VdA com 14 advogados nomeados na International Tax Review

Foram já divulgados os resultados do World Tax para 2019, um ranking produzido em parceria com a International Tax Review, um dos guias mais conceituados na área de Fiscal em todo o mundo.

Foram divulgados os resultados do World Tax para 2019, um ranking produzido em parceria com a International Tax Review. Segundo comunicado do escritório, a VdA mantém a liderança tanto em “general corporate tax “ como em “tax controversy”, em tier 1, com 14 advogados da área de fiscal na categoria de “highly regarded”, em 23 nomeações. Os advogados da VdA são distinguidos pelas suas valências em contencioso fiscal e em matérias de impostos diretos e indiretos.

A área de fiscal da VdA, que conta atualmente com uma equipa com cerca de 30 elementos, tem vindo a destacar-se nos principais diretórios internacionais pela assessoria fiscal prestada a nível nacional e internacional a grupos e empresas dos principais setores económicos nas transações mais relevantes e inovadoras que têm lugar nos mercados onde está presente.

Para Tiago Marreiros Moreira, sócio responsável pela área “num mercado altamente competitivo e com profissionais de elevada qualidade, estes resultados enchem-nos de motivação para continuarmos a trabalhar para sermos a primeira escolha dos nossos clientes, com quem gostaríamos de partilhar estes sucessos”.

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Glovo quer contratar 300 engenheiros. E tem vagas abertas em Lisboa

A aplicação de entrega de refeições Glovo quer recrutar 300 engenheiros das áreas ligadas à tecnologia e tem duas vagas abertas na capital portuguesa. Já foi buscar um diretor à concorrente Uber.

A Glovo entrou no mercado português no final do ano passado. Já tem cobertura nas regiões da Grande Lisboa e do Grande Porto.Glovo

A startup espanhola Glovo quer contratar 300 engenheiros das áreas ligadas à tecnologia para se juntarem à equipa internacional. A aplicação de entrega rápida de refeições e objetos, que concorre diretamente com a Uber Eats em Portugal, anuncia esta expansão depois ter angariado 134 milhões de dólares numa ronda de capital liderada por novos e antigos acionistas.

Concretamente para os escritórios de Lisboa, a Glovo procura um diretor para as operações na cidade e um especialista operacional. A lista completa pode ser consultada numa plataforma da empresa criada para esse efeito.

A empresa pretende, assim, recrutar três centenas de engenheiros numa altura em que o setor da tecnologia enfrenta dificuldades em encontrar e reter talento. Num comunicado, justifica esta medida como “resposta à boa recetividade e crescente procura que a aplicação tem vindo a ter por parte dos utilizadores nas diversas cidades e países onde foi lançada”, incluindo as regiões da Grande Lisboa e do Grande Porto, onde a aplicação já presta o serviço.

Recentemente, chegaram 134 milhões de dólares à conta bancária da Glovo, na sequência de uma ronda de capital Série C, liderada pela AmRest e pela Idivest, na qual participaram fundos internacionais que já eram acionistas da startup, como o fundo da Rakuten. O dinheiro está a permitir à empresa dar estes passos no sentido do crescimento.

No mesmo comunicado, a Glovo revela que recrutou Mustafa Sezgin para o cargo de vice-presidente de engenharia, “com o objetivo de capacitar a equipa de engenharia global na rápida expansão para novas geografias na Europa, América Latina e África”. Segundo a Glovo, Sezgin já tinha ocupado a função de diretor de engenharia da concorrente Uber no mercado da Europa, Médio Oriente e África (EMEA), nos escritórios de Amesterdão.

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Portugueses que criam o próprio emprego pouco satisfeitos com a opção

  • Guilherme Monteiro
  • 17 Dezembro 2018

Eurostat revela que apenas 29% dos portugueses que criaram o seu próprio emprego estão satisfeitos com a sua situação profissional. Média da União Europeia é de 48%.

A União Europeia tinha em 2017 cerca de 228 milhões de cidadãos no ativo, dos quais 33 milhões são europeus que decidiram criar o seu próprio negócio. Destes, 48% revelam estar “muito satisfeitos” pela sua condição profissional, mostram os dados do Eurostat. Entre os portugueses não há, contudo, assim tanto otimismo.

No topo da tabela, aparece a Suécia. 83% dos empresários suecos revelam-se satisfeitos pela sua condição profissional. Malta e Dinamarca ocupam a segunda e terceira posições 82% e 81% respetivamente. A média da UE aponta para que 48% se sintam realizados com a opção tomada.

