Frulact aposta no mercado vegetariano e compra startup para diversificar

  • ECO
  • 9 Fevereiro 2018

Frulact aposta no mercado vegetariano com a aquisição da startup 5enseinfood, cujo processo de produção de ingredientes à base vegetal pode ser aplicado numa vasta gama de produtos finais.

Com oito fábricas em três continentes e trinta anos de história, a Frulact acaba de reforçar a sua aposta no mercado vegetariano. A empresa comprou 100% do capital social da 5enseinfood (5IF), uma startup que criou um processo patenteado de produção de ingredientes à base vegetal para a indústria alimentar, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

O projeto empreendedor foi desenvolvido, em 2012, na escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica do Porto, e tinha sido, até agora, detido por um conjunto de capitais de risco, nomeadamente a Change Partners e a Invicta Angels. As fundadores — Joana Mafalda Inácio e Maria Isabel Franco — eram também acionistas da startup.

A compra da 5IF pelo grupo da família Miranda tem como objetivo diversificar o seu negócio — apostando em áreas complementares do seu núcleo duro — e dar mais um passo na direção dos 200 milhões de euros de faturação consolidada — uma meta que a multinacional quer atingir durante o próximo ciclo do plano estratégico.

A alteração dos hábitos alimentares e nutricionais a uma escala global tem ditado, por um lado, o reposicionamento de muitos dos players tradicionais da indústria alimentar e, por outro, o aparecimento de novos agentes, que trazem uma miríade de novos produtos e soluções para a diversificação e procura de alternativas pelo consumidor final“, justificou a operação o líder executivo da Frulact ao mesmo jornal.

Criada em 1987, empresa da família Miranda tem sede na Maia e fechou o último ano com 112 milhões de euros em vendas, mais sete milhões de euros do que em 2016. A Frulact emprega 725 pessoas, das quais 55 no seu centro de inovação.

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OCDE: Portugal tem falta de estratégia concertada para ciência, inovação e ensino superior

  • Lusa
  • 9 Fevereiro 2018

Portugal tem uma duplicação de esforços, medidas inconsistentes e distintas fontes de financiamento na ciência e ensino superior porque não tem uma Estratégia Nacional para o Conhecimento, diz a OCDE.

Portugal tem falta de uma estratégia concertada para a ciência, a inovação e o ensino superior, que se reflete em “medidas inconsistentes”, conclui um relatório preliminar da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

Pela primeira vez desde 2006, a OCDE voltou a avaliar o setor em 2017, a pedido do Governo.

Segundo a OCDE, da qual Portugal faz parte, o país tem “uma longa tradição” em separar e diferenciar as políticas para a ciência e o ensino superior e o apoio à transferência do conhecimento para as empresas. “A situação conduz a uma duplicação de esforços, a medidas inconsistentes e a distintas fontes de financiamento, sobretudo na ciência e no ensino superior”, refere o sumário da versão preliminar do relatório com o diagnóstico e as principais recomendações.

Na falta de uma estratégia concertada, os peritos da OCDE defendem uma Estratégia Nacional para o Conhecimento e a Inovação, com orientações claras, de longo prazo, para o ensino superior, a ciência e a inovação. De acordo com a OCDE, o financiamento deve ser previsível e definido para um horizonte de curto a médio prazo, em termos de quadros plurianuais revistos de quatro a cinco anos. Para a OCDE, a Estratégia Nacional para o Conhecimento e a Inovação deverá servir de base para uma “nova geração” de programas operacionais de apoio à competitividade e ao “capital humano”, suportados por fundos europeus para o período 2021-2028, e envolver no seu ‘desenho’ os ministros da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, da Educação, da Economia e das Finanças.

Apesar do aumento da participação das empresas portuguesas em programas de apoio à inovação, o registo de patentes nacionais continua abaixo da média da OCDE. A organização advoga que o apoio direto do Estado a projetos inovadores deve ser mais sistematizado, embora enaltecendo os incentivos fiscais concedidos às empresas que investem em atividades de investigação e desenvolvimento.

O relatório final da OCDE sobre o estado do sistema científico, de ensino superior e inovação em Portugal será publicado na primavera.

