Jerry Seinfeld recua no tempo… e chega à Netflix

  • Lusa
  • 23 Agosto 2017

A 19 de setembro estreia o novo programa do humorista Jerry Seinfeld. Estará disponível no Netflix e recua aos anos '70, os primeiros dedicados à comédia.

O humorista norte-americano Jerry Seinfeld estreia a 19 de setembro, na plataforma de streaming Netflix, o programa “Jerry Before Seinfeld” com o qual recua aos primeiros anos dedicados à comédia, na década de 1970.

De acordo com a Netflix, o programa “mistura stand-up ao vivo com uma retrospetiva pessoal” e foi gravado no Comic Strip, o clube de comédia de Nova Iorque que lhe lançou a carreira, uma das mais bem-sucedidas na comédia norte-americana.

Este é um de dois programas especiais que Jerry Seinfeld produziu para a Netflix, segundo um acordo assinado em janeiro deste ano. O acordo inclui ainda a exibição de todas as temporadas do “Comedians in Cars Getting Coffee” e de uma nova temporada de 24 episódios deste talk-show que foi exibido antes na plataforma digital Crakle.

Atualmente com 63 anos, Jerry Seinfeld popularizou-se por causa da série televisiva “Seinfeld” que co-criou e escreveu com Larry David entre 1989 e 1998, transmitida na NBC e vendida para vários países, incluindo Portugal. De acordo com a revista Forbes, Jerry Seinfeld é o mais bem-sucedido e bem pago humorista da atualidade, tendo lucrado 58,4 milhões de euros durante o último ano.

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Alemanha recupera mais de 26 mil milhões em ouro. Estava em Nova Iorque e Paris

  • ECO
  • 23 Agosto 2017

O Banco Central alemão terminou esta quarta-feira a repatriação de 743 toneladas de ouro que estavam armazenadas em Nova Iorque e Paris.

Desde 2013 que o Banco Central alemão — o Bundesbank — estava a repatriar grande parte do ouro que tinha armazenado em Nova Iorque e a totalidade das reservas em Paris. Foi anunciado esta quarta-feira que 26 mil milhões de euros em barras de ouro estão de volta ao território alemão desde o início deste ano.

O Bundesbank anunciou que o programa de repatriação do ouro alemão foi concluído com sucesso no início deste ano. Frankfurt acolhe agora metade das reservas de ouro nacionais: 743 toneladas que valem 26 mil milhões de euros. O ouro restante permanece em Nova Iorque e Londres onde poderá ser trocado por libras ou dólares em caso de emergência económica.

As barras de ouro estavam em Paris precisamente caso fosse necessário fazer intercâmbio de moeda em situações de emergência — agora, ambos os países aderiram à moeda única. Outra das razões que as mantinha as barras de ouro cativas era o medo que a União Soviética se apoderasse delas no tempo da Guerra Fria. Ultrapassados estes receios, o banco central alemão acredita que o regresso do ouro trará “confiança” à esfera pública, avançou a CNN.

O Bundesbank termina assim os rumores de que as reservas de ouro estariam comprometidas ou desaparecidas. O Tribunal Federal Alemão terá mesmo solicitado uma inspeção em 2012 para clarificar as suspeitas. Concluída a transferência, o banco central atesta em comunicado que não foram detetadas quaisquer irregularidades em termos de “autenticidade, qualidade ou peso das barras”.

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Startup portuguesa Knok lança consultas médicas por videochamada

Aplicação conhecida por permitir chamar um médico ao domicílio tem agora uma nova funcionalidade: as consultas em vídeo. Cada uma custa 20 euros, e dá direito a desconto em consulta presencial.

Não é totalmente descabido chamar-lhe a Uber dos médicos. No entanto, agora, a Knok é muito mais do que isso. Ao invés de só permitir chamar um médico ao domicílio, também já permite pedir uma consulta em vídeo se o problema não for assim tão grave.

As consultas em vídeo são a nova aposta desta ferramenta inovadora made in Portugal e vão custar 20 euros. Depois, caso seja mesmo necessária a presença do médico em sua casa, só “pagará metade” da consulta presencial, avançou a empresa num e-mail enviado aos clientes.