Portugal aparece na cauda da Europa, em antepenúltimo lugar deste ranking do Eurostat. Apenas 29% dos empresários portugueses se sentem satisfeitos com o seu emprego atual. Mais insatisfeitos estão apenas os empreendedores cipriotas e romenos, com 26% e 19% respetivamente.

Fonte: Eurostat

 

Este reduzido grau de satisfação não tem uma explicação imediata nos dados do Eurostat. Mas poderá ser justificado com um outro estudo que dá conta de que 26% dos portugueses que criaram o seu próprio emprego revelam que o negócio corre “sem dificuldades”. Ou seja, para muitos outros não vai assim tão bem.

Porque criaram o próprio negócio?

15% dos portugueses criaram o seu próprio emprego porque não conseguiram encontrar trabalho. Outras das razões apontadas para justificar a decisão de criar o seu emprego prendem-se com a identificação de uma oportunidade de negócio, seguindo-se depois a continuidade de um negócio familiar (17%).

Já a possibilidade de fazer horário flexível, que muitas vezes são decididos pelo próprio, tem um peso pouco relevante na decisão: apenas 3% apontou este como o motivo para a criação do seu trabalho. Aliás, neste ponto, Portugal é o segundo país com a percentagem mais baixa. Apenas os gregos dão ainda menos importância ao horário flexível (1%).

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Equipa da Morais Leitão apoia reforma administrativa de Cabo Verde

Morais Leitão tem vindo a apoiar o Governo cabo-verdiano num relevante projeto de modernização administrativa, no âmbito de um contrato de consultoria.

A Morais Leitão tem vindo a apoiar o Governo cabo-verdiano num projeto de modernização administrativa, no âmbito de um contrato de consultoria.

Através de uma equipa especializada em direito administrativo e registos e notariado, integrada por João Tiago Silveira, Ana Robin de Andrade, Patrícia Melo Gomes e Diana Ettner, a Morais Leitão colaborou com o Ministério da Justiça e do Trabalho de Cabo Verde na elaboração dos códigos de registo comercial e do automóvel. O projeto é financiado pela União Europeia, no quadro do “Projeto de Facilidade de Cooperação Técnica e Apoio ao Serviço do Ordenador Nacional do FEDFCT”.

A modernização do registo comercial e do automóvel tem grande impacto sobre a vida das pessoas e das empresas, pois refere-se a situações como, por exemplo, o registo do novo proprietário de um automóvel após a sua compra, a constituição de empresas, a alteração de gerentes, a alteração dos estatutos das empresas e a sua dissolução.

Estes projetos trazem novidades muito relevantes como, por exemplo, a possibilidade de realizar atos de registo comercial e do automóvel em qualquer serviço de registo (eliminação da competência territorial), a eliminação de procedimentos e formalidades desnecessárias, a possibilidade de promover a prática de atos de registo através da Internet e de obter uma certidão on-line permanentemente atualizada sobre os dados dos registo comercial e do automóvel, eliminando certidões e documentos em papel.

Recentemente, a equipa teve oportunidade de apresentar num workshop na Cidade da Praia os anteprojetos dos códigos, elaborados após ampla discussão com os parceiros e operadores. Para João Tiago Silveira, “a modernização administrativa traz vantagens muito significativas para cidadãos e empresas, como os registos mais rápidos e simples, a redução dos custos de contexto ou os processos de simplificação nos mais variados temas, conduzido à fiabilidade e consequente promoção do próprio investimento económico. Portugal tem uma experiência muito relevante e inovadora, servindo de exemplo. A nossa equipa trabalha em articulação muito próxima com a Direção Geral da Política de Justiça, num processo colaborativo e que privilegia a publicidade, a participação e a audição de entidades e personalidades de todos os setores interessados”.

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Startup de Oliveira do Hospital quer atingir 90% de exportações. Está de olhos postos na Índia e em potências europeias

A Enging atua no mercado de manutenção preditiva, uma área de negócio avaliada em 1,5 mil milhões de euros. A perspetiva é animadora: daqui a menos de três anos pode vir a valer mais do triplo.

A Enging nasceu em Oliveira do Hospital (Coimbra) e, além de presente no mercado nacional, já conquistou a sua presença em Espanha, Itália, Reino Unido e Brasil. No horizonte está agora a Alemanha, a Áustria e a Suíça. Mas não só, os olhos da startup de manutenção preditiva estão, também, postos no mercado indiano. O objetivo a longo prazo é vender, quase na plenitude, para o exterior.

