IEFP: Desemprego continua a cair apesar de maior afluência aos centros de emprego em setembro

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 23 Outubro 2017

Só no mês de setembro, inscreveram-se quase 59 mil desempregados nos centros de emprego. Mas o total de inscritos continua em queda e é o valor mais baixo desde final de 2008.

Tal como tem vindo a acontecer em anos anteriores, a afluência aos centros de emprego aumentou em setembro. Só nesse mês, 58.887 pessoas inscreveram-se como desempregadas, um aumento de 38,2% face ao mês anterior. Ainda assim, o número total de inscritos continua a cair: ao todo, o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) regista 410.819 desempregados.

Quando a análise incide no número de inscritos ao longo do mês, os números costumam ser mais significativos em setembro. Ainda assim, os quase 59 mil desempregados que deram entrada no IEFP no mês passado ficam abaixo dos mais de 65 mil inscritos durante o mês de setembro de 2016. Portanto, ainda que o número tenha crescido 38,2% face a agosto de 2017, caiu 10% comparando com setembro de 2016.

Apesar da subida em cadeia do número de novos inscritos, o total de desempregados continua a cair. No final do mês de setembro, os centros de emprego contavam com 410.819 desempregados, menos 1,8% face a agosto e menos 16,3% comparando com o período homólogo. É preciso recuar a novembro de 2008 para encontrar um valor mais baixo.

Além de desempregados, o IEFP contava ainda com mais de 90 mil ocupados (em formação ou programas de emprego), mais 3,3% do que no mês anterior, mas menos 10,6% comparando com o ano anterior. Acrescem quase 58 mil empregados e ainda cerca de 23 mil indisponíveis temporariamente (por motivos de doença).

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Centro operacional da Uber vem para Lisboa

O centro vai prestar apoio às operações da empresa na Europa e vai criar 250 empregos diretos até 2018.

A Uber escolheu Lisboa para instalar o seu Centro de Excelência para a Europa. O centro vai prestar apoio às operações da empresa na Europa e vai criar 250 empregos diretos até 2018.

A capital portuguesa era uma das cidades na mira da Uber para a instalação deste centro operacional, a par com Cracóvia (Polónia), Cairo (Egito), Limerick (Irlanda) e Paris (França). Esta segunda-feira, a tecnológica anunciou a decisão.

“A Uber escolheu Lisboa para localizar o seu novo Centro de Excelência para a Europa. A partir do novo Centro em Lisboa vai ser prestado apoio multilingue às operações da Uber na Europa, em países como Espanha, França e Portugal. O Centro de Excelência criará 250 empregos diretos até 2018“, pode ler-se no comunicado enviado às redações.

Este centro, explica o comunicado, “vai ser a principal fonte de conhecimento de utilizadores e motoristas em toda a região europeia”. Com esta infraestrutura, a Uber pretende “melhorar os seus serviços, políticas e processos internos”. O centro vai ainda servir os utilizadores, motoristas e restaurantes da aplicação de entrega de comida UberEATS.

"A Uber escolheu Lisboa para localizar o seu novo Centro de Excelência para a Europa. A partir do novo Centro em Lisboa vai ser prestado apoio multilingue às operações da Uber na Europa, em países como Espanha, França e Portugal. O Centro de Excelência criará 250 empregos diretos até 2018.”

Uber

Comunicado

A justificar a decisão está o facto de Lisboa receber “um elevado número de profissionais qualificados”, além de representar “um centro” para a Uber no sul da Europa. “Esta escolha confirma também o reforço da nossa aposta em Portugal”, diz Rui Bento, diretor-geral da Uber para a Península Ibérica, citado em comunicado.

Notícia atualizada às 11h25 com mais informação.

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Inspire: Web Summit vai oferecer 10.000 meios bilhetes

Programa dirigido a pessoas com menos de 23 anos vai multiplicar-se. De 6.000 passam para 10.000 bilhetes oferecidos.

Paddy Cosgrave, CEO do Web Summit, e Manuel Caldeira Cabral, ministro da Economia.Paula Nunes/ECO

O Web Summit vai voltar a apostar nos assistentes mais novos e acaba de anunciar que oferecerá bilhetes de meio dia a 10.000 jovens entre os 16 e os 23 anos. As candidaturas já estão a decorrer online. Para se inscrever basta aceder ao site do evento. Os bilhetes terão um preço simbólico de 7,50 euros.