 

O diagnóstico e as recomendações feitos vão ser apresentados esta sexta-feira de manhã numa sessão pública em Lisboa, com a presença dos ministros da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Manuel Heitor, e da Economia, Manuel Caldeira Cabral.

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Lisboa lidera perdas na Europa. PSI-20 cai 1%

A praça lisboeta arrancou em terreno negativo, condicionada pelas quedas acentuadas de Wall Street e Ásia. O índice bolsista nacional está a ser condicionado pelo deslize do BCP e energéticas.

A bolsa nacional não escapa à onda de perdas que inundou Wall Street na última sessão e contagiou a Ásia já nesta sexta-feira. O PSI-20 iniciou o dia a desvalorizar perto de 1%, condicionado pelo recuo dos títulos do BCP e do setor da energia. O índice nacional é o mais penalizado na Europa.

O PSI-20 abriu a recuar 0,93%, para os 5.320,12 pontos, com a quase totalidade dos títulos em terreno negativo, perdas que entretanto estendeu para 1,3%. Trata-se da décima nona sessão das últimas dez que o índice português cai. Na Europa, as perdas variavam entre 0,1% na Alemanha e 0,6% em Itália.

"O mercado nacional deverá ser influenciado pelo nervosismo que impera na conjuntura externa.”

BPI

“O mercado nacional deverá ser influenciado pelo nervosismo que impera na conjuntura externa”, dizia o BPI no seu diário de bolsa no arranque da sessão lisboeta.

Apesar de as perdas serem transversais aos diferentes títulos que compõem o índice bolsista nacional, o recuo das ações do BCP e dos títulos do setor energético são as que mais peso exercem.

As ações do BCP recuam 2,11%, para os 29,25 cêntimos. No setor da energia, referência negativa para os títulos da EDP, EDP Renováveis e da Galp Energia. As ações da elétrica liderada por António Mexia perdem 1,11%, para os 2,674 euros, enquanto as da cotada comandada por Manso Neto desvalorizam 0,86%, para os 6,88 euros. Por sua vez a Galp Energia, vê as suas ações deslizarem 1,09%, para os 14,535 euros, em sintonia com a queda dos preços do petróleo nos mercados internacionais.

Entre as maiores quedas do PSI-20 destaque também para a Jerónimo Martins, cujos títulos caem 0,83%, para os 16,78 euros. Mas também para a Navigator.

Os títulos da papeleira deslizam 1,94%, para os 4,0540 euros, apesar de ontem após a apresentação dos resultados, a empresa ter mantido uma perspetiva positiva relativamente à evolução dos preços na Europa, enquanto que nos EUA, uma parte relevante do impacto causado pela desvalorização do Dólar deverá ser compensada pelos elevados preços praticados no país e nos mercados externos. “Desta forma, o CaixaBank BPI Research reforça a sua perspetiva positiva em relação a estas ações“, disse a instituição financeiro no seu diário de bolsa desta sexta-feira.

(Notícia atualizada às 8h30 com mais informação e novas cotações)

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Faturas dos combustíveis mais detalhadas? Gasolineiras pedem tempo

  • ECO
  • 9 Fevereiro 2018

Partidos querem que faturas dos combustíveis detalhem mais informação. Gasolineiras reagem às novas regras, pedindo pelo menos seis meses para se adaptarem às exigências.

Os partidos estão unidos pelo aumento da informação que é detalhada nas faturas dos combustíveis. Do outro lado dessas novas regras, as gasolineiras pedem, contudo, mais tempo para adaptarem as suas bombas de gasolina (cerca de três mil em todo o país) a essas exigências.

“Uma alteração dessas a nível de sistemas informáticos, depois de se saber o que é que se pretende, precisa no mínimo de seis a nove meses”, explicou o secretário-geral da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) ao Jornal de Negócios. António Comprido alertou também para facto de que algumas das empresas que operam em Portugal recorrem a sistemas de informação que funcionam em regime de outsourcing em centros partilhados a nível europeu ou mundial, precisando, por isso, de mais tempo para responder às novas regras.

A Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (Anarec) também já expressou a sua preocupação com o prazo que vai ser ser colocada à implementação da nova faturação. “Esperamos que não venha aí mais uma medida que nos vá onerar imenso”, sublinhou o líder dessa associação. Francisco Albuquerque deixou outra uma nova negativa sobre a alteração: “Se a fatura detalhada tiver demasiados itens discriminados, perde-se o intuito principal de promover o esclarecimento ao consumidor de forma transparente”.

Críticas à parte, o líder da Apetro considera a medida positiva, porque é “importante que os consumidores saibam o que pagam”.

O PS, CDS e PAN apresentaram projetos-lei para que as faturas dos combustíveis passem a ser mais detalhadas, tendo o PSD entregue, no mesmo sentido, uma recomendação ao Governo.

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OCDE: Portugal continua a ter doutorados a menos e em situação laboral precária

  • Lusa
  • 9 Fevereiro 2018

OCDE critica "imprevisibilidade e instabilidade" dos apoios financeiros à investigação, concentrados sobretudo na FCT através de concursos, que prejudica o planeamento da atividade de investigação.

Portugal continua a ter doutorados a menos, sobretudo nas empresas, e em situação laboral precária e desperdiça dinheiros públicos escassos ao financiar bolsas de doutoramento sem priorizar áreas de investigação onde essa formação faz falta.

O diagnóstico é feito num relatório preliminar da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que avaliou em 2017 o estado do sistema científico, de ensino superior e inovação em Portugal e que será apresentado esta sexta-feira de manhã numa sessão pública em Lisboa, com a presença dos ministros da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Manuel Heitor, e da Economia, Manuel Caldeira Cabral.

Embora com outros contornos, a avaliação da OCDE voltou a ser feita, a pedido do Governo, após um interregno de dez anos.

Os peritos avisam que, apesar de o número de doutorados ter aumentado em Portugal, a taxa de pessoas com doutoramento concluído no país continua baixa quando comparada com a da Alemanha, da Suíça ou do Reino Unido. É nas universidades que os doutorados estão mais concentrados, em atividades de investigação ou docência, e não nas empresas, onde a percentagem se mantém escassa.

Para atenuar este cenário, já identificado em estatísticas nacionais, a OCDE, organização da qual Portugal é um dos Estados-membros, considera que a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) deve incentivar mais a realização de doutoramentos em empresas e em instituições não-académicas através dos seus programas doutorais e das bolsas de doutoramento.

A OCDE lembra o aumento do número de pós-doutorados em situação laboral precária, sem contratos de trabalho e com “perspetivas limitadas” de ingresso na carreira académica, mas elogia a legislação de estímulo ao emprego científico, que prevê a contratação de doutorados por um prazo máximo de seis anos, findo o qual podem entrar na carreira docente ou de investigador. No entanto, avisa para o risco de se “perpetuarem expectativas irrealistas” sobre oportunidades de integração numa carreira académica, com as pessoas a não procurarem outras opções de emprego em outros setores.

Os avaliadores alertam para o “uso ineficaz de recursos escassos”, sustentando que o financiamento da FCT – principal entidade na dependência do Governo que subsidia a ciência em Portugal – para bolsas de doutoramento não é direcionado para áreas de investigação identificadas como prioritárias ou onde há necessidade de ter pessoal qualificado.

Para a OCDE, “à luz de um mercado de trabalho competitivo”, o financiamento de “doutoramentos em áreas onde existe pouca procura de graduados” traduz-se num “mau uso de dinheiros públicos” e “encoraja as pessoas a prosseguirem um modelo de formação e carreira que as desvia de opções mais produtivas”.

Os autores do relatório alertam ainda para a “imprevisibilidade e instabilidade” dos apoios financeiros à investigação, concentrados maioritariamente na FCT através de concursos, que prejudica o planeamento da atividade de investigadores e instituições científicas.

A OCDE recomenda que seja dada mais autonomia às unidades de investigação para que possam “selecionar e financiar” os candidatos a bolsas de doutoramento de acordo com as suas necessidades.

Na sua análise, a organização internacional considera “particularmente problemática” a falta de informação sobre os doutorados portugueses que trabalham no estrangeiro, propondo o seu registo numa base de dados.