Mas, é preciso andar um passo de cada vez. A região DACH (Alemanha, Áustria e Suíça) é, para já, a prioridade estabelecida para o próximo ano, com a qual, aliás, a startup já ultimou alguns contratos. Chegar ao continente asiático — entrando pela porta da Índia — é também uma meta a concretizar, de preferência em 2019.

A finalidade é conseguir alcançar o valor de 90% em matéria de exportações. “Nos primeiros anos de operação, as vendas para mercados internacionais rondaram os 10%, mas em 2018 já representam 50%. A nossa ambição é chegar a um patamar em que 90% das vendas são para o exterior”, pode ler-se em comunicado.

O mercado internacional assume especial importância na estratégia da startup pela sua dimensão, “é muito grande e rico em oportunidades”. “As nossas soluções podem ser implementadas praticamente em toda a indústria, em tudo o que funcione com motores ou transformadores”, explica Marco Ferreira, diretor-geral e cofundador da Enging.

Quanto ao volume de negócios, a startup tem vindo a mais do que duplicar as suas vendas anualmente e a expectativa é que, em 2019, o volume de negócios supere um milhão de euros, com a empresa a perspetivar 70 novos projetos e 20 novos clientes.

Negócio de manutenção preditiva

A tecnológica, que trabalha para detetar falhas nos equipamentos, funciona online e com interface user friendly, sem necessidade de técnicos especializados. As soluções detetam a maioria das avarias em motores e transformadores através de uma nova técnica de manutenção preditiva, que usa um algoritmo próprio.

Com estas soluções, as empresas evitam quebras na produtividade, não param as máquinas para rotinas planificadas de manutenção, previnem acidentes de trabalho e não gastam grandes valores em manutenção ou substituição de máquina, podendo poupar milhares de euros a médio e longo prazo”, lê-se no comunicado.

O mercado da manutenção preditiva vale, atualmente, mais de 1,5 mil milhões de euros e, em 2021, deverá já ter atingido os 5,3 mil milhões. Os números são da consultora Navigant Research, que avaliou o impacto deste mercado no dia-a-dia das empresas.

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Terminal de cruzeiros de Leixões bate novo recorde de turistas em 2018

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2018

Passaram pelo porto 101 navios e 117 mil turistas desde o início do ano. Este recorde deverá ser batido em 2019, sendo que estão previstas 110 escalas de navios de cruzeiros.

O terminal de cruzeiros do porto de Leixões recebeu desde o princípio do ano 101 navios e 117 mil turistas, um novo, mas curto recorde, que já vai ser batido em 2019, revelou esta segunda-feira a administração portuária.

De acordo com a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), os números já conhecidos de 2018 – que podem ser considerados finais, uma vez que não estão agendados mais movimentos até final do ano – representam um crescimento de 1% em número de navios e de 22% em passageiros face a 2017.

“Para o próximo ano, a APDL mantém as expectativas em alta, com 110 escalas de navios de cruzeiros já agendadas, das quais 14 são inaugurais. Estas viagens vão trazer à região do Porto e Norte de Portugal cerca de 125 mil turistas”, acrescenta a fonte, em comunicado.

Num balanço da atividade do terminal de cruzeiros no ano agora a findar, a APDL destaca ainda um aumento da dimensão dos navios ali entrados. “Este ano chegaram a Leixões 26 navios com mais de 250 metros. Já em setembro, este porto recebeu o novo Mein Schiff 1, o maior navio de sempre a atracar no Terminal de Cruzeiros, com quase 316 metros de comprimento”, destaca.

O ano de 2018 foi também o de estreia do terminal de cruzeiros do porto de Leixões no embarque e desembarque simultâneo de passageiros, o designado ‘turnaround’, sendo que a primeira grande operação deste tipo decorreu “com sucesso” em março, com o MSC Magnífica.

Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido foram os países de proveniência da maior parte dos visitantes recebidos no terminal de cruzeiros de Leixões. A entrada desses turistas terá gerado uma receita de nove milhões de euros, estima a APDL.

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Morais Leitão apoia EDP na venda de créditos tarifários a bancos

A sociedade assessorou a elétrica na venda de créditos a bancos no valor de 385 milhões de euros.

A Morais Leitão assessorou a EDP na venda a diversos bancos nacionais de créditos da EDP Serviço Universal no valor aproximado de 385 milhões de euros. Estes créditos tarifários emergiram do direito a recuperar os sobrecustos com a aquisição de energia elétrica aos produtores em regime especial que beneficiem de remuneração garantida, relativos aos anos de 2017 e de 2018.