“Cresci numa quinta e, para quem como eu fez isso, acho que a palavra empreendedor não existia. As aspirações eram ir para a faculdade, arranjar um emprego estável e trabalhar por conta de outra pessoa. O programa Inspire serve para dar uma ideia da quantidade de inspiração. É muito importante que para estes jovens que não têm a hipótese de ir ao Web Summit, possam ter uma pequena amostra do que eles podem encontrar, pessoas que fazem coisas incríveis no mundo inteiro”, explicou Paddy Cosgrave, CEO do Web Summit, esta tarde no Ministério da Economia, em Lisboa.

Os bilhetes estarão disponíveis para o palco principal do evento, onde decorrem as conferências com os principais oradores do evento.

A organização alerta para o facto de quanto mais pessoas os candidatos derem como referências, mais hipóteses têm de ganhar o bilhete para o evento. O Web Summit decorre pela segunda vez em Lisboa, entre 6 e 9 de novembro, na FIL e no Meo Arena, em Lisboa.

Para a edição deste ano são esperadas mais de 60.000 pessoas em Lisboa, entre os quais 1.100 investidores. “É uma oportunidade que Portugal tem aproveitado e tem sabido aproveitar. O trabalho de coordenação inclui questões de transportes, segurança, logística, que estão a ser coordenadas em termos de equipa. E também de valorizar ao máximo este evento junto das comunidades de investidores e empreendedores”, sublinhou o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral.

“Não queremos lugares vagos”

Paddy Cosgrave diz que, a duas semanas da inauguração do segundo Web Summit em Lisboa, a organização do evento está à espera de mais de 60.000 pessoas. O CEO do Web Summit assegura: “Não queremos ver ‘lugares vagos’, sabemos que isso não é bom”.

Questionado sobre o número de bilhetes vendidos até ao momento, Cosgrave disse que a “capacidade” do espaço que acolhe o evento está preenchida. Sobre a continuação do evento em Lisboa para lá dos três anos negociados pelo Governo e pelo Web Summit — que terminam em novembro de 2018, Cosgrave disso que adora a cidade. “Eu gostava de ficar aqui mais e mais anos. Alcançámos o número de 60 mil pessoas. Mas temos de pensar em alternativas ao espaço, que agora está já completo”.

Notícia atualizada às 16h25 com declarações de Paddy Cosgrave e Manuel Caldeira Cabral, depois da conferência de imprensa no Ministério da Economia.

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SRS Advogados tem um novo site

Com uma nova imagem e com uma apresentação gráfica "mais dinâmica e intuitiva", o novo site da sociedade surge a par de um reforço de comunicação digital na rede Linkedin

No âmbito das comemorações do 25º aniversário, a SRS Advogados acaba de lançar o seu novo site, reforçando a sua presença online.

Com uma nova imagem, assente numa apresentação gráfica mais dinâmica e intuitiva, o novo site ( www.srslegal.pt ) “reflete as últimas tendências ao nível da informação jurídica internacional. Em destaque estão novos conteúdos, que pretendem responder, de forma rápida, às necessidades dos utilizadores, através de menus com informação direta sobre a equipa de advogados, áreas de prática, parcerias internacionais e eventos da Sociedade”, segundo fonte oficial do escritório explicou à Advocatus.

“Ao criar este novo site quisemos partilhar os valores e a cultura da nossa organização, destacando a inovação e seguindo as tendências tecnológicas mais recentes com vista a melhorar a comunicação com os nossos clientes e potenciais clientes. Procurámos ainda dar um novo dinamismo à nossa área de recrutamento e captação de talentos, bem como dar a conhecer, diariamente, o que estamos a fazer, quer ao nível de newsletters (com as mais recentes alterações legislativas) quer ao nível dos nossos eventos e prestações nos Media”, destaca Pedro Rebelo de Sousa, Sócio Sénior da SRS Advogados.

No âmbito da estratégia da sociedade de potenciar a sua presença online, o novo site surge a par de um reforço de comunicação digital na rede Linkedin.

