sessão do Congresso, em Madrid, que ainda decorre, e após uma pergunta do líder do Ciudadanos, Albert Rivera, numa altura em que faltam 24 horas para a resposta ao segundo requerimento dirigido ao presidente da Generalitat, Carles Puigdemont.

Recorde-se que perante a pressão da situação na Catalunha, responsável por um quinto do PIB espanhol, o Governo espanhol reviu em baixa o crescimento para o próximo ano de 2,6% para 2,3%. Essa mesma pressão está a levar cerca de 150 empresas a sair da Catalunha diariamente e já colocou a região nos radares das agências de rating.

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Ministra pediu “insistentemente” para sair após Pedrógão

A ministra da Administração Interna quis sair logo a seguir a Pedrógão, mas Costa não deixou. Agora, o primeiro-ministro aceitou o pedido. Leia a carta de Constança Urbano de Sousa.

Constança Urbano de Sousa apresentou a sua demissão ao primeiro-ministro. A agora ex-ministra da Administração Interna viu o seu pedido para abandonar a pasta aceite por António Costa, mas só à segunda vez. Logo depois de Pedrógão Grande, diz que pediu “insistentemente” para sair do Governo, mas Costa não deixou. Agora, por “não ter condições políticas e pessoais”, Constança Urbano de Sousa sai, “até para preservar a dignidade pessoal“.

Leia aqui a carta de demissão da ministra da Administração Interna enviada ao primeiro-ministro:

“Logo a seguir à tragédia de Pedrógão Grande pedi, insistentemente, que me libertasse das minhas funções e dei-lhe tempo para encontrar quem me substituísse, razão pela qual não pedi, formal e publicamente, a minha demissão. Fi-lo por uma questão de lealdade.

Pediu-me para me manter em funções, sempre com o argumento que não podemos ir pelo caminho mais fácil, mas sim enfrentar as adversidades, bem como para preparar a reforma do modelo de prevenção e combate a incêndios florestais, conforme viesse a ser proposto pela Comissão Técnica Independente. Manifestou-me sempre a sua confiança, o que naturalmente reconheço e revela a grandeza de caráter que sempre lhe reconheci.

Desde junho de 2017, aceitei manter-me em funções apenas com o propósito de servir o país e o Governo que lidera, a que tive a honra de pertencer.

Durante a tragédia deste fim de semana, voltei a solicitar que, logo após o seu período crítico, aceitasse a minha cessação de funções, pois apesar de esta tragédia ser fruto de múltiplos fatores, considerei que não tinha condições políticas e pessoais para continuar no exercício deste cargo, muito embora contasse com a sua confiança.

Tendo terminado o período crítico desta tragédia e estando já preparadas as propostas de medidas a discutir no Conselho de Ministros Extraordinário de dia 21 de outubro, considero que estão esgotadas todas as condições para me manter em funções, pelo que lhe apresento agora, formalmente, o meu pedido de demissão, que tem de aceitar, até para preservar a minha dignidade pessoal.”

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Ministra da Administração Interna demite-se

Constança Urbano de Sousa apresentou a demissão do cargo de ministra da Administração Interna na sequência das mortes provocadas pelos incêndios de outubro.

Constança Urbano de Sousa apresentou a demissão do cargo de ministra da Administração Interna na sequência das mortes provocadas pelos incêndios de outubro. António Costa diz que “não podia recusar” o pedido de demissão.

“A ministra da Administração Interna apresentou-me formalmente o seu pedido de demissão em termos que não posso recusar”, refere o comunicado oficial do primeiro-ministro.

“Quero publicamente agradecer à Professora Doutora Constança Urbano de Sousa a dedicação e empenho com que serviu o país no desempenho das suas funções”, conclui o mesmo documento.

A demissão da ministra surge depois de ter sido avançada a possibilidade de o secretário de Estado da Administração Interna ter pedido a demissão, informação que o Governo rapidamente desmentiu. Não saiu o secretário de Estado, demitiu-se a ministra.

Constança Urbano de Sousa tem sido alvo de críticas pela sua atuação nos incêndios. Primeiro o de Pedrógão Grande que causou 64 vítimas mortais, depois nos incêndios de domingo onde morreram mais 41.

