BCP está no mercado para obter 300 milhões

O banco liderado por Nuno Amado contratou um sindicato bancário para obter 300 milhões. O "roadshow" do BCP vai arrancar a 27 de novembro. O banco confirmou ao ECO que está a sondar investidores.

O banco liderado por Nuno Amado está no mercado para captar 300 milhões de euros através da emissão de obrigações de longo prazo. Segundo a Bloomberg, o BCP contratou um sindicato bancário para procurar investidores para a emissão de títulos de dívida que servirão para aumentar os rácios de capital. O roadshow vai arrancar a 27 de novembro.

O BCP contratou o Goldman Sachs, o próprio BCP, o Société Générale e o UBS para gerirem o roadshow da instituição financeira. A informação foi avançada pela Bloomberg, que cita fontes próximas do processo, e comunicada entretanto à CMVM. Fonte oficial do banco confirmou ao ECO que o BCP está no mercado a sondar investidores.

O banco liderado por Nuno Amado pretende emitir 300 milhões de euros em obrigações a dez anos, que podem ser reembolsadas ao fim de um período de cinco anos. Esta emissão serve para reforçar o rácio de capital Tier 2.

De acordo com os resultados do BCP para os primeiros nove meses do ano, o CET1 ficou nos 13,2% (phased-in) e 11,7% (fully implemented) em setembro de 2017, subindo tanto face ao período homólogo como ao primeiro semestre.

(Notícia atualizada às 18h36)

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Transferência do Infarmed feita “acautelando os direitos” dos trabalhadores

  • Lusa
  • 23 Novembro 2017

O Infarmed vai ser transferido de Lisboa para o Porto. O Governo diz que a transferência será feita com o "devido cuidado" e "acautelando os direitos dos trabalhadores" envolvidos na situação.

O Governo assegurou que a transferência do Infarmed de Lisboa para o Porto será feita com o “devido cuidado” e “acautelando os direitos dos trabalhadores” envolvidos na situação.

“Essa situação será feita com o devido cuidado, acautelando os direitos dos trabalhadores e com o devido tempo para que possa acontecer”, garantiu a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques.

De todo o modo, sublinhou a governante em conferência de imprensa, a situação não foi abordada na reunião de hoje do Conselho de Ministros.

O secretário-geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP) disse também que os trabalhadores do Infarmed não podem ser obrigados a mudar-se para o Porto e que os que aceitarem fazê-lo têm direito a receber dinheiro pelas despesas de deslocação.

“Nenhum trabalhador poderá ser obrigado a ir para o Porto se não quiser. Para ser deslocado para 300 quilómetros tem de merecer o seu acordo”, disse José Abraão, dirigente da FESAP (ligada à UGT), em conferência de imprensa.

O Infarmed – Agência Nacional do Medicamento tem 350 trabalhadores, mais cerca de 100 colaboradores externos.

O ministro da Saúde anunciou, na terça-feira, que a sede da autoridade nacional do medicamento vai ser mudada de Lisboa para o Porto, uma mudança a ocorrer a partir de 01 de janeiro de 2019.

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Tribunal de Contas Europeu sugere mão pesada para melhorar desempenho dos fundos

Os auditores sugerem uma reavaliação das condições para a suspensão de pagamentos para que o desempenho insuficiente dos fundos de coesão seja corrigido logo numa fase inicial.

O Tribunal de Conta Europeu defende que a reserva de desempenho só seja efetivamente paga aos beneficiários de fundos comunitários que tenham os melhores resultados. E, por outro, sugere a reavaliação das condições, segundo as quais os fundos devem ser suspensos quando o desempenho não corresponde ao que foi contratado.

Numa nota enviada à imprensa sobre a avaliação que os auditores fazem sobre os novos requisitos introduzidos o atual quadro comunitário (2014-2020) para tornar as despesas da coesão mais orientadas para os resultados — as condições prévias e a reserva de desempenho — o tribunal considera que “não é claro até que ponto conduziram a mudanças no terreno” e constata que “a Comissão não recorreu à possibilidade de suspender os pagamentos nos casos em que as condições prévias não foram cumpridas”.

As condições prévias, mais conhecidas por “condicionalidades exante“, definem os “requisitos que têm de ser cumpridos antes do início de um programa”. Já a reserva de desempenho exige que “a maior parte dos programas mantenha 6% do financiamento para os Estados‑membros sujeitos a uma análise de desempenho até 2019”.