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Bastonário contesta junto do Governo medidas de OE

O bastonário dos advogados levantou, junto do Governo, dúvidas sobre a equidade de um regime que "impõe um limite máximo à dedução de despesas efectivamente suportadas pelos contribuintes"

Na sequência das alterações ao regime do IRS proposto pelo Governo relativas aos advogados, o bastonário da Ordem dos Advogados Guilherme de Figueiredo reuniu no passado dia 18 de outubro com o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais (SEAF), António Mendonça Mendes.

Na proposta deste OE, o Governo propõe, entre outras, alterações substanciais ao regime simplificado para determinação do rendimento tributável aplicável, entre outros, aos profissionais liberais – atividade enquadrada no âmbito da Categoria B do IRS (rendimentos empresariais e profissionais) que prevê alterar o artigo 31.º do Código do IRS.

Tais medidas, de que se espera um impacto significativo nas receitas do IRS certamente, “foram criadas em total sigilo, sem que o Governo as divulgasse e discutisse previamente com a sociedade civil, contrariamente a outras medidas que foram divulgadas previamente por todos os meios de comunicação – como, por exemplo, a redução de taxas de tributação progressiva do Código do IRS”, disse o bastonário em comunicado.

No mesmo comunicado, a Ordem dos Advogados, “enquanto associação representativa de profissionais que desempenham a sua atividade, maioritariamente, no âmbito da Categoria B vem manifestar a sua total discordância com a proposta em apreço”.

O regime simplificado foi criado em 2001 através do Decreto-Lei n.º 152/2001, de 3 de Julho, representando uma solução de compromisso entre o Estado e os cidadãos para determinar o rendimento tributável dos profissionais liberais.

Nessa reunião, o SEAF transmitiu que o principal propósito da medida se destinava a combater a evasão fiscal através da recolha de mais faturas pelo sistema “e-fatura”.

O líder dos advogados manifestou “total apoio” no combate à evasão fiscal, mas disse discordar do meio proposto para o efeito: “a profunda alteração ao regime simplificado de determinação de rendimentos da Categoria B do IRS que irá prejudicar os advogados e todos os profissionais e empresários que se encontrem sujeitos ao regime”.

O bastonário levantou ainda sérias dúvidas sobre a equidade de um regime que impõe um limite máximo à dedução de despesas efetivamente suportadas pelos contribuintes.

A Ordem dos Advogados alertou ainda o membro do Governo para o facto “da atual regra de dedução de despesas da contabilidade organizada já conter uma redação ponderada, sem qualquer menção à indispensabilidade dos custos. Contudo, tendo em consideração a interpretação ortodoxa dos serviços da Autoridade Tributária sobre a interpretação da letra da lei, manifestaram-se fortes dúvidas sobre a viabilidade de uma nova redação”.

Também confrontou o SEAF com o facto de não serem previstas, na proposta, quaisquer alterações ao regime simplificado aplicável às sociedades, nos termos do Código do IRC.

O bastonário recomendou ainda ao SEAF a manutenção do atual regime e a constituição de uma comissão independente que se pronuncie sobre o regime simplificado e manifestou a intenção de colaborar ativamente na reflexão de medidas que visem o combate à evasão fiscal, assim como de medidas que visem aperfeiçoar a fiscalidade e a justiça fiscal.

O líder dos advogados admite ainda já ter iniciado o contacto com os vários partidos políticos representados na Assembleia da República, processo que se espera estar concluído até ao próximo dia 27 de outubro.

 

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Maior grupo hoteleiro espanhol prepara ataque ao mercado português

  • ECO
  • 23 Outubro 2017

O mercado hoteleiro português poderá contar com um novo participante. Trata-se do maior detentor de hotéis espanhol, que já está de olhos postos em Lisboa e no Porto.

Com a recuperação do mercado imobiliário espanhol, a Azora pretende replicar o sucesso em Portugal. O grupo de investimento espanhol quer criar no país uma cadeia de imobiliário turístico à imagem e semelhança da Hispania. Porto e Lisboa são os dois pontos estratégicos para a entrada no mercado nacional. A notícia é avançada pelo El Confidencial esta segunda-feira.

“Estamos de olho no mercado de férias português” avança Cristina García-Peri, diretora-geral da Hispania, o maior grupo hoteleiro espanhol, detido pela Azora. No Barcelona Meeting Point, na semana passada, García-Peri destacou também as oportunidades das duas cidades portuguesas.