Estas transações foram anunciadas pela EDP no passado dia 7 de dezembro.

A equipa da Morais Leitão foi liderada pelo sócio de energia e M&A Ricardo Andrade Amaro, tendo contado ainda com a participação da associada Joana Alves Abreu.

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“Ticão”. Terá o tribunal dos casos mais complexos os dias contados?

Com dois juízes polémicos, é ao TCIC que vão parar os processos mais complexos. À Advocatus, advogados de arguidos dos processos mais mediáticos respondem sobre a viabilidade deste tribunal.

A discussão de que o Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), vulgarmente conhecido como “Ticão”, deveria ser extinto ou reformulado é recorrente e merece debate entre as várias classes da justiça. É lá que vão parar os casos mais complexos e, por sinal, os mais conhecidos. Caso disso é o megaprocesso “Operação Marquês”, que envolve o ex-primeiro-ministro José Sócrates, ou ainda o caso EDP/CMEC, que envolve António Mexia.

Outra característica invulgar deste tribunal é o facto de ter só dois juízes: Carlos Alexandre (no Ticão há mais de dez anos, e onde chegou a ser o único juiz durante vários anos) e Ivo Rosa (a dividi-lo desde 2015). Os dois de perfil marcadamente distinto: enquanto o primeiro é conhecido por ser favorável às teses do Ministério Público (MP), o segundo é comummente apelidado de “persona non grata” entre os procuradores do MP, por ser habitual decidir contra as suas posições.

O ex-presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Henriques Gaspar, defendeu em entrevista recente ao Expresso a sua extinção. “Trata-se de um tribunal cuja existência eu nunca compreendi e que hoje em dia não tem razão de ser. As funções do TCIC deviam ser desempenhadas pelos tribunais de instrução criminal”, referiu.

Também Mário Belo Morgado, vice-presidente do Conselho Superior de Magistratura, disse à Advocatus que entende que deveria haver uma fusão do Ticão com o Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa. “Este último tem um quadro de sete juízes, já o Tribunal Central tem dois. Com um quadro de, pelo menos, nove juízes, evitar-se-ia que fossem sempre os mesmos dois juízes que estivessem no centro da atenção mediática”, argumentou.

Os advogados também têm uma palavra a dizer nesta matéria. Especialmente os dos arguidos mais mediáticos, que lidam de perto com este tribunal. Perguntámos objetivamente se este tribunal deveria ser extinto e se o facto de ter apenas dois juízes era um ‘senão’. As respostas foram praticamente unânimes. Deve ser extinto e a justiça perde com esta “pessoalização” das decisões instrutórias.

"Uma lei que obrigue um juiz de instrução a julgar em fase de instrução os seus próprios atos jurisdicionais em fase de inquérito e sem recurso é, a meu ver, materialmente inconstitucional.”

José António Barreiros

José António Barreiros, advogado de Zeinal Bava, ex-CEO da PT e arguido na “Operação Marquês”, defende que um tribunal de instrução criminal “que seja privativo de um departamento de investigação do MP, porque de um departamento para casos relevantes e sensíveis, e que a isso soma o poder de avocação de processos que corram pelo país, é uma situação apta a gerar problemas com repercussão pública”.

Problemas havendo sintonia e havendo divergência, diz. “A ideia de haver pessoalização nasce, afinal, do que resulta daquela relação de proximidade permanente. O mediatismo decorre da natureza dos casos que por ali correm. O paroxismo do que sucede é o fruto óbvio de tudo isso. O poder político que isto criou não ignorava que tal iria suceder”, conclui.

Um tribunal exclusivo?

Já quanto ao facto de só existirem dois juízes no TCIC, o advogado afirma que uma lei que obrigue um juiz de instrução a julgar em fase de instrução os seus próprios atos jurisdicionais em fase de inquérito e sem recurso é “materialmente inconstitucional”. O que aconteceu diversas vezes numa altura em que Carlos Alexandre foi o único juiz deste tribunal. “Havendo um só juiz é o que sucede sem alternativa. Havendo mais juízes é o que sucederá se o que tiver intervindo no inquérito não ficar impedido de atuar na instrução. Não é, pois, a quantidade que resolve. “Quem criou a lei impôs a juízes aquilo a que juízes não devem estar sujeitos”, conclui.

"Concordo em absoluto com a extinção do TCIC. Tenho até dúvidas da sua existência. Não há nada que justifique o DCIAP ter um tribunal exclusivo quando lhe dá jeito.”

