Governo só se compromete a aumentar salário mínimo até 600 euros

  • Lusa
  • 17 Setembro 2018

Segundo o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, nem todos os setores conseguem suportar facilmente as atualizações dos últimos anos.

O ministro do Trabalho disse esta segunda-feira que o Governo está “sempre aberto” a propostas de atualização do salário mínimo, mas frisou que o único compromisso que pode agora assumir é de que o valor chegará aos 600 euros em 2019.

“Vamos discutir na Concertação Social sem fechar nenhuma porta, mas aquilo que é o compromisso que penso, indiscutivelmente, que é possível assumir de forma clara, se nada de extraordinário acontecer, é aquele que está expresso no programa do Governo”, de 600 euros no próximo ano, disse o ministro Vieira da Silva.

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social falava aos jornalistas, na sede da UGT, em Lisboa, à margem de uma conferência sobre negociação coletiva.

Vieira da Silva lembrou ainda que, segundo a lei, cabe ao Governo fixar o valor do salário mínimo, ouvidos os parceiros sociais, e indicou que o processo de discussão na Concertação Social será iniciado em breve.

O Governo está sempre aberto às propostas que apareçam, mas está principalmente aberto a cumprir aquele que é o seu programa”, reforçou o governante, defendendo que, apesar do crescimento da economia e do emprego, nem todos os setores conseguem suportar facilmente as atualizações dos últimos anos.

“A economia é um todo onde existem setores onde têm sido negociados salários mínimos de 700, 650 euros, acima do salário mínimo nacional, mas há setores onde essa evolução não é fácil”, defendeu o ministro, dando como exemplo o setor dos serviços.

Segundo adiantou, enquanto grande parte do setor exportador tem maior facilidade, há setores “onde o crescimento [do salário mínimo] de 15% dos últimos anos tem exigido um esforço grande às empresas”.

O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, reafirmou, por sua vez, que “há margem para ir além dos 600 euros”, defendendo que a proposta de central sindical, de 615 euros para o próximo ano, é “moderada”.

“O salário mínimo para os trabalhadores portugueses por comparação com os restantes trabalhadores da Europa, sobretudo da Europa ocidental, é miserável”, sublinhou o sindicalista. O salário mínimo é atualmente de 580 euros brutos.

Além do salário mínimo, o ministro foi questionado sobre quando irá começar a discussão relativa à revisão das reformas antecipadas.

Vieira da Silva lembrou que esta segunda-feira foi publicada em Diário da República a nova regra para as carreiras muito longas que permite a reforma sem cortes para quem começou a trabalhar aos 16 anos de idade ou antes com 46 anos de contribuições, mas não adiantou quando irá começar a discussão do próximo ponto do processo, um tema exigido pelos partidos à esquerda do PS.

A abertura para alterar o regime de flexibilidade da reforma “existe”, mas “tem de ser amplamente negociada”, afirmou o governante.

“Estamos num momento do mercado de trabalho diferente do que estávamos há três anos. Nós hoje defrontamo-nos com um mercado de trabalho com escassez de mão de obra em quase todos os setores da economia”, disse ainda.

O ministro acrescentou que neste momento há “dificuldade em encontrar mão-de-obra disponível” em algumas atividades e que, por isso, a revisão das reformas antecipadas deve ser vista com “maior prudência”, embora se confirme “que é um objetivo para se cumprir”.

O debate não tem data precisa, uma vez que o momento é “marcado pelo debate do Orçamento”, disse adiantando estar certo de que “será completado até ao final da legislatura”.

Sobre a contratação de 100 precários para o Instituto da Segurança Social, criticada pelos sindicatos, Vieira da Silva explicou tratar-se de uma situação “excecional” devido a estar a decorrer ainda o recrutamento de trabalhadores para o organismo que perdeu cerca de 30% de funcionários nos últimos anos, sobretudo no Centro Nacional de Pensões.