Quanto a esta última novidade, os auditores também consideram “improvável que a reserva de desempenho dê origem a uma reafetação significativa das despesas a programas com melhor desempenho”. E justificam: “A forma como a reserva foi concebida oferece poucos incentivos a uma maior orientação para os resultados, uma vez que se baseia principalmente em despesas e realizações”. Além disso, “o financiamento adicional é afetado mesmo que os objetivos intermédios não sejam totalmente alcançados”, criticam os auditores.

E, apesar de a Comissão ter decidido não impor qualquer suspensão de pagamentos aos programas operacionais — apesar de muitos planos de ação não terem sido concluídos –, houve 13 Estados-membros, onde se inclui Portugal, que impuseram auto suspensões relacionadas com algumas prioridades de investimento.

“As novas suspensões e correções financeiras para os casos de desempenho insuficiente constituem um passo na direção certa, mas estão sujeitas a condições restritivas, pelo que é pouco provável que sejam aplicadas na prática”, acrescentam. Contudo incentivam os Estados-membros a utilizar estes requisitos para “evitar desperdício de dinheiro”.

No relatório produzido, os auditores sugerem que a Comissão, nos trabalhos preparatórios para o próximo quadro comunitário de apoio (2021-2027), tenha em conta algumas recomendações como:

  • Reavaliar as condições para a suspensão de pagamentos e as correções financeiras, para que o desempenho insuficiente seja mais facilmente corrigido numa fase inicial;
  • Transformar a reserva de desempenho num instrumento mais orientado para os resultados, que afete fundos aos programas que obtenham bons resultados, e continuar a desenvolvê‑la para recompensar o bom desempenho;
  • Utilizar instrumentos que melhor demonstrem o desempenho real dos programas infraestruturais de longo prazo;
  • Reavaliar as condições prévias aplicáveis no período de 2014‑2020, assegurar a coerência com o Semestre Europeu, definir critérios de avaliação claros com objetivos mensuráveis e exigir o cumprimento das condições prévias durante o período de programação.

Recorde-se que os fundos de coesão têm uma importância muito significativa nas economias europeias beneficiárias. Entre 2014 e 2020, “em nove Estados‑membros, as despesas do desenvolvimento regional e da coesão correspondem a mais de 30% de todas as despesas públicas em capital e em quatro países (Hungria, Lituânia, Eslováquia e Letónia) representam mais de metade de todo o investimento público”, refere o mesmo comunicado.

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CCA Ontier fala de empreendedorismo no Porto

  • ADVOCATUS
  • 23 Novembro 2017

Rita Trabulo, advogada sénior da CCA Ontier, dará uma sessão com o tema "'Survival Guide' Para Startups".

A UPTEC, Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto recebe o sexto seminário dos Legal Bootcamp 2017 no próximo dia 29 de novembro. A sessão tem como tema principal o empreendedorismo e será orientada por Rita Trabulo, associada coordenadora do Departamento de Corporate/M&A da CCA ONTIER. A advogada é também membro da Startinnovation Team, uma equipa criada pela sociedade de advogados para prestar aconselhamento jurídico e de negócios às startups e pequenas e médias empresas.

O evento dará conselhos aos participantes sobre a criação de novos negócios, identificando os principais aspetos legais que as startups devem considerar numa fase inicial.

A próxima e última sessão do Legal Bootcamp tem data marcada para o dia 6 de dezembro, e debruça-se sobre a propriedade intelectual entre os Estados Unidos e a União Europeia. O orador será Tito Rendas, concultor da CCA Ontier e professor na Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa.

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Apartamento em Hong Kong vendido por preço recorde na Ásia

Em Hong Kong, 20% da população vive na pobreza. Mas, com a inflação imobiliária, dois apartamentos foram vendidos por quase 150 milhões de dólares.

Hong Kong é a segunda cidade mais cara do mundo, atrás de Luanda. Famosa pelos seus arranha-céus e por ter os apartamentos mais caros do mundo, a cidade é também conhecida pela sua disparidade económica e social, onde quase 20% dos sete milhões de habitantes vive abaixo do limiar da pobreza. Esta semana, dois apartamentos foram vendidos por 149,1 milhões de dólares a um único comprador.