Desde a sua criação, há três anos, que a Hispania tornou-se no maior detentor de hotéis em toda a Espanha, com 36 estabelecimentos, localizados na sua maioria nas Baleares e nas ilhas Canárias. Olhando para o cenário português, Concha Osácar e Fernando Gumuzio, detentores do grupo, consideram que existem semelhanças com o mercado espanhol.

De acordo com os analistas do BPI, o setor do turismo em Portugal tem vindo a tornar-se cada vez mais atrativo para os investidores internacionais, com destaque para a venda do Troia Resort no passado mês de dezembro.

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Eurostat confirma défice de 2%. Cinco países fizeram pior que Portugal em 2016

O Eurostat confirmou esta segunda-feira o défice de 2% de Portugal em 2016. Cinco países da Zona Euro apresentaram piores contas que as portuguesas, incluindo Espanha, França e Itália.

Portugal fechou 2016 com um défice orçamental de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), confirmou esta segunda-feira o Eurostat. Cinco países da Zona Euro obtiveram pior resultado no ano passado, incluindo Espanha, França e Itália, as maiores economias da região a seguir à Alemanha.

Na segunda notificação para 2016 dos défices e dívidas públicos dos Estados-membros, o Eurostat confirma que o défice de Portugal foi de 2% do PIB no ano passado, abaixo dos 4,4% de 2015. Foi o sexto maior défice registado na região da moeda única, num ranking em que Espanha fez a pior figura: apurou um défice orçamental de 4,5% do PIB. Também França e Itália, a segunda e terceira maior economias do bloco, fecharam o ano passado com défices mais elevados que o português, de 3,4% e 2,5%, respetivamente. Na Zona Euro, foi apurado um défice global de 1,5% do PIB.

Em relação à dívida pública, Portugal terminou 2016 com um montante de endividamento 240,9 mil milhões de euros, correspondente a 130,1% do PIB. De acordo com os dados do gabinete de estatísticas europeu, o nível da dívida pública portuguesa é o terceiro mais elevado entre os países da região, apenas superado pela Grécia e pela Itália, economias onde a dívida pública equivale a 180,8% e 132% do PIB, respetivamente.

Em agosto, superou os 250 mil milhões de euros, de acordo com os dados mais recentes do Banco de Portugal, representando mais de 132% da riqueza produzida anualmente no país.

Défices e excedentes na Zona Euro

Fonte: Eurostat

No Orçamento do Estado para 2018, o Governo espera uma descida da dívida pública para 123,5% do PIB em 2018, abaixo dos 126,2% estimados para o final deste ano. Já a previsão de défice inscrita na proposta orçamental aponta para uma descida para 1,4% em 2017, caindo para 1% no próximo ano.

Melhores e piores

Entre os membros da Zona Euro, o Luxemburgo registou o maior excedente orçamental em 2016: 1,6% do PIB. Logo atrás surgem Malta (1,1%) e Alemanha (0,8%), segundo os dados revelados pelo Eurostat. Foram sete os países que apuraram saldos orçamentais positivos, numa lista que inclui a Grécia, que fechou o ano passado com um excedente de 0,5% do PIB.

Estónia e Irlanda obtiveram os défices mais baixos do bloco: -0,3% e -0,7%, respetivamente.

Relativamente à dívida pública, os rácios mais baixos foram registados na Estónia (9,4% do PIB) e Luxemburgo (20,8%), enquanto 14 membros da região terminaram 2016 com a dívida pública acima de 60% do PIB. A Zona Euro apresentou um nível de dívida pública de 88,9% do PIB.

Portugal no pódio da dívida pública

Fonte: Eurostat

(Notícia atualizada às 11h07)

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Catalunha: Parlamento marca plenário de resposta ao Artigo 155º para quinta-feira

Comissão de Assuntos Institucionais reúne-se na terça. Parlamento junta-se quinta para responder ao Artigo 155º.

O Parlamento catalão vai reunir-se esta quinta-feira para abordar a resposta ao artigo 155º, avança a imprensa espanhola. Antes disso, na terça-feira, reúne-se a Comissão dos Assuntos Institucionais para que os senadores catalães expliquem a posição face ao mesmo artigo.

A ideia deste plenário é que sirva de resposta à aplicação do Artigo 155º, através do qual Mariano Rajoy vai retirar autonomia à Catalunha e antecipar eleições na região.