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Depois de Portugal, S&P sobe perspetiva do BPI e do Totta

A Standard & Poor's não subiu o rating, mas melhorou a perspetiva do país. Nesse sentido, reviu o outlook para o BPI, detido pelo CaixaBank, e o Totta, do Santander.

A Standard & Poor’s elevou a perspetiva para o rating do BPI e do Santander Totta. A decisão de elevar o outlook de “”estável” para “positivo” resulta da revisão feita à notação do soberano onde ambas as instituições operam, Portugal, ainda que ambos sejam controlados por instituições de Espanha.

Depois de há um ano ter surpreendido com uma subida de rating antes de colocar a perspetiva em “positiva” — decisão que tende a anteceder uma revisão em alta da classificação atribuída –, retirando Portugal do nível de “lixo”, a agência de notação financeira norte-americana melhorou a perspetiva do país. Agora, vem fazer o mesmo à banca, embora não todos. Não emitiu qualquer nota para BCP e CGD.

Numa nota obtida pelo ECO, a S&P diz que “se revirmos o rating de Portugal, passaremos a considerar um maior apoio às nossas avaliações a alguns bancos portugueses detidos por bancos estrangeiros com ratings mais elevados”. Assim, o outlook do BPI e o Totta passaram para “positivo”, de “estável”.

Revimos para ‘positiva’ a nossa perspetiva para o rating do BPI e o seu subsidiário Banco Português de Investimento, bem como o Santander Totta“, diz a agência, reiterando o rating dos bancos de “BBB-“, o mesmo que atribui a Portugal.

“Consideramos que o Totta é uma subsidiária estratégica do Santander e o BPI do CaixaBank”, diz a agência, acrescentando que, “ao abrigo dos seus critérios, poderia atribuir um rating até um nível abaixo das suas casas-mãe (de A e BBB+, respetivamente), mas optamos por limitar os seus ratings ao nível do de Portugal”.

A S&P explica o porquê desta decisão. Apesar de serem estratégicos, “não consideramos que o Santander e o CaixaBank tivessem vontade, e pudessem, suportar as suas subsidiárias num contexto de stress resultante do incumprimento do soberano”, ou seja, de Portugal.

(Notícia atualizada às 18h13 com mais informação)

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A tarde num minuto

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

Visita oficial de Costa a Angola visa a normalização das relações entre os dois países. Empresários e economistas valorizam a viagem, mas “colocam as fichas” no combate à corrupção de João Lourenço. O comércio eletrónico veio revolucionar a indústria do calçado, diz Luís Onofre em entrevista ao ECO. “As regras são muito injustas“, mas o futuro dos sapatos portugueses é sorridente, garante.

A visita oficial que António Costa inicia esta segunda-feira a Angola marca, sobretudo, o fim do desanuviar das tensões políticas provocadas pelo processo judicial em Lisboa contra o ex-vice-Presidente da República angolano, Manuel Vicente. Mas é o desenlace das medidas que o Presidente João Lourenço tem vindo a introduzir na realidade angolana, como o afastamento da família dos Santos e a tentativa de combate à corrupção que mais desperta a curiosidade dos empresários e economistas contactados pelo ECO.

Sustentabilidade. É essa a carta que o setor do calçado português tem na manga para, cada vez mais, ganhar reconhecimento a nível mundial. Quem o diz é o presidente da Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APICCAPS). De visita a Milão para participar na feira mais importante da indústria (a MICAM), Luís Onofre aproveitou para explicar ao ECO a estratégia dos criadores lusos para conquistar o mundo. Um sapato de cada vez. E já têm argumentos “com os quais enfrentar” os italianos, mesmo perante uma revolução do comércio pautada por regras “muito injustas”.

O português António Simões, até agora presidente executivo do HSBC Bank e responsável pela atividade na Europa, vai passar a liderar a divisão de banca privada do grupo bancário multinacional. A informação foi anunciada, esta segunda-feira, pelo HSBC.