O relatório preliminar adverte também que “os riscos associados à ‘fuga de cérebros’ não devem ser ignorados no planeamento de políticas de investigação e inovação”.

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Hoje nas notícias: Multas nos transportes dão penhora no Fisco

  • ECO
  • 9 Fevereiro 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O endurecimento do papel do Fisco na cobrança coerciva das multas aplicadas a quem viaja de transportes públicos sem bilhete e o pedido de mais tempo das gasolineiras para a entrada em vigor das novas regras das faturas marcam o dia de hoje. Destaque também para o aviso da OCDE a Portugal: Portugal precisa de aumentar o investimento no ensino superior mais do que nunca, se quiser cumprir o compromisso europeu.

Multas nos transportes dão direito a penhora no Fisco

Cabe ao Fisco a fazer a cobrança coerciva das multas aplicadas ao utentes que viagem de transportes públicos sem bilhete. No limite, a falta de pagamento das coimas em causa pode levar mesmo à penhora de bens. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Faturas mais detalhadas? Gasolineiras pedem mais tempo

A medida é consensual. Os partidos estão unidos pelo aumento da informação que é detalhada nas faturas dos combustíveis. As gasolineiras pedem, contudo, mais tempo para poderem adaptar as mais de três mil bombas de gasolina às novas regras.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

OCDE pede mais investimento do que nunca no Ensino Superior

Se Portugal quiser cumprir as metas europeias, vai ter de duplicar o investimento público no ensino superior. O relatório da OCDE divulgado esta sexta-feira adianta também que os privados têm de gastar quatro vezes mais para que as despesas atinjam os 3% do PIB em 2030. O documento aconselha, por fim, a criação de um grupo inter-ministerial para o setor em questão. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

 

Uso de pulseiras eletrónicas aumentou cinco vezes

Em pouco mais de um mês — do final de novembro a dezembro do ano passado — foram aplicadas pelo juízos 42 novas penas de prisão na habitação com pulseira eletrónica. Esta evolução vai faz do parte da ministra da Justiça de esvaziar as prisões e representa um aumento de 425% do recurso a esta medida.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre).

Estamos obcecados pelo trabalho remunerado? Bregman diz que sim

Um dos mais relevantes e polémicos pensadores europeus da sua geração considera que a “esquerda” está obcecada pelo trabalho remunerado. Rutger Bregman defende antes a aplicação do Rendimento Básico Incondicional e a semana de 15 horas de trabalho.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

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Maré vermelha inunda Ásia. Novo tombo nas bolsas

Os principais índices bolsistas asiáticos sofreram novas perdas acentuadas, contagiados por novo tombo em Wall Street. Perdas também chegaram a 4% na Ásia.

O nervosismo continua a imperar entre os investidores. A Ásia voltou a ser contagiada por uma nova maré vermelha em Wall Street na quinta-feira, com os principais índices bolsistas da região a sofrerem fortes perdas na última sessão da semana. Quedas variam entre os 2% e os 4%.

A bolsa de Tóquio terminou em terreno negativo, com o Nikkei 225 a desvalorizar 2,3%, estendendo para 8,1% a perda acumulada na semana. Já a bolsa sul coreana recuou até mínimos de cinco meses ao terminar com um recuo de 1,82%. Mais extensas são as perdas registadas no mercado acionista chinês. A bolsa de Shangai recuou 4,1% neta sexta-feira, estendendo para perto de 10% a queda semanal: a maior desde janeiro de 2016.

“A poeira ainda não assentou e penso que os compradores e vendedores estão a tentar perceber o que é que o mercado quer realmente fazer”, referiu Jonathan Corpina, da Meridian Equity Partner, citado pela Reuters, no fecho de Wall Street. “Acho que isto vai continuar nas próximas sessões”, antecipava ainda na altura este especialista.

“A fase de correção nas ações poderá durar ao longo de fevereiro e possivelmente até março”, afirmava já nesta sexta-feira Masahiro Ichkawa, estratega de gestora de ativos Simutomo Mitsui, citado pela Reuters.