“Porquê vídeo? Porque em situações menos graves, com sintomas que não justifiquem uma consulta presencial ou estando, por exemplo, fora de casa ou no estrangeiro, conseguiremos ser mais rápidos a responder e dar-lhe acesso mais facilitado ao seu médico. O seu médico Knok estará sempre consigo, no seu smartphone”, indica a mensagem.

A empresa sublinha que esta nova funcionalidade é introduzida “no momento em que a Saúde vive um dos seus períodos mais complexos”. A Knock disponibiliza-se a ser “parte da solução”, evitando deslocações desnecessárias às urgências hospitalares e “permitindo aos nossos médicos focarem-se naquilo para que estudaram e que gostam realmente de fazer: tratar quem está doente, melhorando a saúde de quem precisa”.

Até aqui, a Knok era conhecida por permitir aos pacientes chamarem um médico que estivesse nas redondezas. Esta continuará a ser a principal função do aplicativo, à qual se junta agora as consultas por videochamadas. A app pode ser descarregada em telemóveis Android ou em iPhones.

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SEF suspende greve. É um “alívio para o país”, diz o Governo

Inspetores do SEF desconvocam greve agendada para esta quinta e sexta-feira. Governo aceita admitir mais 100 inspetores este ano. MAI diz que é um "alívio para o país".

Os inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) suspenderam a greve que estava convocada para os dias 24 e 25 de agosto. O Ministério das Finanças autorizou a abertura de um concurso para a admissão de 100 novos inspetores e a ministra da Administração Interna comprometeu-se a reforçar as competências do SEF.

“Hoje mesmo foi assinado um despacho, pelo ministro das Finanças, que permite a abertura de um concurso externo para a admissão de 100 novos inspetores”, anunciou Acácio Pereira, presidente do Sindicato da Carreira de Inspeção e Fiscalização (SCIF), que tinha convocado a greve, em declarações transmitidas pela TVI 24. O concurso será aberto ainda este ano, adianta o responsável ao ECO.

A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, com quem o sindicato esteve reunido esta tarde, comprometeu-se ainda “a reforçar os meios de todas as competências do SEF“. Em causa, detalha Acácio Pereira, está o reforço das áreas de investigação criminal, fronteiras e documentação.

Um “alívio para o país”

Em reação ao anúncio da suspensão da greve, a ministra disse ser um “alívio para o país”. Em declarações aos jornalistas no final de uma reunião que durou mais de três horas, Constança Urbano de Sousa afirmou que houve uma aproximação de posições, nomeadamente quanto à admissão de novos recursos humanos.

A admissão de 100 novos inspetores “implica um grande esforço orçamental”, acrescentou Constança Urbano de Sousa, sem quantificar a verba envolvida. Em comunicado, o Ministério da Administração Interna (MAI) informou que vai recrutar mais 100 inspetores para o SEF, que irão juntar-se aos 45 já recrutados durante este ano.

No global, segundo a informação divulgada pelo MAI, o quadro de pessoal do SEF fica com 235 novos inspetores, contando com 90 inspetores recrutados anteriormente. O MAI deixou ainda a garantia de que vai continuar a trabalhar para “reforçar os recursos do SEF para o cumprimento das suas missões, nomeadamente o controlo de fronteiras, a documentação de estrangeiros e a investigação criminal”.

No que diz respeito à portaria sobre as matérias de prevenção e piquete, o MAI esclareceu que, por razões legais, não pode ser aprovada agora, mas revela que o Governo vai propor à Assembleia da República o desbloqueamento da limitação legal no Orçamento de Estado para 2018. “Em relação ao estatuto, o início das negociações terá lugar, nos termos da lei, a partir do final do próximo mês”, acrescentou.

Sindicato exigia 200. Conseguiu metade

O sindicato exigia a admissão de 200 novos inspetores, em vez de 100, mas reconhece a “posição de abertura” por parte da ministra e, por isso, considerou estarem “reunidas as condições” para suspender a greve que estava marcada. “Houve um reconhecimento, por parte da ministra da Administração Interna, da importância do SEF”, sublinhou Acácio Pereira.