João Medeiros

João Medeiros, advogado contratado pelo Benfica para o caso e-Toupeira e também de um dos arguidos da Operação Marquês, diz que concorda em absoluto com a extinção do TCIC. E vai mais longe: “Tenho até dúvidas da legalidade da sua existência. Não há nada que justifique o DCIAP ter um tribunal exclusivo quando lhe dá jeito”, rematou. Já quanto ao Tribunal Central ter só dois juízes respondeu que “nada disso aconteceria se estivesse integrado nos tribunais de instrução criminal”.

Paulo Saragoça da Matta, advogado de Ricardo Oliveira, do caso BPP e do Benfica, no caso e-Toupeira, mostra-se mais cético quanto a uma extinção, justificando a existência deste tribunal com a sua especialização. “Tal como a extinção do DCIAP não faz sentido por razões de especialidade e complexidade dos temas ali investigados (sendo que a melhor prova da utilidade é a história dos últimos anos), seria impensável extinguir “a ideia de um” TCIC por essas mesmas razões”.

Já quanto aos juízes a questão é diferente. Principalmente, no que toca a saber “se este TCIC poderia alguma vez ter existido só com um juiz (durante anos a fio), que não poderia por razões óbvias. Mesmo só com dois juízes não se deverá manter, por algumas dessas razões (aleatoriedade do juiz a quem é distribuído o processo, transparência da Justiça, imagem pública de imparcialidade – o que é diferente de verdadeira imparcialidade que não ponho em causa com esta afirmação – e criação de uma verdadeira jurisprudência – que só é possível com pluralidade de magistrados a conhecer do mesmo tipo de questões)”.

"O TCIC, que por razões de gestão processual, que por razões dogmáticas (constitucionais e processuais penais) nunca deveria ter tido menos do que três juízes em permanência.”

Paulo Saragoça da Matta

Por tudo isso, o TCIC “quer por razões de gestão processual, quer por razões dogmáticas (constitucionais e processuais penais) nunca deveria ter tido menos do que três juízes em permanência”.

Já Rui Patrício, advogado de Hélder Bataglia, arguido da Operação Marquês e do Benfica no caso e-Toupeira, não responde à questão em concreto sobre o Tribunal Central. “Não é uma questão que me preocupe especialmente nem que mobilize de forma particular os meus pensamentos sobre a Justiça”.

“Sinceramente, e digo-o não para “fugir” à questão, mas digo-o antes com marcada intencionalidade: interessa-me o que se passa nos processos, mas onde eles correm, sinceramente, interessa-me bem menos. Ou seja, e passe o plebeísmo: estou preocupado com questões de processo penal essenciais ou bem mais importantes (legais e “práticas”, e muitas), já quanto à manutenção ou à extinção de um Tribunal em concreto, francamente, “estou-me nas tintas”. E tenho pena que estejamos, uma vez mais, a discutir (e acaloradamente) o acessório e a “deixar andar” o essencial”, referiu.

"Estou preocupado com questões de processo penal essenciais ou bem mais importantes, já quanto à manutenção ou à extinção de um Tribunal em concreto, francamente, «estou-me nas tintas».”

Rui Patrício

Quanto aos poucos juízes deste tribunal o jurista responde que “quem pode, e tem que, responder a essa pergunta é o legislador e, com especial intensidade, o Conselho Superior de Magistratura, e é aí que temos que ir buscar, e exigir, a resposta”.

Mediatismo nocivo

Francisco Proença de Carvalho, advogado de Ricardo Salgado, do caso das Secretas e do caso CTT, entende que “é perigoso para o regular e equilibrado funcionamento de um Estado de Direito a existência de “super” poderes ou juízes que assumam um protagonismo excessivo na opinião pública, acentuando um culto da personalidade e potenciando uma ação penal mais “justiceira” e, consequentemente, menos “justa”.

Como tem sido evidente, a existência deste “Ticão” fomenta muito isso, prejudicado a serenidade e objetividade com que deve ser exercida a Justiça”. O jurista fala na “perversidade deste modelo”, que ficou ainda mais à vista de todos com a recente mediatização do sorteio da Operação Marquês “que mais parecia digno do mundo do futebol (inclusive com claques de um lado e de outro) do que de um sistema de justiça democrático de “primeiro mundo”.

"É perigoso para o regular e equilibrado funcionamento de um Estado de Direito a existência de «super» poderes ou juízes que assumam um protagonismo excessivo na opinião pública, acentuando um culto de personalidade.”