Esta terça-feira, depois da pressão dos vários quadrantes políticos, foi a vez do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, dizer a António Costa que deveria repensar a permanência da ministra no cargo.

O Presidente da República “pode e deve dizer que abrir um novo ciclo, inevitavelmente, obrigará o Governo a ponderar o quê, quem, como e quando melhor serve esse ciclo”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

Depois dos recados de terça-feira à noite, Marcelo Rebelo de Sousa vai receber o primeiro-ministro, em Belém, depois do debate quinzenal, avança a TSF. O encontro já estava agendado antes da demissão de Constança Urbano de Sousa. Também o CDS e o PCP serão recebidos esta noite pelo Presidente.

(Notícia atualizada às 13h13)

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Pressão na Catalunha leva CaixaBank e Sabadell a perderem nove mil milhões em depósitos

  • ECO
  • 18 Outubro 2017

As duas instituições financeiras catalãs começaram a fazer contas ao impacto da tensão na Catalunha. Ao todo, saíram nove mil milhões de euros do CaixaBank, dono do BPI, e do Sabadell.

Os grandes bancos catalães começam a fazer contas ao impacto da tensão política provocada pelo processo independentista da Catalunha. CaixaBank, dono do BPI, e Sabadell admitem ter perdido cerca de nove mil milhões de euros em depósitos durante a semana após o referendo, com os receios em torno desta questão a levarem os clientes a resgatar o seu dinheiro. Dúvidas que já levaram as duas instituições financeiras a mudarem as suas sedes.

Ao todo, a tensão na Catalunha fez com que saíssem seis mil milhões de euros em depósitos do CaixaBank e os restantes três mil milhões do Sabadell, de acordo com fontes citadas pelo El Confidencial. Se, por um lado, acaba por ser uma espécie de boicote por parte de alguns clientes por não querem ter o seu dinheiro em instituição financeiras catalãs, por outro lado, esta fuga de capital deve-se aos receios de que possa haver um bloqueio ao levantamento dos depósitos. O CaixaBank desmente esta informação.

Estes receios também levaram os dois bancos a mudarem as sedes fiscais. O CaixaBank decidiu sair da Catalunha e mudar-se para Palma de Maiorca, um destino que está ligado às origens do banco — em 1904 foi criada a Caja de Ahorros y Pensiones de Cataluña y Baleares — e pelo facto de as ilhas estarem no âmbito cultural e linguístico catalão. Já o Sabadell vai mudar a sua sede para Alicante, saindo de Barcelona.

O processo independentista da Catalunha entrou num novo momento crítico na sequência da realização, a 1 de outubro, de um referendo pela soberania na região, considerado ilegal pela justiça espanhola. Na consulta — organizada pelo governo regional e dirigido apenas aos catalães, o que contraria a Constituição – o “sim” ganhou com 90% dos votos, mas os resultados não foram certificados por entidades independentes.

A votação ficou marcada por cargas policiais da Guardia Civil e da Polícia Nacional espanhola, que visavam impedir o referendo, uma vez que a grande maioria dos agentes da polícia regional catalã, os Mossos d’Esquadra, não cumpriu uma ordem nesse sentido do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha.

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Fisco está a reclamar IMI de 2013 a quem perdeu a isenção

  • ECO
  • 18 Outubro 2017

A Autoridade Tributária e Aduaneira está a enviar cartas aos contribuintes que julgavam estar isentos do pagamento do IMI por terem rendimentos baixos.

A Autoridade Tributária e Aduaneira está a reclamar o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) de 2013 aos contribuintes que julgavam estar isentos de pagamento do imposto por terem rendimentos baixos. Os contribuintes vão ser notificados pelo fisco até ao final do ano para evitar que o imposto prescreva.

Segundo o Diário de Notícias/Dinheiro Vivo, as cartas da Autoridade Tributária e Aduaneira explicam, em poucas linhas, que os contribuintes perderam o direito à isenção de IMI que abrange os que têm imóveis de valor patrimonial reduzido e rendimentos baixos. Enquanto antes esta isenção era pedida pelos contribuintes, desde 2015 que é o fisco que atribui a isenção de forma automática, depois de cruzar a declaração do IRS do proprietário e do seu agregado familiar com o valor patrimonial do imóvel.