Os tarifários dos carregamentos rápidos de veículos elétricos serão divulgados em “meados de outubro”, informou a gestora da rede Mobi.e, no âmbito do anúncio do Governo sobre o início do pagamento em novembro.

A imagem das novas notas de 100 e 200 euros já é conhecida. O Banco Central Europeu apresentou esta segunda-feira ao público as novas notas que começam a circular a 28 de maio do próximo ano.

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S&P dá força ao BCP. Lisboa sobe pela terceira sessão consecutiva

A melhoria da perspetiva do rating português pela S&P animou as ações do BCP. Lisboa fechou a terceira sessão de ganhos, após um ciclo de quedas.

Lisboa continua a corrigir do ciclo de perdas do final de agosto. O índice nacional subiu pela terceira sessão consecutiva, num dia de desempenhos mistos entre as principais bolsas europeias. O BCP foi o principal responsável pela subida, depois da melhoria da perspetiva do rating da dívida nacional pela Standard & Poor’s.

Numa sessão em que o Stoxx 600 fechou com ganhos de 0,10%, o PSI-20 avançou 0,84%, para os 5.329,51 pontos. Lisboa beneficiou da valorização expressiva dos títulos do BCP, com o banco a somar 3,63%, para os 24,53 cêntimos por ação. A instituição liderara por Miguel Maya inverteu assim a tendência de queda das últimas três sessões.

A subida é explicada com o facto de a Standard & Poor’s ter subido o outlook da dívida nacional de “estável” para “positivo”. A melhoria abre “espaço para, na próxima avaliação, melhorar o rating da dívida portuguesa”, como explica Carla Santos, senior broker na corretora XTB Trading.

Avanços nas cotações do Grupo EDP também ajudaram a bolsa nacional. Os títulos da EDP Renováveis subiram 1,14%, para 8,43 euros, enquanto as ações da EDP valorizaram 0,59%, para 3,264 euros.

A bolsa também beneficiou de ganhos nos setores do retalho e da construção. A Jerónimo Martins subiu 0,93% para 13,01 euros, enquanto a Sonae avançou 1,56% para 91,20 euros. A Mota-Engil, no dia em que António Costa começou a visita oficial a Angola, somou 1,15%, para 2,165 euros.

Em sentido inverso, a desvalorização dos títulos da Galp Energia travou os ganhos na bolsa de Lisboa. A petrolífera portuguesa caiu 0,48%, para 16,45 euros, uma sessão antes de as ações deixarem de conferir direito ao dividendo intercalar de 27,5 cêntimos que a empresa vai pagar no próximo dia 20 de setembro.

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Português António Simões passa a liderar negócio global de banca privada do HSBC

O banqueiro vai deixar o cargo de presidente executivo do HSBC Bank, em Londres, para passar a liderar o negócio de banca privada do grupo, a nível global.

O português António Simões, até agora presidente executivo do HSBC Bank e responsável pela atividade na Europa, vai passar a liderar a divisão de banca privada do grupo bancário multinacional. A informação foi anunciada, esta segunda-feira, pelo HSBC.

No banco desde 2007, altura em que entrou como responsável pela estratégia do grupo, António Simões está na sede, em Londres, desde 2012. Foi nomeado presidente executivo do banco no Reino Unido nesse mesmo ano, antes de passar a presidir ao HSBC Bank PLC e ao grupo a nível europeu, em 2015.

Antes do HSBC, passou pela McKinsey, bem como pelo Goldman Sachs. É formado na Universidade de Columbia e, em 2009, foi nomeado jovem líder do Fórum Económico Mundial.

A partir de 1 de janeiro de 2019, vai passar a liderar o negócio de banca privada a nível global. O grupo tem atividade por todo o mundo: para além da Europa, está presente na Ásia, Américas, Médio Oriente e África. A mudança ainda está sujeita à autorização das entidades reguladoras.