Uma cidade onde a riqueza reina mas, onde a maioria das pessoas vive sem condições de vida e de sobrevivência, Hong Kong atravessa atualmente uma crise imobiliária que leva a que os preços das habitações estejam extremamente inflacionados. Isto tem obrigado vários pequenos comerciantes a acabarem com os seus negócios e muitos moradores a mudarem-se para casas mais baratas e com menos condições por falta de condições de pagamento. De acordo com um estudo citado pela France Press, dos sete milhões de habitantes da cidade, quase 20% vive abaixo do limiar da pobreza.

Nos últimos anos, os preços das habitações dispararam. Entre 2013 e 2015, os valores dos imóveis aumentaram 370%, impulsionados pelas baixas taxas de juro, pela força da economia e pela chegada dos investidores da China Continental. A maioria dos habitantes de Hong Kong vive em apartamentos minúsculos e sobrelotados, queixando-se constantemente ao Governo da falta de espaço. Dado estes factos, o Governo chinês avançou com vários programas de habitação subsidiada mas, em 2002, tudo ficou suspenso numa tentativa de impulsionar os preços dos imóveis. E conseguiram.

Em Hong Kong, é normal famílias inteiras viverem em espaços com menos de 50 metros quadrados e muitos cidadãos transformarem as chamadas “casas-jaula” ou “casas-caixão” nas suas próprias casas. O espaço médio de habitação é de 150 metros quadrados por pessoa e a maioria das famílias de classe média têm de lutar por uma casa subsidiada pelo Governo. No entanto, recentemente foi batido um novo recorde nesta região asiática: dois apartamentos foram vendidos por um total de 149,1 milhões de dólares (126,7 mil milhões de euros) a um único comprador.

As duas habitações de luxo na zona The Peak foram vendidas por um valor recorde de toda a região asiática e o comprador prefere manter o anonimato. O primeiro apartamento, com cerca de 425 metros quadrados, foi vendido por 76,8 milhões de dólares (65,2 milhões de euros) e o segundo, com 394 metros quadrados, por 71,7 milhões de dólares (60,9 milhões de euros). Esta segunda propriedade é a mais cara da Ásia em termos de custo por metro quadrado. Em novembro do ano passado, um arranha-céus foi vendido na cidade por mais de cinco mil milhões de dólares (4,25 mil milhões de euros).

De acordo com especialistas, um trabalhador qualificado precisaria de trabalhar durante 20 anos para conseguir pagar um apartamento com 650 metros quadrados no centro da cidade. No mesmo dia em que foi anunciada a aquisição imobiliária, as autoridades de Hong Kong receberam mais de 88 mil reclamações de famílias que estavam em processo de espera para receber um lar subsidiado pelo Governo — ao todo, 620 habitações.

De acordo com informações avançadas pela Bloomberg, Hong Kong tem um indicador de desigualdade — coeficiente de Gini, onde “zero” representa a igualdade económica absoluta e “um” representa todo o dinheiro nas mãos de uma só pessoa. A cidade chinesa fixou-se no nível 0,539, o mais alto desde que se começaram a registar estes dados, na década de 1970.

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Quem manda nas ações da REN? Agora são os direitos do aumento de capital

A REN quer atrair 250 milhões de euros. Está no mercado para captar investidores para as novas ações. Para as subscrever são precisos direitos que, por estes dias, vão mandar nos títulos da empresa.

A Redes Energéticas Nacionais (REN) lançou-se nas compras. Adquiriu os ativos de gás da EDP, uma operação que obrigou a empresa a gastar dinheiro. Por isso, avançou com um aumento de capital que agora chega ao mercado. Há milhões de direitos de subscrição das novas ações em bolsa que vão, nas próximas sessões, mandar no desempenho dos títulos da empresa liderada por Rodrigo Costa.

De 540 milhões de ações, a REN vai passar a estar representada no mercado por 673 milhões de títulos, o que vai permitir, espera a empresa, conseguir captar 250 milhões de euros para financiar a compra dos ativos de gás. Para subscrever essas novas ações, foram colocados em bolsa um total de 540 milhões de direitos de subscrição das novas ações. Cada nova ação terá um custo de 1,877 euros.