Francisco Proença de Carvalho

Para o advogado não faz sentido o TCIC existir, pelo que os processos deveriam seguir o modelo geral de distribuição. Caso exista, “quanto mais juízes tiver, melhor. Não tanto pela complexidade dos processos, mas sim para diluir os riscos que a concentração de poder provoca”.

Por sua vez Paulo de Sá e Cunha, advogado em processos como a Operação Marquês, Operação Furacão e Operação Labirinto, mais conhecido como “Vistos Gold”, não vê “justificação plausível” para que exista um tribunal central, “ao qual seja conferida uma competência (super) especializada, seja em razão da matéria seja em razão da plurilocalização do crime (em territórios de diferentes distritos judiciais). A única especialização que verdadeiramente importa é em matéria penal e processual penal. E, nesse domínio, os tribunais de instrução criminal são já tribunais de competência especializada”, defende.

Para o advogado a função do juiz de instrução “não é investigar”, mas sim de “garantir o respeito pelos direitos fundamentais dos cidadãos, assegurando o justo equilíbrio da sua compatibilização com as exigências reclamadas pela eficácia da investigação criminal que necessariamente os vai atingir.

Para o jurista o que é “verdadeiramente intolerável” era a situação que se verificava antes de 2015, “em que apenas um juiz integrava o quadro do TCIC”. Uma situação que, a seu ver, poderia permitir a manipulação dos critérios de “atribuição ou de subtração de competência a este tribunal”.

"O que me parecia verdadeiramente intolerável era a situação que se verificava antes de 2014, em que apenas um juiz integrava o quadro do TCIC. Esta situação, em tese, poderia permitir a manipulação dos critérios de atribuição ou de subtração de competência a este tribunal.”

Paulo de Sá e Cunha

“Naturalmente que é preferível, por tudo o que apontei, ter dois juízes em lugar de um só. Mas a verdade é que – e a realidade tem vindo a demonstrá-lo – a concentração, em pessoas determinadas, de processos como os que têm vindo a ser decididos no TCIC, submete os juízes que ali exercem funções a um mediatismo que me parece nocivo”, continua.

Para o jurista o papel do juiz de instrução “não pode ser – nem parecer ser – o de um juiz inquisidor, que apoia e dá cobertura ao Ministério Público durante a investigação e na subsequente instrução, se a ela houver lugar. Há, pelo contrário, que acentuar a sua verdadeira matriz de “juiz das liberdades”, que, sem descurar as necessidades cautelares do processo e de prevenção penal”, remata.

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Miguel Almada sai da Morais Leitão para sócio da Cuatrecasas

A partir de Janeiro a Cuatrecasas passa a contar com Miguel de Almada como sócio coordenador da área de Litígios e Arbitragem em Lisboa.

Miguel de Almada será sócio da Cuatrecasas já a partir de Janeiro. O ex-sócio da Morais Leitão (ML) transita assim para sócio coordenador da área de Litígios e Arbitragem do escritório em Lisboa.

Maria João Ricou, managing partner da sociedade ibérica em Portugal, refere que “o percurso, experiência e prestígio do Miguel de Almada correspondem inteiramente ao perfil que consideramos indicado para reforçar e liderar a nossa área de Litígios e Arbitragem. A Cuatrecasas tem uma equipa com elevada capacidade técnica e rigor ético, e a integração do Miguel de Almada enquadra-se numa estratégia de consolidação e desenvolvimento desta área de prática, uma das mais importantes da nossa sociedade a nível global”, segundo explicou à Advocatus. O escritório perdeu em Junho deste ano os sócios Miguel Esperança Pina, Leonor Chastre e Ruy Mayer.

Para Miguel de Almada “a minha integração na Cuatrecasas constitui uma oportunidade muito estimulante de assumir um novo projeto, com altos patamares de exigência, enorme potencial, um âmbito internacional, e uma cultura organizacional muito focada na inovação.”

De acordo com Frederico Bettencourt Ferreira, sócio do departamento de Litígios e Arbitragem da Cuatrecasas, “estamos muito entusiasmados com a vinda do Miguel de Almada, que irá impulsionar o crescimento da nossa equipa”.

Nuno Galvão Teles, managing partner da ML, em declarações à Advocatus sublinha que “Miguel Almada, depois de 20 anos na Morais Leitão e de um percurso brilhante no contencioso cível e na arbitragem, teve um convite de uma sociedade ibérica com características únicas, que lhe pareceu ser irrecusável, passando a liderar a área de contencioso daquela sociedade. Temos muita pena de ver sair o Miguel, embora compreendamos a sua opção. A Morais Leitão e os diversos sócios do nosso muito ativo departamento de Contencioso saberão continuar a servir os nossos clientes com os mesmos padrões de qualidade de sempre”.