O banqueiro português vai substituir Peter Boyles, que está à frente da banca privada do HSBC desde 1975. O lugar de António Simões será ocupado por James Emmett, que já está a substituí-lo desde março deste ano, altura em que o português tirou uma licença sabática.

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TELLES na primeira conferência europeia de Direito da Energia

A sócia da TELLES que encabeça a área de prática de Energia, Ambiente e Recursos Naturais, Ivone Rocha, participa na primeira conferência europeia sobre o Direito da Energia, em Bruxelas.

No próximo dia 18 de setembro, a sócia da TELLES que encabeça a área de prática de Energia, Ambiente e Recursos Naturais, Ivone Rocha, participa na primeira conferência europeia sobre o Direito da Energia, que se realiza em Bruxelas. O evento tem como mote o tema “Além das Reformas do Setor Energético” e é organizado pela EFELA (Federação Europeia das Associações de Direito da Energia), da qual a advogada é fundadora e membro do comité executivo.

A responsável pela área do Ambiente, Energia e Recursos Naturais da TELLES foi ainda convidada para ser uma das oradoras da sessão com o tema “Digitalização da Energia”, que acontece no decorrer do evento, pelas 12 horas. A sessão pretende refletir sobre a dimensão contratual da revolução digital, desde os contratos de agregação, ao peer-to-peer, passando pelo tema do blockchain e ainda os serviços de energia inteligente e os contratos de performance energética. Em debate, estão ainda possíveis soluções para uma paisagem energética em permanente mudança e a garantia da proteção de dados e da aplicação da RGPD nos mercados de energia, bem como os seus desafios legais.

“Numa altura em que o setor energético e as indústrias associadas evoluem à velocidade da luz e em que o crescente consumo de energia e a crise ambiental são assuntos na ordem do dia, há a necessidade de se discutirem possíveis soluções para um desenvolvimento energético sustentável que consiga satisfazer as necessidades do presente sem prejudicar as gerações futuras.”, refere a sócia da TELLES.

A conferência promete reunir profissionais e especialistas das áreas do Ambiente e Energia de toda a Europa, contando com a presença do Diretor-Geral para o Ambiente da Comissão Europeia, Daniel Calleja Crespo; de Constantinos Iliopoulos, juiz do Tribunal de Justiça da União Europeia e ainda do antigo presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), o português Jorge Vasconcelos.

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Carregar carros elétricos passa a ser pago a 1 de novembro. Tarifário é revelado em “meados de outubro”

  • Lusa
  • 17 Setembro 2018

O pagamento dos carros elétricos na rede arranca a partir de 1 de novembro. Os preços vão ser anunciados depois de se chegar a acordo com os operadores dos pontos de carregamento.

Os tarifários dos carregamentos rápidos de veículos elétricos serão divulgados em “meados de outubro”, informou a gestora da rede Mobi.e, no âmbito do anúncio do Governo sobre o início do pagamento em novembro.

Em declarações à agência Lusa, fonte oficial da Mobi.e referiu que os preços dos carregamentos serão divulgados em “meados de outubro”, três dias depois de o secretário de Estado adjunto e do Ambiente, José Mendes, ter anunciado que os pagamentos nos carregadores começam em novembro.

Vamos arrancar com os pagamentos dos carros elétricos na rede a partir de 1 de novembro. Teremos em meados de outubro um acordo com os operadores de pontos de carregamento”, anunciou o governante, numa conferência sobre mobilidade e citado pela publicação Dinheiro Vivo. O início do pagamento em postos de carregamento rápido (PCR) chegou a estar agendado oficialmente para julho de 2017.

Em junho passado, quando os utilizadores esperavam novidades ainda no verão, o Ministério do Ambiente não deu informações sobre este processo nessa altura, enquanto a Mobi.e dizia que continuava “a trabalhar para que seja o mais rápido possível”.