Assim que os direitos de subscrição foram destacados da cotação da REN, as ações ajustaram de 2,623 para 2,474 euros, ficando os direitos com um valor teórico de 14,6 cêntimos. Com a evolução da cotação da REN no intervalo entre o ajuste da cotação e admissão à negociação em bolsa dos direitos, o valor destes últimos subiu para 15,9 cêntimos.

Ações da REN pressionadas pelos direitos

O valor é teórico porque tem como única referência o preço das ações da REN, mas com a entrada em bolsa estes direitos passaram a variar em função da lei da oferta e da procura. Havendo interesse dos investidores em participarem no aumento de capital, tendencialmente os direitos irão valorizar. Até ao momento, entre os grandes investidores, a State Grid e a Fidelidade já disseram que vão participar, assegurando 35% do aumento de capital.

Os direitos de subscrição do aumento de capital arrancaram a primeira sessão em bolsa em queda. Os títulos estão a 15,6 cêntimos, o que representa uma desvalorização de 1,89% face ao valor teórico. Um só direito não chega para comprar uma nova ação da REN. Cada um compra 0,251248 ações, ou seja, arredondado, são precisos quatro destes títulos.

Assumindo a cotação atual, os quatro direitos custam 0,621 euros, sendo que a este valor é preciso juntar os 1,877 euros do valor de subscrição das novas ações. Assim, cada nova ação da empresa liderada por Rodrigo Costa custa 2,498 euros, um valor que, neste momento, está aquém da cotação das ações atualmente dispersas em bolsa.

Este desconto dos novos títulos face às ações pré-existentes faz com que sejam os direitos a comandar a evolução das ações da REN, levando os títulos atualmente no mercado a recuarem 0,4% para 2,50 euros. Ou seja, os direitos estão a pressionar a cotação da REN já que através destes títulos os investidores conseguem comprar o mesmo ativo com um preço inferior.

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BCE reduziu estímulos porque está confiante na subida da inflação

  • Lusa
  • 23 Novembro 2017

O BCE diz que não tem intenção de acabar "de repente" com o programa de estímulos destinado a apoiar a economia na Zona Euro.

O Banco Central Europeu (BCE) anunciou em outubro uma redução dos estímulos monetários para metade a partir de 2018 porque confia numa subida da inflação, segundo as atas da reunião de política monetária.

O BCE disse que “uma ampla maioria dos membros (do Conselho de Governadores) apoiou” a proposta de reduzir a partir de janeiro as compras de dívida para 30 mil milhões de euros mensais até finais de setembro de 2018 e deixar em aberto o final do programa de aquisição de ativos.

O BCE não tem intenção de acabar “de repente” com o programa de estímulos destinado a apoiar a economia na Zona Euro, afirmou na altura o presidente do banco, Mario Draghi.

“O anúncio de uma data para o fim do programa podia induzir os participantes do mercado a ajustar preços de forma antecipada, o que podia levar a um indesejado endurecimento das condições financeiras”, de acordo com as atas.

O Conselho de Governadores também considerou importante continuar a mostrar a sua disposição e capacidade para mudar o programa de compra de dívida caso seja necessário se a situação piorar.

No passado dia 26 de outubro, o BCE decidiu reduzir os estímulos monetários na zona euro para metade (de 60 mil milhões de euros mensais para 30 mil milhões de euros) e manteve as taxas de juro, com a principal taxa de refinanciamento a permanecer em 0%.

O BCE tomou estas decisões porque as condições financeiras são estáveis, foi reduzida a volatilidade nas taxas de câmbio, há previsões de crescimento económico e confiança numa subida da inflação para se aproximar dos 2%, a meta da instituição.

Poucos membros defenderam que devia ser anunciada uma data clara para o fim da compra de dívida, porque se espera que a inflação suba, o crescimento económico é mais forte do que se previa e diminuíram os riscos.

Um membro defendeu mesmo que não se justificava manter em aberto o final do programa, designado como quantitative easing, e argumentou que a relação entre custos e benefícios da compra de dívida se tornaria cada vez mais desfavorável, apesar de reconhecer que era necessário manter a expansão monetária e que era importante que o programa termine de forma ordenada.

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A manhã num minuto

  • Rita Frade
  • 23 Novembro 2017

Não sabe o que se passou durante a manhã? Não faz mal. Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, num minuto.