Esta correção nos mercados já era mais ou menos esperada pelos analistas, depois de meses de valorizações das ações. Na passada sexta-feira, com os bons dados da economia norte-americana, desencadeou-se uma onda vendedora em Nova Iorque com os investidores a recearem mais subidas das taxas de juro da parte da Reserva Federal norte-americana em resposta ao bom momento económico, que começa a colocar pressão na taxa de inflação. Onda de nervosismo que se estende aos restantes mercados acionistas.

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Manuel Heitor: Empresas “têm de empregar mais e melhor”

  • Lusa
  • 9 Fevereiro 2018

OCDE alerta para os "mecanismos limitados" de apoio financeiro aos estudantes, nomeadamente aos que decidem retomar os estudos, e frisa que só cerca de 20% dos alunos recebem bolsas.

O ministro da Ciência considera “particularmente importante” o ensino superior politécnico para “a qualificação de Portugal”, assinalando que as empresas “têm de empregar mais e melhor” para entrarem em “mercados mais sofisticados”.

Manuel Heitor falava à Lusa a propósito do relatório preliminar da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) sobre o estado do sistema científico, de ensino superior e inovação nacionais, que foram avaliados em 2017 a pedido do Governo. O relatório, que será apresentado esta sexta-feira em Lisboa, alerta que Portugal continua a ter doutorados a menos, sobretudo nas empresas, e sugere que os institutos politécnicos possam lecionar cursos de doutoramento a par de cursos de curta duração com uma componente mais prática.

Para o ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, “a relevância do ensino politécnico para a qualificação de Portugal, e para a convergência europeia [do país], é particularmente importante”. “O que tenho discutido com os politécnicos é que temos de estimular o desenvolvimento da sua capacidade científica e inovação“, afirmou, acrescentando que, depois de assegurada essa capacidade, está reunida “a condição para oferta de um doutoramento”. “É nesse sentido que estamos a trabalhar, e é essa a orientação que deve ser seguida”, frisou.

Sobre a falta de doutorados nas empresas, considera que “é uma chamada de atenção” às próprias empresas, “que têm de empregar mais e melhor” se querem evoluir. “As empresas, para evoluírem e penetrarem em mercados mais sofisticados, têm de ter pessoas mais qualificadas e, para as atrair, têm que pagar”, vincou, lembrando que há “muitas pessoas que saem de Portugal para encontrar empregos mais bem pagos”.

As empresas, para evoluírem e penetrarem em mercados mais sofisticados, têm de ter pessoas mais qualificadas e, para as atrair, têm que pagar.

Manuel Heitor

Ministro da Ciência

Para Manuel Heitor, a fixação de pessoal qualificado nas empresas “é um esforço coletivo”, que “não depende só do Estado”. Ainda assim, apontou como exemplo de uma política de estímulo às empresas a iniciativa governamental dos laboratórios colaborativos, “formas de partilhar o risco na criação de emprego qualificado” através da cooperação entre universidades ou institutos politécnicos, unidades de investigação e indústria.

O ministro reconhece que “há muitos obstáculos, de natureza socioeconómica”, no acesso ao ensino superior que “requerem um aumento do esforço da ação social escolar”. “É um esforço que temos de continuar a fazer para facilitar um maior acesso ao ensino superior e, com isso, aumentar a qualificação da população”, referiu.

No diagnóstico que faz ao ensino superior, a OCDE alerta para os “mecanismos limitados” de apoio financeiro aos estudantes, nomeadamente aos que decidem retomar os estudos, sublinhando que apenas cerca de 20% dos alunos recebem bolsas, que em muitos casos servem na prática para pagar as propinas.

No relatório preliminar, a organização, da qual Portugal faz parte, adverte ainda para as desigualdades de acesso ao ensino superior, em particular para os alunos que seguem a via profissional no ensino secundário, que, nas provas de ingresso, são avaliados sobre assuntos que não constam nos seus currículos.

Para Manuel Heitor, “a atração” destes alunos para o ensino superior terá de passar pelos cursos técnicos superiores profissionais dos institutos politécnicos. O titular das pastas da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior manifestou reservas quanto a uma Estratégia Nacional para o Conhecimento e a Inovação, defendida pela OCDE para dar orientações claras e concertadas a longo prazo para os setores. “Fomentar a coordenação sempre, mas não exagerar em esforços de centralização no contexto de desenvolvimento das regiões, de ligar a ciência ao território”, sustentou, alegando que a previsibilidade do financiamento, reclamada no relatório, é “um esforço” que “nem sempre é possível” garantir.