Antes, em fevereiro, o presidente da Mobi.e, Alexandre Videira, explicou que decorria o trabalho para o início do pagamento na rede de PCR (45 kW a 50 kW) até “ao primeiro semestre” e que nos carregamentos normais (3,6 kW a 22 kW) de veículos aconteceriam “mais para o final do ano”.

Um mês antes, o secretário de Estado do Ambiente, José Mendes, informava estar a decorrer a “fase final dos testes”. Os PCR possibilitam um carregamento de 80% da bateria em 20 a 30 minutos.

Segundo informação da tutela quanto aos incentivos à compra de veículos elétricos, houve nos automóveis 1.303 candidaturas recebidas e 83 excluídas, enquanto nos pedidos para motociclos e ciclomotores foram registadas 26 candidaturas e a exclusão de três. Em nenhuma das tipologias há candidaturas em lista de espera, lê-se também no portal do fundo ambiental.

“Após atribuição de 1000 incentivos previstos numa das categorias (automóveis ou motociclos/ciclomotores), as candidaturas remanescentes que tenham sido submetidas nessa categoria passam a estar em lista de espera”, refere-se no portal, onde se acrescenta que “caso não tenha sido atribuído o número máximo de incentivos a uma das categorias anteriores, o valor não atribuído transitará para a outra categoria, sendo o incentivo atribuído às candidaturas elegíveis que estejam em lista de espera”.

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Paula Rosado Pereira lança “Tributação das Empresas em Moçambique”

Paula Rosado Pereira, Consultora da SRS Advogados e Professora da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, irá lançar o livro “Tributação das Empresas em Moçambique”.

Paula Rosado Pereira, consultora da SRS Advogados e Professora da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, irá lançar o livro “Tributação das Empresas em Moçambique”, esta quinta-feira, em Maputo.

A advogada, especialista em Direito Fiscal e Membro da Comissão para a Reforma do IRS de 2014, lança esta obra com o objetivo de facilitar o conhecimento do regime jurídico do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas – IRPC.

“O meu objetivo com este livro foi fazer uma sistematização e uma análise crítica de alguns pontos deste regime jurídico, dados os desafios continuamente enfrentados pelos impostos para conseguirem acompanhar a modernização e a crescente sofisticação das estruturas e prática empresariais”, destaca a autora.

A cerimónia de lançamento será realizada em colaboração com o escritório parceiro em Moçambique – a Bhikha & Popat – e terá lugar na Embaixada de Portugal em Maputo (Camões, Centro cultural Português, pelas 18h00 de dia 20 Setembro). A apresentação da obra será feita por Maria da Graça Fumo, Assessora Jurídica do Ministério das Finanças de Moçambique.

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Trump pode avançar com novas tarifas. Guerra comercial assusta tecnológicas em Wall Street

As bolsas norte-americanas recuam. As tecnológicas estão a ser condicionadas por expectativas de que Donald Trump implemente novas tarifas ainda esta segunda-feira.

As bolsas norte-americanas registam perdas ligeiras, num dia em que estão reforçados os receios de que Donald Trump irá avançar com novas tarifas sobre as importações chinesas, uma medida que fará escalar as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo. A proposta onde constam estes novos impostos pode entrar em vigor ainda esta segunda-feira, de acordo com a Reuters.

O S&P 500 arrancou a sessão a cair 0,06%, para 2.903,2 pontos, enquanto o industrial Dow Jones recua 0,07%, para 26.137,24 pontos. As perdas são mais acentuadas no tecnológico Nasdaq, que desvaloriza 0,20%, para 7.993,79 pontos.

As ações de algumas grandes tecnológicas estão a ser pressionadas pelas expectativas de que o Presidente dos EUA possa implementar já esta segunda-feira o novo pacote de tarifas aduaneiras sobre a China, no valor de 200 mil milhões de dólares. Pequim já ameaçou retaliar caso Donald Trump dê o passo em frente.