"Houve um reconhecimento, por parte da ministra da Administração Interna, da importância do SEF”

Acácio Pereira

Presidente do Sindicato da Carreira de Inspeção e Fiscalização do SEF

Ao ECO, o responsável refere ainda que, depois da abertura deste concurso externo, serão “abertos os procedimentos” para o reforço dos meios humanos em todas as competências do SEF. Não há ainda um prazo definido para este reforço, nem está decidido o número de contratações adicionais, mas Acácio Pereira salienta que o objetivo é chegar aos tais 200 novos funcionários que o SEF diz serem necessários.

O sindicato conseguiu ainda que o Ministério da Administração Interna se comprometesse a rever o Estatuto de Pessoal do SEF, outra das reivindicações. Em particular, o sindicato exige uma revisão ao nível da progressão de carreiras, da formação e do regime de avaliação. Este ponto vai começar a ser negociado no final de setembro e deverá ser incluído no Orçamento do Estado para 2018, indica Acácio Pereira.

Notícia atualizada às 21h35 com reação da ministra da Administração Interna.

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VW T-Roc, produzido na Autoeuropa, chega às estradas em novembro

O novo modelo da VW fabricado na Autoeuropa foi apresentado em Itália. Terá um preço em torno dos 20 mil euros, chegando às estradas da Europa em novembro.

O T-Roc já é uma realidade. O novo modelo da VW, fabricado na Autoeuropa, foi desvendado em Itália, num evento que contou com a presença do ministro da Economia, Caldeira Cabral. Este SUV compacto da marca alemã já está a ser produzido, mas só chegará às estradas europeias em novembro. O preço? Em torno dos 20 mil euros.

Com 4,3 metros de comprimento e 1,8 metros de largura, o T-Roc é a resposta da marca alemã a um mercado em forte crescimento, o dos SUV compactos. Vem preencher uma lacuna na oferta da VW que tem sido explorada por outros fabricantes, casos da Renaul com o Captur, a Nissan, com o Juke, a Opel através do Crossland X e a Mazda com o CX-3.

Este novo modelo da marca alemã, produzido em Portugal, apresenta linhas bastante distintivas face à restante oferta da VW. O T-Roc “personifica todas as qualidades da VW e irá dar um impulso à nossa ofensiva nos SUV”, diz Herbert Diess, o responsável da VW, citado pela Bloomberg.

Pretende ser uma proposta diferenciadora no mercado, permitindo aos potenciais clientes uma série de personalizações. Entre elas está a opção de contar com uma pintura bi-tom, algo que já acontece com ofertas de outras marcas. Outros dos destaques vai para a possibilidade de contar com manómetros digitais e um ecrã touch de oito polegadas. O sistema de som pode, em opção, ser da Beats.

O T-Roc vai começar a chegar aos concessionários em novembro, na Europa, chegando depois ao resto do mundo, sendo totalmente produzido na fábrica portuguesa que para avançar com este novo modelo recebeu um investimento de 677 milhões de euros. Com o T-Roc, a Autoeuropa deverá chegar a uma produção anual de 200 mil automóveis.

(Notícia atualizada às 19h38 com mais informação)

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Sonae reduz lucros sem imobiliário. Receitas sobem

O lucro da Sonae recuou 4,4%, para os 73 milhões de euros, nos primeiros seis meses do ano. Sem os ganhos extraordinários registados no período homólogo, o lucro teria crescido. Vendas subiram 8%.

A Sonae SGPS, holding que agrega os ativos de distribuição, centros comerciais, telecomunicações e tecnologia, fechou os primeiros seis meses do ano com um lucro de 73 milhões de euros, menos 4,4% do que o resultado alcançado em igual período do ano anterior, segundo os dados apresentados esta quarta-feira à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Ainda assim, os lucros reportados no primeiro semestre do ano superam as estimativas dos analistas consultados pela Reuters.