Em aberto está ainda a declaração unilateral de independência. O plenário foi convocado pelos independentistas Junts pel Sí e pelo CUP, que detêm a maioria do parlamento catalão. Lluís Corominas, presidente do grupo parlamentar do Junts pel Sí, evita falar da independência e diz, citado pelo El País, que o plenário foi convocado para “dar resposta à agressão que implica a aplicação do Artigo 155 da Constituição”.

Os catalães procuram agora acionar todas as ferramentas judiciais possíveis para responder ao Artigo 155. Corominas garante que essa decisão do Governo espanhol pode ser combatida pela via penal e acusa Rajoy de “praticar a violência institucional, policial e judicial”. Espanha, diz, “está a agir como uma ditadura que impõe a lei através dos juízes, fiscais e polícias”.

“Desobediência civil massiva”, apela a esquerda

O partido separatista de extrema-esquerda catalão CUP apelou esta segunda-feira à “desobediência civil massiva”, na sequência da decisão do Governo espanhol, tomada no sábado, de intervir diretamente na Catalunha para restaurar a legalidade constitucional na região.

A Candidatura de Unidade Popular (CUP), que tem apenas 10 dos 135 deputados do parlamento regional, mas é essencial para a manutenção da maioria separatista, considera a intervenção de Madrid “a maior agressão contra os direitos civis, individuais e coletivos do povo catalão desde a ditadura franquista”.

Em comunicado, este movimento antissistema sublinha que se está a entrar numa “semana crucial para o futuro da Catalunha” e acusa “o Governo de Rajoy, com o apoio do Cidadãos, do PSOE e do Borbón (rei Felipe VI), de eliminar o autogoverno e de intervir nas principais instituições, entre elas o parlamento” regional.

 

O chefe do Governo da Catalunha, Carles Puigdemont, assegurou no sábado, em Barcelona, que os catalães vão resistir “de forma pacífica” ao “ataque à democracia” que Madrid está a fazer, tendo pedido ao parlamento regional para celebrar uma reunião para decidir sobre “a intenção de liquidar” o governo catalão, o que deverá acontecer na quinta-feira.

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Revista de imprensa internacional

A tensão entre o Governo de Rajoy e a Catalunha aumenta, enquanto as negociações para o Brexit se mantém difíceis. Os japoneses escolheram a estabilidade e reelegeram Shinzo Abe.

Mariano Rajoy aperta o cerco à Catalunha e faz saber que as instituições da região autónoma que não acatarem as ordens do Governo central serão destituídas. Nas negociações para o Brexit, um retrocesso: a intenção do Reino Unido de conceder autorização de residência apenas aos cidadãos da União Europeia é ilegal, avisa um grupo de eurodeputados. Ainda na Europa, França também enfrenta incêndios e já viu arderem 2.000 hectares na Córsega. Lá fora, Shinzo Abe foi reeleito primeiro-ministro do Japão e os mercados aplaudem, enquanto Lula da Silva segue na frente das intenções de voto para as eleições em 2018.

El País

Rajoy vai destituir governantes e altos cargos da Catalunha que não acatem ordens

Mariano Rajoy anunciou, este fim de semana, que vai acionar o Artigo 155º da Constituição espanhola para retirar autonomia à Catalunha e antecipar eleições na região. O primeiro-ministro espanhol já deixou claro que irá afastar Carles Puigdmeont e Oriol Junqueras, respetivamente o presidente e vice-presidente da Generalitat (o governo regional da Catalunha), mas a intenção é manter os restantes 180 governantes e altos cargos de instituições e empresas públicas catalãs. Contudo, escreve o El País, vai apertar o cerco a quem não acatar as ordens do Governo central. Os responsáveis que não aceitem a legalidade do Artigo 155 também serão destituídos.

Leia a notícia completa no El País (conteúdo em castelhano / acesso gratuito).