Os contribuintes beneficiam de uma isenção de três anos do IMI ou podem ser dispensados por tempo indeterminado do pagamento se cumprirem determinados requisitos. Para além disso, é necessário que a morada fiscal coincida com a morada da casa com isenção.

No final do ano passado, foram cerca de 60 mil os contribuintes que foram notificados para pagar durante o mês de janeiro o IMI relativo ao ano de 2012. Na altura, fonte oficial do Ministério das Finanças referiu que “todos os anos é efetuado o controlo das liquidações de IMI que não foram realizadas no período normal” e que “esse controlo é feito relativamente ao imposto que está próximo da caducidade”.

Em relação aos avisos de 2013, o DN/Dinheiro Vivo questionou o Ministério das Finanças, mas não obteve resposta. Não foi também possível apurar se os serviços terão indicação para não exigir que o pagamento do IMI em atrasado seja feito na mesma data, à semelhança do que aconteceu há um ano.

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Morgan Stanley penaliza Jerónimo Martins. PSI-20 cai

O Morgan Stanley cortou a recomendação das ações da dona do Pingo Doce. A Jerónimo Martins está a cair mais de 1%, pressionando o PSI-20. Lisboa recua pela terceira sessão consecutiva.

O Morgan Stanley cortou a recomendação da Jerónimo Martins. Apesar de até ter elevado a avaliação, está menos otimista quanto à evolução da dona do Pingo Doce, o que está a pesar no comportamento da empresa liderada por Pedro Soares dos Santos. A queda de mais de 1% dos títulos está a levar a bolsa nacional para terreno negativo. O PSI-20 está a cair pela terceira sessão consecutiva.

O índice de referência da praça nacional começou o dia a descer 0,29% para os 5.434,82 pontos. É a terceira sessão consecutiva de queda, sendo que desta vez está a acompanhar a tendência negativa das restantes praças europeias que continuam a ser penalizadas pelos receios em torno da independência da Catalunha face a Espanha. Apesar disso, o IBEX-35 segue a ganhar 0,14%.

Em Lisboa, a Jerónimo Martins, um dos pesos pesados da praça nacional, destaca-se com uma desvalorização de 1,23% para 15,60 euros. O Morgan Stanley cortou a recomendação de “overweight” para “equal-weight”, reflexo do menor otimismo do banco quanto à evolução bolsista da empresa portuguesa. Isto apesar de, ao mesmo tempo, ter elevado o preço-alvo de 15 para 16 euros. Oferece um potencial de subida de 2,5% aos títulos.

O BCP e as energéticas também pesam no desempenho da bolsa nacional. O banco liderado por Nuno Amado está a cair quase 2%, tendo chegado a ceder um máximo de 2,11% durante a parte inicial da sessão. Está a cotar nos 25,13 cêntimos no dia em que será concluída a venda do Novo Banco.

EDP e Galp inverteram rapidamente a trajetória positiva e juntaram-se à EDP Renováveis no vermelho. A empresa de António Mexia abriu a subir 0,2% mas já chegou a cair 0,57% para os 2,982 euros, no dia em que revelou que produziu menos eletricidade nos primeiros nove meses do ano. Os dados previsionais revelam uma quebra de 3% face ao mesmo período do ano passado, uma evolução negativa que a empresa atribui às barragens. Apesar da quebra da produção, a distribuição cresceu.

A EDP Renováveis regista uma quebra de 0,37% para os 7,039 euros, já a REN destaca-se pela positiva ao valorizar 0,45% para 2,658 euros. A Galp Energia começou por subir ligeiros 0,16% mas já desvaloriza 0,68% para os 15,40 euros, apesar da valorização dos preços do petróleo nos mercados internacionais. O Brent está a ser transacionado acima da fasquia dos 58 dólares.

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EDP produz menos eletricidade. Vendas encolhem

  • ECO
  • 18 Outubro 2017

A elétrica liderada por António Mexia revelou uma quebra de 3% na produção de energia nos primeiros nove meses do ano. A distribuição de energia na Península Ibérica cresceu, mas as vendas caíram.