Em resposta à avaliação da OCDE, o ministro promete “para breve” medidas, sem as mencionar, depois de o Governo se reunir e analisar o relatório.

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5 coisas que vão marcar o dia

É o último dia da semana mas nem por isso a agenda descansa. Exportações, bolsas e combustíveis no Parlamento. E mais uma notícia para relaxar: começa o Carnaval do Rio de Janeiro.

Exportações, bolsas e Carnaval. É o último dia da semana mas nem por isso a agenda descansa a pensar no fim de semana. O Instituto Nacional de Estatística (INE) apresenta os dados sobre as exportações portuguesas em 2017, com o Governo à espera de que seja um ano recorde. E depois do mini-crash de segunda-feira, o nervosismo regressou ontem às bolsas — Wall Street voltou a fechar com uma queda de 4% — e os investidores vão querer ir descansados e sem risco na carteira para o fim de semana. Nova sessão de pressão? Uma notícia para relaxar: começa o Carnaval. Do Rio. 🙂

Fatura dos combustíveis vai ser mais transparente

Os partidos querem que a fatura que recebe sempre que vai atestar o depósito discrimine várias rubricas como o valor pago em impostos e taxas. São vários os projetos de lei para tornar a fatura dos combustíveis mais transparente e que são discutidos hoje no Parlamento.

Melhor ano de sempre nas exportações?

O Governo diz que foi o melhor ano de sempre nas exportações, tanto em termos de valor, como em peso na economia. Foi mesmo? O INE divulga esta sexta-feira os dados sobre o desempenho do comércio de Portugal com o exterior.

Bolsas sob pressão antes do fim de semana?

Os mercados acionistas voltaram a ter um dia pouco positivo esta quinta-feira. Na Europa, as bolsas registaram quedas superiores a 1%, enquanto em Nova Iorque as ações chegaram a ceder mais de 2%. Com o fim de semana à porta, os investidores vão querer estar longe do risco esta sexta-feira. Nova onda de pressão à vista?

Moscovici termina visita à Grécia

O comissário Europeu responsável pelos Assuntos Económicos e Financeiros, Fiscalidade e União Aduaneira, Pierre Moscovici, conclui a visita a Atenas esta sexta-feira. Para Pierre Moscovici, que falou ontem numa conferência na capital grega, a Grécia vai no bom caminho, embora saliente que o país necessite de um alívio da sua dívida… mas sem perdão.

Começa o Carnaval do Rio

Começa o Carnaval do Rio de Janeiro, que se prolongará com várias atividades até dia 13 de fevereiro. Esta sexta-feira, tem lugar a cerimónia de abertura onde Rei do Carnaval é coroado pelo prefeito da cidade e recebe as chaves da cidade. Em Portugal, há desfiles carnavalescos em vários pontos do país, incluindo Vila Real de Santo António e Monte Gordo.

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Vem aí o Capitalizar 2. Banco de Fomento vai ganhar força

Na segunda fase do Programa Capitalizar, o Governo vai fazer mudanças no 'banco de fomento', com novas funções e integração de organismos.

O Governo vai relançar o programa Capitalizar com o objetivo de lhe dar “uma nova dinâmica”, apurou o ECO junto de uma fonte do governo. A reestruturação vai assentar em três áreas distintas: qualificação, ciência e inovação e, também, investimento. E este último ponto vai implicar alterações substanciais nos vários organismos públicos que financiam a economia, que passarão a ser integrados na Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), mais conhecida por ‘banco de fomento’.

A ideia não é de agora e até já está prevista nos próprios estatutos da Instituição: “A possibilidade da integração futura de entidades financeiras com funções de gestão de instrumentos financeiros de apoio à economia no perímetro de consolidação da IFD”. Esta seria a terceira e última fase da arquitetura do banco de fomento que está, na opinião do Executivo, em clara “subutilização”, apurou o ECO. Recorde-se que o próprio chairman da IFD, Alberto Castro, numa conferência, em janeiro, admitiu que o banco de fomento ficou aquém daquilo a que se propunha.