The Guardian

Autorizações de residência pós-Brexit só para cidadãos da UE é ilegal, avisam eurodeputados

O Reino Unido propõe conceder, após o Brexit, autorizações de residência aos três milhões de cidadãos da União Europeia que vivem no país. O objetivo do Governo de Theresa May era começar a fazer este registo já no final do próximo ano, mas um grupo de eurodeputados veio colocar obstáculos a esta proposta. “O Artigo 26 da diretiva da livre circulação determina de forma muito clara que as autorizações de residência são para todos, ou para ninguém”, referiu este grupo de eurodeputados, numa nota enviada a Amber Judd, secretária de Estado britânica para os Assuntos Internos. Os eurodeputados contestam ainda o facto de o Reino Unido pretender recusar as autorizações a quem tenha registo criminal. “O Artigo 7 da diretiva da livre circulação refere claramente as áreas de cumprimento necessárias para que um cidadão da União Europeia possa residir num Estado membro, e a criminalidade não é uma delas”.

Leia a notícia completa no The Guardian (conteúdo em inglês / acesso gratuito).

Reuters

Abe reeleito, bolsas em máximos de duas décadas

Shinzo Abe foi reeleito, este fim de semana, como primeiro-ministro do Japão. A sua coligação manteve a maioria parlamentar de dois terços e os mercados aplaudem. Esta segunda-feira, a bolsa de Tóquio está a subir mais de 1%, para o nível mais elevado desde 1996. Já o iene cai para mínimos de três meses, com o mercado a esperar a manutenção dos estímulos sem precedentes do banco central japonês. “Isto deverá estender o Abenomics, incluindo os mega estímulos do Banco do Japão”, escrevem os analistas do Blackrock.

Leia a notícia completa na Reuters (conteúdo em inglês / acesso gratuito).

Folha de São Paulo

Lula à frente nas sondagens para eleições em 2018

O Brasil vai a votos no próximo ano e Lula da Silva, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro e condenado a nove anos e meio de prisão, segue na frente das preferências dos eleitores. A última sondagem realizada pela Folha de São Paulo dá ao antigo presidente brasileiro pelo menos 35% das intenções de voto. A complicar as contas para o lado de Lula da Silva poderão estar os evangélicos. Num cenário em que apenas os evangélicos iriam às urnas, Lula continuaria a ser o mais bem posicionado, mas apenas com 29% das intenções de voto. Nesse cenário, Jair Bolsonaro, da extrema-direita, e Marina Silva, candidata da esquerda, ganham terreno.

Leia a notícia completa na Folha de São Paulo (acesso gratuito).

Le Monde

França também enfrenta incêndios 2.000 hectares queimados na Córsega

A região francesa da Córsega está a ser afetada por um incêndio que já queimou, pelo menos, 2.000 hectares. O fogo deflagrou no domingo e o seu combate está a ser dificultado pelos ventos fortes que se fazem sentir, além de ter múltiplas frentes. Esta manhã, o incêndio ainda não tinha sido controlado, mas as aldeias que estavam ameaçadas esta noite já estão fora de perigo.

Leia a notícia completa no Le Monde (conteúdo em francês / acesso gratuito).

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Estágio em Turismo? Há duas vagas na Organização Mundial

  • ECO
  • 23 Outubro 2017

Para quem procura dar o próximo passo na área do Turismo, a OMT e o Turismo de Portugal procuram dois estagiários para a organização internacional, em Madrid. As inscrições decorrem até 31 de outubro.

O Turismo de Portugal lança de novo uma iniciativa para quem procura uma oportunidade na área além-fronteiras. Até 31 de outubro decorrem as inscrições a 4ª edição do Programa de estágios profissionais na Organização Mundial de Turismo (OMT).

Estão disponíveis duas vagas para estágios de seis meses na OMT, em Madrid, e os candidatos escolhidos terão direito a uma bolsa de 700 euros mensais. As candidaturas devem ser entregues junto da Direção de Recursos Humanos do Turismo de Portugal, acompanhadas de um conjunto de documentos como o currículo e o certificado de habilitações.

O programa destina-se a licenciados, pós-graduados ou mestres nas áreas de Finanças (Economia, Gestão e Administração) e Comunicação (Comunicação Social, Comunicação Empresarial ou Relações Públicas), bem como a alunos de Cursos de Especialização Tecnológica (CET) nível 5 em Turismo.

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BPI vê sinais “positivos” na banca portuguesa

"Tendências positivas na qualidade dos ativos e nos volumes e taxas de juro dos créditos", resumem os analistas do BPI, numa nota de research favorável ao setor financeiro nacional.