A Sonae justifica, em comunicado, que “excluindo os ganhos de capital não recorrentes registados no primeiro trimestre de 2016, fruto essencialmente das operações de sale and laseback, a evolução do resultado líquido da Sonae teria sido claramente positiva”. De facto, olhando apenas para o segundo trimestre deste ano, a empresa liderada por Ângelo Paupério e Paulo Azevedo aumentou os lucros em 39,7%, para 65 milhões de euros. Nesse período, “a comparabilidade não é afetada pelos itens não recorrentes”, refere a Sonae.

No plano operacional, as vendas consolidadas da Sonae aumentaram em 8%, para os 2.603 milhões de euros, “com todos os negócios a contribuir positivamente para esta evolução: Sonae Retalho, Sonae IM e Sonae FS”. No segundo trimestre do ano, o crescimento acelerou para os 10% para 1.324 milhões de euros.

Já o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, amortização e depreciação) recuou 24% para os 142 milhões de euros. O EBITDA subjacente aumentou 9,2% para os 116 milhões de euros, “impulsionado pela evolução positiva da rentabilidade operacional de todos os negócios”.

A Sonae destaca que “a forte performance operacional dos negócio no primeiro semestre de 2017 contribuiu positivamente para os indicadores de rentabilidade da Sonae”. Ainda assim, salienta, durante o primeiro semestre do ano passado tinha sido registado um impacto positivo de 56 milhões de euros na rubrica itens não recorrentes, beneficiando sobretudo, dos ganhos de capital obtidos com as operações de ‘sale and leaseback’ concluídas pela Sonae RP no primeiro trimestre de 2016, o que prejudica a comparabilidade entre períodos”.

A contabilização dos itens não recorrentes acaba por também penalizar os resultados diretos, que sofrem uma quebra de 35,5% para 43 milhões de euros. No período de abril a junho, o resultado direto sobe 50,3% para 34 milhões de euros. Já nos primeiros seis meses do ano, o resultado indireto aumentou 22 milhões de euros, atingindo os 33 milhões de euros “beneficiando principalmente do efeito positivo da avaliação de ativos da Sonae Sierra”.

A Sonae indica ainda que continua a reforçar a estrutura de capital, com o capital próprio a superar os 2 mil milhões de euros, atingindo os 2.034 milhões de euros no final dos primeiros seis meses do ano.

O investimento realizado pela Sonae nos primeiros seis meses do ano atingiu os 121 milhões de euros, cerca de 4,6% do volume de negócios. Este montante foi canalizado para a abertura de novas unidades, lançamento de novos negócios e reforço da internacionalização. A Sonae MC absorveu 67 milhões de euros, a Worten 13 milhões, a Sonae Sports& Fashion 16 milhões, a Sonae RP16 milhões e a Sonae IM 5 milhões.

Por área de negócio, a Sonae Retalho, que inclui as unidades da Sonae MC, Worten, Sonae Sports & Fashion e Sonae RP, viu o volume de negócios crescer 7,5% para os 2.564 milhões de euros. Já o EBITDA subjacente do retalho aumentou 10,3% para 128 milhões de euros, em termos homólogos.

Na Worten, o volume de negócios, nos primeiros seis meses do ano, foi de 435 milhões de euros na Ibéria, o que representa um aumento de 31 milhões de euros face ao período homólogo de 2016. Na divisão de Sports&Fashion, as vendas aumentaram 28,8% no primeiro semestre de 2017, para os 270 milhões de euros, com o contributo de todos os negócios.

A Sonae RP, unidade de negócio responsável pela gestão do portefólio de imobiliário de retalho da Sonae, detinha no final do semestre um portefólio de 21 lojas Continente, 62 lojas Continente Modelo e 26 lojas Continente Bom Dia, correspondendo a uma valor contabilístico bruto de 1.272 milhões de euros (valor contabilístico bruto de 914 milhões de euros).

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Encerrado processo de votação das eleições gerais angolanas

  • Lusa
  • 23 Agosto 2017

Durante o processo de votação, houve "pequenas falhas", nomeadamente a avaria de helicópteros, sobretudo em zonas de difícil acesso.

O processo de votação para as eleições gerais angolanas encerrou às 18h00 desta quarta-feira (mesma hora em Lisboa), informou à agência Lusa a porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Júlia Ferreira. O horário de votação decorreu desde as 7h00.