Ficámos aquém do que queríamos. Queríamos certamente mais. Fomos demasiado ambiciosos.

Alberto Castro

Chairman da IFD

Esta reestruturação dos instrumentos financeiros do Estado passará por integrar na IFD a PME Investimentos, mas também a Portugal Ventures. Ambas são instituições que operam com base nos reembolsos dos fundos comunitários por isso, para agora serem integradas na IFD, foi necessário alterar os estatutos da instituição. Um passo completado na assembleia geral de 31 de março de 2017 que, além de permitir à IFD gerir fundos de outras instituições congéneres — que culminou agora num empréstimo do Banco Europeu de Investimento de 250 milhões de euros para PME –, inclui também a gestão de “reembolsos associados aos diferentes períodos de programação no âmbito dos fundos europeus”.

A PME Investimentos operacionaliza diversas linhas de crédito para PME que são disponibilizadas para o mercado através da banca de retalho — ou seja a mesma abordagem grossista utilizada na IFD. Desde a sua criação, há 28 anos, injetou na economia 19,51 mil milhões de euros e apoiou cerca de 94 mil empresas e um milhão de empregos, segundo a própria sociedade de investimento. Já a Portugal Ventures tem sob gestão 280 milhões de euros em ativos de capital de risco distribuídos por 18 fundos de investimento.

A estratégia de fundir as instituições tem por objetivo tornar a IFD num “verdadeiro banco de investimento das PME”. Num momento em que a banca de investimento em Portugal não atravessa a sua melhor fase, o novo banco de fomento poderia ajudar a prestar serviços de consultoria e assessoria que as boas PME continuam a precisar. E mais uma vez essa função está prevista nos estatutos reformulados da IFD: “Adicionalmente, compete à IFD o exercício de funções de apoio técnico sobre modelos de financiamento público, na promoção da competitividade e da internacionalização das empresas portuguesas”.

E para conduzir a instituição, que está com o conselho de administração reduzido a um executivo (Henrique Cruz) depois da saída do presidente José Fernando de Figueiredo, em julho de 2017, e dos administradores Ricardo Luz e Maria João Nunes, a 1 de setembro, o ECO sabe que o Executivo está a equacionar o ex-presidente da CMVM, Carlos Tavares. Contactado pelo ECO, Carlos Tavares garantiu que não foi objeto de qualquer convite nesse sentido e o governo mantém-se em silêncio sobre os possíveis candidatos.

Programa Capitalizar com 13 medidas por realizar

No momento em que o Governo equaciona avançar com o Capitalizar 2, já estão no terreno 37 medidas, totalmente executadas e mais 34 em curso, sendo que dez estão inscritas no Orçamento do Estado para 2018. Por iniciar ainda estão 13, de acordo com o balanço apresentado pelo IAPMEI.

Fonte: IAPMEI

Entre as medidas a implementar este ano está o reforço dos capitais próprios das empresas através de um incentivo fiscal às empresas descapitalizadas, mas também o alargamento do regime de dedução por lucros retidos e reinvestidos. Está também previsto promover a renovação da gestão nas empresas em recuperação, que passará revisão do regime de reversão de créditos tributários, e ainda facilitar negócios e a transação de empresas com a criação do portal de negócios e transação de empresas.

Mas o Executivo quer mais. Numa reforma que envolve diversos ministros — Caldeira Cabral (Economia), Francisca Van Dunem (Justiça), Mário Centeno (Finanças) e Pedro Siza (adjunto do primeiro-ministro) — o objetivo é “criar uma nova dinâmica”, numa estratégia de continuidade como defendeu o próprio ministro-Adjunto num artigo publicado no ECO: “Evitar reformas extensas que fazem tábua rasa das regras anteriores. Na reforma do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE) não se fez uma revolução face ao regime anterior”.

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IPCG lança novo Programa para administradores não executivos

  • ECO + IPCG
  • 8 Fevereiro 2018

O Instituto Português de Corporate Governance vai realizar, nos próximos dias 16, 17, 23 e 24 de Março de 2018, a 3.ª edição do “Programa Avançado para Administradores Não Executivos”.