A EDP produziu menos eletricidade nos primeiros nove meses do ano. Os dados previsionais revelam uma quebra de 3% face ao mesmo período do ano passado, uma evolução negativa que a empresa atribui às barragens. Apesar da quebra da produção, a distribuição cresceu. A empresa liderada por António Mexia apresentou um aumento de 0,4%, embora as vendas tenham caído na Península Ibérica.

Num período em que a capacidade instalada da EDP aumentou 7,8%, “a produção total diminuiu 3% nos primeiros nove meses de 2017 face aos de 2016, reflexo de menores recursos hídricos na Ibéria (em Portugal, volumes hídricos foram 43% abaixo da média contra 66% acima no ano passado) refere a EDP em comunicado enviado à CMVM.

Esta quebra “mais do que mitigou a maior produção eólica resultante do aumento de capacidade e maior fator de utilização médio (mais um p.p. nos primeiros nove meses deste ano, para 30%). A produção hídrica e eólica representou 61% da produção total nos nove meses”, acrescenta a elétrica liderada por António Mexia.

Ao mesmo tempo que a produção encolheu, a eletricidade distribuída aumentou 0,4% nos primeiros nove meses face a 2016, refletindo principalmente o aumento da procura em Portugal (+0,2%) e Espanha (0,7%). O gás distribuído considera atividade em Espanha até julho de 2017 e em Portugal até setembro de 2017, no seguimento da alienação dos ativos de distribuição de gás”.

“A eletricidade vendida a clientes no mercado livre diminuiu 8% nos primeiros nove meses de 2017. A nossa carteira de comercialização em Portugal ficou acima dos 4,1 milhões de clientes a setembro de 2017 e os volumes fornecidos cresceram 4%. No negócio do gás, o volume comercializado recuou 35%, reflexo de uma redução das vendas no mercado grossista”, diz a empresa que vai revelar os resultados dos primeiros nove meses a 2 de novembro após o fecho da sessão.

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Vai de férias? PS quer que mantenha o telemóvel ligado

  • ECO
  • 18 Outubro 2017

Os socialistas entregaram uma proposta no Parlamento que propõe que os trabalhadores se mantenham contactáveis em período de descanso, férias ou feriados. O PCP está contra esta proposta.

O PS admite que os trabalhadores se mantenham contactáveis nas férias. Numa proposta entregue no Parlamento, os socialistas terão deixado à contratação coletiva e aos regulamentos de empresas com mais de 50 trabalhadores margem para regular esta matéria. Isto tanto durante o período de descanso, como também durante as férias ou feriados. Uma proposta que não tem o apoio do PCP, com os comunistas a entenderem que a lei protege os trabalhadores de serem contactos fora das horas de trabalho.

Na proposta que o PS entregou no Parlamento, o partido acrescenta um artigo ao Código do Trabalho que define que a “utilização de ferramenta digital não pode impedir o direito ao descanso do trabalhador, salvo com fundamento em exigências imperiosas do funcionamento das empresas”, avança o Jornal de Negócios (acesso pago) e o Público (acesso condicionado). Refere ainda que por regulamentação coletiva de trabalho — contrato coletivo ou acordo de empresa — “pode ser regulada a utilização de ferramenta digital durante o período de descanso, férias e dias feriados”.

No caso das empresas com 50 ou mais trabalhadores e que não contemplam um contrato coletivo que regule esta matéria, a questão deve ser decidida num acordo com os sindicatos ou comissões de trabalhadores. Na ausência de um acordo, “o empregador adota o regulamento sobre a utilização de ferramentas digitais no âmbito da relação laboral que disponha sobre estas matérias”. O Negócios contactou o coordenador da bancada do PS para as questões laborais, mas não obteve respostas.

O PCP mostra-se totalmente contra a proposta do PS. Os comunistas dizem que “abre um caminho perigoso e perverso relativamente à desregulação do horário”, refere a deputada Rita Rato ao Negócios. Já o Bloco de Esquerda prefere não se pronunciar já sobre esta proposta. O CDS sugere que a discussão se faça em concertação social, enquanto o PSD adia para mais tarde a definição do sentido de voto.

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