A manhã desta quinta-feira ficou marcada pela descida do outlook da Altice, da dívida de estável para negativo, e pelo anúncio do aumento do preço da água, por parte do ministro do Ambiente.

Depois dos investidores e até dos acionistas, agora foi a vez de a agência Standard & Poor’s deixar um aviso à Altice. Para já baixou o outlook (perspetivas de evolução) da dívida de estável para negativo, o que ameaça o rating de “B+” da operadora que detém a Meo em Portugal.

O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, admitiu esta manhã que o preço da água possa vir a subir, mas garante que as tarifas se vão manter no próximo ano, porque “já estão aprovadas”.

As receitas turísticas ultrapassaram os 11,5 mil milhões de euros no acumulado de janeiro a setembro deste ano, o que representa um crescimento de 19% em relação a igual período do ano passado. A secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, diz que “é o maior crescimento do século”.

Hugo Soares é favorável a que se discuta uma reforma estrutural nas carreiras da função pública, incluindo professores. O líder parlamentar do PSD considera que o mérito é “fundamental em tudo”.

Nesta Black Friday, as promoções vêm aos molhos, em muitas cores, formatos e setores: da tecnologia à moda, não esquecendo o retalho nem a banca. Para que aproveite ao máximo esta sexta-feira negra, o ECO reuniu todos os detalhes destas e de mais algumas promoções.

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7 Curiosidades que não sabe sobre a região Centro

  • ECO + Via Verde
  • 23 Novembro 2017

Muitas destas cidades não lhe são estranhas. Mas será que as conhece bem? Aqui tem sete factos curiosos que o vão levar a fazer boa figura cada vez que falar sobre o centro de Portugal.

De Peniche à Serra da Estrela, fique a conhecer melhor esta região.

Peniche

Peniche é conhecida pelo surf e pelas conservas. Mas sabia que é igualmente um destino de eleição para birdwatchers?

O desenho da península e a natureza das ilhas das Berlengas tornam esta zona num porto de abrigo para aves marinhas durante a sua migração para sul.

Cagarras ou roques-de-castro são apenas duas das espécies que podem ser avistadas por aqui.

Por isso, a próxima vez que viajar até esta cidade do litoral, não se esqueça dos binóculos em casa.

Figueira da Foz

E já que falamos em cidades do surf, este desporto tem vindo a conquistar terreno na Figueira da Foz. E não é para menos. A cidade da foz do Mondego guarda na sua costa aquela que é considerada a onda direita mais longa da Europa!

Em Buarcos pode surfar três pontos espalhados pela praia que, dependendo da ondulação, unem-se entre si formando uma só onda que se estende por cerca de 1,5 km. Haja pernas para tanta distância!

Fátima

Sabemos que o Santuário foi erguido na Cova da Iria, local onde Nossa Senhora terá surgido aos três pastorinhos; que o mesmo foi construído em 1922; e que acolhe mais de 8 mil fiéis, o que lhe confere o título de quarto maior templo católico do mundo.

Mas, entre outros detalhes, sabia que também pode ver aqui um fragmento do antigo Muro de Berlim?

A relíquia foi oferecida ao santuário, em 1994, por um emigrante português radicado na Alemanha.

Símbolo de paz e liberdade, o fragmento que se encontra em Fátima pesa 2.600 quilos, tem 3,60 metros de altura e 1,20 metros de largura. Da próxima vez que esteja de visita, pode vê-lo junto da entrada nascente do recinto.

Alcobaça

O que nasceu primeiro? O nome da terra ou o nome dos rios?

Alcobaça foi erguida nos vales dos rios Alcoa e Baça e há quem defenda que foram estes que deram o nome à cidade.

Por outro lado, a presença árabe na região aquando do nascimento da urbe leva muitos a crer que o nome Alcobaça vem dessa marca cultural e que, posteriormente, se dividiu para batizar os cursos de água.

Nomenclaturas à parte, esta região é cheia de história e de uma forte beleza natural, pela sua proximidade às Serras de Aire e Candeeiros, que vale a pena ir descobrir.

Viseu

Viseu foi a cidade condal de D. Henrique de Borgonha e D. Teresa de Leão e há quem defenda que foi berço de nascimento do primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques.

Numa terra com uma forte herança cultural, uma nova forma de arte vem agora encher as ruas e escreve um capítulo diferente na história da cidade.