Todos os eleitores que estiverem já dentro da assembleia de voto, às 18:00, exercem o seu direito de voto, todos esses são atendidos. Os que chegarem depois desta hora não podem votar”, explicou Júlia Ferreira.

O prazo de votação não será estendido nas nas zonas onde se registou algum atraso para a abertura das assembleias de voto, devido a questões de logística, disse a mesma responsável. “Se isso aconteceu, foi uma diferença mínima, de dez a quinze minutos, portanto, aqui não faz diferença, o que interessa é que os eleitores estejam dentro da assembleia de voto”, frisou.

No balanço provisório, das primeiras horas do processo de votação, o presidente da CNE, André da Silva Neto, referiu “pequenas falhas” registadas ao início, com o atraso na abertura das assembleias de voto, sobretudo em zonas de difícil acesso, nomeadamente a avaria de helicópteros.

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O telemóvel que explodia já tem sucessor. Conheça o Note8

A Samsung já apresentou o novo telemóvel Galaxy Note8, o sucessor do Note 7, o telemóvel que explodia. As características surpreendem tanto quanto o preço: custa mais de 1.000 euros.

DJ Koh, líder da Samsung para o segmento mobile, mostra o novo Galaxy Note 8 ao público em Nova IorqueSamsung

Depois da apresentação do Galaxy S8 no início do ano, a Samsung meteu mais uma pedra em cima do escândalo do Note7. O telemóvel que ficou conhecido pelas baterias que explodiam conheceu esta quarta-feira o sucessor, o Note8, que juntará o melhor do que a empresa tem estado a desenvolver.

A gama Note é, por definição, um segmento mais voltado para o mercado empresarial. A empresa gosta de dizer que é um dispositivo “para quem gosta de retirar o melhor do seu telemóvel”.

O Note8 é, assim, um smartphone de grandes dimensões, com ecrã curvo super AMOLED e praticamente se margens, de 6,3 polegadas de diâmetro e proteção Corning Gorilla Glass 5 na parte traseira. O ecrã foi um dos aspetos de maior sucesso no S8, a que a Samsung chama de Infinity Display e tecnologia always-on (o ecrã está sempre ligado, mesmo quando o telemóvel está bloqueado).

No entanto, a característica mais distintiva são as duas câmaras traseiras, de 12 megapixels cada uma, que suportam gravação em qualidade 4K, à semelhança do S8. À frente, integra uma câmara de oito megapixels para selfies e tecnologias de autenticação biométrica, como o reconhecimento facial ou da íris do olho. É ainda um aparelho resistente ao pó e à água, o que permite levá-lo até uma profundidade 1,5 metros e deixá-lo lá durante meia hora.

Este é o Galaxy Note8, o mais recente topo de gama da Samsung. É o sucessor do Note7, o telemóvel que ficou conhecido pelo defeito nas bateriasSamsung

Será um telemóvel mais do que suficiente para as tarefas básicas do dia-a-dia, com um processador de oito núcleos, dois a 2,3 GHz e outros dois a 1,7 GHz. E se o preço do S8 já causava algum desconforto, prepare-se: para obter um Note8, deverá ter de desembolsar à volta de 1.000 euros (em Portugal, na PhoneHouse, as pré-encomendas fazem-se a 1.019,99 euros). O telemóvel deverá chegar ao mercado nos próximos meses.

No evento de lançamento em Nova Iorque, a Samsung confirmou também que está a desenvolver um assistente virtual para ter em casa, à semelhança do Amazon Echo, do Google Home e do HomePod da Apple. A informação foi avançada pelo próprio presidente do segmento mobile da empresa, DJ Koh, no arranque da apresentação. Pouco se sabe do aparelho, mas deverá assentar na tecnologia de inteligência artificial da assistente.

A apresentação acontece a dois dias de ser revelada a sentença de Jay Y. Lee, o herdeiro da empresa, que está a braços com um escândalo ligado a corrupção e ao Governo na Coreia do Sul. A sentença será conhecida na sexta-feira, num tribunal em Seoul.