As duas primeiras edições, realizadas em Março de 2016 e 2017, granjearam um enorme sucesso, com as vagas inteiramente preenchidas e uma assinalável qualidade dos participantes.

O IPCG tem como adquirido que o papel dos Administradores Não Executivos é hoje amplamente reconhecido como um elemento decisivo na qualidade e eficácia dos sistemas de Corporate Governance que, de acordo com o ponto de vista de Pedro Rebelo de Sousa, coordenador do Programa juntamente com António Gomes Mota e Luís Todo Bom, “vive uma crise de identidade”. E, nestes termos, este programa dispõe de um corpo docente que alia um profundo conhecimento dos temas abordados a uma vasta Experiência Profissional e de exercício de funções de governo societário em empresas nacionais e internacionais de referência.

Os participantes podem, ainda, obter uma Certificação do IPCG, através de um sistema de avaliação centrado na análise e discussão de um caso, no final do programa. A Brochura detalha todos os aspectos do programa. Faça download.

Objectivos

Pedro Rebelo de Sousa sintetizou, ainda, os objectivos pretendidos com o Programa afirmando que este tenta “contribuir para a melhoria e/ou actualização dos conhecimentos considerados essenciais no exercício da actividade dos administradores não executivos nos vários ângulos que acabam por ser relevantes na vida empresarial”.

Luís Todo Bom acrescenta que esta acção formativa possibilita criar “uma consciência clara das responsabilidades e funções de supervisão que são atribuídas aos administradores não executivos e que permitem a salvaguarda dos interesses de todos os stakeholders da empresa”.

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Startup Guide lança plataforma para lançar startup em qualquer parte do mundo

Projeto lançado em Berlim em 2014, e que publica guias sobre o ecossistema empreendedor, lança agora uma plataforma para tornar mais rápida e fácil a transformação de ideias em negócios.

A Startup Guide, empresa que cria, desenvolve e comercializa os guias europeus com o mesmo nome, acaba de lançar uma plataforma online, Startup Everywhere, que pretende tornar mais fácil construir uma startup do zero, em qualquer cidade do mundo.

A plataforma foi criada tecnologicamente em Portugal e serve de conector aos atores do ecossistema, quer estejam em Lisboa, Nova Iorque, Londres ou Bangalore. Ou noutra parte do mundo. “Estamos a usar a nossa primeira ronda de investimento externo para escalar a plataforma Startup Guide de maneira a que os utilizadores por todo o mundo tenham tudo o que precisam para construir uma startup viável e moldar o próprio futuro, com as próprias mãos”, diz Sissel Hansen, CEO da Startup Guide, em comunicado.

A Startup Guide anuncia esta novidade no mesmo dia em que se conhece a notícia de uma ronda de investimento de 250 mil euros — de investidores desconhecidos –, que vai permitir à startup escalar o novo projeto globalmente. “O lançamento desta nova plataforma é um passo significativo no caminho que a Startup Guide quer percorrer no que toca a construir um conjunto de conteúdos e ferramentas compreensíveis que permitam às pessoas transformar a ideia da sua startup em realidade de forma mais fácil e rápida”, acrescenta a alemã, agora a viver em Portugal.

Parte da equipa da Startup Guide. Sissel, CEO, é a segunda da esquerda, da fila de trás.D.R.

O projeto da Startup Guide — que, em outubro anunciou a abertura da primeira loja em Lisboa — é resultado de vários anos de pesquisa, análise e mais de 1.000 entrevistas a startups, especialistas e investidores. Com a ajuda das comunidades de startups locais, o projeto transportou-se de cidade em cidade — num total de 17, entre europeias e do Médio Oriente — para escrever e publicar guias sobre os ecossistemas nacionais, em cada uma das localizações, durante o último ano e meio.

Lisboa foi uma das últimas escolhidas para ter um guia, mas a lista conta com cidades como Berlim, Londres, Copenhaga, Telavive, Viena e Paris. A equipa da Startup Guide conta atualmente com 20 pessoas, divididas entre os escritórios de Lisboa e de Berlim.

 

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