Miguel de Almada é especialista em resolução de litígios, sobretudo em contencioso civil e comercial, e em arbitragens domésticas e internacionais, a par de processos de insolvência e reestruturação. Atua como advogado e árbitro e tem experiência na assessoria em situações de pré-litígio e em litígios judiciais e arbitrais em diversos domínios, incluindo projetos, construção, concessões, parcerias público-privadas, joint ventures, societário, fusões e aquisições, energia, distribuição, comércio e alimentação, telecomunicações, bancário e financeiro.

É Vice-Presidente da Comissão de Gestão do Centro de Arbitragem da Concordia – Centro de Conciliação, Mediação de Conflitos e Arbitragem, Secretário Executivo da Direção da Associação Portuguesa de Arbitragem, Vice-Presidente da Direcção do Capítulo Português do Club Español del Arbitraje, membro da Comissão de Arbitragem e ADR da Câmara de Comércio Internacional (CCI), do Comité Português de Arbitragem da CCI e da task force da CCI denominada “Maximizing the Probative Value of Witness Evidence”.

É desde 2009 docente nos cursos de pós-graduação em Arbitragem e de licenciatura em Direito na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.

Miguel de Almada integrou a Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados entre 1998 e 2018, tendo-se tornado sócio em 2010 e passado depois a coordenar uma das equipas de Contencioso e Arbitragem. É licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, pós-graduado em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa e pós-graduado em Arbitragem pela Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.

Este ano a Cuatrecasas incorporou 29 novos associados e anunciou três novos sócios em Portugal.

 

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Porto defronta Roma na Champions. Benfica e Sporting já têm adversários na Liga Europa

  • Lusa e Guilherme Monteiro
  • 17 Dezembro 2018

FC Porto desloca-se ao Olimpo a 12 de fevereiro e recebe romanos em casa a 5 de março. O Benfica joga com o Galatasary e o Sporting com o Villareal na Liga Europa.

O FC Porto vai defrontar os italianos da Roma nos oitavos de final da Liga dos Campeões em futebol. Os dragões vão deslocar-se ao Estádio Olimpo, em Roma, a 12 de fevereiro e receber nas Antas a 5 de março os romanos, ditou o sorteio realizado na sede da UEFA, em Nyon, na Suíça.

Os azuis e brancos nunca perderam frente aos romanos, tendo vencido por 3-0 no último encontro, em agosto de 2016.

Na fase de grupos, o conjunto de Sérgio Conceição foi a equipa que mais pontos somou, ao vencer o Grupo D, com 16, à frente de Schalke 04, Galatasaray e Lokomotiv Moscovo.

Benfica e Sporting na Liga Europa

Outros dos sorteios que teve lugar em, em Nyon, na Suíça, foi o dos 16 avos de final da Liga Europa. O Sporting vai receber em Alvalade os espanhóis do Villareal, depois de ter acabado em segundo lugar do grupo E, com 13 pontos, atrás do Arsenal.

Já o Benfica vai deslocar-se a Istambul para defrontar o Galatasary, adversário do grupo da Champions do FC Porto.

A primeira mão vai ter lugar a 14 de fevereiro de 2019 e a segunda no dia 21. Os leões começam em Alvalade e jogam a segunda mão fora. Ao contrário dos encarnados.

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Empresa tecnológica procura candidatos para 50 vagas em Bragança

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2018

A ITSector quer triplicar as instalações no Brigantia Ecopark, como parte de um investimento global “na ordem de um milhão de euros em dois anos” na unidade de Bragança.

A empresa tecnológica ITSector está à procura de candidatos para 50 vagas de emprego na área das Tecnologias de Informação (TI) em Bragança, onde pretende triplicar as instalações no Brigantia Ecopark, divulgaram hoje os responsáveis.

A empresa especialista no desenvolvimento de ‘software’ para o setor financeiro abriu há pouco mais de um ano um Centro de Tecnologias Avançadas (CETAN) no parque tecnológico Brigantia Ecopark de Bragança e está a recrutar pessoal para “atingir os 80 colaboradores até ao final de 2019”.