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“Chega-te para trás, asqueroso”, quis Hillary dizer a Trump

  • Lusa
  • 23 Agosto 2017

A candidata que disputou a presidência dos EUA com Trump revela no livro de memórias da campanha que não gostou da proximidade física durante um dos debates e teve o ímpeto de o chamar "asqueroso".

A ex-candidata presidencial democrata Hillary Clinton classificou o rival republicano, Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como “um asqueroso” e sublinhou que a sua pele se eriçou quando este se colocou atrás dela num debate presidencial de 2016.

Foi incrivelmente incómodo. Estava literalmente a respirar no meu colo. A minha pele eriçou-se. Foi um daqueles momentos que desejas carregar no botão de pausa e perguntar a toda a gente – o que faria você?”, escreve no novo livro de memórias “O que Aconteceu”, sobre a campanha eleitoral do ano passado. O programa “Morning Joe” da MSNBC divulgou hoje extratos da versão em áudio do livro, lidos pela própria Clinton.

“Manténs-te calma, continuas a sorrir como se não estivesse a invadir repetidamente o teu espaço? Ou viras-te, olha-lo nos olhos e dizes-lhe alto e bom som: chega-te para trás, asqueroso. Afasta-te de mim, se te agrada intimidar as mulheres, a mim não podes intimidar”, acrescentou a também ex-secretária de Estado.

Clinton referiu-se assim a um dos momentos mais comentados do segundo debate presidencial em Saint Louis, no estado do Missouri, em outubro de 2016, no qual Trump se aproximou várias vezes da rival enquanto esta fazia a sua intervenção.

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Porto Editora segue recomendação do Governo. Retira livros do mercado

A Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, por orientação do ministro Eduardo Cabrita, recomendou que a Porto Editora retire das bancas os polémicos livros. A editora vai suspender as vendas.

A Porto Editora vai retirar das bancas as duas versões polémicas de um bloco de atividades para crianças entre os quatro e seis anos de idade — um para cada sexo. Para além das cores distintas, apresentava ainda diferentes graus de dificuldade, com exercícios mais fáceis para o sexo feminino. A decisão acontece depois de o ministro adjunto Eduardo Cabrita ter atestado a visão partilhada pela CIG – Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, que condena a opção da editora.

A Porto Editora tem sido criticada pelos vários elementos que diferem entre as duas versões dos livros. Agora avança em comunicado que “a Porto Editora já suspendeu a venda destes livros e vai transmitir às livrarias e demais pontos de venda essa indicação”. Durante a suspensão, a editora irá reunir com a CIG “no sentido de rever os exercícios que possam ser considerados discriminatórios ou desadequados”.

Após uma avaliação técnica dos conteúdos, a CIG detetou diferentes “cores, temas e grau de dificuldade para rapazes e raparigas” e desaprovou a referida distinção, recomendando que fossem retirados das bancas.

"Por lançar duas publicações com atividades que diferenciam cores, temas e grau de dificuldade para rapazes e raparigas, acentua estereótipos de género que estão na base de desigualdades profundas dos papéis sociais das mulheres e dos homens”

Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género

A entidade governamental detalha as diferenças: uma das atividades da versão para rapaz incluía elementos relacionados com atividades ao ar livre (árvore, ancinho, águia), enquanto a versão para raparigas se concentrava em produtos alimentares (manteiga, maçã, leite), da esfera doméstica. Para além disto, os graus de dificuldades são diferentes. Os exercícios de labirintos ilustram os níveis de dificuldade.

Foto publicada por Rita Ferro Rodrigues no Twitter

O assunto foi lançado no Twitter pela apresentadora Rita Ferro Rodrigues, associada ao grupo feminista Capazes. Interpelou a editora que respondeu prontamente “Recusamos, perentoriamente, as acusações que nos são feitas” e justificou que “[os livros] dão resposta a uma procura do mercado, daí estarem prestes a esgotar“.

 

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Impresa quer vender ou fechar a Visão e outras revistas

O grupo dono da SIC tenciona vender ou fechar a maioria dos negócios no segmento de publishing, nomeadamente a revista Visão, entre outros títulos. Só fica o Expresso e a Caras.