Neste contexto, as ações da Apple estão a derrapar 1,30%, para 220,92 dólares cada título. Outras tecnológicas, particularmente as fabricantes de processadores, também estão a ser penalizadas nesta sessão. A Nvidia recua 0,80%, para 274,22 dólares.

No setor industrial, a Boeing também está a desvalorizar, sensível às tensões comerciais com a China. A fabricante cai 0,23% para 358,97 dólares.

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Brexit: BdP e CMVM simplificam entrada de sociedades financeiras internacionais

  • Lusa
  • 17 Setembro 2018

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e o BdP passam a ter e-mails partilhados para facilitar o pedido de registo de sociedades financeiras em Portugal. 

O Banco de Portugal e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários lançaram um guia de “boas-vindas” para simplificar a entrada de sociedades financeiras internacionais em Portugal e colocar o país no radar dos investidores no pós-Brexit.

Os objetivos são simplificar procedimentos, dar visibilidade e criar um guia de boas práticas sobre como submeter informação aos reguladores e explicitação dos procedimentos de autorização e registo, e também explicitar o horizonte temporal”, explicou o administrador do Banco de Portugal (BdP), Hélder Rosalino na apresentação pública da iniciativa “Portugal – Destino para Instituições Financeiras de Gestão de Ativos – Lançamento de Novas Medidas de Simplificação”

Portugal deve dar um sinal claro de que tem atratividade”, disse o responsável na apresentação das novas medidas de simplificação, que resultaram de um grupo de trabalho que juntou os dois reguladores à Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (AFPIPP), no âmbito da iniciativa do Governo Portugal IN, que visa criar condições mais vantajosas para captar investimento.

Entre as medidas, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e o BdP passam a ter e-mails partilhados para facilitar o pedido de registo de sociedades financeiras em Portugal. A partir daqui, explicou Hélder Rosalino, cada um dos reguladores cria equipas de acompanhamento para cada processo, sendo o inglês a língua a utilizar durante todo o processo.

O documento define prazos máximos para o processo: o BdP tem três meses para emitir uma autorização, a que seguem mais três meses para o registo pelo BdP e 30 dias para o registo na CMVM. “O BdP e a CMVM vão ter de dar uma resposta tão rápido quanto possível aos candidatos”, explicou a vice-presidente do Conselho de Administração da CMVM, Filomena Oliveira também presente na sessão, destacando que objetivo é que este seja um “processo rigoroso, mas amigável”, de forma a “criar um ambiente em que as pessoas se sintam bem”.

Durante a sessão de abertura, o secretario de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, destacou que com a saída do Reino Unido da União Europeia, Portugal deve saber olhar para uma má notícia e transformá-la numa oportunidade. “Quero deixar clara a posição do Governo. O Brexit é uma má notícia. Mas tal não significa que não olhemos para a realidade dos factos e pensemos se podemos aproveitar as mudanças que o Brexit vai trazer para o sistema financeiro”, disse.

Mendonça Marques afirmou que “Portugal é um bom país para as empresas financeiras inovarem” e que com a mudança do centro financeiro de Londres, Portugal não poderá ficar dependente, na União Europeia, de outros centros financeiros.

“O Governo tem defendido a integração dos mercados de capitais”, disse ainda o governante, sinalizando as qualidades de Portugal enquanto destino financeiro e destacando o capital humano, a eficiência da administração fiscal, o bom ambiente regulatório para as empresas, a segurança e o crescimento económico, com a retoma do investimento empresarial após a crise. Sublinhou, no entanto, que “ainda muito está para vir” para melhorar o ambiente ao nível das indústrias financeiras.

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Nowo usa Eleven Sports para atrair clientes. Lança pacote por 14,99 euros

A Eleven Sports era apresentada como um dos canais premium disponível através de subscrição. A Nowo lança agora uma campanha com uma mensalidade que inclui os canais.