O presidente da ITSector, Renato Oliveira, indicou esta segunda-feira, em Bragança, que está à procura de vários perfis, desde analistas funcionais a programadores, gestores de projetos e ‘testers’ (testadores), mas tem sido confrontado com dificuldades no recrutamento, “devido à escassez de recursos humanos disponíveis na área de TI [Tecnologias de Informação] em Portugal”.

A prioridade é “dar oportunidades a locais que queiram desenvolver a sua carreira na área tecnológica ou que pretendam regressar à sua terra natal”.

“Queremos captar os jovens que fazem a sua formação no Instituto Politécnico de Bragança e na Escola Superior de Mirandela, mas também elementos seniores que possam dar o seu contributo e maturidade no desenvolvimento de sistemas críticos na área financeira, que é o nosso core do negócio”, concretizou à Lusa.

O responsável vincou a convicção de que a opção por trabalhar em Bragança “proporcionará aos colaboradores uma qualidade e custo de vida muito atrativos, principalmente quando comparado com os grandes centros urbanos que são, naturalmente, mais dispendiosos e movimentados”.

Porém, o processo de recrutamento tem evidenciado “a escassez de recursos humanos disponíveis na área de TI em Portugal, fenómeno que se amplia nas regiões interiores do país”, e “a empresa está já em contacto com profissionais oriundos do Brasil, contando recrutar, em breve, um mínimo de 15 colaboradores para trabalhar em Bragança”.

“Recrutar na área de TI em Portugal é uma tarefa cada vez mais árdua, atendendo a que a procura de profissionais qualificados supera largamente a oferta disponível”, observou.

Enquanto isso, a diretora de Recursos Humanos, Inês Domingues, garante que tem “recebido vários contactos de profissionais brasileiros”, que têm procurado a empresa “não apenas pela facilidade de adaptação cultural e o facto de não existirem barreiras linguísticas, mas também pela questão social e económica do país de origem”.

Segundo os responsáveis da ITSector, a situação do país leva os profissionais brasileiros “a procurar estabilidade e segurança num local onde possam progredir na sua carreira, construir uma família e ter desafios tecnologicamente aliciantes”.

Para acomodar a vaga de colaboradores a contratar ao longo de 2019 para o Centro de Bragança, a ITSector anunciou ainda que vai expandir as instalações no Brigantia Ecopark, passando dos atuais 220 metros quadrado para 600 metros quadrados, com a abertura dos novos escritórios prevista para o final do primeiro semestre de 2019.

A empresa aponta para um investimento global “na ordem de um milhão de euros em dois anos” na unidade de Bragança, que abriu em setembro de 2017 e “tem desenvolvido projetos de referência para clientes do setor bancário na Roménia, Polónia, Angola e Moçambique”, segundo foi avançado.

Fundada no Porto, em 2005, e com Centros de Tecnologias Avançadas instalados em Lisboa, Braga, Aveiro e Bragança, a ITSector dispõe ainda de escritórios na Polónia, Reino Unido, Alemanha, Angola, Moçambique e no Quénia.

No final do primeiro semestre deste ano, a empresa anunciou estar a registar o seu “melhor ano de sempre, apresentando, já na altura, uma carteira de projetos até ao final de 2018 que permitia ultrapassar os 16 milhões de euros de volume de negócios”.

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Guilherme Figueiredo recebe Medalha de Ouro

O Comité Executivo da UAE – União dos Advogados Europeus atribuiu a qualidade de membro honorário da UAE ao Bastonário da Ordem dos Advogados Portugueses, Guilherme Figueiredo.

O Comité Executivo da UAE – União dos Advogados Europeus, na sua reunião do passado dia 1 de Dezembro, no contexto da Assembleia Geral anual da Associação, que este ano se realizou em Lisboa, deliberou atribuir a qualidade de membro honorário da UAE ao Bastonário da Ordem dos Advogados Portugueses, Guilherme Figueiredo.

A medalha de ouro da UAE, que é dada aos membros honorários, foi entregue hoje ao Bastonário da Ordem dos Advogados pelo presidente honorário, Carlos Botelho Moniz, e pelo vice-presidente da UAE e presidente da sua delegação em Portugal, Pedro de Gouveia e Melo.

A UAE, fundada em 1986 no Luxemburgo, é uma associação sem fins lucrativos que congrega os advogados dos Estados-Membros da União Europeia com vista a promover o exercício da advocacia na Europa, bem como para fomentar a prática do direito da União Europeia e a Convenção Europeia dos Direitos do Homem. O estatuto de membro honorário da UAE é atribuído às personalidades que se tenham destacado de forma relevante na sua contribuição para a Associação ou para a prática do direito na União Europeia.

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