A arte urbana invadiu Viseu e edifícios antigos, outrora entregues ao abandono, expõem orgulhosamente verdadeiras obras-primas.

Um roteiro diferente para fazer de cabeça voltada para a parede.

Serra da Estrela

É um dos principais destinos turísticos nacionais, visitado anualmente por milhares de pessoas, quer seja inverno ou verão. A Serra da Estrela é o ponto mais alto de Portugal Continental e o local português mais provável para poder ver neve.

Mas a região destaca-se, entre outros aspectos, por ter sido o primeiro Parque Natural a ser criado em Portugal, em 1976, e a maior área protegida do país. Tudo bons motivos para visitar a região.

Castelo Branco

Se lhe pedissem para apontar um dos locais mais emblemáticos de Castelo Branco, qual escolheria? A escolha é difícil, mas há um lugar que se destaca por ser um dos exemplos mais notáveis do Barroco em Portugal: o Jardim do Paço Episcopal.

São 5 mil metros quadrados de jardins trabalhados e várias estátuas em granito que cruzam a simbologia do zodíaco, as estações do ano e as figuras do Antigo Testamento.

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CMS Rui Pena & Arnaut promove encontro internacional sobre propriedade intelectual

  • ADVOCATUS
  • 23 Novembro 2017

O encontro decorre nos dias 24 e 25 de novembro e espera-se a presença de 100 especialistas.

A CMS Pena & Arnaut está a organizar um encontro internacional de advogados. O evento decorre no Hotel Sana, em, Lisboa, nos dias 24 e 25 de novembro e coloca em discussão o tema da propriedade intelectual. Do lado da sociedade de advogados marcará presença José Luís Arnaut, managing partner da sociedade de advogados, bem como a equipa de Propriedade Intelectual.

Espera-se a presença de 100 especialistas na área para abordar os temas mais relevantes, de mais de dez países. Durante dois dias, os participantes terão acesso a uma formação e momentos de partilha de conhecimentos.

Recentemente, o departamento de Propriedade Intelectual da CMS Rui Pena & Arnaut foi destacada pela assessoria da compra a HP na compra da Samsung. “Foi uma operação que, pela sua dimensão, escala e relevância estratégica para a HP, mostra como a assessoria legal tem, cada vez mais, de pensar de forma global”, disse na altura João Caldeira, sócio do departamento de corporate.

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PLMJ entre os patrocinadores da Wavec Offshore Renewables

  • ADVOCATUS
  • 23 Novembro 2017

Dois especialistas da sociedade de advogados em Energia e Recursos Naturais estarão presentes no evento, a decorrer no próximo mês.

No próximo dia 12 de dezembro decorre o seminário anual da Wavec, uma organização sem fins lucrativos que atua em áreas relacionadas com a captação de energia renovável marítima. A sessão tem como tema principal “Infraestruturas de Teste e Demonstração para o Desenvolvimento da Economia Azul”, e a PLMJ é um dos patrocinadores.

O seminário contará com a presença de Manuel Santos Vítor, sócio coordenador de PLMJ de M&A e de Energia e Recursos Naturais, e Ana Oliveira Rocha, associada coordenadora de Direito da Energia & Recursos Naturais.

“A discussão deste tema é particularmente importante e oportuna, dada a preparação de uma candidatura ao ESFRI (European Strategy Forum on Research Infrastructures) para criar uma rede de infraestruturas no setor das energias renováveis marinhas”, afirma a Wavec em comunicado. O evento contará também com a presença de especialistas de vários países, e está organizado por três mesas de debate na parte da manhã, cobrindo os temas da energia renovável marinha, da aquacultura offshore, e das infraestruturas de investigação e desenvolvimento. Na parte da tarde o evento prevê um Marinergi workshop e sessões de B2B.

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EWF: há 25 anos a qualificar capital humano

  • ECO + EWF
  • 23 Novembro 2017

Indústria, ensino, serviços e agricultura. Todos vão sentir o impacto da crescente automatização. E formar profissionais de excelência capazes de acompanhar esta evolução é a missão da EWF.