Títulos da Visão na calha para venda ou fecho. Caras mantém-se no grupoPaula Nunes / ECO

A Impresa está determinada em fechar ou vender a esmagadora maioria dos seus negócios no segmento publishing, que conta com títulos como a Visão, apurou o ECO. A informação foi comunicada esta quarta-feira aos quadros superiores do grupo.

Neste segmento, de acordo com uma fonte do ECO, só escapará o Expresso. Outra fonte próxima da empresa disse que o grupo ficará, além do semanário, com a revista Caras. A SIC e os negócios no digital serão mantidos.

Ainda antes desta comunicação, o ECO já tinha contactado oficialmente a Impresa acerca da possibilidade de fecho das revistas, especificamente da Visão. Fonte oficial respondeu que “a Impresa, como é público, está sempre a reavaliar portefólio”, mas não avançou mais pormenores. No entanto, após a publicação destas informações, a companhia emitiu um comunicado a adiantar mais detalhes.

Na nota, a Impresa confirma que “procederá a um reposicionamento estratégico da sua atividade, que implicará uma redução da sua exposição ao setor das revistas e um enfoque primordial nas componentes do audiovisual e do digital”. “Nesse sentido, iniciou um processo formal de avaliação do seu portefólio e respetivos títulos, que poderá implicar a alienação de ativos”, sublinhou.

Atualmente, no segmento de publishing, o grupo detém as revistas Visão, Visão Júnior e Visão História, bem como o jornal Expresso e as revistas Activa, Blitz, Caras, Caras Decoração, Courrier Internacional, Exame, Exame Informática, TeleNovelas, TV Mais e também o Jornal de Letras, Artes e Ideias. Segundo o jornal Público, a venda dos títulos terá de ser feita “até ao final do ano”.

A prioridade passa por continuar a melhorar a situação financeira do grupo.

Impresa

Fonte oficial

“A prioridade passa por continuar a melhorar a situação financeira do grupo, assegurando a sua sustentabilidade económica, e logo a sua independência editorial”, continua a Impresa no comunicado.

Na apresentação de resultados do segundo trimestre deste ano, o grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão reportou uma quebra nas receitas neste segmento na ordem dos 7,6% em comparação com o período homólogo. A contribuir para a derrapagem esteve, sobretudo, uma queda nas receitas de publicidade na ordem dos 11,9%, embora as receitas com vendas destes títulos tenham aumentado.

Segundo os últimos dados da APCT, a revista Visão, o título com maior relevo no portefólio de revistas da Impresa, teve uma tiragem de 74.600 (número de exemplares impressos) e uma circulação de 63.627 exemplares, valor que abrange as vendas, assinaturas e ofertas. O dado diz respeito ao período entre março e abril de 2017, o segundo bimestre, e compara com a tiragem de 83.600 e circulação de 71.874 exemplares registada no mesmo período do ano anterior.

O grupo vê-se a braços com uma dívida que, segundo os últimos dados, se cifrava nos 189,1 milhões de euros. No segundo trimestre, apresentou um lucro de 2,8 milhões de euros, uma queda homóloga de 22,5%. As receitas totais também caíram, na ordem dos 4,8%, para 53,9 milhões de euros.

Recorde-se que, em julho, a Impresa falhou uma emissão obrigacionista que pretendia angariar até 35 milhões de euros. A empresa justificou a desistência com alterações no setor (a venda da TVI à Meo), mas o ECO soube na altura que foi a pouca procura que ditou o cancelamento da operação.

Duas centenas de empregos em risco

O Sindicato dos Jornalistas mostrou-se “preocupado com a agitação no grupo Impresa” e pediu uma “reunião urgente” com o presidente do Conselho de Administração, Francisco Pedro Balsemão, para que seja explicada “a anunciada ‘redução da exposição do grupo ao setor das revistas'”, lê-se num comunicado.

A entidade presidida pela jornalista Sofia Branco disse que “lamenta” que a administração da Impresa “não tenha em conta a situação laboral de cerca de duas centenas de trabalhadores” daquele universo de publicações. “O sindicato declara-se solidário com todos os trabalhadores deste universo, colocando-se à disposição para prestar toda a colaboração que considerarem necessária”, acrescentou.