O BPI volta a dar boa nota aos bancos portugueses. Depois de ter reiniciado a cobertura sobre o BCP com boas indicações, a casa de investimento regista agora “tendências positivas” na banca nacional, sobretudo no que diz respeito à qualidade dos ativos e ao volume e taxas de juro dos créditos.

Os analistas começam por salientar a redução do crédito malparado (os chamados non performing loans, NPL), um dos problemas que falta resolver no sistema financeiro nacional. De acordo com o Banco de Portugal, o rácio dos NPL teve uma queda mensal três pontos base em agosto para 7,74%. Além disso, o montante de malparado caiu 1% numa base mensal (-15% face em termos anuais). Por segmento, os analistas do BPI destacam a queda do incumprimento nas empresas, cujo rácio caiu nove pontos para 13,95%.

Por outro lado, numa altura em taxas de juros nos empréstimos estão a subir em todos os segmentos, o BPI nota que os custos dos novos depósitos estão mais baixos, tendo caído para 0,25%.

E isto acontece num cenário de estabilização no volume de empréstimos concedidos. “O crédito total ficou inalterado face ao mês anterior”, frisam os analistas, sublinhando o crescimento do empréstimo ao consumo. Já os depósitos sofreram uma ligeira quebra mensal de 1%.

Recentemente, o BPI retomou a cobertura das ações do BCP com relativo otimismo, atribuindo ao banco um potencial de valorização de 35% face à cotação da altura. Comentou que o banco liderado por Nuno Amado está “a caminho de alcançar os objetivos de redução do NPE [non performing exposure]” e deve, por isso, tornar-se “numa história de recuperação dos resultados”, suportada pelo aumento da margem financeira.

Nota: A informação apresentada tem por base a nota emitida pelo banco de investimento, não constituindo uma qualquer recomendação por parte do ECO. Para efeitos de decisão de investimento, o leitor deve procurar junto do banco de investimento a nota na íntegra e consultar o seu intermediário financeiro.

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Era CEO da Siemens. E viveu três vidas numa

Carlos Melo Ribeiro dividiu a vida em três períodos de trinta anos cada um. E, um ano depois de abandonar o cargo de CEO da Siemens Portugal, partiu em viagem. Neste vídeo conta tudo o que aprendeu.

Carlos Melo Ribeiro foi durante mais de 20 anos CEO da Siemens Portugal. Abandonou o cargo em outubro de 2016.HumanEyes

“Escolhi viver três vidas: três períodos de 30 anos cada”. Carlos Melo Ribeiro deixou a presidência da Siemens Portugal em outubro do ano passado, depois de 21 anos no cargo e tendo sido o primeiro português à frente da empresa em solo nacional. Na altura, as notícias davam conta de que, depois de mais de 20 anos no comando da multinacional no mercado português, o gestor queria dedicar-se a projetos pessoais.

Um ano depois, conta: “Desta vez, eu deixei-me ser guiado. Mas primeiro deixem-me contar a minha história: a vida número 1 foi passada a estudar, a preparar-me para a minha vida número 2. E, para ser sincero, a divertir-me muito. A vida número 2, trabalhar numa grande empresa, tornar-me o chefe, casar e criar uma linda família. Foi uma grande jornada. Número 3? Reforma, dizem eles”, afirma a voz off do filme produzido pela HumanEyes.

Haverá algum sítio melhor para pensar na vida número 3 do que um país onde o crescimento é medido pelo nível de felicidade dos seus habitantes?

Carlos Melo Ribeiro

Ex-CEO Siemens Portugal

A viagem, guiada pelos olhos do local Ugyn, dá uma panorâmica do país retratado pela plataforma de histórias visuais de viagens e uma comunidade de viajantes que, através de episódios curtos e dinâmicos, mostra o que cada destino tem para oferecer. Lançada em 2017, a HumanEyes tem já vídeos que chegaram a mais de quatro milhões de pessoas e que foram partilhados em algumas das mais importantes páginas de internet de conteúdos de entretenimento e viagem, tais como a Unilad e a Beautiful Destinations. Além do Butão, estão disponíveis outros episódios de viagens ao Myanmar, à Ilha Reunião e à Costa Rica e brevemente, sairão novos destinos como o Butão, Indonésia, Irlanda, África do Sul e Índia.

O resto da viagem pode ser visto aqui.

 

 

 

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