Pode esquecer a imagem de alguém de maçarico na mão a unir duas chapas de metal. Ser soldador não é tão simples como parece: há que conhecer a química dos materiais, saber como reagem uns aos outros, saber lidar com equipamentos avançados e tecnologias de informação e aprender os mais de 40 tipos de soldadura disponíveis, de acordo com os requisitos da utilização. Os dados apresentados pela European Federation for Welding, Joining and Cutting (EWF), organização que há 25 anos qualifica profissionais na área da soldadura para a indústria, das mais simples às mais avançadas e sofisticadas, indicam que há mais de 300 mil profissionais com um diploma nas mãos. Um conhecimento fundamental para aproximar pessoas e máquinas como nunca antes.

Há duas condições essenciais para que o trabalhador industrial do século XXI continue a ter lugar num mercado de trabalho cada vez mais digital, em que a automatização, robotização, Internet das Coisas, e outras tecnologias ocupam um crescente papel: em primeiro lugar, a capacidade e flexibilidade de operar em ambientes industriais complexos; e, adicionalmente, conhecer bem as novas tecnologias de produção.

Luísa Coutinho, diretora executiva da EWF

A EWF prepara qualificações profissionais de acordo com as necessidades da industria, desde a sua fundação há 25 anos. A certa altura a industria pedia qualificações para operadores de robots de soldadura. Portanto criámos qualificações para soldadura mecanizada, automatizada e robotizada. Atualmente, a industria necessita de trabalhadores qualificados em impressão 3D em metal, e a EWF está a preparar as respetivas qualificações para todos os países Europeus.

Luísa Coutinho, diretora executiva da EWF

A EWF conseguiu unir 46 países na implementação de standards de formação comuns, através do chamado Sistema Harmonizado de Qualificações. A fórmula perfeita de produção não existe. Os processos podem não durar muito tempo. Novos produtos surgem, outros são descontinuados ou remodelados, e a qualificação profissional terá de acompanhar estas mudanças.

O mais importante não é produzir um diploma de qualificação que dure anos. É preciso criar uma estrutura de módulos de aprendizagem que seja rapidamente adaptável às necessidades.

Chris Eady, presidente da EWF
Chris Eady, presidente da EWF

Ter um sistema único é uma mais valia para quem é qualificado pela EWF. Portugal, Alemanha, Itália, França, entre os 46 países que recorrem ao sistema do EWF, têm equivalências a nível de formação, uma vantagem grande num mercado cada vez mais globalizado. Os formandos podem, por isso, procurar emprego noutros países, desde que tenham qualificações compatíveis com o cargo a que se candidatam. Mais do que isso, podem chegar primeiro às áreas virgens deste ramo: uma área de formação da EWF com falta de profissionais é a Additive Manufacturing, mais conhecida por impressão 3D. Como é que se resolve o problema da falta de profissionais? Ligando a educação à indústria através de um sistema de qualificações profissionais que é reconhecido e aceite em toda a Europa.

O EWF está envolvido desde 1992 nos projetos Europeus que estão na liderança da Inovação e transformação da indústria Europeia, e está profundamente empenhado em manter e reforçar a sua presença nos mesmos. E em 2018, a União Europeia vai continuar o seu investimento na área de Additive Manufacturing / Impressão 3D ao abrigo do programa H2020. “Segundo a agenda da União Europeia, foram pensadas novas competências emergentes que ainda não são ensinadas e foi criado um plano de cooperação setorial de competências. Uma das áreas alvo, neste contexto, é o Additive Manufacture, para o qual existe um financiamento de quatro milhões de euros para desenvolver os profissionais nesta área», adianta German Esteban, Membro da Direção Geral de Investigação e de Inovação da Comissão Europeia.

No âmbito desta semana intensa de reuniões, teve ainda lugar uma sessão específica da liderança da plataforma europeia Manufuture, que vieram a Portugal debater os próximos passos na estratégia europeia 2020-2030 para a área do manufacturing. O futuro adivinha-se frutífero: há a garantia de que as indústrias 4.0 podem atingir um quinto do PIB europeu antes de 2020. São claramente uma das maiores apostas da União Europeia (UE), algo que se torna ainda mais evidente tendo em consideração que 64% do investimento privado para investigação e desenvolvimento tem como objetivo desenvolver as indústrias e tecnologias de produção. Os planos de futuro da UE para os profissionais e empresas industriais da era digital foram lançados nas várias conferências que decorreram no Taguspark, em Oeiras.

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