Conselho de redação da Visão lamenta decisão

O conselho de redação (CR) da Visão lamentou a “profunda alteração estratégica” da Impresa numa altura de “recuperação assinalável” e solidarizou-se com a direção editorial da revista para “procurar soluções que viabilizem o futuro da publicação”.

Numa nota enviada à redação da Visão a que a Lusa teve acesso, o CR lamentou “as incertezas” que esta decisão da administração da Impresa “acarreta sobre o futuro quase imediato das revistas do grupo, entre as quais a Visão, a Visão História e a Visão Júnior”. Neste sentido, “os membros eleitos do CR entendem ser seu dever solidarizar-se com a direção editorial da Visão na sua tentativa de procurar soluções que viabilizem o futuro da publicação”, que conta já com 24 anos de existência e que “é líder no seu segmento de mercado”.

O órgão que representa os jornalistas da Visão disse ainda acreditar que “esta equipa editorial continuará a dar provas da qualidade e profissionalismo”.

Relativamente ao “reposicionamento estratégico” agora anunciado pela administração do grupo, o CR da Visão lamenta que “esta profunda alteração estratégica da atividade da Impresa surja num contexto de recuperação assinalável (e em contra corrente com o panorama da imprensa portuguesa) das vendas da Visão e das suas extensões de marca” e também num momento “de cumprimento, e até de superação, dos objetivos orçamentados para o corrente ano, nomeadamente em termos de receita”.

(Notícia atualizada às 18h52 com comunicado do conselho de redação da Visão)

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Trump pressiona fecho na Europa, BCP faz cair Lisboa

O Presidente norte-americano regressou às declarações polémicas esta quarta-feira. E os investidores não gostaram. Em Lisboa, desempenho negativo do BCP deixou PSI-20 abaixo da linha de água.

BCP, EDP e EDP Renováveis. Este trio de pesos pesados nacionais colocou a bolsa portuguesa em terreno negativo, em nova sessão de perdas na Europa. Com os investidores à espera do início da reunião dos bancos centrais em Jackson Hole, nos EUA, o que eles ouviram de Donald Trump foi o suficiente para mostrar alguma aversão ao risco.

O PSI-20, o principal índice português, caiu 0,35% para 5.173,09 pontos. Numa sessão de baixa liquidez devido ao período de férias, Lisboa acompanhou o sentimento negativo que se registou nos pares europeus, perante o desempenho negativo das ações do banco liderado por Nuno Amado e das ações do universo EDP, que caíram entre 0,4% e 0,7%. Para o BCP, que encerrou nos 0,2263 euros foi mesmo a sétima sessão de quedas, igualando o mais longo ciclo de quedas desde junho de 2016.

Outros destaques foram a Sonae e a REN. No caso da retalhista, as ações perderam 0,31% para 0,96 euros, antes de apresentar contas ao mercado. Os analistas esperam um lucro de 38 milhões de euros no segundo trimestre do ano. Quanto à gestora da rede elétrica, que viu o seu projeto para um gasoduto no Douro ser chumbado pela CCDR-Norte, as ações caíram 0,43% para 2,79 euros.

No total, apenas quatro cotadas nacionais sobreviveram a uma sessão que também se revelou negativa na Europa. As perdas nas principais praças europeias acentuaram-se depois de Donald Trump ter feito um ultimato ao Congresso norte-americano por causa do financiamento do muro que pretende construir na fronteira com o México.

“Se tivermos de parar o nosso Governo, vamos construir aquele muro”, afirmou Trump num discurso aceso proferido em Phoenix. “De uma forma ou de outra, vamos ter aquele muro”, assegurou.

Neste cenário, e em vésperas do importante encontro anual dos banqueiros centrais em Jackson Hole, nos EUA, o Ibex-35 de Madrid caiu 0,69%, numa das piores performances europeias. Em Paris, Frankfurt e Milão, as quedas situaram-se entre os 0,3% e 0,5%.

"Se tivermos de parar o nosso Governo, vamos construir aquele muro. De uma forma ou de outra, vamos ter aquele muro.”

Donald Trump

Presidente dos EUA

(Notícia atualizada às 17h00)

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