Depois de lançar a box que chega a todo o país, através de uma ligação de internet, a Nowo quer aliciar clientes com um pacote que já inclui a Eleven Sports. Mas obriga a fidelização.

Nesta nova campanha, os clientes que aderirem têm a possibilidade de assistir aos canais da Eleven Sports e a 33 canais por 14,99 euros por mês, explica a operadora em comunicado. Quem subscrever o serviço contará com um período de fidelização de 24 meses.

Os pacotes apresentados inicialmente para esta nova box não incluíam a Eleven Sports, que era apresentada como um dos canais premium disponível por subscrição. Sem incluir a Eleven Sports, mas com o mesmo número de canais, o pacote era apenas dois euros mais barato.

“Com esta campanha, reforçamos a proximidade e a oferta de conteúdo relevante, a um preço ainda mais acessível respondendo diretamente ao apelo que temos recebido por parte de clientes de todo o país”, diz Jorge Rodrigues, Chief Marketing Officer da Nowo, citado em comunicado.

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Estas são as novas notas de 100 e 200 euros. Vão chegar em maio

O BCE já revelou a imagem das novas notas de 100 e 200 euros que começam a circular em maio do próximo ano.

A imagem das novas notas de 100 e 200 euros já é conhecida. O Banco Central Europeu apresentou esta segunda-feira ao público as novas notas que começam a circular a 28 de maio do próximo ano.

“Após a introdução das notas de 5, 10, 20 e 50 euros, as notas de 100 e 200 euros são as duas últimas denominações da série “Europa”, completando-se, assim, a emissão de notas desta série”, explica o Banco Central Europeu (BCE) em comunicado.

Tal como essas denominações da série “Europa” que se encontram já em circulação, as novas notas terão uma dimensão diferente face às anteriores. A largura é igual à da nota de 50 euros. O comprimento permanece, contudo, inalterado – sendo que quanto maior é o comprimento, mais elevado é o valor da nota.

“Sendo da mesma largura, as notas de 50, 100 e 200 euros podem agora ser tratadas e processadas com mais facilidade pelas máquinas”, explica a instituição liderada por Mario Draghi, acrescentando que “além disso, cabem melhor nas carteiras de quem as utiliza e têm maior durabilidade, visto que estarão sujeitas a menor desgaste e deterioração”.

As novas notas têm ainda “elementos de segurança novos e inovadores”, sendo que à semelhança das outras denominações, são fáceis de verificar através do método “tocar, observar e inclinar”.

Como verificar a autenticidade das novas nota

  • Na parte superior da banda prateada, há um holograma-satélite exibe pequenos símbolos do euro (€), que se movem em torno dos algarismos representativos do valor da nota e se tornam mais nítidos quando expostos a luz direta. A banda prateada exibe ainda um retrato de Europa, o motivo arquitetónico e um símbolo do euro de grande dimensão. As novas notas de 100 e 200 euros incluem também um número esmeralda melhorado. Se bem que o número esmeralda esteja presente em todas as restantes notas da série “Europa”, esta versão melhorada exibe também símbolos do euro dentro dos algarismos representativos do valor da nota.
  • Além dos elementos de segurança que podem ser verificados a olho nu, as notas de euro contêm ainda elementos de segurança detetáveis pelas máquinas. “Nas novas notas de 100 e 200 euros, estes elementos de segurança foram melhorados e novos elementos foram adicionados para permitir o rápido processamento e autenticação das notas”, diz o banco central. Yves Mersch, membro da Comissão Executiva do BCE, no discurso de apresentação das novas notas, salientou ainda que com a transição para as novas notas de 100 e 200 euros, todas as notas de euro continuarão a oferecer uma forte proteção contra a contrafação. As notas de euro são agora ainda mais seguras, mas também mais fáceis de verificar e de manusear.

(Notícia atualizada às 14h10 com mais informação)

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